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psicanalista francesa
Marie-Christine Laznik defende que é possível reverter a doença com
intervenções em bebês ainda no primeiro ano de vida
Por Bruna Porciúncula
18/08/2017 - 16h00min
Bebês com risco de autismo não pedem para ser olhados, não
chamam para que brinquemos com eles, não dão os dedinhos
da mão para que provemos se são docinhos. Se a mãe já teve
filho, ela se dá conta que este bebê não é como os irmãos. Ela
fala disto com o pediatra, mas o profissional acaba falando
com o bebê por meio de sua prosódia particular, chamada de
"manhês", e que costuma ser desenvolvida pelos médicos sem
que eles percebam. Diante dessa prosódia, o bebê com risco
de autismo pode responder. Quando essa resposta acontece,
muitos médicos dizem à mãe que ela está aflita sem razão e
que a criança está se desenvolvendo bem. Depois é tarde.
Uma das lições mais importantes que aprendi é ouvir os pais.