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Professor de Educação Básica na Rede Municipal de São José do Rio Preto


Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação do Trabalho de Conclusão do Curso de
Especialização em Psicomotricidade.
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O ESTÍMULO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

Viviane Martins da Rocha1

RESUMO

Este artigo visa mostrar a importância do trabalho do psicomotricista na educação


infantil para o desenvolvimento significativo da criança, pois, através dela, a
criança se desenvolve como um todo, além de favorecer o processo de ensino-
aprendizagem. É importante o professor trabalhar a psicomotricidade e suas
linhas de conhecimento, tais como movimento, intelecto e afeto para que a
aprendizagem seja feita de maneira completa e para que a criança tenha o seu
desenvolvimento global. Trabalhando o progresso motor e psicossocial nessas
etapas do desenvolvimento e aprendizagem, o professor terá o conhecimento
suficiente para assim olhar seu aluno de maneira diferente, conseguindo
identificar e trabalhar a educação global da criança em seus aspectos afetivo,
cognitivo e motor.

Palavras-chave: Psicomotricidade. Estímulo Psicomotor. Educação Infantil.


Desenvolvimento Psicomotor.

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1. INTRODUÇÃO

A psicomotricidade é uma ciência que tem como objetivo de estudo o


homem através do seu corpo em movimento, desenvolver a psicomotricidade na
Educação Infantil é de extrema importância no processo de ensino-
aprendizagem, visando as possibilidades dessa criança e assim contribuindo
para o seu desenvolvimento global. A psicomotricidade tem por conhecimento
três aspectos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Em primeiro momento,
abordarei a educação psicomotora no desenvolvimento infantil e sua
importância, contribuindo de maneira expressiva para a formação e estruturação
do esquema corporal auxiliando no desenvolvimento motor, para que seja
minimizado possíveis dificuldades na aprendizagem. O professor através do
conhecimento psicomotor vai estar apto para contribuir para que haja uma
aprendizagem mais eficaz e completa e assegurar o desenvolvimento completo
da criança. As crianças necessitam de um bom desenvolvimento e habilidades
motoras para que o aprendizado ocorra de maneira plena, sendo assim a
contribuição da psicomotricidade no âmbito escolar é de grande relevância.

2. ORIGEM E DEFINIÇÃO

O termo “Psicomotricidade” surgiu a partir da necessidade de entender


como os movimentos se processam e como se desenvolvem e para significar um
entrelaçamento entre o movimento e o pensamento. O termo foi utilizado pela
primeira vez na França por Dupré em 1920, para nomear a debilidade motora,
relacionando a psique ao movimento, tornando-se um grande elemento de
relevância para os estudos da psicomotricidade. Desde então se observou que
em alguns movimentos, o corpo não estava em sintonia, existia limitações
motoras ao executar alguns movimentos, mesmo não detectando lesões no

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cérebro. Souza (1997 apud SANTOS, 2000, p. 56-57) define a psicomotricidade


como:

[...] a unidade formada pela psique e pelo movimento. Então


“Psic(o) vem do grego, Psych, de psychê que se refere a alento,
a sopro de vida, a alma, a espírito. Já Motric(d) vem do latim,
motricitale, que significa a função do sistema nervoso, pelo qual
se manifesta movimento.
Assim pode-se entende-se a psicomotricidade como a junção feita desde
a antiguidades, entre o corpo e a mente. Para Mello (1989, p.31 apud SANTOS,
2000, p. 56):

“ psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo


do homem através do seu corpo em movimento, nas relações
com seu mundo interno e externo”.
A psicomotricidade está relacionada ao processo de maturação, é um
processo de educação pelo movimento, onde ativa as funções intelectuais, no
qual o corpo é a origem. Sendo assim o movimento do corpo está ligado a
experiencia de vida de cada ser humano, que resulta na sua individualidade, sua
linguagem e sua socialização.
Fonseca (1988) afirma que a psicomotricidade integra mente e corpo, de
maneira que a criança perceba o seu corpo, domine os seus movimentos e
melhore a sua expressão corporal.
A psicomotricidade tem três conhecimentos básicos: o movimento, o
intelecto e o afeto. É importante que tenha um equilíbrio entre esses três
conhecimentos para o desenvolvimento global, pois quando não ocorre esse
equilíbrio, pode-se acarretar em uma desestruturação no processo de
aprendizagem da criança.
Trata-se de uma educação global que, associando os potencias
intelectuais, afetivos, sócias e psicomotores da criança, lhe dá
segurança, equilíbrio, e permite o seu desenvolvimento,
organizando corretamente as suas relações com os diferentes
meios com os quais tem de evoluir (VAYER apud LAGRANGE,
1982, p.470).

