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MÓDULO I:

O MINISTÉRIO DENTRO
E FORA DA IGREJA

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Welen Cristina O. A. Pascoal
Késia Carolina de Almeida Vieira

MÓDULO I:
O MINISTÉRIO DENTRO E FORA DA IGREJA

Belo Horizonte
2020

2
Welen Cristina O. A. Pascoal
Coordenadora do DRTC (Departamento Regional do Trabalho com Crianças) 4RE
Pastora da Igreja Metodista em Água Branca/ Contagem-MG.
Graduada em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)
Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário UNIFACVES T
Pós Graduanda em Psicopedagogia e Gestão Escolar pela São Luís.

Késia Carolina de Almeida Vieira


Líder do Ministério Infantil – Rede Start da Igreja Metodista Central em Muriaé (MG) e
Coach familiar e infanto juvenil.

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SUMÁRIO

A IMPORTÂNCIA DA CRIANÇA NA IGREJA ............................................................ 4


MINISTÉRIO INFANTIL: FORA DAS QUATRO PAREDES .................................... 15

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A IMPORTÂNCIA DA CRIANÇA NA IGREJA
Revda. Welen Cristina O. A. Pascoal1

“Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando:


Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando uma
criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não
vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum
entrareis no reino dos céus”.
Mateus 18.1-3

• Introdução
A criança tem muito a nos ensinar, cada uma tem sua própria personalidade e
diferença que nos inspiram. Portanto em Mateus 18.1-3 Jesus ensina aos(as)
seus(as) discípulos(as), os(as) quais indagavam sobre quem seria o maior no Reino
dos Céus, sobre o valor dessas, numa época em que nem eram contadas. A criança
“é o sinal da Salvação de Deus” (Fassone; Lissander; PEREIRA; 2010, p.15), então
precisa ser assistida de forma integral. Sendo assim, vamos refletir:
Qual o valor da criança para nós?
Qual o valor do Departamento com Crianças, ou do Ministério Infantil, para
nossa Igreja Local?

1
Coordenadora do Departamento Regional de Trabalho com Crianças da Igreja Metodista na
4ª Região Eclesiástica e graduada em Teologia e Pedagogia. Pastora da Igreja Metodista em
Água Branca (Contagem/MG) e Pós-Graduanda em Psicopedagogia e Gestão Escolar.

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Infelizmente ainda há muitas comunidades de fé que passam por situações
semelhantes a essas:

(NOVOS MEMES. Disponível em:


https://br.pinterest.com/pin/626704104374516636/. Acesso em 29/05/2020.).

Alguns ministérios são mais visados e a procura acaba sendo maior por parte
de uns, do que outros. Infelizmente devido à falta de pessoas que se dispõe para
trabalhar, a equipe acaba se sobrecarregando, e quantas vezes essa questão afeta o
Departamento com Crianças, ou Ministério Infantil.
Precisa haver uma conscientização sobre importância do papel da criança, e
como somos fundamentais no processo de desenvolvimento dos(as) nossos(as)
pequeninos(as), devemos lembrar que recebemos um chamado, e precisamos
quebrar certos paradigmas.

1. MITOS QUE PRECISAM SER ROMPIDOS


O espaço infantil na comunidade auxilia no desenvolvimento espiritual,
intelectual e social das nossas crianças, claro que a família é o pilar. Esse é o
momento oportuno de interação e crescimento, como também fortalecimento da fé.
Mas ainda há alguns pensamentos pejorativos enrijecidos que precisam ser deixados:

1.1. “O Espaço da Criança é para que Ela não Atrapalhe o Culto”


Esse é completamente contraditório ao propósito divino, sendo que nosso
objetivo é permitir que a criança se achegue a Jesus. Somos desafiados(as) a servir,
e abrir o caminho, facilitando essa aproximação.

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Como podemos fazer isso como pais, mães, responsáveis, líderes e
facilitadores/as? Primeiramente, conscientizar que as crianças são aquelas que
alegram o ambiente, então é necessário incluí-las. Permite-as que façam parte da
liturgia, participação do culto e preparemos o ambiente, para que tenham prazer em
estar na casa do Senhor.
Que as nossas crianças cresçam entendendo que não servem um Deus distante
e punitivo, e sim que as amam, e lhes dão liberdade de o chamar de Amigo, Pai
Bondoso e ter Intimidade com Ele.

1.2.“As Crianças São uma Folha em Branco”


Há teorias que afirmam que as crianças são uma “tábua rasa” ou “uma folha em
branco”, que precisam ser preenchidas. Porém sabemos que cada uma tem
características próprias, como também personalidade diferenciada. Mesmo crescendo
juntas, e tendo a mesma educação, cada uma será diferente da outra.
Mas há uma coisa que é essencial nesse processo: entendermos que somos
os(as) facilitadores(as) que auxiliam na construção social e formação psíquica,
espiritual e intelectual dessas crianças (tendo como base o âmbito familiar). Somos
os(as) referenciais que as ajudam NO caminho.
Precisamos nos atentar que cada criança que adentra em nossas salas,
comunidade local, e em nossas vidas, tem uma estrutura e contexto social diferente
da outra. Portanto não iremos simplesmente transmitir um conhecimento, ou um
conteúdo, mas aprender também com essa. No processo construtivista somos os(as)
auxiliadores(as), e é necessário ajuda-las a adquirirem, e construírem, seu
conhecimento através dos estágios de desenvolvimento humano. Que possamos nos
abrir para aprendermos também com nossos(as) pequeninos(as).

1.3. “Aula Infantil Não Precisa de Preparo. É só levar as Crianças para a


Sala e as Distraírem”.
Recordemos que Deus nos chamou para uma grande missão: abrir o caminho
para que as crianças se aproximem dEle. Por isso o nosso ministério é muito
importante para o Reino. Talvez na jornada nos sentimos desvalorizados(as), o

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cansaço sucumbe nossas forças, mas precisamos entender que a semente que temos
plantado dará muitos frutos. Por isso recebamos o renovo do Senhor para continuar
nessa missão que é tão importante para o Reino. Não abramos mão do nosso
chamado!
Somos importantes no desenvolvimento das nossas crianças, então
precisamos ter dedicação; preparo espiritual e didático; como também sempre
atualizarmos e capacitarmos, para darmos o melhor para o Senhor, pois fazendo para
os(as) pequeninos(as), estamos fazendo para o próprio Deus (Mateus 25.40).

1.4. “As Crianças são o Futuro”


As crianças são o “amanhã”, mas ao mesmo tempo o “hoje”, pois são partes vivas
do Corpo de Cristo. Essas precisam ser alcançadas, pois são agentes da missão. Por
isto precisam ser assistidas, amadas, acompanhadas, valorizadas, porque são
presentes. E não somente as da nossa comunidade de fé, mas também as que estão
inseridas em nossa sociedade e não tem vínculo religioso.
Essas são o futuro, mas ao mesmo tempo o AGORA, que precisam ser
edificadas, moldadas, evangelizadas, cuidadas, para serem grandes servas do
Senhor, como também grandes profissionais, excelentes cônjuges e grandes
exemplos de pais.

