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Sumário
Sumário .................................................................................................................... 1
Introdução .................................................................................................................. 4
Lateralidade ............................................................................................................... 10
Orientação temporal.................................................................................................. 13
Pré-escrita .................................................................................................................. 14
Dimensão cognitiva.................................................................................................... 17
Concepção.................................................................................................................. 26
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Comportamento ........................................................................................................ 27
Compromisso ............................................................................................................. 27
Materiais .................................................................................................................... 27
Espaços....................................................................................................................... 28
Referências .............................................................................................................. 31
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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A criança passa a ter noção de ritmo, conseguindo aprender passos de dança
ou entender notas musicais;
Pois bem, sabendo que o ser humano necessita do contato com outras pessoas,
pois é através da interação social que se desenvolve a linguagem, reconhecem-se as
habilidades e ampliam-se os conhecimentos, inferimos que para a criança, o contato
físico, social e a comunicação são fundamentais no seu desenvolvimento e uma das
maneiras mais eficazes dela estabelecer estes contatos é pelo brincar (FANTIN, 2000).
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Psicomotricidade: conceitos, estruturas e elementos
psicomotores
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Conceitos e definições
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As estruturas e os elementos psicomotores
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O esquema corporal é tido como a experiência imediata de uma unidade do
corpo, (...) percebida, porém é mais do que uma percepção, (...) chamamos de
esquema de nosso corpo, ou mesmo como modelo postural do corpo (SCHILDER,
1999). O aludido é a imagem tridimensional que todo sujeito tem do seu próprio corpo,
não abordando sob a ótica de uma mera sensação ou imaginação, mas da apercepção
corporal, mesmo que a informação tenha chegado através dos sentidos.
A imagem que pode ser visual, motora, auditiva, tátil, entre outras, não pode ter
os itens analisados separadamente ou adotar para cada estrutura um padrão único
para a avaliação de alteração em todas as estruturas (MATURAMA, 2004).
A criança se sentirá bem na medida em que seu corpo lhe oferece algo, em que
o conhece bem, em que pode utilizá-lo não somente para movimentar-se, mas
também para agir.
Conhecimento Corporal: Uma criança quer passar por baixo de um banco, mas
esquecendo-se de dobrar as pernas, acaba batendo as nádegas contra o banco.
Passagem para a Ação: A criança não transfere líquidos de uma vasilha para
outra para brincar, mas entorna um copo de limonada para beber.
Enfim, uma criança que se sinta bem-disposta em seu corpo é capaz de situar
seus membros uns em relação aos outros e fará uma transposição de suas
descobertas: progressivamente localizará os objetos, as pessoas, os acontecimentos
em relação a si, depois entre eles.
Recapitulando:
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Imagem Corporal (IC) está relacionada com a consciência que o indivíduo tem
do seu próprio corpo em termos de julgamento. Como esse indivíduo vê, pensa, sente
e age em relação a ele em consideração às normas sociais, valores e atitudes. Possui
base afetiva, e é construída e alterada gradativa e permanentemente ao longo da vida.
Lateralidade
A Lateralidade é a condição de trabalho ou a capacidade de a criança poder
olhar e agir para todas as direções, com equilíbrio, com coordenação mínima corporal
e com noções de espaço. Contudo, é preciso respeitar o tempo das crianças. Um bom
exemplo é a condição de ser destra ou sinistra da criança. Ela necessariamente não
tem que ser um ou outro, pode ser os dois, dependendo da situação, lembrando que
ao mudar de posição a criança está testando suas próprias condições internas.
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relações de orientação face aos objetos, às imagens e aos símbolos, razão pela qual
a lateralização vai interferir nas aprendizagens escolares de uma maneira decisiva
(FONSECA, 2004).
Ambidestros - são aqueles nos quais não existe predomínio claro estabelecido,
ocorrendo o uso indiscriminado dos dois lados.
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Falsa destralidade - caso em que a organização é inversa da observada na
falsa sinistralidade.
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A orientação espacial permite que o indivíduo tenha consciência, permanente,
da localização do seu corpo, em relação aos objetos, no espaço e da maneira
adequada de posicioná-lo nesse espaço, de acordo com sua localização.
Orientação temporal
A estruturação temporal é a capacidade de situar-se em função da sucessão
dos acontecimentos: antes, após, durante e da duração dos intervalos.
