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Grupo:
Vitória Costa dos Santos- RA: N666552
Pamela Yakabe - RA N556668
Maria Fernanda D. Teixeira- RA N6242F3
Roberta Fagundes - RA: N6370F3
Anna Júlia Cândido Dias Silva- RA F22CGE5
APS-PDCV
Situação-Problema e Situação das Famílias (Covid-19)
Goiânia-GO
2020
Grupo:
Vitória Costa dos Santos- RA: N666552
Pamela Yakabe - RA N556668
Maria Fernanda D. Teixeira- RA N6242F3
Roberta Fagundes - RA: N6370F3
Anna Júlia Cândido Dias Silva- RA F22CGE5
APS-PDCV
Situação-Problema e Situação das Famílias (Covid-19)
Trabalho de conclusão de
curso para obtenção do título
de graduação em Psicologia
apresentado à Universidade
Paulista – UNIP.
BANCA EXAMINADORA
Grisiele Silva
Prof. (Nome do orientador)
Universidade Paulista-UNIP
Grisiele Silva
Prof. (Nome do professor avaliador)
Universidade Paulista-UNIP
Micaella Lima
Prof. (Nome do professor monitora)
Universidade Paulista-UNIP
1) Introdução do Trabalho:
Este trabalho é dividido em duas partes. A primeira parte corresponde a uma reflexão
sobre a Situação-Problema, na qual um casal procura por um psicólogo para orientá-los sobre
como seu filho irá lidar com o processo de divórcio deles e buscam por ajuda para que o filho
não sofra muito durante o processo. A estratégia usada neste trabalho será o estudo e
interpretação de como o casal e a criança está lidando com a situação. Usamos um filme
similar com a Situação-Problema para discorrer acerca do assunto, mostrando os dois lados da
história. Além disso, foi estudado através de outros recursos como documentários e pesquisas
relacionadas ao desenvolvimento da criança, no caso referindo-se da segunda e terceira
infância, e também foi-se estudado sobre o divórcio e qual o método mais aconselhável para
usar na terapia de casal, de modo que fosse possível compreender melhor a situação.
2) Desenvolvimento Teórico:
As relações que o ser humano estabelece durante sua fase infantil são fundamentais na
construção e desenvolvimento das relações em sua fase adulta. De modo que, as relações com
embasamento bem construído e com relações de afeto estáveis tornam o indivíduo capaz de
conviver e relacionar-se em grupo. Essas relações podem afetar direta ou indiretamente os
comportamentos essenciais do ser humano tanto individual quanto em grupo.
O ser humano influencia e é influenciado pela sociedade e pela cultura ao qual está
inserido, de modo que cada ser humano tem sua personalidade, e escolhe seu caminho desde
criança, porém, suas escolhas são decididas com embasamento da família durante a infância.
O aspecto afetivo tem fundamental influência no desenvolvimento intelectual do sujeito. A
família mostrando clareza em suas relações afetivas, de forma segura e confiantes de suas
decisões, conseguirá encaminhar a criança a um processo de maturação pleno, assim, essas
crianças se tornaram adultos responsáveis e que consiga conviver em sociedade.
Com as novas formações de família, como por exemplo, a de pais separados pode gerar
mudanças na forma de educação da criança, fazendo com que muitos indivíduos cresçam e
tornem-se adultos com dificuldades de enfrentar as situações cotidianas de forma segura e
confiante. Independente das configurações familiares, o ambiente em que a criança está sendo
desenvolvida poderá causar grande influência em seu desenvolvimento devido à forma como
vivência as experiências pela sociedade em que está inserido e pelos estímulos que recebe
dela.
O período que corresponde dos dois aos sete anos de idade, o pré-operatório, tem
como avanço mais importante o aparecimento da linguagem que irá ocasionar mudanças no
aspecto intelectual afetivo e social da criança. No aspecto afetivo, “surgem os sentimentos
interindividuais, sendo que um dos mais relevantes é o respeito que a criança nutre pelos
indivíduos que julga superiores a ela.” (BOCK, et al, 2002) Ocorre a fase do egocentrismo,
leitura imparcial e incompleta da realidade, possui maior capacidade de assimilação,
imaginação e simulação de situações e pessoas semelhantes.
O período das operações concretas, que ocorre dos sete aos dozes anos, possui melhor
desenvolvimento mental, com inicio da construção lógica, ou seja, a capacidade da criança
estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vistas diferentes. No plano
afetivo, significa que a criança será capaz de cooperar com os outros, de trabalhar em grupo e,
ao mesmo tempo, de ter autonomia pessoal. (BOCK, et al, 2002) Nessa fase, a criança
consegue relacionar deferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Um importante
conceito dessa fase é o desenvolvimento da reversibilidade, a capacidade de representação de
uma ação no sentido inverso de uma anterior.
Através de relações afetivas estáveis e duradouras assim como com base familiar
segura de seu papel, a criança crescerá em um ambiente propício para que seu
desenvolvimento ocorra plenamente e essa criança seja um adulto capaz de resolver conflitos
e lidar com situações cotidianas de forma confiante e estável.
O modo de vida atual, a correria do nosso cotidiano, como o excesso de trabalho, fez
com que as relações entre os pais e seus filhos diminuísse cada vez mais, de modo que, os
filhos sentissem essa falta de atenção e afeto da parte dos pais.
O ser humano se desenvolve a partir do meio que está inserido, das influências e
experiências vividas por ele, e também através da forma com que seu sistema desenvolve e
processa as informações.
2.2) Segunda e Terceira Infância:
A segunda infância se mostra como uma etapa do crescimento onde a criança passa
por um florescimento social e cognitivo. Iniciada aos três anos de idade, indica um
reconhecimento do mundo onde vive. Sem contar de si mesma, já que começam a absorver
conceitos básicos de convivência.
Desenvolvimento da responsabilidade:
Mesmo com três anos de idade, uma criança pequena já começa a compreender o peso
de suas ações. Por exemplo, o ato de guardar brinquedos, se manter mais limpa, comer
quando sentir fome, entre outras coisas.