2. AS CRIANÇAS SÃO IMPORTANTES E PRECISAM SER


VALORIZADAS
A sociedade contemporânea valoriza o papel da criança, mas nem sempre
foi assim. Ao analisar a história até o período medieval, segundo Ariès (1981),
percebemos estava inserida num contexto de vida adulta. O mesmo justifica a sua
tese mediante as artes da Idade Média, nas quais as crianças eram destacadas como
adultas em escalas menores. Sendo assim, um pouco depois do desmame eram
inseridas nesse meio, participando das mesmas atividades desse mundo. Assim
surgem teóricos(as) que ressaltam as necessidades infantis. Além desses(as), a

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Igreja, sob pressão da Reforma, começou a valorizar a criança e atentar as suas
particularidades.

2.2.1. A Criança e a Fé;


As crianças estão inseridas em nossa Igreja e sociedade e são dotadas de fé.
Essa se destaca ainda no primeiro estágio da vida, interagindo com a pessoa
responsável (PAULA, 2004, p. 80), a partir da confiança.
A fé da criança é fortalecida a partir do meio em que vive. Segundo Blanches
de Paula, a mesma é consolidada a partir das relações. Como pais, educadores(as),
facilitadores(as), somos responsáveis pela orientação e sustentação, e a partir do

nosso testemunho e relacionamento, as crianças se aproximam de Jesus e


constroem, em cada estágio de sua vida, uma fé firme e inabalável.
Ao se tratar da importância da criança na Igreja, como também da fé em Deus,
talvez há muitos(as) pequeninos(as) a nossa volta que não tem o referencial cristão
em seus relacionamentos familiares, e são influenciadas pelo meio em que vivem. Por
isto temos a grande missão de aproximar nossos(as) pequeninos(as) de Jesus,
amando, ensinando, acolhendo e investindo tempo. Como também nos capacitar para
assistir e discipular a família. Ao retratar essa temática, a Pastoral da criança ressalta
que:
A Igreja tem a missão, o ministério, o privilégio e a obrigação de ensinar a
Palavra de Deus às nossas crianças, de forma adequada à capacidade de
compreensão de cada uma delas. O objetivo dessa ação é a vivência das
crianças como Igreja de Jesus, visando ao seu despertamento religioso, o
cultivo e desenvolvimento da sua fé e participação na Missão de Deus,
confiada à Igreja (COLÉGIO EPISCOPAL, Pastoral da Criança, p.6).

2.2.2. Valorização da Criança na Igreja Local;


Temos uma grande missão e um chamado valioso! Sendo assim, precisamos nos
preparar para sermos canais de benção para nossas crianças, atendendo-as em suas
necessidades (física, emocional e espiritual). Mas para que esse atendimento seja
eficaz, precisamos incluir a família no processo, ou seja, orientar os pais e
responsáveis sobre suas responsabilidades. E como Igreja, a acolhermos da melhor
forma.
E como podemos acolher melhor nossas crianças?

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I. Preparando o Ambiente para Recepcioná-las;
Há um ditado que diz- “a primeira impressão é o que fica”. O ambiente que
recebemos nossas crianças já demonstra a importância dessas para a Igreja Local. O
mesmo não pode ser em qualquer lugar, ou em qualquer cantinho que sobrou, e nem
mesmo em qualquer estado.
Observe se o espaço é adequado para comportar todas as crianças, como também
se é arejado. Atente-se a segurança, evitando acidentes. Verifique o mobiliário, a
estrutura física, o estado de conservação tanto do espaço e dos objetos a serem
utilizados nas aulas.
Ornamentemos e preparemos o ambiente para receber as crianças, de acordo com
a temática do dia, pois uma sala decorada transmite a alegria em recebê-las, como
também aguça a curiosidade sobre o assunto do dia. Claro que tudo precisa ser
preparado de forma simples e lúdica! Lembremos que conciliar o ambiente ao tema,
auxilia na fixação, tendo uma característica estética e pedagógica.

II. Escutando as Crianças;


Vigotsky afirma que “a fala da criança é tão importante quanto a ação para atingir
um objetivo” (BESSA, 2018, p.65). Como pais, responsáveis, professores(as), líderes,
precisamos ouvir nossas crianças, atentar as suas dúvidas, como também as suas
implicações. Nem tudo é manha, pois há choros que expressam uma carência, ou
uma necessidade que precisa ser sanada.
Há responsáveis que afirmam- “isso quem decide somos nós” (adultos), mas
quantas vezes a decisão está relacionada ao próprio interesse da criança, como por
exemplo, a cor que vai pintar o quarto. Claro que somos autoridade, precisamos tomar
posicionamentos para a correção e desenvolvimento, impor limites, mas nunca
deixemos de dialogar com nossos(as) filhos(as), ouvir atentamente o que tem a nos
dizer, auxiliando na construção e desenvolvimento psicológico, intelectual e pessoal
da criança.
Essa instrução também vale para cada professor(a), líder, facilitador(a): permita
que as crianças participem das aulas, orando, cantando, contando história,
perguntando, mas tudo com ordem, ensinando-as que há tempo para todas as coisas.
Infelizmente há responsáveis que nem as deixam perguntarem, ou caso tenham
alguma dúvida, a mesma deverá ser sanada enquanto ainda lembra daquilo.

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Por exemplo, estamos contando uma história e a criança nos “interrompe”,
querendo fazer uma pergunta, então falamos: “Só um instante”; “Espere aí”; “no final
da aula você faz a pergunta”. O que estamos demonstrando? Que não estamos
interessados(as) no que tem a nos dizer, ou que a nossa fala é mais importante e
precisa sobressair a dela.

E o que pode acontecer? A criança esquecerá a pergunta; a aula se tornará


menos interessante, pois não participou, e se caso lembrarmos, no final, de lhe dar a
oportunidade, que geralmente é raro, já não vai mais querer participar.

As crianças são importantes, então demonstremos isto as deixando participar,


e também explorar seus pontos de vista, sua imaginação e seu próprio entendimento
a respeito do assunto.

III. Investindo Tempo na Preparação para o Culto Infantil, Célula ou Aula;


A inclusão da criança é de fundamental importância para a caminhada de fé.
Temos a tendência de minimizar para “cultinho infantil”, ou “aulinha”. No entanto
precisamos reformular nosso vocabulário e dar a devida importância, tratando como
“Culto Infantil”, ou “Aula para as Crianças”, sendo que é de suma importância para o
desenvolvimento espiritual dos(as) nossos(as) pequeninos(as). Paremos de minimizar
o que é grandioso e valioso para o Reino!
Em outro módulo trabalharemos sobre Planejamento e Contação de História,
por isto não nos ateremos muito nesses assuntos, mas apenas faremos uma breve
explanação sobre alguns tópicos para a inclusão das crianças na Igreja,
demonstrando-as o quanto são importantes:

A. O Preparo é Fundamental;
As crianças de hoje são rodeadas de tecnologias, informações, portanto
precisamos ser criativos(as) para ter a atenção das mesmas. Sendo assim precisamos
nos preparar com planejamento de aula, e espiritualmente, isso porque elas nos
percebem. Mas antes disso o nosso objetivo deve ser- “Deus está nos percebendo!”.
Ele nos ama e sempre nos dá o seu melhor. Precisamos ser recíprocos(as) e dar o
melhor para Ele.

