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1.2.7 Equilíbrio 19
1.2.8 Lateralidade 19
2 ALFABETIZAÇÃO ........................................................................................ 20
INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Bons estudos!
1 HISTÓRICO E CONCEITOS DA PSICOMOTRICIDADE
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brinquedos de prateleira que não requerem habilidades psicomotoras. Com o avanço
da tecnologia, a infância tornou-se mais estática com a redução do espaço de lazer,
cabendo à escola desenvolver a psicomotricidade nos momentos interessantes,
sempre vinculando o desenvolvimento mútuo da mente e do corpo no método da
psicomotricidade.
Dessa forma, pode ser definida como um método de trabalho que proporciona
um espaço para a legitimação de desejos e sentimentos em que o indivíduo pode
utilizar seus medos, anseios, fantasias em sua relação consigo mesmo e
ambivalência, apresentando-se inteiro, com os outros e em um ambiente melhorado,
desenvolvimento global, aprendizado, equilíbrio de personalidade, fomento de
relações emocionais e sociais.
A influência da psiquiatria escolar francesa na educação também influenciou os
movimentos psicomotores no Brasil. Em 1909, o psiquiatra francês Duprén, que
desempenhou um papel importante no campo da psicomotricidade, observou que,
diante de suas observações de fraqueza motora, ele apontou que a discinesia pode
ocorrer na ausência de alterações intelectuais e vice-versa. Em 1935, o neurologista
Edouard Guilmain desenvolveu o teste psicomotor para diagnosticar o prognóstico e
fornecer indicações para o tratamento psicomotor.
Em 1977, foi criado o GAE (Grupo de Atividades Especializadas) para
assessorar em estudos temáticos em nível nacional e latino-americano. Isso tem sua
importância porque, por meio dele, se aprofunda o estudo da psicomotricidade, e a
compreensão em colaboração com a prática atual, vê o sujeito como um todo em seu
contexto, contribuindo assim para a melhoria do processo das séries iniciais do ensino
fundamental.
Os profissionais da educação devem, portanto, estar preparados para abordar
a psicomotricidade sob uma perspectiva socioemocional, cognitiva e psicomotora no
processo de alfabetização, sem perder de vista que o objetivo do trabalho é que as
crianças sejam conhecidas e respeitadas, e esses traços desenvolvem relações de
respeito mútuo e confiança para ajudar os alunos a desenvolver habilidades motoras.
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Segundo Damasceno (1997, p.17), "pode-se dizer que o desenvolvimento do
comportamento motor, assim como o desenvolvimento do movimento, está associado
ao aumento da maturidade funcional".
A psicomotricidade deve tomar a criança como uma pessoa global como objeto
de estudo, valorizando a mente e o corpo para realizar trabalhos práticos, auxiliando
no processo de alfabetização, pois está relacionada ao meio físico, mental, social e
às emoções. Além disso, a psicomotricidade mostra a integração entre corpo, ação e
emoção, assim fica claro que a psicomotora existe no movimento mais simples e
natural, e compreendendo seu mecanismo, os alunos podem melhorar seu
aprendizado.
Portanto, diante dessa combinação corpo-ação-emocional, pode-se
compreender a importância da psicomotoridade para o dinamismo do processo
ensino-aprendizagem, em uma abordagem simultânea nos níveis emocional,
intelectual e físico, na construção e/ou elaboração por meio de processos mentais da
aprendizagem motora.
Dito isso, é aconselhável evitar ao máximo esse tipo de análise, para não cair
no erro de ver dois componentes distintos: psíquico e movimento, pois ambos são a
mesma coisa. A psicomotricidade não se limita a um novo método ou uma "escola" ou
uma "tendência" de ideias, nem é uma técnica, um processo, mas sim o uso do
movimento humano para fins educacionais.
O desenvolvimento psicomotor passa por fases que são: o desenvolvimento
motor que reflete nas fases da vida da criança no que tange os fatores sociais,
intelectuais e culturais, podendo também apresentar características como as
possibilidades de reação do nosso corpo como a interação com o meio externo, que
é o próprio movimento, e o interno, que faz parte dos processos neurológicos e
orgânicos.
O esquema corporal é um elemento indispensável na formação da
personalidade infantil. É uma representação relativamente global, científica e
diferenciada do próprio corpo de uma criança. A consciência corporal se desenvolve
através da evolução psicoemocional. A autoimagem é o aspecto subjetivo
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estabelecido por meio da troca de experiências que transmite a forma como um
indivíduo existe e vê os outros e também se refere ao espaço circundante.