Independência:
Muitos pais enlouquecem quando os filhos começam a correr soltos pela casa.
Acontece que esse é um movimento natural e necessário para que a criança possa se
desenvolver como deve. Torná-la mais independente dará mais autonomia para que possa
tomar as próprias decisões quando for necessário.
Desejo de exploração:
A criança nesse período costuma ser bastante ativa e curiosa. Por meio dos seus
sentidos, vai explorar o mundo para tentar compreendê-lo. Assim, não se assuste caso ela
queria se sujar, brincar na chuva ou começar brincadeiras novas.
Distúrbios:
A segunda infância é marcada por alguns distúrbios que deixam os pais muito
preocupados com os filhos. Embora muitos não saibam, esse tipo de reação é natural e faz
parte do processo. Se a criança não aprende a controlá-los, eles passarão sozinhos à medida
que ela cresce.
Alimentação:
A segunda infância é o ponto ideal para que implemente na criança ideias sadias sobre
a sua alimentação diária. Neste processo, se a alimentação da criança for ruim, o seu corpo vai
se desenvolver de forma inadequada. Muitos casos de obesidade ficam evidentes logo nos
primeiros anos de vida por causa da constituição física e psicológica da criança. Acostumada
pelos pais, a criança só vai preferir gordura, açúcar e outros alimentos saturados em sal. A fim
de evitar isso, à ensine a logo cedo preferir por alimentos nutritivos e ricos em vitaminas e
minerais. Não faça isso pensando que está apenas ajudando na saúde dela, mas em seu
crescimento corporal e mental. É justamente por causa da alimentação positiva que muitas
crianças são mais dispostas, inteligentes e até felizes.
Cognição:
A cognição também é peça chave no desenvolvimento da segunda infância. A criança
se mostra capaz de expandir a sua forma de pensar para lidarem melhor com o mundo ao
redor. Nesse caminho, já compreende a relação de causa e consequência de ações e como isso
acontece.
Terceira Infância:
O terceiro período de vida do indivíduo é marcado pela faixa etária de idade dos 6 aos
12 anos. Sendo o período das operações concretas, na qual possui melhor desenvolvimento
mental, com início da construção da lógica, sendo um período importante para seu
desenvolvimento precisam se alimentar bem, necessitam de receber atenção e auxilio dos pais
nos assuntos escolares. É nesse período que se inicia a fase escolar regular, onde a criança
pode apresentar dificuldades e requerer maior atenção dos pais, é também um período de
maior socialização com outras pessoas sem ser do seu seio familiar, na qual a criança começa
a interagir em seu meio de forma mais independente, adquirir novas experiências e novos
conhecimentos.
A terceira infância é marcada por diversas mudanças, entre elas é comum que a
criança se desenvolva na medida em que entra em contato com esse novo universo proposto.
Adaptando-se e obtendo nova aprendizagem e sendo lapidada para novas fases que se
iniciarão. Contudo, têm algumas características dessa fase relativamente complexa, como
distúrbios emocionais, podendo ser: Transtorno Desafiador Opositor (TDO); Transtorno de
conduta (TC); Fobia escolar; Transtornos de ansiedade; Depressão infantil.
Conforme apresente esses distúrbios os pais procuram por ajuda para poder tratar de
forma eficiente e para que a criança possa se desenvolver normalmente e de forma saudável.
Algumas técnicas de tratamento utilizadas são: Psicoterapia individual; Terapia familiar;
Terapia comportamental e medicamentosa. Encaminhando a criança para o desenvolvimento
emocional de forma saudável a não prejudica-la, caracterizado por: Controle das emoções
negativas; aumento da empatia e comportamento pró-social; controle voluntário das emoções,
atenção e do comportamento.
Por isso, fica evidente a necessidade de uma avaliação dessa possibilidade para que os
transtornos de aprendizagem não sejam confundidos com problemas psicopedagógicos
resultante dos problemas de relacionamento dos pais. Além disso, é importante a investigação
para que a equipe pedagógica da escola faça a abordagem adequada para o problema.
Está deve assegurar a sobrevivência dos filhos, o seu crescimento saudável e sua
socialização dentro dos comportamentos básicos de comunicação.
As famílias de hoje carecem de tempo para conviver e para comunicar. Os adultos têm
novas responsabilidades com o seu cotidiano, seja um estudo, trabalho e às vezes se perdem
nas redes sociais. Por vezes, as faltas de assunto associadas ao estresse aumentam o
distanciamento entre os membros da família.
A verdade é que os pais devem fazer um esforço em se dialogarem com seus filhos
para estabelecerem os laços familiares mais fortes, até porque, existe sempre algo para dizer:
uma aventura no seu trabalho, uma tarefa doméstica, um programa na rádio, o futebol, etc.
O divórcio vivenciado por uma criança poderá gerar efeitos negativos em seu
desenvolvimento, com a concretização do divórcio e a saída de um dos genitores de casa, a
criança fica quase que privada desse genitor. Além do contato, possivelmente, se tornar
menor, a criança pode perceber uma perda da atenção, da figura parental e do tempo
disponível. Dependendo da guarda desta criança, guarda unilateral ou compartilhada, à afeta
independentemente do que aconteceu ao significado do término do casal.
A psicóloga americana Judith Wallesrstein no seu livro ‘Law and Divorce’ (Lei e
Divórcio) faz um perfil psicológico dos filhos de divorciados:
“- 25% não terminaram os estudos no colégio (contra 10% dos demais filhos).
- 65% têm uma relação conflitante com o pai (só 5% receberam ajuda econômica substancial por parte
do pai).
- Mesmo que a maioria passe dos 30 anos de idade, apenas 30% se casou.
Mas e se adiar uma separação por causa dos filhos: isso faz realmente bem a eles?
