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MANUAL DE AUTOCONFRONTAÇÃO

LIÇÃO 14: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte Um)


GUIA DE ESTUDOS PARA DEVOCIONAIS DIÁRIAS

Os pais têm como privilégio abençoado e responsabilidade solene diante de Deus a criação dos próprios filhos
de modo agradável a Ele, para que possam entender os princípios bíblicos. Cumprir esta tarefa de modo bíblico
resultará em bênçãos por parte do Senhor. Fracassar em criar os filhos de acordo com a Palavra de Deus trará
aborrecimentos e tristezas (baseado em Dt.6:6,7; Pv.10:1, 13, 18; 17:25; 22:6; 29:17; Cl.1:10; Tg.1:25).

PRIMEIRO DIA
• Inicie em oração.
• Comece a memorizar Ez.18:20 e Ef.6:4.
• Leia PRINCÍPIO BÍBLICO: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte um). I – A perspectiva de Deus: Filhos
são um presente (herança) do Senhor (Sl.127:3). Eles devem ser criados segundo as instruções da Palavra de Deus
(baseado em Sl.19:7-11; II Tm.3:14-17) e não de acordo com as decisões arbitrárias dos pais ou as filosofias do
homem (Pv.3:5; 16:2; Is.55:8-11; I Co.3:18-20). Os pais devem educar os seus filhos na disciplina e na admoestação
do Senhor (Dt.5:16; 6:20-25; Ef.6:4).
• Leia AS TEORIAS E PRÁTICAS DO HOMEM PARA CRIAR OS FILHOS. Este é o primeiro de dois dias de estudo.
• Características das teorias e práticas do homem para criar os filhos: As teorias modernas criadas pelos homens
para criar os filhos concentram-se na exaltação do eu e na importância das emoções tanto para os pais como para
os filhos. A sabedoria do mundo ensina que você deve criar os seus filhos de modo que adquiram uma “autoimagem
positiva”, e que você e seus filhos devem “entrar em contato” com os próprios sentimentos (o que significa deixar-se
dirigir pelas emoções).
• Algumas explicações erradas que o homem oferece para os problemas entre pais e filhos: A “sabedoria do homem”
tem várias “razões” para explicar o fracasso dos pais na criação dos filhos, tais como:
• Os pais carecem de “habilidades para a paternidade”; não têm habilidade na “resolução de conflitos”; os pais não
receberam amor nem encontraram “modelos apropriados” nos próprios pais. Portanto, são incapazes de amar e criar
os seus filhos; aqueles que abusam física e verbalmente dos seus filhos talvez possam descobrir no passado o por quê
de suas ações e, então, lançar a culpa em seus pais que também foram abusivos. A mãe ou o pai talvez não receba
apoio do cônjuge para as decisões que afetam os filhos. Uma pai ou um pai divorciado não recebe ajuda suficiente
para criar os filhos de modo oportuno. A falta de recursos dos pais privam os filhos de benefícios materiais; os pais
podem ter um filho que não os respeite em hipótese alguma. Os pais não dispõem hoje, da quantidade necessária
de tempo “de qualidade” para serem efetivos na criação dos filhos. Os pais não entendem todas as “pressões” a que
crianças e jovens estão sujeitos atualmente e os pais fracassam porque eles têm uma “autoimagem negativa”.
• A sabedoria do homem também oferece “razões” para o fracasso dos filhos, tais como: Os seus pais não foram
adequados; a “atmosfera do lar” não é “livre” o suficiente para permitir a autoexpressão; os filhos herdaram “problemas
de personalidade”; falta-lhes boas condições financeiras, educacionais ou sociais; eles são vencidos pela “pressão
dos colegas”; não se pode esperar que eles entendam o por quê devem obedecer e, com frequência, eles são muito
novos para serem responsabilizados pelo seu comportamento. A sua “árvore genealógica” apresenta um histórico de
abuso de álcool e drogas (dependência química) e, eles têm uma “autoimagem negativa”.
• Escreva em suas palavras o significado de Ez.18:20 e Ef.6:4 _______________________________________
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• Termine em oração.

SEGUNDO DIA
• Inicie em oração.
