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GESTÃO DO TEMPO
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287
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872
- telefonar cliente 28 28
- reunião 16h00
- marcar consulta
- ir buscar filho (18h)
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Índice
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7.3. Elaboração de planos detalhados, diários e semanais.......................................30
7.3.1. O registo do tempo 30
7.3.2. A utilização de checklists..................................................................................................31
7.4. Definição e gestão de prioridades...................................................................................................31
7.4.1. Importante e urgente – Prioridade 1................................................................................31
7.4.2. Importante e não urgente – Prioridade 2.........................................................................32
7.4.3. Urgente e não importante – Prioridade 3.............................................................................32
7.4.4. Desperdício de tempo – Prioridade 4...............................................................................32
7.4.5. Actividades importantes versus urgentes.........................................................................33
7.5. A filosofia dos 5S................................................................................................33
7.5.1. Senso de utilização...........................................................................................................34
7.5.2. Senso de arrumação e ordenação....................................................................................34
7.5.3. Senso de limpeza..............................................................................................................34
7.5.4. Senso de padronização.....................................................................................................34
7.5.5. Senso de autodisciplina....................................................................................................35
7.5.6. Benefícios dos 5S para o trabalhador:..............................................................................35
7.5.7. Benefícios dos 5S para a empresa:...................................................................................35
8. Técnicas de gestão do tempo no trabalho..............................................................................................36
8.1. A gestão do papel 37
8.2. A utilização da agenda....................................................................................................................38
8.3. A arte da delegação........................................................................................................................38
8.4. O uso do telefone ou do telemóvel.................................................................................................43
9. As reuniões 45
9.1. Finalidade da reunião......................................................................................................................45
9.2. Como agendar uma reunião............................................................................................................45
9.3. Aspectos práticos............................................................................................................................45
9.4. Como evitar excesso de reuniões?.....................................................................46
10. Gerir o tempo na escola.......................................................................................................................47
10.1. As condições para um estudo eficaz..............................................................................................47
10.2. Actividades de organização e compreensão das matérias............................................................48
10.3. Estudar em grupo..........................................................................................................................48
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10.4. Vantagens em ir às aulas...............................................................................................................49
10.5. Tirar apontamentos......................................................................................................................49
10.6. Memorização................................................................................................................................51
10.7. Realização de exames....................................................................................................................52
11. Conclusão.............................................................................................................................................54
12. Referências...........................................................................................................................................54
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Introdução
Um consultor, especialista em Gestão do Tempo, quis surpreender a assistência numa conferência.
Tirou debaixo da mesa um frasco grande, de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja
com pedras do tamanho de um punho e perguntou:
— Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?
Depois dos assistentes fazerem as suas conjecturas, começou a meter pedras, até que encheu o
fras- co. Depois perguntou:
— Está cheio?
Toda a gente olhou para o frasco e disse que sim. Então, ele tirou debaixo da mesa um saco com
gra- vilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que
dei- xavam as pedras grandes. O consultor sorriu com ironia e repetiu:
— Está cheio?
Desta vez os ouvintes duvidaram:
— Talvez não.
— Muito bem!
Pousou então na mesa um saco com areia, que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se
nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
— Está cheio? - perguntou de novo.
— Não - exclamaram os assistentes.
— Bem dito!
E pegou numa jarra de água, que começou a verter para dentro do fraco. O frasco absorvia a água
sem transbordar.
— Bom: o que é que acabamos de demonstrar? -
perguntou. Um ouvinte respondeu:
— Que não importa que a nossa agenda pareça cheia; se quisermos, conseguimos sempre fazer com que
caibam mais coisas.
— Não! - concluiu o especialista. O que esta lição ensina é que se não colocarem as pedras grandes
primeiro, nunca poderão colocá-las depois. Quais são as grandes pedras nas nossas vidas? Os nossos filhos,
a pessoa amada, os amigos, os nossos sonhos, a nossa saúde. Lembrem-se: ponham-nas sempre primeiro.
O resto acabará por encontrar o seu lugar.
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Todos nós sabemos, pelo menos teoricamente, que a vida não é só trabalho. Mas o dia-a-
dia vai-nos demonstrando que este vai invadindo e reduzindo assustadoramente as outras
dimensões fundamentais pa- ra o equilíbrio e bem-estar do ser humano: a família, o convívio social
e a dimensão psicológica.
Os níveis de pressão com que somos confrontados no exercício das nossas actividades
profissionais são hoje consideravelmente maiores, sendo-nos solicitado que façamos cada vez
mais, melhor e, se possí- vel, em menos tempo.
Ora, na pretensão de uma rentabilização máxima dos recursos básicos que temos à nossa
disposi- ção (as pessoas e o tempo) enquanto chefia de uma empresa, os padrões de exigência são
cada vez mais elevados. Se o dia tem sempre as mesmas 24 horas, como conseguimos rentabilizar
estes recursos?
A resposta é incontornável:
planeando de forma mais eficiente e profissional o trabalho (pessoal e da equipa);
selecionando de forma equilibrada as tarefas;
separando criteriosamente as actividades urgentes das actividades importantes.