Alguns casais adiam a separação por causa dos filhos, sejam eles pequenos ou pré-
adolescentes, e também muitos alegam querer esperar passar datas comemorativas
importantes para que essa ocasião não estrague as datas para os filhos, para que não criem
uma aversão a aquele momento. Mas, o que acontece é que muitos desses casais deixam o
tempo passar e ainda não se separaram, não por terem se reconciliado, mas por não terem
coragem de dar esse passo, e muitos por medo de como será a reação dos filhos.
Mas, especialistas dizem que isso é mais prejudicial, não somente a criança, como
também para o casal, de modo que esse relacionamento vai se desgastando cada dia mais. Os
filhos vão sentindo que o relacionamento, a convivência dos pais já não é a mesma, às vezes
as brigas aumentam, ou ambos simplesmente passam a se ignorar causando um clima tenso
dentro de casa, e dessa forma sendo capaz de atingir de forma maléfica os filhos. Pois, os
mesmos estão convivendo no mesmo ambientes, já percebem como o ambiente mudou, e na
forma como os pais se tratam.
Esconder essa decisão dos filhos, e continuar com a situação dessa maneira, tentando
“mascarar” algo que já está mais do que decidido, mas que não tem coragem de dizer, pode
gerar malefícios ao desenvolvimento da criança emocionalmente.
Quanto mais cedo se anunciar a notícia do divórcio aos filhos, de modo que já se
tenham certeza da decisão, mas benéfico será para a relação presente e futura da família. Pois,
dessa forma, não terá uma cobrança futuros dos pais sobre os filhos, dizendo que continuaram
no casamento por conta deles e que dessa forma foram infelizes, e isso não irá gerar nos filhos
o sentimento de culpa pela infelicidade dos pais.
É importante que os pais ensinem os filhos que nenhum relacionamento maléfico deve
ser mantido apenas para passar uma imagem de família tradicional para as outras pessoas, ou
mesmo para os próprios filhos. "Um ambiente com brigas, ofensas e hostilidade não precisa ser
mantido apenas para que a presença física seja constante", pondera a psicóloga Cinthia Santiago,
do Rio de Janeiro (RJ), que atua como terapeuta de casal e família.
Os pais pensam apenas em como o filho vai estar depois da separação, mas não param
para pensar em como os filhos estão se sentindo com a atual situação, em como estão
emocionalmente. Às vezes, como as crianças estão no presente momento é mais importante
do que em como irão reagir após a separação, não deixando de ser importante, mas os pais
podem dar atenção principalmente a como estão emocionalmente no presente.
Com a separação o casal estará deixando de ser marido e mulher, mas nunca deixará
de ser pai e mãe. Os pais da criança devem deixar isso claro para ela, pois ela continuará se
sentindo segura ao saber disso, é preciso sempre conversar e deixar bem entendido a situação
que estão passando para a criança, para que ela saiba que ainda terá nos pais o suporte e
segurança que precisa.
O filme começa com a apresentação dos protagonistas, no qual Charlie conta como vê
sua esposa e Nicole conta como vê seu esposo, ao longo da vida de casal:
“Charlie descreve Nicole, como uma ótima pessoa, sempre prestativa e atenciosa. Ela
sempre soube resolver problemas de família e sempre cuidou dele e de seu filho. É uma mãe
que dedica boa parte do tempo para brincar com o filho. Nicole, deixou toda a sua carreira
de atriz, sua família e amigos, para se dedicar a ele e trabalhar junto com ele. Ela tem alguns
pontos negativos como a desorganização, mas não o afeta tanto.”
“Nicole descreve Charlie, como alguém destemido e que sempre alcança seus
objetivos. Ele é um homem organizado e arrumado, e sempre ajuda ela a por tudo em ordem.
Ele sempre aguentou bem os surtos dela, e nunca deixou ser afetado por eles. Charlie adora
ser pai, e adora tudo o que as pessoas não gostam, como birras e de ser acordado durante a
noite pelo filho. Ele é uma pessoa independente, nunca obteve ajuda dos pais, pois em sua
infância eles mexiam muito com bebidas alcoólicas e tinha muita violência em sua casa. Ele
trabalha como diretor em uma peça teatral em Nova-Iorque junto com ela. Ele transforma
todo o mundo em família.”
Há vários motivos pelo qual o casal está passando pelo processo do término: Nicole é
quem decidiu se separar, pois ela não estava aguentando ser a sombra dele e sempre satisfazê-
lo. E ela não queria viver com alguém que a traiu (ele havia traído ela com uma das colegas
de teatro), pois ele quebrou um voto, uma promessa sempre feita tanto no casamento civil,
quanto no religioso.
A separação:
Nicole quer viver como atriz com a sua família (mãe e irmã) na Califórnia. Já Charlie
quer continuar com sua peça teatral em Nova Iorque e viver disso em outros lugares também.
Ao desenrolar do filme Charlie não quer solicitar nenhum advogado que fará mal a
Nicole e a sua família. No entanto, acaba procurando o melhor advogado da cidade para lutar
de igual para igual com Nora.
No final das contas, no tribunal, o juiz determinou que o caso ficasse em Los Angeles,
e que eles seriam entrevistados por uma avaliadora especialista em crianças.
Henry:
“Quando o papai chegar podemos ir ao brinquedo do tubarão? Ou eu podia uma vez com ele e
depois ir com você? Porque não me importo de ir duas vezes mesmo!”.
Com a situação da separação do casal, no começo quem decidia quem iria dormir na
casa de quem, era Henry. Henry comenta com seu pai que ele não quer voltar para Nova
Iorque, ele tem amigos, família, tudo lá em Los Angeles, menos o próprio pai. E ele tem a
aprovação da mãe para continuar lá, pois ela havia dito que se ele quisesse poderia ficar lá
com ela.
