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SERVIÇO SOCIAL
título de Serviço Social, com nota final igual a _______, conferida pela Banca
Examinadora formada pelos professores:
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Prof. Orientador -
Universidade Pitágoras Unopar
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Prof. Universidade Pitágoras Unopar
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Prof. Universidade Pitágoras Unopar
Carl Jung
MARCOLINO. Maria Josivania dos Santos. A importância da Família no
desenvolvimento da Criança e do Adolescente: um vínculo necessário. 2021.
43 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação em Serviço Social,
Universidade Pitágoras Unopar, São José do Belmonte, 2021.
RESUMO
ABSTRACT
This course conclusion work aims to analyze the importance of family in child and
adolescent development. Understanding this relationship was the main goal. The
family relationship has always been important in the development of society. The
nuclear family, parents and children, are responsible for how we see the world in the
future. It is within the family, we will get the values that will accompany us throughout
life. Understanding the emotional relationships that take place in the first phase of
human life is fundamental to the experience of relationships that occur to / with each
other throughout their lives. At birth every child has the right to be supported by the
family bed and find him the teachings due to its coexistence with other groups that
will take part in his life story. These same teachings are of fundamental importance
and must be propagated to take account of the principles of respect and solidarity as
guiding for a harmonious coexistence. The family has unique role in this issue as it is
considered the most important cells of all social groups, because it is through her that
we learn to perceive the world and situate ourselves in it. It is through the family that
we form our social entity, the basis of the socialization process. Family absence
creates serious consequences for the training, nurturing self-centered values, which
lead the young to the world of addiction and peddling. The family acts as mediator of
standards, models and influences; is defined in a set of norms, practices and values
that have their place, their time and history.
CF Constituição Federal
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................13
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................50
REFERÊNCIAS..........................................................................................................54
10
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
“enquanto ele passa por uma adaptação para fase adulta, seus pais
vivem a ruptura do equilíbrio do desempenho do papel de pais de
criança, para adquirirem, também, com mais ou menos esforço e
sofrimento, um novo papel, o de pais de adolescentes” [...]. Losacco
(2010, p. 690)
Todavia uma boa relação entre família e escola deve fazer parte de
qualquer trabalho educativo que tem como foco a criança. Além disso, a escola
também exerce uma função educativa junto aos pais, discutindo, informando,
aconselhando, encaminhando os mais diversos assuntos, para que família e escola,
em colaboração mútua, possam promover uma educação integral da criança. Uma
relação baseada na divisão do trabalho de educação de crianças e jovens,
envolvendo expectativas recíprocas.
Em relação às perspectivas da família com relação à escola com
seus filhos encontram-se várias idéias de que a instituição escolar “eduque” o filho
naquilo que a família não se julga capaz e que ele seja preparado para obter êxito
profissional e financeiro. A família não é o único canal pelo qual se pode tratar a
questão da socialização, mas é, sem dúvida, um âmbito privilegiado, uma vez que
este tende a ser o primeiro grupo responsável pela tarefa socializadora.
(CARVALHO, 2006).
Devido aos fatos mencionados somos levados a acreditar que, o
desempenho das crianças na escola depende em grande parte da união entre
família e escola, mas não exclusivamente, da participação e colaboração dos pais.
Portanto as escolas devem buscar formas de parcerias com as famílias de seus
alunos, para que juntos possam desenvolver uma educação proveitosa e de
qualidade.
A importância da família é fundamental na vida escolar de seus
25
Além do apoio dos pais na vida escolar dos filhos, o afeto e o amor
que os mesmos proporcionam aos seus filhos, é essencial para o futuro dessas
crianças.
Segundo Wallon (apud DANTAS,1992), a afetividade é anterior ao
desenvolvimento, e as emoções têm papel predominante no desenvolvimento da
pessoa, é por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. As
transformações fisiológicas de uma criança revelam traços importantes de caráter e
personalidade. A raiva, a alegria, o medo, a tristeza têm funções importantes na
relação da criança com o meio, a emoção causa impacto no outro e tende a se
propagar no meio social, pois é altamente orgânica. Desta forma, nessa teoria,
acredita-se que a afetividade é um ponto de partida para o desenvolvimento do
indivíduo.
Um vínculo afetivo real não pode se dar de forma vaga, como algo
breve, ele exige tempo, doação e muitas vezes traz consigo muitas dificuldades, e
também conflitos que sempre poderão ocorrer, mas tudo isso é um caminho para um
progresso, para uma evolução.
A realidade é que muitas crianças não vivenciam este afeto dentro
de suas casas, e assim acabam chegando na escola agressivas, fechadas para as
relações, o educador então não pode julgá-la por seus modos agressivos, ele deve
sim tentar entender o que se passa no ambiente familiar, deve tentar encontrar o
porque da agressividade, afinal a criança não é assim porque que ela quer, sempre
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haverá um motivo para cada atitude, e se a criança não tem felicidade em casa,
devemos ter em mente que a escola é o melhor lugar para mostrar a ela que a
felicidade existe para quem acredita nela.