Será pois um dos objectivos principais deste manual não tecer grandes considerações
teóricas sobre as temáticas abordadas, mas antes disponibilizar uma série de dicas e ferramentas
práticas de trabalho que possam ser úteis quer em termos pessoais, quer em termos profissionais.
Se não planear corretamente o caminho para chegar ao seu destino, nunca saberá quanto
tempo precisa para o atingir!
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Comecemos a delinear as respostas, através do preenchimento do seguinte questionário de auto-
diagnóstico:
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Correção e interpretação dos resultados
Multiplique por 4 o somatório das repostas que assinalou na coluna “Frequentemente” e por 2 as
posicionadas na coluna “Às vezes”. Não atribua pontos às respostas “Raramente”. Se obteve uma pontuação
final entre:
Após ter respondido e analisado o seu perfil verifique, por favor, se alguns dos sintomas que lhe
apresentamos em seguida se aplicam à sua situação pessoal ou profissional (e, se sim, quais):
interrupções telefónicas constantes;
reuniões excessivas e inconclusivas;
visitas casuais sistemáticas;
interrupções frequentes para atender a urgências;
ausência de um plano diário com objectivos e prioridades;
delegação ineficaz ou excessivo envolvimento em detalhes;
cálculos irrealistas do tempo;
deficiente triagem da informação recebida e transmitida;
serviços atrasados;
responsabilidade e autoridade confusas;
dificuldade em dizer não;
não existência de estímulo à criatividade;
colaboradores denotando cansaço, fadiga e falta de autoconfiança;
trabalhos de qualidade inferior.
Não padece de qualquer destes males? Parabéns! Está dispensado da formação. Ou revê-se em
alguns dos sinais evocados? Faça então o favor de nos acompanhar pois está a ser vítima dos perigosos
desperdiçadores de tempo que tanto afetam a nossa qualidade de vida.
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1. Introdução ao estudo da gestão do tempo
Objectivo geral
Compreender a importância da gestão do tempo.
Objectivos específicos
Debater a relatividade do tempo.
Identificar as principais características dos viciados em trabalho.
Fazer a distinção entre workaholic e worklover.
Aparentemente, para uns, o tempo avança com lentidão, para outros avança rapidamente.
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de precisa de estar em constante aprendizagem, uma vez que os interesses, motivações e
aspirações em relação ao trabalho precisam de corresponder aos objectivos e valores
adoptados pela organização. Assim, a intenção é fazer com que as pessoas usem toda a
sua capacidade intelectual, de forma dinâmica e comprometida com a empresa, para
alcançar resultados satisfatórios.
O estar absorvido de forma intensa com o trabalho, com longas jornadas diárias,
excesso de carga de trabalho, ritmo acelerado a trabalhar e procura desenfreada por resul-
tados, pode resultar em trabalhadores viciados no trabalho (i.e., workaholics), o que pare-
Em Portugal, 33% dos quadros superiores trabalha mais de 50 horas por semana.
Mas... trabalhar mais tempo não significa produzir mais!!
De acordo com Scott e colaboradores (1997) existem três tipos principais de work-
aholics:
compulsivo-dependentes: caracterizados pela compulsão para trabalhar ou pela
dependência de trabalho; o indivíduo trabalha de forma excessiva ou irracional e
mesmo reconhecendo o excesso não consegue controlar-se ou reduzir a sua carga
de trabalho;
perfeccionistas: caracterizados pela forte necessidade de controlar, pela forma rí-
gida e inflexível de administrar, pela busca agressiva de poder para dominar o am-
biente e o trabalho e pela preocupação exacerbada com detalhes, regras e relató-
rios;
orientados para a realização ou entusiastas: manifestam grande desejo para mo-
bilidade superior na carreira e alta satisfação e disposição para esperar por recom-
pensas; além disso, possuem grande motivação para a auto-realização, forte iden-
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tificação com a carreira, habilidade para lidar positivamente com a competição,
disposição para avançar com esforço para atingir a excelência e ânsia por um car-
go com mais responsabilidade e rendimento crescente. Possuem características
empreendedoras, espírito especulativo e têm maior probabilidade de procurar al-
to crescimento organizacional.
Há estudos que afirmam que existe uma versão mais saudável do workaholic, ou
seja, a pessoa que trabalha muitas horas por dia e, mesmo assim, acaba por encontrar um
equilíbrio (cf. Quadro 1). Várias pessoas, apesar de dedicarem bastante tempo ao trabalho,
vêem-no como uma fonte de prazer e satisfação (Codo, 2005). O worklover (aquele que
ama seu trabalho) mantém uma vida social paralela ao trabalho e dificilmente consegue
separar o prazer (ou lazer) do que é trabalho. Possui óptimas relações fora do ambiente de
trabalho, sendo que a sua realização profissional até o auxilia nas outras relações sociais.
Worklover Workaholic
É apaixonado pelo trabalho. É viciado pelo trabalho.
Está geralmente satisfeito com o trabalho e sabe É motivado por natureza, mas não está neces-
lidar melhor com as dificuldades que aparecem. sariamente satisfeito com o trabalho.
