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COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

“Dediquei-me a aprender, a investigar, a buscar a sabedoria”. (Eclesiastes 7.25a)

Existem pessoas que recebem maravilhosas promessas de Deus para suas vidas,
em relação a chamado, ministério, profissão, entre outras áreas. Acontece que,
algumas vezes, para que essas promessas sejam cumpridas, o Senhor requer uma
ou várias ações dessas pessoas. Ele espera que elas reajam à Sua palavra liberada.
Como? Capacitando-se!

Sabemos que é o Espírito Santo quem distribui os dons ministeriais e espirituais a


cada um conforme quer, mas existem habilidades que o Senhor quer que tenhamos
ou desenvolvamos por meio do nosso esforço. Para ser um bom pregador do
Evangelho, além do dom natural de falar ao público, você precisa ler a Bíblia, e pode
até fazer um curso ou ler livros de homilética para aperfeiçoar-se. Para ser um bom
intercessor, em prol de outras vidas, além do chamado de Deus, você precisa ter
uma vida de oração particular primeiramente e, se necessário, ler e aprender sobre
batalha espiritual, armadura de Deus… Enfim, em vez de ficarmos sentados
esperando o Senhor fazer o “milagre da capacitação”, podemos fazer a nossa parte,
buscando desenvolver as habilidades necessárias para cumprirmos o chamado de
Deus, além dos dons que Ele nos dá.

Á - É - I - Ó – U do Trabalho com Crianças

Escrito por Gilberto Celeti na década de 80 - Diretor da Apec do Brasil

Segundo o Dicionário Aurélio, Á - É - I - Ó - U, é a substantivação de a, e, i, o, u com que


se designam as primeiras letras ou rudimentos de uma matéria.

Você se recorda de como veio a aprender a ler e escrever? Lembra quantas vezes
escreveu as vogais em seu primeiro caderno?

Para deixar de ser analfabeto é necessário dominar, em primeiro lugar, os rudimentos da


gramática, e, infelizmente, quantos ainda vivem em absoluta ignorância!

No trabalho com as crianças existe, também, muita ignorância por não se conhecer as
noções básicas para se obter resultados satisfatórios e eternos.

Há muitos que são ANALFABETOS em trabalhos com crianças, fazendo tudo de maneira
apenas superficial e sem qualidade.

Deseja conhecer e dominar esta matéria? Então escreva em sua mente e coração, até
gravar bem, o Á-É-I-Ó-U do trabalho com crianças.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
A - AMOR

“Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-
me mais do que estes outros? Ele respondeu: sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe
disse: APASCENTA OS MEUS CORDEIROS” (Jo 21.15)

Pedro que negara ao Senhor três vezes é questionado três vezes pelo Senhor: “Amas-me”
e só ao responder: “Tu sabes que te amo” é que recebe a missão de apascentar,
pastorear, tanto cordeiros como ovelhas.

Interessante neste texto é Jesus utilizar a palavra “cordeiro” que identifica os pequeninos
de um rebanho de ovelhas, o que nos faz pensar que, também, as crianças precisam de
cuidado pastoral. Sim, as crianças precisam ser apascentadas e não pajeadas.

Muitos trabalhos com crianças se resumem apenas em tomar conta dos pequenos para
que não atrapalhem os grandes e os que estão à frente das crianças tios ou tias que pouco
ou quase nada fazem par a formação espiritual das mesmas.
O que leva alguém a ser consciente de sua responsabilidade pastoral com as crianças é
estar tomado de amor ao Senhor Jesus.
Só quem ama ao Senhor poderá amar também as crianças e dedicar-se a elas, pois o
amor de Cristo nos constrange, julgado nós isto: Um morreu por todos, para que os que
vivem não vivam para si mesmos, mas para aquEle que por eles morreu e ressuscitou” (II
Co 5.14-15).

É preciso verificar que no Velho Testamento encontramos o mesmo princípio. Em


Deuteronômio 6.4-9, antes da ordem para que os pais inculquem a Palavra de Deus em
seus filhos, há o mandamento: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de
toda a tua alma e de toda a tua força.

Não haverá ministério eficaz com crianças sem um coração pleno de amor ao Senhor.

E - ESPERANÇA

“Que virá a ser, pois, este menino? (Lucas 1.66)

Quando estas palavras foram pronunciadas, por ocasião do nascimento de João Batista, o
seu pai, Zacarias, tinha uma profunda convicção e esperança, chegando a afirmar: “Tu,
menino, serás chamado profeta do Altíssimo” (Lucas 1.76).

No Velho Testamento, no Salmo 78 versos 1 a 8, fica bem claro que ao falarmos às futuras
gerações sobre o Senhor e a maravilha de seu Amor e sua Salvação, estas crianças
confiarão ao Senhor e serão obedientes à sua vontade, escapando de virem a ser uma
geração rebelde e infiel.

O trabalho com as crianças exige que se olhe para o futuro com a esperança que elas não
serão escravas de Satanás, mas serão servos fiéis; que elas não estarão perdidas, mas
salvas eternamente; pois, semearemos em seus corações a preciosa Palavra do Senhor
que tem a garantia de não voltar para Ele vazia.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Não haverá ministério eficaz com as crianças sem esta esperança de que veremos os
frutos de nosso trabalho, para a glória de Deus.

I - INVESTIMENTO

Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A
mulher tomou o menino, e o criou (Ex 2.9)

Quanto custa formar uma criança? Sem dúvida trabalhar com os pequeninos exige gastos,
exige investimentos. Investimentos não só de dinheiro, de material, mas também de tempo.

Quanto trabalho com crianças é feito na base de improvisação e pode-se afirmar


seguramente que é para as atividades que envolvem as crianças que nunca se conseguem
as verbas necessárias. Embora se saiba que o trabalho com as crianças produz mais
resultados do que o trabalho com jovens e adultos, chegando alguns a afirmar que dá um
retorno de 90% contra 10%, investe-se apenas 10% nas crianças, quando se investe.

Não haverá ministério eficaz com as crianças sem assumir os devidos custos:

a) custos para melhor preparo de aulas;

b) custos para ter-se melhores materiais didáticos;

e) custos para se transmitir melhor o ensino da Palavra de Deus às crianças;

d) custos para se tornar uma influência amiga e marcante na formação da personalidade


da criança.

O - ORAÇÃO

Levante-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como água
perante o Senhor; levante a Ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem
de fome à entrada de todas as ruas (Lm 2.19).

Diante de um quadro terrível, quando o povo estava sendo levado para o cativeiro, levanta-
se este desafio do profeta Jeremias: “Clama ao Senhor pela vida de teus filhinhos”

Mais do que nunca há necessidade de oração em favor das crianças. Nada poderá ser
alcançado senão através da oração.

Aquele que trabalha com as crianças precisa aprender o segredo da oração por si mesmo,
pelo seu preparo, que sua vida seja um exemplo e pala salvação das crianças e seu
crescimento espiritual.

É imperioso reconhecer a verdade daquela afirmação de Agostinho: “É mais importante


falar de Deus acerca das crianças, do que falar às crianças acerca de Deus!”

Não haverá ministério eficaz com as crianças sem a prática da oração.


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U - URGÊNCIA

“Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai Celeste que pereça um só destes
pequeninos” (Mt 18.14).
É urgente ganhar as crianças para Cristo. Enquanto crianças elas são mais suscetíveis de
serem evangelizadas, de reconhecerem seu pecado, de crerem na pessoa e obra de
Jesus.

A medida que vão crescendo, que vão se adultizando, vão também endurecendo os seus
corações e ficando cada vez mais marcadas pelos pecados.

Tem sido comprovado que os 85% dos que são cristãos, tomam esta importante decisão
entre 15 e 30 anos; 4% após os 30 anos e 1% de 1 a 4 anos.

Esta estatística nos mostra como é urgente ganhar as crianças. Infelizmente muitos não
crêem na evangelização das crianças e protelam a comunicação da mensagem.

Quantas crianças acabam sendo igrejadas e não evangelizadas!

Quem trabalha com as crianças deve ter como prioridade conduzí-las à salvação em
Cristo, pois esta é a vontade de Deus.

Não haverá ministério eficaz com as crianças sem este sentimento de urgência quanto
ganhá-las para Jesus.

Sim! Eis aí o Á-É-I-Ó-U do trabalho com as crianças, os rudimentos básicos para ter um
trabalho frutífero.

Babá ? Eu ?

Muitos pais pensam que a professora fica apenas distraindo ou “vigiando” a criança
enquanto os pais assistem tranqüilamente o culto;

Vêem as professoras como uma irmãzinha legal que faz o “favor” aos pais em tomar conta
de seus filhos para que eles sejam cheios do espírito santo de Deus.

O professor do Departamento Infantil deve ser uma pessoa separada por Deus para
que esteja caminhando com a criança , afim de ajudar os pais, reforçando o ensino bíblico.

Trabalhar com crianças, como em outros ministérios, requer chamado, unção de


Deus e preparo, pois temos plena consciência de que quando trabalhamos com bebês e
crianças no modo geral estamos não só influenciando vidas, mas ajudando a formá-las.

Não basta cantar corinhos,fazer coreografias, e contar histórias .O professor da Escola


Bíblica Infantil (sim, professor, e não mais “cuidador”) deve ser preparado para lidar com
crianças da faixa etária, promovendo o inicio do conhecimento das Sagradas Escrituras e
Intimidade com Deus com historinhas Bíblicas e músicas/ louvores, tornando-as desde
cedo servos verdadeiros do Senhor. Por tudo isso, o departamento infantil pouco tem a ver
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com o trabalho de uma babá, pois afinal, somos ministras de Crianças, e não babá! Que
ministra o amor de Deus, a cura, a unção.
O professor não é totalmente responsável pela educação cristã das crianças. Podemos
dizer que ele é um facilitador, que ensina de forma didática e lúdica.
O professor precisa andar “ombro a ombro” com os pais, a fim de que OS DOIS juntos,
unidos e com o mesmo propósito possam ver o pequenino crescer espiritualmente.

Mas por que muitos pais pensam assim?

Porque tem professores que se comportam como tal


Não ensinam verdades bíblicas para as crianças
Cantam musiquinhas de “ roda”, mas não hinos
Mandam as crianças desenhar em folha em branco, e quando termina manda desenhar do
outro lado.
Quando a mãe pergunta o que aprendeu, a crianças diz: Nada, ficamos brincando.
Tem professores que ficam “batendo papo” na sala, enquanto as crianças “ se batem”
Não preparam lições bíblicas, levam DVD da DISNEY porque é mais cômodo.

Vamos olhar no dicionário a diferença (escrita) das duas palavras:

Babá: Ama-seca, criatura que cuida de crianças sem as amamentar.

Quando li estas palavras, pensei logo: Cheguei onde queria! Realmente, eu confirmei que
não somos babás!

A babá apenas cuida de criança, não as dão o leite. Ao contrário de nós, estamos dando
ás crianças o leite genuíno (leite espiritual),a palavra de Deus, como diz em I Pedro 2:2
que “Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual,
para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos.” Podemos dizer, que somos
AMA DE LEITE ESPIRITUAL, esta é a definição correta.

Vamos analisar com cuidado sobre a diferença de babá e o ministro de crianças.

Diferenças entre babás e professores evangelista:


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Evangelizar crianças? Pra quê?

Hoje em dia muitas pessoas ainda tem o pensamento de pra quê e por quê
evangelizar os pequeninos...Acham que crianças não têm opinião própria e não
compreendem o que é verdadeiramente aceitar a Cristo

Certo?
Errado!

Quando pensamos em evangelizar ,automaticamente vêm em nossa mente aquele


lindo versículos em Marcos 15:16 “Ide por todo mundo,pregai o evangelho a toda a
criatura”. Toda criatura deve ser evangelizada ,é uma ordem de Jesus. Segundo o
dicionário.criatura significa indivíduo. E individuo significa a pessoa humana , e quem são
as pessoas humanas? São os homens ,mulheres ,jovens,

Idosos e crianças.

A criança é uma criatura, e também deve ser evangelizada. Todos nós merecemos
receber as boas novas da salvação, independente do nosso sexo ou cor.

A bíblia diz que nós já nascemos no pecado, que a nossa natureza já é


pecaminosa...ou seja., quando uma criança fala uma “mentirinha”, não foi porque ela
aprendeu com o pai ou com a mãe, é porque nossa natureza já é pecaminosa. Imagina se
você fosse para escola e de repente entra a professora e diz: “Bom dia! Hoje teremos aula
de pecado. Primeira lição: Como contar mentira para os pais” Isso certamente não
acontece, isto é apenas para ilustrar que nós não aprendemos a pecar,o pecado já nasce
conosco.Assim como diz em Salmos 51:5 .

Nós temos que ter a consciência que nossas crianças também precisam conhecer as boas
novas da salvação. Devemos evangeliza-las estão em perigo (Mateus 18: 14).Quando
Jesus diz que não é da vontade do Nosso Pai que nenhum deste pequenino se perca, é
porque eles estão em perigo. Quando você vai ascender uma churrasqueira ou atravessar
uma rua perigosa, certamente alguém vai te dizer: “Tome cuidado!”, isso que dizer que
você está correndo um risco. Assim também Jesus sabia que as crianças estariam
correndo risco de se perder neste mundo e se contaminar no lamaçal de pecado.Muitas
crianças se perdem por falta de conhecerem um evangelista de crianças.

