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SANTO ANDRÉ - SP
2009
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC
SANTO ANDRÉ - SP
2009
Catalogação na publicação (CP)
Nome______________________________________Ass._________________
Nome_____________________________________ Ass._________________
Santo André - SP
2009
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que sempre estiveram ao meu lado, dando-
me apoio e conforto em todas as horas. Em especial aos meus pais que
sempre me incentivaram a buscar meus sonhos, ao marido que soube
compreender minhas longas horas de leitura e as minhas filhas razão da minha
vida, do meu ser.
AGRADECIMENTO
RESUMO
Torres, Valguenia Ferné de Souza – “ AIO – ATON – AILTON”: traços da
emoção, intervenção Psicopedagogica para alunos do Ciclo II do Ensino
Fundamental.. 2009. Dissertação (Pós- graduação) – Universidade do Grande
ABC, Santo André – São Paulo, 2009.
Henri Wallon diz: A formação psicológica dos professores não pode ficar
limitada aos livros. Deve ter uma referência perpétua nas experiências
pedagógicas que eles próprios podem pessoalmente realizar. Sendo assim,
iniciei este trabalho a partir da minha experiência docente, passei por muitas
situações diferentes que me acrescentaram muito, procurei refletir o que havia
de bom em cada uma delas. Em seguida, relato um trabalho desenvolvido em
2008, com um aluno da 5ª série, hoje, 6º ano do ensino fundamental. Este
aluno foi um desafio e me inspirou a buscar estratégias e caminhos diferentes
para ajudá-lo. Neste trajeto comentei sobre a formação docente e o vínculo
afetivo. Finalizo o trabalho ressaltando sobre o papel do Psicopedagogo na
escola, um profissional que tem muito a contribuir ,pois ele conhece os
caminhos que podem auxiliar o educando e o educador no processo de ensino
aprendizagem..
ABSTRACT
Henri Wallon says: psychological training teachers can not be limited to books. Should
have an educational experience in life that they themselves can personally do. So I
started this job from my teaching experience I went through many different situations
that I added much, I tried to reflect what was good about each one. Next, a work
report in 2008, with a student from 5th grade today, 6 years of elementary school. This
student was a challenge and inspired me to pursue different strategies and ways to
help. In this route, I commented on teacher training and bonding. I conclude, the study
highlights the role of Educational Psychology at the school, a professional who has
much to contribute because he knows the ways that can help the student and the
teacher in teaching-learning process.
SUMÁRIO
Introdução 10
1. Entre a teoria e a prática: uma trajetória docente 13
1.1 Da teoria a Prática: uma experiência 13
1.2 Prática inclusiva:diferença, adaptação ou disfarce? 18
1.3 Do tradicional para o Construtivismo: perda e ganho 22
2. “AIO – ATON – AILTON”: traços da emoção um estudo
de caso, inspiração para Psicopedagogia 35
2.1. Descobrindo um mundo 35
2.2. Sentimentos e emoções no processo ensino – aprendizagem 41
2.3. Fracasso escolar e a Psicopedagogia 47
2.4. E a criança, como é vista pela sociedade, pela escola? 50
2.5. Criança ideal X Criança real. 56
3. O papel do Psicopedagogo na Instituição 61
3.1.A formação em Psicopedagogia 61
3.2 . O Psicopedagogo Institucional 63
3.3. A formação docente 67
3.4. O Psicopedagogo na escola 72
3.5. Orientação familiar 75
3.6. Diagnósticos e intervenção 79
Considerações finais 83
Referência bibliográfica 85
INTRODUÇÃO
Fazer o curso de Psicopedagogia Clínica e Institucional abriu caminho
para refletir sobre a teoria e a prática docente. Ao longo destes vinte anos
como professora tive a oportunidade de viver experiências que me fizeram
crescer. Experiências relatadas no primeiro capítulo em que diálogo com a
teoria e a prática docente, por isto faço a opção de escrever o texto na primeira
pessoa.
A cada ano é como se fosse a primeira vez que entro em uma sala de
aula, por isso sinto necessidade de estar sempre em busca de novas
estratégias para melhorar e atender as necessidades dos alunos.
O que me fez refletir mais sobre o assunto foi um aluno que tive no ano
de 2008, um menino de 13 anos que estava cursando a 5ª série, ele tinha um
olhar vazio, triste e apresentava muitas dificuldades de aprendizagem. Ailton foi
a minha inspiração para o título deste trabalho monográfico. Tema abordado no
capítulo dois. A importância do não fracasso escolar para a valorização do
sujeito/aluno.
Procurei argumentar sobre a formação docente no capítulo três, esta
que é falha em alguns momentos, pois não prepara o docente para a realidade
das escolas.
