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Ref: ALMEIDA FILHO, N. - Epidemiologia das desordens Mentais da Infância no Brasil. Salvador:
Centro Editorial e Didático da Universidade Federal da Bahia, 1985.
1. demorou a andar?
2. não consegue ficar quieto?
3. tem (ou teve) dificuldade de falar?
4. tem (ou teve) gagueira?
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II. ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS - Ballabriga et al., 1994; adapt. Assumpção et al., 1999.
Esta escala, embora não tenha o escopo de avaliar especificamente uma função psíquica, é
utilizada para avaliação de uma das patologias mais importantes da Psiquiatria Infantil - o Autismo. Seu
ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se não houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas
um sintoma e 2 se houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma simples
dos pontos obtidos.
e na alimentação
3. Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta ou atividade
1. Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a freqüência esperada
2. Não mostra uma reação antecipatória
3. Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
4. Imobilidade facial
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1. Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é incapaz de fixá-la
2. Age como se fosse surdo
3. Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com dificuldade (quando não lhe
interessa, não as entende)
4. Resposta retardada
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1. Mutismo
2. Estereotipias vocais
3. Entonação incorreta
4. Ecolalia imediata e/ou retardada
5. Repetição de palavras ou frases que podem (ou não) ter valor comunicativo
6. Emite sons estereotipados quando está agitado e em outras ocasiões, sem nenhuma razão aparente
7. Não se comunica por gestos
8. As interações com adulto não são nunca um diálogo
1. Ainda que saiba fazer uma coisa, não a realiza, se não quiser
2. Não demonstra o que sabe, até ter uma necessidade primária ou um interesse eminentemente específico
3. Aprende coisas, porém somente a demonstra em determinados lugares e com determinadas pessoas
4. Às vezes, surpreende por suas habilidades inesperadas
1. Balanceia-se
2. Olha e brinca com as mãos e os dedos
3. Tapa os olhos e as orelhas
4. Dá pontapés
5. Faz caretas e movimentos estranhos com a face
6. Roda objetos ou sobre si mesmo
7. Caminha na ponta dos pés ou saltando, arrasta os pés, anda fazendo movimentos estranhos
8. Torce o corpo, mantém uma postura desequilibrada, pernas dobradas, cabeça recolhida aos pés,
extensões violentas do corpo
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Obter informações de todas as fontes disponíveis, por exemplo, entrevistas com as crianças, pais,
professores e outros. Se as opiniões diferirem, utilizar o julgamento clínico. Se nenhuma dessas
subcategorias parecerem ser aplicáveis, utilizar as escalas [1-5] ou [1-7] como uma escala não estruturada
e avaliar a gravidade. Sob as categorias: AFETO DEPRIMIDO, RETARDO DA LINGUAGEM,
HIPOATIVIDADE, avaliar segundo as observações realizadas somente durante a entrevista. TRABALHO
ESCOLAR
Avaliar em que grau os problemas de concentração, motivação e comportamento na classe afetam o
trabalho escolar. Freqüentemente irritável? Facilmente provocado? Demasiado tranqüilo? Continuamente
em sonho? EXCLUIR a contribuição das dificuldades para aprender e da hiperatividade por si.
0 - Incapaz de avaliar
1 – Prestação concordante com a habilidade
2–
3 – Interferência menor em alguns temas
4–
5 – Interferência importante na maioria dos temas
6–
7 – Não motivado para fazer algo
2. CAPACIDADE DE SE DIVERTIR
0 – Incapaz de avaliar
1 – Interesse e atividade apropriada para a idade, personalidade e ambiente social. Não demonstra
nenhuma mudança apreciável durante a enfermidade atual ou durante os últimos meses.
2–
3 – Descreve algumas atividades realisticamente acessíveis, várias vezes na semana, mas não cada dia.
Mostra interesse, mas não entusiasmo.
4–
5 – Aborrece-se facilmente. Queixa-se de “nada a realizar”. Participa em atividade estruturada com
uma atitude de “deixar-se levar”. Não apresenta entusiasmo nem interesse real. Expressa interesse em
atividades que não são acessíveis (realisticamente) de uma forma usual.
6–
7 – Não tem iniciativa para participar em nenhuma atividade. Primariamente passivo. Contempla
como os demais os jogos ou assiste televisão, mas tem pouco interesse pelo programa. Requer que
alguém o pressione para participar de uma atividade.
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3. REPRESSÃO SOCIAL
0 – Incapaz de avaliar. Nunca tem tido relações adequadas com crianças de sua idade.
1 – Nenhuma. Custa-lhe uma boa amizade com outras crianças na escola e em casa.
2–
3 – Tem diversos amigos, mas suas relações parecem ser deficientes ou tem um ou dois amigos que
não têm os requisitos para ser especialmente relacionáveis ou íntimos.
4–
5 – Não busca afeição nas amizades. Espera que outros iniciem uma relação. Observador, mais que
participante, em grupos. Freqüentemente perde oportunidades para uma interação desejável com
outros ou cria situações em que o desejo é inevitável.