Segundo Leite (2012), um esquema corporal é o conhecimento do próprio corpo
e de suas partes – permitindo ao sujeito relacionar-se com o meio. Exemplo: A criança
sabe que a cabeça está no pescoço e que ambos fazem parte de um todo maior, o
corpo. Envolve o domínio do movimento e a compreensão das dimensões,
possibilidades e limitações do próprio corpo. A estrutura temporal é abstrata e envolve
o conceito de tempo, ou seja, a capacidade de se posicionar em termos de
continuidade de eventos (antes, depois, durante), a duração do intervalo (o conceito
de tempo longo e curto, o conceito de tempo rápido e ritmo lento). Esses conceitos
ainda são muito abstratos e às vezes difíceis de absorver. Portanto, é importante
ensinar esses conceitos às crianças.
Estrutura espacial: É essencial para a leitura e a escrita, possibilitando aos
indivíduos agir e movimentar-se em diferentes espaços, podendo ser aprendida, mas
não ensinada, pois depende da relação que cada indivíduo estabelece com o objeto.
Coordenação motora ampla: São os movimentos mais amplos dos grandes
músculos, envolvendo movimentos, as extremidades superiores e inferiores,
associados a atividades como correr, caminhar, pular, etc.
Coordenação motora fina: indiscutivelmente os melhores movimentos
realizados pelos delicados membros das mãos, dedos e pés. Está interligado com
habilidades manuais e destreza.
Assim, na psicomotricidade, o planejamento físico se dá de forma específica, o
uso e a compreensão de comandos específicos e a realização de outros movimentos
(como correr, pular, rolar, etc.). A transversalidade, por sua vez, envolve, por exemplo,
a estrutura do espaço e do tempo, que ocorre por volta dos cinco ou seis anos, quando
a percepção de esquerda e direita deve ocorrer sem intervenção do professor.
Por meio da estrutura espacial, o indivíduo organiza os objetos ao seu redor e
se conecta com os outros, adquirindo conceitos como perto, longe, dentro e fora.
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1.1 A psicomotricidade e o desenvolvimento da criança
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Cabe destacar também que, no início de seu desenvolvimento, as crianças
estabelecem relações comunicativas com seu ambiente, escolhendo movimentos
corporais que assegurem sua proximidade com os outros e suas necessidades. Nos
estágios iniciais do desenvolvimento infantil, o movimento físico é visto como uma
ferramenta de desempenho para o bem-estar e conforto.
O movimento não é um puro deslocamento espacial, nem uma simples
contração muscular, mas o significado de uma relação emocional com o mundo, o
que, para Dupré, significa que o movimento é a única expressão e primeira ferramenta
da mente. De acordo com essa situação, pode-se dizer que o desenvolvimento
esportivo é pioneiro em todos os outros campos.
Com isso, torna-se relevante compreender as complexidades do ser humano,
as formas pelas quais os educadores devem explorar as habilidades motoras, ao invés
de deixar de lado as conquistas individuais de cada criança no autoconhecimento.
Dessa forma, a psicomotricidade funciona engajando-se na aprendizagem
construtiva, significativa e global, disseminando o conhecimento por meio de uma
série de descobertas, mostrando que é a prática que nos ensina desde que nos
concentremos na mudança das realidades.
O processo de aperfeiçoamento motor permite que a criança desenvolva um
sistema de assimilação e um esquema de organização realista baseado em estruturas
espaço-temporais e causais. A percepção e o movimento detalham a função simbólica
de estimular e desenvolver a linguagem ao estabelecer relações com o mundo
externo, resultando em representação e pensamento.
A compreensão dos processos de controle motor é central em todas as práticas
pedagógicas e psicológicas, que por sua vez devem ter como foco a promoção do
desenvolvimento humano. A infância é o período mais importante nesse processo,
portanto, mais ênfase deve ser dada à aquisição de habilidades e movimentos.
Adquirir essas habilidades requer uma experiência motora ampla e variada, prestando
atenção aos aspectos qualitativos de ritmo, coordenação e relaxamento.
É importante ressaltar que o movimento é um significado expressivo e
intencional, e além de ser uma importante manifestação do ser humano, resgata a
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afirmação de que, por meio do movimento, a participação chega à mente, dando ao
movimento um conteúdo consciente. Daí a importância da psicomotricidade na fase
de alfabetização, pois traz consigo um campo de dependência entre pensamento e
ação, que produz desenvolvimento e contribuição na educação.
Portanto, o desenvolvimento do corpo depende das situações que o indivíduo
vivencia no decorrer de sua vida, e todas as suas vivências devem acrescentar algo
ao esquema corporal, para o qual o trabalho psicoeducativo consciente deve priorizar
o tato, cinestésicas, o auditivo e o visual com interação ao corpo. À medida que o
desenvolvimento avança, a relação da criança com o ambiente facilita a identificação
dos modos de comunicação, e o andar e a fala desencadeiam um salto qualitativo no
desenvolvimento da primeira infância, dando-lhe maior autonomia e independência no
estudo do espaço e dos objetos nele contidos.