Se o trabalho vai mal, procura ajuda e soluções Se a vida profissional vai mal, sofre e desleixa
para os problemas. a saúde.
Trabalha muitas horas por dia sem perceber o Trabalha muitas horas por dia; abandona a vi-
tempo passar; a satisfação estende-se à vida pes-da pessoal; foge dos problemas privados pas-
soal; tem equilíbrio. sando mais horas na empresa.
Apresenta sintomas de stress e tem maior
Sofre menos de stress, garantindo saúde física e
probabilidade de vir a sofrer de doenças car-
mental por mais tempo.
diovasculares.
Quadro 1. Worklover versus workaholic (Codo, 2005).
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1.4. Dez estratégias para sobreviver num mundo em mudança
1. Dedicar-se totalmente à aprendizagem e desenvolvimento;
2. Desenvolver uma aprendizagem criativa;
3. Perspetivar o futuro;
4. Criar e gerir grupos e contactos importantes em termos de apoio;
5. Diminuir a dependência em relação ao emprego;
6. Investir com prudência;
7. Manter expectativas realistas em relação às organizações;
Indicações: Coloque um círculo no número que melhor define a sua resposta às seguintes
situações quotidianas.
Exemplo: se geralmente nunca chega atrasado a um compromisso, deverá escolher um número en-
tre 7 e 11. Se, pelo contrário, a pontualidade não for o seu forte, escolha um número entre 1 e 5.
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de nem se sentem impelidos a impressionar os outros relatando feitos ou resultados atingidos. Pro-
curam situações de relaxamento e diversão, sem se sentirem culpados. Não são competitivos e são
bons ouvintes.
Os dois tipos de personalidade (de acordo com a pontuação obtida) representam dois ex-
tremos opostos face ao stress. A maior parte das pessoas situam-se sensivelmente no
meio destes dois extremos.
Questionário:
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2. O tempo como recurso
Objectivo geral
Aprender a usar o tempo como recurso estratégico.
Objectivos específicos
Definir gestão do tempo.
Enfatizar a importância da gestão do tempo.
Identificar as vantagens pessoais e profissionais da gestão do tempo.
Gerir o tempo: é a capacidade de decidir o que é importante na sua vida (tanto a nível
pro- fissional como pessoal) e de atribuir prioridade a certos aspectos de forma a
completar as tarefas de que necessita e as que considera realmente importantes.
A gestão do tempo pode ainda ser definida como um plano de utilização e de con-
trolo do tempo, da forma mais eficiente e eficaz possível. Este plano será adaptável e flexí-
vel de modo a poder ajustar-se ao dia-a-dia e à mudança.
A reter...
Gestão do tempo implica eficiência.
Com eficiência, adquirimos controlo.
Logo, há uma chave para o controlo do tempo: a priorização!
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Quais os eventos sobre os quais tenho controlo total?
Os acontecimentos da rotina diária...
Há que ter coragem para enfrentar...
O relógio:
São os compromissos, as entrevistas, os horários, as actividades...
É a forma como gerimos o tempo...
A bússola:
É a visão, os valores, a consciência de missão e a direção.
É a forma como encaminhamos as nossas vidas...
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aumento da auto-estima, da autoconfiança e da auto-realização.
Problema: Segue-se abaixo uma lista de tarefas a cumprir, num período de tempo defini-
do. Elabore o percurso, de modo a conseguir executar todas as tarefas no menor espaço
de tempo possível, tendo em atenção as regras pré-definidas.
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Regras
1. Você sai de casa às 9.15h para fazer as tarefas abaixo indicadas.
2. Obrigatoriamente regressa às 13h.
3. O percurso casa-garagem corresponde a 30 minutos.
4. A repartição de finanças encerra às 10h.
5. O comércio encerra às 12h, assim como o correio.
6. A padaria abre depois das 11h.
7. O percurso deve ser feito a pé.
Tarefas
1. Deixar os sapatos no sapateiro.
2. Ir ao seu escritório buscar uma máquina de escrever.
3. Ir à tinturaria deixar um casaco.
Mapa com indicação dos lugares onde as tarefas têm que ser realizadas
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3. Leis e princípios da gestão do tempo
Objectivo geral
Questionar a forma como cada um gere o seu tempo.
Objectivo específico
Identificar as leis e princípios da gestão do tempo.
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Ao planear o tempo deve, por isso:
ser criativo;
ser flexível (caso surjam imprevistos);
considerar os prazos.
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4. Gestão do tempo e características pessoais
Objectivo geral
Reconhecer a importância do EU na gestão do tempo.
Objectivo específico
Identificar as características pessoais que fazem ganhar e perder tempo.
Características pessoais
no tempo;
ai
falta de planeamento eficiente: o quê e quando, o que é possível de realizar por s
agenda, planeador de parede ou “to do lists” (lista de afazeres); ss
falta de autodisciplina. o
p
e
Analisemos:
s
capacidade de ser disciplinado no trabalho; a
capacidade para dizer “não”; ti
capacidade de ser disciplinado ao telefone; c
capacidade de controlo e de gestão de mim próprio;
capacidade de comunicação;
capacidade de ser disciplinado em reuniões;
capacidade para rever sistemas e procedimentos.