• Leia PRINCÍPIO BÍBLICO: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte um). I – A perspectiva de Deus: Os filhos
devem honrar e obedecer aos seus pais no Senhor, porque isso é justo e agrada a Deus (Dt.5:16; Mc.7:8-10; Ef.6:1,2; Cl.3:20).
• Continue seu estudo em AS TEORIAS E PRÁTICAS DO HOMEM PARA CRIAR OS FILHOS. Este é o segundo de dois
dias de estudo.
Algumas tentativas fúteis do homem para resolver os problemas entre pais e filhos:
Soluções oferecidas aos pais: leia livros e frequente palestras para pais. Não estabeleça restrições para seus filhos,
mas permitam que eles aprendam por meio de seus erros e experiências. Faça terapia ou procure aconselhamento
psicológico para lidar com a falta de amor que você sofreu por parte de seus pais. Procure alguém que se disponha a
ouvir os problemas relacionados ao seu cônjuge e aos seus filhos. Divorcie caso o seu cônjuge não queira colaborar;
depois, se possível, case-se com outra pessoa que possa ajudá-lo a criar seus filhos. Procure alguém que possa lhe
oferecer “apoio moral”. Saia de perto de seus filhos e separe um tempo para você mesmo. Aconteça o que acontecer,
não fira o “autoconceito” dos seus filhos; não seja um moralista, tenha cuidado ao impor os padrões de Deus, para
que você não “sature a cabeça dos seus filhos” com a Bíblia. Deixe os seus filhos fazerem o que sentem desejo de
fazer, pois eles seguirão a própria vontade de uma maneira ou de outra, e junte a um grupo de apoio ou terapia para
pais que têm problemas semelhantes aos seus.
• Soluções oferecidas aos filhos: procure um adulto que possa ser o seu “pai substitutivo”. Seja aparentemente amável,
mas dê um jeito de fazer aquilo que você quer, pois só você pode decidir o melhor para a sua vida. Ignore os seus pais.
Saia de casa se os seus pais o limitarem exageradamente. Aceite a “verdade” de que você provavelmente terá os
mesmos problemas que os seus pais têm. Seja mais agressivo em expressar aos seus pais a realidade de como você
se sente, e respeite-os apenas se eles o merecerem. Escreva num diário aquilo que você sente e desenvolva o seu
mundo particular de fantasias para escapar à falta de compreensão dos seus pais. Relembre aos seus pais os próprios
fracassos, provando que eles não podem ser “moralistas” com você. Melhore a sua autoimagem, sobressaindo em
alguma área ou alcançando algum alvo. Concentre-se no seu desenvolvimento pessoal, aprenda a ser “você mesmo”
e, junte-se a um grupo de apoio ou terapia para jovens semelhantes a você.
• Comece a estudar DIRETRIZES PARA EDUCAR OS FILHOS. Este é o primeiro de dois dias de estudo.
• O compromisso dos pais com o Senhor: para entender os princípios bíblicos para a educação dos filhos é necessário
passar por um novo nascimento espiritual (I Co.2:14). Os pais devem demonstrar o seu compromisso de amor diante
do Senhor criando os seus filhos de maneira agradável a Ele (baseado em Cl.1:10; 3:17).
• O compromisso dos pais com a Palavra de Deus: as Escrituras são autoridade exclusiva em sua vida e a única
base para criar os seus filhos de modo agradável ao Senhor (II Tm.3:14-17). O caminho do homem é totalmente
inadequado (Pv.14:12; Is.55:8-11). Uma autoavaliação bíblica contínua e a obediência fiel às Escrituras são requisitos
para que os pais evitem o engano espiritual no que diz respeito às coisas de Deus (Tg.1:22) e não sejam hipócritas ao
corrigirem os seus filhos (Mt.7:1-5).
• Termine em oração.

TERCEIRO DIA
• Inicie em oração.
• Leia PRINCÍPIO BÍBLICO: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte um). II. A sua esperança – Deus faz
com que todas as coisas cooperem juntamente para o bem daqueles que Lhe pertencem e O amam. Ninguém pode
impedir a atuação de Deus na sua vida, nem mesmo os seus filhos ou pais (baseado em Rm.8:28, 29; Fp.1:6).
• Continue a estudar DIRETRIZES PARA EDUCAR OS FILHOS. Este é o segundo de dois dias de estudo.
