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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI

Rodovia BR 470 - Km 71 - n o 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
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A PSICOMOTRICIDADE E SUA RELEVÂNCIA NO PROCESSO DA APRENDIZAGEM


NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autor
Ana Cristina Marques Vieira
Raimunda de Jesus dos Santos
Prof. Orientador: Sandra Brandao Branco
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 1905 ) – Projeto de Ensino
15/06/2021

RESUMO
O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o trabalho e constitui as-se de uma breve
explanação de todo o trabalho. Normalmente, o resumo não excede 900 caracteres. O resumo deve
ser uma apresentação concisa dos pontos relevantes do texto.

Palavras-chave: aprendizagem. criança. psicomotricidade.


1 INTRODUÇÃO:

Psicomotricidade é uma ciência que estuda o homem através de seus movimentos corporal
em relação ao seu mundo interno e externo. Muito antes da palavra ser discernida, pois já haviam
estudiosos que refletiam sobre a atuação do corpo no universo. Desta forma podemos perceber que
a psicomotricidade é entendida como algo significativo e intencional, uma manifestação humana de
expressão própria.
O termo psicomotricidade surgiu no início do século XIX e apareceu pela primeira vez em
discurso medico, no campo da neurologia, tendo como pioneiro o médico francês Ernest Dupré,
neuropsiquiatra iniciou seus estudos clínicos na observação de pacientes com disfunções graves no
cérebro. Com isso este neuropsiquiatra francês evidenciou uma importante relação entre o
desenvolvimento da motricidade, da afetividade e da inteligência que vem a definir uma tentativa de
superação ao dualismo cartesiano (corpo e mente).
A motricidade de alguma forma desde o desenvolvimento humano o homem já tinha as
atividades da psicomotricidade sendo desenvolvida, quando pescavam, caçavam ou na
comunicação. O corpo é o principal elemento que os homens buscam conhecer para que haja
interação com mundo servindo como base para o desenvolvimento nos aspectos cognitivos, sociais,
físicos e afetivos. Ernest Dupré (1862 – 1921), que no século XIX constatou disfunções graves
evidenciadas no corpo sem que o cérebro tivesse nenhuma lesão. São descobertos distúrbios da
atividade gestual, da atividade pratica, onde o "esquema anátomo-clínico" era determinados.
Em 1909, Dupré definiu a síndrome da debilidade motora através das relações entre o corpo
e a inteligência, dando partida para o estudo dos transtornos psicomotores, patologias não
relacionadas a nenhum indício neurológico estudados pela Psicomotricidade. Somente no século
XX a psicomotricidade passou realmente a ser considerada ciência. Contudo, a prática psicomotora
começou em 1935, com Eduard Guilmain, que elaborou protocolos de exames para medir e
diagnosticar transtornos psicomotores. Passa-se a ter uma visão integral do indivíduo, de forma a
respeitar suas limitações e necessidades, trabalhando-o integralmente o físico, cognitivo e o afetivo.
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De acordo com a Associação Brasileira de Psicomotricidade, Dupré foi um dos autores que
influenciou significativamente com a psicomotricidade, assim como Piaget Walon Guilmain,
Ajuriaguerra, entre outros, estudaram para que fosse comprovado que existe relação entre o
movimento e aprendizagem. Assim é possível observar que no início a psicomotricidade tinha seus
estudos voltados para a patologia. Porém Wallon, Piaget e Ajuriaguerra aprofundaram seus estudos
voltados para o campo do desenvolvimento, nesta perspectiva Wallon se preocupou com a relação
psicomotora, afeto e emoção, já Piaget se preocupou com a relação evolutiva da psicomotricidade
com a inteligência e Ajuriaguerra consolida as bases da evolução psicomotora, de forma mais
específica para o corpo e sua relação com o meio. Para ele, a evolução da criança está na
conscientização do seu corpo.
Muitos estudos tem na psicomotricidade atentos somente para o corpo e o movimento,
porem isso vai muito além, ela e responsável pela contribuição mental e comportamental podemos
observar que:
A psicomotricidade como seu nome indica, trata de relacionar os elementos
aparentemente desconectados, de uma mesma evolução: o desenvolvimento
psíquico e o desenvolvimento motor. Parte, portanto, de uma concepção do
desenvolvimento que coincide com a maturação e as funções neuro motoras
e as capacidades psíquicas do indivíduo de maneira que ambas as coisas
não são duas formas, até então desvinculadas, na realidade é um processo.
(NÚNEZ apud COSTALLAT, 2002, p.22)

