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MAIO 2022 – ESTUDO MULHERES QUE VENCEM

RETOMANDO O PROPÓSITO DA MATERNIDADE

A maternidade é uma das maiores bênçãos dadas por Deus à mulher. Gerar no ventre, dar à luz, amamentar e cuidar
de uma criança é um grande privilégio que toda mulher pode desfrutar, ao constituir uma família com a bênção de Deus.
Desde o primeiro chorinho, nós mães nos apaixonamos por esse pequeno ser tão frágil, que necessita de cuidados e
atenção. A ligação emocional é tão forte que, mesmo não sabendo como cuidar, Deus nos leva a proteger, alimentar e
zelar.
Mas como a vida nos desafia com “provas práticas” do que aprendemos, a maternidade é uma das “matérias” dessa
grande “prova” para nós, mães! A falta de entendimento espiritual sobre a maternidade pode resultar em algumas
frustrações e futuros problemas de relacionamento. Através desse estudo, vamos entender qual o objetivo da
maternidade e o que Deus espera de nós como mães. Só assim, conseguiremos retomar a maternidade segundo a
vontade de Deus!

DE QUEM SÃO OS FILHOS?


Ao mesmo tempo que ser mãe é um privilégio, também é uma grande responsabilidade, pois, apesar de dizermos
que os filhos são nossos, na verdade, não são. “Como assim?” Observe o que o salmista ensina no Salmo 127.3: “Eis
que OS FILHOS SÃO HERANÇA DO SENHOR, e o fruto do ventre, o SEU GALARDÃO”. Na verdade, Deus nos permite
cuidarmos DO QUE É DELE, e com certeza, um dia teremos de dar conta do que fizemos com o que é DELE. Por isso, ser
mãe é uma grande responsabilidade que nos gera muitas alegrias, mas também, grandes desafios! Esse é o propósito da
maternidade!
Sinceramente, a maioria de nós cria os filhos acreditando que eles serão nossos para sempre. Muitas de nós
projetamos nossos sonhos pessoais e os encaminhamos nas questões da vida para que os cumpram. Quando esses
sonhos estão de acordo com a vontade de Deus, isso será benção, mas nem sempre fomos ensinadas sobre a
necessidade de orar e buscar a vontade do nosso Criador para a vida deles. Por isso, precisamos corrigir essa falha caso
ainda pensemos que os filhos são nossos e podemos fazer deles o que quisermos.

O QUE DEUS ESPERA DOS PAIS E MÃES?