6–
7 – Não se relaciona com outras crianças. Afirma que “não tem amigos”ou deseja ativamente amigos
novos ou do passado.
4. SONO
0 – Incapaz de avaliar
1 – Nenhuma dificuldade, ou só ocasional (caso durma no prazo de meia hora ou menos).
2–
3 – Freqüentemente tem uma leve dificuldade com o sono (a criança ou os pais podem comunicá-la).
4–
5 – Dificuldade moderada com o sono quase cada noite (a criança tem aspecto cansado. Pode existir
evidência de falta de sono).
0 – Incapaz de avaliar
1 – Ausência de problemas ou de mudança no padrão da comida (considera-se que a criança pode ter
sido sempre caprichosa com a comida ou que existe um padrão familiar de comer excessivamente).
2 – Mudança moderada em relação aos hábitos habituais na comida no prazo do começo dos atuais
problemas comportamentais.
4 – Claramente anoréxico. A maioria das vezes não tem apetite ou come excessivamente desde o
começo dos problemas comportamentais.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Não se queixar de se sentir cansado
durante o dia.
2 – Queixas ocasionais de fadiga durante o dia 4 –
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4 – Freqüentemente se queixa de estar cansado durante o dia. Voluntariamente faz a sesta depois da
escola, apesar de ter dormido suficientemente durante a noite.
6 – Se queixa de se sentir cansado boa parte do dia. Não tem energia para realizar atividades que
anteriormente gostava.
07 - QUEIXAS FÍSICAS
Dores gástricas, cefaléias e outras dores sem base orgânica. Avaliar a freqüência e a distraibilidade em
relação a essas moléstias.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Nenhuma.
2 – Ocasionalmente se queixa, mas se tranqüiliza facilmente.
4– Freqüentemente se queixa, mas não pode ser distraído ou tranqüilizado.
5 – Preocupado por suas dores; pode se reprimir de ter outras atividades.
08. IRRITABILIDADE
Facilmente “contrariado”. Os adultos podem descrever como uma queixa ou como uma atitude de
“ressentido”. Avaliar segundo uma freqüência.
0 – Incapaz de avaliar.
1 – Rara.
2 – Ocasional
3 – Episódica; uma vez por semana.
4 – Freqüente; várias vezes por semana.
09. CULPA
0 – Incapaz de avaliar
1 – Não manifesta nenhum sentimento indevido de culpa.
2 – Ocasionalmente se sente culpado. A culpa parece apropriada ao acontecimento precipitante.
3 – Exagera a culpa e/ou vergonha desproporcional com o acontecimento descrito.
4 – Se sente culpado de coisas que não estão sob seu controle.
Segundo expressão em termos concretos, é dizer se ele gosta ou não de sua própria aparência, inclusive
detalhes específicos tais como o cabelo, os olhos, a cor, etc.; se gosta ou não das demais crianças ou
adultos. Os matizes afetivos em relação às respostas são importantes.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Autodescreve-se em termos positivos.
2 – Autodescreve-se em termos mais positivos que negativos.
4 – Autodescreve-se com uma preponderância de termos negativos. Dá respostas afáveis a essas questões.
5 – Se refere a si mesmo em termos depreciativos. Manifesta que outras crianças falam dele utilizando
apelidos depreciativos. Evita completamente qualquer questão relativa ao amor próprio, própria imagem,
o conceito de si mesmo.
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Diz que se sente infeliz, “deprimido”, triste. Se a criança utiliza o termo “mal”, tratar de compreender o
que quer dizer, por exemplo infeliz, enjoado, culpado.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Períodos ocasionais de infelicidade que não duram o dia inteiro. O incidente pode estar relacionado
com uma decepção importante.
2–
3 – Descreve períodos de infelicidade que são levemente anormais em freqüência e/ou gravidade, ou nega
que alguma vez se sente infeliz nem sequer durante períodos de tempo curtos.
4–
5 – Sente-se infeliz uma parte significativa do tempo.
6–
7 – Sente-se infeliz a maior parte do tempo. Acompanhado de dor psíquica, diz “não posso suportá-la”.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Nenhuma.
2–
3 – Tem alguns pensamentos mórbidos, todos os quais se relacionam com um acontecimento recente ou
real.
4–
5 – Tem pensamentos mórbidos freqüentemente, em casa, ou durante a entrevista.
6–
7 – Fala de temas de morte ou de pensamentos mórbidos que são elaborados, amplos e estranhos.
0 – Incapaz de avaliar.
1 – Compreende a palavra “suicídio”, mas não aplica o termo a si mesmo.
2–
3 – Tem pensamentos sobre o suicídio, usualmente quando está desgostoso.
4–
5 – Pensa repetidamente no suicídio. Se está moderadamente deprimido, nega intensamente que
pensa no suicídio.
6–
7 – Tem realizado intentos de suicídio nos últimos meses, ou está ativamente suicida.
14. CHORO
0 – Nenhuma informação
1 – Normal para a idade.