• O compromisso dos pais um para com o outro: os pais crentes devem ter uma só mente e um só parecer
(baseado em I Co.1:10; Fp.2:2). Mesmo que o seu cônjuge não seja crente, o seu compromisso fiel e amoroso com
o relacionamento conjugal de uma só carne foi planejado por Deus para contribuir na união entre vocês, resultando
numa influência piedosa na vida dos seus filhos (baseado em Gn.2:18, 24; Mt.19:5,6; Mc.10:6-8; I Co.7:10-14;
Ef.5:31). Como crentes comprometidos com Cristo, os pais devem se submeter um ao outro (Ef.5:21), amar um ao
outro e considerar o cônjuge superior a si mesmo (Ef.5:25, 28; Tt.2:4; Fp.2:3,4). Todavia, o pai, como cabeça do lar,
deve assumir a responsabilidade de liderança na criação dos filhos com uma atitude amorosa de servo (Ef.5:23; 6:4;
Cl.3:21; Jo.13:14-16; Fp.2:3-8).
• O compromisso dos pais crentes com os seus filhos: os pais devem cumprir as suas responsabilidades para com
os filhos em atitude de servo, seguindo o exemplo do Senhor Jesus Cristo (Mt.20:25-28; Jo.13:12-17). Os pais não
devem provocar discussões entre si ou com os filhos, mas devem ser sempre amáveis, mansos e pacientes. Os
pais são responsáveis por ensinarem aos seus filhos o conteúdo e a prática da Palavra de Deus, aplicando correção
quando os padrões bíblicos forem transgredidos (Pv.15:10; II Tm.2:24-26). Quando os pais pecam contra os filhos,
eles devem confessar as suas transgressões ao Senhor e aos filhos (baseado em Tg.5:16; I Jo.1:9). Devem deixar
de provocar os seus filhos à ira para então criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor. Confiando na Palavra
de Deus, você deve ser fiel em ajudar os seus filhos a se tornarem equipados ou adequados para toda boa obra,
treinando-os na retidão por meio de ensino, repreensão e correção (I Co.1:11; I Tm.4:12; II Tm.1:5; Mt.25:14-19;
Lc.16:10). Aplique a disciplina com amor e prontidão para restaurar o seu filho enquanto há esperança (Pv.19:18;
22:15; 23:14; 29:15; Hb.12:11).
• O compromisso dos filhos com o Senhor: a necessidade de um novo nascimento espiritual aplica-se a todos, a partir
da mais tenra idade da compreensão. As crianças são particularmente sensíveis ao Senhor (Mt.18:2-6; Mc.9:35-37;
Lc.17:2). Os filhos devem demonstrar o seu compromisso com o Senhor por meio das sua conduta, no falar e no agir
(baseado em Ex.20:12; Pv.20:11; Ef.6:1,2; Cl.3:20; I Tm.4:12; II Tm.3:15).
• O compromisso dos filhos com os seus pais: com base no compromisso de agradar a Deus em todas as coisas, os
filhos devem se despojar de uma atitude desrespeitosa para com os próprios pais e começar a honrar o pai e a mãe
(II Co.5:9; Cl.1:10; Ex.20:12; Pv.23:22; Mc.7:10; Ef.6:2). Com base no compromisso de agradar a Deus em todas as
coisas, os filhos devem obedecer aos seus pais (Pv.6:20; Ef.6:1; Cl.3:20).
• Observe como o relacionamento bíblico entre pais e filhos depende do compromisso pessoal com o Senhor e do
compromisso de uns para com os outros.
• Termine em oração.
QUARTO DIA
• Inicie em oração.
• Leia PRINCÍPIO BÍBLICO: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte um). II. A sua esperança – estudando a
Palavra de Deus, colocando-a em prática na sua vida e na educação de seus filhos e despojando-se decididamente da
confiança em si mesmo, no seu contexto de vida ou na sua criação, você receberá a sabedoria e a orientação de que
necessita para ser uma mãe ou um pai piedoso (baseado em Ec.12:13, 14; Pv.3:5, 6; 14:12; 15:33; I Co.3:20).
Leia COMO OS PAIS PROVOCAM OS SEUS FILHOS À IRA.