Neste sentido podemos classificar o movimento como parte integrante do comportamento


humano. No entanto, outros estudos como, santos; Cavalari (2010) para que haja desenvolvimento
integral e preciso que tenhamos profissionais capazes e conscientes da importância da
psicomotricidade, considerando uma ciência que envolva toda ação realizada pelo indivíduo.
Segundo Alves (2008), “O ser humano não é feito de uma só vez, mais se constrói pouco a
pouco, por meio da ação com o meio e de suas próprias realizações, e nessa construção a
psicomotricidade realiza um papel fundamental.” Onde cada dia torna-se essencial no processo de
aprendizagem da criança, onde ela utiliza de seu próprio corpo para o processo de interação e
conhecimento do mundo.

Já na visão humanística a educação sempre se preocupou somente cognitivos, onde se


preocupava somente com o cognitivo e afetivo. o cognitivo e o processo de ensino que está ligado
ao aprendizado e desenvolvimento, intelectual e emocional. Afetivos, e o processo que envolve e
define como variedades de impulsos emocionais capazes de afetar positiva ou negativamente
sensações internas e externas, pois atua em conjunto com a cognição e o ato motor da pessoa no
processo de ensino e aprendizagem.
Desta forma, por muito tempo a criança por muitas vezes era impedida de se movimentar
principalmente na educação infantil, pois em relação ao movimento precisava que se comportasse,
ou seja, quanto mais quietos fossem, melhores alunos se tornavam, pois a preocupação era que se
aprendesse a ler e escrever de forma tradicional sem se importar com seus movimentos fazendo
com que a educação fosse um padrão atrelado entre corpo e mente e ambiente.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

PRINCIPAIS PREMISSAS BÁSICAS DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO


INFANTIL:
Há vários elementos básicos psicomotores relacionados com a psicomotricidade na Educação
Infantil, onde podemos destacar as mais utilizadas neste contexto:
Esquema corporal:
Trata-se de um item importante da conscientização e conhecimento do próprio corpo, ondes suas
partes são constituídas, possibilitando seu movimento no espaço, pois e um elemento fundamental
para o desenvolvimento na personalidade da criança, pois ao longo do tempo vai se desenvolvendo
e se modificando para que se ajuste ao esquema corporal.
Imagem corporal:
Trata-se da imagem que o individuo tem com seu próprio corpo, conhecido também como
consciência corpórea, na imagem corporal são compreendidas duas dimensões, perceptiva e
atitudinal.
Tônus; tensão fisiológica dos músculos que e responsável pelo equilíbrio postura e coordenação
motora de forma que o corpo fique parado ou se movimentando
Motricidade ampla;
A presença de diversos músculos em execução de movimentos voluntários.
Motricidade fina;
São realizados movimentos pequenos utilizando grupo de músculos das extremidades.
Organização espaço temporal:
E a capacidade de orientação ele realiza movimentos de forma adequada dentro do espaço e tempo
disponível, pois trata-se de uma organização que necessita de noções de perto, de longe, em cima,
em baixo, dentro fora, ao lado de, antes e depois.
Ritmo
Relação ligada a organização espacial
Lateralidade:
Se define ao uso dos lados do corpo em movimento do cotidiano, ou seja, a predisposição à
utilização de um dos lados do corpo que são em três níveis; pé, mão e olho.
A psicomotricidade.

2.1 PSICOMOTRICIDADE E SEUS BENEFÍCIOS:


Na medida que nos aprofundamos em nossos estudos, nos damos conta que alguns teóricos
apontam a importância do corpo na aquisição do conhecimento e como o podemos adquirir
benefícios essenciais para o desenvolvimento do intelecto da criança e suas capacidades de
construir e reconstruir domínio e uso de seu corpo. A influência da psicomotricidade aliada à
aprendizagem contribui para compreender o indivíduo e os transtornos psicomotores que se
manifestam quando já não estão mais na etapa de Educação Infantil. Fatores como a falta de
interação do sujeito com o meio podem provocar atrasos no desenvolvimento dos indivíduos,
problemas afetivos e, também, problemas de aprendizagem. Diante disso, nos relatos abaixo das
professoras percebemos que relações elas estabelecem acerca de como ocorre a aprendizagem da
psicomotricidade:

