Você está na página 1de 3

Orientação da Criança

Concluí o livro “Orientação da Criança”, de Ellen G. White, trechos a destacar (numeração de página oficial):

1. “O marido e a esposa devem estar intimamente unidos em seu trabalho na escola do lar. Devem falar com
ternura e autocontrole, para não abrir uma porta de tentação pela qual Satanás entre para obter uma vitória
sobre a outra. Devem ser bondosos e corteses um com o outro, agindo de tal maneira que possam se
respeitar mutuamente. Cada um deve ajudar o outro a trazer para o lar uma atmosfera agradável e sadia.
Não devem divergir na presença dos filhos. Sempre deve ser conservada a dignidade cristã.” (p.24)
2. “A palavra ‘educação’ significa mais do que estudar em um colégio. A educação começa com o bebê, nos
braços da mãe. […] Os pais enviam os filhos para a escola e, ao fazer isso, pensam que os têm educado. Mas
a educação é uma questão de maior amplitude do que muitos pensam: compreende todo o processo pelo
qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. A
educação da criança deve começar assim que ela for capaz de formar uma ideia.” (p.26)
3. “Desde bem cedo, deve-se ensinar à criança a lição de prestatividade. Logo que suas forças e a capacidade
de raciocínio estejam suficientemente desenvolvidas, devem ser confiados a ela deveres a desempenhar em
casa. Ela deve ser estimulada a tentar auxiliar o pai e a mãe; estimulada a ser desprendida e a dominar a si
mesma, a colocar a felicidade e o bem-estar dos outros acima dos seus, a estar atenta às oportunidades de
animar e ajudar os irmãos e os companheiros, e a mostrar bondade para com os velhos, os doentes e os
infelizes.” (p.36)
4. “Em lugar de se dedicar apenas ao trabalho doméstico, que a esposa e mãe procure encontrar tempo para
ler, para se manter bem informada, para ser uma companheira do marido, e se conservar em contato com a
mente em desenvolvimento de seus filhos. […] Tome tempo para tornar o querido Salvador um companheiro
diário, um amigo familiar. Consagre tempo ao estudo de Sua Palavra; tome tempo para levar as crianças aos
campos, a fim de aprender a conhecer Deus por meio da beleza de Suas obras.” (p.74,75)
5. “Alguns pais pensam que podem deixar os filhinhos seguirem seus próprios caminhos na infância, e então,
quando ficarem maiores, argumentarão com eles. Isso é um engano. Comecem a ensinar a obediência
durante a infância. Exijam obediência em sua escola do lar.” (p.82)
6. “É uma grande crueldade deixar que a criança desenvolva maus hábitos, permitir que ela dite as regras e
deixá-la governar.” (p.91)
7. “Uma preciosa lição que a mãe precisará constantemente repetir é a de que a criança não deve governar;
ela não é o chefe; a vontade e os desejos da mãe devem predominar. Assim, a mãe está ensinando a ela o
autocontrole. Não deem nada à criança quando ela pede gritando, mesmo que seu sensível coração deseje
muito fazer isso, pois, se uma vez conseguir alguma coisa gritando, certamente fará isso de novo. Na segunda
vez, o conflito será mais intenso.” (p.92)
8. “Continuemos a ensinar nossos filhos sobre o próprio corpo, e como cuidar dele. A imprudência em relação
à saúde física leva à imprudência no caráter moral.” (p.104)
9. “Pais e mães, ensinem seus filhos a economizar. Incentivem-nos a poupar suas moedinhas para o trabalho
missionário. Cristo é nosso exemplo. Por nossa causa, Ele Se fez pobre, a fim de que, pela Sua pobreza,
enriquecêssemos.” (p.131)
10. “Pais, não mintam nunca! Nunca digam uma inverdade, nem por palavras nem pelo exemplo. […] Sejam
corretos e firmes. Nem mesmo a menor mentira deve ser permitida. Se a mãe está acostumada a mentir e a
não ser sincera, a criança segue seu exemplo.” (p.151)
11. “Julgam (os pais) que, mediante o ato de satisfazer os desejos dos filhos e deixá-los seguir as próprias
inclinações, podem ganhar o amor deles. Que erro! As crianças assim mimadas crescem sem restrições aos
seus desejos, insubmissas, egoístas, exigentes e intolerantes, um tormento para si mesmas e para os que as
cercam.” (p.180)
12. “Nos supostos lares cristãos, em que era de se esperar que os pais e mães fossem dedicados estudantes das
Escrituras, para poderem conhecer cada especificação e restrição da Palavra de Deus, há uma clara
negligência quanto a seguir as orientações da Palavra e criar os filhos segundo a instrução e conselho do
Senhor. Pais que se dizem cristãos deixam de praticar o cristianismo em casa. Como podem pais e mães
representar o caráter de Cristo na vida doméstica, quando se contentam em alcançar um padrão tão baixo?”
(p.182)
13. “As crianças devem ser mantidas livres de agitação tanto quanto possível. Portanto, a mãe deve ser calma e
não precipitada, livre de toda a irritação e nervosa pressa.” (p.216)
