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Avaliação

Motora no Autismo
BrunaAlves Pena
Fisioterapeuta formada pela
Universidade Tuiuti do Paraná
em 2018, atua em neuropediatra
a cinco anos, envolvendo um
lindo trabalho e uma longa
jornada com crianças dentro do
Espectro Autista.
Meu trabalho com crianças dentro do espectro autista
começou através de um estágio observatório em 2017 na
clínica de um professor, onde eu ajudava a fisioterapeuta pelo
aprendizado, a demanda de TEA ainda era pequena no setor
de fisioterapia. Em 2019 comecei a atuar como Fisioterapeuta
em neuropediatra, onde ainda não era falado das alterações
motoras do TEA de forma clara e constante. Desde então a
busca por cursos e artigos científicos começaram, e a
experiência com uma agenda onde havia alguns pacientes
com lesões neurológicas e 80% autista, me vendo na obrigação
de trazer o melhor a esses pacientes. Após passar por cursos
como o pediasuit, palestras, mais cursos, mais experiência com
agenda lotada com crianças dentro do espectro autista veio a
formação no método Bobath, um divisor de águas enquanto
profissional, e a vontade de fazer essas crianças evoluírem com
todo meu conhecimento e experiência.

Pena Palhano
es
Bruna Alv
Transtorno do Espectro
Autista

O autismo é um distúrbio complexo do


desenvolvimento neurológico, que afeta órgãos e
sistemas. Pessoas com transtorno do espectro
autista, ou TEA, apresentam prejuízos na interação
e na comunicação social e padrões restritivos de
comportamento, interesses e atividades.
Essas características variam qualitativamente
dentro de um espectro: desde autismo clássico,
com déficit intelectual importante, até autismo de
altas habilidades intelectuais e acadêmicas, sendo
também considerados os problemas sensoriais e
perceptuais. Este espectro se compõe com
especificidade, intensidade e gravidade dos
sintomas, qualidade da linguagem e do
comportamento e grau de autonomia.
Muitas pessoas com autismo apresentam
alterações motoras. Essas alterações podem ser
sutis ou muito limitantes, impactando no
desenvolvimento ao longo de todo o ciclo de vida.

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Alterações motoras no
Autismo

Autistas podem apresentar alterações de postura e


equilíbrio, incoordenação motora global e fina, hipotonia,
dificuldades no controle e na integração visuomotora,
dificuldades no sequenciamento motor e em lidar com
objetos. Além disso, as alterações intrínsecas do
transtorno do espectro autista (TEA), como dificuldades
sociais e de comunicação e rigidez comportamental
podem prejudicar a aquisição das habilidades motoras.
O equilíbrio e o controle postural constituem a base da
autonomia motora. Qualquer habilidade motora básica
(ex. andar, correr, pular, pegar, lançar, etc.) exige como
pré-requisito, um adequado controle da postura e
automatização das reações de equilíbrio. Da mesma
forma, a orientação, que é a relação com o espaço
circundante, exige uma clara e equilibrada referência
postural do próprio corpo. Crianças com autismo
apresentam alterações no comportamento motor.
O controle postural em autistas apresenta menor
estabilidade, maior oscilação, maior dependência da
visão, necessitando de grande número de ajustes
antecipatórios e maior variabilidade nos ajustes
compensatórios.

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Alterações motoras no
Autismo
É encontrado também, alterações na marcha, por
pobre sincronicidade dos passos, ou por andar na ponta
dos pés (marcha equina). O andar nas pontas dos pés é
multifatorial, com aspectos sensoriais e motores.
Movimentos amplos do nosso corpo, como rolar,
engatinhar, andar, correr, pular, agarrar, arremessar,
escalar. São movimentos que dependem do tônus,
equilíbrio, integração bilateral, noção espacial.
Das crianças diagnosticadas com TEA, 50%
demonstram dificuldades de movimento, incluindo
atrasos ou déficits na aquisição da coordenação motora
grossa e equilíbrio.
Cerca de 50% das crianças com autismo apresentam
hipotonia, que é uma condição na qual o tônus muscular
encontra-se baixo, podendo também envolver redução da
força muscular.
As principais características observadas nas crianças
autistas com hipotonia são preferência pela postura em
W, rotação interna de quadril e joelhos e desabamento do
arco plantar (pés pronados), causando diminuição de
força de várias musculaturas envolvidas, risco de
subluxação do quadril e alteração estrutural do
crescimento ósseo.
O desabamento do arco plantar pode interferir na base
de apoio e no equilíbrio, com instabilidade de tornozelo,
joelho e quadril, mudando a mecânica da marcha.