• Você pode provocar o seu filho à ira quando falha em demonstrar diante dele o amor bíblico (I Co.13:4-8a). Sendo
impaciente, desatencioso, ciumento, sendo arrogante, mantendo um registro de ofensas, alegrando-se com a
injustiça, não se alegrando na verdade, deixando de suportá-lo, cultivando descrédito e perdendo a esperança e
sendo intolerante.
• Você pode provocar o seu à ira quando falha em viver diante dele uma vida cristã exemplar (I Tm.4:12). Agindo com
hipocrisia, mentindo ao seu filho ou pedindo que ele minta a seu mandado, discutindo com o cônjuge ou com o próprio
filho, utilizando palavras torpes ao falar com o seu filho, mostrando parcialidade no trato com os filhos (favoritismo
dos pais para com um dos filhos).
• Você pode provocar o seu filho à ira quando procura ser a autoridade final na vida dele, e deixa de mostrar a seu
filho a importância de seguir ao Senhor (baseado em Ez.18:4-20; II Co.3:5,6; Tg.1:22-25). Mantendo um duplo estilo
de vida ao exigir que seu filho o sirva continuamente enquanto você mesmo falha em ser um servo para com ele e as
demais pessoas; tratando o seu filho como algo que lhe pertença ou impondo as suas expectativas. Usando palavras
duras, agredindo-o verbalmente ou discutindo com ele quando não alcança determinados alvos. Comparando o seu
filho a você mesmo ou a outros para lhe mostrar como ele está deixando de atingir os padrões que você estabeleceu.
Você pode provocar o seu filho à ira quando age de maneira inconsistente diante dele ou para com ele falhando
em cumprir a sua palavra e tornando-se uma pessoa em quem o seu filho não pode confiar. Falhando em aplicar a
disciplina bíblica necessária ou disciplinando quando você está irritado ou irado. Sendo imprevisível ou inconsistente
no falar e no agir. Falhando em confessar os pecados que você cometeu contra ele ou procurando desculpas para o
seu comportamento pecaminoso na tentativa de justificar a si mesmo. Recusando-se a conceder perdão ao seu filho.
Você pode provocar o seu filho à ira quando o negligencia. Falhando em investir tempo com o seu filho para lhe
mostrar como aplicar a Palavra de Deus na vida diária. Falhando em ouvir pacientemente o seu filho por estar “muito
ocupado” com os seus interesses. Falhando em disciplinar o seu filho biblicamente ou no momento certo por não
estar “com vontade” de fazê-lo, ou esperando para discipliná-lo até que vários erros tenham-se acumulado.
• Se você tem filhos, faça uma marcação ao lado das afirmações que tratam de áreas em que você tem falhado.
Confesse os seus pecados ao Senhor. Depois escolha o momento oportuno para confessar esses erros aos seus filhos.
• Termine em oração.

QUINTO DIA
• Inicie em oração.
• Leia PRINCÍPIO BÍBLICO: O RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS (Parte um). II. A sua esperança – Filhos, se
vocês abandonarem a desobediência, a teimosia e a rebelião e agirem em honra e obediência ao Senhor e aos seus
pais, Deus vai abençoá-los. Ouçam (levem a sério) a instrução e a disciplina dos seus pais para que vocês possam ser
sábios (baseado em Dt.21:18-21; Rm.1:28-32; II Tm.3:1-5; Tt.1:6; Ef.6:1,2,3; Cl.3:20; Pv.13:1; 19:20; 23:19).
• Leia ENTENDO O MODELO BÍBLICO PARA INSTRUIR OS FILHOS. Este é o primeiro de dois dias de estudo.
• Qual o significado bíblico de instruir? No A.T, o termo básico para “instruir” significa também “ensinar”, “disciplinar” e
“admoestar”. No N.T, vários termos transmitem o significado de “instruir” e “disciplinar”. No que diz respeito a instruir
os filhos, o termo “admoesteção” usado em Ef.6:4 pode também ser traduzido por “treinamento” ou “instrução” e
faz parte do conceito de aconselhamento bíblico, incluindo: Um fundamento bíblico para a instrução (baseado em I
Co.10:11; Cl.3:16), um relacionamento amoroso (baseado em At.20:31; I Co.4:14; II Ts.3:15), sabedoria (Cl.1:28; 3:16)
e exercício da paciência (baseado em At.20:31; I Ts.5:14), o alvo de ver a outra pessoa completa em Cristo (Cl.1:28),
atenção individual e a responsabilidade reconhecida de um líder espiritual (I Ts.5:12). O conceito de “instrução” faz
ainda parte do sentido mais amplo de “ensinar” (Cl.1:28; 3:16), que também serve de base para o nosso estudo.
