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O QUE É AUTISMO?

Sumário

Definição 4

Qual é a origem do autismo? 4

Quais os mitos e evidências científicas? 5

Diferenças do DSM III, DSM V e CID. 6

Características dos níveis de autismo. 13

Quais os sinais do autismo em bebês? 14

Como ocorre o processo de encaminhamento? 15

Qual a importância da intervenção precoce? 16

Bibliografia 18

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 Definição

O autismo é um transtorno do desenvolvimento com sintomas que aparecem nos


primeiros três anos de vida. Seu nome diagnóstico formal é transtorno do espectro do
autismo - TEA. A palavra “espectro” indica que o autismo aparece em diferentes formas,
com vários níveis de gravidade. Isso significa que cada indivíduo com autismo
experimenta seus próprios pontos fortes, sintomas e desafios. Saber mais sobre o
autismo pode ajudá-lo a entender melhor as pessoas que vivem com ele (Autism
Research Institute).

 Qual é a origem do autismo?


Os pesquisadores vêm trabalhando com autismo e distúrbios semelhantes ao autismo
desde 1940. Naquela época, os estudos sobre o assunto eram em pequena escala e
existiam várias definições do transtorno. Às vezes, o autismo também estava associado a
outras condições e veremos isso mais pra frente.

As pesquisas focadas em TEA tornaram-se mais comuns na a partir de 1980, quando o


DSM-III estabeleceu o autismo como um diagnóstico. Desde então, os pesquisadores
exploraram as causas, sintomas, comorbidades, eficácia dos tratamentos e muitos outros
problemas relacionados ao autismo.

Os pesquisadores ainda não descobriram uma causa para o autismo. Muito do que se
sabia já foi refutado. Sabe-se que provavelmente é uma combinação de fatores genéticos,
neurológicos e ambientais em ação, o que é o caso de muitos distúrbios e condições
psiquiátricas.

Um texto muito conhecido foi o escrito por Leo Kanner em 1943 traz as histórias de 11
crianças são apresentadas com “um isolamento extremo desde o início da vida e um
desejo obsessivo pela preservação da mesmices”. Ele usa o termo “autismo infantil
precoce”, pois os sintomas já eram evidentes na primeira infância, e observa que essas
crianças apresentavam maneirismos motores e aspectos não usuais na comunicação,
como a inversão de pronomes e a tendência ao eco (Autismo e Realidade).

O objetivo foi ilustrar uma forma aparentemente nova de transtorno emocional. Apesar de
essas crianças apresentarem a combinação de autismo extremo, obsessividade,
estereotipia e ecolalia, elas diferem da esquizofrenia porque a condição está presente
desde o nascimento e são capazes de manter uma relação intencional e inteligente com
objetos que não ameaçam sua solidão. Conclui-se que esses são "exemplos de cultura
pura de distúrbios autistas inatos de contato afetivo" e que possuem uma incapacidade
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inata de formar o contato afetivo usual (PsycINFO Database Record (c) 2016 APA -
American Psychological Association). Você encontrara um documento para download com
informações sobre os vários marcos históricos do autismo ao longo dos anos.

 Quais os mitos e evidências científicas?


Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao
governo dos Estados Unidos, existem hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas.
Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca
de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil ocorrências só no Estado de São Paulo.

Relatar as causas do autismo não é uma tarefa fácil, bem como afirmar que existe cura
para o autismo, afinal, o autismo não é uma doença e sim, um transtorno do
neurodesenvolvimento, porém, atualmente, não conhecemos com exatidão as causas que
o definem, porém, as pesquisas afirmam que na maior parte dos casos ocorrem por
questões genéticas, sejam elas decorrentes dos pais ou mesmo as mutações que
ocorrem durante o processo de gravidez. É importante ressaltar que nem sempre o
autismo ele é decorrente somente da questão genética, mas do “ambiente” que ele se
encontra, sendo que este “ambiente” trata-se do útero ou do próprio processo do parto e
não por questões sociais. No entanto, há pessoas que apresentam alterações genéticas
relacionadas ao autismo e que são expostas aos riscos ambientais e que não apresentam
o transtorno.

