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Libertação de Crianças

Libertação : ser livre.

Livre de que?

-Talvez de nós mesmos.

Somos escravos de traumas, memórias, sentimentos, mentiras, etc....

O processo da libertação é nos tronarmos livres para poder viver de acordo


com o padrão escolhido por nós e não o imposto e colocado por maldições.

Pessoas religiosas tem aversão desta palavra, achando que é algo como
exorcismo ou algo semelhante ou até por medo de ter eu muar algo que
gostam.

Os padrões colocados aqui são os de Cristo e toda a palavra vinda da bíblia.

Se por acaso tem algum problema com seus filhos, sendo até leves, vale a pena
ouvir e reter o que acha bom. (de acordo com a palavra e não de achismo).

Neste período de estudo, é bom já vencer um grande maldição que impede de


ter um compromisso espiritual. É necessário que tenhamos responsabilidade
de começar e manter até o fim o curso até para ensinarmos aos nossos filhos a
constância, perseverança, compromisso e responsabilidade espiritual.

ENTÂO, o que é personalidade?

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NOSSOS FILHOS DISCÍPULOS DE JESUS

“SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar
a cidade, em vão vigia a sentinela”.

Herança do senhor são os Filhos; o fruto do ventre seu galardão.

“Feliz é o homem que enche deles a sua aljava.” (SL 127. 1, 3,5 )

Deus nos dá Joias a serem lapidas pelos pais.

ESTABILIDADE.

Os jovens e as crianças são instáveis.

RAZÕES ?

1) FALTA DE CONFIANÇA. Nós pais ensinamos que não se deve confiar em ninguém. Por
outro lado alguns pais fazem promessa a seus filhos que nunca cumprirão.

2) Os pais, vivem sem autoridade nenhuma, não procuram pastores para decisões nem
conselhos para direção.

3) Não querem se informar do que é errado para não terem compromisso de mudança.

2) FALTA DE COMPROMISSO. Quando as coisas se tornam difíceis há pessoas que apenas se


afastam e mudam para outros campos mais verdes. Muitos preferem o divórcio, a separação.

A suportar intempéries.

3) ANTIAUTORIDADE. Revolta contra os pais, professores, e contra a imposição de


autoridade.

(Princípio de autoridade nas leis que governam o universo)

4) NARCISISMO. As pessoas acham-se envolvidas numa onda de atividade procurando a


própria satisfação.

ABANDONADAS no rastro sobram crianças gritando para serem ouvidas, amadas e aceitas.

O PROCESSO DE FAZER DISCÍPULOS COMEÇA NO LAR.

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Deus confiou-nos nossos filhos para que cuidássemos deles por alguns anos. Para o bem ou

Para o mal, nós os marcaremos para a eternidade.

“ARRANHE O TRONCO VERDE DE UM PEQUENO CARVALHO, OU DOBRE-O AO CHÃO POR


MERO CAPRICHO, QUE UMA ÁRVORE MARCADA OU TORTA SERÁ O RESULTADO POR
SÉCULOS’’

O mesmo acontece com o que se ensina a juventude; a mente e o coração receberão


impressão que durarão para sempre. (Provérbios 22.6 ) - Estas palavras encerram uma
promessa e um princípio. Se; como pais, investirmos em nossos filhos de maneira correta,
isso fará uma tremenda diferença em suas vidas adultas.

Quando pegamos um galho, tiramos a casca, e enrolamos papel higiênico, muitas voltas, e
molhamos por um tempo, lá será criada raízes.

Caso seja plantada em local bom, será boa a arvore, e caso o local seja ruim, a arvore será
ruim também.

Nós podemos mudar uma personalidade se agirmos corretamente e colocarmos ambientes


perfeitos para as nossas crianças.

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TUDO DEPENDE DE NÓS.


DISCIPULAR = COMPARTILHAR FILOSOFIA DE VIDA. DIFERENTE DE PROFESSOR E
ALUNO.

DISCÍPULO vê, ouve, imita, vive seu mestre.

1. Discípulo não é um aluno.

2. Aquele que faz discípulos é sempre um elo entre Deus e o discípulo.

3. Ser discípulo é sempre um ato voluntário. (João 60 – 71 )

4. Discipulado é compromisso com a pessoa de Cristo. (João 8.31)

Na qualidade de pai, não consigo converter meu filho a Cristo. Este é um trabalho do Espírito
Santo Poderei guiar e influenciar meus filhos , mas levá-los a ser discípulos de Jesus Cristo
somente Cristo pode dar forma e conteúdo ao relacionamento.

MOTIVANDO OS FILHOS

Como motivar os filhos numa direção contra a qual eles parecem reagir ?

O Espírito Santo, a Palavra de Deus e o exemplo de cristãos totalmente entregues a Cristo são
cruciais na motivação para os filhos seguirem Cristo.

O Espírito Santo pode modificar o senso de valores e a perspectiva dos nossos filhos. (Hebreus
4. 12 )

Ao aconselhar um filho, refira-se às Escrituras.

Pergunte: O que Deus diz?

Ajude-o a perceber através da Palavra, a grandeza de Deus e a importância de dar a vida em


troca daquilo que é eterno.

• CUIDADO, PORÉM PARA NÃO FAZER DISSO UMA CONDIÇÃO DE SUA APROVAÇÃO.

• (Filipenses 2.13) - Nossa função é importante, mas limitada.

• (João 10.10) Aprenda a gostar dos seus filhos. Entusiasme-se pelos seus interesses.
Faça com que eles saibam que nada há neste mundo mais gratificante do que ser seus
pais. (Romanos 12. 15)

• (Deuteronômio 6 .4-5) - Poucas regras.

• Concentre-se nas qualidades positivas de seus filhos.

• Gaste tempo com os filhos.


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OS PAIS SÃO O EXEMPLO.


Exemplo não é uma ordem dada a eles e sim uma vida!
Estragando nossos filhos.

1. Tiago 1. 17

Não dar tudo (satisfazer todos os seus desejos o fará insensível a sua generosidade)

2. Não reconhecendo quem você é. (Efésios 2 1-6)

3. Não segurando o que tem com a mão aberta.

Ensine-os a serem generosos.

4. Não sendo agradecido. (reconheça de onde vem as bênçãos)

EXPECTATIVAS E DESAPONTAMENTOS

• A expectativa é natural. (Filipenses 1.20 ) ; (Romanos 4. 20-22 )

DISCIPLINANDO NOSSOS FILHOS

Disciplina = discípulo - (mesma raiz ) - (Gal 6. 7-8 )

CORREÇÃO X PUNIÇÃO

(Pr 3.11-12 ) - Castigo de Deus sempre é corretivo e nunca punitivo.

Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão,
pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem.

Provérbios 3:11,12

Pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho .

Hebreus 12:6

A DISCIPLINA PROTEGE CONTRA A ATIVIDADE DEMONÍACA

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A. UMA CRIANÇA QUER SER DISCIPLINADA

A disciplina deve ser usada com a criança em primeiro lugar e depois, caso não alcance uma
solução para os problemas, a libertação pode ser necessária. A DISCIPLINA deve ser
executada desde cedo, e a fundo, para acabar com os caprichos da criança. As crianças
diferem tremendamente em receptividade. Para algumas basta um olhar de desaprovação
para obedecerem, outras são extremamente teimosas e determinadas, o que requer disciplina
de uma natureza mais física. As crianças precisam, e querem ser disciplinadas para saberem
bem claramente seus limites ; O QUE PODE E O QUE NÃO PODE FAZER.

A FALTA DE DISCIPLINA PODE SER PERCEBIDA PELA CRIANÇA COMO REJEIÇÃO.

A CRIANÇA PODE TORNAR-SE REBELDE TENTANDO ENCONTRAR OU RECEBER DISCIPLINA E


AMOR.

A Bíblia contém inúmeras passagens que descrevem nossos problemas atuais com família e
disciplina.

Isaías 3:12 ; 2 Timóteo 3 :1-5

Tragicamente estas duas referências descrevem os dias em que estamos vivendo. Crianças
desobedientes; jovens como adultos, egoístas, avarentos, vaidosos, e arrogantes.
Descobrimos-nos cercados por pessoas que blasfemam continuamente o nome de Deus; que
perverteram os desejos sexuais, que não querem ou não conseguem manter a palavra, que
mentem facilmente, não tem autocontrole, que são intensamente violentas e odeiam a
justiça. Homens infiéis são abundantes, fechados neles mesmos, preocupados em se
beneficiar e sem nenhum interesse em qualquer relacionamento mais profundo com Deus,
embora queiram dar a impressão de que são virtuosos.

São tempos perigosos e arriscados; pois sem nenhum afeto natural, as crianças indisciplinadas
e desobedientes se tornaram assassinas de pais e mães. Fatos impensáveis são vistos quase
que diariamente; colegas de escola se matam ; pais são assassinados pelos filhos etc.

Embora Deus tenha predito isto há muito tempo atrás, nos perguntamos: “Como as coisas
chegaram a este ponto?”

Alguns analistas sociais colocam a culpa nas teorias que não estimulam a disciplina. Outros
culpam a justiça que se colocou na posição teórica do “Não surrem nem usem qualquer
punição física “.

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ESTATUTO DO MENOR E DO ADOLESCENTE.

Estas influências reforçam a insegurança e indolência dos pais e aceleram a destruição da


estrutura familiar, assim como o fracasso das igrejas em esclarecer questões e em denunciar
o pecado. Agora existe uma epidemia de divórcio e uma rejeição à PALAVRA DE DEUS que nos
diz:

“Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá “ Pr23:13

B. COMO APRENDEMOS A DISCIPLINAR?

(se por acaso teve pais no caminho de Cristo)

a) COM NOSSOS PAIS NOS TREINANDO – antes de conseguirmos nos comunicar.

b) COM NOSSOS PAIS NOS INSTRUINDO – depois de conseguirmos nos comunicar.

c) COM NOSSOS PAIS NOS DISCIPLINANDO - punindo por mau comportamento e


estimulando o bom comportamento.

d) OBSERVANDO NOSSOS PAIS _ como exemplo de moral e conduta.

e) PELA GRAÇA DE DEUS – sendo pegos quando violamos uma norma: não tendo
permissão, pelas circunstâncias, para ficarmos impunes.

A maturidade é marcada pelo grau de autodisciplina que uma pessoa mantém. A


autodisciplina é marcada gradualmente de diversas formas.. Embora o aprendizado continue
na vida adulta, os anos que precedem os vinte e um anos são os mais intensos. Aprendemos a
nos conduzir observando os exemplos dados por nossos pais e por outros modelos de
conduta. Regras e padrões são dados enquanto a criança é pequena, a fim de mostrar-lhe o
caminho.

À medida que vai crescendo as formas são gradualmente postas de lado , até que ela se
discipline sozinha e sem assistência. Um estudo recente no campo da educação revelou que,
se uma criança não conseguir manifestar auto-disciplina e valores morais até os doze anos,
pode ser que nunca consiga.

APRENDEMOS A NOS DISCIPLINAR

a) Termos sido ensinados a observar as regras dadas para nós por nossos pais,

b) Termos que assumir responsabilidades em casa ou na escola,

c) Observarmos nossos pais e outros modelos de conduta.

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C. FIRMEZA NA DISCIPLINA TRAZ LIBERTAÇÃO.

A disciplina em casa deve ser dirigida pelo pai. Quando ele estiver presente, é ele quem deve
executar a disciplina. Enquanto ele estiver no trabalho ou ausente, a mãe a executa. Quando
a família sair, para um restaurante, para a igreja ou fazer compras, o pai deve executar a
disciplina. Deve haver unidade entre os pais; a concordância em relação a disciplina é
extremamente importante. É natural que a criança tente colocar um dos pais contra o outro,
procurando evitar a punição, por isso unidade e concordância são essenciais na disciplina.

Firmeza na disciplina pode trazer libertação! Tendo sido firmemente disciplinada uma criança
pode querer, por vontade própria, refrear o comportamento errado desejado pelo demônio.
O demônio desistirá dela como um alvo e pode realmente deixá-la. Isto também é
verdadeiro com a mentira e o egoísmo. Ao se quebrar uma forma habitual de
comportamento, a alma também pode ser liberta do laço.

Firmeza na disciplina também pode gerar ressentimento em relação ao pai que está
disciplinando. Quando isto ocorrer, a criança precisa ser estimulada a perdoar o pai (ou a
mãe) por aquilo que pode parecer-lhe injusto (rigoroso demais, desnecessário, muito
restritivo ) e até mesmo pela disciplina justa e apropriada.

“ Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao
depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, frutos de
justiça”
(Hebreus 12:11)

Como parte do processo disciplinador, é útil para o pai


(mãe) admitir que também cometeu falhas ou teve
problemas.

Como parte do processo disciplinador, é útil para o pai (mãe) admitir que ele também
cometeu falhas ou teve problemas. Isto auxilia na abertura de um canal de comunicação com
a criança. Admita suas fraquezas para a criança e peça-a que perdoe as vezes em que estas
fraquezas magoaram-na. “Por favor, me perdoe por ter pavio curto, pela minha língua afiada,
por blasfemar na sua frente,” são bons exemplos.

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Os pais também podem ajudar a criança a lidar com problemas de relacionamento, vergonha
e embaraço, experiências que a criança já teve ou vai ter, compartilhando com ela suas
experiências pessoais. (“Eu também tive este problema de ficar louca com meus colegas de
escola quando eles riam de mim,” “de me sentir embaraçada e estúpida,” “de fantasiar,”
ou talvez, “eu também briguei quando me chamaram de estúpida ou gorducha.”

Jesus tomou sobre Si nossas fraquezas como uma demonstração de Sua humanidade e par se
identificar conosco, como Seus filhos. Quando nós, adultos, confessamos a nossos filhos
nossas próprias faltas, embaraços, mágoas, frustrações e a dor que estas coisas nos causaram,
estamos seguindo Seu exemplo e expondo nosso próprio lado humano. Pode ser bastante
libertador para a criança saber que não está sozinha, que não é diferente ou estranha por ter
sentido embaraço e mágoa.

Partilhar e se abrir com sinceridade também ajudam a manter abertas as linhas de


comunicação entre pais e filhos. Estas discussões francas podem capacitar a criança a falar
sobre seus problemas abertamente com os pais, impedindo-a de se tornar vulnerável a
espíritos adicionais no futuro, trazendo a “ARMADURA DA LUZ” SOBRE AS TREVAS ONDE
SATANÁS NORMALMENTE TENTARIA ESCONDER SUAS ATIVIDADES.

“E não sejam cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.
Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha. Mas todas a s coisas, quando
reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.”
(Efésios 5: 11 – 13)

Má-criação, irreverência e desrespeito não devem ser permitidos em nenhuma criança. A


criança deve ser estimulada, o mais cedo possível, a respeitar outras pessoas e especialmente
a respeitar e obedecer aos adultos. Existem determinadas coisas que nunca devem ser
permitidas em uma criança e que exigem disciplina imediata:

1) Desobediência ou rebeldia com um dos pais; manifestações como responder a qualquer


um dos pais; bater, chutar ou morder um dos pais ou qualquer outra atitude de rebeldia;

2) Mentira;

3) Irreverência;

4)Manifestação de ódio em relação aos amigos, que pode ser expressa:

a) ao jogá-los no chão,

b) ao chamá-los por nomes indelicados,

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c) por ódio aberto, como por exemplo, dizendo: “Odeio o Billy! “

5) Desrespeito em relação a outros adultos como professore, avós e afins, não devem ser
tolerados. Uma criança deve ser protegida de injustiças cometidas por adultos, mas não deve
tratar nenhum adulto com desrespeito.

A criança tem que ser ensinada a perdoar as pessoas que a prejudicaram. Se for importunada
por alguma pessoa, como acontece com tanta frequência, ela deve ser ensinada que ‘A
vingança pertence ao Senhor.’ Ela precisa aprender a buscar a Deus por justiça, precisa
entender que se tentar se vingar, só vai piorar as coisas, mas que se confiar a questão a Deus,
Ele cuidará. Deus em Sua sabedoria pode tornar aquela pessoa desagradável em uma amiga,
ou mudá-la de escola ou da vizinhança. Seja lá o que Ele fizer, fará exatamente da melhor
forma. Embora possa levar tempo, até mesmo anos, Deus dará um jeito.