• Por que tanto os pais como os filhos necessitam de instrução bíblica? Ela ajuda a adquirir discernimento e
entendimento verdadeiros, cujo princípio é o conhecimento de Deus e reverência a Ele (Pv.1:2; 4:1; 9:10); ela dá vida
àquele que a guarda (Pv.4:13); ela ensina o bom procedimento, a justiça, o juízo e aquidade (Pv.1:3); ela dá prudência
ao simples, e conhecimento e discrição aos jovens (Pv.1:4); ela permite receber o conselho sábio e progredir no
aprendizado (Pv.1:5); ela previne a estultícia (Pv.1:7), mantém o homem no caminho da vida e o ajuda a encontrar a
vida (Sl.27:11; Pv.8:32-36; 10:17), ela equipa a capacita para ensina outros (baseado em Mt.28:19-20; Rm.15:14; II
Tm.2:2; 3:16, 17); ela dá bom juízo (discrição)(Sl.119:66; Pv.5:1,2); ela dá esperança (Rm.15:4).
• Quem deve instruir e quem deve ser biblicamente instruído? Todos os crentes devem ensinar uns aos outros
(Mt.28:19, 20; Rm.15:14); ensinar aqueles que desobedecem à Palavra (II Tm.2:24-26); devem estar prontos para
apresentar ao descrente a razão da esperança que possuem (Sl.51:12, 13; I Pe.3:15). Os pastores, os professores e os
anciãos devem liderar e ensinar o rebanho (Rm.12:6-8; Ef.4:11,12; I Tm.3:2; Tt.2:1), as mulheres mais velhas devem
ensinar as mais jovens (Tt.2:3-5), os pais (com o pai como responsável pela liderança) devem ensinar os seus filhos
(Dt.4:9; 6:6-9; Pv.1:8; Ef.6:4).
• Repare que a instrução bíblica tem o propósito de nos ensinar a seguir no caminho de Deus e não no caminho do
homem. Se você tem filhos, faça uma marcação ao lado de cada afirmação que aponta para uma falha que você tem
cometido na instrução bíblica dos seus filhos.
• Termine em oração.

SEXTO DIA
• Inicie em oração.
• Complete o seu estudo em ENTENDENDO O MODELO BÍBLICO PARA INSTRUIR OS FILHOS. Volte às afirmações
que você marcou no estudo de ontem e desenvolva um plano bíblico para corrigir as suas falhas em dar instrução
bíblica aos seus filhos. Separe um momento específico para explicar aos seus filhos o seu novo plano para instruí-los
biblicamente.
• O que você deve ensinar aos seus filhos? Você deve proclamar aos seus filhos o evangelho (as Boas Novas da
Salvação mediante o Senhor Jesus Cristo) exatamente como você o deve proclamar a todos aqueles que ainda não
passaram pelo novo nascimento espiritual (Mt.28:18-20). Você deve ensinar as Escrituras aos seus filhos (Dt.6:6-9).
Separe momentos específicos para ensiná-los a estudar a Palavra (baseado em II Tm.2:15). Ensine aos seus filhos a
Palavra de Deus também em todas as oportunidades que surgirem durante o dia (Pv.25:11,12). Você deve lhes ensinar
a importância de confiarem no Senhor e serem praticantes da Palavra de Deus (Pv.3:1-12; Mt.7:24-27). Você deve
ensinar os seus filhos a entenderem a importância do retorno à obediência mediante a disciplina do Senhor. Quando os
seus filhos desobedecerem aos mandamentos de Deus, você deve lhes falar sobre a disciplina bíblica e, então, fazê-
lo, lembre-se de que a disciplina é motivo de tristeza não apenas para quem é disciplinado, pois o pecado praticado
entristece também o Espírito Santo (baseado em Ez.18:23, 30-32; Ef.4:30; Hb.12:11), e você deve julgar a si mesmo
biblicamente em todo tempo e manter um espírito de perdão sincero e constante para com todos os pecados dos
seus filhos . Você deve conceder perdão imediatamente quando os seus filhos expressam arrependimento (Mt.7:1-5;
18:21,22,35; Lc.17:3,4; Gl.6:4). Você deve ensinar os seus filhos a amarem a Deus e aos outros e a demonstrarem
esse amor (baseado em Jo.14:15; I Co.13:4-8a; I Jo.4:7,8; 5:3).