Nicole tem todo o dinheiro pra manter a saúde, o bem-estar e a educação para seu filho
em Los Angeles. Tendo assim, a guarda primária do filho. Porém, Nicole concorda com a
guarda compartilhada do filho, caso Charlie continue vivendo na Califórnia. Mas Henry,
mesmo com tudo a seu favor, sofre com a separação dos pais, o seu domínio cognitivo é um
dos primeiros a ser afetado:
“Nicole começa a dizer que a professora de Henry quer marcar uma reunião com os pais em
relação à leitura de Henry na sala de aula, ele não está lendo bem, não conseguindo acompanhar a
leitura e ainda troca letras. E na disciplina de matemática ele não vai bem. A resposta dos dois em
relação ao filho era que ele estava ansioso e que se cobrava demais, além disso, eles disseram que ele
desistia facilmente quando tinha dificuldade.”
A culpa:
Em uma parte do filme, Nicole decide conversar com Charlie em relação ao divórcio e
tratar a base da conversa, para cada um colocar a sua observação. Mas, por mais que Nicole
tenta resolver o assunto, ela queria que ele “abrisse” os olhos em relação ao comportamento
controlador dele, porém, ele não consegue ver isso, acha que está certo em tudo e que tudo
tem que ser conforme os seus desejos. Charlie culpa Nicole por tudo inclusive pela traição.
Mas no final um se desculpa com o outro, e por tudo que os afetou neste processo de divórcio.
A Avaliadora:
A primeira pessoa a ser avaliada é Charlie com Henry. Enquanto isso, Nora, está
fazendo um teste prático para Nicole, antes de passar pela avaliadora. Nora diz a Nicole é
possível aceitarmos pais imperfeitos, mas nunca será aceito mães assim. Então ela precisava
passar no teste como mãe perfeita para o seu filho.
Charlie recebeu a avaliadora em casa, e até então está indo bem. Porém, quase no final
da visita, ele tenta descontraí-la com um truque com uma faca e acaba se machucando. E isso
foi um grande ponto negativo para a avaliação.
Charlie abriu mão de Nova Iorque, o advogado dele desistiu do caso e colocou o seu
sócio encarregado. Nicole não quer o dinheiro de Charlie, então não receberá nada. A guarda
do filho ficou para Nicole, e enquanto Charlie estiver em Los Angeles a guarda será
compartilhada.
O final:
O filme termina com Charlie e Henry lendo a carta que Nicole escreveu durante o seu
casamento, como ela o via. Ele vê que realmente ela o amava, e que era a única a se importar
com suas ideias e executá-las da melhor maneira possível, a única que realmente se importou
com ele. Charlie e Nicole continuam sendo amigos, mas cada um vive sua vida e a única coisa
que os ligam, é seu filho, Henry.
Salomão e Romana vão à sua procura para tentar resolver um problema prático com
seu filho Salim que tem atualmente 8 anos. O casal resolveu se separar e busca uma
orientação sobre o filho, pois têm dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento. Para poder
orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da
criança até aquele momento, para conhecê-lo melhor.
Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível buscava dormir na cama
com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais
cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio
quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois e os
mesmos, muito sonolentos, nada faziam.
Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia
buscá-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pegá-lo, ele armava uma
gritaria na porta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não
chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia
das atividades ele se saia muito bem.
O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora com a separação
sabem que o padrão econômico de vida de ambos irá ser reduzido pela metade e com isso
estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande
probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da
separação, pois Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo,
mesmo estes não tendo nenhum problema.
Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras.
Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que
deve ser outro jogo e ele não quer.
4) Reflexão:
Salim, atualmente possui 08 anos de idade e faz o terceiro ano do ensino fundamental.
Ele é filho de Romana e Salomão.
Romana e Salomão estão se divorciando e buscam orientação de um psicólogo para
lidar com seu filho.
Uma das principais razões pela separação do casal é: Salomão será transferido de
cidade e Romana não quer ficar longe dos pais.
Romana dedica boa parte do seu tempo aos seus pais, mesmo que estes não possuem nenhum
problema.
A dúvida que o casal tem é se Salim terá algum problema com relação a separação dos pais.
Salim aos três anos é muito apegado aos pais. Ele dormia sempre que quisesse ao lado deles.
Caso, os pais decidissem ao contrário, Salim não disciplinado a dormir sozinho, ele era cedido
pelas suas decisões. Não houve restrições.
Por Salim sempre tomar suas próprias decisões sem a disciplina dos pais desde aos 03 anos de
idade, aos 08 anos de idade ele começa a fazer a mesma coisa com seus amigos de escola.
Aos 05 anos de idade, Salim decidia quem iria buscá-lo na escola, e se fosse contrariado, agia
de forma negativa, se recusando a ir embora. E com isso se refletiu em suas atitudes aos 08
anos de idade: “Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a
forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer.”.
A criança sempre ouviu um “sim” para todos os seus desejos. E não por restrições, no qual
estas restrições formariam o seu caráter no futuro, principalmente, agora que o casal está
passando por um processo de divórcio.
Os pais davam todos os presentes solicitados pelo filho. Agora com o divórcio, não sabem se
conseguem preencher todo o desejo ao filho, por conta do padrão econômico vivido pelos pais
em separação.
Aspecto cognitivo: com a dificuldade da educação proposta pelos pais e com a separação em
jogo, o rendimento escolar de Salim diminuiu.
Com o psicológico da criança abalado, o seu processo cognitivo teve problemas em sua
formação: “Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender
multiplicação e divisão) e em português, troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”.
Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras.”.
Salomão irá mudar de cidade, já Romana não irá mudar, Salim talvez passe por um processo
mais difícil. Tendo que viver de forma alternada com os pais.
Salim por ser muito apegado aos pais, pode ser um reflexo do apego entre sua mãe com os
pais dela.
Aceitação:
O processo cognitivo de Salim e de Henry é afetado por conta da separação dos pais.
Tanto na Situação-Problema quanto no Relatório Descrição-Filme eles são afetados
justamente nas disciplinas de Português e de Matemática. Eles antes tinham um ótimo
desempenho com relação a essas matérias, mas durante o processo de separação dos seus pais
este desempenho caiu. Em Português gaguejam e liam pausadamente, e trocavam letras. Já em
Matemática estavam ficando ruins nos cálculos.