Nesse momento, os objetos e tecidos do espaço constituem oportunidades ou
ocasiões de movimentação e exploração corporal, e essa observação propicia
pesquisas e discussões pedagógicas sobre materiais educativos no desenvolvimento
da primeira infância. A educação psicomotora, realizada nas séries iniciais do ensino
fundamental, desempenha um papel preventivo e introdutório.
Com ele, pode-se evitar desatenção, confusão no reconhecimento de palavras,
confusão de letras e sílabas e outras dificuldades associadas à alfabetização.
Crianças com esquemas corporais deficientes podem não ser capazes sem ajuda, de
coordenar bem seus movimentos. Suas habilidades manuais são limitadas, sua leitura
está em desarmonia, seus gestos acompanham as palavras, seu ritmo de leitura não
pode ser mantido ou param no meio das palavras. É por meio das habilidades visuais
e motoras que a criança descobre o mundo dos objetos e, ao manipulá-los, redescobre
o mundo.
No entanto, esse movimento através dos objetos só é possível quando a
criança é capaz de segurar e soltar, quando ela adquiriu um conceito da distância
entre ela e o objeto que está manipulando, ou seja, quando não é mais uma simples
parte dele. A descoberta será positiva com atividade física específica.
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Dessa forma, a educação psicomotora deve ser considerada como educação
básica no primeiro ano de ensino. Completa o processo de alfabetização porque
orienta a criança a tomar consciência de seu corpo, lateralidade, colocar-se no
espaço, direcionar seu tempo e adquirir habitualmente coordenação de gestos e
movimentos.
Portanto, para iniciar o processo de alfabetização, Fonseca acredita que as
primeiras necessidades são:
(…) Alfabetizar a linguagem do corpo e só caminhar para as aprendizagens
triviais que mais não são que investimentos perceptivo-motor ligados por
coordenadas espaços-temporais e correlacionados por melodias rítmicas de
integração e respostas. (FONSECA, 1996, p.142)
Então a psicomotricidade ajuda no processo de alfabetização, se for exercitada,
ou seja, se a parte motora for bem desenvolvida e funcionar de forma equilibrada na
hora certa, dará ao aluno mais oportunidades de aprender a ler e escrever, tendo em
vista que se uma criança possui dificuldades motoras muito provavelmente
apresentará dificuldades de aprendizagem, pois a relação entre motricidade e
organização mental não é harmoniosa (FONSECA, 1996).
Existem alguns pré-requisitos relacionados ao desenvolvimento psicomotor
que permitem que as crianças se envolvam em uma aprendizagem significativa em
sala de aula. Para isso, no mínimo, ela deve ter um bom domínio de gestos ou
instrumentos musicais. Isso significa que ela precisará escrever à mão, portanto, deve
ter uma boa coordenação. Poderá lidar melhor com objetos de sala de aula como
lápis, borrachas, réguas quando estiver ciente de que suas mãos fazem parte do seu
corpo e desenvolveram padrões de movimento específicos, aprender a controlar seu
tônus muscular e, o mais importante, dominar seus gestos também.
É importante também que ela tenha uma boa coordenação global, saindo- se
bem ao se deslocar, transportar objetos e se movimentar em sala de aula e no recreio.
Muitos dos jogos e brincadeiras realizados nos pátios das escolas são, na verdade,
uma preparação para uma aprendizagem posterior.
Assim, a criança integra os dados sensoriais através do movimento, permitindo-
lhe conhecer o seu corpo e determinar a sua lateralidade. O desenvolvimento
psicomotor infantil gira em torno dos componentes básicos de seu desenvolvimento,
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tais como: esquema corporal, equilíbrio, coordenação, estruturas especiais, tempo e
lateralidade.
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de desenvolvimento infantil, com uma linguagem que ajude a construir temas que vão
gerar sua cultura e replicar a cultura na qual está inserido.
Para isso, é importante utilizar atividades que estimulem e desenvolvam o
movimento, pois a realidade de muitas escolas é uma realidade suspensa, ou seja, o
movimento ocorre apenas durante o recreio, e isso se limita às touradas, das quais as
crianças se deslocam lado a lado, tropeçando, discutindo, pegando uns aos outros sem
direção, sem objetivo definido.
Outro fator que dificulta o crescimento e o progresso do esporte é que as
crianças sem brinquedos educativos em casa ficam à mercê de babás eletrônicas,
assistindo TV o dia todo ou com livre acesso a telas por tempo excessivo. Com isso,
voltamos a acreditar que a escola é o lugar onde essas crianças devem ser expostas
a uma boa educação para poderem se desenvolver física, mental e socialmente.
É importante ressaltar que exercícios cansativos, atividades pontilhadas,
curvas e retas não desenvolvem plenamente a psicomotora, pois o uso dessas
atividades não permitirá que o aluno se desenvolva como um todo. Assim, brincar
durante movimentos físicos intensos permite que as crianças desenvolvam diferentes
aspectos de seu treinamento, incluindo habilidades físicas e motoras, e ao mesmo
tempo, pode levá-las a compreender que esses movimentos são significativos, pois
se mostram que servem ao propósito de expressão e comunicação.