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estilo de pensamento: lógico, flexível, adaptável, sistémico e estratégico.
Material:
1 folha A4, com a descrição do problema;
Filme “The bucket list” (em Português, Nunca é tarde demais), de 2007, com Mor-
gan Freeman e Jack Nicholson.
Características pessoais
Questões:
1. Preencha o quadro comparativo seguinte, de acordo com o filme visualizado, justi-
ficando as suas escolhas:
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5. Auto-avaliação da gestão do tempo
Objectivo geral
Compreender a diferença entre eficiência e eficácia da gestão do tempo.
Objectivo específico
Exemplificar dificuldades comuns às várias profissões na gestão do tempo.
Auto-avaliação
Sendo ambas importantes importa, contudo, não perder de vista o objectivo últi-
mo, que é o de alcançar resultados, isto é, ser eficaz! Habitue-se a questionar, com regula-
ridade, a sua eficácia:
quanto tempo poderia economizar se não fizesse algumas coisas não essenciais?
há tarefas que se poderiam fazer com mais facilidade e mais rapidamente, melho-
rando os processos de trabalho?
em que tarefas gastou mais tempo do que julgava?
Eficiência Eficácia
Execução (como fazer). Resultados (o que fazer).
Processos, normas, métodos. Objectivos, resultados.
Execução mais rápida com menor esforço e
Execução em função dos fins.
menor custo.
Desempenho interno. Gerar alternativa.
Solução de problemas. Optimização dos recursos.
Cumprimento de deveres. Obtenção de resultados.
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Embora os problemas variem de uma pessoa para outra, existem algumas dificul-
dades comuns em muitas situações profissionais.
Exemplos:
ter demasiado trabalho e tempo insuficiente;
trabalhar para além das horas normais de trabalho;
pessoal sem formação adequada;
prazos impossíveis de cumprir;
reuniões que duram para além do tempo necessário;
pressão no trabalho que compromete a vida pessoal;
interrupções e distracções;
crises inesperadas;
tempo gasto em deslocações para reuniões e encontros;
Auto-avaliação
falta geral de controlo e de disciplina;
falta de formação em novas tecnologias;
sentir-se pressionado e levar trabalho para casa.
Quando pretender instalar novas práticas deverá, por isso, ter em conta um con-
junto de princípios habitualmente considerados decisivos para uma gestão eficaz:
definir e clarificar os objectivos;
escrever esses objectivos e estabelecer prioridades;
centrar-se nos objectivos e não nas actividades;
estabelecer, pelo menos, um objectivo por dia e atingi-lo;
registar regularmente o tempo;
eliminar, pelo menos, um desperdiçador de tempo por semana;
planificar o tempo: elaborar planos de curto, médio e longo prazo;
escrever uma lista do que fazer todos os dias, incluindo objectivos, prioridades e
tempos estimados;
preconizar limites de tempo por tarefa;
eliminar as crises repetitivas: agir em vez de reagir;
acabar o que se começou: não deixar tarefas inacabadas.
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6. Análise de desperdiçadores de tempo
Objectivo geral
Reconhecer a importância da cultura na gestão do tempo.
Objectivos específicos
Identificar desperdiçadores de tempo.
Enumerar as principais razões que nos levam ao adiamento de tarefas.
Reconhecer a importância da gestão do tempo.
Desperdiçadores de tempo
A nossa cultura prepara-nos algumas armadilhas:
fazemos muitas coisas;
assumimos muitas responsabilidades;
dizemos sim a muitas oportunidades.
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6.1. Os adiamentos
Desperdiçadores de tempo
1. Pensando que as tarefas são importantes;
2. Começando pelas tarefas desagradáveis;
3. Dividindo as tarefas em acções mais pequenas, atribuindo-lhe prioridades;
4. Construindo uma lista de verificação das tarefas (já executadas e que faltam execu-
tar).
6.2. A reter...
Problema: indique de que forma poderia o sujeito não ter desperdiçado tempo, esboçan-
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do um plano de actividades.
Situação:
Decidi lavar o carro. Peguei nas chaves e fui em direcção à garagem, quando reparei que
tinha o correio em cima da mesa. Pensei “ok, vou lavar o carro, mas antes vou dar uma es-
preitadela, porque o correio pode ter alguma coisa importante”. Pousei as chaves do carro
e, ao abrir o correio, vi que tinha algumas contas para pagar e muita propaganda inútil. De-
cido deitar a propaganda fora e reparo que o caixote do lixo está cheio. Então decido esva-
ziá-lo. Deixo as contas em cima da mesa, mas lembro-me que há um multibanco perto de
casa, o que me faz pensar que vou pagar as contas primeiro. Deixo o caixote do lixo no
chão, pego nas contas e vou em direcção à porta. Mas onde está o cartão multibanco?