Decisões:
Henry assim como Salim começa a decidir com quem quer ficar. Salim ainda escolhe
quem dos pais irá buscá-lo na escola, já Henry é mais apegado a mãe, decidindo apenas ficar
com a mãe. Além disso, na hora de dormir, Salim dormia na cama junto com os pais, já Henry
decide com quem quer dormir.
Aconselho Salomão e Romana a terem uma conversa sincera com Salim sobre o
divórcio, explicando o motivo de uma forma que demonstre segurança e amor, de modo que
ele entenda que não é culpa dele e que ele continuará tendo seus pais, mas não como um
casal.
Não se preocupem em não dar todos os presentes que Salim solicitar, o que ele precisa
não é de valores materiais e sim dos pais dele. Portanto, construir e fortalecer seus vínculos
com ele mostra que, mesmo separados, vocês estão juntos para o que ele precisar.
De acordo com o artigo produzido pela psicóloga clínica de adultos, casais e famílias,
Viviane Sampaio, explica-se que o divórcio causam dor e sofrimento tanto para o casal,
quanto para os filhos (caso tenham). A terapia pode ajudar a tornar essa fase mais fácil de ser
vivida. Mas o que faz em uma terapia? Ela explica por partes:
Além do mais, as emoções como medo, tristeza, culpa, raiva, satisfação, alívio e
alegria serão trabalhadas a todo o momento em ambos; a qualidade da comunicação será
transformada. Atitudes como adivinhações ou esperar que o outro adivinhe aquilo que pensam
ou querem serão desencorajadas. E definir metas a curto, médio e longo prazo para a
concretização da separação para ambos.
6) Referências Bibliográficas:
O período do Jovem adulto é marcado dos 20 aos 40 anos. Caracterizando uma etapa
de muita força e vitalidade, e também nessa período o indivíduo está enfrentando um
momento de testagem do seu potencial, e de enfrentamento social e pessoal. O jovem-adulto
tem tendência a desenvolver maus hábitos, como por exemplo, fumar, ingerir muita bebida
alcoólica, fazer uso de drogas, excesso de açúcar e má alimentação. Para se manter saudável é
importante cuidar bem do corpo, tanto físico, psíquico e espiritual. Evitar os maus hábitos, ter
uma alimentação saudável, manter uma boa rotina de sono, exercitar-se fisicamente e
mentalmente.
Intimidade x isolamento: Esse estágio é representado pela vida adulta. Neste cenário o
indivíduo está a procura de outra pessoa a quem ele possa confiar. Caracterizado por um
momento de união. Para que se obtenha uma associação positiva é necessário que o indivíduo
tenha construído um ego forte e autônomo, aceitando assim o convívio com outro ego. Mas,
quando o indivíduo não construiu um ego seguro, irá preferir o isolamento, principalmente, se
esse sofreu uma decepção, a tendência será de se isolar de forma temporária ou duradoura, de
modo também a tentar proteger o seu ego.
Para Piaget (1970), ele acredita que quando se alcança a fase adulta a pessoa já está
completamente desenvolvida por causa das fases anteriores que ela já havia passado.
Quando chegam à meia idade sofrem com a “Síndrome do ninho vazio”, que é o
momento que os filhos estão saindo de casa, se casando e constituindo família. Mas,
percebem que não estão sozinhos, pois seus filhos continuam ao seu lado, porém morando em
casas diferentes, assim eles percebem que não foram abandonados por eles. (Satori;
Zilberman, 2008)
Ansiedade
Ficar ansioso diante de tarefas importantes, novos desafios ou oportunidades que serão
enfrentadas ao decorrer da vida, ou no aguardo de uma notícia é normal e pode até ser necessário
em alguns casos. Dessa forma, tem-se a definição de que a ansiedade é a antecipação da ameaça
que se encontra no futuro onde a pessoa afetada se encontra em sofrimento por situações que ainda
não aconteceram, diferentemente do medo, que é a reação sentimental e emocional ao fato que se
encontra no presente, percebida e respondida de forma evidente. Entretanto, é possível detectar que
a ansiedade não se limita em um simples sintoma, ou em apenas uma forma universal, pois as
pessoas são muito diferentes, o que faz com que esse inimigo social se manifeste em várias fases e
níveis, desenvolvendo assim algo que chamamos de Transtorno de Ansiedade.
O transtorno de ansiedade é definido como uma agitação em excesso do sistema
nervoso central, é o pico de uma ansiedade e ela traz uma sensação desprazerosa e
desconfortável ao indivíduo, trazendo até ataque de pânico. Os seus efeitos são perceptíveis e
podem ser de forma real, ou imaginária à ausência do controle do corpo.
Dentre eles, são chamados de: transtorno de ansiedade de separação, mutismo seletivo,
fobia específica, fobia social, agorafobia, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade
generalizada (TAG), transtorno de ansiedade induzido por substâncias/medicamentos,
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno dismórfico corporal, transtorno de
acumulação, tricotilomania, transtorno de escoriação, transtorno de estresse pós-traumático
(TEPT), transtorno misto ansioso e depressivo (TMAD).
Em uma entrevista com a psicóloga Michelli Gonçalves, que atende nas Clínicas
Einstein e no espaço saúde da Natura, ela cita alguns sintomas e algumas soluções para o
autocontrole:
“Além dos desgastes mentais, a ansiedade produz alguns sintomas físicos também,
como a aceleração no coração, sudorese, tremores, tensão muscular, dificuldade para
respirar, dores de cabeça, cansaço ao acordar e até queda de cabelo.
Assim, algumas formas de controle são essenciais para o controle de tal situação,
como: criar uma rotina, diminuir a autocobrança, cuidar da alimentação, fazer exercícios de
respiração e relaxamento (meditação), praticar exercícios físicos, consumir informações de
forma equilibrada, socializar com amigos e familiares, entre outros. Dessa forma, tem-se um
equilíbrio definido entre os dias, e a ansiedade.”.