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Nesse intuito preparemos espiritualmente, orando por cada criança que o Senhor
nos confiou, e nos confiará! Preparemos também emocionalmente, para contagiá-las
com alegria.
Lembremos da importância das atividades lúdicas, recursos visuais na linguagem
acessível ao entendimento delas. Por isto uma aula infantil não é simplesmente abrir
um material e aplicá-lo, ou ler uma passagem bíblica, mas desenvolver e
contextualizar de acordo com a faixa etária.
Imaginemos a seguinte situação: um(a) pastor(a) vai para a Igreja sem preparo
algum. Ao iniciar o culto demonstra total desinteresse em estar ali. No momento da
pregação pede para abrir a Bíblia, e apenas narra os fatos, encerrando em seguida.
Com certeza esta atitude seria reprovada pela comunidade. Mediante a este exemplo,
pensemos: “será que nossas crianças também não percebem, quando não nos
preparamos?”.
Sendo assim, até um simples cine pipoca precisa ser planejado com antecedência.
Precisamos assistir antes ao filme, como também elaborar atividades que possam ser
aplicadas dentro da temática.

B. O Preparo Leva ao Foco;


Quando nos preparamos, estudamos o assunto, e também estabelecemos o que
iremos trabalhar e onde chegaremos. O preparo nos possibilita ter uma aula com
início, meio e fim. Por isto atentemo-nos ao tema norteador, para que a abertura, a
dinâmica, o louvor e a história, a atividade, estejam relacionados.
Quando nos planejamos, mostrando para nossas crianças que esse momento é
precioso, e a levamos a compreender melhor o assunto. Assim sendo, invista em
momentos como:
DINÂMICAS-. Rousseau vai destacar a importância do lúdico no
desenvolvimento infantil. Invista tempo com as crianças brincando,
conhecendo-as e se aproximando!
LOUVOR INFANTIL- auxiliam a compreender melhor o ensino e aproximar do
Senhor. Porém esses precisam ter sentido, e também está relacionado ao
tema. Aproveite para fazer oficinas de instrumentos musicais com recicláveis,

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e deixe as crianças se envolverem. Preparem apresentações, pedindo ao(a)
pastor(a) para apresentarem a mesma. Motivemos as crianças a louvarem ao
Senhor, pois “da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito
louvor”. (Mateus 21.16b).

HISTÓRIA- Devemos sempre lembrar que esse é um momento fundamental


na aula infantil, pois é o tempo em que apregoamos a Palavra do Senhor.
Imaginemos um culto com uma excelente abertura, lindos louvores, dinâmicas,
mas sem pregação da Palavra de Deus, faltaria algo que é de suma
importância. Por isto dediquemos na Contação de História com recursos
visuais, tonalidades de voz e muito mais.
ATIVIDADE- Tem a característica de ser um reforço do que foi trabalhado,
possibilitando uma melhor fixação da aula. Utilizemos da nossa criatividade!
Pesquisemos recursos que nos instruam na elaboração. Precisamos
conscientizar que até uma folha em branco que entregamos, precisa ter uma
instrução.

IV. Atentemo-nos em Cada Estágio do Desenvolvimento da Criança;


As crianças são diferentes umas das outras, e cada faixa tem uma demanda.
Para nos auxiliar nesse assunto, Piaget aborda sobre os estágios de desenvolvimento
em:

0-2 anos (sensório-motor):


Conhece o mundo por meio dos sentidos e atos motores. Assim são
atraídos(as) pelo visual e sonoro, pois vê pela ótica simbólica, e não se atém muito as
palavras. Então seja bem dinâmico(a) e explore de sua criatividade!

2-7 anos (pré-operatório):


Estágio da curiosidade, em que a criança pergunta o tempo todo, conhecido
como o período simbólico ou pré-operatório. Necessita reconstruir o objeto, o tempo,
o espaço, as categorias lógicas de classes e relações nesse novo plano da
representação.

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O egocentrismo é a principal forma assumida pelo pensamento da criança
nesse estádio. Portanto é necessário auxiliar no processo de socialização, ajudando
a compartilhar e ajudar uma a outra.
Nesta fase só se consegue prender a atenção com muita criatividade. Portanto
exploremos o conhecimento com atividades lúdicas, como por exemplo: desenhos de
animais com as mãos; exposições de quadros, deixando-as explorar com tintas;
construir juntas uma torre; fazer brinquedos com os recicláveis.
As crianças são bem criativas, então exploremos dessa criatividade e inovemos
(trabalhos com recicláveis, atividade que as incentivem a cuidar da natureza, como
plantio de árvores).

7-12 anos (operatório-concreto);


“A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
causalidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da
realidade” (BESSA, 2018, p.45). Nesta fase começam a desenvolver o senso moral.
Agem sobre o mundo concreto, real e visível, surgindo o declínio do egocentrismo.
A criança fica acessível ao conhecimento. Portanto aproveitemos para
aprofundar o conhecimento bíblico, explorar dinâmicas, descobrir a palavra-chave do
dia, de acordo com a temática. Levemos jogos que explorem os conhecimentos
(lembrando que estão na fase dos jogos de regras, conforme a teoria de Piaget)

Conclusão

Que possamos como pais, responsáveis, facilitadores(a)s da educação cristã,


demonstrar a importância que nossos(as) pequeninos(as) tem para o reino, permitindo
que se aproximem de Jesus e tenham intimidade com o Senhor.
Lembremos que temos uma grande e valiosa missão. Que dediquemos com
amor ao ministério que nos foi confiado. Os desafios sempre surgirão, mas o Senhor
quem nos capacita e nos fortalece, motivando-nos para realizar obras ainda maiores.

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Referências:

AURÉLIO, O mini dicionário da língua portuguesa. 4ª edição revista e ampliada do


mini dicionário Aurélio. 7ª impressão- Rio de Janeiro, 2002.

BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. 3.ed. Curitiba(PR): IESDE Brasil,


2018.

BÍBLIA. Bíblia de estudo almeida. Tradução de João Ferreira Almeida Revista e


Atualizada. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. 1728 p.

COLUNISTA PORTAL- EDUCAÇÃO. Disponível em:


https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/decoracao-de-
sala-de-aula-para-educacao-
infantil/49104#:~:text=Uma%20sala%20decorada%20%C3%A9%20uma,uma%20for
ma%20simples%20e%20l%C3%BAdica. Acesso em 30/06/2020.

COLÉGIO EPISCOPAL. Pastoral da Criança. Igreja Metodista Sede Regional. 27p.

