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Transtorno do espectro autista
O autismo é um distúrbio complexo do
desenvolvimento neurológico, que afeta
órgãos e sistemas. Pessoas com transtorno do
espectro autista (TEA), apresentam prejuízos
na interação e na comunicação social e
padrões restritivos de comportamento,
interesses e atividades. Essas características
variam qualitativamente dentro de um
espectro: desde autismo clássico, com déficit
intelectual importante, até autismo de altas
habilidades intelectuais e acadêmicas, sendo
também considerados os problemas sensoriais
e perceptuais.
Este espectro se compõe com
especificidade, intensidade e gravidade dos
sintomas, qualidade da linguagem e do
comportamento e grau de autonomia. Muitas
pessoas com autismo apresentam alterações
motoras. Essas alterações podem ser sutis ou
muito limitantes, impactando no
desenvolvimento ao longo de todo o ciclo de
vida.
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O papel da fisioterapia no Autismo
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O papel da fisioterapia no Autismo
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
Dentro do espectro autismo frequentemente
observamos comportamentos considerados
indesejáveis pelos pais, responsáveis e nós
profissionais, o que se torna um desafio
dentro da fisioterapia.
Um exemplo é, quando a criança demonstra
um forte desejo por um brinquedo e busca
obter acesso a ele por meio da mediação de
alguém. No entanto, quando esse acesso não
é permitido, isso pode desencadear diversos
efeitos no comportamento da criança.
Inicialmente, ela pode persistir em suas
tentativas de obter o que deseja, continuando
a pedir insistentemente. À medida que sua
abordagem não é bem sucedida, outros
efeitos podem ser observados em seu
comportamento como alteração na
entonação da voz, em que a criança fala mais
alto, como choros, gritos intensos, a criança
pode ter comportamentos agressivos a ela
mesma ou a quem estiver mais próxima da
mesma, o que é altamente indesejado por
todos que convivem com a criança.
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
Dentro do espectro autismo frequentemente
observamos comportamentos considerados
indesejáveis pelos pais, responsáveis e nós
profissionais, o que se torna um desafio
dentro da fisioterapia.
Um exemplo é, quando a criança demonstra
um forte desejo por um brinquedo e busca
obter acesso a ele por meio da mediação de
alguém. No entanto, quando esse acesso não
é permitido, isso pode desencadear diversos
efeitos no comportamento da criança.
Inicialmente, ela pode persistir em suas
tentativas de obter o que deseja, continuando
a pedir insistentemente. À medida que sua
abordagem não é bem sucedida, outros
efeitos podem ser observados em seu
comportamento como alteração na
entonação da voz, em que a criança fala mais
alto, como choros, gritos intensos, a criança
pode ter comportamentos agressivos a ela
mesma ou a quem estiver mais próxima da
mesma, o que é altamente indesejado por
todos que convivem com a criança.
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
Devido à adversidade dessas reações
emocionais de frustração da criança,
muitas vezes o responsável acaba cedendo
e permitindo que ela obtenha o que deseja.
Embora essa abordagem possa trazer um
alívio imediato para o responsável, uma vez
que as reações emocionais podem cessar
logo após a criança obter o que
aparentemente deseja, efeitos indesejados
são comumente observados nas
frequências dos comportamentos no
futuro. Ao longo do tempo e em outras
oportunidades, é comum observar um
aumento na frequência de
comportamentos como choro e gritos
controlados pelo objetivo de obter acesso a
algo desejado no momento. Essa dinâmica
pode criar um padrão problemático, no
qual a criança aprende que essas respostas
emocionais intensas são eficazes para
obter o que deseja, resultando em
comportamentos indesejados cada vez
mais frequentes.