Por que devemos evangelizar crianças? (Porque estão em perigo e porque é uma
ordem dada por Jesus, conforme nos diz em João 21:15/Marcos 10:14/Provérbios 22:6)

Jesus dá tanta importância ás criança que ele nos manda ser como elas para
herdarmos o Reino dos Céus.Devemos ser humildes es sinceros de coração,assim como
as crianças,tanto que na bíblia diz que é da boca dos pequeninos que sai o perfeito louvor
(Mt.21:16). Temos que ter a consciência que assim como nós, a criança também é uma
pecadora.Devemos mostrá-la o que é o pecado e quais as conseqüências do pecado.Você
sabe o que é pecado?

Pecado:É tudo aquilo que pensamos,falamos ou fazemos que não agrada ao Senhor.
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O que será que uma criança faz que não agrada ao Senhor? (mentir,falar palavrão,pegar
dinheirinho escondido da mamãe,bater no amigo,brigar com o irmão,não respeitar os mais
velhos,matar aula,...)

E assim,como conseqüência do pecado,a bíblia diz que o pecado nos afasta de Deus.

A criança é um alvo perfeito para a evangelização,devido á sua sinceridade e


humildade, e não é difícil para ela confessar o seu pecado.

Ela é sensível ao pecado porque não tem o coração duro como a de um adulto, ele está
livre de preocupações que dificultam muitas conversões, como desemprego,
dívida,cônjuges problemáticos, vícios, etc.Além disso,a criança tem muita credibilidade em
nós adultos. Ela tem tanta credibilidade em nós, que se dizermos á elas para fecharem os
olhos e contarem até 50,quando abrirem os olhos, terão uma festa muito linda: com bolo
de chocolate ,pipoca,cachorro-quente,balas e tudo que ele tem direito.Você certamente
não acreditaria,mas elas com certeza,esta é a grande vantagem de evangelizar os
pequeninos,ele têm o coração sincero e puro.

OS QUATROS PILRES DA LIDERANÇA DO MINISTERIO DE CRIANÇAS E JUNIORES

1.Visão: O Ministério com crianças pode ter a dimensão que você deseja, basta você
olhar com seu olhos, e dará á ele a dimensão exata. Qual o tamanho da visão? Como é a
sua visão? Quando não temos a visão do ministério com cianças, automaticamente
prejudicamos o departamento infantil da igreja local.

O ministério com crianças não se resume em salas conjunto e escola dominical, é muito
mais além do que quatro paredes. E o líder deve ser o primeiro a ter a visão , para assim
passar para os liderados. Se o lider tem visão de "promover eventos", logo, a equipe terá
essa visão.

Qual é deve ser a visão?

Evangelismo
Salvação
Crescimento espiritual
2.Chamado: Muitas vezes relutamos, queremos transferir para outros que julgamos
estarem em condições melhores, mas quando Ele nos aponta, é em nós que Deus quer
ver o Seu trabalho. Deus fez vários chamados a pessoas que humanamente falando, não
tinham qualidades para fazer o que Ele quer. Chamado, Compromisso e capacitação é
fundamental para o ministério, seja ele qual for.

Sem chamado, não se pode fazer um bom trabalho, acaba-se tornando pedra de
tropeço.Agora, se você foi chamado e não tem compromisso, também torna-se pedra de
tropeço.

Tenha certeza daquilo que Deus quer pra você, e se você se comprometeu com Deus de
fazer um trabalho, tenha compromisso.

3.Obediência: Devemos primeiramente obedecer á Deus, entender e aceitar o querer


dEle. . Algo muito importante que devemos inculcar em nossa mente como líderes,
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independente do departamento é a obediência aos nossos pastores ( ou lideres de igreja).
Não devemos fazer nada sem autorização e aprovação dos nossos pastores.

O verdadeiro líder é primeiramente servo, não se pode “mandar”, sem ao menos sabe
“obedecer”

4. Criatividade: A criatividade é um dom essencial para quem possui o ministério Infantil.


.Ela estava presente em todos os passos da criação, principalmente no que diz respeito ao
homem, criado á imagem semelhança de Deus. Sendo assim, também o homem possui
dotes criativos que pode aplicar em todos os seus atos. Todos nós, enfim, temos condição
de criar alguma coisa. A criatividade é algo que cheira á novidade, e quem trabalha com
crianças precisa de novidade a cada instante.

MONTANDO E FAZENDO DO DEPARTAMENTO INFANTIL UM SUCESSO!

Existem várias definições para criatividade, mas a que mais me chamou atenção, foi:

"criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no


conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando
hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente,
comunicar os resultados"

(Torrance, 1965)

Por que devemos ser criativos?

A criatividade é um dom essencial para quem possui o ministério Infantil.

.Ela estava presente em todos os passos da criação, principalmente no que diz respeito ao
homem, criado á imagem semelhança de Deus. Sendo assim, também o homem possui
dotes criativos que pode aplicar em todos os seus atos. Todos nós, enfim, temos condição
de criar alguma coisa. A criatividade é algo que cheira á novidade, e quem trabalha com
crianças precisa de novidade a cada instante.

Fatores que impedem a criatividade

Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças
têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos
ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser
verdadeiro.Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, parecem tender
a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status
quo. Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no
ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades
criativas.Existem alguns fatores específicos que nos impede de ser craitivo., são eles:
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1. Falta de tempo

2. Insegurança

3. Conformismo

4. Comodismo

5. tradicionalismo

6. Orgulho e Vaidade

Como usar a criatividade:

1. No pastoreio dos Pequeninos


Faça cartinhas em períodos de aniversário e envie pelo correio

2. Na contação de histórias bíblicas


Saia da “rotina” e use objetos e dramatização para contar histórias, crianças gostam de
novidades!

3. Em reuniões com pais ou professores


Talvez você não precise usar a palavra “reunião”, faça chás, almoço, lanche e converse
com elas a cerca do departamento. Incentive suas professoras com presentes, cartões,
bilhetes e mimos. Faça treinamento dinâmicos, passeios e jantar no dia dos professores.
Valorize-as!

4. Em datas comemorativas
Procure adaptar as datas comemorativas do dia a dia para o nosso meio. Ex: Dia do índio:
mostre ás crianças a importância de evangelizar os índios, podemos orar por eles, e até se
caracterizar.

5. Em culto infantil
Faça do culto infantil um momento único para eles. Faça algo atrativo, gostoso, com faixas,
bilhetinhos e de um nome bem legal pra o culto, não esquecendo da ornamentação..
Convide pessoas de fora para pregar através de histórias, e nunca esqueça do lanche no
final do culto.

6. Arrecadação de verba para o ministério (dicas)

Sorteio de cestão (pode ser alimento, chocolates, biscoito)


Festival de Pizza /Festa gelada / Festa das pipocas
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Pezinho ou uva
Galão de Oferta

10 passos para despertar a criatividade:

1.Ore bastante, o dono da criatividade te dará com toda certeza.

2. Pense, respire aquilo que você deseja planejar.

3. Ande com um bloquinho para anotar as idéias

4. Assista palestras com profissionais.

5. Leia revistas, livro e sites da área infantil, mesmo sendo secular. Reaproveite! Inspire-
se

6. Escolha um cantinho da sua casa para fazer uma pausa para pensar

7. Mude de atitude quando algo dá errado

8. Pontos de vista de fora são bem-vindos

9. Sempre que você tiver uma idéia, pense três maneiras diferentes de executá-la.

10. Coloque-se no lugar do “Outro” e tente imaginar como seria a sensação dele (no caso,
da criança) ao ver ou participar daquilo que você preparou.

Modelo de aula para escola dominical infantil – Como ministrar?

Você sabe como montar seu Modelo de Aula para Escola Dominical Infantil? Essa é uma
dúvida recorrente, especialmente entre aqueles que estão começando a dar aulas no
departamento infantil de alguma congregação, células ou na condução da catequese.

Porém, diferente do que a maioria imagina, criar uma modelo e aula para escola dominical
infantil não é tão complicado. O segredo está na didática para contemplação dos assuntos.

Além de conhecimento bíblico, um pouco de organização e tempo será necessário para


ministrar as aulas e fazer com que os ensinamentos sejam absorvidos pelas crianças e
adolescentes. Para te ajudar, separamos aqui algumas dicas de como criar seu modelo de
aula para escola dominical. Confira como funciona.

Escola Bíblica Dominical

O que é preciso no seu modelo de aula para escola bíblica dominical infantil
Primeiramente, para criar seu Modelo de Aula para Escola Dominical Infantil, é preciso
entender alguns aspectos ligados ao ensino da palavra.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Ou seja, antes mesmo de elaborar seu plano de aula, você deve levar em consideração
alguns fatores importantes. São eles que irão lhe auxiliar a estruturar cada aula, ajudando
na transmissão do conhecimento de forma compreensível.

Além disso, são esses mesmos aspectos que vão de ajudar a ganhar confiança em cada
aula. Dessa forma, com o tempo você terá superado o medo de estar a frente da turma, e
entenderá como elabora seu Modelo de Aula para Escola Dominical Infantil sempre da
melhor forma.

Mas quais são esses aspectos?

Modelo de Plano de Aula da Escola Dominical

Conhecer a lição

Em primeiro lugar, é essencial que você conheça a lição que irá apresentar em aula. Isso
porque, para elaborar um Modelo de Aula para Escola Dominical Infantil, é preciso
compreender seu conteúdo.

Em geral, as lições apresentadas na Escola Dominial fazem referência às histórias e


passagens bíblicas, em especial as parábolas de Cristo.

Sendo assim, use preferencialmente uma bíblia de estudos, já que isso pode te ajudar a
conhecer melhor as lições a serem ensinadas.

Além disso, para te ajudar na elaboração do Modelo de Aula para Escola Dominical Infantil,
faça anotações. Assim, não esquecera de nenhum ponto importante, e não terá de decorar
a lição, ou lê-la em sala.

Ao estabelecer seu plano de aula para Escola Dominical Infantil, dê especial atenção aos
seguintes itens:

Título da aula;
Passagem bíblica;
Introdução do tema;
O andamento do conteúdo, e referência de outras passagens;
Conclusão do tema;
Ensinamento central da aula – uma espécie de ‘moral da história’, como nas parábolas
infantis.
Além disso, para ajudar você no andamento da aula e ensinamento do tema, você também
pode se valer de algumas notas, como:

Em que época o tema apresentado aconteceu (seja no Antigo ou Novo Testamento, antes
ou depois da vinda de Jesus), como forma de situar os alunos na própria bíblia;
Quem é o personagem central do tema da aula, e quais são os aqueles que participam
dela – personagens secundários -, e sua relevância dentro da história;
Onde a história central do tema ocorreu;
Curiosidades sobre a história ou época em que ela aconteceu.
O material
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Em seguida, dê atenção ao material que será utilizado em sala de aula para auxiliar os
alunos a compreenderem melhor a lição. Uma das partes mais importantes do Modelo de
Aula para Escola Dominical Infantil é saber o que será abordado em aula, e como facilitar a
compreensão por parte dos alunos.

Você pode utilizar-se de vídeos, imagens ou mesmo slides para situar as crianças no
momento histórico da passagem e apresentar seus personagens.

Além da linguagem audiovisual também pode ser interessante ter alguns materiais de
desenho, linguagem e questões dissertativas para estimular a explanação sobre o tema.

Técnicas

Por fim, dentre os elementos a se considerar em seu Modelo de Aula para Escola
Dominical Infantil está a técnica.

Isto é, qual será a metodologia de ensino aplicada para transmitir o ensinamento. Em


geral, as técnicas de uma aula de Escola Dominical se resumem à linguagem adotada pelo
educador. A entonação e a linguagem corporal também devem ser levadas em
consideração.

Além disso, é preciso adotar uma abordagem mais simplificada, auxiliando na


compreensão dos alunos sobre os temas que serão abordados.

Da mesma forma, é preciso manter sempre um bom contato visual com toda a turma.
Permita que os alunos façam perguntas, procurando sempre responder da forma mais
clara possível.

Ao fazer uma pergunta para a turma, incentive-os a responder, e permita que mais de uma
criança possa respondê-la.

No geral, é preciso estimular todos os sentidos:

VERBAL ⇨ ouvir
VISUAL ⇨ ver
EXPERIÊNCIAS SIMULADAS ⇨ identificar-se com
EXPERIÊNCIAS DIRETAS (da vida real)⇨ fazer
O plano de aula para escola dominical infantil

Em resumo, podemos dizer que o Plano de Aula para Escola Dominical Infantil nada mais
é do que o planejamento prévio do conteúdo, material e técnicas que serão usadas em
sala de aula.

Busque sempre fazer esse planejamento com foco na otimização do seu tempo. Ou seja,
utilize todo o período disponível para transmitir o máximo de conhecimento, da forma mais
clara possível.
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Ensinando Versiculos Biblico

1. Explique o significado do verso

Certifique-se de que as crianças entendem o significado de todas as palavras,


principalmente as difíceis, para evitar que memorizem coisas que não entendam ou
desenvolvam conceitos errados.