CÉZAR, Benjamim Sathler Lenz. TEOLOGIA DA CRIANÇA: A infância como caminho


de se falar sobre Deus, a vida cristã e os vulneráveis. 2018. 95 f. Dissertação de
Mestrado (Mestrado em Teologia)- PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2018.

FASSONI, Klênia; DIAS, Lissânder; PEREIRA, Welington. Uma Criança os Guiará:


Por uma Teologia da Criança. Viçosa: Ultimato, 2010.

MAGALHÃES. José Geraldo. Reflexão: Uma Igreja que se Preocupa com a Criança.
Disponível em: http://www.metodista.org.br/reflexao-uma-igreja-que-se-preocupa-
com-as-criancas. Acesso em: 29 de maio de 2020.

PAULA, Blanches de. A Criança e a Fé. Revista Caminhando, v.9, n. 2 [14], 2004.

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MINISTÉRIO INFANTIL: FORA DAS QUATRO PAREDES
Késia Carolina de Almeida Vieira2

“Se você quiser ter o maior impacto possível no mundo, invista nas crianças
enquanto são jovens... Se você se conectar com as crianças hoje, ensinando
a elas, de forma eficaz, princípios bíblicos e uma fundação desde o inicio...
Você verá o fruto deste esforço e investimento nas vidas espirituais das
crianças florescendo no futuro!” George Barna

• OS DESAFIOS DA IGREJA E ALTERNATIVAS DE TRABALHO

“A cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas de abuso, segundo a


Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Do total de estupros
no território brasileiro, 70% são contra essa parcela da população.” Pesquisa realizada
em 2018.

Faça uma visita á internet e acesse: https://observatoriocrianca.org.br/cenario-


infancia, você irá observar o cenário da infância e adolescência no Brasil em 2019,
número de abusos, mortes, gravidez na adolescência, fome , exploração sexual
infantil.

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Líder do Ministério Infantil – Rede Start da Igreja Metodista Central em Muriaé (MG) e Coach familiar e
infanto juvenil.
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O QUE A IGREJA DEVE FAZER?
De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a
fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento
de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até
satisfazer-se", sem, porém, lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé,
por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: "Você tem
fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas
obras. Tiago 2:14-18

O que compõe, e constitui a igreja fora das quadro paredes é o amor ao


próximo! Não é a pregação em palavras, mas a demonstração em atitudes.

Vamos observar as ações da igreja Primitiva?

O TRABALHO DA IGREJA ENTRE OS JUDEUS

Tinham a coragem necessária e enfrentavam todas as adversidades. Quando


Pedro e João efetuaram a cura do coxo de nascença em um lugar público, a multidão
admirou-se muito, e Pedro aproveitou a ocasião para expor a Palavra (Atos 3). Foram
presos por isto por uma noite, mas aquela pregação rendeu quase cinco mil novos
convertidos (Atos 4.4).

Conforme Atos 2.41 a Igreja já tinha quase três mil membros (homens), que
foram batizados logo após a pregação do dia do Pentecostes. Agora com esses quase
cinco mil deste evento, soma-se quase oito mil membros. Era uma igreja respeitável.

Vemos que Atos 4.32 todos repartiam o que tinham com todos, sob
administração dos líderes da Igreja. Nem tudo foi perfeito e a infidelidade de Ananias
e Safira foi punida (Atos 5.1).

Prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos entre o povo, e traziam os


enfermos, esperando que ao menos a sombra de Pedro passasse por esses(as) para
serem curados(as). Até mesmo gente das cidades vizinhas vinham a Jerusalém
buscar curas.
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Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que serve à Igreja que está em
Cencréia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a
ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar, pois ela tem hospedado a
muitos, como também a mim mesmo. Saudai a Priscila e a Áquila, meus
cooperadores em Cristo Jesus. Eles, pela minha vida, expuseram suas
cabeças. E isso não lhes agradeço eu só, mas também todas as Igrejas dos
gentios. Saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto,
meu amado, que é as primícias da Ásia em Cristo. Saudai a Maria, que
trabalhou muito por nós. Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e
companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os apóstolos,
e estavam em Cristo antes de mim. Saudai a Amplíato, meu amado no
Senhor. Saudai a Urbano, nosso cooperador em Cristo, e a Estáquis, meu
amado. Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai os da família de
Aristóbulo. Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de
Narciso, que estão no Senhor. Saudai a Trifena e a Trifosa, as quais
trabalham no Senhor. Saudai a amada Pérside, que muito trabalhou no
Senhor. Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha. Saudai a
Asíncrito, a Flegonte, a Hermes, a Pátrobas, a Hermas e aos irmãos que
estão com eles. Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a
Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.Saudai-vos uns aos outros
com ósculo santo. As Igrejas de Cristo vos saúdam.

Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos


contra a doutrina que aprendestes. Desviai-vos deles. Pois os tais não
servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre. Com suaves palavras e
lisonjas enganam os corações dos incautos. A vossa obediência é
conhecida de todos, por isso alegro-me em vós; mas quero que sejais
sábios para o bem, mas simples para o mal. E o Deus da paz esmagará em
breve a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de Nosso Senhor Jesus
seja convosco.

Saúda-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, Jasom e Sosíspatro, meus


parentes. Eu, Tércio, que escrevi esta carta, saúdo-vos no Senhor. Saúda-
vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja. Saúda-vos Erasto, tesoureiro
da cidade, e o irmão Quarto. A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja
com todos vós. Amém!

Àquele que é poderoso para vos confirmar o meu evangelho e a pregação


de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos
eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora, e foi dado a conhecer
pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a
todas as nações para obediência da fé, ao único Deus sábio, seja dada
glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém!

Neste final da carta vemos quão rica era a vida de Paulo diante de Deus, e
quão profunda é a palavra de Deus para nós.

Existem textos que passamos por ele sem nos despertar nada, como este, um
simples final de carta, em quem a pessoa que escreveu recomenda a saudar outras,
porém pelo Espírito Santo, percebemos que Deus está ali a nos auxiliar, e também
nos ensinar.

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Toda vírgula, todo ponto, toda palavra de Deus é inspirada e serve para nossa
edificação. Até nas longas genealogias podemos descobrir coisas importantes para o
nosso ensino. No meio dessas expressões de saudação, vemos indícios de uma igreja
sadia, operosa, que nos inspira e induz a seguir suas pegadas. No passado essas
comunidades cristãs eram muito abençoadas por causa daquilo que faziam, pelas
suas ações, pela determinação, pela fidelidade ao Evangelho.

Paulo está determinando o que se tornaria o maior tratado de teologia, a Carta


aos Romanos, a grande doutrina da justificação. Ao escrevê-la, Ele estava sendo
impulsionado pelo poder do Espírito Santo, revelando as coisas de Deus.

Vemos também a ampla visão que Paulo tinha, pois em qualquer brecha que
se abria, ele aproveitava para ensinar, exortar, arguir.

