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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ANA CLARA DA COSTA RIBEIRO PEREIRA


CRISTINA LIMA MELO
DARLANE NERES SANTOS
PALOMA DOS SANTOS

AUTISMO

MATO VERDE-MG
2022
ANA CLARA DA COSTA RIBEIRO PEREIRA
CRISTINA LIMA MELO
DARLANE NERES SANTOS
PALOMA DOS SANTOS

AUTISMO

Trabalho solicitado pelo professor Pedro Xavier que


leciona a disciplina de Neuropsiquiatria.

MATO VERDE-MG
2022
1. INTRODUÇÃO

Ao que tudo indica, uma das primeiras e mais importantes menções as característi- cas do
autismo teria vindo dos estudos do psiquiatra austríaco, Leo Kanner, quando este observava
crianças exibindo comportamentos atípicos com relação à necessida- de, capacidade e procura
por relações sociais comuns.

Em seus estudos, realizados no ano de 1943, Kanner apontaria também para as res- postas
incomuns dadas pelas crianças ao ambiente, dessa forma, cunhando o nome “distúrbio
autístico do contato afetivo” como sendo a origem das dificuldades apre- sentadas.

Estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tem transtorno do es- pectro
autista. Essa estimativa representa um valor médio e a prevalência relatada varia
substancialmente entre os estudos. Algumas pesquisas bem controladas têm, no entanto,
relatado números que são significativamente mais elevados.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o autis- mo, é
quatro vezes mais comum em meninos do que meninas. Um estudo do Institu- to de Ciências
Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) com camun- dongos machos e fêmeas
revelou diferenças na expressão de duas proteínas impor- tantes para o sistema nervoso
central, responsáveis pelo controle de diversas fun- ções celulares. Publicada na Scientific
Reports, a descoberta mostra que a variação dos níveis das proteínas de acordo com o sexo
pode estar relacionada ao desenvol- vimento de doenças e até mesmo à resposta a tratamentos.

A pesquisa foi conduzida no laboratório da professora Elisa Mitiko Kawamoto e fez parte da
dissertação de mestrado de Natália Prudente de Mello. A equipe busca no- vos tratamentos
para doenças, com ênfase em doenças neurológicas – neste caso,
as proteínas PTEN e Klotho foram estudadas como alvos farmacológicos. Ao anali- sarem a
expressão dessas duas proteínas em camundongos saudáveis de ambos os sexos, os cientistas
verificaram que a PTEN estava aumentada nas fêmeas, enquan- to a Klotho era mais expressa
nos machos. “Isso indica que essas duas sinalizações atuam de forma a manter o equilíbrio do
organismo”, afirma Kawamoto.

Até os anos 1980, autismo era considerado distúrbio adquirido por influência do am- biente.
Alguns mais radicais chegavam a atribuir sua gênese aos suspeitos de sem- pre: os pais.

Hoje, os especialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de
90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da responsabilidade. Autismo é o distúrbio de
neurodesenvolvimento em que a herança genética desempenha pa- pel mais importante. Ainda
assim, vale lembrar que não está ao alcance da biologia condicionar o destino final, porque o
ambiente modifica a expressão dos genes, e de- ficiências do desenvolvimento podem ser
contornadas ou corrigidas com o aprendi- zado.

2. JUSTIFICATIVA

A discussão sobre o transtorno autista se mostra uma ação necessária e prioritária, devido ao
crescente aumento de portadores. Para que os sintomas desse transtorno possam ser
minimizados, é necessário que o sistema educacional se empenhe na adaptação da sala de aula
para esses estudantes, levando em consideração que o ambiente escolar é propício para
auxiliar no processo de desenvolvimento e intera- ção da criança.

Dentre estas considerações, fora analisado que existem diversos fatores que com- prometem a
vida escolar da criança autista, observamos a necessidade de inserir a
tutoria com objetivo de adequação do aluno para as demandas da escola, o tutor de- ve estar
capacitado para compreender as dificuldades do aluno, conhecer seu ritmo, tempo de atenção,
o quanto suporta de estímulos sensoriais do ambiente, o que acalma, o que compreende.
Estudar essas informações sobre o processamento cog- nitivo da criança autista, irá ajudar os
profissionais da educação desenvolver uma metodologia capaz de tornar o aprendizado mais
inclusivo e adequado.

Vale ressaltar que o ambiente da sala de aula deve ser apropriado para evitar o es- tresse da
criança.

Dessa forma, este projeto tem como objetivo demonstrar a importância de medidas
adaptativas no ambiente escolar para crianças com transtorno autista, e também se espera que
profissionais docentes se tornem facilitares no processo de aprendiza- gem do aluno, este é
um princípio básico da inclusão escolar com sucesso e que irá refletir nas conquistas a longo
da vida da pessoa com autismo.

Para que os objetos sejam concretizados requer conhecimento, paciência, concen- tração e
muita dedicação. Um trabalho bem feito nesta área irá refletir, com certeza na evolução na
vida escolar e na vida futura, desejamos que se tornem capazes de se ajustar às demandas da
vida, especialmente fora da escola.

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