Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CHAPADÃO DO SUL – MS
2023
SUELEN MAIARA FARIAS DUARTE
RESUMO
O programa "Criança Feliz" é uma iniciativa do governo brasileiro que visa promover
o desenvolvimento integral de crianças na primeira infância, compreendendo o
período que vai do nascimento até os seis anos de idade. Esse programa atua na
proteção básica, ou seja, na prevenção de situações de risco e no fortalecimento
dos vínculos familiares e comunitários. O assistente social desempenha um papel
fundamental nesse contexto, atuando como um profissional capacitado para lidar
com questões sociais e contribuir para o bem-estar das crianças e suas famílias. A
primeira infância é um período crucial para o desenvolvimento físico, emocional,
cognitivo e social das crianças. Investir nessa fase da vida é fundamental para
garantir um futuro saudável e bem-sucedido para as crianças e, consequentemente,
para a sociedade como um todo. O programa Criança Feliz reconhece a importância
desse período e busca oferecer apoio e orientação às famílias, especialmente
aquelas em situação de vulnerabilidade social. O assistente social desempenha
diversas funções dentro do programa Criança Feliz, incluindo: Avaliação de
necessidades: Planejamento de intervenções: Orientação e suporte: Articulação com
outros serviços: Promoção do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários:
O papel do assistente social no programa Criança Feliz é essencial para garantir que
as crianças tenham um ambiente seguro e estimulante para seu desenvolvimento.
Ao atuar na proteção básica e na promoção do bem-estar infantil, o assistente social
contribui para a construção de um futuro mais promissor para as crianças e para a
sociedade como um todo.
ABSTRACT
DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL........................................................................25
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................41
8 REFERENCIAS .....................................................................................................
43
7
1 INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 METODOLOGIA
até mais da metade do século XX, foi firmado através de práticas assistencialistas e
que concebiam as necessidades das crianças de forma fragmentada. Somente a
partir das mudanças sociais, políticas e econômicas após o regime militar
avançaram nas tentativas de superação dessa abordagem no cuidado com a
infância. A geração de conhecimentos científicos sobre os primeiros anos de vida; a
disseminação da concepção de criança como sujeito social, ativo e de direitos; a
importância conferida à Educação Infantil para o desenvolvimento das crianças,
aliadas ao aumento da participação popular e dos movimentos sociais nas questões
políticas contribuíram para a realização de ações efetivas por parte do Estado. Essa
mudança se materializou em termos da legislação, que definiu a sua
responsabilidade com o atendimento educacional das crianças, a partir da
Constituição Federal de 1988, sendo essa responsabilidade reforçada
posteriormente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - lei nº 8.069/1990
e pela LDB nº 9.394/1996.
À medida que buscamos debater até o momento, ainda que
tenhamos avançado em termos de reconhecimento legal, a Educação Infantil, no
Brasil, como política pública educacional, não foi um processo que ocorreu
automaticamente com a sua inclusão na Constituição.
Mesmo que as considerações teóricas, as pesquisas, as pressões
sociais em prol da ampliação das vagas nas instituições públicas tenham avançado,
a execução desse direito e a consolidação de compreender a Educação Infantil
como política educacional e não como programa, como ação pontual de assistência,
não foram consolidadas. Assim, as disputas continuam a lógica que originou essa
etapa da educação no país, qual seja: compreender o atendimento à criança como
uma ação para superação de problemas sociais preeminentes não foi suplantado.
Nesse contexto, percebemos como um ponto de referência
significativo de mudança a aprovação da Lei N° 11.494, de 20 de junho de 2007, que
aprovou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb (BRASIL, 2007), a qual incluiu
a Educação Infantil configurando, assim, o primeiro momento que essa etapa foi
contemplada com financiamento, na lógica de uma política educativa. Além do
Fundeb, ainda em 2007, foi instituído o Programa Nacional de Reestruturação e
Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Pro -
16
escolhida por ser primeira dama e por representar, para aquele governo, uma
personificação de mulher na qualidade de mãe, esposa e, consequentemente, boa
cuidadora O Programa é uma proposta para a execução de políticas governamentais
voltadas à primeira infância e foi estabelecido com o caráter interdisciplinar, ou seja,
Envolve a coordenação de várias políticas públicas setoriais com o objetivo de
garantir as medidas de proteção e promoção dos direitos das crianças na primeira
infância, partindo de uma visão abrangente de todos os seus direitos (BRASIL,
2016a). Assim, conforme o artigo 5º do Decreto nº 8.869 (BRASIL, 2016b),
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a
ação da família e da comunidade.
"o ato de perceber é, por si só, uma operação criativa" (BRUNER, 1973).
5 CAPITULO V – CRAS
ao CRAS mais próximo de sua residência, seja está localizada na zona urbana ou
rural.
Após a constatação da necessidade de um acompanhamento mais
abrangente, inicia-se o suporte familiar, envolvendo a participação do Programa
Criança Feliz. Nesse contexto, o prontuário SUAS é preenchido, sendo um
instrumento usado para registrar informações relevantes sobre a família. Junto com
a responsável familiar, elabora-se um plano de assistência em conjunto, se está
assim o desejar, com prazos determinados e objetivos definidos para um período
específico.
Os profissionais envolvidos no funcionamento do PAIF devem seguir
as fases de um plano de acompanhamento que busca auxiliar as famílias até que
superem seu estado de vulnerabilidade. Para isso, são abordadas etapas com início,
desenvolvimento e conclusão. A família encerra seu acompanhamento somente
quando o profissional constata que ela superou os níveis de vulnerabilidade,
alcançou autonomia e não requer mais supervisão.
O serviço de Atendimento e Proteção Integral à Família também
promove atividades de capacitação com o objetivo de identificar habilidades e
reforçar os laços, tanto dentro da família quanto na esfera social. Muitos dos
beneficiários não têm acesso a oportunidades de qualificação profissional na
sociedade, o que os deixa à mercê das condições impostas pelo sistema capitalista.
No entanto, com as iniciativas do PAIF, muitos demonstram interesse e têm a
chance de adquirir competências profissionais que podem contribuir para a renda
familiar.
Visam estimular a discussão de tópicos de interesse comum. Isso
pode incluir tanto as vulnerabilidades e riscos existentes, quanto as potencialidades
presentes no território, com o intuito de reforçar os laços comunitários e tornar os
direitos acessíveis. Isso fomenta o protagonismo e a participação social,
contribuindo para a prevenção de problemas sociais. As atividades em grupo podem
assumir duas formas, sendo elas abertas ou fechadas, dependendo do objetivo
pretendido para discutir os tópicos apresentados. Os participantes têm voz na
definição das características dos grupos, do número de membros e das regras de
convívio.
38
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.