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2–
3 – Declaração sugestiva de que a criança chora, ou sentido como se o choro fosse mais freqüente para sua
idade.
4–
5 – Chora ou se sente como se chorasse freqüentemente, mais do que razoável para sua idade ou como
uma provocação.
6–
7 – Chora quase todo dia.
O afeto pode ser estimulado ou suprimido (triste, desamparado, melancólico, angustiado). Anotar a
expressão facial, contato ocular, posição corporal. AVALIAR SÓ COM BASE NA ENTREVISTA.
0 – Incapaz de avaliar
1 – Claramente não deprimido. Expressão facial e voz animada durante a entrevista.
2 – Supressão leve do afeto. Certa perda da espontaneidade.
3 – Perda global da espontaneidade. Aspecto claramente infeliz durante a entrevista. Todavia, pode ser
capaz de sorrir quando se conversa sobre áreas não ameaçadoras.
4–
5 – Restrição moderada do afeto durante a maior parte da entrevista. Tem períodos mais longos ou mais
freqüentes de aspecto claramente infeliz.
6–
7 – Grave. Aspecto triste, deprimido. Interação verbal mínima durante toda a entrevista. Chora ou pode
estar choroso.
0 – Incapaz de avaliar.
1 – Normal.
2 – Lento.
3 – Lento; atrasa a entrevista.
4–
5 – Grave; lento, marcada interferência com a entrevista.
17. HIPOATIVIDADE
0 – Incapaz de avaliar.
1 – Nenhuma
2–
3 – Leve. Movimentos corporais lentos.
4–
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0 = quase nunca
1 = algumas vezes
2 = quase sempre
Marque com uma cruz os itens que melhor descrevem o comportamento do aluno, segundo a pontuação
acima descrita:
1. Ele nunca está atento em classe
2. Ele nunca entende as explicações dadas em classe
3. Os amigos de classe não gostam dele
4. Ele nunca se diverte
5. Não o considero apto para as tarefas
6. Seu trabalho escolar é insatisfatório
7. Vejo-o sempre cansado
8. Ele se julga inferior aos outros alunos
9. Ele discute e briga
10. Tem tendência a se culpar
11. Custa tomar uma decisão
12. Muda de humor.
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nunca = 0 ; às vezes = 1
freqüentemente = 2; sempre = 3
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1. Constantemente se mexendo
2. Emite sons, ruídos
3. Pedidos tem que ser imediatamente atendidos
4. Coordenação motora comprometida, fraca
5. Inquieto, superativo
6. Excitável, impulsivo
7. Desatento, facilmente distraído
8. Não termina o que começa
9. Extremamente sensível
10. Extremamente sério, triste
11. Sonha acordado
12. Mal-humorado, rabugento
13. Chora com freqüência e facilidade
14. Perturba outras crianças
15. Provoca confusões
16. Humor muda drasticamente com rapidez
17. Matreiro, faz-se de esperto
18. Destrutivo
19. Furta
20. Mente
21. Explosões de raiva, comportamento imprevisível, explosivo.
30. Submissa
31. Desafiadora
32. Atrevida
33. Tímida
34. Medrosa
35. Excessiva exigência da atenção do professor
36. Teimosa
37. Excessivamente ansiosa para agradar
38. De não cooperação.
39. Falta à aula com freqüência.
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Traduzida e validada no Brasil por Assumpção et al., 2000, trata-se de escala destinada à avaliação da
qualidade de vida de crianças de 4 a 12 anos de idade, considerando a subjetividade dos pacientes
envolvidos. Seu ponto de corte é 48.
Ref: MANIFICAT, S & DAZORD, A. - "Evaluatión de la qualité de vie de l'enfant: validation d'un
questionaire, premiers résultats." Neuropsychiatr Enfance Adolesc, 45(3): 106-114, 1997.
Diga como você se sente: Muito infeliz Infeliz Feliz Muito feliz
1. à mesa, junto com sua família. ( ) ( ) ( ) ( )
2. à noite, quando você se deita. ( ) ( ) ( ) ( )
3. se você tem irmãos, quando brinca com eles ( ) ( ) ( ) ( )
4. à noite, ao dormir. ( ) ( ) ( ) ( )
5. na sala de aula. ( ) ( ) ( ) ( )
6. quando você vê uma fotografia sua. ( ) ( ) ( ) ( )
7. em momentos de brincadeiras, durante o
recreio escolar. ( ) ( ) ( ) ( )
8. quando você vai a uma consulta médica. ( ) ( ) ( ) ( )
9. quando você pratica um esporte. ( ) ( ) ( ) ( )
10. quando você pensa em seu pai. ( ) ( ) ( ) ( )
11. no dia do seu aniversário. ( ) ( ) ( ) ( )
12. quando você faz as lições de casa. ( ) ( ) ( ) ( )
13. quando você pensa em sua mãe. ( ) ( ) ( ) ( )
14. quando você fica internado no hospital. ( ) ( ) ( ) ( )
15. quando você brinca sozinho (a). ( ) ( ) ( ) ( )
16. quando seu pai ou sua mãe falam de você. ( ) ( ) ( ) ( )
17. quando você dorme fora de casa ( ) ( ) ( ) ( )
18. quando alguém te pede que mostre alguma
coisa que você sabe fazer. ( ) ( ) ( ) ( )
19. quando os amigos falam de você. ( ) ( ) ( ) ( )
20. quando você toma os remédios. ( ) ( ) ( ) ( )
21. durante as férias. ( ) ( ) ( ) ( )
22. quando você pensa em quando tiver crescido. ( ) ( ) ( ) ( )
23. quando você está longe de sua família. ( ) ( ) ( ) ( )
24. quando você recebe as notas da escola. ( ) ( ) ( ) ( )
25. quando você está com os seus avós. ( ) ( ) ( ) ( )
26.quando você assiste televisão. ( ) ( ) ( ) ( )
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Esta escala, ainda em fase de validação em nosso meio (por Busse, ainda sem dados estatísticos), destina-
se exclusivamente à detecção de transtornos alimentares. Embora existam, seus pontos de corte
específicos para anorexia e bulimia ainda não se encontram estabelecidos, uma vez que o trabalho ainda se
encontra em fase de análise.
