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Para isso, os genitores devem criar um lar tranquilo para os filhos, no qual a ternura, o
perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado sejam cultivados. Nele a
abnegação, o reto juízo, o domínio de si devem ser cultivados, para que haja verdadeira
liberdade. Diz o livro do Eclesiástico: “Aquele que ama o filho castiga-o com frequência;
aquele que educa o seu filho terá motivo de satisfação” (Ecl 30,12). Esse “castiga-o
com frequência” deve ser entendido como “corrige-o com frequência”. E São Paulo
lembra que os pais não podem humilhar e magoar os filhos ao corrigi-los: “E vós, pais,
não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e na
correção do Senhor” (Ef 6,4). E é bom lembrar aos genitores que saber reconhecer,
diante dos filhos, os próprios defeitos não é humilhação, mas, sim, coerência, e isso
facilita guiá-los e corrigi-los, como ensina o próprio Catecismo da Igreja Católica (CIC
2223). Diz o Catecismo: Os filhos, por sua vez, contribuem para o crescimento de seus
pais em santidade. Todos e cada um se darão generosamente e sem se cansarem o
perdão mútuo exigido pelas ofensas, as rixas, as injustiças e os abandonos. Sugere-o a
mútua afeição. Exige-o a caridade de Cristo (CIC 2227; Mt 18,2122). O apóstolo São
Paulo também ensina como a família deve viver para fazer a vontade de Deus: Filhos,
obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isso é justo. O primeiro mandamento
acompanhado de uma promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e
tenhas longa vida sobre a terra” (cf. Dt 5,16). Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo
contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor (Ef 6,12). Para educar bem os
filhos, é preciso ter tempo para eles, colocá-los entre as nossas prioridades, gastar
nosso tempo com eles. Sem estar na presença deles, é impossível educá-los, por isso é
uma atividade que exige observação e atuação. E para educá-los é preciso acolhê-los e
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25/03/2022 10:34 Texto complementar nº8 | Matrimonio: Encontro de preparação
acolher seus amigos; não empurrá-los para fora de casa. Acima de tudo, é preciso
saber conquistá-los, não com o que se dá a eles, mas como se é para eles. Os filhos
precisam sentir um santo orgulho dos pais pela sua grandeza, pela sua maneira correta
de agir, de falar, de lhes tratar, de se dedicar a eles. Sem isso, não é possível educá-los
bem. É preciso corrigir os filhos, mas isso precisa ser feito com jeito, com carinho, com
palavras corretas, sem nervosismo, na hora e no lugar certo, e jamais na presença dos
irmãos e de outras pessoas, porque isso os humilha. E um filho humilhado pelo pai e
pela mãe não ouvirá os conselhos destes.
E São Paulo lembra que os pais não podem humilhar e magoar os filhos ao corrigi-los:
“E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na
disciplina e na correção do Senhor” (Ef 6,4).
E é bom lembrar aos genitores que saber reconhecer, diante dos filhos, os próprios
defeitos não é humilhação, mas, sim, coerência, e isso facilita guiá-los e corrigi-los,
como ensina o próprio Catecismo da Igreja Católica (CIC 2223). Diz o Catecismo:
Os filhos, por sua vez, contribuem para o crescimento de seus pais em santidade. Todos
e cada um se darão generosamente e sem se cansarem o perdão mútuo exigido pelas
ofensas, as rixas, as injustiças e os abandonos. Sugere-o a mútua afeição. Exige-o a
caridade de Cristo (CIC 2227; Mt 18,2122).
O apóstolo São Paulo também ensina como a família deve viver para fazer a vontade de
Deus: Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isso é justo. O primeiro
mandamento acompanhado de uma promessa é: “Honra teu pai e tua mãe, para que
sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra” (cf. Dt 5,16). Pais, não exaspereis vossos
filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor (Ef 6,12).
Para educar bem os filhos, é preciso ter tempo para eles, colocá-los entre as nossas
prioridades, gastar nosso tempo com eles. Sem estar na presença deles, é impossível
educá-los, por isso é uma atividade que exige observação e atuação. E para educá-los é
preciso acolhê-los e acolher seus amigos; não empurrá-los para fora de casa. Acima de
tudo, é preciso saber conquistá-los, não com o que se dá a eles, mas como se é para
eles. Os filhos precisam sentir um santo orgulho dos pais pela sua grandeza, pela sua
maneira correta de agir, de falar, de lhes tratar, de se dedicar a eles. Sem isso, não é
possível educá-los bem.
É preciso corrigir os filhos, mas isso precisa ser feito com jeito, com carinho, com
palavras corretas, sem nervosismo, na hora e no lugar certo, e jamais na presença dos
irmãos e de outras pessoas, porque isso os humilha. E um filho humilhado pelo pai e
pela mãe não ouvirá os conselhos destes.
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