As mesmas atividades e jogos proporcionarão a compreensão dos
movimentos que envolvem a possibilidade de deslocamento do corpo (ex: andar,
correr, pular, rolar, etc.), manipular objetos (ex: jogar, pegar, tocar, arremessar). etc.)
e o equilíbrio (ex.: girar, balançar, agachar, etc.) configuram-se em diferentes
exercícios na primeira infância e são apresentados principalmente na forma de
atividades rítmicas, ginástica e jogos artísticos.
No entanto, podemos dizer que o desenvolvimento psicomotor proporciona aos
alunos algumas habilidades básicas para um bom desempenho escolar, pois aumenta
seu potencial atlético. A psicomotricidade é caracterizada pelo uso do movimento na
educação para outras aquisições mais refinadas, como as intelectuais.
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Para que uma criança aprenda significativamente, é necessário que ela tenha
um nível mínimo de proficiência em gestos e instrumentos como borracha, tesoura,
etc. Muitas crianças chegam à escola com uma boa proporção dessas habilidades,
mas há muitas que chegam sem conhecimento, a escola deve desenvolver isso.
Se a escola realizar atividades psicomotoras com crianças no período de
alfabetização, o desenvolvimento cognitivo e intelectual será acelerado, o que evitará
baixo desempenho das crianças, além de permitir que ela alcançe aquilo que lhe é
solicitado fazer em sala de aula.
A psicomotoridade é dividida nos seguintes aspectos: esquema corporal;
lateralidade; estrutura espacial; orientação temporal e esquema corporal. Analisando
os esquemas corporais, percebe-se que esse conceito não é aprendido na escola e
não pode ser ensinado com lápis e papel. Sua construção psicológica ocorre
gradativamente, e o que a criança faz com o corpo é organizar o esquema corporal.
Desenvolve-se através do seu próprio corpo e objetos, das relações com as pessoas
e da maneira como forma laços emocionais com os espaços físicos.
O conceito básico de organização é fundamental porque permite que as
crianças se compreendam. Suas emoções, seus pensamentos, suas interações
sociais dependem de como ela se entende e como ela considera a possibilidade de
interagir com o mundo ao seu redor. Eles também aprendem a decidir quais ações
são apropriadas em cada momento com base em suas circunstâncias de vida.
O domínio dos aspectos físicos, mecânicos, motores e anatômicos do corpo
lhes dá uma sensação de segurança e a capacidade das partes do corpo de ajudar o
cérebro a perceber, pensar, sentir e decidir, ou seja, quando seu corpo se comporta
em movimento, a criança sente segurança. Fazendo efetivamente o que ela pretende
e esteja pronta para ler.
A lateralidade é a tendência do ser humano de usar preferencialmente um lado
do corpo sobre o outro em três níveis: "mãos, olhos e pés". Isso significa que há uma
vantagem de movimento, ou melhor, a vantagem de um lado é mais forte, preciso e
rápido, iniciando a execução da ação principal, e o outro lado auxiliando essa ação é
igualmente importante, na verdade, as duas não são isoladas, mas complementares.
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À medida que a criança cresce, ela fará escolhas sobre os movimentos e como
usar seu corpo para realizar os movimentos. Essas escolhas podem determinar se ele
é destro ou canhoto, e se a lateralidade não for brincada, desenvolvida ou estimulada,
a criança poderá escrever seus números e letras em um "espelho", ou seja, na face
invertida para baixo, se apresentará dificuldade em aprender a orientação da figura
(da esquerda para a direita), sua escrita pode ser muito lenta e/ou ilegível, sentar-se
incorretamente e escrever com esforço; Além de ter dificuldade em aprender conceitos
de esquerda e direita; e confundir letras de direções diferentes como b, d, q, p.
Portanto, podemos concluir que a finalidade da psicomotricidade é para fins
educacionais, que serão alcançados através do uso do movimento humano, portanto,
é uma expressão de existência cuja aplicabilidade diz respeito ao fato de que a
atividade intencional, holística, como expressão da personalidade ou como uma forma
particular de se relacionar com o mundo dos objetos e das pessoas.
Não há dúvida de que permite à criança aprender mais sobre si mesma e sobre
o mundo ao seu redor, desenvolver uma boa relação com sua escolarização e sua
realidade cotidiana, e uma vez que seu movimento é explorado e trabalhado, sua
atenção e cognição também será feito, levando a um processo de aprendizagem para
o sucesso.
2ª fase: nessa fase, por meio das relações sociais, há tempo e espaço para
melhorias.
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3ª fase: Através dos movimentos do sujeito, a aquisição do movimento será
automatizada.
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2) Coordenação motora ampla: essa pessoa possui a capacidade de usar
grandes músculos da melhor maneira possível, engatinhando, andando, pulando,
correndo.