Desenvolver as habilidades da criança para que ela possa sair da Educação Infantil
bem trabalhada para ter um bom resultado no Ensino Fundamental em diante.
Porque se isso não for bem trabalhado agora enquanto elas são pequenas, muitas
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delas vão chegar ao Ensino Fundamental sem sequer saber pegar no lápis e com
outras dificuldades. (Professora A, titular do Infantil III, formada em Pedagogia pela
Universidade Estadual do Piauí, com especialização em Psicopedagogia e
lecionando há 21 anos). Trabalhar na Educação Infantil direito como deveria ser.
Pois alguns alunos não sabem tirar as lições do quadro e copiar direito no caderno e
isso são coisas que devem ser trabalhadas aqui na educação infantil. (Professora B,
titular do Infantil V, formada pelo Curso Normal até o 4ºano, formada em Física
pela Universidade Estadual do Piauí, especialista em Educação Infantil e lecionando
há 17 anos).

Na educação infantil o professor precisa possibilitar ao aluno, por meio de prática


pedagógica, proporcionar habilidades motoras que através de vivencia ela alcançará os pré-
requisitos necessários para a aprendizagem da escrita, da leitura, dos numerais e outras áreas de
conhecimentos. Desta forma, para o aluno conquistar esses diversos conhecimentos é de suma
importância a ação conjunta habilidades a seguir: a discriminação auditiva, a discriminação visual, a
organização e orientação dos elementos no espaço, a sequência temporal, a coordenação dos
movimentos finos, o conhecimento e controle do próprio corpo e a noção de lateralidade.
Diante do exposto percebemos a importância da psicomotricidade e como está diretamente
associada a cada movimento corpo. Desta forma está associada também nas questões emocionais e
raciocínio da criança por meio do corpo e da mente, sobretudo nos seus anos iniciais, tornando essa
base fundamental para o desenvolvimento integral.

O QUE É PSICOMOTRICIDADE? QUAL A SUA DEFINIÇÃO?


A Psicomotricidade é um processo sobre o comportamento humano e um referencial que nos
permite entender como nos constituímos como sujeitos. Em primeiro lugar, o princípio de que o ser
humano não é um sujeito acabado. Ao nascimento ele se constitui e se desenvolve. O estudo do
sujeito faz-se necessário para compreender como se dá o comportamento humano partir do
desenvolvimento, da infância até a maturidade. E dessa forma poderemos construir um referencial
teórico útil na relação que manteremos com a criança ao longo do processo de escolarização.
Para compreender as transformações psíquicas, físicas e educacionais as quais
influenciaram a pedagogia e a concepção da educação infantil. Pode se conceituar psicomotricidade
como sendo uma ciência que estuda o homem através das suas relações e atividades tendo como
objetivo principal o movimento corporal e sua expressão dinâmica. Assim, por meio desde estudo
de caráter bibliográfico, buscasse a compreensão de como a criança organiza seu mundo a partir de
seu próprio corpo.
A psicomotricidade do é a ação do sistema nervoso central, que cria uma consciência no ser
humano sobre os movimentos que realiza através dos padrões motores, como, a velocidade, o
espaço e o tempo. Ao trabalhar a psicomotricidade como estimulação aos movimentos da criança,
podem-se atingir tais metas como:
 Motivar a capacidade de sentir os sentidos e reações entre o corpo e o exterior;
 Cultivar a percepção através dos conhecimentos dos movimentos e da resposta corporal;
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 Organizar os movimentos representado ou expressados através de sinais, símbolos, e da


utilização de objetos reais e imaginários;
 Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades através da ação
criativa e da expressão da emoção;
 Ampliar e valorizar a identidade própria e auto estima dentro da pluralidade grupal
 Criar segurança e expressar-se através de diversos formas como um ser valioso único e
exclusivo
 Criar uma consciência e um respeito à presença e ao espaço dos demais.