As origens, as quais temos que voltar, são a Palavra de Deus e o modo de ser
da Igreja Primitiva, que vivia em condições de perseguição e não deixou nunca de dar
bom testemunho de Jesus. É para suas ações, postura e características que nossos
olhos devem se voltar, imitando essa Igreja, da mesma forma como Jesus espera que
o mundo de hoje nos imite. Só assim o poder de Deus se fará de maneira profunda, e
não voltaremos vazios dos cultos, e sentiremos que a palavra de Deus foi cumprida.

A Igreja Primitiva era saudável, abençoada; quanto mais perseguida, mais


poder de Deus caía sobre ela. Exalava sinais flagrantes de uma Igreja sadia. O que
nos falta hoje é aquela atitude digna dessa Igreja, aquele espírito fervoroso, aquelas
reuniões vivas de oração, de consagração, aquela referência, o respeito pela
presença de Deus e pelos irmãos... Estão nos faltando hoje os laços do amor ágape.

A partir de agora, destacaremos cinco características marcantes da Igreja


Primitiva, que saltam aos olhos neste final de carta aos romanos:

UMA IGREJA HOSPITALEIRA

No começo deste texto vemos fortes indícios dessa marca, quando Paulo
apresentava uma irmã hospitaleira que necessitaria também de hospedagem quando
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chegasse a Roma. Hospedar, afinal, não é apenas uma atitude social, mas
principalmente uma ação espiritual. Vemos na Bíblia que uma família hospedou anjos
sem o saber. A ordem é que cada um(a) de nós tenha prazer em hospedar.

A casa da irmã do texto sempre esteve aberta para outros(as) irmãos(as)


visitantes, inclusive para o próprio apóstolo Paulo. E Paulo não esqueceu desse
detalhe tão pequeno, enquanto estava escrevendo essa carta com conteúdo tão
importante para toda a humanidade, a partir daquele tempo. Igreja Primitiva, onde
todos(as) participavam. Por isso o poder de Deus caía nas reuniões! Eram
soldados(as) disciplinados(as), dando sua parcela de participação.

Peça a Deus que o(a) ajude a participar para o crescimento da Igreja, para o
engrandecimento do Reino de Deus na terra. Deus nos tem abençoado, alimentado
com a sua palavra, a voz de Deus tem sido ouvida; basta seguir a direção que ele tem
apontado. Ele o(a) libertará dessa inércia, pois Ele é poderoso! Não seja como aquelas
pessoas que só comem e não fazem nada! Deus pode desenvolver sua vida espiritual!

UMA IGREJA DESTEMIDA

Seus membros tinham um amor tão grande pelas almas, que iam às últimas
consequências (v.4). Expunham suas cabeças, como Paulo comentou de Priscila e
Áquila. Todos(as) arriscavam seus pescoços. Os(as) crentes primitivos(as), eram
perseguidos(as), discriminados(as), mas não mediam esforços para servir a Jesus.

UMA IGREJA DE AMABILIDADES

Na carta, Paulo manda que os(as) cristãos(as) se abracem e se beijem, que


se amem. Havia um amor grande entre eles(as). Precisamos também exercitar esse
amor entre nós! Chega das asperezas do mundo! Aqui, dentro da Igreja, pelo menos,
que haja amor, cordialidade, que apresentemos palavras de carinho uns(as) com
os(as) outros(as)! Que haja um espírito de amabilidade. Chega de aspereza!

20
Notemos- no texto que Paulo não conseguia dizer o nome de um irmão sem
adjetivar com “querido”, “amado”, etc. Noutra carta, chama Priscila pelo diminutivo
carinhoso de “Prisca”. Era amor por todos.

UMA IGREJA COM MEMÓRIA

Paulo não passa por cima dos fatos, não desmerece a história, e não esquece
quem o precedeu na obra, e quem trabalhou antes dele chegar. Tenhamos apreço por
aqueles(as) que nos antecederam, mesmo que hoje trabalhemos mais do que
esses(as).

Há centenas de anos atrás, pessoas deixaram suas culturas, suas famílias,


para pregarem o evangelho a novas almas do solo brasileiro. Temos que ter memória,
saber de onde viemos! Precisamos ter sensibilidade! Não desprezemos aqueles(as)
que um dia se esforçaram para que saíssemos das trevas, pois Jesus veio a nós
através deles(as).

Em resumo, naquele tempo havia muitas epidemias, um grupo no Oriente


Médio ficou marcado por fazer algo que ninguém fazia, os(as) cristãos(as), o cuidado
que tiveram com os(as) enfermos(as), principalmente as mulheres, a história revela
que o crescimento dessa Igreja, a igreja primitiva, se deve muito a esse cuidado com
os(as) enfermos(as).

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;
estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te
vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em
verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim
o fizestes. Mateus 25.35-40

A consequência natural por gratidão e por amor a Cristo, são as boas obras, a
consequência de uma fé verdadeira são as obras! Precisamos agir com obras!

21
SEJA UM(A) PASTOR(A) DE CRIANÇAS DEDICADO(A)!
Busque oportunidade para conhecer melhor as crianças, esteja presente em datas
importantes, aniversário, formatura, apresentações, futebol, num momento especial.
Estar presente se a família passar por momento traumático, visitar ou telefonar para
família e para criança se estiver doente. Mostre que você se importa com sua ovelha,
quando existe essa participação, sempre haverá oportunidades para a atenção
pastoral.
CUIDE PRIMEIRO DAS OVELHAS PERDIDAS NA CASA DE ISRAEL! “Antes,
porém, buscai as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Mateus 10.6
Não há como olhar para fora das quatro paredes, sem antes olhar para dentro!
Cuide das crianças da sua igreja, dos(as) professores(as) que servem com você.
Pastoreie sua equipe, ouça, ame!
1) Conheça a necessidade do seu bairro, da sua cidade;
2) Coloque-se a disposição para ajudar;
3) Esteja comprometido(a) e se tornará importante e reconhecido(a).

Estude e treine sua equipe para o campo de batalha


Reúna o Departamento com Crianças, ou Ministério Infantil, pais, pessoas
interessadas no assunto “Prevenção e investigação, casos de abuso sexual contra
crianças”, e inicie os estudos relacionados ao tema. Marque os encontros, de
acordo a disponibilidade do grupo. Sugerimos, no mínimo, dois encontros no mês.
Inicie com a leitura dos livros “Conflitos e violência na escola”, “Manual do
Professor”, “Familia Educa, Escola ensina”, do escritor, Procurador da Republica
e mestre em direito constitucional Dr Guilherme Schelb, conheça o Estatuto da
Criança e Adolescente, discuta o tema, os artigos, e as leis.
Reúna, em sua igreja local, advogados(as), médicos(as), psicólogos(as),
professores(as), e aborde temas práticos e assuntos relacionados a defesa da
criança e educação, como: Conflitos e violência na escola, como lidar com a
criança após o abuso, prevenção do abuso, como investigar crianças, alunos
violentos.

Você deve estar, onde a criança está!