No processo de discussão e estudos sobre as causas do autismo e que são mitos, temos:

“mãe refrigeradora” ou “mãe geladeira”: Teoria descartada pelo seu próprio criador,
o psiquiatra austríaco Leo Kanner que utilizou a expressão “mães geladeiras”
referindo-se àquelas mulheres que mantinham distância dos seus bebês recém-
nascidos. Em sua teoria, o vínculo afetivo era causa do autismo;
o “mito da vacina”: O pesquisador Andrew Wakefield publicou um artigo levantando
a hipótese de que a vacina tríplice viral (contra caxumba, sarampo e rubéola)
causaria o autismo. A teoria foi desmentida e o responsável foi considerado inapto
para o exercício da sua profissão pelo Conselho Geral de Medicina do Reino
Unido. A organização Mundial de Saúde destaca em seu site que não há evidência
que qualquer vacina infantil possa desenvolver TEA.

Não existe uma resposta definitiva para a causa do autismo, porém sabe-se que a
genética possui papel fundamental na etiologia do autismo. Entretanto, a ciência já
identificou entre 700 e 800 genes descritos como causadores de alguns quadros de
autismo.

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“O que se acredita com mais força que seja causador do autismo é uma base
genética, quer seja hereditária, em que os pais passaram para o filho, quer seja uma
mutação nova, que aparece somente na criança. A complexidade é que existem centenas
de genes”, explica o psiquiatra Estevão

“Os estudos estão avançando e provavelmente, daqui a poucos anos vamos


conseguir descobrir um número maior de genes e mapear melhor esses indivíduos que têm
autismo e talvez entender quais foram as causas de cada um”, prevê Beltrão Braga.

As pesquisas científicas recentes demonstram que certas influências ambientais podem


aumentar - ou reduzir - o risco de desenvolver autismo em pessoas geneticamente
predispostas ao distúrbio.

Risco aumentado : Idade avançada dos pais (pai ou mãe); complicações na


gravidez e no nascimento, por exemplo: prematuridade, baixo peso ao nascer,
gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos e etc.); gravidezes com menos de um ano
de intervalo entre si.
Risco diminuído: Vitaminas pré-natais que contêm ácido fólico, antes e durante a
concepção e durante a gravidez.

Outras teorias afirmam que pode haver outras influências do ambiente como uma
infecção, medicamentos utilizados durante a gravidez ou até mesmo poluição.

No estudo O que causa o autismo? Explorando a contribuição ambiental, da Escola de


Medicina Mount Sinai, de Nova York, de 2010, foram listados agentes que, em contato
com a mãe durante a gravidez, poderiam causar TEA no feto que está se formando:
Talidomida (usado para tratamento de doenças como câncer, lúpus, tuberculose, entre
outras), Misoprostol (para combater úlcera); Ácido valpróico (para tratamento de epilepsia
e transtorno bipolar); Infecção por rubéola; Infecção causada por clorpirifós (agratóxico
utilizado para controle de pragas).

Os estudos continuam em andamento, entretanto, ainda não é possível saber qual a


porcentagem de “culpabilidade” dos agentes, ou se eles sozinhos causam o autismo ou
se precisam estar somados a um fator genético ou biológico.

 Diferenças do DSM III, DSM V e CID.


O Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM), da American
Psychiatric Association, é uma classificação de transtornos mentais e critérios associados
elaborada para facilitar o estabelecimento de diagnósticos mais confiáveis desses
transtornos. Com sucessivas edições ao longo dos últimos 60 anos, tornou-se uma
referência para a prática clínica na área da saúde mental. Devido à impossibilidade de
uma descrição completa dos processos patológicos subjacentes à maioria dos transtornos
mentais, é importante enfatizar que os critérios diagnósticos atuais constituem a melhor
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descrição disponível de como os transtornos mentais se expressam e podem ser


reconhecidos por clínicos treinados.

O DSM se propõe a servir como um guia prático, funcional e flexível para organizar
informações que podem auxiliar o diagnóstico preciso e o tratamento de transtornos
mentais. Trata-se de uma ferramenta para clínicos, um recurso essencial para a formação
de estudantes e profissionais e uma referência para pesquisadores da área (DSM 5,
2014).

DSM 3

Aqui é onde o autismo aparece pela primeira vez. Não ainda com este nome, mas suas
características são citadas de forma mais descritiva. É criada então a classe diagnóstica
de Transtornos Globais do Desenvolvimento–TGD, onde surge a subcategoria “Autismo
Infantil”. Na revisão da terceira edição, o autismo passa a ser chamado de “Transtorno
Autístico”. A partir daí, “o autismo se transforma num diagnóstico convencional na prática
psiquiátrica, tornando-se mais comum ainda nos anos seguintes.” (R. R. GRINKER, 2010,
pág.120).