• Como crente, de que forma você deve receber a instrução e o que deve fazer em resposta a ela? Receba a Palavra
com humildade (Tg.1:21); retenha a palavra da vida (Fp.2:12-16); compartilhe todas as coisas boas com aqueles
o instruem (Gl.6:6); tenha na mais alta estima aqueles que cuidam de você e o instruem (I Ts.5:12,13); guarde a
instrução no seu coração e não a abandone (Pv.4:20,21); preste muita atenção à instrução (ouça a instrução), não a
negligencie para que você possa ser sábio e abençoado (Pv.8:32-35). Saia da presença dos estultos, porque eles não
falam palavras de conhecimento (Pv.14:7). Como homem sábio, considere os seus passos, não acredite ingenuamente
em tudo e em todos como faz o simples (aquele que não teme a Deus)(Sl.19:7; Pv.14:15; I Jo.4:1) e seja um praticante
da Palavra para que você receba as bênçãos do Senhor (Mt.7:24-27; Tg.1:22-25).
• Como você deve instruir os seus filhos? Viva como um crente exemplar, demonstrando sempre o amor bíblico
(baseado em I Co.11:1; Ef.4:1-3; Cl.2:6,7; I Tm.4:12; Jo.13:34,35; I Jo.4:7,8). Você deve instruir seus filhos com
diligência, em todo o tempo e em todas as situações (baseado em Dt.6:7; 11:19). Você deve ter uma atitude de servo
para com seus filhos, isto é, considerá-los superiores a você, sem impor a sua autoridade com arrogância (Fp.2:3-
8; Jo.13:12-17). Você deve instruir os seus filhos sem hipocrisia e sem linguagem de bajulação para os manipular
ou atingir fins egoístas (baseado em Rm.12:9; I Ts.2:1-8). Você não deve buscar glória para si mesmo ao instruir os
seus filhos, mas deve glorificar ao Senhor por meio da sua vida e do seu ensino (Sl.115:1; I Co.10:31). Você deve
evitar contendas. Ao corrigir os seus filhos, seja amável, paciente mesmo quando ofendido, e manso. Com a ternura
de uma mãe que cuida dos seus filhos e com profunda afeição, você oferecer não apenas a Palavra de Deus, mas a
própria vida (baseado em II Tm.2:24,25; 4:2; I Ts.2:7,8). Você deve treinar os seus filhos para que sejam discípulos
fieis de Cristo. Lembre-se de que todos os princípios bíblicos que se aplicam ao seu ministério com outros também
se aplicam à instrução dos seus filhos (baseado em Mt.28:19-20; Ef.6:4b). Pelo seu exemplo, mostre aos seus
filhos como devem obedecer à Palavra de Deus (baseado no exemplo de como Jesus treinou os seus discípulos em
Mt.8:18-2; Mc.3:20-6:6; Jo.13:3-12).
• Termine em oração. Medite nestas verdades estudadas até aqui.

SÉTIMO DIA
• Inicie em oração.
• Estude Hb.12:4-11, texto que resume o propósito de Deus para a disciplina.
• Escolha uma tarefa que o seu filho deva cumprir regularmente (por exemplo, memorizar as Escrituras, ajudar
em casa, ajudar pessoas da igreja ou da vizinhança, etc). Seguindo os passos que Jesus usou para treinar os seus
discípulos, trace um plano para treinar os seus filhos.
• Quais as diretrizes bíblicas importantes que os pais crentes devem seguir no treinamento dos seus filhos? Cite as
respectivas referências bíblicas.______________________________________________________________
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• Termine em oração. Peça que Deus o ajude a treinar os seus filhos de uma maneira agradável só a Ele.

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