Fiquei pouco tempo, minha mãe disse que não estava compensando, ela
achou melhor que eu procurasse uma escola mais perto. Fiquei chateada, pois
havia me apegado as crianças e começado a alfabetizá-las, as de 5 e 6 anos.
Sai da escola com o coração partido, logo em seguida a escola fechou.
1
(Letra e Vida- Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, Coletânea de Texto – Módulo 3,
2006. p. 4)
auxiliar três professoras da 1ª série, cada classe tinha de 45 a 50 crianças, e
hoje os professores reclamam.
3
(Letra e Vida – Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, Coletânea de Texto –
Módulo 2)
A Educação Inclusiva deve ser entendida como uma reforma
educativa. É uma reforma que pretende inovar práticas e modificar
valores inerentes à escola pública tradicional. Esta modificação vai ao
sentido de desenvolver valores educacionais e metodologias de
ensino que ‘ permitam a alunos com diferentes capacidades aprender
em conjunto, Istoé, sem serem separadas por sexo, nível sócio-
econômico, deficiências etnia etc. Poderíamos definir Educação
Inclusiva como uma “[...] reforma educacional que promove a
educação conjunta de todos os alunos, independentemente das suas
características individuais ou estatuto sócio-econômico, removendo
barreiras à aprendizagem e valorizando as suas diferenças para
promover uma melhor aprendizagem de todos.” (RODRIGUES, p. 34,
2007)
Hoje, percebo que de alguma forma tentava incluir as crianças com
dificuldades ao restante da sala, procurava atividades diferentes e colocava-os
sentados com as crianças que estavam mais adiantados, mas tomando o
cuidado de não fazer discrepâncias, volto a lembrar, a escola adotava cartilha,
Caminho Suave, e era tradicional.
Fala-se muito em Inclusão na Escola, mas será que ela realmente está
acontecendo? Muitas escolas acreditam que incluir é apenas aceitar a
matricula de um deficiente e tratá-lo com alguém especial, muitas vezes
colocá-lo em uma “redoma de vidro”, para que não se quebre ou estrague e no
final do período ele retorne para seu lar são e salvo. Isto é exclusão, mas a
escola acredita que cumpriu com seu papel solidário e incluiu este aluno.
A verdade é uma, nem escola nem o professor estão preparados para
atuar no mundo da Inclusão, aliás, é a palavra na “moda”, pois se fala em:
inclusão social, inclusão digital etc. Mas o que é Educação Inclusiva?
A Educação Inclusiva deve ser entendida como uma reforma educativa.
É uma reforma que pretende inovar práticas e modificar valores inerentes à
escola pública tradicional. Esta modificação vai ao sentido de desenvolver
valores educacionais e metodologias de ensino que permitam a alunos com
diferentes capacidades aprender em conjunto. Isto não significa nivelar os
alunos, mas dar oportunidades a todos de aprender.
Incluir não é nivelar nem uniformizar o discurso e a prática, mas
exatamente o contrário: as diferenças, em vez de inibidas, são
valorizadas. Portanto o “aluno-padrão” não existe: cada
integrante deste cenário deve ser valorizado como é, e todo o
processo de ensino-aprendizagem deve levar em conta estas
diferenças. Para que isso ocorra, dois “tabus” da escola
precisam ser revistos: o currículo e a avaliação. (SANTOS &
PAULINO, p.12, 2008)
(...) uma reflexão que nos possibilite, quem sabe, fazer uma
crítica a uma escola fundamental constituída por uma cultura
das semelhanças. (...) por mais que defendamos teoricamente
a inclusão de todas as crianças na escola, na prática ainda
somos dominados por um modo de pensar, por um cotidiano e
por uma organização escolar que ainda não “esqueceu”, que
ainda tem “saudades” da cultura anterior. Nesta cultura, as
crianças que entram e permanecem na escola devem se
submeter a tarefas e recursos de ensino comuns. Devem,
pouco a pouco, apresentar competências e habilidades
escolares compatíveis; devem aprender em um contexto em
que um mesmo professor ensina do mesmo modo, em um
mesmo espaço e tempo didáticos. (MACEDO, p.11, 2005)
Mudar esta realidade não é uma tarefa fácil, mas também não é
impossível, é um desafio. A base para toda e qualquer mudança está na
reflexão, o professor precisa refletir sobre suas ações a todo o momento.
Objetivos:
Possibilitar a identificação das possibilidades de cada espaço.
Desenvolver a sensibilidade de limites.
Desenvolver a coordenação visual-motora
Trabalhar a coordenação motora fina
Aumentar a capacidade de concentração
Promover cálculo de distância e posicionamento dos objetos no
espaço.
Material:
Fotos ou desenhos cortados em quatro ou cinco partes, depois em
oito, em dez.