DSM 5

Lançado em 2013, mas chegou traduzido no Brasil em 2014, outras mudanças são
introduzidas: é retirada a classe diagnóstica dos TGD e é uma categoria diagnóstica
específica para os casos de autismo nomeada como Transtorno do Espectro do Autismo.
Como o diagnóstico é feito através de observação clínica, o Manual adota a nomenclatura
“espectro”. A substituição do grupo de transtornos, antes incluído na classe dos TGDs por
uma única categoria, modifica de forma definitiva o olhar clínico para transformar o
autismo num dos principais diagnósticos psiquiátricos para a criança. Esta é a última
edição que temos até o momento. Esta seção contém os critérios diagnósticos aprovados
para uso clínico de rotina juntamente com os códigos da CID-9-MC e códigos da CID-10
(indicados entre parênteses).

Transtornos do Neurodesenvolvimento:

Os transtornos do neurodesenvolvimento são um grupo de condições com início no


período do desenvolvimento. Os transtornos tipicamente se manifestam cedo no
desenvolvimento, em geral antes de a criança ingressar na escola, sendo caracterizados
por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal,
social, acadêmico ou profissional.

● Transtorno do Espectro Autista - Critérios Diagnósticos 299.00 (F84.0)

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○ Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em


múltiplos contextos, conforme manifestado pelo que segue, atualmente ou
por história prévia;
○ Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades,
conforme manifestado por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou
por história prévia;
○ Os sintomas devem estar presentes precocemente no período do
desenvolvimento (mas podem não se tornar plenamente manifestos até que
as demandas sociais excedam as capacidades limitadas ou podem ser
mascarados por estratégias aprendidas mais tarde na vida);
○ Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo no
presente.
○ Essas perturbações não são mais bem explicadas por deficiência intelectual
(transtorno do desenvolvimento intelectual) ou por atraso global do
desenvolvimento. Deficiência intelectual ou transtorno do espectro autista
costumam ser comórbidos; para fazer o diagnóstico da comorbidade de
transtorno do espectro autista e deficiência intelectual, a comunicação social
deve estar abaixo do esperado para o nível geral do desenvolvimento.

Especificar a gravidade atual: A gravidade baseia-se em prejuízos na comunicação social


e em padrões de comportamento restritos e repetitivos de acordo com a tabela abaixo:

Nível de Comunicação social Comportamentos restritos e


gravidade repetitivos

Nível 1 Na ausência de apoio, déficits na comunicação Inflexibilidade de comportamento


“Exigindo apoio” social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para causa interferência significativa no
iniciar interações sociais e exemplos claros de funcionamento em um ou mais
respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas contextos. Dificuldade em trocar
sociais dos outros. Pode parecer apresentar de atividade. Problemas para
interesse reduzido por interações sociais. Por organização e planejamento são
exemplo, uma pessoa que consegue falar frases obstáculos à independência.
completas e envolver-se na comunicação, embora
apresente falhas na conversação com os outros e
cujas tentativas de fazer amizades são estranhas
e comumente malsucedidas.

Nível 2 Déficits graves nas habilidades de comunicação Inflexibilidade do comportamento,


“Exigindo apoio social verbal e não verbal; prejuízos sociais dificuldade de lidar com a
substancial” aparentes mesmo na presença de apoio; limitação mudança ou outros
em dar início a interações sociais e resposta comportamentos restritos/
reduzida ou anormal a aberturas sociais que repetitivos aparecem com
partem de outros. Por exemplo, uma pessoa que frequência suficiente para serem
fala frases simples, cuja interação se limita a óbvios ao observador casual e
interesses especiais reduzidos e que apresenta interferem no funcionamento em
comunicação não verbal acentuadamente uma variedade de contextos.
estranha. Sofrimento e/ou dificuldade de
mudar o foco ou as ações.

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Nível 3 Déficits graves nas habilidades de comunicação Inflexibilidade de comportamento,


“Exigindo apoio social verbal e não verbal causam prejuízos extrema dificuldade em lidar com
muito graves de funcionamento, grande limitação em dar a mudança ou outros
substancial” início a interações sociais e resposta mínima a comportamentos
aberturas sociais que partem de outros. Por restritos/repetitivos interfere
exemplo, uma pessoa com fala inteligível de acentuadamente no
poucas palavras que raramente inicia as funcionamento em todas as
interações e, quando o faz, tem abordagens esferas. Grande sofrimento/
incomuns apenas para satisfazer as necessidades dificuldade para mudar o foco ou
e reage somente a abordagens sociais muito as ações.
diretas.

