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Cinco razões porque não vou ao

cinema!
Nasci em um lar Adventista bem tradicional. Não tínhamos televisão, e logo
muito cedo aprendi que as coisas que passavam na TV não faziam bem ao cristão. O
cinema? Nem pensar. Naquele tempo era pecado de eliminação. Os filmes e novelas
da televisão do vizinho me fascinavam. Pensei durante muito tempo que meus pais
erraram não tendo TV em casa, mas hoje compreendo o quanto eles estavam certos.
Isso me preservou das ciladas sexuais de satanás, do palavreado vulgar do
mundo, da perda do meu tempo adolescente que foi bem aproveitado, e sobretudo da
influência pecaminosa dos valores deste mundo. Entretanto, levei tempo para chegar
a esta conclusão, e cresci fascinado pela curiosidade de conhecer o cinema. A igreja
pregava com muita força esta mensagem de que o ir ao cinema era pecado. Foram
muitos anos questionando porque o cinema era pecado, e o filme da televisão não?
Mesmo antes do advento do videocassete esse assunto já era polêmico. Finalmente,
com o vídeo a igreja perdeu a força da sua proibição. As pessoas não iam ao filme no
cinema, mas o filme vinha até elas pelo videocassete.
Lembro-me quando finalmente criei coragem para desrespeitar a proibição da
igreja. Havia acabado de alcançar a minha maioridade, estudava no ENA (Belém de
Maria, PE) e um domingo à tarde eu e mais três amigos (também cristãos e nascidos
na igreja) decidimos que queríamos conhecer o cinema. Pedimos uma permissão para
ir a Palmares (cidade próxima), e naquela tarde assistimos um filme que naquela
época era proibido para menores de 18 anos, mas hoje os garotos de 14 podem
assistir. O efeito foi tão forte que ao sair do cinema meus colegas foram para a rua
das prostitutas. Rejeitando o convite deles, e com um sentimento de culpa muito
grande, corri para companhia telefônica para ligar para minha mãe. Ao conversar
com ela acalmei o meu espirito pecador, embora não tivesse contado nada a ela. Pude
então compreender o poder do som e da imagem combinados, levando os seres
humanos para um mundo ilusório, cheio de fantasia, e pecado.
Muitos anos se passaram desde este incidente. Mas vejo hoje o mesmo drama e
conflito que vivi, estampado no rosto dos nossos jovens na igreja. A igreja parece
impotente para dar respostas convincentes, e os nossos jovens exigem um está
escrito, na Bíblia ou no Espirito de Profecia. No tempo de Ellen White não tinha
cinema, mas tinha teatro e ela foi contra. A igreja no intuito de preservar os nossos
jovens da influência do mundanismo, estabeleceu o estigma de que ir ao cinema era
pecado. O cinema em si pode não ser mal, contudo a tradição religiosa da igreja diz
que isso é pecado (tanto no Brasil, como nos EUA para minha surpresa). O motivo
da proibição era para impedir os nosso jovens de assistir os filmes e não o cinema em
si. Ao vir o advento do vídeo cassete, a igreja foi traída pela sua proibição e agora
todo mundo assiste em casa, e a polêmica definitivamente se estabeleceu. Ir ou não
ir? Pode ou não pode? Em primeiro lugar temos que lembrar que o jovem ou a pessoa
que está realmente determinada a ir ao cinema, nada vai convencê-la do contrário.
Contudo, as cinco razões que apresento aqui pode ajudar aqueles que são sinceros, e
que na dúvida estão orando a Deus querendo fazer a Sua vontade.
1. A Primeira Razão: Vou usar como primeiro argumento aquilo que muitos
jovens acham elementar. Se hoje você vai ao cinema e alguém vir você indo, ele vai
ficar escandalizado, e isso é pecado. Se o teu comportamento escandaliza o teu irmão
o princípio é claro dizendo que é melhor não fazer. A Bíblia fala fortemente sobre
este princípio em I Coríntios 8. Paulo fala que alguns não tendo conhecimento
profundo da verdade, tem uma consciência fraca. No versículo 9 Paulo estabelece o
princípio quando ele diz: "Mas, vede que esta vossa liberdade não venha ser motivo
de escândalo para os fracos". Em I Coríntios 10:23 e 32 Paulo diz que "todas as
coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm ... Não vos torneis causa de
tropeço... a igreja de Deus". E o que mais me impressiona é a declaração do capitulo
8:12 quando Paulo diz: "Ora, pecando assim contra os irmãos (referindo-se ao
pecado do escândalo), e ferindo-lhes a consciência quando fraca, pecais contra
Cristo". Se ao ir ao cinema eu escandalizo a minha igreja ou o meu irmão, eu estou
pecando contra Cristo diz à Bíblia.