Assim como a firmeza na disciplina pode libertar


A criança tem que ser ensinada a e proteger uma criança de demônios, a disciplina
perdoar as pessoas que a irregular pode abrir as portas para problemas. A
prejudicaram. disciplina rígida demais, ou administrada em ódio
e não em amor, pode gerar hostilidade e abrir as
portas para a atividade demoníaca. É necessário que haja firmeza na disciplina. A resposta da
criança para a disciplina irregular ou cruel pode ser uma das respostas-padrão como:

a. A resposta da rejeição de inferioridade, insegurança, vergonha ,ou

b. A reação de rebeldia, onde ela tende a se enfurecer verbal ou fisicamente com os


pais.

A vara deve ser utilizada, quando necessário, com controle e amor.


A vara deve ser
Uma vez que a criança não sabe como resistir ao inimigo, o pai (mãe) tem utilizada, quando
que defendê-la. O pai (mãe) tem que disciplinar a criança. Disciplina eficaz necessário, com
resulta em um treino da vontade da criança para conseguir resistir à
controle e amor.
tentação e ao pecado. Desse modo, ela também aprende como resistir ao
inimigo.

A disciplina começa assim que a criança já é grande o suficiente para entender. Mas treino
também é disciplina e desde os primeiros momentos de vida, a criança pode ser treinada. A
mãe sábia não permite que ela morda-a quando está amamentando. O treino pode incluir não
alimentá-la toda vez que ela chora.

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Rigor na alimentação e nos horários de sono é disciplina para
Rigor na alimentação os bebês. A Bíblia chama disciplina de treinamento. Os pais
e nos horários de sabem melhor do que a criança qual a frequência que uma
sono é disciplina para criança deve comer e dormir, por isso eles podem treinar a
os bebês. criança em hábitos apropriados. Ter um horário regular
também permite que a mãe identifique problemas físicos ou
emocionais cedo, porque ela consegue comparar o anormal com o normal rapidamente. Se a
criança está irritada depois de um bom sono, a mãe sabe que ela está anormalmente
indisposta.

Hábitos alimentares e de sono rigorosos, em todas as idades, trazem paz à família e protegem
dos demônios, que tentam entrar em bebês e crianças cujas vontades não estão
desenvolvidas. Geralmente os demônios entram nas crianças muito cedo, e se não forem
tratados, se aprofundarão, se esconderão e não poderão ser tratados até bem mais tarde.
Muitas vezes tais espíritos permanecerão escondidos até a adolescência ou até um ponto
onde serão discernidos.

Todos os pais conhecem a fase rebelde de desenvolvimento dentro da personalidade da


criança, que ocorre mais ou menos aos dois anos, normalmente quando ela aprende a dizer
não. É comum a desobediência se manifestar e normalmente tenta-se fazer o oposto daquilo
que foi pedido. As características da criança estão se formando e devem ser moldadas deste
ponto em diante.

Os caprichos da criança pequena devem ser dominados,


Os caprichos da criança da mesma forma que um cavalo deve ser dominado. O
pequena devem ser cavalo precisa aprender a usar aquilo que seu treinador
dominados, da mesma quer que ele use-freio, sela e rédea e a fazer e obedecer
forma que um cavalo deve aquilo para o que o seu dono o treina. Nossa
comparação do treinamento das crianças com o
ser dominado.
treinamento dos cavalos não é original.

Tiago usa esta mesma figura:

“Ora, se pomos freios na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o
corpo inteiro.” (Tiago 3:3)

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D. DISCIPLINA É UMA BATALHA ESPIRITUAL E UMA BATALHA DE VONTADES

Disciplina é uma batalha de vontade e, neste sentido, muito parecida com as outras formas de
batalha espiritual. Na verdade, disciplina é resistir ou se colocar contra a união da vontade da
criança e o desejo de satanás e do(s) espírito(s) que está (ão) tentando a criança a fazer o que
é errado. A disciplina deixa a pessoa se sentindo “espremida”, muito semelhante à sensação
de resistir pessoalmente à tentação, estando envolvida com libertação, enfrentando o mal,
tentando ser uma pessoa que leva a paz, ou até mesmo quando está se testemunhando sobre
a salvação para uma pessoa subjugada. A resistência espiritual sentida algumas vezes é
extenuante. (exemplo: quando se diz não faça isto! E a criança teima em fazer por vezes,
mesmo sendo punida.) Não se pode permitir que
a criança vença; caso contrário ela nunca
Também é importante incutir na
respeitará autoridade. Treinar ou disciplinar não criança um desejo de trabalhar,
é agradável na hora, mas produz “frutos de gostar de trabalhar e de
pacíficos, fruto de justiça.” (Hebreus 12:11) pensar no trabalho como algo
envolvente, ou como um jogo , e
Também é importante incutir na criança um
desejo de trabalhar, de gostar de trabalhar e de não como um fardo.
pensar no trabalho como algo envolvente, ou
como um jogo, e não como um fardo. Treinar crianças para o trabalho é a área básica de
disciplina para crianças em idade escolar especialmente para adolescentes. É uma excelente
forma de se ensinar autodisciplina a medida que as responsabilidades do trabalho a exigem.
Dar a parte teórica para os adolescentes, embora seja um técnica bastante popular hoje, não
é tão eficiente quanto colocá-las na prática.

Pequenas tarefas domésticas podem ser dadas a crianças pequenas. Elas precisam ser
ensinadas, com muita paciência e amor, como fazer aquilo que é da responsabilidade delas;
assim serão bem-sucedidas e sentirão orgulho do que fazem. O sucesso delas faz com que se
sintam importantes e necessárias na família. Em geral, isto requer mais tempo de um dos dois
pais, mas, posteriormente, gera adultos autodisciplinados. “A supervisão é necessária, bem
como a administração das consequências prometidas caso a tarefa não seja concluída muitas
lutas vão resultar disto, mas novamente, rigor e manter a palavra - Pedi a você que tirasse o
lixo todos os dias esta semana; a obrigação de cuidar disso é sua” – dê a seu filho o modelo de
responsabilidade, amor e sinceridade. Não acredito que sobrecarregar seu filho de tarefas
seja o certo, mas cada criança deve ter algumas tarefas apropriadas à sua idade.

Se a criança (adolescente) não agiu com responsabilidade converse. “Dar sermão” se compara
a colocar uma criança no quarto. Ambos fazem
A chave é ter certeza de que a
com que o ressentimento e o fastio cresçam. Se
a criança não executa a tarefa adequadamente, criança está ocupada com tarefas
faça com que a repita, mas certifique-se de que importantes.
ela sabe como e lhe dê assistência se ela não
souber. Dar compreensão quando a atitude da
“A ociosidade gera problemas.”

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criança melhorou, pode ser a maior benção. Com isso ela aprende cooperação, compaixão
geralmente se abre para seus pais quando estão trabalhando juntos.

Outro ponto importante a ser observado: toda criança tem um talento especial; pode ser
música, artes, computadores, um esporte. A lista de possibilidades é quase infinita.
Aconselha-se que cada criança seja exposta a diversas opções, até que sua área de aptidão
seja encontrada e aí desenvolvida. Uma criança com uma habilidade especial tem mais
autoconfiança e uma autoimagem mais positiva.

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MECÂNICAS DE MINISTRAÇÃO

JESUS ENSINA COMO LIBERTAR UMA CRIANÇA

(As TÉCNICAS de Libertação de JESUS como um modelo )

“E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito
mudo;
E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai
definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
E ele, respondendo-lhes, disse: O geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando
vos sofrerei ainda? Trazei-o.
E trouxeram-lhe; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o
endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a
infância.
E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer
alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha
incredulidade.
E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito
mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal
maneira que muitos diziam que estava morto.
Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos
nós expulsar?
E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.”
Marcos 9:17-29
“ Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios; falarão
novas línguas; pegarão em serpentes; e, se, alguma cousa mortífera beberem, não lhe fará mal
; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.”

Marcos 16: 17,18

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COMO ORAR POR LIBERTAÇÃO

“É tão assustador. Sei que meus filhos foram magoados, e estão sofrendo hoje, mas onde e
como eu começo?”

O primeiro passo é perdoar! Cada indivíduo deveria fazer uma autoanálise para determinar
quem precisa ser perdoado. Se houve um divórcio, ou um cônjuge foi abandonado então um
ponto ideal para se começar é perdoando o ex-companheiro. Será muito difícil esperar que
seu filho perdoe o pai (mãe) ausente se você não perdoou, mesmo que sua mágoa não seja
tão óbvia para ele.

Se a criança foi concebida fora do casamento, ou se não houve casamento, deve haver
arrependimento e confissão a Jesus do pecado envolvido a fim de que aquele pai (mãe)
passe pessoalmente pela limpeza da purificação do perdão antes de iniciar. A perfeição por
parte dos pais não é um pré-requisito, mas a obediência é.

Ouse dar o passo e tente ministrar a seu filho. Lembre-se que Pedro nunca saberia com
certeza que o poder do Senhor podia evitar que ele afundasse nas ondas, se não tivesse
decidido dar o passo de sair do barco. As teorias são boas, mas, como dizem os antigos
cozinheiros, “a prova está no paladar.” Em última análise, para um fato ser de qualquer
benefício para nós, precisa ser experimentado!

QUEM DEVE ORAR?

OS PAIS SÃO OS MINISTROS IDEAIS

Cremos que os pais são as pessoas ideais para ministrar a seus próprios filhos porque eles são
“os sacerdotes da casa”. Eles são uma igreja, ”porque onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, ali estou no meio deles,” (Mt 18-20) e têm a obrigação bíblica de orar por seus
filhos.

A ministração mais simples é para bebês ou crianças pequenas, porque a vontade própria
delas ainda não está completamente desenvolvida e por isso não pode exercer influência.
Assim, o conflito da libertação é basicamente com o espírito; a mente, a vontade, e o intelecto
da criança não estão envolvidos ainda. É extremamente importante que a personalidade da
criança, que está em sua alma, não tenha entrado em acordo com o espírito maligno. A Bíblia
diz: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo? (Amós 3:3 ). A libertação precoce,
quando necessária, permitirá um desenvolvimento saudável do espírito, da alma (mente,
desejos, emoções) e do corpo, e evitará que haja concordância com ou aceitação do espírito
intruso.

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Estes modelos não podem ser usados como reza ou simplesmente mera repeti~]ao e sim é
uma direção de como pensar ou direcionar seu coração.

Uma das técnicas mais simples, porém das mais eficazes para se ministrar a crianças,
independente da idade, é orar sobre elas enquanto estão dormindo. Uma vez que “nossa luta
não é contra o sangue e a carne” mas contra o comportamento ou tormento indesejados, e
como o demônio pode nos ouvir enquanto a criança está dormindo, esta é uma das formas
menos complicadas para se ministrar libertação.

Demonstrar amor nas palavras a criança sente. Sente desde o ventre. Sente amor.

MINISTRANDO ENQUANTO A CRIANÇA DORME

A seguir um exemplo de oração para libertação de uma criança que está dormindo:

“Senhor Jesus, venho (viemos) ao Senhor porque sei(sabemos) que o Senhor é aquele
que liberta. Como pai /mãe / pais (1) de (nome) agradeço ( agradecemos ) (2) ao Senhor por
ele e reconheço ( reconhecemos) que ele é uma bênção vinda do Senhor. Agora, no poder do
Seu nome (3) nós amarramos (4) o espírito de ( pesadelos) (5), que vem atormentando-o (6)
com medo e ordenamos (7) que saia dele. Nós o desligamos (8) agora dos laços do espírito de (
pesadelos porque está escrito (9) “tudo o que desligardes na terra, terá sido desligado no céu.
“ Pedimos ao Senhor, através do Seu Espírito que substitua (os pesadelos) (10) por um sono
tranquilo e agradável, com sonhos bons. Obrigado Senhor Jesus, por Sua ministração a
(criança). Amém.”.

Deixe-me explicar, ou analisar, brevemente os elementos desta oração:

1. Como pais vocês são os sacerdotes de sua casa e os responsáveis legais e espirituais pelos
seus filhos.

2. A expressão de agradecimento a Deus pela criança lembra aos pais e ao espírito


adormecido (embora esteja ouvindo) de John, que o amam.

3. O poder invocado reside no nome e na ministração de Jesus,.

4. Amarramos o espírito neste nome. (de Jesus).

5. Especificamos, se pudermos, o espírito pelo seu nome.

6. Também o identificamos pela sua natureza ou manifestação.

7. É dada uma ordem para que saia.

8. Assim como amarramos o espírito, podemos desligá-lo da criança.


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9. É aconselhável e edificante declarar, quando possível, uma base ou precedente bíblico para
a atitude tomada. Se o espírito alvo por acaso tiver sido mencionado nas Escrituras, devemos
citar a passagem aplicável.

10. Se for apropriado, é bom orar para que haja uma substituição no lugar que ficou vazio
quando o espírito saiu, ou orar para que haja cura da área que tenha sido prejudicada pela
atividade do espírito.

Finalmente, lembre-se que quem liberta é JESUS! A libertação não depende de nossa
eloquência, nem de utilizarmos as palavras exatas, mas depende da ministração feita no
amor e na compaixão da verdadeira fonte de toda libertação , JESUS CRISTO.

Não existe uma fórmula fixa, nem regras rígidas para se ministrar a uma criança. Deixe o
espírito Santo te dirigir enquanto ministra amor e compaixão. Toda criança possui um
amálgama de experiências, algumas positivas e outras negativas, que contribuem para o
desenvolvimento da sua personalidade individual.

Os pais têm seu jeito próprio de se relacionar e interagir com A criança é influenciada
seus filhos, baseado nas suas personalidades individuais. A tanto pelo que
criança é influenciada tanto pelo que aprendeu com os pais
aprendeu com os pais
como pelo que viu os pais fazendo dentro do ambiente
doméstico. como pelo que viu os
pais fazendo dentro do
É muito útil para a mãe ou pai que expliquem a libertação ao
ambiente doméstico.
filho, talvez compartilhando os benefícios que eles próprios
tiveram, em termos que a criança consiga entender. “Lembra como eu era mal-humorada e
brava com você e agora não sou mais?” Coisas assim ajudam a tornar a libertação aceitável
para ela e desenvolve o interesse e o desejo da criança por sua própria libertação.

LIBERTAÇÃO É O EXERCÍCIO DA AUTORIDADE

Toda libertação é simplesmente o exercício da autoridade. Cada vez que um demônio é


expulso no nome e no poder de Jesus, há uma demonstração da superioridade do reino de
Deus sobre Satanás. Vocês como pais que estão procurando ministrar a seus filhos, precisam
ter em mente a verdade das Escrituras.

“Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne”.

“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e ,sim, poderosas em Deus, para
destruir fortalezas; anulando sofismas”

“E toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo. “
2 Cor 10: 3-5
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Assim, para se ter sucesso no ministério de libertação é preciso reconhecer:

Estar em nome de Jesus, é estar representando ELE aqui na terra naquele momento.

Como um policial ou soldado representa a lei ou um pais, naquele momento em que está
numa missão.

1. A autoridade que existe no nome de Jesus,

2. A superioridade do poder concedido por esta autoridade sobre o poder do reino


demoníaco, e ter;

3. Intrepidez de fé para exercitar esta autoridade em uma situação real de batalha


espiritual.

“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do
testemunho que deram, e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.

Apocalipse 12:11

Nós somos vencedores, mais que vencedores, porque Ele, Jesus, nos deu esta condição.

“ Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem : em meu nome expelirão demônios;
falarão novas línguas;
Pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se
impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.”
Marcos 16: 17,18

Estamos para tomar, ou ampliar o reino através da força, da batalha, utilizando as armas
espirituais preparadas pelo Senhor para nós. As armas poderosas de Deus foram confiadas a
nós. O sangue de Jesus, o nome de Jesus e os dons do Espírito Santo são armas e ferramentas
sobrenaturais que Jesus nos preparou. Temos armas ofensivas para atacar: a espada do
Espírito e a lança da oração no Espírito, como está declarado em Efésios 6:11, amarrando,
desligando.

Também temos armas defensivas, como o capacete, o escudo, a armadura e nossa


autorização legal, “ele mesmo vos há de ...fortificar”. Ele nos deu Sua força. O Velho
Testamento diz: “diga o fraco: Eu sou forte.” Paulo disse: “tudo posso naquele que me
fortalece.”