“Os especificadores de gravidade (Tabela acima) podem ser usados para descrever, de maneira sucinta, a
sintomatologia atual (que pode situar-se aquém do nível 1), com o reconhecimento de que a gravidade pode
variar de acordo com o contexto ou oscilar com o tempo. A gravidade de dificuldades de comunicação social
e de comportamentos restritos e repetitivos deve ser classificada em separado. As categorias descritivas de
gravidade não devem ser usadas para determinar a escolha e a provisão de serviços; isso somente pode
ser definido de forma individual e mediante a discussão de prioridades e metas pessoais” (DSM, 2014).

O manual vai trazer também a descrição detalhada das seguintes situações:

➔ Características Diagnósticas
➔ Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico
➔ Prevalência
➔ Desenvolvimento e Curso
➔ Fatores de Risco e Prognóstico
➔ Questões Diagnósticas Relativas à Cultura
➔ Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero
➔ Consequências Funcionais do Transtorno do Espectro Autista
➔ Diagnóstico Diferencial
◆ Síndrome de Rett.
◆ Mutismo seletivo.
◆ Transtornos da linguagem e transtorno da comunicação social (pragmática).
◆ Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) sem
transtorno do espectro
◆ autista.
◆ Transtorno do movimento estereotipado.
◆ Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade.
◆ Esquizofrenia.
➔ Comorbidade

CID 10

A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a


Saúde, mais conhecida como CID, é um das principais ferramentas epidemiológicas do
cotidiano médico. A principal função do CID é monitorar a incidência e prevalência de
doenças, através de uma padronização universal das doenças, problemas de saúde
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pública, sinais e sintomas, queixas, causas externas para ferimentos e circunstâncias


sociais, apresentando um panorama amplo da situação em saúde dos países e suas
populações.

● Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais (F80-F89 Transtornos


do desenvolvimento psicológico)

○ F84 Transtornos globais do desenvolvimento

Grupo de transtornos caracterizados por alterações qualitativas das interações sociais


recíprocas e modalidades de comunicação e por um repertório de interesses e atividades
restrito, estereotipado e repetitivo. Estas anomalias qualitativas constituem uma
característica global do funcionamento do sujeito, em todas as ocasiões.

○ F84.0 Autismo infantil

Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por a) um desenvolvimento anormal


ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação
característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações
sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se
acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo
fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto
agressividade).

○ F84.1 Autismo atípico

Transtorno global do desenvolvimento, ocorrendo após a idade de três anos ou que não
responde a todos os três grupos de critérios diagnósticos do autismo infantil. Esta
categoria deve ser utilizada para classificar um desenvolvimento anormal ou alterado,
aparecendo após a idade de três anos, e não apresentando manifestações patológicas
suficientes em um ou dois dos três domínios psicopatológicos (interações sociais
recíprocas, comunicação, comportamentos limitados, estereotipados ou repetitivos)
implicados no autismo infantil; existem sempre anomalias características em um ou em
vários destes domínios. O autismo atípico ocorre habitualmente em crianças que
apresentam um retardo mental profundo ou um transtorno específico grave do
desenvolvimento de linguagem do tipo receptivo.

○ F84.2 Síndrome de Rett

Transtorno descrito até o momento unicamente em meninas, caracterizado por um


desenvolvimento inicial aparentemente normal, seguido de uma perda parcial ou completa
de linguagem, da marcha e do uso das mãos, associado a um retardo do
desenvolvimento craniano e ocorrendo habitualmente entre 7 e 24 meses. A perda dos

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movimentos propositais das mãos, a torsão estereotipada das mãos e a hiperventilação


são características deste transtorno. O desenvolvimento social e o desenvolvimento lúdico
estão detidos enquanto o interesse social continua em geral conservado. A partir da idade
de quatro anos manifesta-se uma ataxia do tronco e uma apraxia, seguidas
frequentemente por movimentos coreoatetósicos. O transtorno leva quase sempre a um
retardo mental grave.

