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DOCENTE: RAÍSSA
FALCÃO
ALUNA: Janaína Gomes (4º Período Noite)
3- Explique: por quê este texto não nos permite afirmar que o
“psicodiagnóstico” deve ser sempre dispensado? Qual o uso e os cuidados,
afinal, que devemos ter com ele?
O psicodiagnóstico não pode ser dispensado, mas deve ser elaborado com
muito cuidado, tendo passado principalmente por muita escuta na relação do
profissional de saúde, tanto com o paciente, quanto com os responsáveis, antes de
quaisquer conclusões. Respostas como essas não são fáceis de se dar, e muito
menos estão em um manual pronto. Achar que diagnosticar uma criança com
autismo, em um curto período de tempo, sem realizar os devidos testes e
investigações, é de uma ignorância total. É preciso entender que a partir do
momento que se rotula alguém com algum transtorno, a vida dessa pessoa vai
passar a girar em volta disso, mesmo que inconscientemente, em alguns momentos.
Isso sem falar de todo o preconceito envolvido, provindos de pessoas que se dizem
“normais” em nossa sociedade. A criança pode ser alvo de diversos tipos de
bullyings e milhares de oportunidades poderão ser limitadas apenas devido ao seu
novo “traje” social. É preciso entender que aquela criança ainda terá um longo futuro
pela frente, e que sua vida não pode ser enquadrada naquele psicodiagnóstico, a
diminuindo apenas a esse psicodiagnóstico. As escritoras fazem uma crítica
contundente às teorias de Winnicott e Kanner, e se questionam se a “invenção”
dessa síndrome do autismo na década de quarenta, trouxe mais perdas que ganhos
para as crianças a suas famílias, pois os quadros do aspectro (como o próprio termo
já diz), podem ter as mais diferentes evoluções e destinos, sendo, portanto,
muitíssimo delicada toda e qualquer decisão em relação aos seus respectivos
processos.