Outra arma poderosa é a Sua Palavra. No Velho Testamento, “Deus enviou Sua Palavra e os
curou. Jesus nos ensinou a trabalhar em nome DELE, a Palavra, veio e curou todos aqueles
com os quais teve contato. Jesus falou a palavra de poder, aquela palavra que não voltará a

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Ele vazia e Ele nos encarregou, nós os que cremos, de sermos soldados em Seu exército,
dando nosso direito legal de usarmos o Seu Nome, Seu poder e Suas armas.

Repetindo

E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão
novas línguas;
Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e
porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de
Deus.
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e
confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.

Marcos 16:17-20

QUAIS SÃO OS PROPÓSITOS DA NOSSA BATALHA?

1. Estender o reino, acrescentando almas a ele;

2. Libertar os cativos;

3. Quebrar os laços e prisões;

4. ”batalhar diligentemente pela fé” (Judas 3 ) e

5. ”combater o bom combate da fé” ( 2 Timóteo 6;12 )

O Reino de Deus existe onde quer que os corações amem. Desejem e estejam em submissão
ao Rei. Escolher não entrar no Reino de Deus é escolher permanecer nas garras de satanás...
Nós, porém, fomos transferidos para o Reino do Filho amado de Deus, o Reino da Luz.

As muitas ocasiões nas Escrituras em que Jesus ministrou às crianças, elas mostram Seu
amor, compaixão e preocupação com as criancinhas, como vemos nas declarações que Ele fez
em Mateus:

“Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.”

Mat 19:14

“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe
fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na
profundeza do mar”.

Mateus 18:6

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“Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos: porque eu vos afirma que os seus anjos
nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste.”
Mateus 18:10

Os Filhos

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo”.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

“E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do
Senhor.”
Efésios 6:1-4

Por que em tantos casos (espero que não seja a maioria) filhos de crentes se afastam de Deus
e, consequentemente, estão longe dos seus pais? Porque será tão difícil discipular um filho,
quando é relativamente fácil discipular os filhos dos outros? Talvez seja porque não damos
suficiente atenção aos quatro primeiros versículos deste capítulo 6. Vejamos rapidamente o
que deve acontecer no lar quanto aos filhos:

Primeiramente, os filhos não têm nenhuma escolha quanto à obediência e a honra que devem
a seus pais: “Filhos, obedecei a vossos pais” (6:1). Tenho visto em meu lar que os filhos não
fazem isso automaticamente. Não é pelo simples amor aos pais que eles obedecem. Eles
respeitam seus pais porque os teme, palavra esta que se encontra em Levíticos 19:2-3:
“Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. Cada um respeitará (temerá) a sua
mãe e ao seu pai [...] Eu sou o Senhor vosso Deus”.
Os pais precisam estreitar a ligação entre a Significado de Admoestação
paternidade mundana e a paternidade divina. Se s.f. Advertência, reprimenda,
formos totalmente tolerantes diante do mal, que já observação com caráter de
esta no coração deles e vai se desenvolvendo à
crítica, de censura: fazer uma
medida que crescem, eles não poderão entender a
admoestação. (Sin.: conselho,
justiça de Deus, nem a sua condenação e ira contra
exortação; repreensão,
o pecado. Isso ocorrerá se com os pais tudo estiver
sempre muito bem, tanto faz se na obediência ou
reprovação.)
na desobediência (talvez apenas com o incômodo
de um instante, mas depois a coisa passa).
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São pais que não reagem com uma disciplina adequada. Notemos a razão porque os filhos
têm que obedecer: isto é justo (6:1). Faz parte da maneira que Deus quer que este mundo
ande. Quanto às leis do governo, vemos a mesma coisa. A maior responsabilidade que tenho
como pai, é ensinar meu filho a se submeter à missão do lar, tal como a esposa se submete à
de seu marido. Como se põe em prática essa instrução? Isso, por si só, seria assunto para
abordar um livro inteiro. Vamos nos limitar a considerar pelo menos algumas indicações no
(6:4). Notemos que o filho não obedecerá se não for forçado a obedecer. Há necessidade,
portanto, de os pais subjugarem essa rebelião natural e adâmica no coração. Já percebi, em
todos os nossos filhos, uma vontade própria na criança com menos de um ano. Esta vontade
se choca com a vontade do pai e da mãe, mas precisa ser colocada em submissão.

“Criai-os na disciplina” (6:4). A palavra paideia, em grego, significa a instrução que produz
uma reação automática no filho, de modo que, quando o pai chama, ele vem. Quando diz:
“sente-se ai quietinho”, ele se senta quietinho. Eu sei que talvez isso não concorde muito bem
com a psicologia., mas é esse justamente o problema que está surgindo em todo o mundo.
Não muitos dias atrás eu soube do que aconteceu a dois rapazes, já chegados a maturidade,
que nunca foram disciplinados no lar. Eles pegaram um carro novinho e atravessaram sem
parar, a cem quilômetros por hora, várias ruas em que eram obrigados a parar em cada
esquina. Um amigo nosso, com seus filhos, vinha atravessando uma daquelas esquinas
quando o carro dos rapazes chocou-se com o dele. Imediatamente, o pai e um dos filhos
morreram; o outro filho ficou em estado de coma; os dois rapazes do outro carro foram
hospitalizados em estado de coma também. É a tristeza que surge neste mundo pela simples
falta de disciplina.

Não culpo tanto aqueles rapazes, mas culpo os pais que não os criaram com temor à
autoridade. Se amarmos o Brasil, disciplinaremos nossos filhos. Não há maior
responsabilidade para com a futura geração do que criá-los na disciplina e correção do
Senhor. A palavra admoestação do Senhor (6:4) significa que os filhos devem também
começar, desde pequeninos, a distinguir entre o que é certo e errado. Devem ser instruídos
no certo e no errado, segundo o que Deus fala na sua santa Palavra. Esta sim é a admoestação
do Senhor! Quando os pais produzem essa postura nos filhos, como são grandes os
benefícios! Tudo vai bem para o rapaz que chega a idade adulta já disciplinado (6:3).,
aplicando-se então a promessa de Deus de longa vida sobre a terra. Essa longa vida não quer
dizer simplesmente uma longa vida individual ou particular; antes, refere-se ao abrigo
proporcionado pela terra prometida aos israelitas durante muito tempo; se eles deixassem de
disciplinar e ensinar os filhos, então o cativeiro logo viria. A preservação da nação e a alegria
dos cidadãos dependem de esse pequeno trecho ser cumprido: Filhos obedeçam a vossos pais
no Senhor, pois isto é justo. No Senhor significa dentro dos moldes do certo e do errado que
ele prescreve. É claro que há pais que não foram disciplinados nem admoestados no Senhor e
que vão mandar seus filhos fazerem coisas erradas. Neste caso temos um Senhor, um Pai
superior, que nos dá os padrões de vida necessários.

(Livro: Epístolas da prisão – Russell P. Shedd & Dewey M. Mulholland)


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O Que É a Personalidade?

Antes de falar sobre personalidade, temos que fazer uma análise logica do eu no faz energar a
palavra.
Corpo
Alma
Espirito

Esta divisão precisa ser estudada para ser livre e comandar nosso ser.
Nosso ser é dividido nestes elementos e vamos tentar explicar.

Corpo.
Nosso corpo é o que acomoda a alma e o espirito e reflete o que está dentro.
22. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu
corpo terá luz;
23.Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que
em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Mateus 6:22,23
Percebemos as marcas no corpo de todos os traumas e sentimentos errados, aonde temos
que corrigir com remédios, drogas e tratamentos.
Analisando a seguir, vemos os detalhes.

Alma.
Ser vivente é tudo que tem alma.
A alma é a vida, e também aonde mora emoções e sentimentos.
Assim como animais, nós temos estes sentimentos naturais. Medo, tristeza, raiva, ciúmes,
alegria, etc.
Isto não provém do espirito e sim da alma.
A alma precisa sempre ser alimentada com o que é colocado como necessidade, influenciada
por satanás, aproveitando sentimentos que estão dentro do ser.

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Baseado na palavra, como falado em Gálatas 5 verso 19 a 21 por exemplo, os que alimentam
estes sentimentos não, NÃO HERDARÃO ao reino de DEUS,
Isto que dizer que o que alimenta ó a alma, este com certeza perece em sentimentos e
emoções.
Satanás age nesta área e é a única área que ele consegue agir.
Um pessoa contaminada em sentimentos e lembranças da alma, que satanás aproveitou para
aumentar e evidenciar coisas ruins, ela tem a porta aberta para a influenciar a só enxergar
aquilo que ele, satanás nos mostra.
Sendo assim, o que temos que trabalhar é alimentar espirito para vencer a alma e também
tratar a alma para fechar as portas e enxergarmos a verdade.

Espirito.
O espirito é o sopro que DEUS nos deu. Ele é nossa razão, o lógico, o certo e o errado.
Ele nos guia as nossas decisões e raciocínio. A nossa constância.
O espirito não nos deixa a agir erradamente como a alma nos pede. A Alma nos pede para
comer muito, beber, folgar, etc... o Espirito nos mostra a logica das consequências.
Este espirito fica aprisionado nas correntes da alma que não deixa ele, o espirito se alimentar
e ele se extingue. Deixa de ser separado da alma e se torna emocional e morre.
A libertação trata de alimentar o espirito, fortalecendo sua razão e obediência ao perfeito,
não sendo influenciado pela alma nem satanás que a manipula.
Por este motivo, Jesus veio mostrar o caminho da santificação (separação), nos ensinando a
controlar a alma e alimentar o espirito, sendo SENHOR dos nossos sentimentos e emoções.
Se repararmos na bíblia, Jesus nos ensina a ir contra aos sentimentos carnais naturais e agir
contrario aos nossos sentimentos e emoções, resistindo a alma e tudo que nela habita.
Sendo assim, a santificação é o domínio da alma.

Quando santificamos nossos filhos, ministramos a cura da alma e ensinamos a eles serem
fortes e não contaminados com o mal.
Uma criança, por mais amada que seja tem ciúmes dos brinquedos e de pessoas. Faz coisas
más. Sem explicação. Isto é a alma.

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ENTÂO, o que é personalidade?

A personalidade é aquilo que na pessoa é. O Novo Dicionário Aurélio, da Língua Portuguesa,


assim define: “Caráter ou qualidade do que é pessoal. O elemento estável da conduta de uma
pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra”.
O que faz de um ser vivo uma pessoa? Sua capacidade de pensar, de sentir e de decidir. Em
outras palavras, ele tem uma mente que pensa, raciocina, reflete, analisa; têm emoções,
sentindo alegria, amor, paz, tristeza, saudade; tem vontade, e pode escolher decidir. A
personalidade, portanto, é o mundo dos pensamentos, dos sentimentos e das decisões.
Deus é uma pessoa e possui todos esses poderes pessoais em plenitude. Ele criou o homem
“conforme a Sua imagem e semelhança” (Gn. 1:26). Deus é uma pessoa! Deus pensa, sente e
quer! Ele outorgou ao homem os mesmos poderes que, antes do pecado, funcionavam em
perfeita harmonia com o Criador. É por isso que Satanás odeia o homem e o levou ao pecado.
A queda trouxe a degeneração do homem e seus poderes foram corrompidos. Cada pessoa
que nasce já traz a semente da desestrutura. Satanás vale-se disso e inflige mais golpes para
que até o crescimento emocional e mental seja bloqueado.

As Feridas Emocionais Danificam a Personalidade (alma manipulada)


Quando alguém é ferido nas suas emoções, para de crescer.
Pode crescer fisicamente, mas o crescimento físico não revela Quando alguém é
a maturidade emocional. Alguém pode ser adulto, fisicamente ferido nas suas
falando, mas criança nas emoções. O processo natural seria o
emoções, para de
homem crescer em todas as áreas. Onde isso não ocorre, há
um nítido sintoma de golpes nas emoções, que terão de ser crescer.
sarados para que o crescimento seja retomado.
O propósito de Deus é que seus filhos alcancem uma qualidade de vida saudável, tanto no
espírito, quanto no corpo, na mente, na vontade e nas emoções. É por isso que o Espírito
Santo tem trazido tanta luz à Igreja sobre cura interior e libertação, o que equivale dizer,
restauração da alma, amadurecimento da noiva do Cordeiro. Antes que ela seja chamada à
glória, Deus quer sará-la, pois só uma Igreja liberta de todas as prisões do espírito e da alma,
terá condições de enfrentar o inferno e dizer: “Satanás, tu não tens nada em mim; eu estou
aqui para fazer violência contra o teu reino”.
Nossas reações diante do presente são determinadas pelas
Nossas reações experiências do passado. Se analisarmos o que há por trás de
diante do presente cada reação de agressividade, medo, fuga, passividade,
são determinadas isolamento, desconfiança, insegurança, amargura, timidez,
ausência de perdão, depressão e coisas afins, descobriremos a
pelas experiências existência de profundas feridas na alma, infligidas no passado,
do passado. particularmente na área das emoções.

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Por exemplo: por que alguém tem medo de subir num elevador, ou andar de avião? Tem
sentido uma pessoa ter medo de uma barata ou de um rato? O que é isso? Insegurança,
feridas emocionais. Por que a pessoa se sente machucada com uma atitude? Rejeições
passadas. Graças a Deus, porém, porque Jesus veio nos libertar também do nosso passado. Há
provisão para o vencermos.

“Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo
se fez novo “ (2Co. 5:17).
Alguns acreditam em uma varinha de condão enfeitiçada que vai mudar tudo.
Evangelho é rejeição de alma suja e machucada e começo do zero.
Essa novidade de vida não implica em que soframos um tipo de amnésia. É natural que nos
lembremos de acontecimentos passados, mas eles já não mais afetarão nosso presente.
Tomando posse da realidade de que o passado perdeu sua reivindicação de domínio sobre
nós, as atitudes presentes serão o reflexo dos princípios Divinos, pelos quais vivemos, e não
de velhas experiências traumáticas.
Vamos lidar com memórias antigas e sujeita-las a Cristo hoje, pois nEle não temos passado.
Quando viemos a Cristo, nosso passado morreu, isto é, legalmente deixou de ter domínio
sobre nós. Agora nos compete tomar posse dessa nova criação em Cristo Jesus, e viver de
acordo com ela, nunca mais deixando que esse passado embarace nossa presente caminhada
rumo à glória, pois Jesus já lidou com ele e nos faz andar em
completa novidade de vida.
Nossa percepção
Nossa percepção do tempo presente pode ser distorcida pelas
do tempo presente mágoas do passado. Quando isso acontece, a avaliação das
pode ser distorcida circunstancias e das pessoas que nos cercam é distorcida.
Atrás de um temperamento que se fere com qualquer coisa,
pelas mágoas do
está um passado marcado por feridas emocionais.
passado.
A capacidade de reagir normalmente às situações do
presente, revela prisões ao passado. E isso vai se manifestar em todos os relacionamentos e
situações. Glória a Deus que há provisão em Cristo para quebrar todas as cadeias e lançar a
alma em plena liberdade. Vejamos o que Ele diz:
A capacidade de reagir
normalmente às
“...Enviou-me a curar os quebrantados de coração...”
(Is. 61:1).
situações do presente,
revela prisões ao
passado.
“Para pôr em liberdade os oprimidos...” (Lc. 4:18).

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E quando nossa alma esta restaurada, liberta das velhas prisões, nenhum problema terá o
poder de nos abater. Nenhuma crise conseguirá nos sufocar, pois nossas atitudes diante de
qualquer situação, dependem do que está em nossa alma.

O Propósito de Satanás é Ferir


Quando Deus confrontou Satanás, após a queda dos nossos primeiros pais, declarou:

“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te
ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn. 3:15).