3) Coordenação visomotora: a capacidade de coordenar a musculatura e o
olhar. É o deslocamento ao longo da linha do olho. Esta habilidade ajuda as crianças
a lerem e escreverem.
4) Coordenação audiomotora: traduz os comandos do aparelho auditivo em
ações. Isso pode ser feito por meio de brincadeiras rítmicas, como brinquedos
cantados.
5) Coordenação facial: capacidade de expressão facial. É feita através de
exercícios faciais, como por exemplo, a mastigação.
1.2.7 Equilíbrio
O equilíbrio torna-se cada vez mais importante à medida que a criança cresce
e pode ser estático durante o não exercício e dinâmico durante o exercício.
1.2.8 Lateralidade
Essa é uma etapa importante do desenvolvimento pessoal, pois é por meio dela
que o sujeito tem um conceito de si mesmo, na formação de seu esquema corporal e
na percepção de seu corpo. Segundo Oliveira (2005), a lateralidade humana é um
traço progressivo de ambos os hemisférios cerebrais. O ser humano tem lateralidade
que é preferencialmente mais de um lado do corpo do que do outro, ou seja, mãos,
olhos e pés. Isso significa que um lado do corpo cria uma área maior que o outro. O
conhecimento de que a lateralidade é "esquerda e direita" está errado. Nas palavras
de Oliveira:
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1.2.9 A estrutura espacial
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que os pesquisadores compreendam questões relacionadas ao processo de
alfabetização. Com a propagação extática da teoria construtivista, a alfabetização não
é mais apenas a decodificação dos sons, mas a escrita, a codificação dos sons,
transformando-os em símbolos gráficos.
A busca por métodos satisfatórios de alfabetização no Brasil é histórica. Há
anos, os professores vêm pesquisando e procurando caminhos que potencializem
seus esforços de alfabetização.
Essa busca cria um conflito de abordagens de letramento em conceitos
tradicionais de letramento quando métodos de síntese e análise são usados para
alcançar a codificação/decodificação dos elementos da escrita.
Existem três maneiras de trabalhar no método sintético: alfabético, fônico e
silábico. O método alfabético toma a letra como unidade e adorna todas as letras do
alfabeto, o método fonético utiliza o fonema relacionando-o ao símbolo, com o som
começando com as vogais ou uma palavra significativa, e o método silábico inicia com
a sílaba, sempre com uma palavra-chave. É a aprendizagem mecânica que minimiza
o prazer da leitura.
Os métodos analíticos, por outro lado, visam superar os problemas dos
métodos sintéticos iniciando o processo de alfabetização. O método de análise parte
do todo, utilizando palavras pertencentes à linguagem da criança, ou utilizando jogos
para resolver gradativamente as dificuldades e despertar o interesse da criança pela
escrita do texto, mas requer muita memória e muita ajuda dos familiares. Embora
pareçam opostos, os métodos de síntese e os métodos de análise têm algo em comum
no campo dos sistemas gráficos.
Permitir que os alunos construam seu conhecimento serve como base para as
atividades dos próprios alunos. Ensiná-lo e ajudá-lo a progredir também é uma
atividade básica do professor, por isso a escola existe.
O alfabetismo ou soletração, ocorre quando as letras são faladas
individualmente, seguidas da própria palavra, sendo a letra a menor unidade.
Exemplo: Sol=esse/o/ele... Sol. Desde o momento da leitura em relação às letras e
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sons, até a conclusão da leitura global das palavras, a menor unidade é o fonema.
Exemplo: mel=mê/é/lê...mel. Silábico.
As sílabas são combinadas em palavras. O processo começa com o
treinamento auditivo, onde é formulado para que os alunos entendam que as palavras
são formadas por simples grupos de sílabas e consoantes. Exemplo: boneca =
bê/ô/bo...ene/é/ne..cê/á/ca boneca ou bê/ó/bo...ene/é/ne...cê/á/ca boneca.
Em um sistema integrado, pode-se concluir que os alfabetizadores que utilizam
esse método no processo de alfabetização, não trabalhando com alunos que ainda
não dominam a leitura de textos elaborados, devem fornecer aos alunos a
identificação das letras do alfabeto e suas possíveis famílias.
O sintético pode ser definido como ensinar uma parte de um todo. Quanto à
abordagem analítica no processo de ensino, diz que os professores trabalham a partir
das palavras, considerando que os alunos aprendem melhor porque a aprendizagem
torna-se mecânica quando se inicia com letras e/ou sílabas. Nesse percurso do
método analítico, a leitura é vista como condição de compreensão das palavras, que
devem ser palavras que os alunos utilizam em seu cotidiano.
Portanto, um alfabetizador que utiliza esse método sempre inicia suas
atividades de ensino com as menores partes que considera as mais simples – as
sílabas – e as palavras, frases e textos mais complexos.