Gostaríamos de saber como você se sente em relação a sua aparência nas últimas quatro semanas.
Leia com atenção cada pergunta e marque com um X ao lado da resposta. Por favor, responda todas as
perguntas.
Muito obrigado.
Nome: ...........................................................................................................................................................
Data de Nascimento: ........................................... Cidade onde nasceu: ...........................................
Endereço: .........................................................................................................................................
Telefone para contato:.............................................. Escola: ...........................................................
Série: ....................................Período: ..............................................................................................
Data de preenchimento: ...................................................
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0: Normal
1: Dúvida sobre o caráter patológico
2: Sinal patológico mais discreto
3: Evidente para todos observadores
4: Intenso
A escala é melhor preenchida pelo próprio observador, com base em suas próprias observações logo após
a consulta. Avaliam-se os comportamentos espontâneos, após a reação aos estímulos (sorriso, voz, gestos,
toques, etc.) e a evolução das reações no decorrer do exame. O valor corresponde à reação mais
significativa durante toda a observação.
3. Atividade corporal: Avaliação da redução da atividade da cabeça, torso e membros sem considerar-se a
atividade de mãos e dedos:
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4. Gestos de auto-estimulação: Avaliação da freqüência com a qual a criança brinca com seu próprio corpo
(dedos, mãos, cabelos, sucção do polegar, fricções repetidas, etc.) de maneira automática e sem prazer, em
comparação com a atividade geral:
0: Ausência de auto-estimulação, a atividade de auto-exploração é ligada harmoniosamente com o nível de
atividade geral
1: Auto-estimulação não identificável com certeza
2: Auto-estimulação pouco freqüente, porém evidente
3: Auto-estimulação freqüente
4: Auto-estimulação constante
5. Vocalizações: Avaliação da redução das vocalizações traduzindo o prazer (gargalhadas, risos, lalação,
balbucios, gritos agudos de prazer, etc.)
0: Vocalizações positivas espontâneas freqüentes, alegres, moduladas; gritos ou choros breves em resposta
a uma sensação desagradável
1: Vocalizações espontâneas breves; gritos ou choro intermitente
2: Choro quase que constante
3:Vocalizações de desprazer raras e breves, somente em resposta a um estímulo
4: Nenhuma vocalização
6. Vivacidade das reações aos estímulos: Avaliação da redução da vivacidade da reação à estimulação
agradável ou desagradável, no decorrer do exame (sorriso, voz, toque):
7. Relação: Avaliação da redação da criança ao iniciar a relação com o observador, médico ou qualquer
pessoa apresentada, exceção feita àquela que lhe cuida. A relação é avaliada pelo comportamento, contato
visual, reação aos estímulos e a reação ao fim da seqüência.
0: A relação é rápida e marcadamente estabelecida (após uma eventual fase de ansiedade), equilibrada e
evolutiva
1: Relação identificável, freqüentemente positiva mas não acentuada
2: Relação pouco acentuada, retardada, às vezes negativa e não evolutiva
3: Dúvida sobre a existência de uma relação
4: Ausência de relação identificável
0: A criança atrai a atenção sobre si de forma ativa, inspirando sentimentos de interesse e prazer
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TOTAL:
NOME: RG:
IDADE:...........meses..............dias
EXAMINADOR:
Desenvolvida pelo National Institute of Mental Health, foi traduzida e validada em nosso meio, com
população adolescente, por D.X.Silveira e M.R.Jorge, sendo publicada na Revista de Psiquiatria Clínica
25(5):251-261, 1998.
Constitui-se num instrumento de rastreamento que visa identificar humor depressivo em estudos
populacionais, obtendo-se um ponto de corte de 15.
CES-D
Segue abaixo uma lista de tipos de sentimentos e comportamentos.
Solicitamos que você assinale a freqüência com que tenha se sentido dessa maneira durante a semana
passada.