Está claro que ele ferirá o descendente da mulher. Quem é ele? Primeiramente refere-se a
Jesus. Mas por extensão, a todo nascido de mulher, isto é, nós.
Está escrito que o homem seria ferido, mas também está escrito que a cabeça do agressor
seria esmagada. Esta é uma boa nova, pois ferida no calcanhar é facilmente sarada, mas
esmagamento de cabeça é um golpe fatal. Podemos nos gloriar em Deus porque Jesus, que se
tornou Filho do Homem, foi ferido pela morte, contudo quebrou o poder do inimigo,
vencendo-o para sempre e colocando à nossa disposição Sua retumbante vitória. Se, portanto,
Satanás tem prazer em nos ferir, Deus, em Cristo, tem prazer em nos sarar.
Um dos exemplos bíblicos de como Satanás busca um plano de ferir, encontra-se no livro de
Jó. Lendo o relato da Bíblia sobre as provas pelas quais ele passou, vemos a crueldade inimiga,
que se compraz em esmagar a alma humana. Quando Deus fez um elogio ao seu servo,
satanás o acusou de insinceridade e motivos egoístas ocultos. Ele queria dizer: “Deus, minhas
marcas no homem são tão profundas, que ele só te serve por interesse. Jó só é assim por
causa de todas as riquezas e a saúde com as quais o cumulaste”.
Deus permitiu Satanás tocar nos bens e na saúde de Jó. Ele, então, foi abatido, mal
compreendido pelos amigos e, aparentemente, maltratado por Deus. Satanás só deixou a
esposa. Sabe por quê? Porque era seu instrumento para ferir ainda mais. Diante de um
quadro de sofrimento, ela disse a Jó:
“Blasfema de Deus, e morre!”.
Ele também não tirou os amigos, pois estes eram seu instrumento de acusação e calúnia.
Vieram, não para consolar, mas para insinuar que Jó vivia em pecado oculto, era perverso e
seu sofrimento era consequência do mal que ele praticava, embora este não fosse do
conhecimento geral. Satanás é especialista em usar as pessoas mais chegadas como
instrumentos de feridas emocionais.

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Em tudo isso está o retrato dos projetos infames de
É Satanás quem rouba e Satanás para esmagar a alma humana. Ele tem prazer em
destrói e é Deus quem dá ferir, quebrar, esmagar, espezinhar, oprimir, diminuir,
e edifica; Satanás fere, acusar. Mas, louvado seja Deus, porque a história de Jó
Deus sara. também revela que o homem crente se levantará do pó e,
mesmo em meio a toda prova, dirá em confiança:

“Eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a Terra. Depois revestido este
corpo da minha pele, em minha carne, verei a Deus” (Jó 19:25,26 SBB)
Para além disso, crescerá no meio da luta, e poderá também dizer:

“Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos Te vêm” (Jó 42:5 SBB).
E no fim do capítulo, a mais espetacular vitória:

“O Senhor virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o
dobro do que antes possuía “ (Jó 42:10 SBB).

Aleluia! Deus é especialista em transformar os golpes Deus é especialista em


inimigos contra seus filhos, em ocasiões de dobrada
transformar os golpes
bênção. Coloque isso no seu espírito: É Satanás quem
inimigos contra seus
rouba e destrói e é Deus quem dá e edifica; Satanás
fere, Deus sara. Deus é muito bom! Deus é Pai! Pode ser filhos, em ocasiões de
Deus para o mundo, mas para o cristão, além de Deus, é dobrada bênção.
seu Pai. Portanto, quando as feridas e opressões vêm,
estamos diante de uma obra satânica e não divina. Muitas vezes ele tenta nos iludir para
fazer-nos crer que os esmagamentos de alma, pelos quais estamos passando, foram dados
por Deus, pois assim os aceitaremos passivamente. Isso é pura mentira do Diabo. Ele é o
opressor, o acusador. Deus é Quem nos livra das angústias e nos sara. Seu Espírito em nós não
nos condena; Ele convence, guia, restaura.

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Jesus Foi Ferido em Nosso Lugar


O sacrifício de Cristo no Calvário foi vicário, isto é, substituto, em nosso lugar. A implicação de
tal verdade é que não temos que carregar o fardo de algo que Ele já suportou. Eis o que a
Palavra diz:

“Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas
iniquidades...” (Is. 53:5). ”...Ao Senhor agradou moê-lo...” (Is. 53:10). Mas glória a Deus, “o
castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas feridas fomos sarados” (Is. 53:5b).
Ele nos deu a oportunidade de troca com ELE. Jesus morre e recebe nosso nome, e nós
começamos a ser um Cristo aqui na terra, em nome DELE.

O Diabo feriu, mas a ferida de Jesus se tornou o nosso


A ferida de Jesus se instrumento de cura. Todo o sofrimento de Jesus na cruz do
tornou o nosso Calvário foi como nosso substituto, a fim de quebrar o
instrumento de cura. domínio de Satanás sobre nossas vidas e comprar-nos uma
eterna redenção, que é extensiva a todas as áreas do nosso
ser. Isso em direito legal quer dizer que, se Jesus foi o nosso substituto, não temos direito de
sofrer o que Ele já sofreu em nosso lugar. Ele recebeu em Sua alma e em Seu corpo todo tipo
de ferida que Satanás inflige ao homem, como seu substituto legal. Vejamos:
Jesus foi traído por um amigo íntimo, seu tesoureiro, um discípulo escolhido.
“O que mete comigo a mão no prato, esse me trairá” (Mt.26:23).
Você foi traído? Jesus o foi em seu lugar, sabe o que isso significa, e estende Suas mãos
marcadas para lhe trazer a cura. Ele está com você no meio da traição e lhe curará as feridas.

Jesus foi rejeitado. Isaías declara:

“Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e,
como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dEle caso
algum” (Is. 53:3).

João disse que “Ele veio para o que era Seu e os seus não O receberam” (Jo.1:11).

Até sua família O rejeitou. Seus irmãos disseram que ele estava louco (Jo.7:1-5; Mc. 3:21).
Quando Ele entrou em Jerusalém, derramou lágrimas sobre a cidade, porque sabia que a Sua
rejeição traria sérios problemas para eles mesmos. Você foi rejeitado? Jesus sofreu a sua
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rejeição e sabe o que é isto, por isso mesmo Se torna um Salvador capaz para derramar o
bálsamo sobre essa ferida de rejeição, e curá-la.
Jesus foi acusado. Uma das acusações era que Ele era um mensageiro de Satanás:

“Mas os fariseus, ouvindo isso, disseram: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu,
príncipe dos demônios”. (Mt 12:24).

Se você esta sofrendo acusação ou mesmo o seu ministério, saiba que antes que isso
acontecesse, acusaram Jesus e o Seu ministério. Ele sabe o que é ser acusado injusta e
caluniosamente e pode trazer-lhe alívio.
Quando Jesus agia contrário a uma das interpretações rabínicas quanto à guarda do Sábado,
era acusado de quebrar o mandamento, quando de fato Ele quebrava apenas a tradição de
uma corrente teológica de interpretação. Feridas do Diabo.
Jesus foi odiado. Na sua condenação à morte vemos o ódio nas autoridades e na voz do
próprio povo:

“É réu de morte!” “Mata-O!” “Crucifica-O!” “Fora com este!”

Você foi vitima de um ódio feroz? Alguém querido teve sua vida ceifada por causa dele? Jesus
sabe o que é isto e pode agora dar-lhe vitória.
Jesus foi esquecido, abandonado. Na hora extrema, quando julgado e crucificado, muitos
seguidores desapareceram e os próprios discípulos fugiram, deixando-O a enfrentar Seu
sofrimento sem o conforto de sua presença amiga e companheira. Apenas um dos doze
estava ao pé da cruz, juntamente com as mulheres. As desprezadas e rejeitadas mulheres
foram as que não se ausentaram e testemunharam Seu sofrimento, morte, sepultura e, como
recompensa, também a Sua ressureição. Viram o Cristo ressurreto e ouviram Sua voz.
Você foi esquecido e abandonado no momento em que mais precisava daquela pessoa
amada? Jesus conhece o seu coração e diz:

“Eu sei o que é isto e isto e estou aqui para colocar minha mão sobre o teu ombro, segurar-te
pela mão e conduzir-te em triunfo. Não te deixarei, nem te desampararei”.

Jesus foi rejeitado, acusado, odiado, esquecido, abandonado. Sofreu todo tipo de ferida na
alma, antes que nós fôssemos atingidos. Ele sabe o que é ser rejeitado, Ele sabe o que é ser
ferido, conhece o que você esta enfrentando e pode dizer-lhe:

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“Eu sei exatamente o que tu estás passando, porque já passei pela mesma coisa, sei como te
sentes e por isso posso sarar o teu coração, e poderás dizer: O castigo que me traz a paz estava
sobre Ele e pelas suas feridas eu sou sarado”. (Is. 53:5)

Olhe para Jesus! Ele foi ferido no corpo, foi ferido na alma, foi ferido nas emoções; os amigos
O desprezaram, os seus O rejeitaram; odiado, caluniado pelas próprias autoridades religiosas,
esquecido, mas tudo por nossa causa. Para que? Para nos sarar. “Eu vim sarar os corações
quebrados”, diz Ele, e isso inclui o seu próprio coração, amado leitor.

I) OS PRINCIPAIS ALVOS DE SATANÁS

As Crianças Inocentes São Seu Primeiro Alvo


Elas não têm condições de analisar as circunstancias. Tornam-se vítimas indefesas e, por essa
razão, um alvo para ataques inimigos. Analisemos como as feridas se instalam numa criança:

Antes mesmo do nascimento. Circunstâncias, as mais adversas, na concepção e gestação do


bebê exercem influências negativas sobre ele. Os filhos
Uma criança que
ilegítimos são, inevitavelmente, feridos. Uma criança que
cresce sem saber quem é o pai está marcada para o resto da cresce sem saber
vida. Leva em sua alma uma profunda ferida e crescerá com quem é o pai está
muitas carências emocionais. Uma criança que sofreu a marcada para o resto
tentativa de um aborto passa por um trauma que aleija sua da vida .
personalidade.
Há quem julgue que a criança nada percebe, mas isso é um engano. Em muitas civilizações,
mesmo pagãs, as mulheres grávidas são protegidas para que não sejam vítimas de emoções
fortes e choques que poderiam afetar o feto no ventre materno. Hoje sabemos que tudo
quanto ocorre durante a gestação, tem reflexo sobre a criança. As tensões entre o casal,
morte, separação, divórcio, maus-tratos, rejeição da gravidez, tudo afeta a saúde emocional
do bebê.

A infância é afetada através de pais cruéis, abusos físicos e sexuais e castigos desumanos.
Quando olhamos para as crianças de rua, marginalizadas, no vício, no roubo e até mesmo no
crime, estamos apenas diante dos resultados dessas feridas. Satanás se aproveita delas e as
brutaliza, aleija sua personalidade e domina-as por completo. São vítimas de golpes na alma.
Só Jesus, com Seu poder, mediante a operação de Seu Espírito e da Sua Palavra, pode entrar
no mais profundo da alma e sarar essas feridas. Glória a Deus porque nEle há poder. Não
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importa quão profunda sejam as feridas, Ele tem poder de quebrar o seu furor e trazer cura e
perfeito equilíbrio.
A rejeição também pode vir na infância, quando há presença de muitos filhos. A criança pode
se sentir isolado, preterida, e vai crescendo com feridas, pois ela não consegue analisar a
situação e entender a falta do amor, carinho e atenção de que ela precisa para um
desenvolvimento sadio.
Uma terrível conseqüência das feridas através dos pais, é que
Se houve um pai
transferimos para Deus a imagem dos relacionamentos terrenos,
cruel, essa é a tornando-se difícil, portanto, um relacionamento correto com o
imagem que a Pai Celestial. Se houve um pai cruel, essa é a imagem que a criança
criança terminará terminará transferindo para Deus. Se não houve a presença de um
transferindo para pai, ou se o pai a abandonou será difícil um relacionamento com
Deus. Deus Pai, mesmo na idade adulta. Poderá até ver a Deus como
Senhor, mas para vê-lO como um Pai de amor, só mediante uma
cura dessas feridas passadas.
È esta sua situação? Um pai cruel, um pai que não expressou amor, que abandonou o lar ou
mesmo que você nem conheceu porque não sabe quem é, ou morreu ou não se interessou
por você? Temos uma boa notícia: você não tem que transferir para Deus a imagem de seus
pais. O Espírito de Deus lhe dará a verdadeira revelação do pai e você poderá chegar diante
dEle e dizer: “Aba! Paizinho!” e terá um relacionamento restaurador de todo o seu ser.

Os Filhos de Deus são Também Visados por Satanás


No momento em que
No momento em que alguém nasce de novo, a primeira
coisa que recebe de outros é rejeição, ferida. As críticas
alguém nasce de novo,
ferinas entram logo em ação, em casa, na escola ou no a primeira coisa que
trabalho. São táticas satânicas para trazerem a calúnia, o recebe de outros é
desprezo, o ódio, a mágoa, a rejeição, com o fim de levar rejeição, ferida.
a pessoa a desistir de seguir a Jesus. Se não consegue,
fará tudo para machucar.
Não somente o novo crente, mas também os novos na vida cheia do Espírito são vitimas de
suspeita e rejeição. O objetivo é levá-los ao desencorajamento e silenciá-los. Na sua própria
congregação o ataque se fará sentir.
Alguém esta sendo poderosamente usada por Deus em alguma área de ministério, e logo as
investidas se fazem sentir, trazendo calúnia, crítica, rejeição através até de colegas, amigos e
colaboradores. Quando os golpes são bem sucedidos, o ministério pode até ser destruído por
mentiras e divisões.
Aí está a estratégia de Satanás: ferir, ferir, ferir. Ele aleija através da incompreensão, falsa
acusação, rejeição e medo. Mas existe uma posição em Deus em que nenhuma das investidas
terá poder de nos ferir e destruir. Elas serão desferidas, mas não permitiremos que nos atinja.
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As setas ainda virão, mas não nos há de atingir. Nossos muros estarão restaurados e libertos
de intrusos. Em outras palavras, estarão de pé; vigilâncias operacionais. As setas poderão vir,
mas não faltará a água da Palavra para apagar esses dardos inflamados do maligno, e nós não
seremos abatidos, nem destruídos, nem espezinhados.
Diante de tudo isto você poderá dizer: Como posso não ser atingido?
Até Jesus sofreu as agonias da alma e disse:

“Minha alma está triste até a morte” (Mt.26:38)!

Sim, mas Ele levou sobre Si todas as nossas feridas, para que não tenhamos que levá-las outra
vez,

“Pelas Suas feridas fomos sarados” (Is.53:5).


(Livro: Personalidades Restauradas – Valnice Milhomens)

II) LIBERTAÇÃO PARA CRIANÇAS

Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos
quantos Deus nosso Senhor chamar. Atos 2:39

AS ORIGENS
Pela nossa experiência, podemos afirmar que 90% dos problemas que as crianças apresentam
tiveram a sua origem na fase intra-uterina. Fase esta importantíssima o que nos leva a
ficarmos mais atentos com relação a este período.

Fase Intra-uterina
Todos os fatores que acontecem durante esta fase irão influenciar na formação da
personalidade e caráter da criança. Se 90% dos problemas são oriundos desta fase, então é
importante nos preocuparmos, para solucionarmos estas causas. Nós, igreja, pastores e
líderes deveríamos pensar seriamente sobre isto, e acrescentarmos aos famosos cursos ou
aconselhamentos para noivos e recém-casados, ensinos de como gerar filhos libertos e
curados.

Rejeição – o Principal Gigante Desta Fase


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Na maioria dos casos de libertação de adultos, o demônio residente é o espírito de Rejeição.
Entendemos por espírito residente aquele que primeiro abre a porta, e se aloja, trazendo
depois os demais para morar ali. Rejeição vem sempre
Rejeição vem sempre acompanhada de medo, ciúmes, insegurança, acidentes,
acompanhada de violência, homossexualismo e morte prematura.
medo, ciúmes, O pior tipo de rejeição é a que acontece no ventre, antes do
insegurança, nascimento. Este espírito pode alojar-se na alma (memórias
acidentes, violência, conscientes e inconscientes) da criança, desde o feto informe
(mórula,cientificamente chamado), por uma simples
homossexualismo e
declaração da mãe: “Não estava preparada para ter este
morte prematura.
nenê” ou o desejo, ou a tentativa de um aborto.
Há também o caso de pais que desejam e se prepararam psicologicamente para receber um
filho homem, e nasce uma mulher, ou vice-versa, o que pode gerar a entrada do espírito de
homossexualismo, além da rejeição.