Cabe, portanto, ao professor mediar, facilitar esse processo de desafio e
aprendizagem, e proporcionar aos alunos diversas formas de leitura e escrita. Dessa
forma, ele poderá compreender diferentes formas de escrita, seja em histórias infantis
ou em publicidade, ou em embalagens de produtos, enfim, conscientizando o aluno
sobre a presença da escrita em seu cotidiano, criando assim um ambiente
significativo. O processo de aquisição da escrita para alunos, em uma abordagem
construtivista, as crianças desenvolvem seu próprio modo de ler e escrever, buscando
construir seu conhecimento articulando pressupostos.
Dito isso, em termos de construtivismo, pode-se entender que as crianças,
independentemente da classe social, têm a capacidade de aprender a ler e escrever,
para ser alfabetizada.
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Portanto, é compreensível que a relação entre falar e escrever, em última
análise, organize e facilite o processo de alfabetização da linguagem e da escrita, mas
a matemática também deve funcionar desde cedo, pois é essencial, enquanto a
numerária e o desenvolvimento da habilidade matemática formal são essenciais.
Técnicas que dotam os alunos de espírito crítico e os envolvam na compreensão e
transformação de seu ambiente, como a alfabetização matemática pode ser
considerada um pré-requisito para a libertação social e cultural.
Skovsmose afirma:
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Acredita-se também que a avaliação psicomotora assegurará, identificará e, de
fato, proporcionará oportunidades de interação social, possibilitando que a escola
cumpra sua função social.
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Portanto, é importante aqui esclarecer a distinção entre alguns dos termos que
os professores usam para diagnosticar questões levantadas pelos alunos e, em
alguns casos, mal-entendidos que podem surgir se as definições não forem claras.
A diferença entre barreiras, problemas e dificuldades de aprendizagem.
Dificuldades de aprendizagem têm mais a ver com fatores orgânicos, como
psiconeurais, psiquiátricos ou psicológicos.
Os problemas de aprendizagem estão mais relacionados a questões
emocionais, sociais e familiares. Embora as dificuldades de aprendizagem estejam
relacionadas ao processo normal de aprendizagem e possam ser causadas por
flutuações em diferentes estágios de desenvolvimento, também podem ser causadas
por uma metodologia mal adaptada ou por um relacionamento ruim com escolas ou
professores.
A estruturação espacial se desenvolve com a aquisição de noções de situações
(dentro, fora, longe, perto), de tamanho (grosso, fino, pequeno, médio, grande), de
posição (em pé, deitado, sentado, agachado), de movimento (levantar, abaixar, puxar,
cobrar, subir, descer), de formas (círculo, quadrado, triângulo), de quantidade (cheio,
vazio, pouco, muito), de superfícies e devolumes.
As atividades que estudam os conceitos espaciais são baseadas em jogos que
envolvem o corpo, como caminhar por uma sala para explorar o ambiente, quebra-
cabeças, jogar amarelinha, equilibrar-se no meio fio, andar online, etc. Atividades
relacionadas à lateralidade, que envolve a percepção dos lados esquerdo e direito,
ajudam a organizar cadernos e escrever cartas. Exercícios de expressão verbal, como
fazer caretas, beijar, assobiar, fazer bolhas de sabão, etc., contribuem muito para o
desenvolvimento da linguagem.
Existem muitas formas de lidar com a psicomotricidade, por isso torna-se
importante em uma abordagem de alfabetização e ajuda a prevenir grandes
problemas. Então temos jogos como monociclo, chutar, andar descalço na praia, no
tapete, cobrir os pés com plástico fino em cascas de ovo para não machucar os pés,
andar de joelhos, pegar uma bala pendurada na boca, fazer bolas, etc. Essas
atividades estimulam as crianças a trabalhar e perceber seus corpos por dentro e por
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fora, o que lhes dará uma compreensão de como o corpo funciona e como funciona,
garantindo a prontidão para a alfabetização.
Exercícios de coordenação, como o movimento de levantar os braços e
aproximar o joelho direito e depois alternar. Saltar com um pé, imitando um ritmo pré-
estabelecido pelo professor, as brincadeiras cantadas fazem as crianças baterem
palmas em pares, abotoar e desabotoar, colocar contas ou pular com um pé, colocar
objetos não rolantes em um pé para as crianças, andar sem cair e brincar de
amarelinha. Além de garantir o refinamento do equilíbrio dinâmico, esses exercícios
também proporcionam uma boa coordenação motora.
Jogar dados, amassar bolinhas de papel, correr sobre obstáculos em um
caminho, usar um bambolê no chão e pedir para a criança andar, pular de um círculo
com um pé. Atividades de orientação como seguir um caminho, discriminação visual,
memória perceptiva, preenchimento de conteúdo faltante, sequência e continuidade,
duração, ritmo. São exercícios importantes, mas nem sempre são amadurecidos e
sistematizados pelas crianças.
