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@barbara_conde.

psi
Nome da criança: Idade:
Nome do responsável que completou o formulário:
___Mãe___ Pai ___ Outro: Data

Você viu na sessão que uns dos fatores que pode contribuir para os problemas de comportamento
da criança é o estresse na família. Esse questionário foi feito para te ajudar a pensar nos possíveis eventos
estressores que podem estar ocorrendo na sua família. É importante que você faça um balanço desses
estressores e comece a pensar em como você pode resolvê-los, se possível, ou como irá aprender a conviver
melhor com eles.
Abaixo estão listadas algumas áreas comuns de estresse na família. Por favor, escreva no espaço
abaixo algum problema que você sente que sua família ou você está tendo. Depois, escreva em “Soluções
propostas” o que você acha que pode começar a te ajudar a reduzir estes problemas, se for possível, ou o
que te ajudará a conviver melhor com eles. Por favor, seja o mais honesto que puder, suas respostas serão
mantidas confidencialmente.

1. Problema de saúde na família:

Soluções propostas:

2. Problemas conjugais:

Soluções propostas:

3. Problemas financeiros:

Soluções propostas:

@barbara_conde.psi
4. Problemas de comportamento com outras crianças da família:

Soluções propostas:

5. Problemas no trabalho:

Soluções propostas:

6. Problemas com outros parentes ou sogros:

Soluções propostas:

7. Problemas com amigos:

Soluções propostas:

8. Outras fontes de estresse (religião, conflito sobre as atividades de lazer da família, abuso de álcool ou
drogas, etc.)

Soluções propostas:

@barbara_conde.psi
Nome da criança: Idade:
Nome do responsável que completou o formulário:
___Mãe ___ Pai ___ Outro: Data:

Características da criança:
Por favor, liste abaixo as características do seu filho que você acredita que possa contribuir para as dificuldades de
comportamento:

Problemas de saúde:
Problemas físicos:
Atrasos do desenvolvimento:
Dificuldade com controle dos impulsos (impulsividade):
Dificuldades com a atenção:
Problemas com agitação, hiperatividade:
Problemas com relacionamento social:
Problemas com a alimentação e sono:
Problemas com o treino de ir ao banheiro (dar descarga, se limpar, lavar as mãos, cuidado com o lixo, etc.):

Problemas emocionais, irritabilidade:


Outros problemas:

Características dos pais:


Por favor, liste abaixo seus problemas que você acredita que possam estar contribuindo para as suas dificuldades em
lidar com os seus filhos.

Problemas de saúde:
Problemas físicos:
Problemas emocionais:
Problemas de pensamento:
Dificuldades com a atenção:
Dificuldade com controle dos impulsos (impulsividade):
Problemas com a alimentação:
Problemas com agitação, hiperatividade:
Variações do humor:
Problemas com o sono:
Outros problemas:

@barbara_conde.psi
02. Prestando atenção no bom comportamento do seu filho durante
a brincadeira

Recreio especial
Uma das queixas mais frequentes dos pais de crianças que estão apresentando problemas de comportamento é que
não conseguem aproveitar os momentos que têm com os filhos e estão sempre na função de corrigir, brigar e fazer
coisas por eles. Em decorrência dos problemas de comportamentos dos filhos e da vida corrida, passar tempo de
qualidade com seus filhos pode estar cada vez mais raro. Com isso se sentem desconectados dos seus filhos e eles de
seus pais e assim os problemas de comportamento só crescem. Parece um ciclo sem fim.

