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TÍTULO

Autor (Camila Mantovanelli dos Santos )


Orientador Local (Giselia Mendes de Souza)
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Bacharelado em Serviço Social (TURMA) – Estágio I
30/06/2023

1 INTRODUÇÃO

Este é o Relatório de Estágio I, do curso de Bacharelado em Serviço Social, da


turma de Serviço Social, da universidade Leonardo da Vinci (Uniasselv) realizado no
SFA – Serviço de Família Acolhedora, da Secretaria Municipal de Ji-paraná, Estado do
Rondônia no período de 18 de Abril de 2023 a 29 de Junho de 2023
.
A intenção desse estágio era de conhecer o Serviço de Família Acolhedora, e
entender como ele vem intervindo nas questões de trabalho social para crianças e
adolescentes. Observar como são realizados os atendimentos, as intervenções e de que
forma estão melhorando o convívio familiar.

O trabalho tem como finalidade descrever o conhecimento adquirido sobre o campo de


estágio e relatar as demandas apresentadas na unidade, para o cumprimento do estágio,
a metodologia aplicada, esteve relacionada principalmente à área da observação e
anotação dos trabalhos ali desenvolvidos, coloquei em pratica também algumas ações
como por exemplo a atendimento a mãe de um acolhido, por meio de conversas,
orientações para uma melhor vivencia.

2. RELATO E ANALISE DO PROCESSO DE TRABALHO

O estágio I tem como critério a metodologia da observação, na condução do fazer


profissional do Assistente social, na utilização do instrumento técnico-operativo frente às
demandas da instituição, tendo como norteadores o Estatuto da Criança e Adolescente
(ECA ) e as Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento para Crianças e
Adolescentes.
Durante este primeiro período de estágio, foi possível observar o desenvolvimento do
fazer profissional, suas demandas, fragilidades, identificando os desafios e possibilidades
de intervenção, a articulação com a rede e o reconhecimento da área de atuação .

A instituição oferta serviços de acolhimento institucional para crianças e


adolescentes de 0 a 18 anos, oriundos do município de Ji- Paraná que tiveram seus
direitos violados e f oram encaminhados do poder Judiciário e Conselho Tutelar.
O serviço de acolhimento segue os princípios do ECA :

 Excepcionalidade no afastamento do convívio familiar;


 Provisoriedade no afastamento do convívio familiar, ressaltando que a
permanência por um período maior de dois anos na instituição só poderá ocorrer
quando se esgotarem todas as possibilidades de retorno para a família nuclear ou
extensa;
 Preservação e fortalecimento de vínculo familiar e comunitário;
 Garantia de acesso e respeito à diversidade e a não discriminação;
 Atendimento personalizado e individualizado;
 Respeito e incentivo à autônoma da criança, do adolescente e do jovem.

A instituição tem sua missão baseada em princípios éticos, na valorização profissional, no


respeito aos apoiadores e na transparência institucional, ademais, tem como principal
missão trabalhar pelo bem-estar dos usuários, buscando a autonomia, a reintegração
familiar e garantindo a completa integridade e os direitos de crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade social.

Neste âmbito, segue com rigor tudo que viabiliza os direitos da criança e do adolescente
em sua totalidade, com apoio da rede socioassistencial, garantindo uma vida saudável,
possibilitando um futuro melhor e uma nova inclusão social. A SFA, tem um papel
protetivo e desempenha um trabalho de qualidade para os acolhidos (as) e suas famílias,
promovendo ações que possam viabilizar o retorno das crianças e ou adolescentes aos
seus lares com brevidade, com profissionais qualificados e determinados em cumprir
suas tarefas com dedicação, cuidado e amor, preservando a dignidade humana das
crianças e adolescentes.
2.1 PROCESSO DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS

Para iniciar este estágio, entrei em contato com Assistente Social Ana Paula, ao
qual é minha supervisora de campo, onde de prontidão aceitou que eu estagiasse na
instituição, então tive que procurar a Secretária Minicipal de Assistência Social e da
Família SEMASF representada pela então Secretária de Assistência Social Mirian
Madalon Vtorino de Oliveira Paiva, e preenchi os termos obrigatórios, que foi devidamente
assinado e assim, se obteve o encaminhamento para o SFA.

A atividade realizada na instituição foi de atendimentos, organização de


receituários, relatórios PIA, visita, acompanhamentos, reuniões, observações de
processos e trabalhos, anotações.