Esta é uma pergunta muito comum feita pelos pais. “Será que matricular meu filho na melhor escola, colocá-lo para
fazer esportes e estudar línguas é o que Deus espera que nós façamos? E se eu não tiver condições de proporcionar
tudo isso a eles, será que estarei fracassando? Qual o plano de Deus para meu filho?” O que devo fazer para que eles
conheçam a Deus? Como repreender quando agem errado?”.
Veja a resposta de Jesus a essas perguntas: Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as
mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: DEIXAI OS PEQUENINOS E NÃO OS ESTORVEIS
DE VIR A MIM, PORQUE DOS TAIS É O REINO DOS CÉUS. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali (Mateus 19.13-15).
Nesta passagem, fica claro que as crianças são do Reino dos Céus e precisam ser levadas a Jesus para serem
abençoadas. Essa é a missão de cada pai e mãe. Como Jesus não está fisicamente aqui na Terra, os filhos precisam vê-
Lo nos pais. Mas muitos acham que levar os filhos na escolinha bíblica é o suficiente para que eles tenham seu encontro
com Cristo. Ou que levá-los a assistir cultos aos domingos os farão cristãos de fato. A verdade é que pai e mãe precisam
aceitar Cristo como Senhor e Salvador, servindo-O, vivendo Seus ensinamentos em casa e em todo lugar, dando o
exemplo com suas atitudes.
Ensinamos com o exemplo de vida, e não apenas com ordens ou palavras. Buscar diariamente a Deus por prazer e
amor – e não por obrigação - é necessário para o conhecimento de Deus e crescimento espiritual. Ensinar os filhos sobre
os mandamentos de Deus é o que Ele espera de nós, pais. Veja o que diz Deuteronômio: ESTES, POIS, SÃO OS
MANDAMENTOS, OS ESTATUTOS E OS JUÍZOS QUE MANDOU O SENHOR, VOSSO DEUS, PARA SE VOS ENSINAR,
PARA QUE OS FIZÉSSEIS na terra a que passais a possuir; PARA QUE TEMAS AO SENHOR, TEU DEUS, E GUARDES
TODOS OS SEUS ESTATUTOS E MANDAMENTOS, que eu te ordeno, TU, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias
da tua vida; e que teus dias sejam prolongados... Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois,
o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. E ESTAS PALAVRAS QUE HOJE
TE ORDENO ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando
pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os
teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas (Deut 6.1-2,4-9).
Observe que a educação de Deus começa nos pais, para depois passar aos filhos. Pai e mãe devem ter o coração
cheio dos mandamentos e estatutos de Deus, a fim de ensinar o que Ele ordena. Senão, cairão em tentação e, na hora do
nervoso, começarão a amaldiçoar os filhos com palavras, como: “Você é um preguiçoso, burro, mentiroso; não vai dar
em nada!” Ou então, na ira, cometem o erro de espancar os filhos, em vez de corrigi-los com sensatez. Deus odeia a
violência doméstica (Mal 2.16). Quem comete esses erros ainda não conhece o amor de Deus.
A questão é que, se os pais não tem tempo para conhecerem a Deus e seus mandamentos, como ensinarão seus
filhos em todo o tempo? Se as agendas de pais e filhos estão lotadas de afazeres da vida natural, como terão tempo de
ouvir a Deus, de conversar com os filhos sobre Deus, sobre os valores eternos? Essa questão responde porque não
basta frequentar uma igreja aos domingos para que os filhos se convertam. É preciso conhecer os princípios bíblicos e
vive-los, ensinando-os com a própria vida, a cada escolha, em cada decisão. É preciso sabedoria para discernir quando
os filhos estão errando por falta de conhecimento, e quando estão em rebeldia (Pv 29.15). É preciso ter tempo para
corrigir, aconselhar, orientar, orar com eles, amar, disciplinar, pois criar filhos demanda tempo e dedicação. Saiba
aproveitar o máximo do tempo que eles estão com você. Olhe nos olhos. Não se distraia com as coisas atrativas e
prazerosas do mundo. Não delegue à internet a responsabilidade de ensinar seu filho, nem à creche ou escola. Não o
exponha antes dele ter o caráter em Cristo formado, para não se corromper. Mude suas prioridades, seja primeiro um
discípulo de Jesus para, então, ensinar seus filhos no Caminho; ande nEle. Deus conta com você pra isso! Ao mesmo
tempo que ele molda o caráter deles, molda o nosso também!