Alguns Exemplos de Crianças Rejeitadas:

1. Rejeição pelos pais ainda no ventre


Seus pais (os dois ou um deles) não querem seu nascimento por algum motivo, e expressam
isto por palavras e atitudes. A mãe poderá inclusive sofrer agressões físicas por parte do pai
durante a gravidez, ou seja, todo o clima tenso afetará o emocional da criança. Um fator
muito sério é quando nesta fase intra-uterina há a tentativa de aborto desta criança.

2. Rejeição através do abandono


Crianças que são abandonadas na rua, maternidades, terrenos
baldios, etc.,ou entregues a pais adotivos (família ou desconhecidos).
A maioria das crianças que sofreram a separação dos pais sente-se
tremendamente rejeitada e abandonada.

3. Rejeição pelo sexo ou pela aparência


Isto acontece quando um dos pais queria um menino, e veio uma menina, ou vice-versa
(passam a tratá-lo como se fosse do sexo oposto, podendo desencadear o homossexualismo
na criança, ou uma futura rejeição pela sua identidade). Os pais rejeitam a aparência da
criança por ser clara, escura, magra, ou gorda, cor dos olhos, cor dos cabelos, etc.

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4. Rejeição através da comparação
Muitos pais usam deste argumento expressando com atitudes e palavras, usando
comparações entre irmãos, amigos e parentes. A criança deveria ser “como fulaninho”, e
assim ela se sente deslocada na sua identidade. Percebe claramente a preferência de seus
pais pelo outro, gerando nela frustração e revolta.
5. Rejeição através de palavras
A criança é “rotulada” como sendo “doente”, “burra”, “malcriada”,
“terrível”, “capeta”, etc. Ela acredita no que seus pais dizem o que
ela é, sente-se então desvalorizada e acomoda-se ao rótulo,
descartando qualquer possibilidade de mudança.
A importância das palavras que são ditas pelos pais e autoridades é
tão forte na vida da criança, que influencia diretamente no
desenvolvimento de sua personalidade, e essas palavras se tornam
modeladoras de seu caráter.

6. Rejeição através de disciplina ineficaz e desequilibrada


A criança que é constantemente espancada e tem uma
disciplina rígida demais não se sente amada, bem como Criatura de Deus (pais)
a criança totalmente sem disciplina, pois interpreta a rejeita a outra criatura
permissividade dos pais como descaso e desinteresse. de Deus (filho). Isto dá
Ouvimos o depoimento de uma mãe com relação à sua direito a Satanás de
filha de sete anos:
tentar adotar esta
- Sempre preferi que as coleguinhas de minha filha criança.
viessem ao nosso apartamento para brincarem,
evitando que ela fosse ao apartamento das coleguinhas. Certa ocasião, permiti que
nossa filha fosse por algumas horas brincar no apartamento de sua coleguinha e
determinei, em acordo com ela, o horário de retorno. Assim como combinamos, no
horário marcado, solicitei pelo interfone que ela retornasse e isso não aconteceu.
Passando muito do prazo combinado, me dirigi até o apartamento de sua coleguinha.
Tive que insistir para que nossa filha obedecesse. Ao nos despedirmos eu disse bem na
presença dela.
- desculpe-me mas nossa filha ficará sem brincar fora de casa por 15 dias, pois foi
desobediente e não cumpriu o combinado.
- Imediatamente, ela começou a chorar. Sua amiguinha, também com sete anos, chegou
bem perto, e a consolou dizendo:

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- Não fique triste, pois sua mãe a ama muito. A minha mãe muitas vezes nem procura
saber na casa de quem estive brincando, e muito menos coloca horários para minha
volta. Ela a ama com certeza, não chore...

7. Rejeição na pré-adolescência ou adolescência


Ao passar a receber críticas constantes pelo seu temperamento difícil, ridicularizações pelas
mudanças em seu corpo, falta de atenção e carinho por parte dos pais (por acharem que ela
não precisa mais disso), é especialmente nesta fase de transição que ele precisa de toda a
atenção dos pais.
Rejeição É Adoção por Satanás
As legalidades espirituais são estabelecidas por meio dos princípios de autoridade. Assim, os
pais (mesmo os não crentes) são criaturas de Deus e autoridade sobre seus filhos. Por sua vez,
os filhos também são criaturas de Deus. Então veja o princípio: criatura de Deus (pais) rejeita a
outra criatura de Deus (filho). Isto dá direito a Satanás de tentar adotar esta criança.
Como é bom quando os pais têm conhecimento da verdade, e consagram seus filhos desde o
ventre, oram por eles constantemente enquanto estão na barriga da mamãe! Ao pedirem a
cobertura dói sangue de Jesus, com certeza ao nascerem as crianças, estarão sem traumas. A
cobertura dos pais sobre os filhos começa já no preparo para a concepção, e perpetua-se até
o casamento deles, quando irão construir uma nova aliança de sangue (marido e mulher).
Logicamente o espírito de rejeição não age sempre
Muitas vezes o espírito de com endemoninhamento. Muitas vezes ele age de
Rejeição age de uma maneira uma maneira muito sutil, na mente e no coração da
muito sutil, na mente e no criança, não se manifestando, mas atuando de fora,
coração da criança, não se contra ela, o que chamamos de OPRESSÃO.
manifestando, mas atuando de Esta opressão atua, deixando a criança cativa, onde
fora, contra ela, o que quer que ela esteja, fazendo-a sentir-se
chamamos de OPRESSÃO. inferiorizada, com sentimentos de comparações
com relação a seus amiguinhos, ou então ela atua
no outro extremo, escondendo a inferioridade com sentimentos de superioridade: “Eu sou a
melhor”, “Eu faço”, ”Eu é que quero”, “Eu é que sei”. Esta forma sutil é para que ele (o
demônio) não seja identificado e não seja expulso. Desta maneira, ele vai deturpando
sutilmente o temperamento e a personalidade, fazendo com que a criança se esconda atrás
destas máscaras.

Outros Gigantes

Medos e Pânicos

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Existem algumas mulheres que durante o período de gravidez passam por algum medo,
pânico ou susto, e transmitem para o bebê este tipo de sentimento, que ficará gravado em
suas memórias inconscientes e irá provocar na criança medos anormais que nunca serão
explicados, somente quando ministrados em cura interior.
Ministramos um jovem a quem daremos o nome de Antônio, na época com 24 anos. Ele
apresentava síndrome do pânico desde o nascimento, e que se agravou na juventude,
chegando a ficar dias e dias escondido em sua casa, com medo de sair, sempre agarrado à sua
mãe, uma senhora viúva. Já haviam orado com ele, e sem solução. Quando ministramos a ele,
o Espírito Santo trouxe claramente a revelação de que algo acontecera com ele ainda quando
estava no ventre de sua mãe, e esta era a origem. Para que a cura acontecesse, era necessário
o entendimento do participante e que esta revelação viesse a ser confirmada. A sua mãe
estava presente, e ao trazermos a revelação, ela não se lembrava de nenhum fato
extraordinário, referente a este período. Começamos a conversar com a mãe, e diante de
algumas perguntas, ela contou-nos que uma das piores crises dele foi aos 19 anos, quando
para enfrentar o medo, os pais decidiram colocá-lo em um curso de treinamento para
bombeiro. Neste treinamento em sala de aula, projetaram filmes reais sobre incêndios, e
quando vieram às cenas do Edifício Joelma, ocorrido em São Paulo, em 1974, ele se
desesperou, fugiu da sala, e teve a pior de todas as crises. Neste momento o Espírito Santo
falou com aquela mãe, ela parou surpresa e disse-nos: “Pastor, estou me lembrando. Eu
estava grávida do Antônio quando ocorreu o tal incêndio , que foi transmitido ao vivo pela TV,
e eu estava assistindo, senti horror e pânico, e agora posso crer que foi isto que passou para
meu filho”. Imediatamente ministramos com ela, para que entendesse a necessidade de pedir
perdão ao seu filho, mesmo que involuntariamente tivesse sido a causadora. Neste momento,
em lágrimas, ela abraçou seu filho e lhe pediu perdão. Foi uma cena emocionante.
Ministramos cura interior sobre as memórias do Antônio, e algo fantástico aconteceu: o
pânico desapareceu!

O Momento Do Parto
Este é um dos momentos mais importantes para o ser humano, e muitas vezes alguns fatores
podem gerar traumas profundos nas crianças, por exemplo:

1. Eclampsia e pré-eclampsia
Quando a mulher grávida sofre de pressão alta, a criança passa a ser comprimida dentro do
útero. Esta fase que pode ser de risco para ela, chama-se pré-eclampsia, e a prioridade da
medicina é salvar o bebê.
Ao agravar-se o quadro clínico e com o aumento da pressão, poderá ocorrer a eclampsia
(quando a mãe está em risco de vida). Neste caso, a prioridade é salvar a mãe.

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Os bebês que passam por este processo e sobrevivem, com certeza carregarão, até ser
ministrado, o medo de estarem em lugares apertados, elevadores, locais com muita
aglomeração etc.

2. Parto Fórceps
A criança com certeza ficará traumatizada com este tipo de
agressão, pela maneira com que esta sendo “recepcionada”, o que
poderá resultar em sentimento de rejeição. Embora sabemos que
muitas vezes foi o único recurso que a medicina encontrou para
trazer esta criança ao mundo , salvando a sua própria vida, o
sentimento de rejeição irá existir, pois a criança se sentirá
rejeitada pelo próprio mundo (conseqüência da agressão recebida).
3. Parto Demorado
Há inúmeros casos que o posicionamento da criança no
ventre da mãe propicia o cordão umbilical em posição
circular ao pescoço, o que em termos comuns dizemos;
“cordão enrolado no pescoço”. Graças ao avanço da
medicina em nossos dias, é perfeitamente possível avaliar-
se através de exames específicos o quanto o cordão está
pressionando a criança, a ponto de fazê-la sentir-se
sufocada e estar em sofrimento. O problema se torna
sério, quando isto de alguma maneira não é percebido, e a
criança vive um momento final no ventre da mãe, até o
nascimento correndo riscos mais graves de asfixia. Este
trauma ficará gravado em suas memórias inconscientes e com certeza esta criança trará
consigo sintomas freqüentes de engasgo com alimentação, fobias ao estar em lugares
fechados: falta de ar, palidez, mãos frias, e até pavor, até que seja ministrada e curada.

Em Jesus Há Cura desde a Origem


Os pais, ministros e educadores, ao obterem conhecimento do por quê desses sintomas e as
suas origens, poderão contar com os recursos criativos e estratégicos vindos do Espírito Santo.
A partir do recém-nascido até a idade onde ainda a criança não tem entendimento, e isto
varia de criança para criança, talvez até quatro anos, é possível que sejam curados e libertas
desde a origem.Dizemos isso porque pais e educadores, às vezes, julgam impossível que a
criança ainda sem entendimento venham a ser curada e liberta desde a origem, e com
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certeza esses mesmos julgam que somente a partir de cinco a seis anos, onde já há
entendimento, seja possível a cura.
Não podemos jamais esquecer que o Espírito Santo de Deus é poderoso para penetrar nas
memórias desde a origem, ainda que estas tenham sido marcadas na fase intra-uterina.
Guarde bem isto: No perdão há cura. (Salmo
No perdão há cura. 103:1-3).

“Ele é o que perdoa todas as Jamais compreendemos com a nossa razão o


ministério de bênçãos que há quando em simples
tuas iniqüidades, que sara
palavras, pais e educadores se reportam às
todas as tuas enfermidades,” crianças, entendendo onde falharam, e assim
pedindo perdão por circunstancias, palavras e
Salmos 103:3
atitudes erradas para com a criança, e até
sentimentos contrários ao propósito de Deus.
Há cura no interior, nas memórias de um bebezinho, ou de uma criança em qualquer idade,
quando aqueles que são autoridades, portanto coberturas sobre elas pedem perdão e assim
abrem a porta para que um lindo processo de libertação e cura nas memórias aconteça sobre
a vida das crianças. O Espírito Santo é criativo e nos dá estratégias que vão ao encontro de
cada problema que vem causando situações ou circunstancias terríveis sobre a criança, agindo
diretamente a partir da origem.
Outra estratégia, além do perdão, é a unção com óleo. Em Isaías 10:27, encontramos a
expressão: ”a gordura (unção)quebra todo julgo”. Crianças que foram marcadas com sintomas
descritos, na fase intra-uterina, devem ser ungidas com óleo no ponto umbilical, ponto este
importantíssimo, exatamente onde houve ligação direta entre os pais e filhos através da
placenta. Ao ungir a criança no ponto umbilical, todo julgo de consagrações, maldições,
hereditariedades malignas, sentimentos e palavras malditas que foram liberados sobre o feto
em desenvolvimento serão instantaneamente quebrados.
É importante em uma ministração de libertação, desfazer tudo aquilo que deu legalidade a
Satanás para agir na vida da criança. Expressões que estão alinhadas com a palavra ajudarão a
criança ficar livres dos sintomas que acompanham. Se houve rejeição por palavras ou
sentimentos, agora então deverão ser liberados sobre ela expressões de amor: “Que bom que
Jesus nos deu você”, “Se você não tivesse nascido, com certeza faria muita falta”, “Eu o(a) amo
muito”, “Você é muito importante para mim”, “Tenho orgulho de você”, e assim por diante.
Pais e educadores não devem sentir-se auto-suficientes neste percurso de libertação de uma
criança, mas devem ter consciência de que dependem totalmente da ação do Espírito Santo
de Deus.
Até enquanto dormem as crianças poderão ser ministradas, aliás, para esta faixa etária entre
0 a 5 anos, é melhor maneira de ministrarmos libertação a uma criança, enquanto dorme.
Orar pelo temperamento, caráter e personalidade, entregando estas áreas nas mãos do
Senhor, para que Ele molde e restaure completamente. O fruto do Espírito Santo também é
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um presente de Deus para as crianças, e é lindo vermos como é derramado cada parte deste
fruto exatamente nas áreas em que os pequeninos foram afetados, ainda que nesta fase intra-
uterina .
Alegre-se no Senhor e creia na Palavra de Deus, que Jamais voltará vazia, mas com certeza, Ele
tem prazer em alegrar cada família, cada ministério, cada igreja local, e resgatar os pequenos
que fazem parte do Reino de Deus.
(Livro: Crianças precisam de Libertação – Jesher Cardoso e Maricleyde Cardoso)

III) ENTRADAS OU “PORTÕES” QUE OS DEMÔNIOS USAM

Os demônios podem entrar de várias formas. Podem ser útil considerar alguns dos “portões”
ou portas específicas, através dos quais os espíritos podem entrar. Geralmente os espíritos
entram através dos portões da sensibilidade. Esta seção de entradas pode ajudar você a
diagnosticar a área de problema do seu filho(a).

1. PORTÃO DOS SENTIDOS


Cada um dos sentidos provê um potencial para recepção de conhecimento, bom ou ruim, e
uma abertura que Satanás, algumas vezes, pode utilizar para permitir que espíritos malignos
entrem.

Portão dos Olhos – Espíritos de pornografia e homicídio, Espíritos de pornografia


por exemplo, podem entrar através da visão ou assistindo
e homicídio podem
filmes. Ao olharmos, especialmente para coisas que
sabemos que não deveríamos que é pecado, uma entrar através da visão
abertura ou “lugar” pode ser dado ao inimigo. Davi olhou ou assistindo filmes.
para Betseba pecaminosamente, e seu olhar levou ao
desejo ardente e por fim ao homicídio e resultou, entre outras coisas, na perda de seu filho.
Efésios 4:27 diz: “nem deis lugar ao diabo”.

Portão dos Ouvidos - Os adultos devem lembrar-se do programa “O Sombra” e outros


programas de rádio semelhantes. Ao ouvirmos a porta rangendo e aquela voz profunda,
nossas imaginações criaram imagens do mal. Alguns pesadelos resultam da exposição a estas
“histórias misteriosas” que davam calafrios. Através da audição pode vir fé, mas também
pode vir entidades indesejadas como o medo. Um espírito de blasfêmia pode ser adquirido ao
ouvir um linguajar obsceno e depois permitir que se fixem ao se repetir as mesmas palavras.