(Raramente - menos que 1 dia; durante pouco tempo - 1 ou 2 dias; durante um tempo moderado - 3 a 4
dias; durante a maior parte do tempo - de 5 a 7 dias)
Construído a partir das indicações sugeridas pela British Dyslexia Association por Minervino
(1999), identifica sinais de dislexia na pré-escola, em crianças de 4 a 6 anos de idade, com aplicação
individual, com uma soma total de respostas entre zero e 120, ponto de corte de 54, com a menor
pontuação encontrada sendo igual a 7 e a maior igual a 102.
Idade
anos meses
Comportamentos observáveis
Percepção do Professor
Item 2: Você apresentou as vogais, seu aluno tem que associar o grafema ao fonema...
0 – Associa com êxito, sem dificuldades
1 – Associa corretamente
2 – Associa, após demonstração
3 – Possui dificuldade para efetivar a associação corretamente
4 – Não associa
Item 8: Em uma atividade onde tem que pintar a figura que está embaixo da mesa:
0 – Pinta sem dificuldade, seguindo a orientação verbal do professor
1 – Reflete sobre a orientação e executa a tarefa corretamente
2 – Pinta corretamente após a segunda orientação verbal do professor
3 – Após observar um colega realizando a tarefa, emite a resposta esperada (visualização)
4 – Não consegue pintar de acordo com a orientação verbal do professor
Item 9: Em atividade concreta, você pede para que fique dentro do círculo:
0 – Fica dentro do círculo, após orientação verbal do professor
1 – Reflete sobre a orientação e executa a tarefa corretamente
2 – Entra no círculo corretamente, após uma segunda orientação verbal do professor
3 – Após observar um colega realizando a tarefa emite a resposta esperada (visualização)
4 – Não consegue realizar a atividade de acordo com a orientação verbal do professor
Item 10: Em uma atividade onde tem que pintar a figura que está fora da caixa:
0 –Pinta a figura sem dificuldades, após orientação verbal do professor
1 – Reflete sobre a orientação e executa a tarefa corretamente
2 – Entra no círculo corretamente, após uma segunda orientação verbal do professor
3 – Após observar um colega realizando a tarefa emite a resposta esperada (visualização)
4 – Não consegue realizar a atividade de acordo com a orientação verbal do professor
Item 14: Ao pedir para seu aluno contar uma história que acabou de ouvir, ele...
0 – Reproduz muito bem, inclusive com detalhes
1 – Reproduz, com suas palavras, as partes principais
2 – Reproduz, com sentido
3 – Possui dificuldades para reproduzir a história
4 – Não consegue reproduzir a história, com começo, meio e fim
Item 15: Em uma tarefa visual para identificar a grafia semelhante(ex.: p/q e b/q):
0 – Identifica facilmente, após única orientação verbal do professor
1 – Identifica, após segunda orientação verbal
2 – Identifica, após visualizar a atividade de um colega
3 – Possui dificuldade para identificar as diferenças
4 – Não identifica as diferenças
Item 17: Como você percebe seu aluno em relação à organização do material escolar:
0 – Muito organizado com o seu material escolar, quando comparado ao restante da turma
1 – Organizado como os demais alunos de sua turma
2 – Nem sempre organizado
3 – Desorganizado
4 – Desorganizado, em relação aos seus colegas. Perde o material, deixa o material cair de sua
mesa com freqüência
3 – Pinta sem se preocupar com os limites ou com as cores, porém usa mais cores diferentes
4 – Pinta com acentuada criatividade e bom senso para o uso de cores
Item 23: em datas comemorativas, como Dia das Mães, tem que aprender pequenas rimas, por exemplo:
“Batatinha quando nasce esparrama pelo chão, levo papai no bolso e mamãe no coração”:
0 – Facilmente reproduz corretamente rimas infantis
1 – Reproduz as rimas infantis logo após escutá-las
2 – Reproduz as rimas infantis com auxílio
3 – Tenta reproduzir rimas infantis, mas esquece partes importantes
4 – Não consegue reproduzir adequadamente rimas infantis
Item 24: Brincando de rimar palavras (por exemplo, rato rima com pato), a criança:
0 – Realiza rima com palavras simples, sem dificuldades
1 – Realiza rima com palavras simples, após orientação verbal do professor
2 – Realiza rima com palavras simples, após ouvir um colega realizar a tarefa
3 – Rima com muitas dificuldades
4 – Não consegue realizar rima com palavras simples adequadamente
Item 25: Você apresenta (oralmente) a seguinte seqüência (por ex., GATO-GARFO-PATO- RATO):
1 – Identifica sem dificuldade
2 – Após orientação verbal do professor
2 – Identifica após verificar um colega fazê-lo
3 – Identifica após várias tentativas sem sucesso
4 – Não identifica
Item 26: Você emite uma mensagem para ser entregue a outra pessoa. Seu aluno...