○ F84.3 Outro transtorno desintegrativo da infância

Transtorno global do desenvolvimento caracterizado pela presença de um período de


desenvolvimento completamente normal antes da ocorrência do transtorno, sendo que
este período é seguido de uma perda manifesta dos habilidades anteriormente adquiridas
em vários domínios do desenvolvimento no período de alguns meses. Estas
manifestações se acompanham tipicamente de uma perda global do interesse com
relação ao ambiente, condutas motoras estereotipadas, repetitivas e maneirismos e de
uma alteração do tipo Autístico da interação social e da comunicação. Em alguns casos, a
ocorrência do transtorno pode ser relacionada com uma encefalopatia; o diagnóstico,
contudo, deve tomar por base as evidências de anomalias do comportamento.

○ F84.4 Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a


movimentos estereotipados

Transtorno mal definido cuja validade nosológica permanece incerta. Esta categoria se
relaciona a crianças com retardo mental grave (QI abaixo de 34) associado à
hiperatividade importante, grande perturbação da atenção e comportamentos
estereotipados. Os medicamentos estimulantes são habitualmente ineficazes
(diferentemente daquelas com QI dentro dos limites normais) e podem provocar uma
reação disfórica grave (acompanhada por vezes de um retardo psicomotor). Na
adolescência, a hiperatividade dá lugar em geral a uma hipoatividade (o que não é
habitualmente o caso de crianças hipercinéticas de inteligência normal). Esta síndrome se
acompanha, além disto, com frequência, de diversos retardos do desenvolvimento,
específicos ou globais. Não se sabe em que medida a síndrome comportamental é a
consequência do retardo mental ou de uma lesão cerebral orgânica.

○ F84.5 Síndrome de Asperger

Transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das
interações sociais recíprocas, semelhante à observada no autismo, com um repertório de
interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Ele se diferencia do autismo
essencialmente pelo fato de que não se acompanha de um retardo ou de uma deficiência
de linguagem ou do desenvolvimento cognitivo. Os sujeitos que apresentam este
transtorno são em geral muito desajeitados. As anomalias persistem frequentemente na
adolescência e idade adulta. O transtorno se acompanha por vezes de episódios
psicóticos no início da idade adulta.
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○ F84.8 Outros transtornos globais do desenvolvimento


○ F84.9 Transtornos globais não especificados do desenvolvimento

CID 11

A CID-11 reflete as mudanças e os avanços na Medicina e Tecnologia que aconteceram


nos últimos tempos após a elaboração do CID10. A estrutura de codificação e
ferramentas eletrônicas foram simplificadas, para permitir que o profissional possa
registrar os problemas de maneira mais fácil e eficaz. A nova classificação conta com 55
mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte versus 14.400 da CID-10. O
documento foi apresentado para adoção dos Estados Membros em maio de 2019
(durante a Assembleia Mundial da Saúde), entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.

● 06 Transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento


○ 6A02 Transtorno do espectro do autismo
■ 6A02.0 Transtorno do espectro do autismo sem transtorno do
desenvolvimento intelectual e com comprometimento leve ou
ausente da linguagem funcional;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo são atendidos,


funcionamento intelectual e comportamento adaptativo são encontrados pelo menos
dentro da faixa média (aproximadamente maior que o percentil 2,3), e há apenas leve ou
nenhum prejuízo na capacidade do indivíduo de usar funcional linguagem (falada ou
assinada) para fins instrumentais, tais como expressar necessidades e desejos pessoais.

■ 6A02.1 Transtorno do espectro autista com transtorno do


desenvolvimento intelectual e com comprometimento leve ou
ausente da linguagem funcional;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo e desordem do


desenvolvimento intelectual são atendidos e há apenas uma deficiência leve ou nula na
capacidade do indivíduo de usar linguagem funcional (falada ou assinada) para fins
instrumentais, como expressar necessidades e desejos pessoais.

■ 6A02.2 Transtorno do espectro do autismo sem transtorno do


desenvolvimento intelectual e com linguagem funcional
prejudicada;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo são atendidos,


funcionamento intelectual e comportamento adaptativo são encontrados pelo menos
dentro da faixa média (aproximadamente maior que o percentil 2,3), e há acentuado
comprometimento na linguagem funcional (falado ou assinado) em relação a idade do
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indivíduo, com o indivíduo incapaz de usar mais do que palavras isoladas ou frases
simples para fins instrumentais, tais como expressar necessidades e desejos pessoais.