22
Algumas ações práticas e eficazes para alcançar as crianças de sua cidade:

• Dedique-se a uma pesquisa de campo, instituições que recebem e cuidam de


crianças, escolas, Secretaria de Educação, Secretaria de Assistência Social,
CREAS, CRAS, se apresente e ouça a necessidade do(a) gestor(a), observe o
ponto de vista relacionado a necessidade do município em relação as crianças,
e se prontifique a auxiliar no que for necessário e estiver a seu alcance.
• “Adoção” de uma escola ou creche: a igreja pode direcionar sua ação social e
caridade para uma escola ou creche. Após ouvir a direção, que irá apontar suas
necessidades, exemplo: reforma, pintura, necessidade de um material,
merenda escolar, auxílio disciplinar, voluntários para auxiliar a escola, com
aulas de reforço, música, artes, até mesmo com programas disposto pelo
município.

A igreja se dispõe voluntariando para atender a necessidade da sua


comunidade, bairro, município, oferecendo os serviços que tem disponível (pintura,
reforma estrutural, aulas de reforço, dança, música, teatro). Formalize o projeto e
apresente aos(as) gestores(as) ou secretários(as) de educação de seu município.
Lembre-se de demonstrar Cristo com ações e Graça!
A igreja pode aproveitar as oportunidades já existentes para desenvolver
projetos, que levem o amor de Deus para essas crianças nas diversas alternativas
de trabalho que já existem.
Abordagem de rua: Trata-se de contatos com crianças e adolescentes em situação
de risco, nas ruas e logradouros públicos, a fim de estabelecer uma proximidade capaz
de incentivá-las à inserção em programas de abrigo.
Casa de passagem ou centro dia: É um local onde as crianças e adolescentes são
recebidos(as) durante o dia, participando de oficinas de trabalho e lazer, e também
das principais refeições diárias. O objetivo principal é servir como um instrumento de
afastamento da criança em relação às ruas, visando um posterior abrigamento.
Albergue: Um local para o pernoite das crianças em situação de rua, tendo como
atividades principais: banho, jantar, e trabalhos em grupo. Em muitos casos funcionam
em conjunto com a proposta das Casas de Passagem.
23
Abrigo: Trata-se de uma casa onde as crianças e adolescentes são recebidos(as) por
um tempo indeterminado, passando a ser atendidos(as) por educadores(as) sociais,
em suas necessidades cotidianas básicas, encaminhados(as) inclusive para a escola.
Casa lar, família acolhedora: Neste projeto são recebidas principalmente crianças
que passarão a ser atendidas por pai e uma mãe social, desfrutando de uma dinâmica
muito próxima daquela que é vivenciada na estrutura familiar.
Escola: Existem muitos projetos que envolve a participação do(a) cidadão(a) como
voluntários(as) na escola, quero citar aqui dois: “Amigos(as) da Escola, incentiva o
voluntariado, com o objetivo de melhorar as condições nas escolas públicas, a
comunidade se integra, cada voluntário(a) pode colaborar como puder. Alguns
exemplos, a escola precisa pintar sua fachada. Um(a) pintor(a) pode ser voluntário(a)
para tal tarefa em seu dia de folga, nesses casos a comunidade se mobiliza para
ajudar. Uma professora aposentada pode realizar um clube de leitura, para os(as)
alunos(as) que se interessem, ou mesmo realizar aulas de reforço escolar.” Em
algumas cidades há a atuação do PVE (Parceria Pela Valorização da Educação) tem
como objetivo melhorar a educação e acredita que todo mundo tem um papel na
educação das crianças, e, por isso, fortalece parcerias para otimizar a intenção e o
foco das ações para melhoria da educação municipal, atuando nas três frentes,
Gestão Educacional, Gestão Escolar e Mobilização Social.
COMO AGIR?
• Prepare-se para o serviço cristão como um estilo de vida: Treine os(as)
servos(as) a maneira de servir, nas escolas e instituições.

Esse treinamento, não são aulas de doutrina, nem aulas bíblicas, mas, sim, um
tempo de treinamento para ser colocado em prática. As reuniões não devem
acontecer nos horários dos Cultos da Igreja, nem em encontro de célula e Escola
Dominical. Deve ser adaptado de acordo com a disponibilidade dos
servos/as(professores/as, voluntários/as e pais) nestas, serão estudados as leis que
regem a infância e a família, estatuto da criança e adolescente (ECA),conhecer os
órgão de defesa dos direitos da criança, criar estratégias que levem a participação e
atuação nos concelhos de direitos, conferência, fórum, etc. Criar projetos e programas
sociais para o enfrentamento da questão social, que envolva a criança da localidade
24
onde está inserida, mobilizar e informar os membros sobre a problemática que envolve
a criança.
• É muito importante reunir uma equipe, composta também de professores(as),
advogados(as), médicos(as) e assistentes sociais, da Igreja Local, para exercer
assistência social a igreja e a comunidade, escolas, creches e orfanatos,
compartilhando seus ensinamentos e experiências em palestras e
treinamentos.

ATUANDO NAS TRÊS ESFERAS

A importância estratégica da educação controlada pelo estado – Segundo


Escola de Frankfurt

De acordo com a Escola de Frankfurt, todos os defeitos da humanidade


começam com a família. A família é a primeira e primordial entidade moral que
encontramos. Essa entidade cria seus(as) filhos(as) de uma maneira autoritária, a
qual gera adultos(as) submissos(as), obedientes e dependentes.

Em outras palavras, é a família o que nos prepara e nos programa para aceitar
o fascismo. Sendo assim, ao se desacreditar e destruir o conceito de família, torna-
se possível destruir o capitalismo e o fascismo em sua raiz.

Por causa dessa atitude antagonista em relação à família, combinada com sua
cruzada ideológica contra a espiritualidade, os filósofos de Frankfurt tinham de
apresentar uma alternativa para substituir essa instituição antiquada e, com isso,
garantir um caminho seguro para o futuro. Ato contínuo, a solução estava em
reprogramar a sociedade por meio de uma engenharia social revolucionária, de modo
que todos(as) passassem a se comportar da maneira esperada pela teoria social da
Escola. Todo o comportamento humano deveria se tornar um mero e previsível ato
de reciprocidade.

Esse, por si só, seria o código universal de ética que governaria a utopia
frankfurtiana. Para impor e impingir esse código sobre a sociedade, propuseram a
25
infiltração seguida da manipulação das instituições, dentre elas, e principalmente, a
educação e a mídia.

Deter o controle desses canais institucionais seria a maneira mais eficiente de impor
e de promover sua ética. A educação controlada por sua ideologia forneceria a chave
para a obediência garantida, extirpando toda e qualquer discordância, bem como todo
e qualquer potencial de pensamento independente feito pelo indivíduo.

As repercussões dessa estratégia são óbvias hoje. A educação controlada pelo


estado condicionou as crianças e os adolescentes a desde cedo, jamais questionar
as políticas coletivistas do governo. Aliás, quando estudantes decidem fazer algum
ato de rebeldia contra o governo, é justamente para pedir a imposição de ainda mais
políticas coletivistas. Trata-se de uma estratégia que obteve um sucesso quase que
absoluto.