Essas habilidades não precisam ser desenvolvidas apenas nas aulas de
educação física e música, elas podem ser praticadas em sala de aula, incentivando
os alunos a praticarem na entrada e nos intervalos.
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cursos psicomotores nas escolas se concentrarão principalmente em um conceito
muitas vezes repetido no qual eles manipulam vários materiais. Para ter um
desenvolvimento pleno na escola primária, é necessário um trabalho sério,
cooperação no desenvolvimento dos alunos.
Independentemente do nível de ensino considerado, a educação deve sempre
levar o aluno ao maior desenvolvimento possível. O conteúdo, as tarefas, as
atividades de aprendizagem, as interações dos professores e todas as decisões de
ensino devem ser valorizadas de acordo com sua adequação ou grau de alcance de
suas metas, os objetivos de aprendizagem (PIAGET, 1975).
Para Mitra e Mogos (1982), não há limite inferior de idade para o início do
desenvolvimento atlético. Só existem meios adequados para isso, com períodos de
desenvolvimento mais intenso e outros períodos de relativa estagnação. Nas últimas
décadas, Gonçalves (1995, p.38) destacou que alguns profissionais têm buscado
aprimorar seus conhecimentos, incorporando mudanças significativas em sua prática
para melhorar o desempenho dos alunos.
Com o desenvolvimento psicomotor, a criança é vista como um todo cognitiva,
motora e emocionalmente. O papel da escola no desenvolvimento infantil, a interação
pedagógica, visa permitir que cada criança alcance os objetivos naturalmente
esperados em seu desenvolvimento mais cedo e melhor, ao invés de permitir que ela
seja livre para fazer seus próprios investimentos e participação.
A escola fornecerá os meios através de diferentes atividades, que exigirão
novas experiências no nível cognitivo, e a criança terá que transferir o que é
internalizado por dentro de gestos mecânicos até que a escrita seja produzida. Freire
(1989, p.122) destacou que toda ação é possível porque existe uma ação coordenada
que a vincula por um objetivo, ou seja, os gestos mecânicos produzem uma ação
proposital que é única possível. Porque coordenação, nada mais é do que
conhecimento corporal. Essa ligação entre conhecimento e ação é conhecida como
psicomotoridade (FREIRE; 1989, p. 122).
Estimular o desenvolvimento motor é tão importante que, quando o
desenvolvimento é prejudicado, o processo de aprendizagem da criança pode
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apresentar disfunções, como a dificuldade de aquisição da linguagem falada e escrita.
Como parte do mundo simbólico que a linguagem constitui, as crianças carecem de
experiências concretas que ajudem a influenciar o processo de aprendizagem.
Quando o desenvolvimento psicomotor é deficiente, as crianças podem ter
sérios problemas durante a fase de alfabetização. A educação psicomotora deve ser
considerada como educação básica na primeira infância e nas séries iniciais. Ela afeta
e se torna uma exigência do processo de alfabetização. Ao conscientizar a criança de
seu corpo, de sua lateralidade, de se colocar no espaço, de direcionar seu tempo, ela
adquire a prática da atuação, bem como a coordenação de seus gestos e movimentos.
As crianças precisam ser estimuladas desde cedo pela família, escola ou
ambos. Para Lassus (1984), a educação psicomotora envolve e direciona todo o
processo de aprendizagem, seja de forma coletiva ou individual. A psicomotricidade
em si, auxilia os alunos no processo de aprendizagem e contribui para a compreensão
nas atividades escolares, fornece uma base para o desenvolvimento intelectual,
baseando-se principalmente na experiência motora. Requer o uso de funções
cognitivas para habilitar a psicomotricidade ajudando a desenvolver a inteligência
humana.
Alguns psicólogos acreditam que quanto mais cedo a criança entrar na escola,
melhor será o seu desenvolvimento global, pois a escola é uma experiência rica para
as crianças, principalmente porque é onde elas passam por uma série de períodos de
mudanças físicas, cognitivas e emocionais, a escola pode fornecer uma conexão com
o mundo.
Há necessidade de educação psicomotora baseada em exercícios”. Como a
educação psicomotora é preventiva, se as escolas derem importância à educação
psicomotora, não haverá problemas de descoberta e tratamento da reeducação, ou
seja, a educação psicomotora nas escolas deve ser integrada ao currículo junto a
outras disciplinas que são igualmente importantes.
A psicomotricidade um importante elemento educacional e uma ferramenta
indispensável para melhorar as habilidades perceptivas, desenvolvendo formas de
estimular a atenção e os processos mentais. Portanto, quanto mais rápido as
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atividades psicomotoras das crianças forem estimuladas, melhor será seu
desempenho acadêmico.