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
É importante considerar estratégias
adequadas para lidar com essas situações,
de modo a evitar reforçar
inadvertidamente comportamentos
indesejáveis e promover alternativas mais
adequadas para a criança expressar suas
necessidades e desejos, principalmente
dentro das atividades motoras onde exige
força, saída da zona de conforto o que para
eles é algo dificultoso, dado as na maioria
das vezes pela hipotonia e alteração no
controle postural.
Contudo no exemplo mencionado, a
hipótese funcional é de que, em
determinadas circunstâncias em que a
criança tem uma necessidade não
atendida (privação), e há outra pessoa,
como um adulto, que pode mediar o
acesso ao que ela deseja, a criança aprende
que deve emitir comportamentos
indesejáveis, como chorar, se bater, gritar,
se jogar no chão, como condição para
obter o que deseja.
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
RESUMO
Comportamentos como choro, birra, se
jogar no chão são comportamentos que
aparecem principalmente quando a
criança está a frente a uma situação que
ela não deseja ou quando ela quer algo,
aparecendo então diante de situações de
fuga, de não querer fazer parte da
atividade proposta, acontecendo tanto
quando é dado uma demanda motora,
quanto uma demanda cognitiva, sendo
assim temos que entender o por que esse
comportamento acontece, antes mesmo
de intervir, identificando a causa dele para
que assim possamos de fato orientar,
reduzir ou até mesmo extinguir esse
comportamento por tanto nós quanto
profissionais devemos pensar:
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
RESUMO
Crianças que não possuem uma
comunicação funcional, tornam-se um
desafio tanto para profissionais quanto
para a família, mas quando conseguimos
identificar o motivo desse, choro, dessa
birra, a gente tem que entender que se ela
ta se jogando no chão por exemplo por que
ela não quer fazer a atividade, eu não
posso então fornecer a ela a opção dela
fugir dessa atividade, não podemos ceder.
Isso muitas das vezes se torna conflitante
para as famílias, pois acabam tirando a
criança dessa demanda, onde a cada vez
que fazemos isso, é mais uma
oportunidade, é mais uma situação que
esse comportamento está sendo reforçado,
ficando gravado na criança, passando a
ficar demarcado na criança, tornando-se
natural a ela, tendo em vista que ela
conseguiu tal coisa com aquele
comportamento, ficando demarcado na
memoria dela.
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
RESUMO
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COMPORTAMENTOS INADEQUADOS
RESUMO
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COMPORTAMENTOS LESIVOS
Comportamentos lesivos são aqueles
onde a criança se morde, puxa cabelo, se
arranha, bate a cabeça no chão, na parede,
se jogar, onde acomentem os pais e nós
terapeutas, sendo assim os mais graves.
Onde surgem quando a criança quer algo,
ela quer chamar nossa atenção muita das
vezes.
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Mais importante que aprender a manejar
esses comportamentos, é aprender a
prevenir.
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
COMPORTAMENTAL
Sabemos que a criança passa o dia inteiro em casa,
em situações confortáveis a ela, e ela chega para fazer as
terapias de forma geral, ela está saindo da sua zona de
conforto. E principalmente onde terá que gerar força,
realizar movimentos, e é onde surge os comportamentos,
afim de realizar fuga, um dos maiores motivos por
apresentarem comportamentos, cabendo a nós,
profissionais identificar onde está o desconforto, qual a
maior dificuldade que ela está tendo, se está sendo no
toque que você está realizando, se está no manuseio que
você está gerando a ela,.
Ex: se é uma paciente que tem dificuldade de realizar
o ajoelhado, e você está trabalhando isso, pode ser que
gere sim comportamento, o mesmo ex serve para subir
um degrau, se é uma dificuldade grande, gera um
desconforto e entra o comportamento, e inibimos isso
mudando o exercício, mudando a atenção dela, usando o
brincar, usando reforçadores, trocas, dando a função de
forma lúdica, fazendo com que a criança aumente seu
tempo de tolerância em relação aos comportamentos
que antes eram agressivos a ela.
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
COMPORTAMENTAL
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CONCLUSÃO