Paisagens cortadas em vinte, trinta, cinqüenta partes (quebra-
cabeças maiores) (p.25)
Coordenação visual-motora
Palavras cruzadas;
Caça-palavras;
Jogo dos sete erros;
Labirinto;
Constância perceptiva.
Objetivos:
Trabalhar a memória remota dos caracteres alfabéticos. Ex.: a
criança aprende a ler, mas depois começa a se confundir com letras
que trazem diferenças, as quais não memorizou com segurança
misturando caracteres. Assim b/d, n/h, p/q, m/n.
Fixar, através da comparação, as diferenças entre os caracteres
semelhantes.
Provocar a constância perceptiva.
Material:
Cartelas com caracteres alfabéticos semelhantes. (p.36)
Se o Psicopedagogo ao fazer uso destas atividades de forma individual
consegue ajudar a criança em suas dificuldades, os professores também
poderão amenizar estas dificuldades e sem estar excluindo o aluno.
Macedo (2005), diz:
4
Revista Nova Escola – Ed. Especial Grandes Pensadores. Ed. n.25, julho/09
início. Nunca fiquei afastada por mais de três meses. Hoje, esta realidade não
existe, algumas regras foram impostas, somente alunos de penúltimo e último
ano ou semestre podem pegar aulas, muitos só conseguem trabalhar como
eventuais. Nunca trabalhei como eventual no Estado, mesmo que eu pegasse
uma licença, logo surgiam aulas livres, muitas vezes na própria escola.
5
Grifo meu
No primeiro ano que lecionei na escola, peguei uma turma de sétima
série, ao iniciar as aulas procurei fazer uma avaliação diagnóstica para
conhecer um pouco os alunos e verificar o conhecimento. A avaliação
diagnóstica favorece muito na elaboração do Planejamento, pois dá subsídios
necessários para iniciar o conteúdo a partir do conhecimento dos alunos.
Os alunos adoravam fazer cópia, era só pedir para abrirem o livro que já
começavam a copiar, era uma cópia automática.
(...)
Pedi ajuda a coordenação, mas era difícil, então por conta comecei a
preparar atividades diferenciadas para os alunos que apresentavam
dificuldade, comecei a colocar em pratica o que estava aprendendo na Letra e
Vida, curso voltado para Alfabetização de Jovens e Adultos.
6
Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. LETRA E VIDA –
Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de textos - Módulo 1 - 2003
No ano seguinte, peguei as mesmas turmas, então dei continuidade ao
trabalho, consegui que a escola montasse uma turma de Reforço voltada para
alfabetização. Foi uma experiência gratificante, aos poucos as dificuldades
foram sendo sanadas, apliquei o Projeto de Conclusão de curso nesta turma,
os resultados foram bons. Alunos que não liam passaram a ler, a ter confiança
que eram capazes de aprender.
(...) Por melhor que seja uma escola, por mais bem preparados
que estejam seus professores, nunca vai suprir a carência
deixada por uma família ausente. Pai, mãe, avó ou avô, tios,
quem quer que tenha a responsabilidade pela educação da
criança deve dela participar efetivamente sob pena de a escola
não conseguir atingir seu objetivo. A família tem de
acompanhar de perto o que se desenvolve nos bancos
escolares. (...) (p.18)
Mas, enfim, segui por esta aventura... e que aventura. A sala não era tão
numerosa, as crianças espertas, cheias de vida, mas como qualquer outra sala
tinha seus problemas de aprendizagem, dois alunos em especial me
chamavam a atenção: o Ailton e o Wesley, ambos tinham muita dificuldade, o
primeiro só descobri seu nome quando chegou à lista de chamada, pois ele
escrevia “AIO”, às vezes “ATON”, o segundo copiava que era uma maravilha,
mas não tinha a menor idéia do que estava copiando.
Diante desta definição, concluo que este menino ainda não havia
encontrado respostas para estas questões, sendo assim, não conseguia
representar através dos “símbolos”, seu próprio nome.
7
VANDRESEN, Ana Sueli Ribeiro – XIII Seminário de Encerramento da Disciplina de Prática de Ensino de
Educação Física - Universidade Federal do Paraná - Novembro de 2007
E neste curso tive a oportunidade de encontrar respostas para minhas
inquietações e despertar outras que me estimulam a continuar estudando.
Henri Wallon
88
Classes de Aceleração: Objetivo: Recuperar a trajetória dos alunos em situação de defasagem através
da criação de classes que desenvolvam uma proposta de aceleração de aprendizagem, que lhes
possibilite avanços reais, reintegrando-os no percurso regular normal.