Como disse Lew Rockwell, "se toda a propaganda governamental inculcada


nas salas de aula conseguir criar raízes dentro das crianças à medida que elas
crescem e se tornam adultas, estas crianças não serão nenhuma ameaça ao aparato
estatal. Elas mesmas irão prender os grilhões aos seus próprios tornozelos."

Família, Igreja e Escola eram, em si, autônomas, instituições desvinculadas do


Estado. Sendo assim, tomar o Estado antes de minar essas três áreas era uma
estratégia equivocada, afinal, essencialmente dizendo, essas três instituições não
responderiam livremente ao Estado e nem adotariam uma moral alternativa segundo
apontamentos ideológicos do marxismo; a não ser, obviamente, pelo aparato ditatorial
— o que já naquela época estava se mostrado uma via fracassada. Horkheimer
entende que é preciso criar ideias, teorias e mitos para minar essa manta moral
tradicional do Ocidente para que as ideias revolucionárias do socialismo vingassem
de maneira homogênea. Nessa missão silenciosa e bem entendida por parte dos
teorizadores(as) socialistas, décadas se passaram de um marxismo que corroía como
cupim as estruturas da sociedade ocidental — baseando suas ações detratoras
nesses três pilares acima citados: Família, Igreja e Escola.

26
Nas famílias vimos as inversões de paradigmas morais, as novas
conceituações de famílias multiformes, poli-amor, teoria de gênero. No campo da
Igreja, por sua vez, várias infiltrações pseudoteológicas aconteceram, como a teologia
da libertação.

Na escola, por fim, arguiu-se que o(a) docente deveria descer de seu lugar
hierárquico e criar uma relação de igualdade com os(as) alunos(as), ao ponto que não
haveria distinção fundamental do conhecimento científico do(a) professor(a) e o
conhecimento “prático” do(a) aluno(a). Deram aos(as) estudantes o direito de
aprender — mais ou menos — segundo as suas supremas vontades, afinal, afirmar
que o(a) aluno(a) deve saber calcular e ainda por cima usar a crase é deveras
perturbador para a mente sensível do homem moderno. A escola é o lugar perfeito
para propagar suas ideias como dogmas; entre os três pilares citados acima, onde o
Estado consegue agir de maneira mais arguta e livre. Dessa maneira a pedagogia
passa a ser o campo de ação principal do marxismo; incutir o relativismo moral frente
ao ensino judaico-cristão ocidental, denegrindo assim as suas bases pedagógicas

Em vista ao que lemos, como podemos atuar nestes três pilares?

Sugerimos algumas estratégias:


Família - reuniões e palestras com temas: Educação de filhos(as), sexualidade,
desenvolvimento infantil e suas características. Trabalho de aconselhamento familiar.
Escola - medidas práticas e preventivas, ECA , Justiça na escola, atuar em trabalhos
voluntários nas escolas e creches
Igreja - Preparar alguém da igreja para orientar as famílias sobre a prevenção do
abuso (proteger as crianças/adolescentes da igreja), acompanhar e proteger as
crianças.

“Suas atitudes irão atrair atenção para quem você é e honrar sua história. Não fale de
você! Seja você, seja o que há de Deus em você” - Kesia Carolina de Almeida Vieira

27
PROJETOS:
1) A Conquista das Cidades!

Proposta de ações coordenadas em defesa e apoio da Educação e das Famílias


em sua cidade. Família e Educação devem ser aliadas e cooperar mutuamente. Com
o objetivo de fortalecer as famílias e a Educação em sua cidade, propomos a
realização de um ciclo anual de atividades, consistente na seguinte sequência:
1) Curso “Família Educa, Escola Ensina”. Capacitação para os(as) gestores(as)
da educação, professores(as), famílias de alunos(as), advogados(as) e
lideranças da igreja, sobre os direitos e deveres na Educação, Família e
Infância.
2) Evento “Seminário das Famílias”: evento de apoio e orientação às famílias
dos(as) profissionais e gestores(as) de políticas públicas na educação,
assistência social e infância: Conselho Tutelar, Conselho de Referência
Especializada em Assistência Social-CREAS, Delegacias de Polícia, Ministério
Público e Justiça.
3) Ação organizada “A Escola é Nossa“. Programa de apoio e auxílio a escolas
e creches por igrejas cristãs. Propomos que cada igreja cristã direcione sua
ação social e de caridade a uma escola ou creche. O objetivo é estabelecer um
relacionamento permanente entre a igreja e a instituição escolhida. Com isto,
ganha-se maior eficiência e transparência nas ações sociais da igreja, bem
como maior influência cidadã junto aos(as) professores(as), alunos(as) e
famílias.

Sugerimos a renovação das atividades a cada ano, até que se alcance a


implantação plena do projeto junto aos órgãos públicos e sociedade civil.

28
2) Projeto Cristãos(as) pela Infância

“Então disse Jesus: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino
dos ceús pertencem os que são semelhantes a elas.” Mateus 19.14

“Quem recebe uma desta criança em meu nome, está me recebendo; quem me
recebendo, não está apenas me recebendo, mas também aquele que me enviou.”
Marcos 8.36-37

Resumo: Treinamento de Líderes do Ministério Infantil e Famílias sobre a Prevenção,


Investigação e o Encaminhamento de casos de abuso sexual contra crianças e
adolescentes.

1.JUSTIFICATIVA

Pesquisas e estudos públicos revelam os altos índices de abuso sexual contra


crianças e adolescentes no Brasil. (Mapa da Violência, 2015). As igrejas e as famílias
cristãs também estão expostas a este tipo de violência. Por isto, a Lei Federal
8.069/90-ECA, em seu artigo 94-A, estabelece a obrigação de instituições que
abriguem ou recepcionem crianças e adolescentes a terem em seus quadros
pessoas capacitadas a identificar e encaminhar casos de maus-tratos contra crianças.
As igrejas podem e devem atender a este imperativo legal.

1.OBJETIVOS

O objetivo do programa CRISTÃOS(AS) PELA INFÂNCIA é mobilizar e instruir


as Igrejas Cristãs sobre a prevenção e o encaminhamento de casos de abuso sexual
contra crianças e adolescentes.
As ações do programa podem ser aplicadas dentro ou fora da igreja.
O Programa “CRISTÃOS(AS) PELA INFÂNCIA” propõe:
– O treinamento de um grupo de INSTRUTORES da Igreja encarregado de realizar
as atividades de treinamento e orientação com as famílias.

29
Ações pedagógicas permanentes com famílias, crianças e adolescentes da
igreja, mediante o uso de revistas em quadrinhos.

1.A EXECUÇÃO DO PROGRAMA

1ª ETAPA: Aquisição das Revistas em Quadrinhos.

