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PSICOMOTRICIDADE
PSICOLOGIA V/1.2024
Conceituações Aplicáveis
• A Psicomotricidade é uma ciência cabível em qualquer época da nossa vida. Seja na infância,
adolescência, adulta ou velhice, pode-se lançar mão dessa ciência como terapia, ou
simplesmente para uma melhoria na qualidade de vida.
HENRI WALLON:
• É a ciência que tem como objeto de estudo o homem, por meio do seu corpo
em movimento e em relação a seu mundo interno e externo, bem como suas
possibilidades de perceber, atuar e agir com o outro, com os objetos e consigo
mesmo.
Observamos que:
• A criança recém-nascida e de algumas semanas de vida não controla o corpo, tem
movimentos incoordenados.
• É incapaz de manter-se sentada, a cabeça cai para os lados quando não está apoiada.
• Ao final da primeira infância, o quadro é notavelmente diferente, os movimentos são
voluntários e coordenados, a criança controla a posição do corpo e dos segmentos
corporais mais importantes (braços, pernas, tronco) e é capaz de andar e correr.
A Maturação Nervosa
PSICOMOTRICIDADE GLOBAL
• As crianças podem começar a pedalar um triciclo aos três anos e aos oito anos andar de
bicicleta.
• O desenvolvimento físico da criança é acompanhado por um gradativo desenvolvimento
neurológico.
• Durante a infância as crianças gostam de espaços abertos, com bastante liberdade para
poderem correr e brincar à vontade.
• Assim como, gostam de frequentar parques públicos para brincar de gangorra, balanços e
escorregadores.
O desenvolvimento da Psicomotricidade FINA e GLOBAL
PSICOMOTRICIDADE FINA
• Na Motricidade Fina, por consequência da dependência de uma progressiva integração e diferenciação de
movimentos, a motricidade fina só se desenvolve, depois de a criança ter dominado os movimentos ligados
aos grandes músculos.
O desenvolvimento da motricidade é acompanhado ainda por aprendizagens que irão complementar e auxiliar
habilidades finas, como:
• A distinção entre esquerda e direita.
• Organização espaço-temporal.
• Aumento dos lapsos de atenção concentrada.
• Distinção do antes e depois.
• Resistência a fadiga e a simbolização e reversibilidade do pensamento em suas relações com a linguagem.
• As habilidades motoras finas, como abotoar camisas e desenhar figuras, envolvem a coordenação de
músculos pequenos e coordenação entre olhos e mãos.
Distúrbios Psicomotores
1. INSTABILIDADE PSICOMOTORA
• É o tipo mais complexo e causa uma série de transtornos pelas reações que o
portador apresenta, com o predomínio de uma atividade muscular contínua e
incessante.
2. DEBILIDADE PSICOMOTORA
• Limitação nas quatro extremidades do corpo (ou apenas em duas),
“deselegância” ao correr, limitações e rigidez nas mãos e nas pernas e
• SINCINESIA: participação de músculos em movimentos aos quais eles não são
necessários – descontinuidade de gestos; imprecisão nos movimentos dos
braços e das pernas; dificuldade de realizar os movimentos finos dos dedos.
Distúrbios Psicomotores
3. INIBIDADE PSICOMOTORA
• Além das características da DEBILIDADE PSICOMOTORA, neste caso a
ansiedade é presença constante.
• A criança apresenta sobrancelha franzida; cabeça baixa; problemas de
coordenação motora; distúrbios de conduta, dentre outros.
4. LATERALIDADE CRUZADA
• A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério
predominante responsável pela lateralidade do indivíduo – desta maneira, de
acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o
canhoto.
Distúrbios Psicomotores
5. IMPERÍCIAS
• É um distúrbio de menor gravidade, a criança apresenta inteligência normal,
apesar de uma certa frustração pela dificuldade de realizar certas tarefas que
exijam apurada habilidade manual.
• Apresentam dificuldades na coordenação motora fina; quebra constante de
objetos; letra irregular; movimentos rígidos; alto índice de fadiga.
Outros Conceitos