2. Segunda Razão: Um principio elementar mas que não deixa de ser uma razão,
é que ali é a roda dos escarnecedores. Bem, você pode dizer que a roda dos
escarnecedores está em todo lugar, no metrô, no ônibus, etc... Contudo a roda de
escarnecedores do cinema é especifica. O grupo que ali está, não está por uma
necessidade, mas porque querem ir espontaneamente para satisfazer a si próprio e
entreter o seu ego. Vão lá porque gostam e querem assistir o filme, mas existe algo
mais que o filme, como o ambiente, o escurinho, o silêncio, o som, e o tamanho da
tela. O ambiente, o som, a imagem, e tudo mais, é feito de uma maneira não para
fazer você assistir o filme, mas você entrar dentro do filme. Eu concordo com o
salmista no Salmo 1:1 e creio que o cinema realmente é uma roda especifica de
escarnecedores que estão buscando um tipo de prazer que só lá dentro alcançarão.
Será que ao ir ao cinema eu não estou me detendo no caminho dos pecadores?

3. Terceira Razão: A escuridão do ambiente afeta tremendamente o ouvinte.


Engraçado é que ninguém percebe e acha normal. E ai é a que a gente vê como o
diabo é sutil. O escuro é para ninguém ver ninguém, e tentar colocar na sua cabeça
que aquela imagem é uma realidade só sua, feita para você; ainda que seja só naquele
momento. Seu subconsciente pode captar mensagens que podem afetar
profundamente a sua maneira de ver, pensar, e agir, baseado em imagens que muitas
vezes nem se quer faz parte do nosso mundo real. Normalmente nós não gostamos da
escuridão. Temos medo. E tão logo entramos em um ambiente escuro, procuramos
uma luz para ascender. Entretanto, no cinema as trevas tem por objetivo captar a sua
mente, levando você para uma fantasia que não é a sua realidade. Ver o filme no
escuro do cinema, e ver no claro na sala de estar da sua casa pode parecer que não,
mas faz uma grande diferença quanto a influência que você recebe. E as vezes essa
influência é involuntária, você nem a percebe mas ela esta lá. Ao escrever está
declaração eu não estou defendendo a liberação do filme em casa, mas tentando
mostrar que definitivamente o cinema não é um lugar para cristãos.

4. Quarta Razão: O tamanho da tela gera uma imagem muito realística, que
associada com o escuro exerce um poder fascinante, transportando você da sua
realidade para dentro de um mundo imaginário no filme. Como todo mundo nesta
vida de pecado tem sonhos, os filmes não são outra coisa, se não os sonhos dos seres
humanos se tornando realidade. Dai porque o mundo está fascinado com Hollywood.
Jamais a tela de um televisor por maior que seja vai exercer sobre você um poder tão
fascinante como dentro do cinema. Se fizermos uma pesquisa com duas pessoas, uma
assiste 20 filmes no cinema, e outra assiste os mesmos 20 filmes em casa, e depois
dermos um questionário para elas responderem buscando ver o efeito dos filmes no
subconsciente, nós compreenderemos o poder do cinema e o porque a igreja está
certa em dizer que ele é pecado.