Hoje, a psicomotricidade está indo cada vez mais longe, ocupando um lugar muito importante
no desenvolvimento infantil desde da primeira infância, no princípio, a psicomotricidade era
utilizada apenas para correção de alguma debilidade, dificuldade ou deficiência; e hoje ela tem a
capacidade de reconhecer a grande Inter dependência entre os desenvolvimentos motores objetivos
e intelectuais. Podemos dizer então, que a psicomotricidade nada mais que se relacionar através da
ação, como um meio de tomada de consciência que une o corpo, a mente, o espírito, a natureza e a
sociedade.
Para Vitor da Fonseca (1988) “a psicomotricidade é atualmente concebida como integração superior
da motricidade, produto de uma relação inteligível entre a criança e o meio.”
O que o autor retrata é que se trabalharmos a psicomotricidade em sala de aula, faz com que a
criança interaja e se integra de uma maneira inteligente e dinâmica como o meio em que vive,
sabendo usar cada movimentos em determinado lugar, horários e momentos, quando e para que
usar.
Na educação infantil a criança busca experiência em seu próprio corpo, formando conceitos e
organizando o esquema corporal. Através da recriação a criança desenvolve suas aptidões
perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor, a recriação deve realizar
atividades considerando seus níveis de maturação biológica, ou seja, progressão ao estado de
maturidade.
AS ATIVIDADES DA PSICOMOTRICIDADE QUE PODEM SER UTILIZADAS EM SALA
DE AULA
Além de fazer bem a psicomotricidade algumas atividades podem beneficiar de maneira
importantíssima na vida de uma pessoa, já que são desenvolvidas para interações sociais. As
crianças quando praticam algum tipo de brincadeira, tende a fortalecer maior percepção as coisas ao
seu redor, com isso podemos proporcionar tais atividades para assim, fortalecer vínculos afetivos
tornado as coisas ao seu redor mais prazerosas, com isso sua coordenação será destacada em relação
ao seu corpo.
Podemos destacar que nesta pratica o uso das tecnologia não podem ser associadas com as
brincadeiras psicomotoras, pois e o momento de explorar e descobrir as limitações e habilidades em
que seu próprio corpo terá de interagir e fazer descobertas através de seus movimentos onde serão
utilizados por toda vida, e para que a criança venha fazer descoberta em relação aos seu
movimentos , a família juntamente com a escola são os primeiros responsáveis para que seja
colocado em praticas essas atividades .
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Como todos sabem, a escola desempenha um papel muito importante na aplicação dos jogos
de azar (ou de perda) para estimular a Psicomotricidade da criança e também a autorregulação.
Mesmo em casa, os pais podem trabalhar do que através de jogos pequenos para estimular o seu
desenvolvimento.
Desde cedo as crianças têm um modo de vida acelerado, gerando estresse, falta de
concentração e, pela inatividade, má postura. E quando chega à adolescência se queixam de dores
ou percepção dos pais que os filhos têm déficit de atenção. Antigamente, as brincadeiras
necessitavam de algum esforço físico da criança. Por exemplo, subir em árvores, brincar de
esconde-esconde, jogar futebol no meio da rua, queimada, amarelinha, entre outras.

Agora, para a maioria a diversão é dentro das casas ou apartamentos. Ficam em frente à
televisão, computador ou videogame, com postura relaxada, mas totalmente errada. Isso quando não
se vê crianças com a cabeça extremamente flexionada olhando a tela de um celular, por esse motivo
a tecnologia não vem a ajudar neste processo onde somente o intelecto esta sendo desenvolvido,
pois a psicomotricidade precisa andar junto para assim
Para Wallon o movimento e baseado no pensamento e nas emoções a qual dão origem a
afetividade. O autor e um dos pioneiros da psicomotricidade salienta a importância do aspecto
afetivo como anterior a qualquer tipo de comportamento. Segundo o referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil – RCNEI, 1988:
E importante que o professor perceba os diversos significados que
pode ter a atividade motora para as crianças. Isso poderá contribuir para que
ele possa ajuda-las a ter uma percepção adequada de seus recursos
corporais, de suas possibilidades e limitações sempre em transformação,
dando lhes condições de se expressarem com liberdade e de aperfeiçoarem
suas competências motoras. (BRASIL, 1998, p.39).