■ 6A02.3 Transtorno do espectro autista com transtorno do


desenvolvimento intelectual e com linguagem funcional
prejudicada;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo e desordem do


desenvolvimento intelectual são atendidos e há um prejuízo acentuado na linguagem
funcional (falada ou assinada) em relação à idade do indivíduo, com o indivíduo incapaz
de usar mais do que palavras simples ou frases simples para instrumental. propósitos, tais
como expressar necessidades e desejos pessoais.

■ 6A02.4 Transtorno do espectro do autismo sem transtorno do


desenvolvimento intelectual e com ausência de linguagem
funcional;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo são atendidos,


o funcionamento intelectual e comportamento adaptativo são encontrados pelo menos
dentro da faixa média (aproximadamente maior que o percentil 2,3), e há completa, ou
quase completa, ausência de capacidade em relação a idade do indivíduo para usar a
linguagem funcional (falada ou assinada) para fins instrumentais, como para expressar
necessidades e desejos pessoais.

■ 6A02.5 Transtorno do espectro do autismo com desordem do


desenvolvimento intelectual e com ausência de linguagem
funcional;

Todos os requisitos de definição para o transtorno do espectro do autismo e desordem do


desenvolvimento intelectual são atendidos e há completa, ou quase completa, ausência
de habilidade em relação à idade do indivíduo para usar linguagem funcional (falada ou
assinada) para fins instrumentais, como expressar necessidades e desejos

■ 6A02.Y Outro transtorno do espectro do autismo especificado*;


■ 6A02.Z Transtorno do espectro do autismo, não especificado*;

*Esta categoria é uma categoria residual "não especificada".

 Características dos níveis de autismo.


A gravidade baseia-se em prejuízos na comunicação social e em padrões de
comportamento restritos e repetitivos de acordo com a tabela abaixo:

Nível de Comunicação social Comportamentos restritos e

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gravidade repetitivos

Nível 1 - LEVE Na ausência de apoio, déficits na comunicação Inflexibilidade de comportamento


“Exigindo apoio” social causam prejuízos notáveis. Dificuldade para causa interferência significativa no
iniciar interações sociais e exemplos claros de funcionamento em um ou mais
respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas contextos. Dificuldade em trocar de
sociais dos outros. Pode parecer apresentar atividade. Problemas para
interesse reduzido por interações sociais. Por organização e planejamento são
exemplo, uma pessoa que consegue falar frases obstáculos à independência.
completas e envolver-se na comunicação, embora
apresente falhas na conversação com os outros e
cujas tentativas de fazer amizades são estranhas e
comumente malsucedidas.

Nível 2 - Déficits graves nas habilidades de comunicação Inflexibilidade do comportamento,


MODERADO social verbal e não verbal; prejuízos sociais dificuldade de lidar com a mudança
“Exigindo apoio aparentes mesmo na presença de apoio; limitação ou outros comportamentos
substancial” em dar início a interações sociais e resposta restritos/repetitivos aparecem com
reduzida ou anormal a aberturas sociais que frequência suficiente para serem
partem de outros. Por exemplo, uma pessoa que óbvios ao observador casual e
fala frases simples, cuja interação se limita a interferem no funcionamento em
interesses especiais reduzidos e que apresenta uma variedade de contextos.
comunicação não verbal acentuadamente estranha. Sofrimento e/ou dificuldade de
mudar o foco ou as ações.

Nível 3 - Déficits graves nas habilidades de comunicação Inflexibilidade de comportamento,


GRAVE social verbal e não verbal causam prejuízos graves extrema dificuldade em lidar com a
“Exigindo apoio de funcionamento, grande limitação em dar início a mudança ou outros
muito interações sociais e resposta mínima a aberturas comportamentos restritos/
substancial” sociais que partem de outros. Por exemplo, uma repetitivos interfere
pessoa com fala inteligível de poucas palavras que acentuadamente no funcionamento
raramente inicia as interações e, quando o faz, tem em todas as esferas. Grande
abordagens incomuns apenas para satisfazer as sofrimento/ dificuldade para mudar
necessidades e reage somente a abordagens o foco ou as ações.
sociais muito diretas.