2. Ajude as crianças a procurar o versículo em suas próprias Bíblias.

3. Ajude as crianças a fazerem associações de imagens ao versículo, se ele permite


isso. (que imagem vem a sua cabeça ao falar a palavra "Nike"? É a marca bem conhecida
ou um de seus produtos; isto acontece porque a empresa associou o seu emblema...
Associações com imagens, ajudam a Palavra de Deus a permanecer nos corações das
crianças).

4. Mescle o verso com todos os aspectos da história/lição

5. Prepare-se como professor: Saiba o verso que você vai ensinar de memória. E o
coloque em local bem visível a todos na sala (quadro de giz, cartaz, etc..)

6. Parabenize através de palavras ou prêmios. Psicólogos nos lembram que


memorização acontece com maior eficiência se algum tipo de recompensa é dado ao aluno
- seja cumprimentos, certificados, troféus, prêmios...
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7. Descubra o que motiva cada uma das crianças a aprender a Palavra de Deus. Para
umas, basta desafiá-las a guardar a Palavra de Deus em seu coração; para outras é
necessário algum tipo de recompensa palpável.
8. Para guardar a referência, diga o nome do livro, capítulo e verso antes e depois do
verso em sí.

9. Para todas as idades a chave para a memorização é a repetição. Torne-a divertida!


Seja criativo! Versos estudados apenas uma vez são facilmente esquecidos. Revisões
ajudam as crianças a guardar o que aprenderam e as ajudam a tornar o verso parte de
suas vidas.

10. Seja seletivo: é preferível aprender uns poucos versos e sabê-los do que tentar
memorizar muitos versos e não consegui-lo bem.

11. Não despreze, não menospreze ou contribua para uma sensação de fracasso
naqueles que aprendem mais devagar.

12. Mande o verso para casa, de alguma forma impressa/escrita. Se possível algo que a
criança mesma tenha feito.

A chave para ensinar a decorar versículos a crianças está nas palavras VARIEDADE. Um
professor eficiente vai encontrar maneiras diferentes e divertidas de ensinar as Palavras de
Deus. Então, SEJA CRIATIVO

Como Contar uma História?

Por que contar histórias?


Entre tantos motivos para se contar histórias, destaque alguns para refletirmos:
1> Formar o gosto pela leitura.
Quando a criança aprende a ouvir histórias contadas ou lidas, ela adquireo
hábito inicial que mais tarde a atrairá para a leitura.
2> E um poderoso recurso para estimular o desenvolvimento psicológico, moral
e espiritual da criança.
3 Histórias Instruem-Além de enriquecer o vocabulário, aprendem verdades
eternas.
4> Histórias instruem e estimulam a atenção, imaginação, observação, memória,
reflexão e linguagem.
5> As histórias ajudam na adaptação da criança ao meio ambiente, pela
incorporação de valores sociais e morais que ela capta de seus personagens.
6 Histórias descarregam tensöes, distraem, aliviam sobrecargas emocionais e
auxiliam, muitas vezes a resolver conflitos emocionais próprios
As crianças gostam de ouvir seus avós, pais, etc. contando histórias biblicas, de
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fadas, da vida deles mesmose de quando eram crianças. E preciso fazer uma
seleção do que contar, levando-se em conta o interesse do ouvinte, a sua faixa
etária e a lição que quer trazer ao ouvinte. Alguns pontos precisam ser
considerados em cada faixa etária:
3 a 4 anos-idade do fascinio: Os textos devem ser curtos e atraentes, pode-se
usar gravuras de preferência grandes. Histórias que tenham bichos, brinquedos e
objetos e usem expressões repetitivas.
5 a6 anos- idade realista: Histórias da vida real, falando do lar etc. Os textos
devem ser curtos e ter muita ação, o enredo deve ser simples. Até os 6 anos a
criança gosta de ouvir a mesma história várias vezes.
7 a 9 anos - idade fantástica: Gosta de histórias de personagens que possuem
poder, histórias de aventuras, humoristicas e vinculadas à realidade.
10 a 12 anos - idade heróica: Narrativas de viagens, explorações, relatos
históricos e preocupação com os outros e fábulas

Não há regras básicas para contar histórias, o melhor é usar o coração, a intuição,
conhecer a Bíblia (essencial), as personagens o e deixar o Espírito Santo agir na sua vida,
além da experiência que só adquire através da prática.

O que temos que ter em mente que não se pode agir de forma mecânica, apenas para
cumpri um dever no momento da aula ou o convite para a pregação. As histórias devem
ser contadas com prazer e na direção do Senhor, caso contrário nem vale a pena começar.
As melhores histórias são as que contamos espontaneamente, mas sempre é válido saber
algumas dicas:

1 .Deve ser dependente do Senhor

2. Conhecer bem a história

3. Viver - “sentir” a história

4. Conquiste o seu público

5. Ensaie “caras e bocas” na frente do espelho.

6. Analise com cuidado o tipo de ouvinte o qual você cotará a história

7. Memorize a história.)

8. Se você vai usar algum tipo de caracterização, cuidado!

9. Dê vida ao Livro da Vida

10. Imagine
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

Métodos para Contar história:

· Dramatização

· Sons

· Livros

· Fantoches / Dedoches

· Caixa de história (objetos variados) / mala do contador /Caixa-Biblia

· Brinquedo cantado

· Tapete contador de história

· Avental

· Cartazes

· Flanelógrafo

· Gravuras

· Painéis, recortes, dobraduras

· Narrativa simples

· Monólogo

· Caracterização

· Projetor

· Livro de página solta

Onde Contar História?

· Igrejas

· Escolas

· Praças

· Hospitais

· Individual (evangelismo pessoal)


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

· Aniversários e comemoração

· Onde houver crianças – sempre veja uma oportunidade como uma única
oportunidade

Como deve ser o contador deve histórias Bíblicas?

A primeira característica de um bom narrador é gostar de contar e ouvir histórias; ele deve
sentir a história, emocionando-se com a própria narrativa;

· Ser dependente do Espírito Santo

· Leitor assíduo da palavra de Deus

· Espontâneo, criativo, alegre (o uso da roupa alegre conta muito)

· Cativante

· Usa linguagem simples, é simples

· Imagine que você esteja no lugar da criança, e pense: Como eu ficaria feliz se a
história fosse contada assim... Feche seus olhos e imagine o cenário, as personagens...

· Coloque as crianças para participarem da história, através de dramatização ou


fazendo “ vozes”

· Antes de começar a história crie para a criança um clima de segurança, de


confiança e amizade. A criança precisa desejar ouvir a sua história. Uma técnica boa, é
utilizar perguntas. Para “quebrar o gelo”, antes de iniciar a pregação para um grupo de
crianças desconhecidas, faça alguma brincadeira ou observação saudável. Se a criança
sorrir, é porque você está indo pelo caminho certo.

· Na hora de contar olhe para todos: o olhar diz muita coisa

· Seja natural, deixe falar o seu coração e seduza o ouvinte para que ele deseje ouvir
novamente.

· Uma vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os


pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central.

· Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação funcionar - isto é o que cria
mágica e não malabarismos da memória.

· Crianças aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e
ver.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
· Quanto mais você praticar, melhores ficarão as suas técnicas. Teste diferentes
métodos, seja criativo. Você sempre aprende com suas experiências. Não seja

extremamente tímido ou preocupado "com o que os outros irão dizer se...". Não tenha
medo de ser um palhaço ou fazer papel de bobo para Cristo e para as crianças.

· Seja sempre alegre, pois a bíblia diz que somos ungidos com óleo de alegria!

· Ore, ore muito que Papai do Céu vai te derramar unção de criatividade.

História pode mudar a história da criança

Como recurso psicopedagógico a história abre espaço para a alegria e o prazer de ler,
compreender, interpretar, produzir textos e conhecer a si próprio – desejos, direitos e
deveres - e à realidade do mundo em que vivemos.
O momento da leitura é um momento mágico, faz a criança viajar, criar um mundo novo.
A criança precisa deste momento, é importante para ela.
As histórias formam o gosto pela leitura.
Quando a criança aprende o gosto pelas histórias contadas ou lidas, ela adquire o impulso
inicial para ser um futuro leitor.
As histórias são recursos poderosos para a estimulação do desenvolvimento psicológico e
moral da criança em seu crescimento. Enriquece o vocabulário, desenvolve a linguagem e
o pensamento.
Através das histórias as crianças estimulam e desenvolvem a atenção, a imaginação, a
observação, reflexão e escrita.
Nos últimos anos, a arte de contar histórias vem sendo retomada não apenas por
terapeutas e educadores, mas por pessoas de todas as formações, de várias camadas da
sociedade, que se reúnem para partilhar sabedoria, afeto e energia através das narrativas.
Contar histórias não é um ato apenas intelectual, mas espiritual e afetivo. Por isso, as
melhores histórias são as que contamos espontaneamente, a partir do que carregamos em
nossa bagagem de cultura e de experiência de vida. Independente de qualquer sentido,
contar histórias pressupõe antes de tudo a vontade de falar do que se sabe, de doar
sabedoria e conhecimento, de passar adiante aquilo que se aprendeu. O contato do
contador de histórias e o público ou vice-versa é um momento de intenso prazer. Não
precisa especificamente de um cenário para contar histórias, mas deve ser um local
aconchegante, silencioso e um simples adereço ou gesto fazem a história ser especial,
pois a atenção do ouvinte estará voltada para o contador que detém naquele momento
todos os poderes para fazer a história significativa ou não.
A contação de histórias é uma ferramenta que incentiva a criança, desde cedo a ler outros
livros. Contar uma história para a criança é possibilitar novas experiências, diante dos
obstáculos que aparecem em seu caminho. A proposta das contações de histórias, deve
também ser utilizada como atividade na biblioteca conservando a tradição oral e
contribuindo na formação da criança. Estimulá-la ao prazer diante da leitura, por meio dos
contos tradicionais, de fadas e maravilhosos e com certeza a biblioteca da escola passará
a ser o melhor e mais desejado espaço de aprendizagem e de sonhos.

Você está querendo ideias para ministério infantil por que não sabe mais o que fazer para
trazer vida para suas aulas?
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Me responda com sinceridade, suas aulas são atrativas, envolventes e despertam a
curiosidade da criança para que a mesma possa aprender mais sobre quem é Deus?

Se você foi sincera e sua resposta foi não ou não sei, continue lendo este artigo que irei te
passar 9 dicas de como ter aulas mais criativas no ministério infantil.

Fique de olho, porque a dica 6 pode transformar suas aulas e deixá-la mais convidativa
para que a criança participe diretamente do processo de aprendizagem.

Vamos então conhecer essas 9 ideias para ministerio infantil para deixar as aulas mais
criativas?

Dica 01 – Tenha Foco


Iniciei com essa dica, pois proveniente dela virão as demais dicas.

Isso porque ter um foco na aula é importante para saber o porque você está ali e o que irá
ensinar.

Ter foco pode ser identificado também como, ter um tema de aula.

Quando se tem um tema específico de aula, pode ser bem mais fácil desenvolver as
atividades que serão feitas durante a aula.

Dica 02 – Plano de Aula


Depois que você já sabe sobre qual será o tema de sua aula é importante investir um
tempinho criando o plano de aula.

Neste plano de aula deverão conter todas as atividades que serão realizadas durante a
aula.

Além disso, as atividades, como por exemplo:

Oração;
Versículo Bíblico;
Memorização de Versículo;
Louvores;
História;
Atividades;
Devem remeter ao tema da aula, ou seja, para a melhor efetivação do plano de aula é
importante já saber o tema de aula.

Isso porque, todas as atividades devem ser realizadas baseadas no tema proposto da
aula.

Dica 03 – Recursos Visuais


Os recursos visuais são ótimos instrumentos de ensino da bíblia.

Se faz necessário o uso dos recursos visuais, pois facilitam a aprendizagem da criança, já
que a bíblia contém elementos distantes da nossa realidade.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Como por exemplo: A arca da aliança, Tendas, Funda e outros elementos.

Trazer estes elementos representados numa imagem, escultura, vídeo ou outro meio de
visualização possibilita a criança compreender melhor a história, além é claro de
proporcionar mais vislumbre e encantamento.

Mas os recursos visuais não precisam ser utilizados apenas durante a contação de
história.

Uma das ideias para ministerio infantil é usar o recurso visual para ensinar um novo
cântico, memorização de versículo, orar e etc.

Dica 04 – Louvores
Os louvores podem ser usados de diferentes maneiras para deixar a aula mais criativa e
envolvente.

Vejas essas 3 ideias para ministerio infantil para usar louvores como ferramenta em suas
aulas:

1º Ideias para Ministerio Infantil


Use o louvor para gerar maior engajamento com os alunos.

Ou seja, use louvores que permitam que as crianças se aproximem umas das outras, como
é o caso de louvores como esses:

Amor de Deus – Vaneyse


Aleluia – 3 Palavrinhas
Ninguém Vai Ficar Parado – Cristina Mel
Abra um Sorriso – Aline Barros
e outros
Esses louvores citados acima promovem interação da criança com outra criança, gerando
assim um clima de alegria e amizade.

Por isso, pode-se usar uma dessas canções para iniciar suas aulas.