Com isso podemos perceber que os recursos corporais, os brinquedos e jogos e importante
na vida da criança para um bom desenvolvimento, podendo contribuir na sua percepção. As
atividades motoras proporcionam novas descobertas e elevação da atenção no espaço sociocultural
bem com em execuções de tarefas podem desenvolver o lúdico nas brincadeiras formais e
informais.
Dentre essas atividades podemos destacar algumas delas

O desenho; é uma atividade espontânea e como tal, deve-se respeitá-la e considera-la como grande
obra das crianças, se a criança tem vontade de desenhar, anime-a que o faça. O ideal seria que todas
as crianças pudessem ter, desde cedo algum contato com o lápis e o papel, mesmo que comecem
com o rabisco, más logo estarão desenhando formas mais reconhecíveis, quanto mais a criança
desenha, más ela se aperfeiçoará cada vez mais e terá mais benefícios e o seu desenvolvimento será
notável.
Amarelinha; com essa brincadeira a criança pode treinar seus movimentos através do equilíbrio
usando um pé só fazendo com que sua coordenação motora seja trabalhada.
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Bolinha de gude; as bolinhas são colocadas dentro de uma caixa de sapato cheia de papel amassado
para que a criança as encontre, nesta atividade trabalha-se a lateralidade, coordenação motora fina e
global e identificação corporal.
Andar sobre uma linha desenhada no chão;
Podemos trabalhar o equilíbrio, coordenação motora e identificação corporal.
Cabeça, ombro joelho e pé
Esta atividade tem o objetivo a familiarização e identificação do corpo, trabalhar também os
movimentos corporais, foco e atenção.
Jogo escravo de Jó; trabalha a orientação temporal e espacial, estimulando a tenção, concentração,
memória e participação entre os envolvidos.
Pular corda; e ótimo para trabalhar a orientação no tempo e espaço, além de equilíbrio e
identificação corporal, assim como ritmo do corpo promovendo situações de ensino e aprendizagem
no sentido da construção de habilidades corporais básicas e coordenação motora ampla.
Pega – pega;
Tem como objetivo, trabalhar a coordenação motora ampla e atenção e velocidade.

Estas brincadeiras são excelentes para ajudar no desenvolvimento infantil que podem ser
realizadas em casa, escola, parques infantis, e como toda forma de terapia, quando indicado pelo
terapeuta. O ato de brincar estimula a curiosidade, iniciativa, imaginação e inteligência, além de
promover exercícios essenciais proporcionando a interação, motivação, desafios e o aprender
fazendo, pois e um direito das crianças, o brincar e se divertir. Portanto introduzir atividades físicas
com brincadeiras e a melhor forma de despertar na criança o gosto pela pratica e pelo movimento.
E importante salientar que toda criança, desde cedo começam a desenvolver suas funções
motoras de forma natural através dos estímulos maternos, e vai se perpetuando na vida dos seres
humanos. Com isso esses estímulos aliados a aprendizagem desempenham um papel de extrema
importância na vida das crianças, para assim proporcionar competências que possibilite a interação
por meio da psicomotricidade. Além disso podemos definir como uma ação para fins pedagógicos,
onde o objetivo e melhorar o comportamento e ajudar na interação social.
Segundo Freire (1989), no brincar, quanto mais papéis a criança representar, mais poderá
ampliar sua expressividade, entendida como uma totalidade. A partir do brincar constrói os
conhecimentos através dos papéis que representa, amplia ao mesmo tempo dois vocabulários - o
linguístico e o psicomotor – e o ajustamento afetivo emocional que atinge na representação desses
papéis. O jogo é a forma que as crianças encontram para representar o contexto em que estão
inseridas, o ato de brincar pode incorporar valores morais e culturais em que as atividades lúdicas
devem visar à autoimagem, a autoestima e a cooperação, porque estes conduzem à imaginação, à
fantasia, à criatividade, à criticidade e a vantagens que ajudam a moldar suas vidas, como crianças e
como adulto.

MOTRICIDADE AMPLA

A motricidade ampla é a primeira que aperfeiçoamos, porque ela permite os movimentos maiores
do nosso corpo: mexer os braços, pernas e mãos, andar, correr, sentar, se inclinar para frente, carregar, empurrar,
rolar, todos são movimentos da motricidade ampla. São atividades que utilizam todos os nossos músculos, ou
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grande parte deles, para serem realizadas. Se essa motricidade não for bem exercitada, os movimentos podem ser
desconectados ou muito lentos.