“Os especificadores de gravidade (Tabela acima) podem ser usados para descrever, de maneira sucinta, a
sintomatologia atual (que pode situar-se aquém do nível 1), com o reconhecimento de que a gravidade pode
variar de acordo com o contexto ou oscilar com o tempo. A gravidade de dificuldades de comunicação social
e de comportamentos restritos e repetitivos deve ser classificada em separado. As categorias descritivas de
gravidade não devem ser usadas para determinar a escolha e a provisão de serviços; isso somente pode
ser definido de forma individual e mediante a discussão de prioridades e metas pessoais” (DSM, 2014).

 Quais os sinais do autismo em bebês?


O autismo pode manifestar-se nos primeiros meses de vida, mas é comum o relato de
que a criança passou por um período de desenvolvimento normal, vindo em seguida e de
maneira repentina, à manifestação dos sintomas (CDC, 2019).

“Não há nada na aparência das pessoas com autismo que as diferencie de


outras pessoas, mas elas podem se comunicar, interagir, se comportar e aprender de
maneiras diferentes da maioria das outras pessoas” (CDC, 2019).

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O autismo começa antes dos 3 anos de idade e dura ao longo da vida de uma pessoa,
embora os sintomas possam melhorar com o tempo. Algumas crianças mostram indícios
nos primeiros meses de vida. Em outros, os sintomas podem não aparecer até 24 meses
ou depois.

Algumas crianças parecem desenvolver-se normalmente até cerca de 18 a 24 meses de


idade e então param de adquirir novas habilidades ou perdem as habilidades que
possuíam.

É importante observar que algumas pessoas sem o autismo também podem ter alguns
desses sintomas. Mas para pessoas com autismo, as deficiências podem ser
desafiadoras. Indivíduos com autismo podem apresentar uma variedade de sintomas,
como:

● Pouco ou nenhum contato visual


● Atrasos na linguagem
● Falta de expressões faciais
● Não se envolver em brincadeiras imaginativas
● Repetir gestos ou sons
● Interesses bem focados
● Indiferença aos extremos de temperatura

Estes são apenas alguns exemplos dos sintomas que um indivíduo com autismo pode
apresentar. Qualquer indivíduo pode ter alguns, todos ou nenhum desses sintomas.
Lembre-se de que ter esses sintomas não significa necessariamente que uma pessoa
tenha autismo.

Bebês considerados típicos estão muito interessados no mundo e nas pessoas ao seu
redor. Geralmente, já no primeiro aniversário, uma criança típica interage com outras
pessoas olhando as pessoas nos olhos, imitando palavras e ações e usando gestos
simples como bater palmas e dar “tchau”. Crianças típicas também mostram interesse em
jogos sociais como esconde-esconde e pega-pega.

Possíveis “Bandeiras Vermelhas”

❖ Não responder ao nome até os 12 meses de idade;


❖ Não apontar objetos para mostrar interesse (apontar para um avião voando) por 14
meses;
❖ Não jogar jogos de "fingir" (fingir "alimentar" uma boneca) por 18 meses;
❖ Evite o contato visual e queira ficar sozinho;

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❖ Tem dificuldade para entender os sentimentos das outras pessoas ou falar sobre
os próprios sentimentos;
❖ Ter habilidades de fala e linguagem atrasadas;
❖ Repita palavras ou frases continuamente (ecolalia);
❖ Dê respostas não relacionadas a perguntas;
❖ Fique chateado com pequenas mudanças;
❖ Ter interesses obsessivos;
❖ Bata as mãos, balance o corpo ou gire em círculos;
❖ Têm reações incomuns à maneira como as coisas soam, cheiram, saboreiam,
parecem ou sentem.

Perceba que: Crianças com autismo se desenvolvem em proporções diferentes em áreas


diferentes. Eles podem ter atrasos nas habilidades linguísticas, sociais e de
aprendizagem, enquanto que sua capacidade de movimentar-se é quase a mesma de
outras crianças de sua idade. Eles podem ser muito bons em montar quebra-cabeças ou
mexer no computador, mas podem ter problemas com atividades sociais como conversar
ou fazer amigos. Crianças com autismo também podem aprender uma habilidade difícil
antes de aprender uma habilidade fácil. Por exemplo, uma criança pode ser capaz de
acessar um aplicativo e/ou encontrar um vídeo de preferência no youtube sem ter a
habilidade de escrita ou mesmo a habilidade de simplesmente tirar uma roupa.