OBEDECER, ENSINAR E CONFIAR


Nem sempre sabemos os planos individuais de Deus para os filhos, a respeito de profissão e situações deste
mundo. Por isso, é muito importante que obedeçamos ao que Ele nos mandar fazer, por meio de Sua Palavra, e
confiemos nEle, não interferindo nos planos, mas sim ajudando. Sempre que tiver dúvidas sobre que decisão tomar,
pergunte ao Espírito Santo: “ O que Jesus faria nesta situação?”. Devemos ter em mente que os filhos são dEle, e não
nossos. Isso será fundamental para sermos bem sucedidas no propósito de sermos mães.
Imagine se Maria soubesse que geraria um filho que morreria pendurado numa cruz aos 33 anos. Provavelmente,
não diria a Deus: “Eis-me aqui, cumpra-se em mim o seu querer.” Por isso, não queira saber mais do que Deus te revelar
neste momento. Nenhuma prova acontece se não for necessária. Apenas confie em Deus e creia que Ele é bom sempre.
Em relação aos planos já revelados para nossos filhos, como a salvação eterna, o casamento, ore para que ele
tenha um encontro com Deus e conheça a mulher certa para constituir uma família. A Bíblia esclarece, em Gênesis 2, que
o jovem deixará pai e mãe, unir-se-á à sua esposa e serão uma só carne. Este princípio foi o próprio Deus quem
estabeleceu ao criar o primeiro casal. A partir deste momento, o filho não terá mais de obedecer a pai e mãe como antes;
apenas os honrará, conforme Deus estabeleceu em Êxodo 20.12. Mas há mães que não preparam o coração para
obedecer este princípio e se sentem perdidas nesta etapa. Depois que o filho casa, tentam se intrometer no casamento,
querendo defender o filho nos erros, dando razão à fama ruim de “SOGRA”!
Para que o(a) filho(a) seja bem sucedido na constituição da sua própria família, é preciso que os pais o instruam
sobre o que Deus estabeleceu para o homem – ser o sacerdote do lar, o cabeça do lar – e para a mulher – ser ajudadora
do homem, mulher sábia e submissa, que edificará o lar. Por isso, estudamos sobre casamento no estudo de Eva, a
primeira mulher da Bíblia a retomar. Também precisamos ensinar os princípios que Jesus pregou, para que sejam
altruístas – o filho, amando a esposa como Cristo amou a igreja, e a filha, reverenciando o marido. Resumindo,
precisamos ensiná-los a amar a Deus em primeiro lugar e ao próximo com a si mesmos (Mt 22.36-40).

ABRIR MÃO E ENTREGAR


Este foi o segredo da vitória de três mães, que entenderam o que Deus esperava delas e venceram a “prova da
maternidade”. Joquebede, mãe de Moisés, Ana, mãe de Samuel, e Maria, mãe de Jesus. Elas entenderam algo que, para a
maioria de nós, é meio loucura. As três aprenderam o princípio de abrir mão de seus sonhos para Deus executar os dEle.
Na época em que Joquebede viveu no Egito, um grande perigo ameaçava a vida de seu povo (Êxodo 1 e 2). Os
hebreus, descendentes de Abraão, cresceram em número naquela terra de tal modo que, aos olhos do rei, tornaram-se
uma ameaça populacional. Na cabeça de Faraó, eles podiam se unir e tomar o reino, pois eram mais numerosos do que
os egípcios. Por isso, o rei ordenou que as parteiras egípcias matassem todos os bebês do sexo masculino no momento
do parto. Mas estas temeram a Deus e ajudaram a poupar a vida de muitos bebês hebreus, entre eles, o de Joquebede.
Por três meses, esta mãe e seu esposo conseguiram esconder a criança. No entanto, não podendo mais ocultá-lo
dos soldados, eles tomaram a decisão de confiar no livramento divino para seu bebê. Só que isso implicaria em abrir
mão dele para sempre, abrindo mão do sonho de criá-lo. Em uma atitude que, para nós, era totalmente insana, ela
recebeu de Deus uma direção: colocar seu bebê dentro de um cesto de madeira, impermeabilizado, e lançar no rio Nilo.
Outra mulher de fé que também tomou uma atitude de abrir mão do filho foi Ana. Ela não conseguia engravidar de
seu esposo Elcana. Humilhada por Penina, segunda mulher de Elcana, que lhe gerou filhos, Ana clamou a Deus. Leia o
relato em 1 Samuel 1.1-11 e veja o que Ana orou: E votou um voto, dizendo: Senhor dos Exércitos! Se benignamente
atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um
filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
Confesso que até pouco tempo, achava esta atitude de Ana, no mínimo, intrigante. Se ela queria tanto ser mãe, por
que votou a Deus o propósito de abrir mão da criança? Ela entendeu que o filho é herança do Senhor, portanto, propôs
no coração devolver a Deus o que já era dEle, entregando-Lhe a primícia de seu ventre. Ela entendeu genuinamente o
princípio da maternidade.
A terceira mulher a vencer na prova da maternidade foi Maria. Antes de se casar, essa virgem, que estava noiva de
José, foi visitada por um anjo, o qual lhe revelou que a virtude do Senhor desceria sobre ela e a cobriria com o poder de
Deus, a fim de que gerasse o Filho do Altíssimo! Sem duvidar, ela se rendeu ao plano divino, entregando-se a Deus para
que os planos do Senhor se cumprissem (Lc 1.26-38). Mesmo sem entender muita coisa, Maria confiou em Deus e, logo,
recebeu o livramento de ser abandonada pelo noivo, quando soube que estava grávida (Mt 1.18-25). A criança nasceu e
os cuidados foram cumpridos por José e Maria. Mas aos 12 anos, eles levaram um susto, quando Jesus foi com eles a
Jerusalém e, na volta, desapareceu da caravana. Ao ser encontrado, ele explicou que estava cuidando dos negócios do
Pai no templo, junto aos doutores da lei (Lc 2.41-52).
Tudo de extraordinário que Maria e José presenciavam era guardado no coração dos pais. Mas quando Jesus esteve
com Maria no casamento, em Caná da Galiléia, e o vinho faltou, naquele momento, ela levou o problema para que Jesus
fizesse algo. Mas Ele a respondeu: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora”. Ali, ela entendeu
que sua autoridade de mãe tinha limite: ela não poderia ir além dos planos de Deus. Maria, então, respondeu: Fazei tudo
quanto ele vos disser (João 2.1-5). Ali, ela deixou sua posição de mãe e assumiu a posição de serva de Deus. Do
contrário, teria sido tentada a abandonar a fé quando Jesus se entregou para morrer por todos nós.