As 5 fases da ansiedade:
Neste cenário, encontra-se então a primeira fase da ansiedade, que pode ser descrita
como uma leve antecipação do sofrimento de uma situação futura, da idealização de situações
que ainda não se concretizaram, mas que gera certo desconforto e preocupação no indivíduo,
o que caracteriza a primeira fase é a leveza da ansiedade nessa etapa. Assim, a segunda fase
da ansiedade está ligada com as memórias antigas que podem ser positivas ou negativas, o
que já foi vivenciado, desde a gestação até a fase adulta, que pode variar entre pequenas e
grandes situações, a segunda fase se caracteriza pela ansiedade de viver uma próxima
experiência parecida ou igual a aquela memória do passado.
Já a ansiedade na fase adulta e estabilizada, é causada pelo estresse do dia a dia. Neste
caso, provavelmente, essa doença é causada pela alteração de estilo de vida das pessoas, ou
seja, não possuem um estilo de vida saudável. Mas que ela afeta mais ainda na meia-idade
entre 40 aos 60 anos.
Sendo ainda uma doença “desconhecida” causa certo pânico na humanidade, sendo
uma espécie de situação que pode abalar a saúde mental, e causar estresse, ansiedade e
angústia. Esses e outros fatores podem culminar no desenvolvimento de transtornos como
ansiedade e depressão.
“Eu percebi um processo de intensificação dos sintomas, muito por conta da forma como eles
têm recebido as notícias. Esses pacientes já estavam em processo de melhora e voltaram a apresentar
os sintomas de modo maduro, sintomas de ansiedade muito fortes”, afirma Bohler.
"Desde o início do isolamento, minha ansiedade aumentou muito. Com frequência, ela vem
sem que eu espere. Tenho dificuldade em respirar e pensar direito. É uma sensação de confusão.".
Diz Lígia, de 18 anos que mora com seus pais nos Reino Unido.
Particularmente, tem sido uma situação mais difícil para adolescentes e jovens. De
modo, que eram acostumados a sair, ter sua liberdade, frequentar as aulas presenciais, tanto
escola de ensino médio, onde muitos adolescentes do último ano do ensino médio estavam se
preparando para os vestibulares, como também para universitários e ainda mais para aqueles
que estão em seu último período de faculdade.
Naomi, de 21 anos, diz que sua ansiedade também aumentou muito por causa do
coronavírus. Estudante de psicologia, ela teve as provas de final de semestre canceladas e,
embora as aulas tenham sido feitas às distância, pela internet, a falta de rotina e incertezas
quanto ao curso a afetaram. (BBC, 2020)
O que está acontecendo também com essas pessoas que já sofrem com o transtorno de
ansiedade é causar a confusão entre os sintomas de ansiedade com o do Covid-19. Ao ter uma
crise de pânico causada pelo cenário atual da pandemia, a pessoa não consegue identificar se
essa falta de ar está sendo causa pela crise de ansiedade ou pela doença Covid-19.
O crescente número de novos casos e mortes não somente no Brasil, mas também nos países
estrangeiros vem causando muito medo nas pessoas. E isso não deixa de ser bom, mas o
problema acontece quando o medo passa a ser agudo, as pessoas ficam acuadas, desesperadas,
com medo de morrer, de contrair a doença ou de algum familiar seu contrair a doença e
morrer, de ficar desempregados e sem dinheiro para sobreviver. Essas sensações devem ter
interpretadas como um sinal de alerta, pois isso pode desencadear um transtorno mental como
ansiedade, e agravar sintomas em pessoas que já tenham transtornos psiquiátricos pré-
existentes.
"O medo é bem-vindo num primeiro momento. Ele está em consistência com essa situação nova, que
as pessoas identificam como potencialmente ameaçadora", diz Jocelaine Silveira, professora de
psicologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná).
Um artigo publicado pela Revista Brasileira de Psiquiatria, com estudos feitos durante
epidemias, tragédias e pandemias, inclusive a do coronavírus, afirma que durante as
pandemias o número de pessoas que desenvolvem distúrbios psiquiátricos é maior do que o
número de pessoas infectadas pelo vírus. "É possível que estas condições possam evoluir para
transtornos psiquiátricos depressivos, ansiosos (incluindo crises de pânico e estresse pós-
traumático), psicóticos e paranoides e até suicídio”.
E mesmo quando o evento trágico passa, o abalo emocional e mental continua. Mas, o
medo pode ser ainda pior, pois o medo agudo pode atacar até mesmo o sistema imunológico e
causar dano há ele, enfraquecendo-o durante esse tempo, causando uma deficiência no
sistema imunológico.
O filme “Contágio” lançado em 2011 e dirigido por Steven Soderbergh narra uma
história de ficção/terror em que um novo vírus altamente contagioso e letal começa a se
espalhar pelo mundo. Esse novo vírus, natural dos morcegos, sofre uma mutação ao entrar em
contato com suínos, e torna-se capaz de infectar humanos. Entretanto, o foco do filme não é
como o vírus surgiu ou se difundiu, mas o comportamento das instituições governamentais, de
saúde e da humanidade frente a uma pandemia catastrófica.
O filme mostra, portanto, o que ocorre quando milhões de pessoas entram em pânico
simultaneamente diante de uma situação em que os padrões sociais estão abalados durante
uma pandemia.