As crianças se desenvolvem em seu próprio ritmo, por isso pode ser difícil dizer
exatamente quando uma criança aprenderá uma habilidade específica. Porém, existem
marcos de desenvolvimento específicos por idade usados para medir o progresso social e
emocional de uma criança nos primeiros anos de vida.

 Como ocorre o processo de encaminhamento?


Não existe um marcador biológico, ou seja, não há nenhum teste de sangue ou genético
que possa diagnosticar o autismo. Em vez disso, os médicos contam com observações,
históricos médicos e questionários para determinar se um indivíduo está dentro do
espectro autista.
Médicos e especialistas podem usar uma ou várias ferramentas para triagem, são elas:

● Lista de verificação modificada para autismo em crianças pequenas, revisada (M-


CHAT), um teste de 20 perguntas projetado para crianças entre 16 e 30 meses de
idade.

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● O Ages and Stages Questionnaire (ASQ), uma ferramenta geral de triagem de


desenvolvimento com seções direcionadas a idades específicas, usada para
identificar quaisquer desafios de desenvolvimento que uma criança possa ter.
● Ferramenta de triagem para autismo em bebês e crianças pequenas (STAT),
ferramenta de triagem interativa, composta por 12 atividades que avaliam o jogo, a
comunicação e a imitação.
● A Avaliação do Status do desenvolvimento dos Pais (PEDS) é um formulário geral
de entrevista com os pais sobre o desenvolvimento que identifica áreas de
preocupação ao fazer perguntas aos pais.

Após a análise dos testes e relatórios de áreas específicas (psicologia, terapia


ocupacional, fonoaudiologia e psicopedagogia), o neurologista infantil ou neuropediatra
emitirá o diagnóstico e a criança/adolescente será encaminhado aos serviços
especializados, tendo em vista as necessidades do mesmo. A partir deste momento, cada
área fará sua própria avaliação e será formulado um plano de intervenção individualizado
para cada caso. Nos casos em que a criança/adolescente não tenha sido encaminhado
para a área médica, faz-se necessário primeiramente passar por um médico a fim de
confirmar a hipótese diagnóstica do TEA.

 Qual a importância da intervenção precoce?


O autismo é uma condição para a vida toda e uma ampla variedade de tratamentos pode
auxiliar no desenvolvimento e autonomia das pessoas com TEA. Os sintomas e
comorbidades - condições que ocorrem no mesmo indivíduo - são tratáveis. A intervenção
precoce oferece os melhores resultados para o indivíduo e sua família.

O diagnóstico precoce permite antecipar o tratamento adequado para o tipo de transtorno


e o nível de funcionalidade da pessoa com TEA. Quanto antes o tratamento for iniciado,
melhor será o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com TEA.

“Os pais que adotam uma atitude de superproteção para com seus filhos, fazendo tudo
por eles, inclusive aquelas atividades que eles poderiam facilmente realizar, além de
estarem impedindo importantes experiências favorecedoras de seu desenvolvimento,
estão, também, lhes transmitindo um conceito de incapacidade e insuficiência de difícil
superação. Estas crianças tendem a desenvolver excessiva dependência por toda sua
vida. Já os pais que tem dificuldades em aceitar as limitações impostas pela deficiência
colocam uma excessiva pressão sobre a criança para que ela se desenvolva e funcione
normalmente. Esta condição, além de alta carga ansiógena que produz, pode levar a
criança a atitudes de extrema agressividade, tentativa de manipulação de seus pares, e
extrema dependência ao objeto externo, numa tentativa de satisfação do desejo dos pais.

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Estas crianças podem desenvolver um falso self, não conseguindo atingir um


desenvolvimento pleno e satisfatório. (AMIRALIAN, 2003B, P. 109)

BIBLIOGRAFIA
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SILVA, Micheline and MULICK, James A.. Diagnosticando o transtorno autista: aspectos
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global standard for diagnostic health information. Disponível em: https://icd.who.int/en. Acesso em
19/11/2020.

SUGESTÓES

Autismo e Integração Sensorial | Evellyn Diniz | TEDxJardinsSalon


https://www.youtube.com/watch?v=z84QBYJ6BCQ

Autismo e Neuroplasticidade | Mariella Ometto Scarparo | TEDxJardinsSalon


https://www.youtube.com/watch?v=Z_N4tvz49JY

Novo tratamento para autismo | Edson Pacheco | TEDxJardinsSalon


https://www.youtube.com/watch?v=bbO34r-BSbc

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