Desperdiçadores de tempo
“Hum... no bolso do casaco que vesti ontem”. Ao ir ao quarto procurar o casaco reparo
que, em cima da mesa de jantar, está uma cerveja que estava a beber. Vou buscar o cartão,
mas antes vou guardar a cerveja no frigorífico. Ao passar no corredor reparo que a planta
que está no vaso parece murcha, “é melhor pôr-lhe água antes”. Deixo a cerveja em cima
do balcão da cozinha, quando... “Ah, achei os meus óculos! Andava há horas à procura
deles! É melhor guardá-los já...”. Pego no jarro e encho-o de água indo em direcção ao
vaso. En- contro o comando da televisão em cima da mesa do telefone. “À noite, quando
precisar- mos dele, não o encontramos... E ninguém se vai lembrar de o procurar na
cozinha... É mel- hor levá-lo já para a sala...”. Mas... Ponho os óculos em cima da mesa e
pego no comando. Deito água na planta e viro metade para o chão. Atiro o comando para
cima do sofá e vou buscar um pano para limpar. Vou andando pelo corredor e penso que
precisava de trocar a moldura desta fotografia... Estou a andar e já não sei o que é que ia
fazer... “Ah... os ócu- los... Depois, primeiro o pano!”. Vou em direcção ao vazo, mas vejo o
caixote do lixo cheio. Ao final do dia, o carro continua por lavar, as contas não foram pagas,
a cerveja ainda não foi para o frigorífico, a planta só levou metade da água, não sei do
multibanco, nem das chaves do carro! Quando tento perceber porque é que não fiz nada
hoje, penso que estive ocupado o dia inteiro! Penso que tenho que ir ao médico, mas
antes... acho que é melhor ir ver o resto do correio...
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7. Planear a gestão do tempo
Objectivo geral
Reconhecer a importância do conhecimento dos objectivos para o sucesso da organização.
Objectivos específicos
Conhecer critérios SMART para a fixação de objectivos.
Considerar a importância das metas para a fixação de objectivos.
Reconhecer a informação da elaboração de planos para a gestão do tempo.
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R (Realistic) = realista;
T (Timebound) = limitado no tempo.
Vejamos os exemplos:
Para além destas regras, um objectivo deve permitir dar resposta às seguintes
questões:
Para onde quero ir?
O que quero realizar? O que devo evitar?
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Qual é o resultado final que quero alcançar?
Em que prazo pretendo atingi-lo?
Que condições tenho que respeitar?
De que apoios necessito?
Como, através de que meios, quero al- As medidas são actividades de curto
cançar os objectivos estabelecidos? e médio prazo / tácticas, com prazos
Que medidas devo implementar? rigorosos, planos de execução, orça-
mentos e indicação de recursos.
7.2.1. Porquê?
Estes objectivos estão normalmente relacionados com a vida não profissional da
pessoa
:
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família;
relações pessoais;
saúde;
necessidades espirituais.
São os objectivos que suportam toda a nossa vida.
7.2.2. O quê?
Este tipo de objectivos diz respeito às ambições profissionais e podem incluir:
carreira;
finanças;
segurança.
7.2.3. Como?
Estão estreitamente ligados à resposta à questão: como vamos fazer para atingir os
objectivos o quê. Atingirei os objectivos...
Se melhorar...
Para...
Porque quero...
No local de trabalho, estes objectivos geralmente são impostos.
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onadas com o trabalho.
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Exemplos:
crises e imprevistos;
projectos com prazos determinados;
actividades a serem executadas sob pressão externa;
situações de conflito ou atrito com familiares ou amigos;
problemas familiares.
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remexer em arquivos mortos.
As tarefas, já com as prioridades atribuídas, podem ser englobadas numa útil lista
de coisas a fazer (checklist). As tarefas mais complicadas deverão ser feitas no período em
que estamos mais activos e mais atentos.
Devemos conceder intervalos (de 10 minutos) a nós próprios, quando estamos a
executar as tarefas mais complicadas, de modo a sentirmo-nos mais frescos quando as re-
tomarmos: 45 minutos é o tempo aceite para manter níveis de concentração elevados.
O programa 5S visa:
melhorar continuamente;
o comprometimento das equipas de trabalho;
gerar os resultados esperados;
manter ambientes limpos e organizados;
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promover o bem-estar geral;
criar condições para uma maior produtividade.
7.5.4. Senso de
padronização O que é
necessário fazer?
Elaborar instruções. Todos devem saber exactamente o que fazer e de que forma.
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Qual é o resultado?
Elevado nível de organização e de limpeza.
Método: elaboração de checklists.
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8. Técnicas de gestão do tempo no trabalho
Objectivo geral
Aprender a gerir o tempo no local de trabalho.
Objectivos específicos
Aprender a gerir o papel.
Reconhecer a importância da agenda para a organização do tempo.
Aprender a delegar tarefas.
Identificar as razões que levam à perda de tempo ao telefone.
Mesmo que apenas duas destas descrições se apliquem a si, precisa de repensar a
forma como gere o seu tempo no local de trabalho...