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Alterações motoras no
Autismo

O desabamento do arco plantar pode interferir na


base de apoio e no equilíbrio, com instabilidade de
tornozelo, joelho e quadril, mudando a mecânica da
marcha gerando assim alterações de equilíbrio estático
e dinâmico, alterações de controle postural e
coordenação motora ampla como pular, correr, subir e
descer degraus, dificuldade ao chutar uma bola entre
outros déficits associados.

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Avaliação motora no
Autismo
Baseado no Conceito Bobath

O tratamento neuroevolutivo Bobath é uma das


abordagens mais comumente utilizadas no
acompanhamento de pacientes com déficit
neurológico e oferece um modelo de referência durante
as intervenções clínicas dos terapeutas da
neurorreabilitação.
O conceito Bobath pode ser entendido como uma
abordagem de resolução de problemas. Ele consiste
na avaliação do potencial do paciente ao realizar uma
determinada tarefa funcional, por meio da observação
e análise do desempenho dessa tarefa, e possibilitar,
por meio do tratamento, melhor funcionalidade.
A intervenção terapêutica consiste em,
cuidadosamente, planejar as estratégias do
tratamento direcionadas a melhorar a funcionalidade
motora. A implementação do tratamento depende do
resultado dessa avaliação funcional, que deve
considerar o máximo de aspectos da pessoa, o
contexto em que ela vive e as suas habilidades.
No caso do transtorno do espectro autismo, deve-se
analisar desde o comportamento a funcionalidade da
criança, deve-se sempre levar em consideração tudo
que a criança consegue exercer apesar do seu
comprometimento motor.

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Avaliação motora no
Autismo
1. anamnese - impressão geral da criança

Primeiramente, antes de determinar e fazer uma


avalição concreta com seu paciente você deve entender
como é o relacionamento dessa criança.
A primeira coisa a fazer é estabelecer um canal de
acesso a criança, seja com brinquedos, um meio de
comunicação e um vínculo de confiança com o paciente,
mostre que você esta ali para brincar.
Neste próximo momento, iremos acolher essa família
que chega até nós e colher dados importantes,
entendendo como é o dia-a-dia dessa criança, além da
coleta de dados pessoais.

Como é o relacionamento dessa criança com os


responsáveis ?
Ela fica com o pai, mãe, avós, baba etc. Quem fica mais
tempo com essa criança?
Como é a dependência emocional da criança? Chora
muito quando está sem a mãe, sem o pai? Deixa a
mãe sair tranquila por um determinado período de
tempo?
Como é o comportamento em casa? Na escola?
Durante as terapias? Com outros familiares?
É uma criança hiperativa? É agressiva? O que
geralmente acalma a criança em casa?

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Avaliação motora no
Autismo
É uma criança que dorme bem?
Toma algum medicamentos, quais? Em quais
horários? (obs. alguns medicamentos causam
sonolência, e dependendo do horário desse
medicamento a criança dorme durante a sessão ou
passa a não evoluir devido seu baixo rendimento)
Já teve crises convulsivas? de quanto em quanto
tempo? Qual o tempo de duração dessas crises?
Epilepsia? Crises convulsivas? Crises de Ausência? É
uma crise controlada? de quanto em quanto tempo
tem crises?
Essa criança tem alguma deficiência/Dificuldade
visual? usa óculos? Já passou pelo oftalmologista?
Do que a criança gosta de brincar? ela tem alguma
preferência por brinquedos? Carinhos, dinossauros,
quebra-cabeça, lego etc.
Essa criança tem algum reforçador? algo que ela goste
muito. (seje brinquedos, objetos e em últimos casos
comida/Lanche.)
O que a criança gosta de comer e o que ela não gosta?

