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São Paulo
2018
RODRIGO ALCÂNTARA DE SANTANA
São Paulo
2018
RODRIGO ALCÂNTARA DE SANTANA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7
3 MEIO AMBIENTE................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
7
1 INTRODUÇÃO
2 JEAN PIAGET
Desde o final dos anos 60, o conceito da criança como participante ativa
na relação mãe-filho tem mudado e ampliou a visão sobre o papel da família e
ambiente que interfere no desenvolvimento infantil. O relacionamento mãe-filho
tem um ótimo reflexo no desenvolvimento saudável da criança. Hoje, a relação
pai-filho representa um importante segmento do ambiente natural em que uma
criança cresce, mas isso ainda não representa todo o relacionamento que uma
criança encontra quando ele ou ela cresce em uma família (ZEPPONE,
VOLPON, DEL CIAMPO, 2012).
O bom relacionamento interfamiliar é uma ferramenta apropriada para
caracterizar uma complexa rede de relacionamentos da família, incluindo os
vários membros da família, estimulando a se comunicarem e estabelecerem
vínculos, além de manter ou renegociar relacionamentos. Estes familiares
contribuem para tentar fortalecer o papel da família num contexto relevante
para a criança em desenvolvimento através de vias individuais de
desenvolvimento e contexto familiar. Além disso, alguns aspectos históricos
serão elaborados em detalhe indicando o papel real do conceito de família no
fluxo da estimativa histórica do desenvolvimento (OLIVEIRA, 2013).
A ideia de transmissão de sentido e cultura via o contexto familiar para a
criança é um dos mais salientes aspectos que enfatizam o papel do ambiente
relacional para o desenvolvimento da personalidade. A segunda parte será o
centro em torno dos conceitos atuais da família como um contexto para o
desenvolvimento, alguns dados empíricos serão apresentados para ilustrar a
necessidade de considerar estáticos os relacionamentos quando a influência
de um complexo ambiente dinâmico em vias individuais de desenvolvimento
deve ser avaliada (PAPALIA, FELDMAN, MARTORELL, 2013).
A família é muitas vezes definida como a instituição para a transmissão
de genes, bem como de cultura. Parece que o primeiro aspecto - transmissão
de genes - tem sido dominante na discussão sobre a função da família durante
os últimos anos, enquanto o segundo aspecto perdeu importância. Alguns até
acreditam que a família como instituição além dos genes não tem mais
relevância para a criança no desenvolvimento cognitivo, emocional ou social
(MINETTO et al, 2012).
Embora, sem dúvida, os genes sejam altamente relevantes para
numerosos aspectos do processo de desenvolvimento, não se deve esquecer
16
que dentro da família não são só os genes transmitidos de uma geração para a
próxima, mas também significando de cultura. Na contribuição a seguir, o foco
será estar neste último aspecto (OLIVEIRA, 2013).
A biologia e psicologia infantil fizeram imenso progresso na
determinação de seres humanos como espécie governada, além de
experiência individual, definida como uma espécie de impressão evolutiva em
seu comportamento cotidiano. A transmissão de seu significado e cultura
dentro da base intergeracional formada por pais e filhos tem sido muitas vezes
debatida sob uma perspectiva desenvolvimentista. Transmissão de cultura tem
sido reivindicada como um desenvolvimento humano específico, e perspectivas
vitalistas de interação organismo-ambiente e adaptação foram discutidos por
teóricos do desenvolvimento como Mark Baldwin (1894, 1895) ou Jean Piaget
(1937) (ROOKE, PEREIRA-SILVA, 2012).
Alguns estudiosos como o psicólogo William Stern (1935), trabalhou o
desenvolvimento com conceituações que enfatizaram a integridade do
organismo em seu ambiente e seu desenvolvimento em seu ambiente
ecológico específico. Com esta abordagem, defendeu uma adaptação humana
única no processo diferenciado das adaptações de outras espécies ressaltando
o processo de transmissão do significado durante o desenvolvimento
(ZEPPONE, VOLPON, DEL CIAMPO, 2012).
A teoria criada por Piaget do estágio cognitivo-desenvolvimentista que
descrevia como os modos de pensar das crianças se desenvolviam à medida
que interagiam com o mundo ao seu redor. Bebês e crianças pequenas
entendem o mundo de forma muito diferente do que os adultos, e, enquanto
brincam e exploram que sua mente aprende a pensar de uma maneira que se
adapte melhor à realidade (PANGANA, 2015).
A teoria de Piaget tem quatro estágios: sensório-motor, pré-operacional,
operacional concreto e operacional formal. Durante o estágio sensório-motor,
que geralmente dura do nascimento aos dois anos, as crianças estão apenas
começando a aprender a aprender. Embora o desenvolvimento da linguagem,
e assim o pensamento, comece durante esse período, as tarefas mais
importantes que ocorrem durante esse período envolvem as crianças
descobrindo como usar seus corpos. Eles fazem isso experimentando tudo
com seus cinco sentidos, portanto, "sensoriais", e aprendendo a engatinhar e
17
3 MEIO AMBIENTE
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ZEPPONE, Silvio Cesar; VOLPON, Leila Costa; DEL CIAMPO, Luiz Antonio.
Monitoramento do desenvolvimento infantil realizado no Brasil. Revista
Paulista de Pediatria, v. 30, n. 4, p. 594-599, 2012. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/73869>. Acesso em: 03/04/2018.