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Comunicação social e
comportamentos.
Avaliações clínicas, de inteligência, maioria tem D.I. mas uma árte tem uma inteligencia
média superior (antigo Asperger), uma parcela Savantismo. Uma ilha de habilidades, uma
coisa que ele sabe fazer muito bem. 10%.
Para melhorar qualidade de vida. É para isso que a gente intervem. E essa intervenção
precisa de evidencias. Estamos falando de dinheiro, público, privado, tempo das famílias,
saúde e qualidade.
Medicamentos com evidencia para serem utilizados com autismo, para sintomas
secundários. Aribiprazol e risperidona. Irritabilidade e agressividade.
Para você usar uma prática temos de pegar as pesquisas feitas e fazer um balanço. Desde
a mais fraca até a metanálise. Em 2015 saiu uma metanálise envolvendo mais de 2700
estudos. Fortemente estatístico. 14 práticas com evidencias sendo uma delas TCC, as
outras são Práticas baseadas em ABA.
No Brasil fazemos uma intervenção eclética. Essa base é funcional porém não é a mais
ideal.
Se eles não aprendem da forma que nós ensinamos então ensinaremos da maneira que
eles aprendem.
OMS fez um painel de pesquisas apontando ABA para intervenções em autismo. Nos EUA
a saúde pública que paga ABA.
Para D.I também as intervenções em ABA tem eficácia. ABA tem maior eficácia é na
elevação de Q.I.
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No DSM tem uma capítulo: Transtornos do desenvolvimento; TEA e D.I. antigamente era
retardo e deficiencia mental.
D.I com maior incidência em meninos. 1,6 meninos para uma menina e os mais graves 1,2
meninos para 1 menina.
D.i também tem níveis, mas não estão ligados a funções intelectuais. Esses níveis estão
ligados à esfera adaptativa. Quanto mais dependente, maior o nível. Leve moderado grave
ou profundo.
Maior ganho tanto com D.is e Autismo é no Q.I.
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Ex: Criança que faz cocô na roupa. Impossibilita que ele saia, vá a escola… conjunto de
prejuízos.
Como melhoramos a vida da pessoa? Do ponto de vista conceitual não faz sentido
categorias diagnósticas.
Comportamentos que estão em déficit? Não fala? Precisa existir essa comunicação que é a
mais funcional.
Até 3 anos temos desenvolvimento cerebral com conjunto de neurônios, nessa idade há
poda neural apoptose, onde 50% dos neurônios são “podados”.
Pois nossa espécie vive em locais muito diferentes. Savanas, alasca… cada um deles
exigem habilidades diferentes. Diferentes tarefas do cérebro e matamos aquilo que não
precisamos.
Em pessoas com transtornos do desenvolvimento essa poda pode ser complicada, feita
toda errada. Pode ficar ligada a habilidade de recordar detalhes de uma cidade que a
criança tenha passado, e podada a habilidade de falar.
Savantismo, onde uma habilidade pontual que ficou “ligada” e outras importantes
desligadas.
A intervenção na primeira poda altera a poda. Utiliza estratégias para que a poda seja mais
bem feita, exigindo menos neuroplasticidade em idade superior.
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As vezes estamos dando atenção de “correção” mas essa atenção acaba reforçando um
comportamento inadequado.
Coerência central fraca… Pessoas com autismo tem dificuldade em juntar várias coisas
específicas por exemplo em uma imagem para relatar o que está vendo em conjunto que
outra pessoa típica diria (praia) rapidamente.
Coerência central fraca leva a muitos problemas, controle de estímulos. Ele fica sob
controle de estímulos específicos e não de um todo coeso. Dificuldade em generalização de
estímulos.
Prejuízos nas funções executivas: Processos internos muito complexos, discurso interno por
exemplo. Quando pensamos muitas vezes deixamos de fazer algo que estávamos fazendo.
Tomada de decisões, sem funções executivas fica difícil avaliar qual atitude tomar.
Prejudica a fluência verbal, pensamos rapidamente e falamos de forma fluida. Prejuizo no
planejamento interno e imaginação de futuro. Controle inibitório, quantas vezes quis bater
em alguém mas você se segura.
Pessoas com autismo com prejuízos nas funções executivas tem problema no controle
inibitório… e outras já explicadas.
Quando estamos fazendo qualquer ação motora, como mexer o braço, mandamos sinais
elétricos. Quando não movimentamos mandamos sinais Mu. Quando vemos alguém fazer o
mesmo movimento e nós estamos parados, permanecemos parados mas nosso cérebro
envia sinais elétricos muito baixos, mas se assemelham a ideia de movimento.
Pessoas com autismo, se elas veem outra pessoa fazendo elas continuam emitindo ondas
Mu.
Não existe esse impulso filogenético natural para o movimento e isso é um grande
problema, para a imitação.
Quando temos prejuízos nos neurônios espelhos esse pode ser fundamental para outros.
Quando nascemos existe um programa de navegação social pré instalado em nós. Ex:
posso te pagar uma bebida (função de conversar e demonstrar interesse) Uma pessoa com
autismo não compreenderia essa função no discurso do falante.
Teste Sally-Anne “onde Sally vai procurar a bolinha?” Crianças com sindrome de down a
maioria acertou, crianças típicas também, agora com autismo mesmo com inteligência
preservada, a maioria errou.