0 – Facilmente transmite a mensagem corretamente
1 – Transmite a mensagem correta
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Item 27: Você pede para que imite uma minhoca no chão:
0 – Facilmente rasteja como uma minhoca, após orientação verbal do professor
1 – Rasteja após segunda orientação verbal do professor
2 – Espera que os colegas façam para depois realizar a atividade
3 – Sente muita dificuldade para rastejar
4 – Não consegue rastejar
Uma série de outras escalas, inventários ou entrevistas estruturadas são ainda utilizadas em nosso meio.
Entretanto, não sabemos a respeito de suas respectivas validações nem mesmo traduções realizadas com o
conhecimento ou o aval dos respectivos autores.
XII. ESCALA TRAÇO-ANSIEDADE INFANTIL – validada por Assumpção & Resch (em vias de
publicação), visa avaliar forma de reação ansiosa na criança, sem que se constitua em um Transtorno Ansioso.
Apresenta ponto de corte igual a 41, no qual observamos sensibilidade de 0,733 (73,3%) e
especificidade de 0,733 (73,3%).
Nome:
Sexo: Idade: Data:
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Vocês encontrarão aqui indicações descrevendo os comportamentos infantis ou seus problemas. Leiam
atentamente as indicações e escolham o grau de sofrimento da criança em relação ao problema apresentado.
Indique 0: ausente; 1: raramente; 2: freqüentemente; 3: sempre.
1) Tem tendência a se mostrar inquieto ou a ficar preocupado a propósito de qualquer coisa (exames,
competições, doenças de pessoas próximas, brigas entre os pais...).
2) Tem tendência a preocupar-se, evitar ou recusar situações novas.
3) Tem tendência a ter dores de barriga.
4) Tem tendência a se preocupar ou evitar pessoas que não lhe são familiares.
5) Tem tendência a perguntar muito a respeito de fatos cotidianos.
6) Tem tendência a se preocupar com a volta às aulas, as idas ao quadro negro, os exames.
7) Queixa-se de dores de cabeça.
8) Queixa-se de vários tipos de dores.
9) Tende a ser irritável, nervoso, reclamando de tudo.
10) Tem a tendência de perguntar muito no que se refere a temas insólitos ou surpreendentes.
11) Queixa-se, espontaneamente, de esquecimento ou lacunas de memória.
12) Preocupa-se com o que os outros pensam a seu respeito (colegas, professores, instrutores etc.).
13) Recusa-se a ficar sozinho ou tem medo da solidão.
14) Abandona rapidamente as tarefas iniciadas.
15) Chora facilmente
16) Procura situações de segurança (por contato físico, pela presença e pessoa familiar, por encorajamento).
17) Tem medo de escuro.
18) É sensível às críticas.
19) Apresenta recusas sistemáticas e apresenta “caprichos” (para levantar-se pela manhã, para se vestir, para
lavar-se, para fazer as lições da escola etc.).
20) Duvida de seu valor e de seu sucesso (escolar, esportivo etc.).
21) Justifica os maus resultados escolares por esquecimento ou falhas de memória.
22) É instável, agitado, superexcitado.
23) Tem tendência a apresentar problemas digestivos (náuseas, vômitos, diarréias).
24) Tem dificuldades para se alimentar (apetite caprichoso, recusas alimentares).
25) Preocupa-se em ter mau desempenho ou fazer mau aos outros (exames, competições, relacionamento
com os colegas ou professores).
26) Tende a se distrair ou apresenta dificuldades em se concentrar.
27) Rói unhas.
28) Queixa-se de opressão no peito ou dificuldades em respirar (independentemente de esforço físico).
29) Tem dificuldades de sono (recusa-se a deitar, tem rituais de adormecimento, exige companhia).
30) Dificuldades em engolir (queixa-se de uma bola na garganta).
31) Sobressalta-se com ruídos.
32) Apresenta pesadelos freqüentes.
33) Queixa-se de que o coração bate muito forte (independente de esforço físico).
34) Tem tendência a apresentar movimentos nervosos (tremores, tiques).
XIII – SCARED (Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders), validada por Barbosa (2002) com
ponto de corte igual a 37 pontos.