2. Desenvolvimento psicomotor
Nesta fase iremos avaliar/observar se a criança teve
algum atraso durante o desenvolvimento motor.

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Avaliação motora no
Autismo
Qual idade sustentou a cabeça?
Com quanto tempo sentou sozinha?
Com quanto tempo engatinhou?
Com quanto tempo andou com e sem apoio?

(obs. Saber/entender as fases do desenvolvimento


motor típico é importante para saber se a criança teve
um atraso do desenvolvimento.)

3. Analise das habilidades/Inabilidades


Neste terceiro momento vamos avaliar o que a
criança consegue fazer de atividades funcionais.

O que a criança faz sem ajuda: Habilidades


Ela engatinha?
Fica em pé de forma independente?
Anda de forma independente ou somente com
apoio?
Usa as mãos mais tem preferência somente por
um lado?
Consegue comer de forma independente, porém
não mastiga, come muito rápido, enfia tudo na
boca.
Sobe degraus?
Pula? Pula com um pé só?
Consegue arremessar bolinhas a frente?

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Avaliação motora no
Autismo

O que a criança necessita de ajuda?

Necessita de ajuda para andar


Necessita de ajuda para subir e descer degraus
Necessita de ajuda para levar a colher na boca
Necessita de ajuda para pular na cama elástica
Necessita de ajuda para abrir um brinquedo,
uma caixa
Necessita de ajuda para tomar banho

4. Avaliação do Tônus postural

Nesta etapa é realizada a observação das posturas e os


movimentos da criança, reação ao ser movimentada,
descrevendo esse tônus muscular.
Tônus muscular: O tônus muscular é um estado de
tensão constante a que estão submetidos os músculos
em repouso. É a resistência do músculo ao estiramento.

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Avaliação motora no
Autismo

4.1 Classificação do tonûs muscular

Hipotonia: O termo hipotonia refere-se a uma diminuição


do tônus muscular.
Hipertonia: O termo hipertonia refere-se a um aumento
do tônus muscular
Espasticidade: A espasticidade, definida como um
aumento da resistência ao alongamento passivo
dependente da velocidade do alongamento, devido a
hipertonia.

4.2 Avaliação do Tônus pela Escala de shworth

Para avaliar o tônus muscular pela escala de Ashworth, é


realizada uma mobilização rápida das articulações, onde
é classificado, de forma clara, como:

Se não possui aumento de tônus é classificado como 0


Se você sente um aumento do tônus no final do movimento
1
Se o aumento do tônus ocorre durante toda mobilização,
mas ainda consegue realizar o movimento sem dificuldade 2
Se é difícil para realizar o movimento mais ainda assim
consegue realizar o movimento 3
Se não consegue realizar a mobilização para flexão ou
extensão 4

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Avaliação do Tônus
muscular

3.1 Escala de shworth

Abaixo está a escala de Ashworth Modificada

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Avaliação da força
muscular

4. Escala de kendall

Abaixo está a escala de kendall

Dentro do espectro autista, poucos pacientes


respondem a essa escala de forma verbal ao
solicitarmos o movimento. Porém, se temos um
paciente hipotonico, 90% deles, apresentam alteração
da força muscular, basta testar de forma palpável a
musculatura e classificar.

KENDALL, F.P ET AL. MÚSCULOS: PROVAS E FUNÇÕES.


5. ED. BARUERI, SP: MANOLE, 2007.

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Avaliação motora no
Autismo

Posturas:

Prono
Supino
Sentado
Gatas
Ajoelhado
Semi-Ajoelhado
Em pé

Olhe para a criança nas posturas possíveis, não é


necessário uma ordem e note que as mesmas
assimetrias estarão presentes em quase todas ou
todas as posturas.

Analisar o que a criança pode e o que não pode fazer


em cada posição e onde está a base de apoio dela.