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Que é diferente de:
não manter o equilíbrio;
perder tempo com a família ou com os amigos.
Objectivos:
manusear cada papel apenas uma vez;
evitar que se formem pilhas de papel que desorganizam a secretária.
Tem 4 opções:
acção imediata;
delegar a tarefa a alguém;
arquivar;
pôr no cesto do lixo.
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8.2. A utilização da agenda
Delegação: consiste em encarregar outra pessoa de uma tarefa pela qual quem delega fica
como último responsável. Os princípios fundamentais da delegação são a autonomia e o
controlo.
Saber quando e como delegar é uma pedra basilar na gestão eficaz do tempo no
local de trabalho.
Muitas pessoas não entendem a diferença entre delegar uma tarefa e declinar a
sua responsabilidade nela. Muitos têm receio de delegar, caindo na armadilha de pensar
que é mais rápido e mais fácil se forem eles a fazer tudo.
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Autoridade Responsabilidade Confiança
A delegação permite:
ter mais tempo para as suas prioridades;
concentrar-se em aspectos do trabalho que requerem a sua experiência e as suas
aptidões específicas, ou seja, ter mais tempo para as tarefas que de facto lhe com-
petem;
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fazer antecipações, mediante um planeamento atempado;
melhorar o espírito de equipa, gerando nos colaboradores maior espírito de coo-
peração;
preparar os delegados para maiores responsabilidades, evitando a admissão de
no- vos colaboradores, por via da familiaridade resultante da prática
experimentada;
a possibilidade de observar, de forma sistemática, o nível de desenvolvimento dos
seus colaboradores e, consequentemente, contribuir para o progresso que se
venha a verificar.
A delegação promove:
Dificuldades da delegação:
Apesar das vantagens apontadas, há um conjunto de crenças, receios e dificulda-
des que estão frequentemente na origem da não adopção deste mecanismo. A título de
exemplo:
Sentimento de ameaça – e se ele não é capaz de dar conta do recado, o que me
acontecerá a mim?! Quando se pede a alguém que assuma novas responsabilida-
des e não está absolutamente segura da capacidade do delegado para o desem-
penho dessas tarefas, é comum e compreensível que se deixe invadir por um senti-
mento de preocupação (nestes casos, efectuar um cuidado planeamento e
mostrar à pessoa escolhida que se confia nas suas capacidade é crucial).
Dificuldade em renunciar – uma dificuldade habitual consiste em conseguir pres-
cindir de certas tarefas que se gosta de desempenhar, mesmo que estas não sejam
importantes para os resultados a alcançar.
Não sou pago para não trabalhar – crença assente na ideia errada de que pensar
e reflectir, isto é, toda a actividade de bastidores, não é trabalho (não confundir
planeamento, trabalho de gabinete e reflexão construtiva com sonhar acordado)!
Ser tolerante é uma exigência – de início, este processo é lento e pode comportar
recuos. Na medida em que o chefe, em alguns casos, tem de formar/preparar o
seu pessoal para os novos desafios, é possível que, num primeiro momento, fique
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ainda mais sobrecarregado!
Se calhar ainda vou ter mais trabalho delegando – a dificuldade resulta, neste ca-
so, da crença enraizada de que delegar implica acompanhar a cada minuto o tra-
balho efectuado, assumir todas as decisões importantes e exigir relatórios e ins-
pecções constantes.
Medo de ser ultrapassado ou de ficar sem os melhores colaboradores – o chefe
vive por vezes com o receio de o seu pessoal aprender de mais e de o poder vir a
ultrapassar! Ou, ainda, com a preocupação de, ao delegar, estar a acelerar o pro-
cesso que levará à saída dos seus melhores colaboradores.
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Responsabilidades | tarefas não delegáveis Exemplificação
Essencial para impulsionar e administrar um pro-
Liderança
jecto com sucesso.
Estabelecimento de níveis gerais e individuais de
Sistema de recompensas remunerações financeiras e não financeiras signi-
ficativas.
Trata-se da responsabilidade pela eficácia de de-
Controlo
sempenhos mais favoráveis.
Demonstração de interesse pela carreira e pelo
desempenho pessoal, procedendo a avaliações e
Pessoal
tomando decisões confidenciais sobre promo-
ções, revisões, contratações e demissões.
Atenção redobrada no relacionamento com estes
Clientes-alvo
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2. Verifique se foi compreendido através de questões abertas (Quem? Porquê? O
quê? Quando? Onde? Como?);
3. Tome em consideração a carga de trabalho existente;
4. Tenha atenção à necessidade de informações adicionais;
5. Encoraje;
6. Mostre confiança;
7. Acompanhe a evolução.
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apontando todas as acções que se comprometeu a fazer;
sendo o último a pousar o auscultador para ter a certeza de que a outra pessoa
dis- se tudo o que pretendia.
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9. As reuniões
Objectivo geral
Compreender a finalidade das reuniões.
Objectivo específico
Aprender a evitar o excesso de reuniões.