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(Barbosa, GA; Gaião e Barbosa, A; Gouveia, VV. Transtorno de Ansiedade na infância e adolescência: um
estudo de prevalência e validação de um instrumento (SCARED) de triagem – INFANTO 2002; 10(1): 34-47)
Conta própria:
na construção civil proletariado típico
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no comércio e serviços
com formação universitária nova pequena
burguesia sem formação universitária
com estabelecimento pequena burguesia
tradicional sem estabelecimento
c/ conhecimento do ofício pequena burguesia
tradicional s/ conhecimento do ofício subproletariado
Assalariados:
na produção de bens materiais
relação direta c/ construção
na construção civil
c/ form. universit. e/ou postos diretivos nova pequena
burguesia s/ form. universit. e postos diretivos
c/ conhec. de ofício proletariado típico
s/ conhec. de ofício subproletariado
nos demais setores de prod. de bens materiais
c/ form. universit. e/ou postos diretivos nova pequena
burguesia s/ form. universit. e postos diretivos proletariado típico
relação indireta c/ produção
c/ form. universit. e/ou postos diretivos nova pequena
burguesia s/ form. universit. e postos diretivos proletariado não típico
em serviços domésticos subproletariado
em comércio e serviços (exceto domésticos)
c/ form. universit. e/ou postos diretivos nova pequena
burguesia s/ form. universit. e postos diretivos proletariado não típico
Empregadores:
com 5 ou mais empregados e renda igual ou superior a 15 SM burguesia
até 4 empregados e/ou renda inferior a 15 SM
com formação universitária nova pequena burguesia
sem formação universitária pequena burguesia tradicional
ANEXO I
COMPOSIÇÃO DAS CLASSES SOCIAIS UTILIZADA NO PRESENTE ESTUDO. VERSÃO MODIFICADA DA PROPOSTA
DE BRONFMAN E TUIRÁN*
A burguesia está constituída por todos os proprietários de meios de produção que, sem estar eles mesmos sujeitos à
exploração, empregam força de trabalho assalariada', exercendo uma função de exploração de tipo capitalista que se expressa na
apropriação de uma porção de tempo de trabalho do operário. Os requisitos exigidos para pertinência a esta classe, são:
a) empregar cinco ou mais pessoas; e
b) ter renda individual superior a quinze salários mínimos (pontos de corte arbitrário, porém' com base nas características
sócio- econômicas de Pelotas).
A nova pequena burguesia engloba os agentes sociais que ocupam os postos de mais alto nível técnico e de tomada de decisões,
especificamente:
a) os trabalhadores assalariados que desempenham, no plano econômico, funções próprias do capital, como são as de direção,
organização e vigilância do processo de trabalho e da produção, como, por exemplo, os diretores de empresas, os gerentes,
administradores, chefes de departamentos, e outros, que cumprem a função de organizar a exploração da força de trabalho;
b) os trabalhadores assalariados que exercem funções de direção dentro do setor público. Este grupo é composto por agentes
sociais que tem como função planejar, instrumentar e/ou executar políticas que contribuam para a reprodução das relações
de produção capitalista. A alta oficialidade do exército e da polícia, os quadros diretivos da burocracia política, os
legisladores, os agentes responsáveis pela execução da justiça nos tribunais, e outros, são exemplos destes agentes sociais;
c) os trabalhadores assalariados que exercem funções as quais, apesar de não serem de direção, requerem uma formação
profissional de nível universitário. Neste grupo encontram-se os agentes que detêm o controle técnico dos meios de
produção
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(engenheiros, cientistas, agrônomos, e outros) e aqueles cuja função é servir de veículo transmissor da ideologia dominante
(jornalistas, professores, publicitários, e outros);
d) os profissionais autônomos que são portadores de práticas especializadas que lhes permitem vender seu trabalho, ainda que
não sua força de trabalho. Pertencem a este grupo, agentes, tais como os profissionais e técnicos que trabalham por conta
própria, como médicos, engenheiros, advogados, dentistas, e outros. Estes agentes podem até possuir meios de produção e
contratar mão de obra assalariada, mas diferenciam-se da burguesia por empregarem menos de cinco pessoas e/ou por terem
renda individual inferior a quinze salários mínimos.
A pequena burguesia tradicional é composta pelos agentes sociais que, sem possuir formação universitária, possuem a
capacidade de reproduzir-se de maneira independente por disporem de meios de produção próprios. A reprodução desta classe
baseia-se na utilização da força de trabalho do grupo familiar. Podem contratar força de trabalho assalariada, mas diferenciam-se
dos burgueses por contratarem menos de cinco empregados e/ou por sua renda individual ser inferior a quinze salários mínimos.
Geralmente, as unidades de produção e comercialização que pertencem a esta classe operam em uma escala de reprodução
simples, que lhes permite apenas recuperar o capital e o trabalho invertidos no processo. Desta forma asseguram, por uma parte,
sua continuidade no processo econômico e, por outra, a reprodução de sua força de trabalho e de sua família. Este grupo
encontra-se integrado pelos agentes da indústria artesanal, pelos pequenos comerciantes, e pelos proprietários independentes do
setor serviços.
O proletariado inclui todos os agentes sociais que, estando submetidos a uma relação de exploração, não exercem eles
mesmos nem direta nem indiretamente função de exploração. Trata-se de trabalhadores que: I) não dispõem de meios de
produção e de trabalho; 2) vendem sua força de trabalho para poder sobreviver; 3) são objeto da extração de uma proporção do
produto de seu trabalho, e 4) não possuem formação de nlvel superior. De acordo com a natureza e forma concreta como os
indivíduos realizam seu trabalho, distingue-se dois diferentes subconjuntos: a) proletariado típico; e b) proletariado não-típico.
No primeiro caso, trata- se de trabalhadores que desempenham atividades diretamente vinculadas com a produção e o transporte
de mercadorias (pedreiros, operários, motoristas) enquanto que ao segundo grupo pertencem aqueles assalariados que somente
têm relação indireta com a produção (bancários, trabalhadores de escritório, funcionários públicos).