● Observação de processos de
trabalho na sede do CREAS como
trabalhos de

2.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SUPERVISÃO

O estágio é, de fato, um diferencial para a vida do acadêmico, pois é o primeiro


contato do universitário com a prática da atividade que irá desenvolver futuramente. É
quando, de fato, se sai da teoria e vai para a prática. O que implica em mudanças
significativas do ponto de vista de quem está fazendo um curso de nível superior. A
realidade frente a frente é um divisor de águas, pois nos dá a noção exata do que vamos
enfrentar futuramente.

2.2.1 Auto-Avaliação
No primeiro momento, foi impactante, ver de perto tudo o que iremos enfrentar no
decorrer de nossas vidas, quando no desempenho de nossas atividades profissionais.
pois muito se fala em sala de aula, e de muito valor é, mas nada se compara a prática.

Ainda que na maioria do tempo estive em observação, deu pra notar o quão
importante é o papel de um assistente social principalmente na área em que estivemos
estagiando, essa experiência trouxe o sentimento de que estou fazendo a coisa certa,
procurei o tempo todo por em pratica o que aprendia, pesquisava sobre instituição,
assistia vídeos, fazer parte desse trabalho onde busca o direito de um lugar digno para
uma criança e adolescente viver, uma família que cuida ama e presa pelo seu bem, foi
realmente uma experiência que ajudou muito no meu desenvolvimento como futuro
profissional, e me fez engajar no meu estagio e buscar querer saber mais sobre esse
projeto tão lindo.

2.2.2 Avaliação das Condições Institucionais

A instituição proporcionou todas as condições necessárias para o desenvolvimento desse


estágio, o ambiente de trabalho é confortável e agrega todas as condicionantes
necessárias para o desempenho das atividades de todas as pessoas envolvidas nos
processos de responsabilização da entidade.

2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão

Neste estágio, a supervisão das atividades ficou por conta da Sr. Ana Paula
Moraes do Santos que atua como Assistente Social na instituição.
Ela me deixou à vontade para fazer conhecimento da área e da atuação de cada
pessoa que participa dos processos de mediação.
Era possível ficar à vontade para participar dos encontros das visitas e
atendimentos, sanava todas as dúvidas que apareciam. Pode-se observa como cada caso
precisava de uma intervenção especifica não tendo assim uma formula mágica para
resolver, mas mostra que quando um profissional tem experiência e sabe ele sabe qual
instrumento utilizar para tratar cada caso.
Em relação à supervisão do estágio, pela nossa professora responsável, acredito
que cheguei num ótimo nível de comunicação, de atenção por parte da mesma e de
orientação necessária para o desenvolvimento do meu estágio e dos relatórios.

3 CONCLUSÃO

Pôde-se até entender mais profundamente o papel do Assistente Social, no que se


refere ao trabalho numa instituição como esta, dando pareceres e implementando ações
de intervenção junto os usuários, a importância do Assistente social nestes casos é
tamanha, como pude presenciar a gratidão de um usuário dizendo que os profissionais
são anjos na vida deles que ajudaram eles a melhorar as condições em que viviam que
prejudicava a saúde e bem estar não só da criança mas de toda família, é necessário ter
muita responsabilidade para não cair em falhas que afetarão a vida de outras pessoas, e
também de tomar decisões que poderão ser essenciais para o futuro de cada uma delas.
No final das contas, fazer este primeiro estágio, trouxe muito mais segurança e afirmação
de que fiz a escolha certa, pois é isso mesmo que quero fazer. Ter a oportunidade de
ajudar aqueles que mais precisam, dando-lhes os mesmos direitos que são garantidos
para todos pela nossa constituição.
A família acolhedora, em sua função de
referência afetiva para a criança e/ou adolescente, poderá contribuir para o
fortalecimento da identidade. Para isso, mais do que “tolerar” ou “respeitar” tais
diferenças, a família acolhedora deve ser capaz de valorizar as origens e
características pessoais, familiares e sociais da criança e/ou adolescente – dessa
forma, incentivará que ela e/ou ele faça o mesmo.
(Guia acolhimento familiar).

O Direito das Crianças

Toda criança no mundo


Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os direitos das crianças Todos
têm de respeitar.

Ruth Roch

REFERÊNCIAS

JACCOUD, Luciana. Proteção social no Brasil: debates e desafios. In: Concepção e gestão
da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, UNESCO, 2009.

file:///C:/Users/Usuario/Desktop/Guia%20Familia%20Acolhedora/GAFCompleto/GAF
%20Completo/05_acompanhamento_da_familia_acolhedora-WEB.pdf

file:///C:/Users/Usuario/Desktop/Guia%20Familia%20Acolhedora/GAFCompleto/GAF
%20Completo/01_coalizao_servico_de_acolhimento-WEB.pdf

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