As noções temporais são muito abstratas, muitas vezes bem difíceis de serem
adquiridas por nossas crianças, como:
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Do caráter irreversível do tempo: “já passou... não se pode mais revivê-lo”,
“você tem cinco anos... vai indo para os seus seis anos... quatro anos, já
passaram! ”, noção de envelhecimento (plantas, pessoas).
Pré-escrita
Domínio do gesto, estruturação espacial e orientação temporal são os três
fundamentos da escrita. Com efeito, a escrita supõe uma direção gráfica: escrevemos
horizontalmente da esquerda para a direita; as noções de em cima e embaixo (n e u),
de esquerda e direita, de oblíquas e curvas (g) e a noção de antes e depois, sem o
que a criança não inicia seu gesto no lugar correto.
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cuidado de evitar alimentos processados, batidos no liquidificador, triturados,
cozidos é primordial para que ela tenha contato real e direto com o alimento
natural.
Dimensão motora
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Ao obter estas habilidades motoras, o indivíduo pode executar ações como
correr, escalar, pular, etc.
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Para manter um equilíbrio dinâmico é necessário manter uma atitude postural,
apropriada, durante os movimentos. O equilíbrio estático exige uma coordenação
neuromotora adequada para manter uma determinada postura.
Dimensão cognitiva
A dimensão cognitiva trata do desenvolvimento das funções cognitivas, as
quais permitem, ao indivíduo, realizar movimentos corporais, ou seja, dominar as
relações espaciais, temporais e simbólicas.
Dimensão emocional
A dimensão cognitiva envolve os estímulos emocionais, os quais interferem no
movimento do corpo, podendo estimulá-los ou inibi-los. Ao pensarmos a motricidade,
como parte integrante do psiquismo, concluímos que as habilidades motoras
expressivas ou criativas do indivíduo, estão relacionadas com sua afetividade. Isto nos
permite concluir que as diversas formas de intervenção psicomotoras contribuem para
que o indivíduo conheça, de maneira concreta, seu EU e o meio em que vive, podendo
assim, agir de forma adaptada.
Anote aí:
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equilíbrio e permitirá à criança, organizar corretamente suas relações com os
diferentes meios nos quais tem de evoluir. Em apartada síntese, é a preparação para
a vida adulta (LAGRANGE, 1977).
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aprendizados escolares; leva a criança a tomar a consciência de seu corpo, da
lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir a coordenação de
seus movimentos.
Para corroborar com as afirmativas acima, fato é que a Escola, sem dúvida, é
a instituição social mais importante no que se refere à implementação de mudanças
de comportamento dos indivíduos. Se essa Educação Escolar se dá de maneira
diferenciada, ou seja, buscando revelar as contradições do sistema social sobre o qual
o sistema escolar está implantado, provavelmente, surgirão daí sujeitos dotados de
consciência crítica, além de emancipados cultural e intelectualmente. Porém para que
ocorra esse tipo de Educação, é necessário primeiramente, que os educadores
tenham como objetivo um ensino crítico superador ou transformador e de qualidade
(Resende, 1994 apud Galvão, 2004), ou seja, esses objetivos devem girar em torno
do desenvolvimento de um homem comprometido com a história, crítico do contexto
que o cerca, que reflete e age sobre essa realidade a partir dos elementos que ela
mesma fornece (Ferreira, 1984 apud Galvão, 1995).
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A função clássica da escola é garantir o processo de transmissão,
sistematização e assimilação de conhecimentos e habilidades produzidos
historicamente pela humanidade, de modo a permitir que os seres humanos venham
a interagir e intervir na sociedade (RESENDE; SOARES, 1997).
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de linguagem e expressão comunicativa que, como qualquer prática social, é eivada
de significados, sentidos, códigos e valores, que influenciam a formação do ser
humano.
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segurança, pois assim a criança irá se sentir à vontade para trabalhar com o corpo e
a mente de forma prazerosa e significativa.
Esse trabalho não só pode como deve ser feito de forma interdisciplinar na
escola e, evidentemente na sala de aula, sem fragmentar conteúdos, identificando o
estudado e o vivido, sendo este último a partir das variadas experiências dos alunos.
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corporal e os seus interesses. A educação psicomotora para ser trabalhada necessita
que sejam utilizadas as funções motoras, perceptivas, afetivas e sócio motoras, pois
assim a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis
ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e
do mundo que a cerca.