5. Quinta Razão: O último motivo pelo qual o cristão não deve ir ao cinema é
simples. Eu até diria elementar, mas de uma sabedoria fantástica: "Na dúvida não
ultrapasse". Porque correr o risco se o assunto é polêmico? Será que Jesus entraria
com você no cinema? Será que Ele sentaria com você na poltrona da sua casa e
assistiriam os filmes que você está assistindo??? Acho que na dúvida não é bom
ultrapassar e quem sabe este último princípio ainda que simples, possa salvar jovens
que ainda não tem fé suficiente para compreender os 4 princípios anteriores. Talvez
você não esteja convencido que não deve ir, mas se a duvida está no seu coração, não
ir é uma grande segurança. Para aqueles que não tem dúvida, e se sente confortáveis
em ir achando que não tem nada de mais, eu diria que a sua consciência não é um
guia seguro. Você pode até estar sendo sincero no que faz, mas se caminhar na
direção errada, perderá o jogo da vida eterna.
Certa vez li uma história, onde a Coca-Cola resolveu fazer um teste de marketing
para testar o poder da imagem sobre o subconsciente das pessoas. Na produção de
um filme para o cinema, eles incluíram por varias vezes no meio da projeção, rápidas
imagens de uma garrafa de Coca-Cola. Os flashes eram rápidos como um relâmpago,
e embora as pessoas vissem aquele rápido flash na tela, elas não conseguiam
identificar a imagem. Na saída do cinema eles colocaram bancas de Coca-Cola para
vender, e na porta eles perguntavam as pessoas se elas podiam dizer o que viram na
imagem dos flashes. Ninguém conseguiu dizer o que tinha visto na imagem, mas
todas perceberam o flash rápido. Apesar de não terem notado a imagem da garrafa de
Coca-Cola, 70% daqueles que assistiram o filme compraram uma garrafa de Coca-
Cola para beber na saída do cinema. Os outros 30% não compraram mas confessaram
que estavam com vontade de beber. Esta experiência mostra que o poder do
subconsciente de captar as imagens é muito grande. Somos afetados sem perceber, e
ai reside o perigo.
A igreja esta certa quanto a não ir ao cinema, mas que fazer quanto as nossas
casas, televisões, e videocassetes? Hollywood está determinando o comportamento
da sociedade moderna e criando filmes que em lugar de entreter as pessoas, levam
elas a ficarem insatisfeitas com as suas vidas, porque elas vêem nos filmes um
mundo de sonhos e cores. A comparação é uma arma de satanás para nos levar ao
pecado. Ele fez isso no Éden tentando comparar o homem com Deus. E hoje ele usa
os meios mais sofisticados para levar você a comparar a realidade da sua vida, com a
imagem fantasiosa dos filmes. Se a sociedade pudesse imaginar o que existe por trás
destas produções, e como se situa o mundo artístico, talvez nem assistisse os filmes
que por eles são produzidos. O critério para provar se um filme é bom ou não é:
Poderia Jesus assistir comigo? Sim ou Não? Lembre-se que lá no céu não existe o
mundo imaginário dos filmes e das super produções. Lá sim, nos encontraremos com
a verdadeira realidade dos nossos sonhos, e a tela(cinema) ou a telinha(TV), já não
terá mais poder sobre nos, e nem existirá, porque Aquele que é real, nos transformou
para as realidades eternas.

Pr. Dilson Bezerra

Caro Amigo,

Aqui estão minhas reflexões:


Sua pergunta é inteligente e lógica. Aliás, jovens da sua idade ou mais velhos que
você a fazem freqüentemente. Eu não prometo dar-lhe uma resposta que lhe seja
totalmente satisfatória, mas farei o meu melhor.
Você tem 14 anos. Eu tenho 55. Quando era adolescente, também fiz essa mesma
pergunta. Só que naquele tempo não havia maneira de ver quase nada em casa
(vídeos, televisão por cabo, satélites) e a pessoa ou ia ao cinema ou não via de
maneira nenhuma. Ademais, o assunto naquela época eram basicamente dois:
a) saber se deveríamos ou não ver televisão.
b) Saber se poderíamos ir ao cinema para ver alguns filmes religiosos que hoje
são clássicos como os Dez Mandamentos, Ben-Hur, e outros. Uma pergunta que os
jovens faziam era: são filmes religiosos, porque não podemos vê-los?
Estou dando-lhe este histórico para dizer-lhe que o problema é velho e que ele
evolui com o passar do tempo e o aumento da tecnologia. Hoje em dia, ter ou não ter
uma televisão, não é mais assunto de discussão (embora alguns adventistas preferem
não ter). Eu não sei onde você mora. Eu moro no Canadá. Aqui, o vídeo, a televisão
por cabo e os sistemas de satélite fizeram com que as pessoas possam ter, no
recôndito de suas casas, todo tipo de filme (desde os mais aceitáveis e até
aconselháveis aos mais baixos (altamente violentos e pornográficos), sem que
ninguém saiba.
Isso significa que houve uma mudança drástica. Antigamente, só no cinema se
podia ver um filme de caráter duvidoso. Hoje em dia, pode-se ver na sala, no quarto,
sem que ninguém saiba.
Uma outra mudança teve lugar: os cinemas eram lugares onde jovens e adultos do
sexo oposto se encontravam e na penumbra da luz faziam (e ainda fazem, embora
tudo indica que seja menos) aquilo que não ousavam fazer à luz do dia.
Aqui ficam portanto dois PRINCÍPIOS BÁSICOS:
a) O cristão não deve ver nenhum filme de caráter duvidoso ou incompatível com
a fé que professa.
b) O cristão não deve freqüentar um lugar para fazer algo às escondidas e
contrário com os seus princípios cristãos.
No seu caso, tudo indica que nenhum desses princípios estão sendo sacrificados.
É por isso que sua pergunta é pertinente. Aqui vão outros dois princípios para sua
reflexão:
a) Ébrios começam com pequenas doses. Alguém que se torna beberrão, começa
bebendo como a maioria das pessoas uma dose normal de álcool. Com o passar do
tempo, a pessoa forma um hábito, e começa ir mais longe até tornar-se beberrão.
Algo similar acontece com os filmes. Quanto mais a pessoa se expõe à influência
de filmes, tanto mais sua sensibilidade para o que é aceitável ou inaceitável diminui.
O filme que, em princípio parece inaceitável, com o passar do tempo torna-se
aceitável. Conseqüentemente, a pessoa começa a ver filmes mais e mais duvidosos (é
certo que isso é também aplicável para os vídeos, satélite, etc).
b) Não ser pedra de tropeço para o irmão. Há aqueles na igreja que mantém um
princípio radical de nunca ir a cinemas e nem mesmo em casa vêem filmes, exceto
programas que consideram inofensivos (lembre-se que aquilo que parece aceitável
para alguém, é totalmente inaceitável para um outro). Diante disso, vem o
testemunho pessoal. O cristão que, seguindo sua consciência, vai ao cinema para ver
um "bom" filme, torna-se uma pedra de tropeço para o cristão que vê no cinema um
lugar a ser excluído da vida cristã.
Foi esse o assunto que Paulo enfrentou com relação às carnes sacrificadas aos
ídolos (leia 1 Cor 10:14-33 , especialmente versos 27-29 ; em seguida leia 1 Cor 8:1-
13 , especialmente versos 9-13 ). Paulo mostra que mesmo aquilo que, segundo a
nossa consciência, está certo (naquele caso era carne sacrificada aos ídolos, no nosso
caso é ir ao cinema) pode tornar-se uma pedra de tropeço para um irmão que pensa
diferente. Paulo considera isso PECADO ( 1 Cor 8:12 ). O que peca é aquele que,
sem consideração para com a consciência do irmão (mais fraco), faz aquilo que é
questionável.
Alguém poderia dizer: se eu posso ver em casa então posso ver também no
cinema.
Ver às escondidas em casa para que ninguém veja é hipocrisia. Isso é verdade.
Não existe lugar na vida do cristão para hipocrisia. Mas se você mantiver o
primeiro princípio (nenhum cristão deveria ver um filme de caráter duvidoso) você
tem o direito (e o dever) de fazê-lo sem se tornar uma pedra de tropeço para seu
irmão.
Lembre-se de que aquilo que é aceitável para um não o é para outro. Em
consideração para com o irmão que crê que o cinema não é lugar para um cristão,
seria preferível ver em casa (assunto entre nós e Deus) do que ir ao cinema onde,
sendo visto por ele, você vai afetar a sua (dele) consciência (assunto entre você e seu
irmão).
O assunto da carne sacrificada aos ídolos é exatamente esse. Para Paulo ídolos
não existiam, portanto comer carne que tinha sido sacrificada aos ídolos não era
problema. Mas, para alguns irmãos (especialmente aqueles que vieram do paganismo
e que costumavam comer aquela carne em adoração ao ídolo), tal ato era inaceitável.
Paulo não disse de evitar, mas de evitar fazê-lo na presença do irmão (fraco). Parece
hipocrisia? Sim, mas não é. É parte da vida cristã. É pensar verticalmente (nossa
relação com Deus) mas também horizontalmente (nossa relação com os irmãos).
Caim perguntou a Deus: "sou eu guardador de meu irmão?" Mesmo se Deus não
deu uma resposta direta, a Bíblia está repleta de respostas que dizem: "sim, quer
queiramos ou não nós somos guardadores de nossos irmãos."
"FAZEI VEREDAS DIREITAS OS VOSSOS PÉS PARA QUE O QUE
MANQUEJA SE NÃO DESVIE INTEIRAMENTE, ANTES SEJA SARADO"
(Hebreus 12:13).
Aí está caro Luca. Depois de ler e verificar na Bíblia, ore sobre o assunto e estou
convencido que Deus o guiará na sua busca sincera da verdade.
Seu amigo desconhecido,

Nilton Amorim
Prezado Irmão,

Louvo a tua atitude de preocupar com aquilo que é certo ou errado, e com aquilo
que os teus olhos vêem.
Permita-me acrescentar algumas razões por que não devo ir ao cinema. Este
assunto, creio eu que todo membro se dirige ao pastor para satisfazer suas
inquietações, principalmente os jovens. E a resposta que vinha de imediato era: "É
por causa do ambiente."