A psicomotricidade é a interação entre o pensamento, consciente e o não


consciente, quanto mais habilidades motoras o indivíduo vai adquirindo, mais o
seu desenvolvimento evolui, de forma globalizada.

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3. Campos de atuação
A psicomotricidade possui três principais campos de atuação, a educação
psicomotora, a reeducação psicomotora e a terapêutica. Sendo consideradas as
formas de abordagens.
A educação psicomotora tem a finalidade de prever a formação base
indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo, psicológico, que através
do lúdico tomem consciência sobre o seu corpo, visando o desenvolvimento das
suas capacidades sensoriais, perceptivas e motoras, tornando um facilitador
para o desenvolvimento global.

A educação psicomotora tem uma conotação mais


pedagógica... muito utilizada... em classes maternais...
trata-se de um trabalho realizado pela introjeção de novos
modelos de funcionamentos propostos, sendo um
verdadeiro processo de facilitação de APRENDIZAGEM,
para a escola ou para a vida. (MORIZOT, s/d, p. 16 apud
FERREIRA, 2000, p. 57)
A criança se desenvolve por meio do movimento natural ao consciente e
espontâneo, com brincadeiras direcionadas e objetivas, sendo assim o trabalho
da educação psicomotora é importante desde a pré-escola, pois visa o
desenvolvimento das capacidades básicas do ser humano, proporcionando uma
organização adequada e um bom desenvolvimento, assim auxiliando na
aprendizagem do indivíduo.
Reeducação psicomotora tem o objetivo de mudar o comportamento,
deve ser iniciada o mais rápido possível, é necessário intervir de forma adequada
e no momento conveniente, a reeducação é considerada uma desordem
psicomotora, que podem ser debilidade motora, deficiência, atraso ou
instabilidade motora, entre outras. Se não houver essa reeducação a criança
poderá apresentar dificuldades no processo ensino-aprendizagem. Em
determinados sintomas podem desencadear outros distúrbios secundários,
caracterizados como relacionais e afetivos.

A reeducação psicomotora – como qualquer outra reeducação – deve


começar o mais cedo possível: quando mais nova for a criança sob nossa
responsabilidade, menos longa será a reeducação. É relativamente fácil
fazer com que uma criança bem nova adquira as estruturas motoras ou
intelectuais corretas; mas se a criança já assimilou esquemas errados, o

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reeducador deverá primeiro fazer com que os esqueça, antes de poder


inculcar-lhe os esquemas corretos.. (MUER e STAES, 1991, p. 23)
A reeducação é importante para a criança reaprender a realizar as
funções determinadas para suprir as necessidades psicomotoras aparentes,
contribuindo de maneira expressiva para a aprendizagem.
A terapia psicomotora é indicada para crianças com dificuldade no
desenvolvimento e na maturação psicomotora, é importante que haja uma
interação entre o vivido corporal e as experiências vivenciadas, esses aspectos
desses vivido corporal é passado na terapia através da relação da criança com
o seu próprio corpo, com o terapeuta e com as pessoas que a cercam.

Indicam a terapia psicomotora especialmente às crianças com


grandes perturbações e cuja adaptação é de ordem patológica.
Por isso, o terapeuta deve possuir uma vasta formação prática,
técnica e teórica que lhe permita interpretar atitudes corporais,
reações tônico-afetivas e emocionais. (LOPES, 2010, p. 11 apud
LAPIERRE E AUCOUTURIER, 1980)
A terapia psicomotora visa uma ação global, mostrando todas as
possibilidades do corpo, assim potencializando e harmonizando o potencial
motor, cognitivo e afetivo-relacional.

4. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR

A psicomotricidade é a ação do sistema nervoso central que cria uma


consciência no setor humano sobre os movimentos que realiza através dos
padrões motores, velocidade, espaço e o tempo, o que também contribuirá para
o desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento psicomotor consiste em alguns
aspectos importantes para o desenvolvimento infantil que são de plena
importância na maturidade escolar.
No processo de aprendizagem o professor deve trabalhar alguns
aspectos que são considerados elementos básicos para a motricidade que são:
a coordenação global e fina, esquema corporal, lateralidade, estruturação
espacial e estruturação temporal.