Ex: Consegue sentar mais não libera as mãos a frente.


Ex: Permanece sentada sem apoio, porém por pouco
tempo... Por que? fraqueza muscular? Hipotonia?
Comportamento?

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Avaliação motora no
Autismo

ANÁLISE POSTURAL NO AUTISMO

Na análise postural iremos avaliar qualquer padrão


predominante de postura, movimento ou distribuição
de peso corporal desde quando a criança chega na
sala até as transições posturais da criança.
Dentro da analise postural, analisamos assimetrias,
contraturas, controle postural, estabilidade de tronco,
e a marcha (tropeça em tudo? Cai a todo instante,
tem noção espacial?)
Se a criança não consegue fazer determinada
atividade, dê razões do por que essa criança não
consegue fazer.

Ex. 1: Levar uma garrafa de agua até a


boca...hipotonia?

Ex. 2: Não consegue sair do ajoelhado para semi-


ajoelhado...Hipotonia + Senta em W?

Ex 3: Cai a todo instante…fraqueza muscular?


Hipotonia? Rotaçoes ?

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Análise do movimento
A análise do movimento é essencial, pois uma rotação de
perna e pé persistente pode contribuir com déficits no
controle postural. Uma torção entre tíbia e fíbula
lateralmente inadequada pode acelerar osteoartrite medial
do joelho, seja no autismo ou em lesões de SNC. Uma torção
associada lateralmente pode reduzir eficiência da marcha e
acelerar o início de osteoartrite de joelho,
consequentemente teremos alterações no controle
postural, equilíbrio estático e dinâmico além da alteração
da marcha, por isso a importância de uma analise postural e
entendimento de onde está essa base de apoio. Imagine um
H no corpo do seu paciente, como mostra abaixo, trace uma
linha e observe onde está essa base de apoio dele e as
assimetrias.

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Análise postural no Autismo

Para análise postural é necessário que a criança


esteja com o mínimo de roupa possível, no
autismo, precisamos analisar principalmente
tronco e membros inferiores.
A análise postural é realizada conforme a
permissão da criança durante o brincar, em duas
ou mais sessões, é necessário um olhar clinico
onde iremos avaliar alterações no alinhamento
postural da criança.
Conforme nível de suporte da criança, pedimos
para os pais retirar o calçado, retirar a roupa,
abaixar a calça por exemplo, nesse primeiro
contato, caso a criança não permita.

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Observar ASSIMETRIAS, principalmente entre
as articulações

Ombros Coluna vertebral

Cotovelos
Quadril

Joelhos

Tornozelos
Pés

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Alterações posturais comuns no
autismo.

Escoliose
Ombros protusos

Hiperextensão de
cotovelos
Retroversão /
Anteroversão de quadril

Rotação interna de quadril

Hipertensão de Rotação interna de joelhos


joelhos

Pé equino
Pé pronado

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Avaliação do pé equino/Marcha
equina

No autismo encontramos alterações de


alinhamento postural importantes, dentre elas,
encontramos o pé equino, marcha na ponta dos
pés.
Quando fazemos analise postural com esses
pacientes, e encontramos uma macha na ponta
dos pés devemos entender o POR QUE, para assim
elaborar um plano de tratamento adequado.

Alteração sensorial
Alteração da base de apoio
(eixo gravitacional)
Comportamento
Encuratamento muscular

Alteração visual

Alterações sensoriais é demonstrada ja com


aversão a corta unhas, cabelos, brincar com
massinha com diferentes texturas etc. Devendo-se
encaminha-lo a terapia ocupacional.

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Avaliação do quadril

Quando encontramos alteração de tônus


muscular atrelado a rotação de quadril e joelhos, é
necessário uma analise de raio-x para descarte de
sub-luxação ou luxação de quadril, dado tanto pela
espasticidade, geralmente encontrado na paralisia
cerebral e na hipotonia.

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Escalas mensuráveis no autismo

Segundo os últimos estudos científicos foram


encontrados poucos testes fidedignos que
avalie os comprometimentos motores além do
olhar clinico no autismo.