O objetivo deste passo do programa é ter uma estratégia para quebrar esse ciclo:

1. Escolha uma determinada hora do dia, a qual irá acontecer o seu "recreio especial" com a criança. Você vai
precisar de 20 minutos do seu tempo todos os dias para praticar este “recreio especial” com o seu filho.
2. É muito importante que somente você e seu filho participem do recreio especial. Nenhuma outra criança deve
participar deste momento.
3. Todos os dias quando chegar a hora de brincar com o seu filho pergunte o que ele gostaria de fazer. Ele deve
escolher a atividade ou brincadeira e você não deve assumir o controle ou dirigir a brincadeira.
4. As crianças podem escolher com o que brincar, mas não recomendamos que seja com eletrônicos, afinal
queremos incentivar a interação, o que fica difícil quando temos uma tela presente.
5. Este é um momento em que você também deve se divertir e relaxar. Preste atenção no seu humor antes de
iniciar a brincadeira. Não vale estar nervoso, agitado, preocupado ou atrasado para alguma outra atividade,
pois isso irá interferir na qualidade da atenção dada à criança.
6. Evite ficar fazendo perguntas, dando ordens ou ensinamentos. Este é o "recreio especial", o objetivo é que
seu filho relaxe e aproveite a sua companhia, não é a hora apropriada para ensinar ou para tomar conta da
brincadeira.
7. Aproveite este momento para pronunciar algumas palavras de incentivo e aprovação para o seu filho.
Demonstre que está gostando de passar um tempo com ele. Você pode demonstrar através de palavras, mas
também através de gestos.
8. Se o seu filho começar a se comportar mal, tente lidar da maneira mais leve possível. Você pode tentar virar-
se e olhar para algum outro lugar por alguns momentos. Se não for possível continuar brincando, diga ao seu
filho que vocês precisarão parar o "recreio especial" por hoje . Diga para a criança que você vai brincar com
ela de novo quando ela estiver dando conta de brincar de forma respeitosa. Se, durante a brincadeira, o seu
filho começar a destruir coisas ou fazer algo inaceitável, aja como você estava acostumado a agir antes. Mais
tarde iremos conversar sobre outros modos de lidar com o esses comportamentos.
9. Durante a primeira semana, tente fazer o recreio especial todos os dias. Depois da primeira semana, o "recreio
especial" deve acontecer pelo menos três vezes na semana.

@barbara_conde.psi
03. Regulação emocional

Todas as emoções que experienciamos são importantes para a nossa sobrevivência, para o nosso bem-estar e
para o nosso autoconhecimento. As emoções sempre trazem uma mensagem junto com elas, por isso precisamos
estar atentos para percebê-las e só assim conseguir entender o que ela está nos sinalizando e como ela está
preparando o nosso corpo para uma ação específica. Entender o papel de cada emoção é extremamente importante
para esse processo.

o O medo tem a função de nos proteger daquilo que é perigoso, que pode nos machucar ou nos prejudicar
de alguma forma. Assim, quando sentimos medo, nosso corpo reage nos preparando para lutar ou para
fugir. Por isso, diante de um medo intenso, nosso coração acelera, a respiração fica ofegante e os
músculos ficam tensos, entre outras sensações físicas.
o A raiva tem a função de nos proteger quando nos sentimos atacados e nos prepara para colocar limite
na pessoa ou situação. Por exemplo, quando o irmão mais novo pega o controle da mão do irmão mais
velho, é muito compreensível que ele sinta raiva e espera-se que ele tenha uma atitude para colocar um
limite nesse comportamento. A grande questão que acaba fazendo com que a raiva seja vista como uma
emoção negativa é quando agimos de modo agressivo (verbalmente ou fisicamente) quando estamos
sentindo raiva, quando colocamos limite através de comportamentos agressivos. Por isso aprenderemos
mais para frente como estimular nas crianças um comportamento mais assertivo ao invés de agressivo.
o A tristeza tem um propósito de nos levar a reflexão. Geralmente as pessoas quando estão tristes tem
dois comportamentos: ou se fecham para o mundo e querem ficar sozinhas com seus próprios
pensamentos ou querem falar bastante sobre o assunto, desabafando sobre o que aconteceu. Estes dois
comportamentos levam à reflexão. Assim, a tristeza tem o papel de nos sinalizar que as coisas não estão
indo bem e nos ajudar a refletir sobre o que não está fazendo sentindo na nossa vida.
o O nojo tem um papel importante também de proteção, mas de proteção daquilo que pode nos
contaminar, nos deixar doente ou afetar a nossa saúde. O nojo nos prepara para nos afastar de coisas
que podem nos contaminar (como uma comida estragada, mofada) ou para expelir algo que não está
nos fazendo bem.
o A alegria, além de ser uma emoção muito gostosa de sentir, que nos traz muita energia para aproveitar
o momento, nos sinaliza algo muito importante: o que nos traz bem-estar. Prestar atenção nos
momentos que sentimos a alegria, nos faz ter conhecimento sobre o que é prazeroso na vida, gerando
autoconhecimento.
o O amor é uma das emoções mais importantes para a nossa sobrevivência e bem-estar, fortalecendo os
vínculos. É graças ao amor que os pais de uma criança passam noites sem dormir com o recém-nascido,
abdicam de seus momentos de lazer para levá-los para a quadra jogar rouba-bandeira ou deixam de
comer o seu bolo preferido para levar um pedaço para os filhos. Uma criança que se sente amada é uma
criança muito mais segura para agir no mundo.

