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ABA na

Escola
habilidades aba
Imitação
Ecóico
Ouvinte
Emparelhamento
Tato
Mando
Intraverbal
Brincar social
Brincar independente
HABILIDADES PRÉ-ACADÊMICAS
Imitação
Coordenação olho-mão
Emparelhamento de figuras,
objetos e figuras e objetos
Pega correta no lápis
Uso da tesoura
ABA NA EDUCAÇÃO:
A análise do comportamento trabalha sempre com
objetivo de que a criança seja por si só agente do
seu aprender, ou seja, é necessário que
trabalhemos dentro de sala de aula o maior nível de
independência possível nas crianças, lembrem-se,
estamos lá com o objetivo de não precisarmos mais
estar. Sempre tentar dar o menor tipo de dica,
esvanecê-las, criar independência no paciente,
trabalhar bem o mando, as atividades grupais e
sociais.
AVALIAÇÃO DO REPERTÓRIO COMPORTAMENTAL

Antes de iniciarmos os objetivos, precisamos


observar o que a criança possui ou não de
habilidades, garantindo que os pré-requisitos estão
sendo atingidos e assim, uma melhor evolução do
paciente.

POR EXEMPLO
AVALIAÇÃO DO REPERTÓRIO COMPORTAMENTAL
1. O objetivo é a criança pintar um desenho, quando você
pede isso para ela, a mesma não consegue segurar o
lápis, então ao invés de abrir o objetivo de pintar, será
aberto 1º o objetivo de segurar o lápis de forma correta.

2. O objetivo é fazer a criança ficar sentada durante toda


uma atividade, mas quando coloca ela na cadeira a
mesma não fica nem por 1 minuto, então o objetivo a ser
aberto 1° será o permanecer sentado durante 1 minuto
(CRONOMETRADO).
pasta
A PASTA ESCOLAR SEMPRE DEVE CONTER:

1. Carta de apresentação;
2. PEI;
3. Folha de registro escolar;
4. Folha de presença;
5. Folha de análise funcional;
6. Folha em branco para possíveis
anotações.
objetivos
Os objetivos sempre devem ser criados após a observação das
necessidades da criança, visando estratégias que vão ajudá-la
a melhorar no seu desenvolvimento e independência dentro do
ambiente acadêmico. Esses objetivos sempre devem passar
pela avaliação da Coordenadora da Escola, e, após
conquistados, devem ser substituídos por novos. É importante
no momento de criação destes, que haja uma troca com apoio
e/ou professor de sala, para que alinhem as necessidades da
criança.

O registro deve ser feito sempre e de forma correta!!!


Materiais
Sempre devem haver materiais didáticos compatíveis com
os objetivos que se querem alcançar com as crianças,
essas atividades devem vir da escola e quando necessário
(e permitido) das ATS também. Em alguns casos, em
maioria em escolas Municipais, cabe ao professor geral e
de apoio fazerem as atividades, cabendo ao AT, somente
dar dicas do que poderia ser feito e ajudar na realização.

Utilizar de diversos recursos para ensinar as atividades, por exemplo, se


está aprendendo os números, fazer músicas, utilizar de materiais
concretos, criar estratégias.
exemplo:
rEFORÇADORES
É necessário que se encontre um reforçador dentro
da escola para que haja uma melhor resposta e
evolução nos objetivos traçados, os reforços mais
indicados são os sociais, porém quando apenas esse
não for suficiente, usar de reforços tangíveis, como
por exemplo, massinha.
PARA QUE HAJA EVOLUÇÃO:
1-Deixar claro os objetivos que se quer atingir;
2-Avaliar qual nível de ajuda a criança necessita naquela tarefa, sabendo
esvanecer os tipos de dica assim como fazemos em clínica;
3-Organizar o ambiente que será pedido a atividade (mesa ou chão, sem
estímulos para distrair);
4-Garantir que a criança receberá o tipo de suporte necessário;
5-Diminuir os SD´s e a quantidade de coisas a se falar durante a realização das
atividades;
6-Sempre anteceder para a criança a situação que ocorrerá, seja verbalmente
ou de forma visual (através de rotinas);
7-Sempre ter materiais para realizar as atividades (e reforçadores também);
8-Gerenciar o tipo de reforço e quais usar (potente – atividade + difícil, médio –
atividade + fácil);
9-Fazer sempre o registro de respostas da criança para aquele objetivo.
Tabela análise do comportamento
A partir desse semestre, fica como obrigatório ter a
tabela de análise do comportamento em pasta, isso
porque somente através do estudo dessa análise
consiguiremos: agir no antecedente, descobrir a
função do comportamento, criar estratégias para
diminuí-lo ou ampliá-lo.
Não preencher apenas com comportamentos
inadequados, mas adequados também, para que
consigamos aumentar a frequência dele.
Antecedente Consequência
(o que aconteceu antes do COMPORTAMENTO (o que aconteceu após o
comportamento em questão) comportamento)

Mostrei a placa (imagem) da


Queria pegar a massinha e eu
Mordeu massinha e solicitei um
bloqueei
mando adequado.