Recapitulando:
O corpo tem que ser visto como um todo sendo um importante instrumento para
o desenvolvimento do homem. Este quando nasce traz sua herança biológica, mas,
através de um corpo que sente, expressa, experimenta e interage com o meio, pode-
se desenvolver o seu potencial e estruturar a formação do seu EU.
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do conhecimento acontece no interior da motricidade corporal do ser humano.
E a unidade dos processos cognitivos com os processos vitais obedece
normalmente a uma dinâmica de prazerosidade.
Especificidade de objetivos;
Comprovação prévia;
Seleção de conteúdo;
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percepção de partes do seu corpo, na proporção entre elas e no
conhecimento de lateralidade.
Vejam bem:
Elas não têm um bom equilíbrio, não conseguem pular corda, não andam de
bicicleta, não conseguem se vestir sozinhas e nem amarrar o tênis, tropeçam e caem
com facilidade e não conseguem se orientar no espaço. Não escrevem na linha, a
letra é irregular, ora pequena, ora grande, o traçado é muito forte e não recortam
direito, as pinturas são fortes e sem limites, não colocam os números dentro dos
quadradinhos, tem dificuldades em montar um jogo de encaixe, dentre outros...
comportamento da criança;
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Proporcionar a livre expressão corporal;
São vários os fatores que podem contribuir com o sucesso da escola no seu
processo de ensino-aprendizagem, ou seja, para que atinja todas as parcelas de
alunos que lá se encontram, cada um com suas peculiaridades.
Concepção
Todo e qualquer trabalho precisa primeiramente ser planejado. Ter objetivos
claros para ter uma linha de pensamento a seguir.
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Outro problema considerável diz respeito às técnicas, pois elas sozinhas
também não transformam, sendo necessário na realidade, que o professor tenha uma
concepção em sua cabeça, assim, de uma dinâmica perfeita é que surgirá a
verdadeira construção do professor observador.
Comportamento
Novamente vem à tona a necessidade do professor em ser um observador nato,
pois:
Compromisso
Quando o professor aproveita seu tempo de maneira racional, objetiva e útil,
não tendo (des) serviço, acontece o compromisso, ou seja, acontece quando se
racionaliza, planeja e operacionaliza as ações, levando estas a se tornarem mais
claras.
Materiais
A importância do manuseio dos materiais pedagógicos concretos é óbvia, pois
a partir deles, o processo educativo é mais próximo e mais pertinente. No entanto, de
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pouco adianta tê-los em quantidade e diversidade suficiente se não existe uma
dinâmica, uma concepção de como utilizá-los, com objetivos determinados.
Espaços
Os espaços são compostos de estrutura física: salas, cadeiras, mesas,
armários, livros, quadros e todos os outros recursos físicos que podem existir em um
espaço, seja ele de educação formal (escola) ou de educação não formal (igreja,
partido político, clube, comunidade, etc.) (ALMEIDA, 2006, p. 23).
Recapitulando:
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A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança, tem como
meta:
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Neste contexto, o desenvolvimento do educando pressupõe o desenvolvimento
das diversas facetas do ser humano: a cognição, a afetividade, a psicomotricidade e
o modo de viver. Educação tem que ser não o que pensar, mas sim como pensar.
Para que isso ocorra, é preciso propiciar na escola, um ambiente alegre, feliz e que
possui um espaço para dialogar, discutir, questionar e compartilhar saberes. Onde há
espaço para a construção do conhecimento significativo.
Teoria, técnica e formação pessoal formam uma trilogia que o professor deve
trazer para sua práxis pedagógica. Elas se entrelaçam dando o suporte necessário ao
seu desempenho profissional.
Neste sentido, o educador tem que valorizar o saber, valorizar o indivíduo para
desenvolver uma formação solidária, sendo necessário para tanto, aprender a
conhecer, a fazer e a ser.
O educador deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação,
para melhorar os estímulos, incentivos, motivar para melhorar a autoestima.
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Referências
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FONSECA, V. da. Manual de Observação Psicomotora: significação
psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
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MELLO, A. M. de. Psicomotricidade, educação física e jogos infantis. Orient:
Manoel José Gomes Tubino e Cláudio de Macedo Reis. 6 ed. São Paulo: Ibrasa, 2006.
PAILLARD, J.; et al. Are body schema and body image functionally distinct? Evidence
from deafferented patients. Resumo publicado nos anais do evento: Bases
neurologiques du codage de l'espace et de l'action. Lyon, France, Ecole Normale
Supérieure, 22-24 March 2001
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SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992.
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