A PROVA DA CONFIANÇA
Pense por alguns segundos em Joquebede: as lágrimas e a angústia tomam seu coração ao ouvir o filho chorar de
medo dentro do cesto. Situação totalmente desesperadora ... Pense por alguns segundos em Ana: depois de tanta
humilhação, finalmente ela gera Samuel e o amamenta. Mas agora, chega o dia em que ela tem que cumprir o voto de
entregar o filho a Deus, abrindo mão das demais etapas da maternidade ... Pense por alguns segundos numa cena como
a que Maria vivenciou: o filho que criou com tanto carinho e amor está morrendo, totalmente ferido, sangrando,
agonizando numa cruz ... que dor! Somos mães, não precisamos pensar muito para sentir o que elas sentiram.
Talvez seja isso o que muitas de nós enfrentamos quando percebemos que não temos mais como guardar nossos
filhos já crescidos sob nossa proteção. O mundo às vezes parece um gigante Golias querendo nos tirar o que temos de
mais precioso! Tudo parece conspirar contra o que sonhamos para uma família no altar de Deus. Cada dia mais, vemos
as trevas aumentando em toda a sociedade. A pressão do mundo sobre eles é enorme. Parece que estamos lutando no
sec XXI contra esse espírito de Faraó, que quer a todo custo matar nossos filhos. E, se não vigiarmos, acaba matando!
Mas não devemos nos esquecer de que o Senhor tem planos para nossos filhos, e o mal não prevalecerá. O
propósito de Deus na vida deles os faz se tornarem ameaças para os planos das trevas, mesmo que não saibam. Por
isso, vamos crer, como Joquebede, confiar, como Ana, acreditar, como Maria. Aí veremos o sobrenatural acontecer. A fé
na infalível promessa de Deus e a submissão à Sua vontade nos levará à vitória, e nossos filhos também vencerão. Deus
tem pensamentos de paz, e não de mal sobre o futuro deles (Jr 29.11). A única saída para que sobrevivam é lançá-los na
água – que simboliza Jesus, a água viva, o Verbo (palavra) de Deus. Creia que o sobrenatural do Pai irá agir. Ele nunca
perdeu a soberania sobre nós e nossa casa!