As reuniões
9.2. Como agendar uma reunião
Para fazer o correcto agendamento de uma reunião, deve elaborar uma lista de as-
suntos que vão ser debatidos, com as seguintes características:
deve ser curta, clara e simples;
deve conter data, hora, local e objectivos da mesma;
deve indicar os participantes e as suas funções;
deve indicar o tempo dedicado a cada ponto da reunião.
Deve ser sempre distribuído o agendamento antes da reunião.
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9.4. Como evitar excesso de reuniões?
Realizar reuniões só em caso de necessidade;
Convocar apenas as pessoas que são capazes de resolver os problemas;
Respeitar os horários definidos;
Verificar os custos da reunião.
Em síntese…
Relembrarmos alguns hábitos e práticas essenciais para uma eficaz gestão do tem-
po. Não se esqueça de:
As reuniões
2. Ter uma boa agenda, onde são escritas as tarefas a realizar e os compromissos, de
modo a libertar memória para outros assuntos da vida.
3. Controlar as interrupções e minimizá-las (se trabalha num gabinete, feche a porta
e “isole-se”. Se desenvolve actividade em espaço aberto, a solução poderá passar,
se possível, por mudar-se para outra sala. Se recebe muitos telefonemas, peça pa-
ra que sejam reencaminhados para um colega. Saiba dizer “não” com amabilida-
de).
4. Delegar tarefas. Tal permitirá que fique com mais tempo e se preocupe menos
com as questões operacionais, aumentando simultaneamente as competências
dos seus colaboradores.
5. Definir prioridades. Distinguir entre o essencial e o acessório, entre o urgente e o
importante.
6. Preparar as reuniões para que estas sejam curtas e eficazes.
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10. Gerir o tempo na escola
Objectivo geral
Desenvolver capacidades para um estudo eficaz.
Objectivos específicos
Identificar as principais condições para um estudo eficaz.
Reconhecer as vantagens do trabalho em grupo.
Aprender a tirar apontamentos e a desenvolver técnicas de memorização.
Condições fisiológicas
manter uma alimentação saudável;
dormir pelo menos 8 horas diárias;
praticar desporto físico com regularidade;
intercalar o estudo com actividades de lazer.
Condições do local de estudo
ter um local destinado somente ao estudo e actividades escolares;
reunir todo o material necessário ao estudo antes de começar a estudar;
retirar do local de estudo todos os potenciais estímulos distractores;
evitar interrupções.
Capacidades organizacionais
desenvolver hábitos de estudo, ou seja, rever regularmente os apontamentos das
aulas e resumos e não apenas quando se aproxima a data do exame;
distribuir o tempo pelas várias disciplinas, consoante as necessidades;
utilizar regularmente o horário de atendimento dos docentes para esclarecimento
de dúvidas;
estudar com base em tópicos específicos, ao invés de estudar genericamente.
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Capacidades motivacionais
iniciar o estudo por uma tarefa fácil e/ou interessante;
evitar o adiamento constante do estudo;
estabelecer objectivos realistas e passíveis de ser cumpridos a curto prazo;
fazer pausas de 5 ou 10 minutos por cada hora ou de duas em duas horas;
auto-reforçar-se pelos objectivos alcançados.
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balho, e para tal, deve reunir as seguintes características:
ser pessoal: o horário deve ser determinado em função das aulas, das preferênci-
as e das actividades extracurriculares de cada um;
ser realista: importa criar um horário com probabilidades de ser respeitado;
ser reajustável: susceptível de modificação, caso contrário tornar-se-á gerador de
angústia e de ansiedade;
ser heterogéneo: o horário deverá incluir todas as actividades necessárias ao bem-
estar físico e emocional (repouso, distracções, contactos sociais, prática desporti-
va, etc.);
ser controlável: o horário deverá ser composto por objectivos concretos, de modo
a ser facilmente verificável a sua concretização.
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1º Organização do caderno de apontamentos
evitar o registo de demasiada informação apenas numa página;
numerar e identificar as páginas;
registar as referências bibliográficas.
2º Utilização de palavras e frases-chave
identificar no discurso do professor as palavras-chave, as ideias-mestre;
usar abreviaturas para tornar o processo de registo mais célere;
captar de uma forma completa as frases-chave.
3º Estruturação da informação
A organização das ideias deverá ser bem visível na folha de registos; por exemplo:
cada parágrafo deverá conter apenas uma ideia;
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quando não compreende alguma parte do texto, tente reformular esse texto por
palavras suas e confirme com o docente ou com um colega.
8º Transformar o texto em imagem e vice-versa
traduzir uma passagem difícil num gráfico, numa representação visual do seu sig-
nificado.
9º Procurar exemplos
imaginar para uma lei, uma categoria geral, um exemplo ou um contra-exemplo.
10º Elaborar um plano de parte da matéria
pode ter a forma de repetição de títulos e de palavras-chave, resumo, gráfico, es-
quema heurístico, etc.
1. Pré-leitura
Leitura rápida, pouco profunda e global, para perceber o assunto e as partes do texto. Pa-
ra isso, deve-se atender aos títulos, subtítulos, resumos, conclusões e partes do texto que
estão destacadas.