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Portão do Tato – Os pais, naturalmente, desestimulam que se coce ou esfregue a área genital
para evitar tanto a estimulação quanto a formação de um
As crianças devem ser habito indesejável. A criança, e posteriormente o adulto, deve
alertadas contra o aprender que existem certas áreas do corpo dos outros que
fato de que outras não devem ser tocadas. Algumas vezes, o simples toque em
pessoas toquem-nas algo tangível que pertença a outra pessoa pode levar à inveja e
à cobiça daquele objeto. As crianças devem ser alertadas
de maneira imprópria.
contra o fato de que outras pessoas toquem-nas de maneira
imprópria.

Portão da Boca – Experimentar coisas que não devem provadas e beber e comer em excesso
é aberturas para que os demônios possam entrar através deste portão. Eles também podem
entrar como resultado daquilo que sai da boca. Quando a pessoa verbaliza ou prefere
expressar em palavras um desejo ardente, profanação ou blasfêmia, pode se tornar
vulnerável.

Portão do Nariz – Cheirar ou inalar coisas que não devem ser inaladas, por um ato de
desobediência deliberada, pode abrir o indivíduo para o vício. Alguns dos vícios mais tristes
que encontramos foram vícios de cheirar substâncias como produtos para limpeza de motor
de carros, remédios e outros produtos químicos. Isto sem contar os vícios óbvios em
substâncias ilegais como a cocaína.

Portão da Mente – Embora na realidade não seja um portão do sentido, ainda assim a mente
é uma avenida utilizada pelo inimigo para obter uma entrada. Uma mente indisciplinada ou
desocupada pode convidar pensamentos indevidos. Pensamentos de desejos ardentes ou de
medo podem entrar em uma mente que seja indisciplinada ou que permaneça inativa. Em
indivíduos mais velhos esta é uma boa razão para evitar um estado de “mente passiva” ou
algumas práticas religiosas orientais de “esvaziamento” ou “lavagem cerebral”. Estes
exercícios são um convite aberto para qualquer demônio tirar vantagem de uma “casa vazia”.
Também é assim com a desobediência voluntária ou com o fato de se alimentar,
intencionalmente, pensamentos indevidos.

2. PORTÃO DA HEREDITARIEDADE
A feitiçaria naquela família
tinha pulado uma geração,
FEITIÇARIA: (Manipulação & feitiçaria podem passando a mãe e se
começar no berço) instalado na criança, o que
não é incomum.
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Uma jovem mãe foi a uma reunião de oração de minha esposa e disse que queria oração por
causa da atitude de sua filha de seis meses que estava perturbando-a. ela explicou: “Joyce não
me deixa sair de sua vista. Se saio do quarto imediatamente ela começa a chorar.”
Veio uma revelação de que o problema era feitiçaria e Sue perguntou-lhe: “Sua mãe é
manipuladora?”
“E como!” respondeu
O grupo orou contra o espírito de feitiçaria na criança e também quebrou sua posse sobre a
descendência. A criança mudou na hora. Deixou de ser agitada e tornou-se bastante calma e
cheia de paz. A feitiçaria naquela família tinha pulado uma geração, passando a mãe e se
instalado na criança, o que não é incomum.

ACESSOS DE RAIVA E TEIMOSIA


Novamente através de uma revelação, aprendemos que teimosia pode ser hereditária e que
acessos de ira não eram, como se poderia suspeitar, a raiva que normalmente aparece e sim
teimosia. A raiz dos acessos de raiva, em alguns casos, é a inabilidade de lidar com as
decepções ou com os sentimentos ruins que surgem pela mágoa causada por outras pessoas
ou por não conseguir o que quer.
Por experiência própria, no mundo natural, a única técnica que encontramos para tratar este
problema foi uma utilizada com eficácia em mim uma ou duas vezes quando era criança.
Colocar uma criança chorando dentro de uma banheira e jogar água fria no seu rosto. Admito
que parece meio desleixado, mas é uma forma eficaz para fazer a criança parar de chorar e de
ter acessos de raiva.
As crianças que crescem com este espírito de teimosia acabam descobrindo mais tarde na
vida que são incapazes de se libertar do peso e da dor que acompanham uma mágoa
sentimental como uma rejeição ou uma desconsideração. Os espíritos que acompanham são
melancolia e depressão.( comandada somente pela alma. Gosta de alimentar só os
sentimentos)
DISTÚRBIOS FÍSICOS
Uma experiência pessoal com o espírito latente de cólica está registrada em Canções de
Libertação. A Cólica pode ser uma manifestação prematura tanto de um espírito quanto de
uma enfermidade que, se não for expulsa, pode abrir as portas para problemas estomacais ou
para os vários tipos de problemas digestivos como gastrite, diverticulite ou úlceras.
Existe outro aspecto paralelo de cura via libertação que pode ser encontrado na área da
hereditariedade, espíritos familiares ou maldições. O diabetes, por exemplo, parece
permanecer ou correr nas correntes sangüíneas, assim como a hipoglicemia. A hipoglicemia
é, basicamente, o oposto da diabete e se caracteriza pela baixa quantidade de açúcar no
sangue e falta de energia. Ela como o diabetes, parece existir em famílias.

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Somos amigos de uma família assim, John, o filho mais velho, veio receber oração para ser
curado de sua hipoglicemia. Foram feitas orações incluindo oração para amarrar, expulsar e
quebrar a posse do espírito que estava causando a enfermidade. Mesmo com John tendo sido
totalmente curado, levou um ano para que sua mãe “decidisse que era real” e viesse para ser
curada da mesma enfermidade, há quase quinze anos atrás.
Cinco anos depois, ou mais, John e sua esposa Pam descobriram que uma de suas filhas tinha
o mesmo espírito e expulsaram-no. Felizmente, esta família, que teve a experiência de ter
espírito de hipoglicemia em três gerações, também esta familiarizada com batalha espiritual e
tinha aprendido a lidar com espíritos.

CRIANÇAS HÍPER-ATIVAS
A hiper-atividade pode existir por causa de espíritos. Podem existir outros fatores como as
descobertas feitas recentemente de que o açúcar afeta a hiper-atividade, bem como certos
alimentos. Elementos químicos podem nos causar efeitos drásticos. Há poucos anos atrás
comecei a ter ataques de nebulosidade na visão mais ou menos uma hora depois que comia
em um determinado restaurante. Posteriormente descobri que a manifestação ondulante, de
lágrimas em meus olhos, era resultado de glutanato de sódio que colocavam na comida.
Mas, na maioria dos casos é a falta de tempo dos pais com os filhos. A falta de pai presente e
a mãe que trabalha fora, também trazem este problema.
Vitória sobre a Hiper-atividade
“Como vai a filha?” perguntei a seu padrasto recentemente.
“a filha está casada e esperando um bebê.”
Não dava para acreditar. Mas ao refletir, vi que já se passavam quinze anos que falara com
filha pela primeira vez, quando ela tinha sete anos. Arrumava o gravador e minha Bíblia na
mesa que usava como púlpito, quando uma menina de rosto doce, cabelos loiros, longos e
despenteados, e grandes olhos azuis apareceram na ponta da mesa. Aquela garotinha
perguntou de maneira doce, mas levemente impaciente: “Sr. Banks, posso ser curada agora?”
Imaginei que era filha, Polly. Um dos casais que vinham frequentando nossas reuniões, tinha
me ligado naquele dia para saber se eu podia orar por ela após a reunião. Polly era
extremamente hiper-ativa e freqüentava uma escola especial para crianças que estavam além
da média normal de uma classe. O pai biológico de Polly a abandonara quando ainda era um
bebê e sua mãe casou-se novamente, cerca de um ano depois.
Sua mãe relatou pelo telefone: “Polly é tão hiper-ativa que não consegue sentar em sua
carteira na sala de aula. Fica levantando e andando pela classe. Disseram-nos que não sabem
se poderão continuar com ela, nem se ela é educável. Mas sabemos que com Deus todas as
coisas são possíveis.”

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Depois do louvor e adoração, um período de espera no Senhor, compartilhando e recebendo
uma porção de ensinamento na reunião, terminamos a reunião. Convidamos Polly para vir a
frente para podermos orar por ela. Então oramos para Polly ser curada de qualquer coisa que
estivesse impedindo-a de estar apta a aprender ou ficar calma na escola. Daí amarramos e
ordenamos que o espírito de hiper-atividade e qualquer outro espírito que estivesse fazendo
com que não conseguisse permanecer sentada na escola, saísse dela.
A mãe de Polly me manteve informado sobre seus progressos posteriores. Na semana
seguinte relatou: “Polly tem conseguido permanecer sentada na escola e todos os professores
estão impressionados com sua transformação. Ela parece estar realmente em paz.”
Em outra ocasião fiquei sabendo que Polly, depois de terminar o semestre na escola especial,
tinha voltado à escola pública normal e ia muito bem. Agora estava sabendo, através de seu
pai, que esperava seu próprio filho. Deus, com certeza, supre todas as coisas.
3.PORTÃO DA RIVALIDADE ENTRE IRMÃOS

Problemas Enfrentados Por Famílias Com Mais De Um Filho


Geralmente, é um grande impacto para uma criança, especialmente o primeiro filho ou
qualquer criança que tenha sido o “bebê” da família por um período prolongado, saber que
seus pais vão ter outra criança. O raciocínio da criança despreparada quando surge um novo
bebê em cena costuma ser:
a) “Porque precisam de outro bebê, será que não sou suficientemente bom?”
(insegurança)
b) “Talvez não me amem mais.” (rejeição)
c) “Talvez não estejam satisfeitos comigo e vão me mandar embora.” (medo de
abandono)
d) “Porque este nenê novo esta recebendo toda a atenção que era minha?” (ciúmes)

Uma chave para evitar tais problemas é preparar a criança com antecedência assegurando-lhe
sua importância para a família, que ela continua sendo muito amada e que vai ter um
irmãozinho ou irmãzinha com quem poderá brincar quando o bebê ficar mais velho.
Rivalidade entre irmãos é um termo usado pela psicologia para descrever os problemas de
competição entre crianças dentro da mesma família. Tal competição pode ser pela atenção ou
aprovação dos pais e pode se estender para outras áreas como escola, esportes e atividades
sociais.
A chave para resolver estes problemas é bastante semelhante à afirmada acima: assegurar à
criança que ela é aceita pelos pais,que é amada e importante para a família. Incentivar as
crianças a dividirem brinquedos e a brincarem juntas desde cedo é útil, especialmente se a

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diferença de idade entre elas for pequena, e tratá-las da mesma forma, tanto quanto for
possível.
Certos aspectos da rivalidade entre irmãos são peculiares em famílias que tiveram a
experiência do divórcio. Além do problema muito comum de se mimar a criança em situações
assim, tentando compensá-la, existem problemas únicos em famílias com apenas um dos pais
e as segundas famílias.
Meio-irmãos ou - irmãs representam os mesmos problemas potenciais que vimos acima, mais
a tendência a ciúmes e sentimentos de rejeição mais complexos por causa da ruptura da
fidelidade. (Ela é sua mãe! Ele é meu pai!)
Um tipo de rejeição única normalmente vivida, ainda que raramente identificado pela criança
do casamento original, é a que ocorre quando o pai ou mãe recém-casado tem outro filho.
Uma criança em uma situação assim sente-se terrivelmente ameaçada, quando a parte com a
qual vive (normalmente a mãe) se casa e tem um filho, ou quando a parte ausente
(normalmente o pai) se casa e tem outro filho.
Existem pelo menos três categorias de famílias possíveis; cada uma delas tende a complicar a
dor da destruição da família original na criança:
a) O pai ou a mãe morrem; o sobrevivente se casa e tem mais filhos.
b) A mãe, depois do divórcio, se casa novamente e tem filho. As crianças,
freqüentemente, permanecem com a mãe; sendo assim, o novo bebê nasce dentro da
família. Felizmente, isto permite um período pré-natal para ajustes e preparação
mental durante a gravidez, para que a criança aceite o fato adicional que está por vir.
c) Quando o pai ausente, que pode estar em vários graus de ausência ou invisibilidade
para a criança, inicia uma família. Geralmente, é mais do que um choque para criança,
uma vez que ela não estava perto da grávida, que pode até ser estranha para ela e
vista como uma inimiga.
d) Marcas ainda mais profundas tendem a ocorrer se o novo meio-irmão foi concebido
ilegitimamente. Vergonha e embaraço e outras mágoas acrescentam-se às que
normalmente ocorrem.
Assim, o novo bebê é percebido pela criança como um rival, um competidor pelo pouco
tempo que o pai tem para seus filhos. Definitivamente apresenta-se como uma ameaça para o
que restou do relacionamento pai-filho, que já estava sob forte tensão por causa da ausência
do pai. Podem resultar mágoas muito profundas e normalmente entra ciúmes.
Outra faceta do problema da rivalidade entre irmãos que, infelizmente, é menos comum, mas
que as vezes é descoberta, é o ódio entre irmão. Uma criança literalmente odeia seu irmão.
Isso normalmente acontece em casos onde a criança mais velha se ressente quando algo a
mais aparece em cena e ameaça seu papel de bebê ou de “príncipe” ou “princesa” da família.
O ódio pode ser real e pode durar até a vida adulta. Encontramos casos extremos onde o

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irmão mais velho assistiu ou permaneceu em silêncio enquanto o mais jovem tentava o
suicídio. A única solução para esta categoria de problema é a libertação.
Os pais de um filho único devem incentivá-lo a que, desde cedo, brinquem com outras
crianças, ensinando a dividir e a ter o tipo de interação social que normalmente seria
aprendida através de uma vida com irmãos.
3. PORTÃO DO TRAUMA DE INFÂNCIA

NO NASCIMENTO
A criança, ou indivíduo mais velho, pode receber um golpe na alma ao ser:
a) vítima de uma ação errada, prejudicial de outra
pessoa, quer seja intencional ou não. Um indivíduo pode
b) vítima de danos causados por sua própria atitude receber um espírito no
pecadora quer seja um pecado consciente, deliberado, momento em que nasce.
quer seja um pecado por ignorância.
c) vítima de circunstâncias desagradáveis ou cruéis, fora do seu controle.
Estas circunstâncias podem ser resultado de acidentes relacionados ao seu processo de
nascimento, fazendo com que ficasse deficiente ou aleijada, acidente que tiraram seus pais de
cena como a morte em um acidente de carro ou outras ocorrências infelizes.
As circunstâncias não têm relação alguma com o pecado individual da criança ou dos pais da
criança. Tais tragédias ocorrem independentemente dos méritos dos indivíduos e não devem
ser interpretadas como punição, como as escrituras ensinam claramente.

“Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros
galileus, por terem padecido estas cousas?
Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependestes, todos igualmente perecereis.
Ou cuidais que aqueles dezoito, sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, eram mais
culpados que todos os habitantes de Jerusalém?” (Lucas 13:2-4)

“Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença.