(WWW.crmariocovas.sp.gov.br/ace_a.php?t=003) Acesso em: 16/09/2009
Pouco a pouco fui tentando conquistá-lo, mas era muito difícil, estava
sempre sério. Um dia, conversando com a professora de Educação Física, ela
contou-me que o conhecia do ano anterior e que ele era daquele jeito mesmo e
que estava evoluindo, pois ela já havia conseguido tirar-lhe um sorriso. Ela
disse-me também que uma vez fez uma brincadeira com ele, disse-lhe: ”Você é
um menino tão bonito, nunca te vi sorrindo”, ele respondeu: “Vou rir do quê, se
eu só não apanho quando estou na escola.” Diante desta fala, pensei: ”Qual a
motivação deste menino para aprendizagem? Emocionalmente, como se
senti?”
Mas, o Ailton era mais difícil, parecia que ele sentia vergonha em fazer
atividades diferenciadas. Ele muitas vezes era resistente na realização das
atividades.
99
Disponível em: WWW.crmariocovas.sp.br. Acesso em: 16/09/2009
bons resultados e mais uma vez ficou retido, sendo encaminhado para a Sala
do PIC.
Não foi possível realizar uma anamnese com a família ou até mesmo
conseguir mais informações sobre ele com a professora da 4ª série, pois esta
já não se encontrava mais na escola.
Se pensarmos que o professor que pega uma sala de PIC, sabe que
está pegando uma turma de alunos com diferentes problemas, entre eles: falta
de entusiasmo, falta de motivação, ausência da família etc, é possível que esta
seja uma sala indisciplinada, sendo assim, este professor não consegue
realizar um bom trabalho, mesmo recebendo toda assessoria necessária para
desempenhar um bom trabalho.
O professor que vai trabalhar com uma sala de PIC, precisa não só de
material pedagógico, mas de um acompanhamento psicológico ou
psicopedagogico, pois não é fácil lidar com tantas diferenças.
Acredito que o professor para trabalhar com uma sala com tantas
dificuldades precisa ter segurança, vontade de pesquisar e gostar muito do seu
ofício.
Chalita completa:
Hoje, não sei como ele esta, ele ficou retido na 5ª série, pois além de
não saber, tinha um número alto de faltas, na verdade ele ficou retido devido às
faltas.
Portanto,
Rousseau, citado por Bossa, diz que o homem nasce bom, mas a
sociedade corrompe-o. Segundo a autora, para ele a educação deveria iniciar-
se com o desenvolvimento das faculdades sensitivas. (p.35) Nesta visão, o
educador deveria explicar a criança como a sociedade corrompe o coração do
homem que em sua origem é bondoso.
A medida que não se via entre a vida infantil e a vida adulta uma
continuidade, a criança passa a ser um modelo para o adulto futuro e se ela
não era ainda um adulto de fato, era um “adulto em desenvolvimento”. Com
essa visão surgem os internatos.
10
Autor citado por Nadia A. Bossa (2002)
fracasso, uma impossibilidade de realização. (BOSSA, 2002,
p.54)
Alicia Fernández
11
Citação de Nadia A. Bossa, In A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 3ª edição.
A origem do problema de aprendizagem não se encontra na
estrutura individual. O sintoma se ancora em uma rede
particular de vínculos familiares, que se entrecruzam com uma
também particular estrutura individual. A criança suporta a
dificuldade, porém, necessária e dialeticamente, os outros dão
o sentido. (...) Para diagnosticar e intervir na dinâmica,
necessitamos a presença da família real, enquanto operamos
também sobre a família simbólica, a partir do trabalho com as
representações inconscientes de cada um e do grupo.
(FERNÁNDEZ, 1990, p.30-31)
Para Cordié (1996), para que uma criança “aprenda”, é necessário que
ela tenha o desejo de aprender. (p.23) Kupfer (1989) diz que para Freud a
criança é curiosa e também tem o desejo de aprender, mas ela não conseguirá
sozinha, é necessário que haja um professor para que ela aprenda. Portanto, a
família precisa respeitar o desejo da criança.
Mas será que a criança está preocupada com este futuro? Escola,
professor e pais precisam viver o presente para que se possa chegar ao futuro,
não temos o poder nem o direito de querer antecipar o futuro.
Ensinar não é uma tarefa fácil, e quando nos deparamos com crianças
ou adolescentes com problemas emocionais, afetivos isso se torna mais difícil.
Com relatei no capítulo dois deste trabalho, o Ailton é fruto de um sistema que
produz o fracasso escolar, pois permite que a criança vá de uma série para
outra sem conhecer o mínimo necessário para acompanhar e sem dar uma
assessoria para que ela possa superar suas dificuldades.
Não sou a favor da reprovação, mesmo porque o aluno irá ver os
mesmos conteúdos e isso não irá ajudá-lo a superar suas dificuldades. O que
alunos como o Ailton precisam é de um acompanhamento psicológico ou
psicopedagógico, e sua família também, pois se os pais não têm condições de
ensinar a criança, eles precisam ser orientados em como ajudar a criança com
o mínimo que sabem.
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