TEMPO DE GUERREAR E TEMPO DE REPOUSAR


Precisamos aprender que há tempo de guerrear e tempo de descansar. Quando vemos uma situação adversa se
levantar em sua família, atingindo os filhos, é tempo de buscar a Deus e pedir uma Palavra revelada, a fim de que, com
ela, você possa guerrear contra Satanás. Com esta Palavra, você faz a oração da fé, repreendendo a ação do maligno
sobre sua família e decretando o que Deus diz sobre tal situação. Quando essa batalha espiritual terminar, é tempo de
crer, agradecer e descansar na fidelidade de Deus, ainda que aos olhos naturais nada tenha mudado.
Muitas mães não sabem descansar em Deus; o tempo todo vivem em alerta, preocupadas, esperando a má notícia
chegar. Enquanto você estiver em guerra com seus pensamentos e emoções, não conseguirá acreditar no que Deus diz.
Não terá paz no espírito porque ainda não recebeu a Palavra no coração. Por isso, viverá angustiada, ansiosa, inquieta,
pois ainda está a Verdade não caiu no coração bom, ainda está à beira do Caminho ou no meio das pedras (Mt 13).
Foi isso que aconteceu com Jó em relação a seus filhos: porque o que eu temia me veio, e o que receava me
aconteceu. NUNCA ESTIVE DESCANSANDO, NEM SOSSEGUEI, NEM REPOUSEI, mas veio sobre mim a perturbação (Jó
3.25,26). A falta de confiança em Deus abriu a porta para que satanás destruísse tudo quanto Jó tinha. Por isso, a Bíblia
diz que há tempo para guerrear, e tempo para repousar, descansar. Esse descanso vem quando confiamos que Deus é
fiel à Sua Palavra. Você crê na fidelidade de Deus?
Confiar no que Deus diz trás descanso. Isto está registrado no Salmo 91.1: Aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Este lugar de descanso só é alcançado quando habitamos no
esconderijo de Deus, ou seja, confiamos 100% na promessa que Ele nos fez.
Amada irmã, entenda que sua agitação, aflição e preocupação não agradam a Deus (Hb 11.6), e ainda lhe tiram a
saúde e paz. Paulo disse aos filipenses: não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4.6,7). Se estiver ansiosa, leia
Filipenses 4.8. Renove sua mente e pare de pensar no que é ruim. Jesus ensinou que não devemos nos preocupar com
coisa alguma (Mt 6.25-34)! A Palavra de Deus diz que nossos filhos serão discípulos do Senhor (Is 54.13) e são herança
dEle (Sl 127.3). Deuteronômio 28.1-4 afirma que, se obedecermos a Deus, os frutos do nosso ventre serão benditos, e que
os filhos são abençoados dentro de nós (Sl 147.12-13). Levante-se e clame ao Deus por seus filhos (Lm 2.19). Ore, confie
e entre no tempo do descanso (Hb 4)!