2º Ideias Para Ministerio Infantil


O louvor pode ser usado como ferramenta na hora da memorização do versículo.

O ritmo da canção pode ser benéfico para que a criança aprenda um novo versículo mais
facilmente.

Alguns versículos cantados podem ser encontrados no Canal do YouTube do Krozz, é uma
turminha que ensina versículos bíblicos para as crianças cantando.

Você pode aprender e ensinar seus alunos a memorização do versículo de uma forma
mais alegre e divertida que é louvando e dançando.

Se você tiver facilidade, pode criar lindas melodias com versículos bíblicos.
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Tenho certeza que a memorização de versículo será completamente diferente ao usar
músicas.

3º Ideias Para Ministerio Infantil


Existem muitas canções que basicamente são a história bíblica cantanda.

Você pode aliar a música e o recurso visual e usar essas ferramentas juntas para que a
criança possa aprender a história bíblica de uma forma diferente.

Essa é uma boa ideia para usar com as crianças menores, histórias cantadas são ótimas
aliadas para ensinar sobre Deus para os bebês.

Mas pode ser usada com criança um pouco maiores, logo depois da contação de história
como se fosse uma recapitulação do que foi aprendido.

Eu simplesmente amo usar louvores nas minhas aulas e você?

Dica 05 – Hora da Pergunta

É sempre bom conferir o que cada criança aprendeu, assim fica fácil saber se a forma
como está transmitindo a história bíblica está sendo eficiente para ensinar os alunos.

Por isso, depois da contação de história bíblica você pode fazer um momento de
perguntas.

Se quiser pode espalhar perguntas referente a história pela sala de aula, ou quem sabe
colar debaixo da cadeira de cada criança ou ainda colocar as perguntas num pote ou numa
caixa surpresa.

As perguntas devem fazer sentido com o que você acabou de ensiná-los, e todas as
perguntas devem ter sido respondidas durante a contação de história bíblica.

As crianças deverão ler as perguntas e respondê-las, pode-se dar um mimo para quem
responder corretamente.

Aqui, o intuito é ajudar a criança a expressar o que aprendeu usando a oralidade.

Dica 06 – Mini Teatro


Eu AMO fazer isso! É muito divertido…

O mini teatro deve ser feito depois da contação de história bíblica.

Ele serve como instrumento para fixar o que a criança aprendeu e fazê-la vivenciar mais
profundamente a história.

Depois do momento da história, que tal aprender na prática?

Chame as crianças para se tornarem os personagens daquela história e encenem juntos a


história que foi contada.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
O mais interessante é que as crianças escolhem por si seus personagens, o que torna
possível que cada criança tenha uma experiência diferente.

Faça isso, e você verá como pode trazer mais vida e diversão para suas aulas, sem é
claro, deixar de ensinar sobre Deus.

Apesar de ser uma das minha dicas prediletas, não faça o uso dela constantemente, pois
poderá cair na rotina.

O ideal é sempre inovar e trazer esporadicamente o mini teatro como ferramenta de


fixação da história.

Dica 07 – Brincadeiras
A criança é movimento, ou seja, ela gosta de movimentar-se e esse movimento
proporciona a ela aprendizagem.

Sendo assim, as brincadeiras podem ajudar a criança a aprender mais sobre o tema
proposto da aula.

Para isso é preciso trazer brincadeiras coerentes com o tema da aula, para que assim,
mesmo no ato de brincar a criança possa estar exercendo o aprendizado.

Não se preocupe, haverá muito euforia após a brincadeira, é normal, por isso faça as
brincadeiras após a contação de história bíblica.

Se possível no momento da criação do plano de aula coloque as brincadeiras como uma


das últimas atividades da aula, já que após a brincadeira a criança está mais eufórica.

Dica 08 – Dinâmicas
As dinâmicas são incríveis para serem usadas com crianças maiores que já tenham maior
conhecimento do mundo, e seus objetos.

Isso porque, na dinâmica um objeto como por exemplo um lápis pode significar ou
representar outra coisa, por isso se faz necessário usar as dinâmicas com crianças
maiores.

As dinâmicas são ótimas ferramentas para introduzir o tema da aula.

E através da dinâmica é possível atrair a criança para que possa compreender melhor o
assunto da aula.

As dinâmicas são bem versáteis e dependendo de como serão trabalhadas, pode ser
usada para introduzir o tema da história ou fixar o que foi ensinado.

Dica 09 – Atividades
Para finalizar nossas ideias para ministerio infantil, aqui está a última dica: Faça
Atividades.

ideia para ministerio infantil


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

É muito comum usar atividades de colorir, mas lembra que você deseja uma aula mais
criativa e envolvente para a criança?

Que tal incrementar e inovar na hora da atividade e fugir do convencional?

Faça atividades com Massinhas de Modelar, argila, colagem com crepon, algodão, jornal e
outras atividades.

Lembre-se que, o momento da atividade é praticamente a última tarefa da aula, logo,


deverá ajudar a criança a expressar o que aprendeu e/ou fixar o que foi ensinado

COMO TRABALHAR DATAS COMEMORATIVAS NO MINISTÉRIO INFANTIL

Autora deste excelente material é a renomada irmã Flávia Grégio.


Foi ministrado em dos cursos online.
http://flaviagregio.webnode.com.br/
https://www.facebook.com/search/top/?q=fl%C3%A1via%20gr%C3%A9gio

Como Trabalhar Datas Comemorativas no Departamento Infantil


- Use as Datas Comemorativas para trabalhar com os pequeninos de forma Bíblica,
estratégica e Criativa -
O que é necessário para realizar um trabalho usando Datas comemorativas no Ministério
com Crianças?
1. Oração
2. Criatividade
3. Objetivos e metas a ser alcançada
4. Planejamento (porque, para quê e como pretende alcançar o objetivo)
5. Estratégias para alcançar o objetivo
6. Organização
7. Equipe
8. Ação
9. União
10. Retorno – objetivo alcançado
Quais Eventos podem trabalhar com as Crianças
no Departamento Infantil?
• Escola Bíblica de Férias
• Culto Infantil
• Evangelismo
• Passeios
• Culto no lar das crianças
• Jantar para Professores
• Reunião de pais
• Tela crente
• Festival
• Congressos, cursos, treinamento e reciclagens para Professores
• Consagração de Pais e Filhos
• Gincana da família
• Festa do Pijama
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
• Feira Bíblica
• Aula passeio
• Acampadentro
• Acampamento
• Encontro de Crianças
• Congresso Infantil
• Estudo bíblicos ou classe bíblica em casa
• Chá de Bonecas
• Encontro de Carrinhos

No ministério com Crianças não pode de maneira nenhuma ser diferente quanto a
organização e planejamento. Um bom planejamento deve ser elaborado em função das
necessidades e da realidade apresentados pelas crianças da igreja local.
Em resumo, podemos dizer que planejar é ter um objetivo e pensar nas formas e
estratégias para alcançar esse objetivo.
4 Princípios para o Trabalho com Crianças com Datas Comemorativas:
1. Porque vamos usar esta data?
2. Qual História bíblica ou mensagem bíblica ensinaremos às crianças?
3. Quais recursos podemos usar para que as crianças guardem na mente e no coração?
4. Queremos que as crianças façam apresentação para ”agradar as pessoas” ou cresçam
espiritualmente para agradar a Deus?

https://cantinhodashistoriasbiblicas.blogspot.com/2018/01/como-trabalhar-datas-
comemorativas-no.html

COMO EVANGELIZAR CRIANÇAS com o plano da salvção

Aliança Pró Evangelização das Crianças

O CÉU - SÓ HÁ UM CAMINHO

O céu é um lugar maravilhoso? A Bíblia, a Palavra de Deus, diz que lá NUNCA haverá
lágrimas, morte, tristeza, choro, dor ou escuridão. O pecado também não poderá entrar ali.
O céu é um lugar lindo ? Na Bíblia lemos que a cidade celestial é de ouro puro e brilhante
coro o cristal. O Céu é um lugar preparado. A Bíblia diz que o Senhor Jesus Cristo, o Filho
unigênito de Deus, está preparando (construindo ) um lugar para todos aqueles que O
aceitam em seus corações - todos aqueles que se tornam membros da família de Deus.
Você não gostaria de saber que algum dia irá ao céu viver com o Senhor Jesus para
sempre? Deixe-me dizer-lhe como você pode ter a certeza de ir para o céu.

PEQUEI

A Palavra de Deus, a Bíblia, diz que só há uma coisa que nos impede de ir para o céu. Um
coração cheio de escuridão do pecado não nos deixa entrar no céu. E todos os pessoas do
mundo pecaram. Em Romanos 3: 23 lemos: " Todos pecaram" e em Romanos 3:10, " Não
há justo, NEM SEQUER UM ". Justo.
Isso significa aquele que as pessoas não fizeram aquilo que Deus quer que faça. Será que
você costuma dizer, fazer e pensar coisas que não agradam a Deus?
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Já mentiu, enganou, roubou ou desobedeceu? Isso é pecado! A Palavra de Deus diz : " a
alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4).
A Bíblia diz que nem o pecado e nem o pecador podem entrar no céu. (Apocalipse 21 :27).

DEUS ME AMA

Estou muito feliz que a nossa estória não parou naquele ponto triste. Lemos em João 3: 16
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito... " e em
Romanos 5: 8 " Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo
morrido por nós, sendo nós ainda pecadores".
Somente Deus poderia mostrar esse amor.
Costumamos ser gentis com os nossos amigos quando eles são gentis conosco. Mas
quando eles não são gentis conosco, achamos muito difícil ser gentil com eles. O mesmo
não acontece com Deus. Ele nas amou quando nós ainda não O amávamos, nem
pensávamos nEle.
Deus, o Pai, nos amou ao ponto de mandar o Seu Filho unigênito, o Senhor Jesus Cristo,
para morrer por nós.
E o Senhor Jesus, que é Deus o Filho, nos amou a ponto de querer vir a terra para morrer
por você e por mim.

CRISTO MORREU POR MIM

Mesmo nos amando, Deus não pode deixar o pecado fazer parte de nossas vidas. A Bíblia
diz, em 1 Coríntios 15: 3, "Cristo morreu pelos nossos pecados.. . foi sepultado, e
ressuscitou segundo as Escrituras (Bíblia )".
Quando o Senhor Jesus, o Filho de Deus sem pecado, morreu na cruz, morreu em seu e
meu lugar.
Ele fez isso por nós, para que nós pudéssemos entrar um dia no céu.
Você crê no que Deus diz na Bíblia? Pode dizer de todo o seu coração: "Se Deus disse, eu
creio " ?
Isso é fé - crer na Palavra de Deus.

O MARAVILHOSO PRESENTE DE DEUS

Deus tem um presente para você ! O Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz
para que você pudesse receber esse pressente.
Você lembra do seu último aniversário? Lembra dos presentes que recebeu? Você pagou
pelos presentes? Trabalhou para ganhá-los? É claro que não! Eram presentes!
Deus quer dar a você a vida eterna. Você não pode pagar, nem trabalhar para receber a
vida eterna.. Você tem que crer no que Deus diz na Sua Palavra.
Creia que esse maravilhoso presente é para VOCÊ. 'Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus' (Efésios 2: 8).

EU ACEITO O PRESENTE
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Há muitas pessoas que crêem que o céu é um lugar maravilhoso... crêem até mesmo que
Jesus Cristo morreu na cruz por cousa dos pecados.. . mas não poderão entrar no céu.
Sabe porquê? Porque não aceitaram a Cristo como seu Salvador pessoal.
Em Apocalipse 3: 20, lemos: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém (homem, mulher,
menino ou menino) ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa". O Senhor
Jesus está lhe dizendo: "Se você abrir a porta do seu coração, pela fé, isto é, crendo em
Mim, dar-lhe-ei esse maravilhoso presente de vida. Este é o presente de Deus - a vida
etena!
Você não quer aceitá-LO agora, para que, um dia, possa ir ao belo lugar chamado céu?
Tudo o que você tem a fazer é abrir a porta do seu coração e deixar Jesus entrar.
Vamos abaixar a cabeça e fechar os olhos, enquanto você agradece o Senhor Jesus por
ter morrido por você e pelo vida eterna que Ele lhe dá.
(Faça uma oração para ajudar as crianças)

SEGURANÇA

Depois que a criança aceitar a Cristo em seu coração, não se esqueça de lhe mostrar na
Bíblia o que Deus diz sobre a salvação.
Pergunte: Agora que você aceitou o Senhor Jesus Cristo em seu coração, terá que morrer
pelo seu próprio pecado? Não !
Em ICoríntios 15:3, nós lemos que Cristo morreu pelos nossos pecados.
Será que você preciso ser castigado pelo seu pecado? Não! Por que não? Porque o
Senhor Jesus já foi castigado em seu lugar.
E se você pecar novamente? (Leia 1 João 1:9 ). O Senhor Jesus estará SEMPRE ao
nosso lado para nos ajudar.
Podemos orar a Ele em qualquer momento. Onde Ele está? (Apocalipse 3: 20). No seu
coração. Lemos em Hebreus 13: 5 que Ele jamais nos deixará ou abandonará.
Repita para as crianças, as últimas palavras... "te deixarei, nem te desampararei", usando
para cada palavra, um dedo da mão, e fazendo-o repetir algumas vezes. Mas você está
vendo que está faLtando uma coisa? O que está faltando? A palavra NÃO. Então Deus nos
promete: "NÃO te deixarei, nem te desampararei".
Faça a criança repetir todas as palavras usando os dedos para as cinco últimas e dando
bastante ênfase sobre o NÃO.
Insista com ela para que leia a Bíblia, para que ore e para que testemunhe.