Pegou a placa banheiro


Reforcei bastante e levei
Queria ir ao banheiro que estava em cima da
ao banheiro
mesa
SAÍDA DA MESA

É necessário saber o momento de deixar a criança sair


para estereotipar (pode fazer uso de timer, usando até
como reforçador). Querer manter a criança sentada 100%
do tempo pode prejudicar e aumentar o nível de
comportamentos inadequados.
SOCIAL
1- Sempre tentar manter a criança junto com os colegas para
desenvolver as habilidades sociais, pode-se conversar com eles e
pedir para interagirem com a criança, levar coisas interessantes
para ajudá-la a socializar mais, chamá-lo ou pegar na mão para as
brincadeiras.
2- Quando apresentar intolerância e frustração utilizar de
estratégias como: fazer combinados, utilizar de economia de fichas
ganhando estrelas quando perder.
3- Garantir que a criança consiga, da forma dela, se comunicar com
as outras crianças, seja gestual, verbal ou visualmente (imagens).
tudo é SOCIAL:
Montar quebra-cabeça: uma vez de cada, passando a peça
um para o outro.
Piscina de bolinha: procurar pelo colega, passar bolinhas.
Pintar: escolher uma cor para o amigo, o amigo dar o lápis
na mão, ajudar em um pedaço do desenho.
Entrega o caderno dos colegas.

A criança começa a interagir com um colega por vez, depois


dois, três...
COMPORTAMENTOS INADEQUADOS NA ESCOLA:
1- Realize a avaliação funcional do comportamento: procure o motivo do
uso do comportamento problema em todos os contextos que ele
acontece.
2- Agrupar em categorias: quando as hipóteses já estão formuladas, é
necessário agrupá-los em categorias, isto é, identificar os diferentes
propósitos que o comportamento tem.
3- Criar junto com a coordenadora escolar estratégias para diminuir esses
comportamentos, garantir que a criança consiga se comunicar ao invés
de emitir comportamento inadequado e mudar o comportamento por
outro adequado.
4- É necessário ensinar professores e apoios como manejar os
comportamentos disruptivos, isso porque a AT não está ali todos os dias,
então é necessário que todos os profissionais que atuam com a criança
saibam a forma correta de agir diante de tal situação (isso cabe a outras
coisas também, não somente a comportamentos disruptivos).
Comportamentos auto e heterolesivos:
O uso de extinção deve ser aplicado apenas em casos menos
graves e sempre em paralelo a outros procedimentos que
aumentem os comportamentos adequados: no início do
procedimento de extinção, sempre há um aumento da
frequência e intensidade dos comportamentos que estão sendo
extintos, o que pode ser bem perigoso quando estamos falando
de comportamentos autolesivos e heterolesivos. Faça uma
análise funcional de quando esse comportamento ocorrer e
procure antecipar o comportamento, impedindo que ele chegue
a acontecer.
Exemplo...
Davi tem apresentando comportamento de bater a cabeça e morder os
terapeutas sempre que estes o retiram do parquinho. Como procedimento de
intervenção, os terapeutas optaram por reforçar o comportamento do Davi ir
para casa, e para isso eles limitaram o uso do celular por Davi apenas para o
momento em que ele voltava do parquinho. Eles passaram a usar uma figura
do celular como um estímulo discriminativo de que estava na hora de subir,
sempre elogiando muito o fato dele estar obedecendo as regras e subindo na
hora. Assim, ao invés de colocar em extinção o comportamento inadequado,
eles reforçaram um comportamento adequado, de forma fácil (mostrando a
figura) que levava à consequências reforçadoras (acesso ao celular). É
importante que a resposta alternativa seja de fácil emissão pela criança.
Repare também que muitas vezes a criança pode precisar de ajuda para
emitir a resposta: por exemplo, Davi contou com ajuda física no início do
procedimento, ou seja, os pais colocavam a figura em sua mão e auxiliavam a
criança a entregar a ficha. Aos poucos, essa ajuda foi retirada e ele passou a
fazer de modo independente.
Duvidas?

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