E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse
cego?
Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras
de Deus.” (João 9:1-3)

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Assim, podemos observar claramente nas palavras do próprio Mestre que acidentes ocorrem
e ocorrem sem que a vítima tenha trazido a tragédia sobre si através do pecado. Tais
ocorrências devem servir como um alerta para que todos ‘andem em retidão diante de Deus’.
Jesus curou todas as pessoas que O procuraram para cura e libertação. Ele não mandou
ninguém embora por causa da quantidade ou qualidade dos pecados; ninguém pecou tanto
que não possa ser perdoado.
Estas verdades são especialmente importantes porque edificam a fé e oferece estímulos
àqueles que estão procurando libertação e cura, porque podemos ver que não temos que
merecer a benção, nem temos que chegar a perfeição sem pecados para sermos elegíveis a
ela.
Um espírito ou espíritos podem conseguir entrar até mesmo antes do nascimento. É um
conceito difícil e parece totalmente injusto para nós. Antes de analisarmos duas formas onde
isso pode acontecer, vamos considerar um exemplo bíblico. A Bíblia registra que João Batista,
três meses antes de nascer, enquanto estava no útero de sua mãe, foi possuído do Espírito
Santo. Se um feto tem capacidade de receber o Espírito santo, então é certamente lógico que
um feto tenha capacidade para receber um espírito maligno.
Existem duas rotas principais através das quais um espírito maligno consegue entrar em um
feto:
1. Primeira e mais comum, é a raiz da hereditariedade;
2. Segunda é através de um trauma ou medo vivenciado pela mãe.
A segunda poderia ser classificada com hereditariedade, embora consideramos que a
hereditariedade inclua apenas as condições manifestas abertamente na mãe, pai e ancestrais.
Entretanto, do ponto de vista espiritual, as sementes ou raízes originais que dão um direito
legal de entrada para um demônio podem ter sido plantadas uma geração ou várias gerações
antes.
O conceito de uma criança endemoninhada é especialmente agressivo para nós, porque
parece muito injusto que uma criança inocente e indefesa esteja vulnerável à invasão
demoníaca. Entretanto, esta totalmente de acordo com o caráter de Satanás o fato de armar
um ataque contar as vitimas mais fracas e indefesas.
Se considerarmos este conceito problemático à luz da situação de pais viciados em drogas,
torna-se um pouco mais compreensível. Pais viciados em drogas dão a luz a filhos viciados em
drogas. Isto não é injusto da parte de Deus; é simplesmente a atuação das leis de causa e
efeito. Da mesma maneira, a mãe que vai a uma sessão espírita estando grávida, pode estar
expondo a criança que ainda não nasceu a influências satânicas e ao contágio. Isto é
verdadeiro até mesmo para uma criança que ainda não tenha sido concebida.
Existe outra explicação possível para uma criança ter um problema demoníaco que é a
atuação de uma maldição. Se sua bisavó, por exemplo, praticava feitiçaria, podemos ver os
resultados de seu pecado, como a “ira de Deus”, manifestos em seus descendentes até a
quarta geração (Êxodo20:5).
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NA INFÂNCIA
Embora muitos (provavelmente a maioria) espíritos entrem nos indivíduos quando são bebês
ou crianças, alguns, é claro, adquirem-nos mais tarde na vida. Creio que as crianças sejam
ainda mais vulneráveis do que os bebês porque a percepção delas esta em desenvolvimento,
bem como suas mentes, vontades e consciências de certo e errado.
A criança pequena é vulnerável a vários medos porque ainda não possui a arma de defesa
natural de uma mente totalmente desenvolvida, através da qual um indivíduo mais velho
pode se defender racionalmente. Por exemplo, se dizem a uma criança que o “homem do
saco” vai pegá-la, ela pode desenvolver um medo, porque não sabe que esta pessoa não
existe e que quem mencionou o “homem do saco” estava apenas brincando.
Um incidente que aconteceu quando eu tinha uns doze anos, ilustra este fato. Uma tarde,
meus pais estavam levando meu irmão de cinco anos, um amigo dele, minha irmã e eu para
um passeio a uma caverna local. O amigo de cinco anos do meu irmão se inclinou para o
banco da frente e perguntou: “Onde estamos indo?”
Meu pai, que adorava fazer brincadeiras disse: “Estamos indo para o México, para ver os
mexicanos!”
Toda minha família riu, achando que era uma boa piada. Mas poucos momentos depois
perceberam que nosso convidado estava chorando baixinho no banco de trás, as lágrimas
escorriam por suas bochechas. Apesar de nos divertirmos muito nas cavernas e de um imenso
sorvete como desculpas pela brincadeira, ele não relaxou até ser levado de volta aos seus
pais.
Até piadas ou brincadeiras totalmente inocentes podem causar problemas para as crianças
que, por causa de sua imaturidade, têm dificuldade em distinguir o real do irreal; verdades de
ficção. Assim, os pais devem ser cautelosos com as piadas e brincadeiras com seus filhos e
devem ter certeza de que a criança sabe que é uma brincadeira. Quando estiver pescando
com seus filhos, uma simples piadinha do tipo, “fique bonzinho (um objetivo inespecífico e
impossível) ou vou usar você como isca”, pode causar danos se a criança acreditar que você
falou sério.

ENCONTROS COM A MORTE


É muito difícil para a criança compreender o conceito, ou lidar com as realidades da morte,
especialmente se envolver uma pessoa amada.

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Morte de um dos Pais
Encontramos uma porta envolvendo uma variação do medo da morte em nossa própria
família. Tive câncer terminal em 1970 quando meu filho mais velho, Kevin, tinha em torno de
três anos e meio. Fiquei vários meses hospitalizado até ser soberanamente curado pelo
Senhor. Ele me visitou no hospital, antes da minha volta para casa, e foi bastante amoroso e
afetivo. Quando voltei para casa, ele me deu um abraço forte, “cheio de amor” e disse: “oi
pai, estou muito feliz por você estar em casa. Feliz por ver você”, e saiu para brincar.
Pensávamos que nosso filho mais novo, Steve, de um ano e meio, não tinha idade suficiente
para compreender a gravidade da situação. Quando voltei pra casa ele engatinhou até meu
colo, colocou os braços em volta do meu pescoço e ficou pendurado para receber tudo o que
merecia durante pelo menos quarenta e cinco minutos, coisa que um pai que estava
regressando não se importaria nem um pouco. Entretanto, isto nos mostrou que minha
enfermidade e ausência de casa tinham causado uma impressão muito maior em sua mente
ou espírito do que tínhamos imaginado.
Assumimos que Kevin tinha enfrentado tudo com tranqüilidade. Entretanto, quando ele tinha
onze anos notamos uma mudança em sua personalidade. De repente, não conseguia mais
receber carinho meu. Ficava aturdido e tolo quando eu estava perto dele. Notei isso pela
primeira vez uma noite quando fui ao quarto dos meninos para orar com eles; ele não me
deixou dar-lhe um beijo de boa noite. Conseguia receber carinho da mãe e de outros
parentes, era amoroso comigo em outras ocasiões, mas especialmente a noite, quando eu
orava com ele e tentava beijá-lo antes de dormir, ele não conseguia receber meu beijo.
Era algo peculiar com certeza e percebemos o sintoma de alguma coisa, embora não
soubéssemos de quê. Uma vez que não estávamos conseguindo tratar e nem resolver de
nenhuma outra forma, decidimos tentar uma técnica bastante natural: Eu simplesmente
passava um período de tempo extra sozinho com ele. Ficávamos sozinhos por meia hora
todas as noites, jogando ping-pong, cartas, ou qualquer outra coisa que ele quisesse. Eu
apenas queria passar um tempo de qualidade com ele.
Depois de uns dois ou três meses, uma noite quando fomos orar, ele fez uma oração que me
deixou de queixo caído, meus olhos se encheram de lagrimas e uma luz de compreensão
clareou tudo. SUS oração foi mais ou menos assim: “Querido Jesus, obrigado por não permitir
que meu pai morresse.”
Aqui novamente nossas suposições estavam erradas. Houve um golpe muito mais profundo
em seu espírito do que imaginávamos e por causa da ferida em seu espírito, um medo entrou.
Um medo inexprimível; um medo tão profundo que ele não tinha conseguido enfrentar e nem
pronunciar: o medo de que iria perder seu pai pela morte. Depois de fazer aquela oração ficou
completamente liberto do problema. Dali pra frente ele conseguia tanto receber quanto dar
carinho normal e saudável em relação a mim. As forças do amor e da confiança quebraram a
barreira do medo, permitindo que a luz de Deus se dirigisse para esta área de trevas, trazendo
libertação.

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A morte de um Parente
Kathy, uma bela jovem, veio me visitar uma tarde e disse: “Meu problema é meio estranho.
Namorei pouquíssimas vezes na minha vida embora tenha 27 anos. Fico tão nervosa; na
verdade fico doente fisicamente antes de sair para um encontro. Concordo em sair com
alguém e depois odeio a ideia de sair e fico doente fisicamente”. E concluiu: “Não acho que
isso seja normal”.
Concordei não parecia normal. Houve um momento em que ela até mesmo tentou o suicídio
pois se sentia muito anormal. Todas as suas irmãs tinham namorado normalmente; na
verdade já eram casadas, assim como seu irmão. Seus irmãos apoiavam que ela tivesse
encontros amorosos o que só aumentava a pressão que já sentia.
Kathy era atraente, bem vestida, inteligente, tinha um sorriso bonito com covinhas, não havia
nada em sua aparência, modos ou personalidade que indicasse qualquer tipo de problema.
Mencionei isso a ela e começamos a cavar procurando a raiz que fazia com que fosse tão
incapaz de namorar, que fazia com que não desejasse nem um pouco. Ela havia iniciado nossa
conversa dizendo: “Eu quero me casar: quero ter uma vida normal. Meu objetivo é me casar e
ter filhos, mas entro em pânico total quando penso em namorar.”.
Passamos meia hora tentando descobrir algum problema que ela tivesse enfrentado no
passado, se alguém a havia rejeitado, ou se havia sido molestada na infância, se havia passado
por algum período de maus tratos, ou sido tratada de maneira doentia de alguma forma por
alguém do sexo oposto. Ninguém em sua família tinha se quer se divorciado. Estávamos
terminando nossa procura por uma raiz com um enorme zero. A única coisa que descobrimos
foi o fato de ela admitiu ser tímida e que, de certa forma, sentia-se embaraçada quando
estava perto de homens, mas que não tenha problema nenhum de ficar perto de homens que
não considerava namorados em potencial.
“Dou-me muito bem com os homens no trabalho”,
Um espírito adquirido na observou.
infância, ou adolescência, Finalmente cristalizou-se um problema que era uma
pode causar sérios espécie de medo que ela sentia de relacionamentos
efeitos mesmo na vida de rompidos. Aquilo não parecia fazer o menor sentido
um cristão batizado no baseado em sua história. Ela não conseguia explicar. Seus
Espírito. pais eram felizes no casamento; todos os seus parentes
eram bem casados.
Mas de repente ela disse: “Bem veio uma coisa em minha mente enquanto estávamos
conversando. Não sei o que tem a ver com tudo isso... Mas, lembrei que quando tinha cinco
ou seis anos, uma vez minha tia veio e contou à minha mãe sobre a morte do irmão dela, meu
tio, que tinha morrido na guerra”. Seus olhos se encheram de lágrimas e era óbvio que Kathy
tinha sido profundamente atingida e que algum tipo de medo tinha entrado nela neste ponto
de sua infância quando ficou sabendo sobre a morte de um parente.
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Perguntei se ela o conhecia razoavelmente bem e ela disse: “Sim, embora eu fosse muito nova
para tê-lo identificado como um possível amor,
Um espírito pode entrar
pretendente, futuro marido ou qualquer coisa do gênero.”
Mas aparentemente, o medo de perder uma pessoa em uma criança quando
querida, o medo da perda de uma pessoa que ela amava, ela observa pesar, medo
de uma forma repentina e brutal, como numa guerra, ou dor vivido por uma
tinha sido a raiz para este medo. Sem duvida, assustou-se pessoa que ama.
ao observar a dor óbvia que sua mãe tinha sentido.
Pode ser uma experiência traumática para crianças testemunhar o choque, o pânico e a dor
de um parente ao saber da morte de uma pessoa querida. Lembro-me, quando eu era criança,
a única vez que vi meu pai chorar, ou lagrimas em seus olhos, foi quando ele soube da morte
de sua mãe. Eu tinha provavelmente onze anos na época e aquilo causou uma impressão
muito forte em mim, porque foi a única vez que o vi chorar. Lembro-me de tentado confortá-
lo, me sentindo um pouco estúpido depois do que eu disse, mas o único conforto que pude
oferecer-lhe, a partir da minha experiência limitada, foi dizer-lhe que tinha me sentido da
mesma forma no ano anterior quando meu cachorro tinha morrido ao ser atropelado por um
carro.

O Medo da Morte
Mabel, uma jovem mãe, veio buscar libertação depois de ler “Canções de Libertação”. Sua
história era a única no sentido de conter o maior número de espíritos de medo da morte que
eu já tinha visto em muito tempo. O medo da morte era extremamente real para Mabel; ela
dormia com a luz acesa e a cabeça debaixo dos lençóis pois tinha certeza de que morreria
antes de amanhecer. Ela também tinha tido um sonho depois de ter ligado marcando o
aconselhamento para libertação, no qual vários espíritos foram revelados a ela. Na verdade,
Mabel tinha acumulado doze diferentes espíritos de medo da morte que tinham entrado nela
como resultado de:
1. Rejeição paterna antes de nascer. Ele não queria outro filho e tentou convencer a mãe
de fazer um aborto, o que explica o primeiro espírito de medo da morte;
2. Sua mãe ficou tão deprimida pela atitude dele que pensou seriamente em cometer
suicídio, o que foi passado para Mabel;
3. Mabel nasceu prematuramente. O médico, por engano, aplicou em sua mãe uma
injeção de uma droga que induzia o trabalho de parto e ela quase morreu logo depois
de nascer;
4. Um medo de abandono. Seus pais se divorciaram quando ela tinha 3 anos;
5. A morte de uma tia, que tomava conta dela enquanto sua mãe trabalhava para
sustentar a casa. A tia morreu quando ela tinha 5 anos e outro espírito de medo da
morte entrou;

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6. O medo de morrer ao se exercitar. Ela temia qualquer forma de exercício, o que a
impedia de perder peso adquirido ao ter quatro filhos e acrescentava tensão ao
casamento. Este medo existia devido ao fato de sua avó ter morrido de um ataque
cardíaco;
7. Um medo de sangrar até a morte. Este medo de hemorragia entrou nela quando seu
ciclo menstrual iniciou e ela não tinha nenhuma preparação ou explicação do que
significava aquilo;
8. Medo da morte de um dos pais. É semelhante ao medo de abandono, mas este
espírito entrou nela quando adolescente sendo mais um medo de ficar sozinha;
9. Praticar fornicação pela primeira vez. Outro medo de morte entrou sem dúvida um
medo de punição e por isso ela perdia o ar;
10. Uma glândula de seu pescoço inflamou e ela convenceu-se de que tinha câncer e
temia morrer desta doença;
11. Uma enfermidade física. Ela desenvolveu uma doença diagnosticada como asma que
levou-a a acreditar novamente que era uma doença terminal e finalmente;
12. Começou a ter ataques de ansiedade toda vez que perdia o ar. Resultou em vertigem
com o inimigo declarando-lhe que com certeza ia morrer.
Mabel tinha a maior cadeia de espíritos de medo da morte que me lembro de ter encontrado.
Também precisamos notar que vários dos espíritos de Mabel eram fontes razoavelmente
comuns para a entrada demoníaca em uma criança: nascimento prematuro e trauma de
nascimento, morte de uma pessoa amada (além de um dos pais, a pessoa que cuida, um
irmão ou irmã ou outro parente próximo), culpa em relação ao próprio pecado e medos
relacionados a enfermidades físicas ou aos tratamentos recebidos.
Uma pessoa que é rejeitada/abandonada na infância pode reagir continuando na rejeição,
dizendo em essência. “O que existe de errado comigo que os levou a me abandonar/rejeitar?”
ou pode reagir com rebeldia e comportamento extrovertido, declarando através de suas
atitudes, “Quem eles pensam que são para me rejeitar?”, “O que há de errado com eles?”

Revelados em Sonhos
Se uma criança sonha com freqüência que perdeu um dos pais, ou os dois, que esta perdida e
não consegue encontrar os pais, ou que esta totalmente sozinha, está provavelmente,
vivenciando uma atividade demoníaca. Quando uma criança tem um pesadelo, o pai ou a mãe
deve orar com ela pedindo proteção contra qualquer medo que possa estar tentando
atormentá-la ou entrar nela. Se existir um medo em particular recorrente em seus sonhos,
então um dos pais deve tentar analisar procurando sua origem. Se, por exemplo, a criança
esta sonhando repetidamente que é espancada no caminho da escola, converse com ela
tentando determinar se existe de fato uma base para tal medo. Pode ser que de fato algum

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mal encarado esteja ameaçando-a. Os pais não devem considerar sonhos e medos assim
irreais, mas devem se tornar aliados desta criança e ensiná-la a enfrentar os medos.
Alguns psicólogos consideram os sonhos como portas para o subconsciente. Considerando a
vulnerabilidade das crianças, sonhos, sonhos ruins e pesadelos podem ser manifestações da
presença de demônios ou indicações de que eles estão tentando entrar.
Um grande amigo, me pediu libertação para si mesmo de algo que ele disse: “Sei que parece
bobo. Mas é real, um tipo de medo que me atormenta e me atinge freqüentemente em
pesadelos. Vejo a figura de um monstro e melhor forma que consigo descrevê-lo é que parece
um daqueles desenhos que ás vezes do abominável homem das neves. Comecei a ver esta
coisa em meus sonhos quando estava no ginásio.”
Não sabíamos, nem ele se lembrava como aquilo tinha entrado, então simplesmente oramos
em concordância e expulsamos por suas características. “Você que se manifesta na figura do
abominável homem das neves, saia dele em nome de Jesus”. Vários anos depois, por acaso
ele comentou esta experiência com um amigo, um policial que respondeu: “É exatamente o
que eu tenho”.
Criaturas monstruosas que habitam pesadelos ou freqüentemente aparecem neles,
geralmente entram ao vermos fotos, filmes ou ao lermos historias sobre criaturas
semelhantes. Na semana passada, recebi um telefonema de um homem que queria se libertar
de um “monstro do mar” que vinha atormentando-o em sonhos. Ele explicou: “Sei que adquiri
esta coisa quando vi um filme de monstro quando era criança.” Como ele já sabia a origem de
seu problema, simplesmente oramos por sua libertação pelo telefone.
As formas mais comuns que os demônios consigam entrar na infância podem ser através dos
medos lógicos ou ilógicos. Um medo de cair, por exemplo, ou o medo de ser empurrado de
uma janela, pode ser bastante lógico. Alguém que faz brincadeiras ameaçando empurrar você
de uma janela ou de um lugar alto pode dar entrada para um medo de altura ou de cair. Se na
infância, alguém te deu um caldo ou ameaçou te afogar, você pode ter dado entrada para um
medo de se afogar, medo de água, medo de se sufocar, ou medo da morte.