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A coordenação global é a realização de atividades dos grandes músculos


e a exercitação de vários movimentos ao mesmo tempo, realizando diversas
atividades diferentes, cada uma dirigida por cada membro. Segundo Oliveira
diversas atividades levam a conscientização global do corpo como andar, correr,
saltar, rolar, sentar, que são atos neuromuscular que requer equilíbrio,
coordenação, resistência e força muscular.
A coordenação fina é a realização de atividades controlando os pequenos
músculos, o ato de preensão de pequenos objetos, é necessário que haja uma
coordenação visomotora para que possa haver uma harmonia dos movimentos,
esta coordenação é essencial para a escrita. Conforme Gislene C. Oliveira a
coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui aspecto
particular da coordenação global. Uma coordenação elaborada dos dedos da
mão facilita a aquisição de novos conhecimentos.
O esquema corporal é a consciência que a criança toma do seu corpo, o
desenvolvimento acontece através da interação do seu corpo com o meio em
que vive. Oliveira (1999, p. 43) afirma:

O desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação do


seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com
quem ela convive e com o mundo onde estabelece ligações
afetivas e emocionais.
Sendo assim o esquema corporal é a preparação do corpo para o mundo
externo, é um elemento básico para a formação da personalidade do indivíduo.
Quando ocorre falha no esquema corporal, o indivíduo mostra lentidão nas
atividades manuais, caligrafia desordenada e dificuldade na leitura.
A lateralidade é caracterizada pela capacidade de realizar movimentos,
utiliza-se um dos lados do corpo, o lado que possui mais dominância, que pode
ser dividido em 3 níveis: mão, pé e olho. Existe uma predominância em um dos
lados que executa a ação com mais precisão e rapidez. Segundo Brandão a
lateralidade tem que surgir de forma natural e não se imposta, a criança precisa
experimentar os dois lados sem interferência, ela precisa se descobrir. Na
ausência da dominância lateral, a criança não irá saber usar a direita e esquerda,
terá dificuldade na leitura e na escrita.

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A estruturação temporal é uma habilidade importante para o


desenvolvimento da criança, pois permite movimentar-se, reconhecer-se no
espaço, reconhecer e localizar no espaço. A estruturação temporal e a espacial
não podem ser separados, as noções do corpo, espaço e tempo precisam estar
em sincronia, para melhor compreensão do movimento humano. Segundo
Defontaine as noções do corpo, espaço e tempo têm que estar intimamente
ligadas se quisermos entender o movimento humanos. O corpo coordena-se,
movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinando, em função do
tempo, em relação a um sistema de referência. Quando a estruturação temporal
é pouco desenvolvida a criança não tem noção do antes e depois, o quanto
tempo gastará para realizar uma atividade, assim sempre demorando mais que
o devido.
A estruturação espacial é de extrema importância para que vivamos em
sociedade, pois através dela que nos situamos no meio em que vivemos, quando
a criança desenvolve essa estruturação espacial ela multiplica suas
possibilidades de ações. A organização espacial é fundamental para ter uma
boa escrita. Segundo Ajuriaguerra a escrita é uma atividade motora que obedece
a exigências muito precisas de estruturação espacial. Quando há falhas no
estimulo espacial o indivíduo mostrará dificuldades em distinguir letras que
demonstram pequenos detalhes de diferença, como, p e b, n e u, 12 e 21,
também terá dificuldade com a lateralidade e não consegue escrever
adequadamente nas linhas.
É de suma importância que a família e a escola ofereça um suporte
adequado de participação e atenção, interagindo com a criança em uma troca
de experiência. Por meio de atividades que além de aprenderem, se divirtam,
criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. Cada vez mais
recomenda-se os jogos e brincadeiras ocupem um lugar de destaque no
programa escolar desde a educação infantil.

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5. O ESTIMÚLO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A psicomotricidade está presente nas atividades desenvolvidas na
educação infantil, contribuindo para que a criança tenha o domínio do seu próprio
corpo, sendo uma base fundamental para o desenvolvimento. A habilidade
psicomotora é de grande importância para uma boa aprendizagem, para que
essa habilidade ocorra, é necessário o auxílio de todos profissionais que estão
envolvidos no processo de aprendizagem da criança. Em toda relação se
processa aprendizagem e desenvolvimento, sendo assim Segundo Thompson
(2000, p. 66)
“toda aprendizagem envolve uma relação, não sendo possível a
aprendizagem sem relação ou relação sem aprendizagem.
Tampouco encontramos desenvolvimento sem aprendizagem e
relação ou relação e aprendizagem sem desenvolvimento. ”
Então o desenvolvimento e a aprendizagem estão em constante
interação, para que haja o desenvolvimento desde o nascimento até a maturação
do indivíduo.
O profissional que se propõem trabalhar com crianças na Educação
Infantil, deve estar atento as relações que irão estabelecer com essas crianças,
pois se encontram no início de sua constituição enquanto sujeitos de sua história.
O professor deve propor atividades que estimule o esquema corporal,
lateralidade, organização espacial, estruturação corporal, coordenação global e
fina, realizando atividades que proponha situações e brincadeiras de forma
lúdica, criar, brincar, imaginar, sentir, correr, pular, cantar, rolar, segurar e outros.
Nestas atividades estão repletas de ações observando atentamente os
acontecimentos a fim de não interromper a criança em seus processos criativos
e ainda propondo novas possibilidades de experiência para esta criança ou
grupo.
Le Boulch (1985, p. 24) faz a observação em relação ao desenvolvimento
na Educação Infantil.
“ observa que 75% do desenvolvimento psicomotor ocorre na
fase pré escolar e o bom funcionamento desta área facilitará o
processo de aprendizagem futura. ”