Mas como explicar para criança que ela é pecadora?

Primeiramente temos que explicar o que é pecado.

Pecado: É tudo aquilo que pensamos,falamos ou fazemos que não agrada ao Senhor.

(faça os gestos: )

Pensamos : coloque os dois dedos indicadores na cabeça

Falamos : coloque as duas mãos em forma de concha na boca

(como se estivesse cochichando)


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Fazemos: movimente as duas mãos

Que não agrada ao Senhor: faça o sinal de não com o indicador e depois aponte para o
céu.

O que será que fazemos que não agrada a Deus? (deixe as crianças falarem)

ü mentir, bater no amigo, falar palavrão, não respeitar a professora, o pastor da igreja.

ü brigar com a irmã, desobedecer aos mais velhos

ü Ver coisa feia na tv,pegar dinheirinho escondido na carteira do papai...

(fale pecados que realmente podem estar na vida da criança)

Todos nós podemos pecar, mas como toda coisa errada, ele tem conseqüências:

a) O pecado nos afasta de Deus

b) Deixa nosso coração sujo como lamaçal, e assim como nós não gostamos de morar
num lugar sujo. Jesus também não quer morar num coração sujo de pecado.

(mostre a criança um coração sujo ou feito de cartolina preta)

detalhe : nunca diga que o pecado é “preto”,mas sim escuro ou sujo,porque a criança pode
associar com a cor da pele.

O melhor método para se falar do pecado com certeza é a história, e para isso a
bíblia está recheada de histórias que falam sobre pecado. Dentre muitas, podemos citar:

q A queda do homem (Gênesis 3:1-24)

q O pecado de Acã (Josué 7:1 – 26)

q Naamã ( II Reis 5:1 a 19)

q Zaqueu, o publicando (Lucas 19. 1- 10)

12 Métodos Criativos para Ensinar sobre o pecado ás Crianças:

Método I:

Material:Uma garrafa pet transparente cortada ao meio,cloro,conta-gota e tintura de


iodo(comprado em farmácia)
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Como usar? Coloque água limpa pela metade da garrafa já cortada,diga que assim que
deve ser nosso coração(bem limpinho),mas o pecado vai entrando(com o conta gota vá
pingando a tinta de iodo) e dando exemplos de pecado. Assim a água fica escura e você
diz que assim que fica nosso coração quando se enche de pecado.

Você pega o cloro e fala que quando aceitamos á Jesus, ele nos purifica de todo pecado e
coloca o cloro dentro da água suja.

Método II:

Material: um coração feito de feltro ou carpete vermelho, quadradinhos 5x5 de cartolina


preta com um pedacinho de lixa colada atrás (lixa de parede,comprada em loja material de
construção)

Como usar? Vá citando o pecado, em cada pecado falado coloque um papel no


coração,pois a lixa fará o papel grudar no feltro(ou carpete),se quiser mande as crianças
citar o pecado e elas mesma colocarem o papel.

Em alguns instantes, o coração ficará todo coberto com o papel escuro, então você diz que
assim é o nosso coração, vai enchendo devagarzinho de sujeira do pecado, e quando
percebemos estamos com o coração coberto de sujeira.

Método III:

Material: Dois corações feito de papel cartão ou Eva, setas feita de palito de churrasco e
cartolina preta e curativos

Como usar? Era uma vez um coraçãozinho muito mal humorado, ele vivia reclamando da
vida, nada estava bom para ele.

Ele tinha uma carinha de triste, de bravo e sozinho ao mesmo tempo. Cada dia que
passava, ele deixava as setas do pecado atingi-lo,porque ele achava que tudo era certo.

Um dia ele pegava um dinheirinho escondido na carteira do papai, outro dia matava aula
na escola, batia nos amigos, (cite diferentes pecados), e o coraçãozinho foi ficando todo
ferido, machucado pela seta do pecado.

Até que um dia, ele ouviu dizer que uma pessoa que entra ama todas as pessoas e
que cura todas as feridas do coração. Rapidamente o coraçãozinho vai procurar saber
desta pessoa que cura e liberta as pessoas. Então ele encontrou Jesus e o aceitou como
único Salvador na sua vida, então ele leu na Bíblia que “Deus é fiel e Justos para perdoar
os nossos pecados e deixa nosso coração limpinho da mancha do pecado”, então o
coraçãozinho confessou a Jesus o seu pecado, e Jesus curou toda a sua ferida.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Figuras:

Dois corações tamanho grande de papel cartão, um com cara de raiva e um com cara de
feliz com vários curativos. E muitas setas feitas com palito de churrasco. Enquanto vai
contando a historia e falando do pecado, vai colocando as setas no coração com cara de
raiva. No momento que fala que Jesus cura a ferida do coração, tira-se a seta e mostra o
coração com os curativos.

E quando fala q Jesus cuida do coração e sara as ferida, tira a seta e mostra o coração
com os curativos.

Método IV:

Material: duas carinhas: uma feliz e uma com cara de raiva

Como usar? Conte a história de um menino chamado

Rick (por exemplo) que vivia triste, sempre pecando (falar de muitos pecados que ele
cometia), resmungando e mal-humorado (mostre a carinha de raiva), conte que ele era
pecador, mas que um dia ele encontra a bíblia e descobriu o que é o amor, e que Jesus
nos purifica de todo pecado (mostre a carinha feliz) e deixa nossa vida muito diferente do
que a que vivia antes, porque fomos ungidos com óleo de alegria (Hebreus 1:9)

Método V:

Material: Um vidro de maionese vazio com tampa (transparente), óleo e água.

Como usar? Coloque um pouco de óleo (de cozinha) no pote de maionese, preencha com
água, mas coloque de modo que você possa sacudir.

Explique a Criança que Deus é santo e puro e que não gosta do pecado, a água limpa
representa Deus e o óleo o pecado. Sacuda bem o vidro e mande as crianças verificarem
se as duas águas vão se misturarem. Diga á Ela que assim é Deus, Ele não gosta do
pecador, e o pecado nos afasta dele.

Método VI:

Material: Margarida branca (com o cabinho), anilina preta ou marrom, garrafa pet cortada
ao meio, água

Como usar? Coloque na garrafa já cortada água pela metade e coloque bastante anilina (a
água suja representará o pecado). Mostre a Criança a margarida branca,e diga que assim
deveria ser nosso coração “alvo como a neve”,mas quando a gente deixa o pecado entrar
na nossa vida,ele via enchendo nosso coração de sujeira,então coloque a flor com o
cabinho na água suja e veja que a flor pegará a cor da anilina.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

Método VII:

Material: Jornal, detergente vermelho, bacia com água

Como usar? Chame as crianças para brincarem a vontade de amassar o jornal. Deixe-as
amassar bem até sujarem bem as mãos. Mostre á elas que o pecado é assim, vai
chegando sem perceber e sujando nosso coração, mas que na bíblia diz que o sangue de
Jesus nos purifica de todo pecado. Então leve as criança á beira da bacia e lave as mãos
dela com o detergente vermelho, que simboliza o sangue de Jesus.

Método VIII:

Material: Suco bem concentrado, porém feito com sal no lugar do açúcar.

Como usar? Faça com que as crianças tenham bastante vontade de tomarem o suco,
falando que o suco está geladinho, fresquinho e uma delicia. Pergunte quem quer o suco,
e coloque no copo um para cada um. Mas fale que elas devem beber todas juntas, quando
você contar até três.

Deixe as crianças tomarem o suco juntas, e logo irão perceber o gosto ruim do suco. Então
você diz que o pecado parece coisa boa, assim como o suco parecia ser bom,mas quando
pecamos,assim como tomamos o suco,percebemos o quanto ele é ruim para nossas vidas.
Depois dê as crianças bala para tirarem o gosto ruim da boca.

Método VX:

Material: Uma caixa de bombons vazia embrulhada com papel de presente e dentro da
caixa coloque pedras, ou pedras enrolada no papel do bombom.

Como usar? Diga ás crianças que você trouxe um presente para elas, diga que você as
ama muito, por isso trouxe aquele presente, mas diga que elas têm que dividir para todos
que estão na sala. Abra a caixa e elas ficarão felizes ao verem que é uma caixa de
bombom. Faça com que elas fiquem de água na boca e com muita vontade de comer o
bombom, dê um para cada. Assim que elas abrirem, verão logo que não tem bombons.
Então diga á ela que o pecado também engana a gente, parece que é bom, mas é ruim,
pois nos afasta de Deus. No final, dê realmente á elas os bombons de verdade.

Método X:

Material: Cartolina preta e creme dental de cor branca


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Como usar? Com a cartolina, faça um coração grande, ou um para cada criança em
tamanho menor.

Mostre a ela que o coração escuro representa o pecado, mas que na bíblia diz que se com
a boca confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para perdoá-los. Então
mande as crianças usarem o creme dental para pintar o coração escuro, logo ele ficará
branquinho.

Método XI:

Material: Duas caixas de sapato (uma encapada de dourado e escrito a palavra DEUS, e
outra encapada de preto escrito a palavra HOMEM) e uma régua de 50 cm na cor
vermelha (pode ser também um cruz) escrito JESUS

Como usar? As duas caixas representam Deus e o homem. Coloca a caixa uma do lado da
outra e diz que deus e o homem eram bem unidos, porém o homem pecou se afastou de
Deus (separe as duas caixas), explique que surgiu um abismo entre os dois e que para
eles se unirem novamente, Deus enviou seu filho Jesus como um intermediário, como uma
ponte que liga o homem á Deus novamente (então você coloca a régua como se fosse
uma ponte ligando o homem é Deus)

Método XII:

Material: Uma Almofada em forma de Cruz (pode ser feita de TNT)

Como usar? Explique para a Criança que antes do pecado, o homem vivia lado a lado com
o Senhor, que eles eram bons amigos, e que Deus visitava Adão todos os dias no Jardim
do Edém. Eles tinham amizade e comunhão. (Convide uma pessoa para te ajudar e
representar Deus, onde ele quem vai segurar a almofada em forma de cruz (você pode
colocar um crachá escrito DEUS), e abrace a pessoa representando a amizade de Deus
com o homem. Então você diz que o homem pecou (neste momento você dá uma passo
para sua esquerda, representando que o homem se afastou de Deus). Você vai citando os
tipos de pecados e vai se distanciando de Deus, e mostre com muita ênfase para as
crianças que Deus nunca saiu do lugar dele, foi o homem quem se distanciou de Deus.

O amor de Deus é tão, tão grande por nós que Ele enviou seu Único filho Jesus para
morrer numa cruz por nós (Então “Deus” estica o braço e oferece a cruz para o “homem”
segurar.

Cada um segura uma ponta da cruz e “Deus” puxa bem devagar a cruz e abraça
novamente o homem. Então você diz que Jesus é o único caminho que leva á Deus. Não
esqueça de falar para as crianças que Jesus levou sobre si todos os nossos pecados.

Psicologia
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Muitas vezes pais e professores tem que lidar com crianças especiais. São crianças que
provocam problemas no lar ou na sala de aula. Outras vezes estas crianças especiais são
crianças com algum tipo de deficiência mental ou física.

Ao encontrar uma criança que é difícil de compreender, devemos tentar descobrir a razão
de ser do seu comportamento, mostrando-lhe o que Senhor Jesus é o único que pode
resolver o seu problema.

Crianças que provocam problemas de disciplinas, são classificadas como “crianças com
problemas” ou “crianças problemáticas”. Vamos ver alguns casos e o que podemos fazer
para ajudar essas crianças:

1. Crianças que provocam atenção.


A criança que procura a atenção dos outros, é aquela que perturba a paz do lar e o
sossego da classe. É muito natural que esta criança não tenha a intenção de fazer o mal,
ela apenas deseja atrair a atenção dos outros para si. É uma criança que não tem a
atenção e o afecto de que precisa no seu lar e assim, faz tudo o que pode para conseguir
um pouco de carinho. Podemos ajudá-la, procurando destacar o bem que faz e não o mal,
mostrando-lhe que temos confiança nela e esperamos que se mostre responsável. A
criança sabendo que confiamos nela, procurará corresponder ás nossas expectativas.

2. Crianças com complexo de inferioridade.


Muitas das vezes a criança que se sente inferior a outras crianças mostram atitudes de
superioridade, tentando assim encobrir as suas falhas. Podemos ajudá-la mostrando que
Deus a criou e a ama assim como ela é, que não precisa ser superior a ninguém. Esta
criança precisa desenvolver o seu conceito de autoconfiança, compreendendo que é uma
pessoa importante aos olhos do Senhor Jesus.