O fator família é a base de tudo na vida do ser humano, isso é fato, e
é na família que aprendemos as primeiras noções da vida em sociedade, os
primeiros conceitos de cultura, de afeto, de carinho, de exemplos. Assim a
afetividade exerce um papel decisivo na vida das pessoas e forma um elo
fundamental na relação Pais-Filhos, as crianças precisam sentir-se amadas pelos
pais, pela família, pois o amor lhes dá segurança, e essa segurança faz com que as
crianças tenham mais vontade de participar e explorar o mundo que as cerca.
A presença dos pais mostrando que se interessam pelos filhos, pelo
que estão aprendendo, pela escola, enfim por tudo que fazem e também pelo que
deixam de fazer, os progressos, as necessidades, as crianças ao se sentirem
importantes, ao verem que os pais se preocupam pelo que se passa com elas, se
sentem muito mais motivadas para aprender, pois quando os pais se orgulham do
que elas fazem, elas se orgulham também, pois de que valeria qualquer feito, se os
pais não se sentissem orgulhosos, para a criança perderia o valor.
O vinculo afetivo permeia tudo aquilo que o ser humano vive desde o
seu nascimento até a sua vida adulta. A partir dele é que se definem as relações
familiares, as amizades que serão feitas, as decisões tomadas.
trabalhos diferentes, mas que se complementam, sendo que nem uma e nem outra
podem suprir todas as necessidades infantis sozinhas, é preciso haver uma parceria,
e é de extrema importância ressaltar que o sucesso ou o fracasso no
desenvolvimento escolar da criança é influenciado por diversos fatores, sendo o
envolvimento da família com essas crianças o fator principal.
Por fim podemos perceber a partir de tudo que foi dito anteriormente,
criar vínculos é um exercício muito importante e fundamental tanto na relação
professor e aluno, quanto na relação pais e filhos, afinal o vinculo é o primeiro laço
que vai dar a segurança, o impulso para todas as etapas do desenvolvimento da
criança.
meio de instâncias públicas colegiadas, a exemplo dos conselhos. (CALS, 2007, pg.
12-13).
Podemos notar que o controle social é exercido de forma soberana
pela sociedade civil, através das suas organizações e articulações representativas, a
exemplo dos conselhos dos direitos da criança e do adolescente, CONANDA
(Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente), CEDECA (Centro de
defesa da Criança e do Adolescente) e CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do adolescente) e dos conselhos setoriais de formulação e controle
políticas publicas.
Os Conselhos são frutos do avanço do processo de democratização
da vida política nacional. Que foi conquistado por milhares de mãos que, em todo o
país, redigiram, num esforço conjunto e articulado.
Instrumento de cidadania, os conselhos proporcionam a ação
integrada entre Estado e Sociedade Civil, na formulação e execução das políticas
públicas dirigidas para o atendimento dos direitos sociais das crianças e
adolescentes. Constitui uma instância valiosa de participação popular na esfera das
decisões do Estado. Todo cidadão tem o direito de procurar o Conselho de direito
para buscar informações, esclarecimentos e orientação técnica, para
questionamentos relacionados com irregularidades cometidas por entidades sociais
de atendimento à criança e ao adolescente, sejam elas públicas ou privadas.
Além de traçar as diretrizes das políticas voltadas a crianças e
adolescentes, cabe aos conselheiros de direito, acompanhar e avaliar programas
socioeducativos e de proteção de meninos e meninas.
ser tomados visando a melhor aplicação do direito. Cury, Garrido e Maçura dizem:
Assim, Losacco (2010, p. 690) enfatiza que enquanto ele passa por
uma adaptação para fase adulta, seus pais vivem a ruptura do
equilíbrio do desempenho do papel de pais de criança, para
adquirirem, também, com mais ou menos esforço e sofrimento, um
novo papel, o de pais de adolescentes [...]
aspecto que pode e deve ser contemplado é a reflexão, e redefinição se for o caso,
de conceitos que orientem os gestores e profissionais no planejamento e execução
do trabalho, com vistas a implementar as premissas conceituais e legais das
questões em foco, fazer a devida articulação das condições vividas pela população
com as relações sociais mais amplas e a defesa intransigente da garantia dos
direitos fundamentais dos sujeitos em prol de sua autonomia e cidadania.
O trabalho social com famílias constitui-se um desafio para os
profissionais que atuam nessa área. Vale dizer que, os profissionais devem atuar
nas demandas providenciando respostas para as necessidades da família. Dessa
forma, para atingir seus objetivos é necessário incorporar o compromisso ético e
político com a população demandataria dos serviços com intuito da transformação
social e garantias de diretos. Compreendendo a demanda em sua totalidade e suas
contradições, os profissionais ao realizarem trabalho social com famílias devem
articular e criar meios para cumprir a sua função social e atingir seus objetivos.
Nesse sentido, a intervenção no âmbito do Serviço Social deve
resultar em uma analise criteriosa das demandas e do percurso de vida dos sujeitos
ou das famílias a quem está direcionada a ação profissional, inclusive para obter
uma compreensão mais apurada das estratégias de enfrentamento das
vulnerabilidades sociais da população alvo, tendo sempre em vista as causas
estruturais de sua pauperização e de seu desenraizamento social. Os processos de
atenção às famílias fazem parte da história da profissão.
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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