A melhor maneira de deixar seu filho desenvolver a motricidade ampla é dando espaço e liberdade para
aproveitar o ambiente. Mesmo que ele caia algumas vezes, é importante que ele corra, caminhe, pule, escale,
role e se familiarize com todas as funções de seu corpo.

MOTRICIDADE FINA
A motricidade fina e a forma em que usamos nossos braços, mãos e dedos. São referentes
nossas competências necessárias para nos movimentar ou manipular objetos, onde mãos e dedos são
usados de maneira minuciosa, ou seja, de forma precisa, de acordo com a exigência da atividade.
O desenvolvimento da psicomotricidade fina e essencial para a interação das crianças de
modo que a criança se relacione com objetos e ferramentas em suas atividades diárias.
Ao trabalhar a motricidade fina estamos trabalhando o sistema cognitivo da criança
através das habilidades como: pintar, desenhar, amassar, brinquedos de encaixe, mover objetos com
aponta dos dedos, escrever, trabalhar com massinha de modelar, usar pregadores de roupa e outras
mais. Essas atividades podem ser confeccionadas com baixo custo, para serem manuseadas no dia a
dia, pois estarão favorecendo e fortalecendo as habilidades, onde o professor poderá estar
desenvolvendo para melhor aproveitamento da aprendizagem nas tarefas do cotidiano. Desta forma
torna-se notório a importância de estimular a coordenação motora, sendo essa uma pratica simples,
mas que pode ter efeitos prazerosa e de autovalor pedagógico na vida das crianças.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

5 CONCLUSÃO

A elaboração desta pesquisa possibilitou analisar, por meio de estudos publicados de


diversos autores, a considerável importância do trabalho psicomotor com crianças de 0 a 3 anos
para a prevenção de Dificuldades de Aprendizagem, uma vez que quanto mais estímulos o
indivíduo receber melhor será o seu desenvolvimento.
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No decorrer da pesquisa observamos que o bom desenvolvimento motor contribui


futuramente para o desenvolvimento não só físico, mas consequentemente afetivo e cognitivo da
criança.
Também notamos que o desenvolvimento motor pode ser alterado por condições biológicas
ou ambientais, podendo impedir que a criança se desenvolva como seus companheiros da mesma
idade.

REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Linda Marques de1
BAGAGI, Priscilla dos Santos
Disponível em:
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/vzrPzX88UISehdj_2013-6-28-15-57-
0.pdf acesso em22/04 2021
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Raysa Soares Moi Licenciatura em Pedagogia – Universidade Veiga de Almeida


moi.raysa2@outlook.com Márcia Simões Mattos Professora da Universidade Veiga de Almeida -
Mestre em Educação –Licenciatura em Pedagogia e História marcia.mattos@uva.br
disponível em:

https://www.historiaeparcerias.rj.anpuh.org/resources/anais/11/
hep2019/1569516955_ARQUIVO_84ce39886d1b511e9c1ba9efecb6d6c5.pdf acesso em 30/04
/2021

Rita de Cássia Barbosa Paiva∗ – UECE – ritafora@hotmail.com CARDOSO, Ana Paula Lima
Barbosa
https://anped.org.br/sites/default/files/gt15-4920-int.pdf acesso em 11/05/ 2021

PSICOMOTRICIDADE: 2010 (https://psicomotricidadeeeducacao.blogspot.com) acesso em


19/05/2021

Cardoso Montalvão, Silene¹ Tomaz Mattão Rodrigues, Patricia2


Disponível em: http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/
documentos/artigos/fb0f34261f4e6bab32fe6890b765a00a.pdf acesso em 22/05/2021

Pinheiro, Marcelle
Psicomotricidade: O que é e Atividades para ajudar no desenvolvimento infantil
Disponível em: https://www.tuasaude.com/psicomotricidade/acesso em 22/05/2021

RHEMA EDUCAÇÃO
Disponível em: https://blog.rhemaeducacao.com.br/psicomotricidade-atividades/ acesso em
23/05/2021
FREIRE, P. O lúdico no processo de alfabetização. São Paulo: Brasiliense, 1989.

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