DESCANSAR EM DEUS PARA RETOMAR


Uma vez que confiarmos e entrarmos no tempo do descanso, o milagre ocorrerá! A graça divina se manifestará em
nosso favor. Assim ocorreu com Joquebede. Provavelmente ela deve ter levantado um clamor pela vida de seu bebê. O
choro durou até que, no coração ela recebeu a certeza de que Deus o guardaria. Enquanto muitas mulheres retiveram
seus filhos, estes foram cruelmente assassinados. Mas no coração de Joquebede deve ter vindo uma certeza
sobrenatural de que o filho não iria morrer, pois Deus cuidaria dele. Ela não estava lançando-o para a morte, pois teve o
cuidado de preparar aquele cestinho com todo zelo, para não acontecer nada de mal a ele. O momento da retomada de
Joquebede foi quando o próprio Deus viu sua atitude de fé de lançar o menino sobre as águas (Ec 11.1).
Após Joquebede pôr o bebê no cesto e deixar que as águas o levassem para o livramento divino, sua filha Miriã
seguiu-o pela margem, para saber o que aconteceria a seu irmãozinho. Naquele dia, a filha de Faraó desceu para tomar
banho no rio e viu o cesto no meio dos juncos. Mandou sua criada pegar e, quando abriu, moveu-se de compaixão
quando viu o menino chorando. Na hora, disse: “Este é dos meninos dos hebreus”.
O coração da filha de Faraó era diferente do pai. Por isso, Deus enviou o bebê em direção a ela. Miriã viu toda a cena
e, mesmo sendo criança, agiu sabiamente, ao se aproximar e perguntar se ela queria que fosse chamar uma ama das
hebreias para criar o bebê. A filha de Faraó aceitou. Miriã, então, correu para casa e chamou sua mãe para cuidar do
bebê! E não foi por alguns dias, não! Então, lhe disse a filha de Faraó: leva este menino e cria-mo; eu te darei salário. E a
mulher tomou o menino e criou-o. E sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou o
seu nome Moisés e disse: Porque das águas o tenho tirado (Êx 2.9,10).
Só Deus para fazer isso! Não tem outro que possa fazer tamanho milagre de livramento e restituição! Joquebede,
NO MESMO DIA, TEVE O FILHO DE VOLTA, e ainda ganhou salário para criá-lo! Deus permitiu que ela mesma criasse seu
filho. Ele não tinha mais risco de morrer porque estava a salvo, guardado por Deus, dentro da casa do Faraó. Mesmo
tendo sido ensinado em outra cultura, ele não se esqueceu do que sua mãe lhe ensinou. Tudo porque ela não desistiu!
“E Ana”? Ana entregou seu filho para o sacerdote Eli ensiná-lo sobre como servir a Deus no Templo. Porém Samuel
ministrava perante o Senhor, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho (1 Sm 2.18). Visitou, pois, o Senhor a
Ana, e concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do Senhor (1 Sm 2.21).
Ana se regozijou, entrando para a história do povo Hebreu como a mãe do grande profeta Samuel, que ungiu reis,
como o Rei Davi. Ana ainda retomou a benção da maternidade, cuidando de mais cinco filhos que Deus lhe deu!
“E Maria”? Maria viu Jesus cumprir o Grande Plano da Salvação da Humanidade! E após a ascensão de Cristo aos
céus, ela tornou-se uma seguidora de Cristo, ajudando os apóstolos! Todos estes perseveravam unanimemente em
oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos (At 1.14).

RETOMANDO O PROPÓSITO DA MATERNIDADE


Minha querida amiga, NÃO HÁ NADA IMPOSSÍVEL PARA O DEUS TODO-PODEROSO. O choro pode durar uma
noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmo 30.5). Hoje é o dia de você retomar sua confiança em Deus e vencer. Esta é a
confiança que temos nele: que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve (1 Joao 5.14) .
Mesmo quando as coisas não estão no seu controle, creia como Joquebede, que significa Jeová é glória. Aos olhos
humanos parecia que ia dar tudo errado, mas aquela mulher de Deus tinha a graça e a glória do Senhor sobre sua vida.
Talvez durante esse período difícil de tantas perdas, de repente no seu casamento, na sua família, na vida dos seus filhos
ou na fé, com tantas lutas... você não está só, Deus é contigo! Ele te livrou deste tempo de morte e te fez achar a graça
dEle para atravessar o deserto (Jr 31.2).
Não se turbe o vosso coração, disse o Senhor Jesus (Jo 14.1) creia que tudo que você perdeu durante a batalha e/ou
pandemia, Deus está lhe dando de volta. Aquietai e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado
sobre a terra (Sl 46.10). Não deixe que as circunstâncias à sua volta te levem a desacreditar que você pode reconquistar
tudo o que perdeu. Apenas diga: “não adianta Satanás, você é quem perdeu! A paz de Cristo está no meu coração
porque eu confio na Palavra de Deus, e não volto atrás na minha oração”.
Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir
consolação por eles, porque já não existem. Assim diz o Senhor: reprime a voz de choro, e as lágrimas de teus olhos,
porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois eles voltarão da terra do inimigo (Jr 31.15,16).
Acerte o que precisa acertar hoje em sua vida e retome o propósito da maternidade, lembrando sempre que os filhos
são do Senhor. Livre-se do sentimento de culpa pela morte ou atitudes erradas de seus filhos e, a partir de hoje, semeie
em palavras, atitudes e oração a boa semente do Evangelho de Jesus no coração deles. Você pode esperar em Deus e
recuperar, como Jó, tudo o que o inimigo tirou de sua vida. Por isso, Mulher que Vence, confie em Deus e nunca
desanime! Retome sua fé em Deus e vença, em Cristo Jesus!

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