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Portanto é importante que o professor que atua na Educação Infantil tenha


consciência que a criança atua no mundo por meio do movimento. Sendo assim
um esquema corporal mal desenvolvido resultarão em uma criança que não
coordena bem seus movimentos.
Assim o professor tem o papel fundamental no processo de
desenvolvimento e aprendizagem da criança, usando a psicomotricidade como
uma ferramenta facilitadora no processo de desenvolvimento da criança. O
professor precisa conhecer o desenvolvimento infantil e suas funções
psicomotoras, assim organizar e planejar suas aulas, conhecendo as
necessidades de cada criança. Respeitando a etapa de desenvolvimento em que
se encontra, trabalhando de acordo com as necessidades de cada faixa etária
da criança.
A psicomotricidade estimula os movimentos da criança, estimula a relação
entre o corpo interno e externo, fazendo com que as crianças possam se
descobrir e expressar suas capacidades, através da ação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho viu-se a importância do estímulo psicomotor na Educação


Infantil não apenas na aprendizagem, mas também na construção da
identidade, na evolução motora, na conquista de sua autonomia, intelecto e
afeto, pois ao analisar a criança em sua totalidade nota-se que o movimento é
essencial para o desenvolvimento humano.
É importante o educador saber e conhecer as teorias pedagógicas e
praticar as funções psicomotoras para que através destas ferramentas consiga
de maneira eficaz identificar e auxiliar no desenvolvimento das habilidades
cognitivas e simbólicas, a fim de contribuir para o processo de desenvolvimento
e aprendizagem da criança.
O estímulo psicomotor tem o objetivo melhorar ou normalizar o
comportamento geral do indivíduo, desenvolvendo também um trabalho

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constante sobre as condutas motoras, onde através dessas condutas o indivíduo


irá ter o desenvolvimento completo.
Sendo assim, conclui-se que o estímulo psicomotor é essencial por
abranger múltiplas funções e manifestações do ato motor, proporcionando um
amplo desenvolvimento por trabalhar a sua identidade, autonomia, intelecto,
afeto e social e também para que ocorra uma aprendizagem significativa, pois as
crianças aprendem muito através do movimento, do toque, do observar e do
tentar fazer.

REFERÊNCIAS

BOULCH, Jean Le. Educação Psicomotora: A psicocinética na idade escolar.


2.ed. São Paulo: Artmed, 1987.
COSTALAT, Dalila Molina de. Psicomotricidade: Coordenação visomotora e
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COOL, César; MARCHESI, Alvaro; PALACIOS Jesús. Desenvolvimento
psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
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GONÇALVES, Fátima. Do Andar ao escrever: Um caminho psicomotor. São
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LAGRANGE, G. Manual de psicomotricidade. Lisboa: Editorial Estampa Ltda.,
1982.
LAPIERRE, André; AUCOUTURIER, Bernard. A simbologia do movimento:
psicomotricidade e educação. Porto Alegre: Artes Médicas; 1986.
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LOPES, Vanessa Gomes. Fundamentos da Educação Psicomotora. Curitiba:
Fael, 2010

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MORIZOT, Regina. A identidade do terapeuta em psicomotricidade. In: SBTP


(Org.). Anais do 1º Congresso Brasileiro de Psicomotricidade. Rio de Janeiro:
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OLIVEIRA, Gislene de. Psicomotricidade- educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
OLIVEIRA, Gislene Campos. Psicomotricidade: Educação e reeducação num
enfoque psicopedagógico. 15ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
SANTOS, Simone Moraes dos. Educação: Física ou psicomotora-uma escola
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Educação Infantil à gerontologia: teoria e prática. São Paulo: Lovise, 2000. p.
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VAYER, Pierre. A criança diante do mundo na idade da aprendizagem escolar.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.

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