Para Mitra e Mogos (1982), não existe idade inferior para o início do
desenvolvimento atlético. Para funcionar corretamente, métodos e meios adequados
devem ser usados. O uso adequado poderá ajudar muito no desenvolvimento das
crianças, quanto mais elas aprendem, maiores serão os benefícios para o seu
desenvolvimento.
O desenvolvimento da aprendizagem é um processo interativo, e quanto mais
se aprende, mais se desenvolve. Segundo Lapierre e Le Boulch (OLIVEIRA, 1992) a
psicomotricidade deve proporcionar uma melhor formação para os alunos na
formação básica, pois ele terá uma melhor e maior assimilação do aprendizado
escolar, pois este é um requisito indispensável da criança.
Ao entrar na fase escolar, o desenvolvimento das crianças deve ser
supervisionado e trabalhado por meio dos responsáveis pela sua educação,
procurando proporcionar aos alunos qualidades desenvolvimentais participativas e
socialmente ativas. Para se obter um bom plano de ensino, deve-se considerar a
situação real do aluno, incluindo maturidade, necessidades, aspirações, preparação e
possibilidades de aprendizagem.
Segundo Davis e Oliveira (1994), o professor como educador tem um papel a
cumprir porque é fundamental: ele busca construir as condições em que ocorre a
interação professor-aluno, levando à apropriação indevida do conhecimento. Para a
educação: Com a ajuda de adultos ou pares mais experientes, a aprendizagem ocorre
em etapas sucessivas de internalização do social para o individual.
A tarefa do professor é ampla e complexa, cabendo a ele entender o caminho
que o aluno está construindo, descobrir ou estabelecer métodos que o ajudem a
crescer, entender-se como disciplina, integrar-se à sociedade, adaptar-se ao
conhecimento que o ser humano produz e não apenas reproduz, proporcionar um
ambiente para que cada criança desenvolva seu potencial.
É necessário que os educadores compreendam os elementos motores a serem
utilizados, e para isso é preciso ter em mente as etapas do desenvolvimento motor
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(psicomotor) e as etapas da aprendizagem. Os professores da educação infantil
necessitam de uma sólida compreensão do campo psicomotor para que possam
planejar suas próprias atividades neste campo.
3 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
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Os educadores podem ser meros transmissores de informação, ou podem criar
um verdadeiro conceito educacional como seu objetivo. Se assumirem como
educadores, contribuindo para a mudança social a partir do desenvolvimento
individual e coletivo. Para isso, devem engajar na mudança como um desafio
fundamental. Só assim poderão trabalhar juntos para a construção de uma
comunidade harmoniosa, sustentada por valores humanos que sirvam de base para
o crescimento pessoal e comunitário.
Viver em novos tempos complexos e comprometedores tornou-se difícil tendo
em vista que o desenvolvimento de valores está tão intimamente relacionado ao
poder, ao dinheiro que são distorcidos e errados. Deve-se educar o homem
estabelecendo e inspirando valores que o tornem sensível às dificuldades humanas;
consciente e solidário com todos ao seu redor; tendo senso de justiça; respeito e
harmonia, tolerância e paz sem preconceitos. Ser um professor memorável é
desenvolver pessoas que podem mudar o mundo.
Ainda é possível que, mesmo estando em um momento crucial da história, por
meio da criatividade, engajamento responsável e colaboração é possível criar uma
comunidade harmoniosa baseada no amor, crescimento e transformação de energia,
respeito, verdade e justiça.
Um dos espaços em que os valores são entregues é a sala de aula, e para isso
devemos estar cientes da relevância das atividades cotidianas da sala de aula como
espaço de demonstração e vivência habitual dos valores que desejamos e aspiramos
ser socialmente definido. O primeiro passo é perceber o quão importante é, como
educadores, viver esses valores de forma consistente, porque eles nos dão nossa
verdadeira humanidade.
Nossa sociedade precisa estar centrada na redescoberta do homem e de sua
essência, e com base nessa visão, buscar o bem-estar e a felicidade do ser humano
em interação harmoniosa com a natureza e o universo.
Só podemos sobreviver aprendendo a desenvolver um novo paradigma em que
a cooperação é mais importante que a competição, a igualdade de oportunidades e a
realidade em vez de meras declarações, em que fazemos uma ponte entre o
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pensamento e a ação, em vez de nos limitarmos à nossa perspectiva relativa. Da
resolução pacífica de conflitos e da alegria de sentir e viver a paz, semeamos os
pressupostos fundamentais para a paz mundial futura. Processos de vida e educação
imbuídos de valores humanos levam à reflexão sobre as contradições existentes e à
busca de soluções para superá-las, possibilitando consciência e prática, visão
harmoniosa da vida.
4 PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
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Para Brougère (1998), por meio do brincar, o professor poderá explorar as
realidades da vida da criança, ajudando-a a dar sentido e se transformar como sujeito
cognitivo ao imitar o mundo ao seu redor que representa sua alegria.
5 PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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