2ª ETAPA: Treinamento de INSTRUTORES (as) da igreja para utilizar as revistinhas


e os vídeos com as famílias, crianças e adolescentes. Os(as) líderes do Ministério
Infantil e professores(as) cristãos(as) são candidatos(as) naturais a serem
instrutores(as). O vídeo de treinamento está disponível no blog
infanciaefamilia.com.br, inteiramente grátis. (VIDEO AULA A PREVENÇÃO DO
ABUSO SEXUAL)

3ª ETAPA: Distribuição das Revistas em Quadrinhos (Material Pedagógico) às


famílias e Atuação dos Instrutores.
É a fase de aplicação do treinamento pelos(as) INSTRUTORES(as) junto às famílias,
crianças e adolescentes. As revistas em quadrinhos “Crianças e Adolescentes”,
volumes I e II, foram especialmente elaboradas, a partir do estudo de casos reais de
violência e abuso, e fornecem estratégias legais e práticas para a prevenção do abuso
contra crianças e adolescentes. A linguagem simples e direta, associada aos
desenhos de forte identificação com as crianças, permite uma abordagem adequada
a cada idade.
Atualmente estão disponíveis os seguintes volumes:
Volume I – Vítimas da Violência
Volume II – Como Investigar Casos Suspeitos

1. VALOR DE INVESTIMENTO

O valor de cada exemplar DA REVISTINHA é R$ 1,00 (um real).


Propõe-se a aquisição de 1 revista para cada criança ou adolescente.

30
É fundamental que as revistinhas adquiridas pela igreja sejam vendidas às famílias
pelo mesmo valor de 1,00. Com isto, as famílias vão se envolver e a igreja recupera o
valor investido.

A IGREJA NÃO TERÁ DESPESA FINANCEIRA NO FINAL.


O valor mínimo de aquisição para execução do Projeto é 3.000 revistinhas. (R$
3.000,00)
Aquisições a partir de 30.000 revistinhas (R$ 30.000,00) podem solicitar uma palestra
presencial de treinamento dos INSTRUTORES em sua cidade, sem nenhum custo
adicional.

COMO FAZER A AQUISIÇÃO

1. REALIZE O DEPÓSITO do valor correspondente na conta da Editora B&Z Ltda.,


CNPJ- 07.826.070/0001-42

Banco do Brasil, agência 1022-7, conta corrente 115.355-2

2. ENVIE O COMPROVANTE DE DEPÓSITO e os DADOS DA IGREJA PARA


EMISSÃO DE NF (nome, cnpj, endereço com EMAIL, telefone e email) para o
email: contato@programaproteger.com ou pelo whatsapp 61 981751461

3. O envio das revistinhas será feito em até 3 dias úteis.

Informações:
61 981751461 ou contato@programaproteger.com

“PROTEGER CRIANÇAS PODE SER TÃO ESPIRITUAL QUANTO ORAR POR


ELAS.”

31
1.Projeto conselheiros(as) da escola

Projeto de formação e treinamento de conselheiros(as) para atuar em escolas


ou creches, orientando professores(as), alunos(as) e famílias em situações de
conflito.

Instituições da sociedade civil e igrejas podem auxiliar escolas e creches no


atendimento psicológico, de assistência social ou jurídico, a professores, alunos(as) e
famílias. A ideia central é cooperar com as instituições de ensino na prevenção, no
diagnóstico e no encaminhamento de situações de conflito na escola.

Apresentamos, a seguir, sugestões para a implementação do projeto:

1. Princípios: a. simplicidade; b. fortalecimento do que já é feito.


2. Objetivo: formar grupo de conselheiros(as) da igreja, ou instituição, para atuar
em escolas.
3. Alvo: auxiliar os(as) profissionais da educação a prevenir situações de conflito
e violência na escola e lidar corretamente com elas.
4. Temas: 1. conflitos na escola. 2. indisciplina. 3. abusos contra crianças. 4.
como investigar situações suspeitas. 5. violência e negligência familiar. Na fase
inicial, sugiro dar ênfase ao tema mais importante para a escola, de preferência
o que for solicitado pelos(as) professores(as).
5. Material didático para os(as) conselheiros(as): textos disponíveis
gratuitamente no blog infanciaefamilia.com.br.
6. Requisito de formação profissional para os(as) conselheiros(as): na fase
inicial de implantação do projeto, sugiro que o grupo de conselheiros(as) seja
formado por PSICÓLOGOS(AS), PEDAGOGOS(AS), ASSISTENTES
SOCIAIS, MÉDICOS(AS) OU ADVOGADOS(AS), profissionais que estão
autorizados(as) por lei a realizar aconselhamentos.

32
1º passo: identificar os(as) profissionais que já são conselheiros(as), por profissão ou
formação acadêmica.

2º passo: reunir e definir uma escola específica a atender.

3º passo: conversar com a direção e com os(as)( professores(as) da escola (um café
da manhã é bem-vindo), para apresentar a ideia de aconselhamento.

4º passo: treinamento dos(as) conselheiros(as) no tema sugerido pela escola.

1. Tempo de dedicação do conselheiro: uma manhã por mês. Para ficar bem
claro o tempo de dedicação, sugerimos estabelecer um período simples por
mês, pois não vai onerar ninguém e será uma obrigação de fácil cumprimento.
2. Local de atendimento: na escola ou em visitas domiciliares.
3. Secretária: se possível, seria bom ter uma secretária e número telefônico
específico para contatos e agendamentos.
4. Dica: o mais importante é conseguir o apoio dos(as) professores(as). Se o
grupo majoritário de educadores se interessar pelo projeto, tudo fica mais fácil.

Requisitos: haver um grupo de pessoas interessadas, uma instituição ou igreja cristã


que coordene o grupo e uma escola ou creche que demonstre interesse no
atendimento.

Encontre projetos e estudos relacionados ao assunto no site:


https://infanciaefamilia.com.br/

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Referências

OABRS. A cada 24 horas, 320 crianças são abusadas: Audiência Pública –


Prevenção e Combate à Pedofilia da OAB/RS quer pôr fim à violência infantil.
Disponível em: http://bit.ly/2FSrgJH. Acesso em 31 de julho.

AMIGOS DA ESCOLA. Disponível em: https://www.infoescola.com/educacao/amigos-da-


escola/. Acesso em: 314 de julho de 2020.

A Escola de Frankfurt, o marxismo cultural, e o politicamente correto como


ferramenta de controle. Disponível em: https://www.mises.org.br/article/2401/a-
escola-de-frankfurt-o-marxismo-cultural-e-o-politicamente-correto-como-ferramenta-
de-controle. Acesso em: 31 de julho de 2020.

SCHELB, Guilherme. Disponível em: https://infanciaefamilia.com.br/. Acesso em: 31 de


julho de 2020.

BORTOLOMEU, Andrade de. O Amor na Igreja Primitiva. Disponível em:


http://elevados.com.br/artigo/404/o-amor-na-igreja-primitiva.html. Acesso em: 31 de julho de
2020.

PARCEIRA PELA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO. Disponível em:


https://pve.institutovotorantim.org.br/institucional/. Acesso em: 31 de julho de 2020.

INSTITUTO LIBERAL. Relativismo moral nas escolas: ensinam aos jovens que a
culpa é da sociedade. Disponível em:
https://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/relativismo-moral-nas-escolas-
ensinam-aos-jovens-que-a-culpa-e-da-sociedade/. Acesso em: 31 de julho de 2020.

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