RAZÃO No. 1 - Sinceramente, não acredito que é por causa do ambiente que não
devamos ir ao cinema. Se não vou ao cinema por esta razão e vou à locadora e trago
o mesmo filme para dentro de minha casa, não vejo diferença entre o cinema da
cidade e o cinema de minha casa.
RAZÃO No. 2 - A Bíblia e os escritos do Espírito de Profecia me advertem
quanto aquilo que vejo e ouço. É de Ellen G. White o seguinte pensamento: "Mais do
que qualquer outra coisa, estão os divertimentos impróprios anulando a operação do
Espírito Santo na vida do crente e o mesmo Espírito é ofendido." No Brasil, não sei
se há ainda o slogan, que diz o seguinte: "Cinema é a maior diversão". O cristão não
deve preocupar em divertimento e sim em recreação.
RAZÃO No. 3 - Quando você vai ao cinema ou traz o cinema para dentro de
casa, você está fazendo duas coisas: 1) gastando dinheiro naquilo que não é pão e; 2)
gastando teu tempo em coisas que não te fazem crescer nas coisas importantes e
vitais para o crescimento espiritual. Veja bem se isto não é fato. Quando você vai à
locadora é muito difícil ou quase impossível você alugar um filme sobre a vida de
Jesus, de personagens bíblicos, sobre a Natureza, Astronomia, Flora, Fauna, etc.
Infelizmente estes temas não são excitantes e não apelam para aquilo que quero ver.
RAZÃO No. 4 - Quando você está diante de uma tela cinematográfica ou de um
teatro (que ao meu ver é mais permissivo, porque você está vendo a cena ao vivo),
você fica sob a influência daquilo que o filme ou a cena está sugerindo.
Muitos de nós já vimos o filme "The Lion King", aparentemente mais um filme
"inocente" do Walt Disney. Todavia só os bons observadores conseguem ver ali um
tremendo laço para você contemplar uma cena de espiritismo. Faz mais ou menos um
ano, um menino de 11 anos de idade, na Inglaterra, assassinou uma criança de 4 anos
de idade. Ele estava imitando a cena do filme "Child's Play". Alguns meses atrás aqui
nos Estados Unidos, uma cena que aterrorizou a todos. Um estudante de mais ou
menos 15 anos, entrou na sala de aula com uma arma, atirando em todos. Três de
seus colegas foram assassinados. Ele estava repetindo a cena que viu em um filme.
RAZÃO No. 5 - Acredite você ou não, quando um filme é passado com cenas
pornográficas, ali está um poder sedutor que é difícil você desvencilhar-se dele. Por
que ele está sugerindo e captando sua atenção para a cena seguinte. Os próprios
artistas depois de contracenar um com o outro não sabem o que aconteceu na cena.
Só vão saber se eles virem o mesmo filme que fizeram. Este poder é viciante, sedutor
e sugestivo para que você repita e queira fazer a mesma cena com sua namorada,
noiva ou esposa.
Tenho um parente que desde a adolescência, sempre ia ao cinema ou teatro e
quando saiu no mercado o VCR, começou a trazer o cinema para dentro de casa.
Seus filhos cresceram neste ambiente de cinema. Hoje, ela e os filhos estão fora da
igreja e não querem saber nada sobre Jesus, Nova Terra, e outras coisas importantes
para o cristão.
Não posso endossar o desejo de nossa juventude de ir ao cinema ou trazê-lo para
dentro do lar. Tome cuidado com aquilo que você vê e ouve, pois isto pode te custar
a vida eterna.
Acredito que a vida vivida com Jesus traz mais aventura e emoção que qualquer
filme.
Que Deus te abençoe.

Daniel Barbosa da Silva


Pastor da Igreja Adventista Brasileira de Miami, Flórida.

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