O mundo tem vivido uma crise semelhante em alguns aspectos ao cenário retratado no
filme. Atualmente, ocorre a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19 ou SARS-
CoV2), um vírus que também surgiu na China pelo contato de morcegos com outros animais,
que ao sofrer mutações passou a ser capaz de infectar humanos. Apesar da infectividade e
letalidade serem bem menores do que a retratada no filme, muitos comportamentos humanos
do filme podem ser observados na realidade. Todas as instituições de pesquisa e saúde do
mundo fecharam parcerias intermediadas pela OMS para acelerar os processos de pesquisas
em busca de uma cura. Além disso, é possível observar o comportamento da mídia e das
pessoas nesse momento que, apesar da fragilidade das pessoas, aproveitam para causar
pânico, compartilhar informações falsas e conseguir fama. Ainda, é importante destacar como
os diferentes governos tem se comportado diante dessa crise, enquanto a maioria defendem o
distanciamento social e a aplicação de quarentena, outros têm sido resistentes quanto às ideias
apresentadas pelas entidades de saúde. Por último, destaca-se o comportamento humano
durante essa pandemia que, apesar do surgimento de diversas boas ações, de empatia as
dificuldades do outro e de cuidado muito, ainda, tem havido investigações acerca de ações de
ódio contra agentes de saúde e de corrupção e desvio de verba que era ao combate da crise.
• O que é COVID-19
O COVID-19 faz parte de uma família de vírus chamada Coronavírus. Essa família
viral é responsável por causar infecções respiratórias. Os primeiros vírus dessa família foram
observados em humanos pela primeira vez em 1937, mas apenas em 1965 que eles receberam
o nome de coronavírus devido sua morfologia microscópica em forma de coroa.
O vírus é transmitido de uma pessoa doente para outra através de contato próximo por
meio de aperto de mãos, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e superfícies e objetos
contaminados. O quadro sintomatológico do Covid-19 é complexo tendo em vista os
diferentes casos que surgem no mundo e que podem estar associados ou não a outras
comorbidades. Porém, dentre os sintomas, os principais são tosse, febre, coriza, dor de
garganta, dificuldade para respirar e perda do olfato e paladar.
⚠ OBS: este é o meu primeiro relatório científico no qual entrarei em detalhes sobre um
pouco do que você presenciou durante a Pandemia.
Caso não queira fazer parte do relatório, não há problemas, o importante é o seu bem-estar e
segurança.
R. Me chocou o fato de não ter um remédio que pudesse curar e em segundo plano o fato de
levar a óbito um grande número de pessoas.
03- Para sustentar a sua família, você precisou continuar a trabalhar? Você sentiu medo ao ter
que trabalhar?
R. 5
R. 5
06- Você tomou todas as medidas de prevenção para não adquirir a doença? Caso sim, quais
as medidas que você usou?
R. Sim. Máscara ao sair na rua, álcool gel, lavar as mãos, colocar as roupas para lavar
assim que chegava em casa e também pano com Água Sanitária na porta.
07- Durante esta pandemia, você procurou mais conteúdos referente à doenças, bactérias e
vírus?
R.Sim.
08- Você foi atrás de conteúdos como filmes, documentários, séries em relação à doenças?
R.Sim.
09- Você tem assistido, ou lido bastante os noticiários que estão correlacionados ao Covid-
19? Caso sim, o que você sentiu quando assistiu/leu?
R.Sim. No primeiro momento fiquei um pouco preocupado com as notícias recebidas através
dos noticiários, mas com o passar do tempo fui me inteirando mais sobre o assunto e fiquei
mais tranquilo adotando as medidas de segurança.
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PERDA E LUTO
01- Posso também relatar o seu processo de perda e luto no meu trabalho?
R. Sim.
R. Parada Cardíaca.
03- Quando passou pelo processo de luto, o que sentiu sobre a perda?
04- Qual foi a maior preocupação que você teve na perda do seu ente?
R. Não tive nenhuma preocupação, pois sabia que não faleceu proveniente da Covid-19.
08- Sabemos que podemos demonstrar que toda a vida do ser humano tem valor. Você pôde
demonstrar, (da sua forma e do seu jeito), isso durante o velório?
R.Sim.
12- Durante o velório e enterro, foram tomadas as medidas necessárias para se prevenir ao
Coronavírus?
R.Sim.
Revezamento das pessoas dentro da sala de velório, limitado em 10 pessoas por vez.
Uso de mascara em todo o tempo, bem como álcool gel na entrada da sala.
Uma grande falha foi em relação aos funcionários que estava fazendo o sepultamento, pois o
mesmo nem sempre possui os equipamentos de proteção para se resguardarem do Covid-19.
4) Reflexão:
O luto é uma fase que chegará para todos nós em algum momento das nossas vidas,
com algum familiar ou pessoa próxima, ou algo que era importante pra você como um objeto,
viagem que estava programada, emprego ou até mesmo ideias, etc.
Fase 1 - Negação:
Seria uma defesa psíquica que faz com que a pessoa acabe negando o problema. Não
aceitar a realidade e não querer falar sobre o assunto, procurando um jeito de pensar que
aquilo não aconteceu.
Fase 2 - Raiva:
Fase 3 - Barganha:
Essa é fase que o indivíduo começa a negociar, fazendo promessas que irá cumprir se
sair dessa situação. Como, por exemplo, dizendo que ser será uma pessoa melhor, mais gentil,
mais saudável, etc.
Fase 4 - Depressão:
Nessa fase a pessoa se isola de todos ao seu redor, entra no seu mundo e fica
melancólica.
Fase 5 - Aceitação:
Conclusão:
Por mais que se esteja rodeado de pessoas, abraços e palavras de conforto, não é fácil
encontrar algo que realmente console a pessoa que está de luto a superar esse momento. É
importante esclarecer que não existe uma ordem certa das fases do luto, mas é comum que as
pessoas passem por esse processo.
Nem todas as pessoas conseguem passar por esse processo por completo, algumas
ficam estagnaras em uma das fases.
O papel do psicólogo é identificar e ajudar a pensar junto com o paciente o estágio em
que se encontra. A resolução do estágio exige a vivencia de sentimentos e pensamentos que o
indivíduo evitava. A tarefa do psicólogo é permitir que o paciente vivencie o luto. Para passar
dessa fase é preciso viver ela primeiro.