✓ Durante a próxima semana, comece a reparar no seu estado emocional e do seu filho. A percepção
das emoções é o primeiro passo para a regulação emocional.
• Sabendo que cada emoção traz uma mensagem importante, tente entender qual mensagem as
emoções estão trazendo para você e para seu filho, principalmente quando estas aparecem de
forma intensa.

@barbara_conde.psi
04. Habilidade de elogiar e problemas de comportamento

Vimos na sessão que muitas vezes interpretamos comportamentos típicos de crianças e comportamentos
condizentes com a faixa etária deles como desobediência. No caso de crianças com TDAH, isso se torna ainda mais
frequente e podemos cair na armadilha de brigar com a criança ao invés de ajudá-la a lidar com a sua dificuldade.
É importante saber diferenciar comportamentos de desobediência, de enfrentamentos, sintomas de TDAH
(ou de qualquer outra condição que a criança pode ter), comportamentos esperados de crianças, falta de
habilidades, travessuras, experimentos e dificuldade de comunicação. Para cada um desses a intervenção será
diferente, mas sempre com o foco em ajudar a criança a lidar com a dificuldade dela.

A pergunta chave sempre será: Por que será que a criança está se comportando assim? Qual habilidade
estou precisando ensinar para ele?

• Lembre-se: desobediência é diferente de dificuldade de obedecer.

Habilidade de elogiar:
Quando se quer ensinar e/ou modificar um comportamento, é muito importante demonstrar para as crianças que
aquele é um comportamento valorizado. As crianças muitas vezes não percebem que estão se comportando bem ou
mal, ao menos que alguém diga a elas. Por isso, o elogio será um poderoso aliado de vocês.

1. Seja sempre específico com o elogio, descreva o que a criança fez sem dar adjetivos para seu filho e dê
preferência para elogios que ajudem a criança aprender a se monitorar e se valorizar.
Ex.: Meu filho, gostei de ver que você conseguiu fazer toda a sua tarefa de casa hoje à tarde antes do
futebol, você deve ter ficado orgulhoso de você.
2. Evite elogios misturados com críticas (focados no passado) ou cobranças (focados no futuro).
Ex.: Evite: “Que bom que arrumou o seu quarto, estava uma bagunça!” (crítica) ou “Que bom que
arrumou o seu quarto, espero que daqui pra frente consiga manter ele sempre assim” (cobrança). É
mais eficaz dizer “Que bom que você arrumou o seu quarto!”, o que já é uma forma de demonstrar
que você valoriza o que ele fez.
3. Dê preferência para elogios que ajude a criança a desenvolver um senso de autoeficácia e autoconfiança.
Ex.: Nossa meu filho, imagino que você deve ter se esforçado bastante para conseguir essa nota!
4. Aproveite os momentos em que seu filho está aprendendo uma nova habilidade para elogiar e valorizar este
comportamento.

@barbara_conde.psi

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