Por último, a classe denominada subproletariado inclui todos os agentes sociais que desempenham uma atividade
predominantemente não assalariada, em geral instável, com a qual obtém salários e/ou rendimentos inferiores ao custo mínimo da
reprodução da força de trabalho. A esta classe pertencem:
a) os agentes que possuem simples artefatos ou instrumentos rudimentares para desempenhar seu trabalho. Este setor
caracteriza-se por operar com uma produtividade marcadamente inferior à dos padrões vigentes, devendo vender sua escassa
produção a preços que não alcançam, em geral, a retribuir o trabalho invertido nem recuperar parte do valor - capital
transferido às mercadorias. Este grupo não forma parte da pequena burguesia tradicional, pois carece da solvência
necessária para manter sua atividade econômica em uma escala de reprodução simples;
b) os agentes sociais que não possuem meios de produção e que se inserem em ocupações não assalariadas,
predominantemente instáveis, que não exigem qualificação alguma. Este grupo encontra-se integrado por vendedores
ambulantes, trabalhadores em serviços domésticos, engraxates, e outros;
c) os agentes sociais que não possuem meios de produção e que, pela natureza do ofício que desempenham, transitam
constantemente entre ocupações por conta própria e ocupações assalariadas não qualificadas, como os serventes da
construção e empregados domésticos.
Enquanto que a classificação de Bronfman e Tuiráns inclui tanto as classes e frações agrícolas como não-agrícolas, o presente
estudo limitou-se a famílias urbanas, das quais apenas 3,2% dependiam primariamente de agricultura. Estas foram incluídas nas
classes ou frações não-agrícolas. Outro aspecto a destacar é a inserção da classe dos trabalhadores na indústria da construção
civil, que sofreu alterações em relação ao modelo utilizado no México, conforme está detalhado no Anexo 2.
Foram consideradas como não classificáveis, 74 famílias (1.4%), pois nos questionários constava apenas que os chefes de
família eram pensionistas, estudantes ou donas-de-casa.
ANEXO 2
1. Em relação às variáveis.
Em Pelotas, não foram consideradas as seguintes variáveis:
a. Para as pessoas que trabalhavam por conta própria:
localização e tamanho do estabelecimento, propriedade de máquinas, instrumentos e instalações de trabalho.
b. Para os assalariados: tamanho do estabelecimento e separação entre formação profissional e tipo de posto de trabalho.
c. Para empregadores: nível de responsabilidade na função, tipo de ocupação e propriedade de estabelecimento,
maquinaria e instrumentos.
2. Em relação às características da formação econômico-social. Em Pelotas, foi criado um fluxo específico para classificar os
trabalhadores na construção civil. Isto ocorreu em função das características da indústria da construção civil em nosso meio,
onde há uma alta rotatividade de mão-de-obra entre os serventes, que tanto podem trabalhar na construção como em outros
setores de atividade, dependendo das oscilações do mercado. Por isso os serventes foram classificados como subproletários.
Já os oficiais (pedreiros, azulejistas, encanadores, parqueteiros, mestres-de-obras, e outros) são profissionais bastante
disputados no mercado, geralmente encontrando-se em atividade durante todos os meses do ano, pois quando não estão
empregados em obras de maior porte, trabalham em reformas ou em pequenas obras. Em função disso, foram classificados
como proletários típicos.
No México, esses trabalhadores foram agrupados juntamente com outros assalariados na indústria, sendo classificados
como proletários típicos.
Além disso, em Pelotas não foi utilizado um esquema exclusivo para o setor agrícola, por este apresentar um número
inexpressivo, que não justificava sua classificação em separado. Os assalariados agrícolas foram incluídos no proletariado
típico, pois, nessa região, as relações sociais de produção no campo são tipicamente capitalistas. Os pequenos proprietários
agrícolas foram incluídos na pequena burguesia tradicional, e os grandes proprietários na burguesia. Na classificação
utilizada no México, há um quadro específico para as classes sociais agrícolas.
3. Em relação aos critérios de descrição de classe.
a. Para os assalariados, no México, a distinção entre nova pequena burguesia e proletariado (típico e não típico) é feita
com base na responsabilidade no serviço (alta/baixa), enquanto que em Pelotas considera-se a formação
(universitária/não-universitária) e o tipo de função exercida (diretiva/não-diretiva).
b. Para os empregadores, em Pelotas, a distinção entre burguesia, nova pequena burguesia e pequena burguesia
tradicional leva em conta apenas três variáveis (renda do chefe de família, número de empregados e formação). Ao
passo que no México, a primeira variável não foi considerada, sendo usadas além das duas últimas, outras que não
eram disponíveis em nossos dados.
4. Em relação a denominação das classes resultantes. "Subproletariados" foi a denominação utilizada para o que foi chamado
no México de "força de trabalho livre não-assalariada".
Em Pelotas, no "proletariado típico" está agrupado o proletariado típico tanto de estabelecimentos maiores quanto de
estabelecimentos menores.
ANEXO 3
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