2. Leitura
Leitura detalhada e atenta do texto, que permite ter uma visão mais pormenorizada do as-
sunto tratado. Nesta fase, é importante sublinhar as ideias principais, fazer pequenas ano-
tações e, se necessário, consultar o dicionário.
3. Esquematização
Organização e sistematização de toda a informação, através de um esquema ou resumo
da matéria, a utilizar aquando da revisão final dos conteúdos a avaliar.
4. Memorização
Consolidação do conhecimento. Divisão do esquema ou resumo pelos tópicos ou ideias
principais, de forma a facilitar a retenção dos conteúdos. É aconselhável, aquando da
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eventual memorização, fazer pequenos intervalos para descanso. Nesta fase, é frequente
o uso de mnemónicas.
5. Auto-avaliação
Verificação da compreensão e memorização, através de algumas actividades, como escre-
ver ou dizer em voz alta, por palavras próprias, as ideias principais retidas do esquema ou
resumo. O objectivo desta fase á avaliar aquilo que se sabe no momento.
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seleccionar as perguntas às quais se irá responder e ordená-las, de modo a come-
çar pelas que se sabe melhor, de modo a diminuir a ansiedade;
planear o tempo que se vai gastar em cada pergunta, atendendo ao seu grau de
dificuldade;
não se deixar influenciar por colegas que começaram logo a escrever ou que pare-
cem escrever mais. Respostas longas não são necessariamente as melhores;
reservar algum tempo para planear as respostas (e.g. tópicos) e, se possível, para
as rever no fim do exame.
Depois do exame:
esclarecer dúvidas surgidas durante o teste e procurar fazer um cálculo de avalia-
T - Timing: estabelecer a ordem pela qual vai responder às perguntas; reservar um tempo
para ler as questões no início do exame e outro para as reler e corrigir no fim;
E - Escrever: redigir a resposta em duas etapas: (1) construir o plano de respostas (respos-
ta estruturada; conjunto coerente); (2) redacção propriamente dita;
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11. Conclusão
Se nos acompanhou ao longo deste manual e está disposto a pôr em prática os conselhos e princí-
pios enunciados, veja só o que poderá ganhar:
mais tempo disponível;
melhores desempenhos profissionais (o seu próprio e o da sua equipa);
melhores comunicação e relação interpessoal com o seu grupo de trabalho;
maior responsabilização dos seus colaboradores;
maior motivação de todos (mais justiça e estabilidade);
melhor capacidade de previsão / planeamento;
mais eficácia e maior satisfação da sua equipa de trabalho e, consequentemente, de si próprio.
Com tantas vantagens, será que não vale a pena tentar? Fica o desafio!
12. Referências
Amos, J. (2001). Aproveitando ao máximo o seu tempo. Editora Market Books.
Commarmond, G. et al. (2000). Gerir por objectivos. D. Quixote.
Forrest, A. (1992). Delegação. Gradiva.
Hall, E.T. (1996). A dança da vida. Relógio d’Água Editores.
Heller, R. (1999). Como delegar responsabilidades. Editora Civilização.
http://www.quintcareers.com.
http://www.unb.br/acs/bcopauta/comportamento.
Ochsner, M. (1989). Técnicas individuais de trabalho. Editora Monitor.
Scott, K.S., Moore, K.S., & Miceli, M.P. (1997). An exploration of the meaning and consequences of workaholism. Human Relations,
50, 287-314.
Vertadier, A. (1986). A gestão do tempo. Editorial Inquérito.
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Curso de Formação em Gestão do Tempo
Fátima Almeida
Anexo_Dinâmica de Grupo
LISTA DE VERIFICAÇÃO
RESPOSTAS COM SIM/NÃO
O resultado a alcançar é mensurável?
Elencaram-se as condições-base?
Definiu-se o objectivo (o quê)
Designou-se o responsável?
e não apenas a medida?
Exemplo de
E quantificável?
Fixou-se prazo?
Proposta de Resolução
LISTA DE VERIFICAÇÃO
RESPOSTAS COM SIM/NÃO
Elencaram-se as condições-base?
Definiu-se o objectivo (o quê) e
Designou-se o responsável?
O resultado a alcançar é
não apenas a medida?
E quantificável?
Fixou-se prazo?
mensurável?
Exemplo de
Formulação inicial definição correcta
A partir de 1 de
Outubro, quero
garantir em mé-
Até 31 de Janeiro, a produção média dia, mensalmente,
diária deverá aumentar no mínimo 10%, mais duas dezenas
com um investimento máximo de 5000 Sim Sim Sim Sim Sim de embalagens no
euros sector x e sem
pessoal suple-
mentar.
A partir do próximo mês, quero reservar A formulação ini-
mais tempo para reuniões com o sector Sim Não Sim Sim Não cial está correcta.
de vendas (eu)
A partir de 30 de
Setembro, dedica-
rei à classificação
e organização do
material 25 min.
Quero rentabilizar tempo na arrumação no máximo, recor-
diária das ferramentas Sim Não Não Sim Não
rendo para tal à
colaboração do
encarregado de
armazém.