14. “Suplico a vocês: não corrijam seus filhos com ira. Mais do que nunca, este é o tempo em que vocês devem
agir com humildade, paciência e oração. É tempo de se ajoelhar com as crianças e pedir perdão ao Senhor.
Procurem ganhá-las para Cristo manifestando bondade e amor… Quando vocês forem obrigados a corrigir
um filho, não aumentem o tom de vocês. Não percam o domínio próprio. O pai que, ao corrigir o filho, dá
vazão à raiva, está mais em falta do que a criança.” (p.245,246)
15. “Em todas as nossas igrejas deve haver escolas, e nessas escolas professores que sejam missionários. É
essencial que professores sejam preparados para bem desempenharem sua parte na importante obra de
educar os filhos… Essas escolas… devem fundamentar-se nos princípios em que se baseavam as escolas dos
profetas.” (p.306)
16. “Deus deseja que tanto os pais quanto os professores eduquem as crianças nos deveres práticos da vida
diária. Incentivem o esforço. As moças – e mesmo os rapazes que não têm trabalho ao ar livre – devem
aprender a ajudar a mãe. […] Mães, mostrem pacientemente aos seus filhos como fazer uso das mãos.”
(p.350)
17. “Visto como os homens, bem como as mulheres, têm parte na constituição do lar, tanto os rapazes quanto
as moças devem obter conhecimento dos deveres domésticos. Fazer a cama e arrumar o quarto, lavar a
louça, preparar a comida, lavar e consertar sua própria roupa são conhecimentos que não tornarão um rapaz
menos varonil. Pelo contrário: vão torná-lo mais feliz e mais útil.” (p.351)
18. “Ainda que não haja um olhar humano para criticar nosso trabalho, nem voz humana para elogiá-lo ou
censurá-lo, deve ser feito tão bem como se o próprio Ser infinito o estivesse inspecionando pessoalmente.
Devemos ser tão fiéis nos mínimos detalhes de nosso trabalho, como seríamos nas maiores questões da
vida.” (p.359)
19. “Os rapazes e as moças devem ser ensinados a cozinhar com economia, e a dispensar, na alimentação,
qualquer artigo cárneo.” (p.376)
20. “É um erro supor que a força muscular depende do uso de alimento animal. As necessidades do organismo
podem ser mais bem supridas, e mais vigorosa saúde se pode desfrutar, deixando de usá-lo. Os cereais, com
frutas, nozes e verduras, contêm todas as propriedades nutritivas necessárias para formar um bom sangue.
Esses elementos não são tão plenamente supridos pelo regime cárneo. Se o uso da carne tivesse sido
essencial à saúde e à força, o alimento animal haveria sido incluído no regime do ser humano desde o
princípio.” (p.384)
21. “Evitem ler e ver coisas que sugiram pensamentos impuros. Cultivem as aptidões morais e intelectuais.”
(p.465)
22. “Nunca deixem que seus filhos suponham que não são filhos de Deus enquanto não tiverem idade bastante
para serem batizados. O batismo não torna nenhuma criança cristã nem as converte; é apenas um sinal
exterior que mostra que devem ser filhos de Deus, reconhecendo que creem em Jesus Cristo como seu
Salvador e que, dali por diante, viverão para Ele.” (p.499)
23. “O pai, que é o sacerdote da família, deve dirigir os cultos matutino e vespertino. Não há razão para que essa
não seja a prática mais interessante e agradável da vida no lar, e Deus é desonrado quando ela se torna sem
vida e tediosa. Os períodos de culto familiar devem ser curtos e espirituais. Não deixem que seus filhos ou
qualquer membro da família queiram evitá-los, devido à sua monotonia ou falta de interesse. Quando um
capítulo longo é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um
alívio quando passa.” (p.521)
24. “Deve também se mostrar reverência pelo nome de Deus. Jamais deve esse nome ser mencionado de forma
leviana ou imprudente. Mesmo na oração, deve ser evitada sua repetição frequente e desnecessária. ‘Santo
e temível é o Seu nome’ (Sl 111:9). Os anjos, quando pronunciam esse nome, cobrem o rosto. Com que
reverência devemos nós, que somos decaídos e pecadores, tomá-lo nos lábios?” (p.538)
25. “Devemos reverenciar a Palavra de Deus. Devemos mostrar respeito para com o livro impresso, nunca
fazendo dele usos comuns, ou manuseando-o descuidadamente. Jamais as Escrituras devem ser citadas em
uma piada ou referidas para reforçar um dito espirituoso. ‘Toda palavra de Deus é pura’ (Pv 30:5), ‘purificada
num forno, sete vezes refinada’ (Sl 12:6).” (p.538,539)
26. “Quando vocês forem tentados a falar palavras ásperas, orem pedindo graça para resistir à tentação.
Lembrem-se de que seus filhos falarão como eles ouvem vocês falarem. Por seu exemplo, vocês os estão
educando. Lembrem-se de que, se vocês disserem palavras rudes a outros membros da igreja, usariam o
mesmo tipo de palavras no Céu, se lhes fosse permitido entrar lá.” (p.551)

Você também pode gostar