3. Crianças com atitudes de rebeldia.


A criança mostra-se rebelde para com os outros, tanto aos adultos como ás crianças, esta
atitude pode ser uma reação contra a crítica a que é sujeita no lar ou na escola. Podemos
ajudá-la, conversando com ela, mostrando como o Senhor Jesus reagiu quando foi
criticado e ridicularizado. Devemos ajudá-la a ser amável e a perdoar as pessoas, a se
arrepender do que fez para que não faça novamente. Depois de estar bem com Deus é
que podemos estar bem com os outros.

4. Crianças que são tímidas.


A criança tímida não provoca problema na sala de aula, mas talvez os seus problemas
sejam maiores do que os problemas das outras crianças. Essas crianças não são muito
expressivas e podem ter: ânsias, medos, amarguras e outros problemas guardados no
coração. Elas precisam ser direcionadas e tomarem parte nas atividades com outras
crianças, precisam ganhar a confiança em si próprias. Devem aprender que o Senhor
Jesus as ama e as aceita, que podem confiar Nele e na Sua ajuda para completarem
tarefas difíceis.

5. Crianças que são medrosas.


As vezes a criança pode estar possuída de medo, medo de coisas que são reais para ela,
pode ser medo do desconhecido, medo de pessoas novas ou circunstâncias diferentes
para ela, medo do escuro ou de coisas “imaginárias”. O aldulto nunca deve ridicularizar
esta criança, mas sim deve procurar assegurar a criança o amor e proteção de Deus.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Sempre que possível deve orar com a criança e encorajá-la a orar também quando esta
com medo de alguma coisa. A criança deve aprender que Deus é amor e que Ele pode
tirar o medo do coração dela e dar a perfeita paz e confiança.

6. Crianças que se mostram superiores.


Pode haver crianças que tem dons e habilidades, ou que sejam muito inteligentes, que age
mais rapido do que as outras e raciocina melhor. Quando a criança compreende que tem
habilidades que outra não tem, pode de fato julgar-se melhor ou superior. Oa adultos não
devem humilhar esta criança, mas devem ajudá-la a compreender que seus talentos são
dons de Deus e que devem ser dedicados ao seu serviço, e não para glorificarem a si
mesmas.

Há muitos tipos de problemas que não mencionamos aqui. Como podemos lidar com eles?
Deus tem prometido sabedoria para todos nós: “...se algum de vós tem falta de sabedoria,
peça a Deus que a todos dá liberalmente...” (Tiago 1.5).

Mas, não fique parada esperando cair do céu, vá em busca de informações para que você
possa expandir seus conhecimento

Entendendo os adolescentes

Alguns já taxaram erroneamente estes jovens de "aborrecentes". Durante o crescimento e


o desenvolvimento da criança, as experiências são vividas e elas estarão aflorando
exatamente nesta fase, a adolescência. Somam-se os próprios desafios, os do presente e
do futuro.

Tudo isto vem fazer da adolescência uma fase difícil de ser enfrentada pelo próprio
adolescente, como também compreendida pelos adultos. O propósito desta matéria não é
apenas o de ajudar o adolescente a enfrentar com maturidade esta fase, mas também
proporcionar ao adulto uma visão mais clara dos conflitos da adolescência e ajudá-lo a
construir e edificar o jovem durante essa experiência. Vamos refletir de forma sumária
sobre algumas características importantes e fortes da adolescência:

A - ENERGIA EM POTENCIAL

A criança vem num processo fantástico de crescimento e descobertas, e, na adolescência,


são possuidores de uma energia em potencial. Eles estão sempre em movimento físico,
sempre prontos para a próxima aventura. Até parece que estão ligados em 220 watts.

B - OS LIMITES

O adolescente está descobrindo o mundo, está conhecendo coisas e tentando se


encontrar neste contexto de vida. Um dos grandes problemas que o adolescente encontra,
é a dificuldade de reconhecer o limite das coisas. Enquanto a maioria dos adultos já sabe e
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
vive certos limites, o adolescente não entende que existam limites, por vezes, atropelam
tudo e todos.

Neste ponto entra o forte "conflito de gerações", quando os pais tentam estabelecer limites,
mas o adolescente não os reconhece, pois a vida para ele é ainda uma grande descoberta
num mundo infinito de aventuras. Os limites de horário, de amizades, de comportamentos,
de palavras, de escolhas e opiniões, estabelecidos pelos pais, parecem ser desconhecidos
e irrelevantes ao adolescente.

C - INFLUÊNCIAS

Sabemos que as amizades podem ser uma fonte de boas ou más influências na vida do
adolescente. Todo adolescente tem necessidade de viver e conviver em turmas ou "tribos".

Infelizmente, nem todas as amizades possuem valores e princípios corretos e isto se torna
um perigo, caso o adolescente não saiba como escolher. Por vezes, os pais lutam para
proporcionar uma boa educação e formação e sofrem, quando o filho é influenciado por
más amizades.

Muitos adultos sofreram traumas por uma adolescência conturbada, no desejo de se


sentirem aceitos por um grupo e se auto-afirmar. Muitos iniciam cedo experiências com
cigarro, chopes, prostituição, pichações e até vandalismo, porque são influenciados de
forma errada. Daí vem o brinco, o cabelo pintado, a calça rasgada e o vocabulário
diferenciado.

D - CONFLITOS

Na adolescência, os conflitos afloram de forma veemente.

Vamos pensar em alguns deles:

1) O CORPO
Para muitos é complicado lidar com o crescimento do corpo, parece que é disforme. Às
vezes, o nariz parece desproporcional, o pé não pára de crescer, há o crescimento dos
pêlos, dos seios e do pênis... O adolescente tem, por vezes, dificuldade de assimilar esse
desenvolvimento corporal.

2) AUTORIDADE

Em regra geral, o adolescente tem dificuldade em reconhecer e aceitar uma autoridade.


Alguns adultos vivem o saudosismo do tempo em que o pai era obedecido por apenas um
olhar, hoje em dia, parece que vivem um outro extremo, nem o olhar, nem o falar, nem o
bater, nem o castigar, parecem estabelecer princípios de autoridade na vida do
adolescente. Quando os pais não conseguem transmitir esses princípios de autoridade, o
adolescente terá dificuldade de obedecer na escola, no trabalho e na igreja.

3) DIREÇÃO PROFISSIONAL

Outro conflito que o adolescente vive é o fato de, ao se aproximar dos anos finais do
colégio, precisar escolher a profissão a seguir. Que curso fazer? O que eu vou ser?
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

Se esse conflito não for solucionado, você verá o estudante entrando e saindo de
faculdades, porque não sabe o caminho certo a seguir. A escolha de hoje poderá não ser a
do ano seguinte.

4) SEXO

É na adolescência que ocorre o conhecimento real e a identidade masculina ou feminina. É


uma fase de definição, a qual pode levar o adolescente a conflitos. O menino preocupa-se,
por ter uma voz ainda fina, não ter pêlos desenvolvidos e não se interessar por meninas.
Por sua vez, a menina por achar que tem traços masculinos, pêlos que começam a crescer
e a falta de interesse por meninos. Isto pode gerar conflitos e distúrbios na área da
sexualidade. A descoberta e prática do sexo, nesta idade, têm gerado centenas e milhares
de meninas grávidas, assumindo um papel de mãe precoce.

5) NAMORO

Um grande perigo nesta fase da adolescência é o namoro. Muitos adultos ainda sofrem
com as frustrações que tiveram, quando adolescentes. A falta de conceitos e princípios
corretos de um relacionamento a dois podem gerar feridas e conseqüências para o resto
da vida.

O "ficar" com um, com outro, com mais outro e outro, tem gerado uma adolescência
descompromissada e irresponsável. O namoro está muito mais próximo do físico do que do
emocional.

6) RESPONSABILIDADE

Em regra geral, o adolescente tem dificuldades de ser responsável com as tarefas. Ele
enxerga o mundo de forma "light", não tem muito a noção das conseqüências. Para ele,
para tudo se dá um jeito, tudo se resolve.

São poucos aqueles que assumem um compromisso hoje, e realmente continuam amanhã.
Nesta fase, o adolescente pensa muito na namorada, nos passeios, nas variadas
diversões e esportes. Estudar e trabalhar parecem não ser prioridades.

7) COMPORTAMENTO

Um conflito gerado pelo adolescente é a sua forma irreverente de se comportar. Há como


se fosse um padrão de comportamento, como se fosse um estereótipo. Você identifica um
adolescente pelo seu jeito desleixado de andar e sentar, o uso de tênis grandes,
chamativos e exagerados. A barra da calça arrastando no chão, o cabelo pintado, o brinco
na orelha ou no umbigo, o boné quase permanente, fazem parte de um modismo que
padroniza o comportamento do adolescente.

CONCLUSÃO

Creio que os pais, os adultos e a igreja têm uma contribuição fundamental a dar ao
adolescente.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
1° - AMOR - É preciso deixar claro para o adolescente que ele é amado. Isto não apenas
com dinheiro ou presentes, mas com gestos e palavras. O adolescente precisa ser amado.

2° - DIÁLOGO - Os pais precisam ter intimidade com o filho, manter um diálogo aberto,
ajudando-o em seus conflitos e necessidades. Seja amigo de seu filho. Abençoe e não
amaldiçoe.

3° - PACIÊNCIA - Precisamos ter paciência para ensinar duas, dez, vinte vezes a mesma
coisa. Não desista nunca.

4° - AMIZADES - Ajude o adolescente a escolher bons amigos. Lembre-se de que ele


precisa de boas amizades.

5° - ESTABELEÇA FUNDAMENTOS - Sabendo das situações que o adolescente


enfrentará, os pais devem estabelecer fundamentos sólidos para os filhos viverem uma
adolescência sadia. Esta é uma tarefa que Deus delegou aos pais e não apenas às
escolas ou à igreja. Os fundamentos morais e espirituais serão os alicerces para que o
adolescente não seja influenciado erradamente. Conheço inúmeros adolescentes que são
bênção em casa, no trabalho e principalmente na igreja. São exemplos para outros.

6° - A IGREJA - Como igreja, acolhemos e amamos o adolescente. Procuramos criar


espaço para que desenvolva atividades em grupo, são instruídos na Palavra de Deus e
corrigidos, quando necessário.

Creio que a igreja tem muito para oferecer ao adolescente e, conseqüentemente, aos pais
e à família. Se necessário, recorra e peça ajuda ao pastor da Igreja. O adolescente bem
formado e orientado é uma fonte em potencial para trabalhar na igreja e na vida secular.

7°- ORAÇÃO - Os pais e a igreja devem colocar em oração a vida do adolescente. E o


poder de Deus que estará operando na família e no adolescente. Se os pais estão
enfrentando problemas com o filho na adolescência, devem investir tempo em oração,
fazer campanhas e clamar pelo Senhor. É a oração que mudará seu filho.

INFÂNCIA PROTEGIDA

Falamos tanto a respeito da infância, e seu significado parece tão óbvio, porém volta e
meia me deparo com pessoas me abordando com a seguinte pergunta: “Até quantos anos
o indivíduo é considerado criança? ” Ou “O que ele consegue fazer ou compreender com
tal idade?”
Pensando nessas questões e em outras semelhantes, optei por iniciar esses escritos
elucidando o que é infância.

Conceito de Infância

O termo infância se refere ao período da vida humana que se estende desde o nascimento
do indivíduo até a chegada da puberdade, aos 12 anos. Aqueles com idade entre 12 e 18
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
anos são adolescentes. A infância é o momento da vida em que a pessoa mais cresce,
sendo a passos largos como se pode dizer, pois são constantes mudanças físicas que se
desenvolvem e que formam três fases: a lactente, a primeira infância e a segunda
infância..
Segundo o estatuto da Criança e do adolescente:
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Infância protegida

O ECA define que crianças e adolescentes têm direito à vida, saúde, alimentação,
educação, esporte, cultura e liberdade. Esses cidadãos têm direito, ainda, ao atendimento
prioritário em postos de saúde e hospitais e devem receber socorro em primeiro lugar no
caso de acidente de trânsito, incêndio, enchente ou qualquer situação de emergência.
O discurso legal do Estatuto da Criança e do Adolescente apresenta a infância como algo
a ser protegido, isso porque é frágil. Por proteção, podemos entender como a proteção
contra todos e quaisquer abusos, injustiças e crimes cometidos contra uma criança, sejam
eles físicos, mentais ou morais.Nenhuma criança ou adolescente pode sofrer maus tratos:
descuido, preconceito, exploração ou violência.
Quem deve proteger as crianças? A igreja também é um agente de proteção? O ECA nos
responde:
ECA - Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990
Art. 18. É dever de TODOS velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a
salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor.
Mas será que essa proteção sempre ocorre?

Se é papel de TODOS, o que eu e você temos feito em favor das crianças ao nosso redor?
Temos de fato protegido nossas crianças? E qual tem sido os ataques que nossas crianças
têm enfrentado?