Dentre elas encontramos:

Questionário de transtorno do
desenvolvimento da coordenação do
desenvolvimento da coordenação - DCDQ

Test of Gross Motor Development - TGMD-2

Bateria de avaliação do movimento - MABC-2

Bateria psicomotora (BPM)

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Escalas mensuráveis no autismo

1.DCDQ

O Questionário de Transtorno do Desenvolvimento da


Coordenação (DCDQ) é uma medida baseada em relatos
de pais, desenvolvida para auxiliar na identificação do
Transtorno/Perturbação do Desenvolvimento de
Coordenação.
Esse questionário pode ser utilizado tanto para níveis
de suporte 1, 2 e 3. Onde é entregue para os pais e os
pais respondem em casa e devolvem na próxima sessão.
O mesmo pode ser realizado a cada 4-6 meses para
mensurar a evolução do paciente.

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Escalas mensuráveis no autismo

2. MABC-2

É uma bateria de avaliação do movimento para


crianças e adolescentes.
O principal objetivo do teste é a identificação de
atrasos ou comprometimento no desenvolvimento
motor, os resultados obtidos com a teste e a lista de
checagem possibilita a detecção do comprometimento
motor e auxilia profissionais no planejamento de
programas de intervenção.
O MABC-2 é um questionário que exige materiais
específicos e formação, onde atualmente custa em
torno de seis mil reais e nível 3 de suporte apresenta
maiores dificuldades ao realizar as demandas
solicitadas pelo teste.

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Escalas mensuráveis no autismo

3. TGMD-2

O teste de desenvolvimento motor grosso (TGMD-2)


foi proposto por Dale Ulrich, nos Estados Unidos, e é um
teste discriminativo e referenciado à norma, usado para
avaliar o nível de competência de crianças de 3 a 10
anos, em habilidades motoras envolvendo grandes
grupos musculares que produzem força para
movimentar tronco, membros superiores e inferiores.
O TGMD-2 foi criado par avaliar o desenvolvimento
motor per se, associado à fatores como idade e gênero,
no entanto, tem sido cada vez mais utilizado em
pesquisas com o objetivo de analisar a competência
motora (CM), relacionada à aptidão física, níveis de
atividade física (AF), parâmetros cognitivos, contexto
sociocultural, dentre outros. Atualmente ele está
validado para diferentes países e o Brasil está dentre
eles e nivel 1 e 2 de suporte conforme demanda de
comportamento conseguimos avaliar de forma
funcional.

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Escalas mensuráveis no autismo

4. BATERIA PSICOMOTORA

Para o desenvolvimento do estudo, foi utilizado


como instrumento de avaliação a bateria
psicomotora (BPM) elaborada por Fonseca em
1995.
A Bateria Psicomotora (BPM) compõe-se de
sete fatores psicomotores: tonicidade,
equilibração, lateralizarão, noção do corpo,
estruturação espácio-temporal, praxia global e
praxia fina, subdivididos em 26 sub-fatores, sendo
de facil aplicação dentro do autismo e crianças
com deficiência intelectual.
Paciente com TEA respondem bem BPM, desde
que seja um nível de suporte 1 e 2, o nível 3
responde a alguns itens e o terapeuta pode fazer
de forma observacional.
Quando realizado a cada 6 meses é possível ver
maiores evoluções do paciente.

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Conclusão

A Avaliação motora no autismo demanda paciência,


persistência, cuidado e um olhar clínico avançado, onde
toda analise da criança te leva a entender mais sobre as
alterações motoras que ela apresenta.
Um alinhamento biomecânico mais próximo de uma
criança típica evita deformidades, dores, alterações de
equilíbrio, melhora a velocidade dos movimentos e
contudo melhora a coordenação motora ampla assim
como a sua qualidade de vida e atividades de vida
diária.

“O Autismo é ver o mundo de um outro jeito, e cada um de nós temos


que achar um jeito de entender as diferenças.”
— Dr. Leonardo Maranhão

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