Já mencionado acima das fases do luto, o ser humano precisa de uma forma encarar a
perda e o luto sozinho, mas ao mesmo tempo em comunhão com alguém, ele precisa ser
acolhido. Mas, atualmente, essas inúmeras fases, sozinho, tem enfrentado também o massacre
de muitas respostas ruins no campo da sociedade, de desfaçatez com a dor do próximo, seja
pelas exigências do mercado, ou por ignorância. A maioria que passa por estes problemas
fazem parte da classe trabalhadora, no qual o trabalhador também não tem muito tempo para
seu sofrimento, principalmente, durante a pandemia, pois muitos estão perdendo os seus
empregos.
A sociedade atual tem apresentado que sempre está feliz e que não passa por
problemas em suas redes sociais. Ela sempre vende uma postura de prazer e consumo,
exatamente tudo que a pessoa enlutada não está disponível. Pois, no momento do luto ela
apresenta um vazio, no qual ela não consegue compreender a morte do ente querido, ela
sentirá todas as emoções e sentimentos a flor da pele: raiva, culpa, ela exigirá compreensões
que ela não pode ter. Ela vai ter procuras, que são considerados saudáveis, no campo da
religião e/ou da filosofia.
O ser humano não tem de forma psíquica uma instrução do que seja à morte. Então, é
preciso fazer um trabalho cognitivo, um trabalho de assimilação de valores, construídos
através da filosofia e religião para dar um ressignificado a essa perda. Este trabalho é
individual, singular e no tempo de cada um, mas a vivência desses afetos sempre foi um
trabalho simbólico compartilhado entre os humanos.
Cuidar do corpo é o essencial para trazer saúde ao físico, mas esquecemos de que
cuidar do corpo também é cuidar da mente. E trazer saúde para mente deve ser algo diário
para o ser humano, pois o nosso cérebro influencia diretamente no bom funcionamento de
todo o organismo. E durante esta pandemia, com o isolamento social, nos impossibilita de ter
o mesmo contato com o próximo, antes de ocorrer o inevitável, trazendo e gerando um grande
desconforto ao ser humano. Assim, criando-se certos fantasmas: o medo, a ansiedade, o
estresse e a tristeza.
SIGA AS 5 DICAS
Ajude a combater o coronavírus
Nesse momento crítico, no qual as pessoas possuem o medo do futuro, seja por conta
da morte intencionada pelo coronavírus, tanto pelo medo do desemprego e a baixa economia
do país, ou até mesmo por conta dos estudos na faculdade, a psicoterapia mais do que nunca
tem acesso às emoções, crenças e comportamentos muitas vezes desconhecidos até pelo
próprio sujeito terapeutizado. Então, sim a terapia é importante.
Isso quer dizer que o paciente, terá mais liberdade para contar o que sente ao
Psicoterapeuta, pois o paciente tem a confidencialidade, a suspensão de julgamentos, ou
críticas morais. Além disso, o atendimento poderá ser feito, por meios de tecnologia online.
Facilitando o processo de transformação mental, comportamental, das crenças e emoções não
saudáveis.
Mas e os adultos/ jovens que estão na linha de frente contra a doença/o vírus?
“Para colaboradores da saúde a saúde mental é fundamental, uma vez que lidam com
situações limítrofes na relação com os usuários (familiares e pacientes) e que muitas vezes
apresentam emoções na relação com os profissionais, de forma exacerbada. Portanto, cuidar de quem
cuida e estar atento em relação ao saudável em cada instância precisa ser uma preocupação básica.
Quando a instância psicológica se desorganiza, todas as outras instâncias são afetadas. Além de
construir uma rede de apoio eficaz, faz-se necessário ter amigos para solicitar ajuda, familiares para
cuidado básico e porque não uma rede de apoio religiosa.”
As orientações que devem passar para estes profissionais da saúde é ter autorresponsabilidade
e responsabilidade com o outro. Pois eles podem negligenciar a sua saúde para ajudar o outro, pois
pode afetar também o outro. Então é recomendado a estes também conseguirem ter tanto uma saúde
física, quanto emocional e mental.
6) Referências Bibliográficas:
6 ZIEGLER, Maria Fernanda. Metade dos adultos com ansiedade ou depressão em São Paulo
apresenta dor crônica. Agência FAPESP, São Paulo, jul, 2017. Disponível em:
<http://agencia.fapesp.br/metade-dos-adultos-com-ansiedade-ou-depressao-em-sao-paulo-
apresenta-dor-cronica/25706/>
7 SBIE, Equipe. 02/03/2017- O que causa ansiedade nos jovens? Como a psicologia explica
isso?. Sbie, mar. 2017. Disponível em: <https://www.sbie.com.br/blog/o-que-causa-
ansiedade-nos-jovens-como-psicologia-explica-isso/>
8 G1. Ansiedade que foge do controle não é normal e deve ser investigada. Bem Estar, São
Paulo, dez. 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/12/ansiedade-
que-foge-do-controle-nao-e-normal-e-deve-ser-investigada.html>
10 UNIVERSA. Kourtney Kardashian sofre de ansiedade por chegar aos 40 anos: é normal?
Uol, [s.d]. Disponível em:
<https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/07/09/kourtney-kardashian-sofre-
de-ansiedade-por-chegar-aos-40-anos-e-normal.htm>
11 REDAÇÃO, Da .. A saúde mental durante e após a pandemia de coronavírus – podcast.
Veja Saúde, 2020. Disponível em <https://saude.abril.com.br/podcast/a-saude-mental-
durante-e-apos-a-pandemia-de-coronavirus-podcast/
14 OLIVEIRA, Sibele .. Medo da pandemia de covid-19 afeta a saúde emocional: como lidar
melhor. Viva Bem, 2020. Disponível em
<https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/01/medo-da-pandemia-de-covid-
19-afeta-a-saude-emocional-como-lidar-melhor.htm
17 PSI, #Dicas. Covid 19- Morte e Luto, maio. 2020. (9:49min) Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=evu9hKUgmZc>