1. A TELEVISÃO

A TV está presente e tem exercido influência em muitos lares evangélicos. Não podemos
negar essa realidade. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua
ocupando um espaço privilegiado no cotidiano das famílias brasileiras. Hoje ela é o
principal veículo por meio do qual as crianças e os adolescentes são atingidos pela
propaganda.
Dentro dessas mudanças, está a grade de programação oferecida pelas emissoras de
televisão.
O público infantil, inserido neste mundo globalizado, vem sendo bombardeado por milhares
de informações e tendo acesso a muitos personagens de variados estilos e valores, que de
certa forma exercem uma influência sobre ele, que os pais não conseguem mensurar. É
dever de cada pai instruir os filhos sobre o que convém ou não assistir, mas infelizmente, a
maioria das crianças ficam a mercê das “babás eletrônicas”, sem nenhum monitoramento.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Como confirmado pelos psicólogos, as crianças menores de sete anos, por natureza, não
conseguem distinguir realidade de fantasia. A televisão como vendedora de ilusão exerce
uma influência e um domínio covarde sobre os pequeninos.
Para nós que prezamos o ensino bíblico, a mídia tem sido uma grande vilã. Nossas
crianças estão expostas a um cenário de violência, sexualidade, mentiras, idolatrias,
magias e outros, que acabam por influenciar o desenvolvimento infantil, visto que criança
imita o que vê.
Um dos grandes vilões atuais na tv, são os desenhos animados. Crianças que são
espectadoras assíduas de violência na mídia, aprendem que essa é um meio bem
sucedido e aceitável para atingir fins e resolver problemas.

2. A INTERNET

A rede de internet é um ambiente que permite a ampla troca de conhecimento e


proporciona as mais diversas oportunidades, porém não deixa de ser também um espaço
que oferece riscos, ás crianças, adolescentes e jovens.
O estudo, feito pela organização britânica Internet Matters com 1.500 famílias, descobriu
que, hoje em dia, 48% das crianças de 6 anos fazem uso dessas tecnologias. E mais: 41%
delas acessam a internet sem nenhuma supervisão dos pais.
A pesquisa revelou também que 44% das crianças entrevistadas utilizam a internet dentro
do próprio quarto e 27% ficam online fora de casa. Além disso, 32% são adeptas dos
serviços de mensagem instantânea para se comunicar, como o WhatsApp, por exemplo
(dados da revista Crescer, fev de 2017)
No caso das crianças brasileiras, o levantamento apontou que 97% das crianças entre 6 e
9 usam a internet e 54% têm perfil no Facebook.
Nossas crianças, ainda na tenra idade estão tendo acessos a vídeos e jogos inadequados
para suas idades, com os mais diversos tipos de conteúdo.
Diante desses avanços tecnológicos ao alcance das nossas crianças, a igreja não pode
permanecer inerte. Há uma necessidade de dinamismo, criatividade e trazer para perto de
si essa criança. Diante desse quadro, temos que tornar o evangelho atrativo para ela.
Lembrando sempre que a palavra do Senhor não muda, o que temos que mudar são
nossos métodos, estratégias.

3. IDEOLOGIA DE GÊNERO

Esse é um outro assunto muitíssimo comentado no momento, que tem sido palco de
debates.
Mas afinal o que é a tão falada ideologia de gênero?

Conceito
Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que
cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida.
“Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um
representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine
como tendências masculinas e femininas.

Como está sendo difundida?


A ideologia de gênero tem sido muito difundida pela mídia. Ela é a maior propagadora de
conceitos, infelizmente na maioria das vezes, arbitrários a Bíblia.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
A mídia assume a posição de principal formadora de “verdades” e opiniões, através do uso
dos seus diferentes meios de comunicação. Os meios de comunicação criam na sociedade
sabedorias convencionais equivocadas.
Há uma falácia, que se não olhada através da luz da Bíblia, convence homens e mulheres
que compram a idéia, o raciocínio e lamentavelmente saem em defesa do mesmo.

Como podemos combater a Ideologia de Gênero?


 Orando;
 Proclamando a verdade para nossas crianças;
 Escolhendo certo nossos representantes nas eleições;
 Não aceitando que seu filho (a) seja exposto a essa ideologia (tem um documento
que você pode levar a escola);
 Controlando o que seus filhos veem na mídia (novelas, comerciais, desenhos,
vídeos no You Tube);
 Observando livros e revistas (mesmo os escolares);
 etc

4. VIOLÊNCIA INFANTIL

Quando se fala em violência infantil, logo vem a cabeça o abuso sexual, e/ou pedofilia, e
embora estejam intrinsicamente relacionados, não somente eles definem violência infantil.
Há diversas categorias.
A violência infantil é caracterizada pelo uso do poder de um adulto ou outra criança para
ferir, humilhar, negligenciar ou impor comportamentos sexuais, em uma criança que não
tem condições de proteger-se.
Tipos de violência:
 Violência emocional;
 Violência física;
 Negligência (abuso por omissão)
 Violência sexual;

Como professores, nosso olhar precisa estar aguçado, a fim de percebermos toda e
qualquer mudança em nossas crianças.
Vale salientar que a violência, seja ela de qualquer espécie, deixa marcas, feridas em
nossas crianças, que só o Espírito Santo pode removê-las.
A pedofilia é definida por uma doença comportamental, e faz com que o pedófilo sinta-se
atraído física e sexualmente por crianças, podendo estas ser do mesmo sexo ou do sexo
oposto ao do indivíduo, que em seus transtornos, mantém fantasias sexuais com elas.
Esse assunto, não pode mais ser tabu nas igrejas. Socialmente, a igreja tem a missão de
ajudar as famílias e as comunidades no seu papel de formadores do caráter das crianças,
como também defender e promover os direitos das mesmas.
Quando olhamos para esse quadro que envolve os nossos pequenos, percebemos
quantas armadilhas e enredos satanás vem usado para destruir as nossas crianças. A
intenção dele é levar a falência essa geração.
Por isso a urgência em realizarmos um trabalho com excelência para nossos pequenos.
Nessa corrida para alcançar primeiro o coração da criança, a largada já foi dada há
muito tempo, porém há ainda corredores inertes e desapercebidos. Corramos e
alcancemos primeiro essa terra tão fértil, que é o coração da criança.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

O PAPEL DA IGREJA

Em primeiro lugar é de suma importância reconhecer a existência do problema.


Para abordar tão complexa e difícil temática, é preciso romper o silêncio. Historicamente o
tabu da sexualidade é um tema de cunho privado e pouco discutido – e em determinadas
congregações até mesmo proibido – o que mobiliza em todas as pessoas um mar de
opiniões, emoções, conceitos e regulamentações.

Superado o desafio do reconhecimento do problema, a igreja deve assumir a tarefa de


apoiar esforços para enfrentá-lo.

a) Abordagem positiva da sexualidade, rompendo os limites dos aspectos biológicos da


educação sexual;
b) Promoção de bons tratos como um aspecto da justiça do Reino de Deus;
c) A Igreja como comunidade sanadora. Capacitar-se para acolher, acompanhar e
responder às vítimas, mas também aos vitimadores;
d) Tomar consciência da universalidade do abuso sexual e da existência de vítimas e
agressores;
e) Ser um espaço de segurança e confiança que garanta o desenvolvimento pleno de seus
membros, sendo modelo das relações saudáveis do Reino de Deus, baseadas no amor e
no respeito mútuo, e não no poder.

ESTRATÉGIAS QUE PODEM SER UTILIZADAS

Trabalhar com um modelo preventivo é urgente e necessário, pois a nossa principal


motivação como igreja não deve ser para cuidar e/ou remediar um dano já ocorrido.
Com as crianças:
*Chá de bonecas e /ou princesas
* Encontro de heróis e/ou carrinhos
* Discipulados

Com a igreja:
• Promover debates, palestras, cursos, seminários, etc., com pessoas especializadas
que possam oferecer uma visão mais abrangente e esclarecedora.
• Aprofundar a reflexão bíblico-teológica entre seus membros sobre a questão
violência.

• Inserir o tema o tema de forma permanente nos motivos de oração.


• Desenvolver o papel protetor das famílias e da comunidade.
• Criar ou fortalecer a prática do aconselhamento cristão, capacitando seus membros
e líderes.
• Desenvolver políticas próprias de proteção infantil na igreja e em seus programas
(escolas bíblicas, retiros, acampamentos, passeios, etc.)
• Desenvolver ações de acompanhamento de famílias de alto risco e vulnerabilidade.
• Aprender a trabalhar em redes sociais cristãs e não-cristãs, privadas e estatais,
ligadas ao tema, pois é uma maneira efetiva de enfrentar a complexidade do tema.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Recordo as palavras de Jesus, que tanto amou genuinamente as criancinhas: “Quem
escandalizar um só destes pequeninos, seria melhor que amarrasse uma pedra ao
pescoço e se jogasse nas profundezas do mar”(Mt 18,6).

BIBLIOGRAFIA:

CAROLINE VARGAS, Curso online contra violência infantil;

ECA, LEI No 8.242, DE 12 DE OUTUBRO DE 1991

Site https://teologizar.wordpress.com/.../o-papel-da-igreja-na-prevencao-da-violencia-
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Pastoreando Crianças
Autora: Flávia Grégio

“Daqui a 100 anos não importará o tipo de carro dirigi ,o tipo de casa que morei, quanto
tinha depositado no banco”,

nem que roupa vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque fui importante na
vida de uma criança”

(Autor desconhecido)

Entendemos que as bases para um ministério com crianças segundo o coração de Deus
devem estar em: Evangelismo e Pastoreio. Ou seja, alcançar vidas para Jesus desde a
infância, não deixando satanás chegar primeiro. Resgatá-las da morte eterna, e apascentar
os cordeiros de Jesus que fazem parte do seu corpo, a Igreja de Cristo. É o rebanho de
Deus que precisa ser: amado, reconhecido, alimentado e guiado.

Para pastorear uma criança,é necessário primeiramente ganhá-la para Cristo,assim


como está escrito em Marcos 16.15 “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a todos“.

Devemos estar atentos quanto á salvação das crianças, pois não é vontade do nosso Pai
que estás no Céu que nenhum deste pequenino se perca (Mateus 18.14), após fazer com
que a criança caminha em direção á Cristo, precisamos dá a ela o leite genuíno, que é a
palavra de Deus e Apascenta-la.

As crianças precisam de alguém que seja muito mais que um transmissor de conteúdos
bíblicos todos os domingos. Muito mais que professores. Precisam de pessoas que tenham
um coração pastoral. Deus está convocando professores chamados e ungidos por Ele
capacitados e treinados pela Igreja para ministrar na vida das crianças.

Apascentar significa: Doutrinar, ensinar, guiar, pastorear, recrear, deleitar, entreter, nutrir,
alimentar, sustentar.Jesus nos mandou que fizéssemos tudo isso com os seus cordeirinhos
(João 21.15)

Lidar com crianças é um privilégio muito grande,pois as crianças são humildes e sinceras e
é por isso que Cristo manda que sejamos como as crianças para herdar o reino de Deus
(Mateus 18.2,3 e4), sendo assim são fáceis de conduzi-las á Cristo.

O que é Pastorear?

Pastoreio significa guardar, guiar. Logo, um pastor deve guiar seu rebanho para lugares
seguros,dar-lhe alimento,abrigo e proteção dos males que podem lhe causar.

Muitos professores estão confundindo pastorear em dá aulas.Pensam que pelo fato


de estarem com as crianças na classe e nos cultos está bom...
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

O fato real é que muitos não sabem ao menos o que é pastorar uma criança ou como fazê-
lo.

Você já se perguntou porque somos comparados ás ovelhas?As ovelhas são


animais dóceis e frágeis que necessitam de cuidados especiais.São animais eu podem se
perder facilmente, e assim se ferirem ( Is 53.7/Jr 11.19/Mq 5.8/ Mt 10.16/ Nm 27.17/Mt 9.36

Leiamos alguns versículos do Salmo 23 e assim poderemos entender o que é ser um bom
pastor, pois Jesus é nosso Bom Pastor, e a bíblia diz que devemos buscar ser imitadores
de Cristo.

Você tem buscado ser um Bom Pastor como Cristo é nosso Pastor?Preste muita atenção:

O Senhor é meu pastor: O bom pastor é imitador de Cristo

Nada me faltará: Isso é preocupação; o bom pastor quer o melhora para sua ovelha.

Deitar me faz em verdes pastos: Isso é segurança;o bom pastor quer ver sua ovelha
segura,longe do perigo.

Guia-me mansamente a águas tranqüilas: Isso é cuidado; o bom pastor preocupa-se em


dar boa alimentação ás suas ovelhas, dá boa água, ou seja sacia a sede da ovelha.

Refrigera minha alma: O bom pastor tenta aliviar a angústia e a tristeza da alma, através
de oração e apascento.

Guia-me pelas veredas da justiça: O bom pastor tem cuidado de guiar suas ovelhas em
bons caminhos, no caminho certo.

Por amor de seu nome: O bom pastor faz tudo por amor a Deus, nunca espera algo em
troca.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte: O verdadeiro pastor está em todos
os momentos com suas ovelhas: nos momentos de alegria e dor

Eu não temeria mal algum... Porque tu estás comigo:Isso é certeza que pode contar
sempre com o bom pastor
A tua vara e o teu cajado me consolam: A correção também faz parte do pastoreio, mas
correção com amor e sabedoria.
Unge a minha cabeça com óleo: Isso é consagração; o bom pastor nunca deixa de
consagrar sua ovelha a Deus.

