Na idade dos aventureiros começa o despertar para o
momento do batismo. Muitos líderes e pais não apoiam
o batismo dos pequenos sob a justificativa de que não possuem idade suficiente para uma decisão tão importante. Deus aceita e entende a decisão de cada pessoa dentro da sua realidade, por isso aceita a entrega do coração puro de um juvenil como o início de uma jornada de conversão e santificação. O Juvenil na sua realidade de vida declara publicamente seu amor por JESUS e o desejo de ser um discípulo. Muitos são batizados ainda bem jovens e seguem em crescimento sem nunca desviar seus caminhos, porém, outros caem pelo caminho, mas a semente que foi plantada um dia florescera. Ellen White é clara quando diz que “...o batismo não torna cristãs as crianças, tampouco as converte; é apenas um sinal exterior que demonstra sentirem que devem ser filhos de Deus, reconhecendo que creem em Jesus Cristo como seu Salvador e que daí por diante viverão para ele...” (Orientação da Criança, p. 499). É importante também cuidar tanto com as cobranças quanto com as proibições. As crianças e juvenis tem um alto valor para Deus. Quando é expresso o desejo e os pais permitem, os líderes devem apoiar sem cobranças como se fossem adultos. Muito importante também é não proibir para que não seja criado um muro de obstáculos entre eles e o amor por Jesus. Afinal, “Cristo avaliou tão alto a criança que ama e teme a Deus, que ela é maior aos Seus olhos do que o homem mais talentoso e instruído que negligencia a grande salvação. ...A alma da criança que crê em Cristo é tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e educadas por Ele” (Ellen White, O Lar Adventista, p. 279).
Quanto a melhor idade para o batismo Ellen White
ensina que a partir dos oito anos de idade as crianças já começam a ser preparadas para a decisão por Cristo, mas não necessariamente existe uma idade exata. Se uma criança quer ser batizada, mas ainda não está na idade ideal é importante não negar, mas mostrar que vai ser batizado dentro de mais algum tempo. Os pais devem avaliar, sempre, a capacidade de decisão, mas devem fugir de criar metas de perfeição para que sejam batizados. Muito menos apresentar o batismo nos momentos de disciplina. O conselho inspirado é: “Se errarem, não os critiqueis. Nunca os censureis de serem batizados e ainda estarem cometendo erros. Lembrai-vos de que eles ainda têm muito a aprender quanto aos deveres de filhos de Deus” (Orientação da Criança, p. 500).