E o meu cálice transborda: Isto é abundância, quando o pastor ora por suas ovelhas, ela
tornam-se abençoadas, e a abundância reina em sua vida.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida: O
bom pastor ministra bênçãos na vida da ovelha, e as bênçãos as seguem.
E eu habitarei na casa do Senhor: Quando a ovelha é bem pastoreada, ela não quer sair
da proteção do seu pastor, porque ela se sente protegida.
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
Por longos dias: A ovelha bem pastoreada, bem instruída jamais sairá dos caminhos do
Senhor.

Como Pastorear?

Pastorear é algo muito mais além do que as quatro paredes da sua


igreja...Pastorear é andar á frente do seu rebanho,e não atrás. É
cuidar,orientar,apoiar,ouvir , relacionar-se com elas com interesse real.É encoraja-las seja
através da palavra certa, de forma certa, no momento certo, seja pôr meio de atitudes que
as façam valorizadas.É acompanha-las, de tal maneira, que as vejamos transformadas,
mente e coração.
Porque "transformar" é mudança interior. É educar de modo a que a comunicação do
conhecimento bíblico faça com que as verdades se tornem vivas para cada criança e as
envolva com a Bíblia.

Quando pastorear as crianças?

É necessário e muito importante conhecer as características das crianças e entender as


situações
que influenciam seu desenvolvimento integral.
Já desde a gestação, e nos primeiros anos da vida, a criança experimenta, associa a mãe ,
ao pai, às pessoas com as quais convive e ao ambiente , as mais variadas sensações
- proteção ou abandono
- bem querer ou mal querer
- ser mais uma ou ser única e esperada, faz o registro afetivo em si de todo o clima
familiar.
O período de 0 a 6 anos é muito importante. Nesta a criança ainda não é capaz de alto-
condução e então é o/a adulto/a que estabelece as normas de comportamento para
elas.Sabemos que há uma relação do desenvolvimento humano com a fé. Esta relação
começa nos
primeiros anos da vida, quando a criança interage com seus pais ou responsáveis. A fé se
desenvolve como uma espiral, com forte resultados das situações vivenciadas pelas
crianças nas relações com as pessoas e ambiente em que vivem.A integração no universo
é um permanente processo evolutivo, uma constante auto-elaboração e necessidade que
se renova a cada manhã e que se torna mais aguda em determinadas faixas de idade de
nossa existência (criança, adolescente, idoso/a).
As crianças de 6 a 9 anos começam a responder por elas mesmas, têm a capacidade
maravilharem-se, são afetiva e têm muita sensibilidade.
Dos 9 a 12 anos ocorrem muitas mudanças. Despertam para a criatividade, surge os
"grupos".

Momento difícil na vida da criança:

Esses momentos incluem a morte de um parente, dificuldade na escola, problemas com


relacionamento, etc. Este é o melhor momento para o pastor de crianças atuar, pois é
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
neste momento que a criança está mais necessitada. Mais vale lembrar que se você só
consegue se aproximar da criança nestes momentos quando você já obtém uma
comunhão com a criança.

Porque pastorear?

Assim como nós, as crianças acarretam necessidades na vida dela, e você como um
pastor deve conhecer muito sem essas necessidades. Você precisa saber lidar com os
problemas de cada criança. Não pense que ela não tem problemas, cada um tem o
problema de acordo com seu mundo,para a criança o fato de não poder comprar um
brinquedo caro que elas não podem ter mas que muitos amiguinhos tem já é um
problemão.

Problemas existentes na vida da criança:

1. Um novo irmão

2. Morte de alguém especial

3. Mudança de casa ou escola

4. Separação dos pais

5 .Oração não respondida

6. Inferioridade e agressividade

7.Medo

8.Influência da mídia

9. Violência sexual

10. Abandono,adoção

Qualidades de um Bom Pastor

ü Preocupa-se com suas ovelhas

ü Mostra interesse de um modo geral com a vida da criança,

ü Procura saber da família,endereço,e etc a fim de fazer visitas


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS
ü Ora por suas ovelhas

ü Vê o pastoreio como ministério,e não como “cargo”

ü Preocupa-se com as feridas espirituais da ovelha

ü Vive segundo o coração de Deus

ü Dá bons conselhos sob direção de Deus e ser exemplo

ü Recebe as ovelhas com amor

ü Conhece bem as ovelhas ,e as ovelhas conhecem sua voz.

ü Ama o ministério,ama as ovelhas e nunca procura status.

ü Esta presente nos momentos importantes de sua vida;

ü Compartilhar e orientar a família;

ü Faz da criança discípulo de Jesus;

ü Ora diariamente pelos alunos e o departamento;

ü Ter tempo para aconselhamento aos alunos que estão precisando;

ü Mostrar interesse telefonando e visitando os ausentes;

ü Cuidar da criança nas áreas física, mental, social e espiritual;

ü Ser o bom exemplo que as crianças imaginam que você seja;

ü Mantem uma boa comunicação sempre;

ü Estimular bons relacionamentos

Qualidades de um Pastor Infiel

ü Não se preocupa com suas ovelhas

ü Nunca percebe aquela que está faltando

ü Nunca visita as ovelhas,ao menos aquelas que “lhe convém”

ü Acha que é ’o líder “, ou seja ,não precisa nunca servir”.

ü Deixa suas ovelhas com feridas espirituais


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

ü Nunca sabe o nome da ovelha, nem conhece a família.

ü Difama e calunia as ovelhas que lhe oferecem ajuda.

ü Tem vontade própria, não busca o querer de Deus.

ü Anda atrás do rebanho a fim de não se machucar,ou seja,pensa em si próprio.

ü Procura sempre se aparecer,e se auto-promover

Quais as necessidades da Criança?

Para se fazer um Bom Pastoreio, deve-se saber quais as necessidades dela:

1. Um Sentido de significado

2.Sentir segura

3.Ser aceita

4.Amar e ser amada

5.Receber elogios

6.Ser disciplinada

7.Conhecer,receber e andar com Deus (Ser Pastoreada)

Cuide dos meus cordeiros

Nem os melhores da igreja são bons demais para esta obra.[...] “Cuide bem de meus
cordeiros” (NVI). “Apascente os meus cordeiros” (ARA). Para o pastor e para todas as
pessoas que conheçam as coisas de Deus, é dada a comissão. Cuide bem das crianças
que estão em Cristo Jesus. Pedro era um líder entre os crentes, contudo, ele devia
alimentar os cordeiros.
Os cordeiros são os mais novos do rebanho. Por isso, devemos cuidar de modo especial
daqueles que são novos da graça. Podem ser velhos em anos, mas ainda assim serem
bebês na graça quanto à idade de sua vida espiritual, e por isso precisarem da tutela de
um bom pastor. Assim que uma pessoa é convertida e acrescentada à igreja, ela deve
tornar-se alvo do cuidado e da bondade de seus irmãos na fé. [...] Mesmo que seja para
deixar nossos amigos mais antigos, precisamos ser bondosos para com aqueles que são
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recém-escapados do mundo, e que vieram encontrar refúgio no Todo-Poderoso e no seu
povo.
[...] Eles acabam de sair das trevas, estão engatinhando, e seus olhos quase não
agüentam a luz; sejamos sombra para eles até se acostumarem com a intensa claridade
diurna do evangelho. Entregue-se, “vicie-se”, no trabalho santo de cuidar dos fracos e
abatidos. O próprio Pedro naquela manhã deve ter se sentido como um recruta, pois, em
certo sentido, ele havia dado fim à sua vida cristã ao navegar sua fé diante se seu Senhor
e seus irmãos; e, por isso, porque foi levado dessa forma a se simpatizar com recrutas, ele
foi comissionado para agir como um guardião deles. Os novos convertidos são tímidos
demais para pedir ajuda; por isso mesmo eles nos são apresentados pelo nosso Senhor
que, com uma palavra enfática de comando, diz: “Cuide dos meus cordeiros.”
[...] Nosso Senhor Jesus era profundamente solidário com as crianças, e pouco se parece
com Cristo quem as olha como sendo um estorvo no mundo, e quem as trata como se
fossem pequenos enganadores ou tolos e simplórios. [...]
É significativo que o verbo usado aqui para “cuide de meus cordeiros” é muito diferente do
usado no preceito “cuide de minhas ovelhas”. [...] no segundo caso “cuidar” significa
exercer o ofício de um pastor, governar, regulamentar, dirigir, orientar, fazer tudo que um
pastor tem de fazer com um rebanho; mas no primeiro caso, cuidar não tem todos esses
significados, mas sim o de alimentar, e dirige professores a uma obrigação que eles talvez
possam negligenciar, ou seja, a de instruírem crianças na fé. [...] As crianças cristãs
necessitam principalmente aprender a doutrina, o preceito e a vida do evangelho; precisam
que a verdade divina lhes seja ensinada com clareza e convicção. [...] Se há alguma
doutrina difícil demais para uma criança, é antes por culpa do conceito que o mestre tira
dela, do que por falta de capacidade do pequeno para recebê-la, contanto que a criança
esteja realmente convertida a Deus.
Compete a nós tornar a doutrina simples; essa será a parte principal de nosso trabalho.
Ensinar aos pequenos a verdade inteira e nada senão a verdade; pois a instrução é o
grande desejo da natureza da criança. Uma criança não só tem de viver como nós, como
também tem de crescer; portanto, tem dupla necessidade de alimento.[...]
As crianças na graça têm que crescer, aumentando a capacidade de saber, ser, fazer e
sentir, para chegara um maior poder recebido de Deus; portanto, acima de tudo, precisam
ser alimentadas. Precisam ser bem alimentadas ou instruídas porque correm o risco de
que sua fome seja satisfeita com erros, perversamente. A juventude é suscetível a má
doutrina. Quer ensinemos a verdade ou não aos jovens cristãos, o diabo com certeza lhes
ensinará o erro.[...]
Somos exortados especialmente a alimentar os pequenos, mesmo porque esse trabalho é
muito proveitoso. Por mais que façamos com indivíduos convertidos com idade avançada,
nunca podemos fazer muito por eles. [...]
O tempo gasto com treinamento daqueles que se convertem tardiamente é maior do que o
tempo que o futuro reserva para o seu trabalho. Mas tome-se uma criança convertida e
ensine-a bem. Como uma piedade em alto grau, e essa piedade eminente se estica por
longos anos em que Deus pode ser glorificado e outros abençoados, tal trabalho é por
demais proveitoso. Esse trabalho é também muito benéfico par a você mesmo. Nós
sabemos que exercita nossa humildade e nos ajuda a permanecer mansos e humildes.

Extraído do capítulo 1 do livro: C.H. Spurgeon / Pescadores de Crianças: orientação


pratica para falar de Jesus às crianças; Shedd Publicações, 2004

Leia mais: https://flaviagregio.webnode.com.br/cuide-dos-cordeirinhos


COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

O ministério de Jesus havia começado. Ele já havia sido batizado por João Batista e
iniciado as suas pregações a respeito do reino de Deus. No entanto, não tinha ainda uma
equipe que o ajudava; estava sozinho na sua jornada. “Caminhando junto ao mar da
Galiléia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar,
porque eram pescadores.” (Mt 4. 18)

Jesus caminhando por aquelas bandas? Que tipo de pessoas encontraria ali? Simples
pescadores pobres e com certeza ignorantes! Seriam pessoas indicadas para a missão
grandiosa que se desenvolveria no futuro? A maioria diria que não. Jesus surpreende e faz
um convite fantástico: “E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de
homens.” (Mt 4. 19)

- Estude a Bíblia começando de Gênesis pelo celular em vídeo-aulas (clique aqui)

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Quero que você note bem que Jesus disse: “Eu vos farei pescadores de homens”.Ele
[Jesus] daria a capacitação que eles necessitavam. Eles não sabiam pescar homens,
sabiam pescar peixes. Porém, Jesus capacita cada um dos seus escolhidos à missão que
Ele mesmo preparou para eles. Pedro e André seriam pescadores de homens, pois o seu
Mestre os ensinaria.

Jesus é o Mestre que nos ensina aquilo que precisamos a respeito da nossa missão. Não
importa quem somos, o que sabemos, se somos desprezados ou se as pessoas não nos
veem como pessoas de valor; se Deus nos escolheu seremos capacitados por Ele para a
missão!
A capacitação de Deus, no entanto, não é uma via de mão única. É claro que Pedro e
André tiveram que fazer a sua parte. Tiveram que aprender, que se aprofundar, que
trabalhar… Começaram a fazer a sua parte quando “no mesmo instante, deixando o barco
e seu pai, o seguiram.” (Mt 4. 22)

Eles descobriram a sua missão de vida, creram na capacitação que o Mestre lhes daria e
fizeram o que o Mestre esperava deles: descruzaram os braços e avançaram na missão.

Jesus capacita cada um de nós! Ele capacita os seus escolhidos! Ninguém consegue
realizar a missão de Jesus sem ser capacitado por Ele. Porém, vale também ressaltar que
cada um de nós também tem a sua parte a fazer. Ficar sentado esperando a capacitação
de Deus é uma atitude errada. É preciso tomar atitude e “deixar o barco”, isto é, fazer a
nossa parte.

Seja capacitado pelo Mestre, coopere com Ele e avance em direção ao sucesso da sua
missão!
COOPERANDO COM A CAPACITAÇÃO DE DEUS

Tia Lú Bellon

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