4. PORTÃO DO ABUSO

O pai que abusa de seu filho


Fisicamente,
Verbalmente,
Ou Sexualmente
Deixa a criança com uma brecha de mágoa em sua alma ou personalidade, que permanecerá
como ferida aberta, até receber o remédio prescrito por Deus. Mesmo tentando, a criança
não consegue se esconder dos sentimentos de dor, mágoa, sofrimento, solidão ou do
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sentimento de que, de alguma forma, ela seja incompleta, até receber ministração e permitir
que o bálsamo curador de Jesus seja aplicado. Pode levar anos – e muito desespero – até que
a criança que foi vitima de abuso chegue ao ponto de compreender e querer enfrentar a
questão com a ajuda de Deus. Perdoar o pai será necessário e normalmente a libertação
também.
Pode levar muito tempo para seu filho se recuperar de um abuso ou para superar a rejeição
que tenha vivido, quer seja real, quer seja imaginária. Tal rejeição pode ser aquela que a
criança recebe do abuso intencional ou de algo não intencional como o nascimento de um
segundo filho ou de outra coisa. A solução é amar de forma consistente durante muito tempo!
Levará tempo para restabelecer o relacionamento de total confiança que a criança tem que
ter, mas todo tempo e esforço valem a pena. É uma tarefa com a qual os pais precisam se
comprometer: a reconquistar do amor, respeito e confiança do maior tesouro que eles
possuem: seus filhos.
O pai que não se importa com seu filho, que não está
preocupado com o que a criança faz e que não ama a A forma mais cruel e sutil
criança, sem nem mesmo dizer uma palavra, fere-a de abuso de criança é a
profundamente. indiferença.
Outra das piores formas é o abuso verbal que é escandalosa e particularmente perversa.
Embora saia da boca, reflete uma atitude do coração e a criança sente o ódio que motiva as
palavras duras. Espiritualmente é pior que o abuso físico normal. O velho ditado, “Palavras o
vento leva, mas as atitudes é que marcam” é uma mentira. Palavras ferem muito mais do que
tapas ou até mesmo ossos quebrados, porque os ossos podem sarar e serão esquecidos em
poucos meses ou anos, mas as cicatrizes e feridas das palavras duras podem assombrar um
individuo por toda a vida.
Os efeitos deteriorantes do mais óbvio e hediondo abuso de crianças, o abuso físico ou sexual,
estão sendo reconhecidos hoje à medida que mais e mais casos vêm à luz. Encontramos
centenas de casos de indivíduos que foram molestados sexual ou incestuosamente na
infância. Esta era a forma mais comum de abuso no passado, mas desde o advento das drogas
e da humanidade depravada que elas produzem, práticas de abusos sexuais terríveis
passaram a acontecer, práticas estas que no passado seriam cometidas apenas pelas pessoas
que consideraríamos criminalmente insanas.
A depravação de homicídios cometidos em rituais satânicos e das praticas sexuais,
contribuíram para o atual e impetuoso abuso de crianças de todas as formas. É tanto
desumano quanto depravado ter a capacidade de queimar crianças com isqueiros e cigarros,
cortar partes da carne ou até mesmo do corpo da criança. Ela fica com mais do que cicatrizes
ou dedos faltando; sente-se totalmente desamparada, ninguém se importa com ela, não vale
nada e não existe ninguém em quem possa confiar.
As drogas também estão fortemente envolvidas nos casos de abusos de crianças, mas o
problema do aborto e a atitude da nossa nação em relação a isso também estão. Quando uma
mulher (e/ou pai biológico) decide matar seu bebê, como diz a Bíblia:
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“será mesquinha para com... seu filho, e para com sua filha; mesquinha de sua placenta que
lhe saiu de entre os pés, e dos filhos que tiver,...” (Deuteronômio 28:56,57).

Este ódio assassino (na verdade um espírito) permanecerá e afetará seu relacionamento com
os outros filhos até ser confrontado e expulso.
Existem muitos paralelos entre as feridas literais em nossas carnes e as feridas espirituais que
podem ocorrer em nossas almas. Quando uma ferida é recente, pode não ser necessária
libertação. Se houver ministração prontamente disponível para o individuo, logo depois dele
ter recebido a ferida, a infecção de demônios pode ser evitada. Se por exemplo, a vitima
perdoa rapidamente a pessoa que cometeu a ferida, não permitindo que “o sol se ponha sobre
a sua ira”, ela “não dará lugar ao diabo” dentro dela (Efésios 4:27), evitando assim a entrada
demoníaca. O que é um bom argumento para se ministrar libertação em crianças e, sempre
que possível, logo depois que o dano ocorreu. Se fomos criados em lares cristãos, nossos pais,
que nunca consideraram demônios uma realidade, praticaram uma forma básica de libertação
em nós quando nos ensinaram e insistiram para que perdoássemos as pessoas que nos
afetaram.

BRINCADEIRAS
A prática aparentemente inocente das crianças, de fazerem gozações umas com as outras,
ridicularizando e dando apelidos, pode ser extremamente prejudicial. Como crianças,
tendemos a ser extremamente suscetíveis às mentiras de Satanás e geralmente nos tornamos
presas, acreditando ou nos magoando com um apelido ainda que isso pareça ser
simplesmente uma brincadeira de crianças.
Lembro-me de uma situação, quando estava começando o ginásio, envolvendo uma garotinha
chamada Carla. Alguém, provavelmente um garoto começou a fazer gozações com Carla. Foi
dito, e logo se espalhou, que ela tinha “sarna”. O que começou com uma brincadeira inocente
de se evitar o contato com esta garota não tocar nela e não ser tocado por ela logo ficou fora
de controle.
No fim, os professores tiveram que advertir a classe sobre nossa crueldade em relação à
garota. Lembro-me que me senti muitíssimo mal por estar envolvido naquilo, mesmo apenas
concordando mentalmente com a brincadeira que prosseguia. Embora eu mesmo não a
chamasse por apelidos, também caí na brincadeira quando percebi uma pequena marca no
meu pulso que não me lembrava como tinha adquirido. Era exatamente no lugar onde Carla,
por acaso havia encostado. Mesmo reconhecendo hoje que foi uma grande besteira, durante
anos acreditei, pelo menos parcialmente, que aquela marca tinha aparecido por ela ter
encostado em mim. Sempre gostei de Carla e mais tarde, na faculdade, ela namorou um dos

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meus amigos. Mas até hoje quando olho para cicatriz penso nela como sendo “a cicatriz da
Carla” e me lembro, com remorso, como ela foi maltratada.
Do ponto de vista de uma mente madura, achamos difícil conceber que uma criança possa
realmente acreditar em algo tão tolo, mas pode, como mais tarde eu viria a saber de uma
maneira dura através de um dos meus próprios filhos.
Um medo em comum que encontrei em um dos meus filhos foi um medo que ele adquiriu na
infância. Ele dizia que não conseguia encostar em um cano, e que não conseguia explicar
exatamente, mas tinha uma serie de pesadelos nos quais era capturado em um campo de
canos. Contou que para ele parecia uma grande usina, como uma refinaria de óleo ou
gasolina, com canos enormes saindo para fora. Daí o Senhor nos mostrou que era um medo
que havia entrado nele quando era pequeno.
Ele não podia ter mais de uns 3 anos. Ele vinha ao banheiro de manhã e fazia cócegas ou batia
nas minhas pernas para me distrair enquanto eu estava me barbeando. Uma vez, peguei-o no
colo, e levantei-o sobre meus ombros e disse que ia me vingar dele. Ia jogá-lo no vaso
sanitário e dar descarga.
Lembro-me perfeitamente bem como ele entrou em absoluto estado de pânico. Ficou
histérico quando simplesmente eu o segurei sobre o vaso. Não acreditava que ele pudesse
realmente pensar que eu o machucaria. Mas o pânico foi real. Senti muito por tê-lo assustado
e pedi que me perdoasse por ter feito aquilo e por fazê-lo pensar que eu iria jogá-lo no vaso e
dar descarga.
Ele se acalmou e pensei que já tivesse esquecido completamente até que nove anos depois
deste incidente os pesadelos começaram. A coisa começou a vir à tona e percebemos que o
espirito de medo tinha se apossado dele e estava se manifestando através de pesadelos. Ele
pode ter sentido um pouco de culpa, percebendo que tinha ido longe com as brincadeiras, e
sentiu-se merecedor do susto. Talvez a culpa tenha dado uma abertura para este espirito de
medo. Contudo, fomos confrontados com um medo torturante que tinha entrado nele e
estava se manifestando quase dez anos mais tarde. Nós expulsamos nunca mais aconteceu.

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Excesso de Disciplina

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação
do Senhor”
(Efésios 6:4)

Crianças são por natureza, amorosas; perdoam e podem aceitar muito mais disciplina e
punição dos pais e de outros adultos do que poderíamos esperar. Entretanto, existem vezes
onde a disciplina pode envolver uma punição excessiva e por causa disso, muitos espíritos
podem entrar, dependendo da personalidade da criança. Uma criança pode manifestar culpa
ou inferioridade
obsessivas; outra pode
manifestar ódio e
violência.

Se seu filho te diz que


sofreu algum tipo de
abuso ou maus tratos
por parte de um adulto,
a percepção dele pode
ou não ser acurada.
Seguem alguns pontos
para te ajudar a discernir se realmente houve tratamentos ou medidas disciplinares injustos
ou abusivos:

1. Certifique-se de todos os fatos. Algumas vezes as crianças se ressentem da punição de


um estranho e exagera nos detalhes do abuso para “vingar-se”. Muitas vezes partindo
de um erro, os pais irrompem na escola da criança para confrontar seu professor,
fazendo com que a criança acredite que mentiras e rebeldia podem trazer resultados
benéficos para ela.
2. Discuta o tratamento que suspeita ser injusto para a criança, com o outro adulto;
esteja aberto para a possibilidade de o seu filho estar errado.
3. Converse com outros pais e veja se o problema é comum;
4. Retire a criança da situação se o abuso ou tratamento injusto estiver realmente
afetando sua personalidade.

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Lembre-se que ninguém é tratado de forma justa o tempo todo. Nossos filhos tiveram que
suportar muitas situações injustas e precisaram aprender a perdoar. Infelizmente deixamos de
intervir em algumas ocasiões e a criança acaba desenvolvendo alguns medos reais por causa
disso. Um exemplo, que aconteceu em nossa família, foi de um jovem parente que sofreu
abuso por parte de um chefe de escoteiros que “castigava“ os meninos com socos por
pequenas infrações às regras. Neste caso a criança deveria ter sido (e no final foi) removida do
grupo.

Experiências Sexuais
A natureza e a gravidade das ações de crianças endemoninhadas aumentam em intensidade e
perigo com a idade. Por exemplo, uma criança de três anos dificilmente teria a condições de
ser uma assassina em massa, pois falta-lhe força e oportunidade, entretanto, a raiz espiritual
pode estar lá de forma latente. Também existem alguns pecados sexuais e crimes que não são
possíveis de ocorrer até a puberdade. A puberdade abre a criança para um campo todo novo
de possibilidades de pecado.
Os demônios podem entrar através de experiências sexuais ruins, como um caso recente, de
grande repercussão, onde um garoto de três anos era molestado sexualmente por seu pai
divorciado durante as visitas. A mãe não conseguiu obter auxilio da justiça em suas tentativas
de acabar com o relacionamento. Novas manchetes também mostraram recentemente uma
série de casos de crianças muito pequenas, meninos e meninas, que foram estupradas por
pais bêbados. Estas experiências deixam marcas e tornam-se portões para demônios.
Uma mulher esteve em nossa livraria me busca de uma indicação de livros que lhe dessem
informações sobre demônios. Ela disse que embora sua igreja e denominação não
acreditassem em demônios e nem que cristão pudessem tê-los, sabia que era uma realidade.
Explicou: “Trabalho para o governo e, como assistente social, lido com casos de crianças
molestadas sexualmente. Não dá para dizer que demônios não existem, até mesmo em
crianças cristãs”. Ela sabia pela experiência, e não pela teologia, da realidade dos demônios.

Dúvidas Pessoais em Relação à sexualidade


Incidentes inocentes também podem ser utilizados por Satanás para abrir uma criança para o
medo e a culpa. Um garotinho descobriu ao dormir com o pai uma noite, que o pai tinha tido
uma ereção. O garoto achou que ele, de alguma forma, tinha produzido ou provocado aquela
reação no pai, e cresceu carregando sentimentos de culpa de que ele mesmo era
homossexual.
Encontramos situações quase idênticas com garotas, filhas que dormiram com seus pais. Pelo
fato de o pai ter tido uma ereção durante o sono. Satanás conseguiu mentir para as meninas
fazendo com que acreditassem que eram prostitutas ou que temessem estar grávidas. A
experiência que tiveram causou-lhes uma culpa extrema e um medo dos homens e de sexo.

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Algumas crianças são criadas em circunstancias extremamente terríveis, em situações em que
seriam difíceis para a maioria de nós acreditar. Uma garota de vivia entrando e saindo de
instituições para doentes mentais, tinha sido criada por uma mãe que se prostituía para
sustentar-se e à filha. Uma noite, um de seus clientes tornou-se violento. Seguiu-se uma luta e
o cliente, um militar, foi apunhalado e morreu. A garota era muito pequena e ficou tão
traumatizada pelo sangue, pela cena e pela gritaria que até hoje não sabe direito se foi ela ou
a mãe que matou o homem. A mãe embriagada disse que a filha tinha apunhalado o cliente
para salvá-la de um espancamento.
Já vimos que homossexualismo é um espírito (Canções de libertações). Encontros traumáticos
com ele em idade prematura podem dar credenciais às tentativas de Satanás de fisgar suas
vitimas o mais cedo que ele conseguir, geralmente antes das vitimas serem suficientemente
maduras para resistir. Algumas conseguem resistir especialmente com amor, aceitação e/ou
apoio de uma família cristã. Isto indica que o resultado final de se tornarem homossexuais não
vai ocorrer automaticamente. Casos de molestação e incesto também podem ser curados com
o amor cristão, compaixão, compreensão e aceitação adequadas. Infelizmente, em muitos, se
não na maioria dos casos, o problema é agravado pela culpa e vergonha da vítima que cria um
medo de contar para alguém e assim Satanás ganha dois espaços de vantagem:
1. O problema do encontro pervertido e;
2. O problema de a situação ficar encoberta na escuridão e no silêncio, não havendo
compaixão, amor, estímulo, aconselhamento ou ministração.
O perdão dos pecados não é automático. Requer um reconhecimento do pecado como
pecado e a confirmação do mesmo para Jesus antes que a pessoa possa receber seu perdão.
O mesmo ocorre num caso onde a vítima sente culpa e vergonha por sua parte no ato, mesmo
que seja uma vítima involuntária do homossexualismo. A mesma reserva normalmente está
presente na vítima de molestação, estupro ou incesto que não conta pra ninguém, negando-
se assim o conforto, amor, aceitação e apoio por parte de parentes e das pessoas amadas.
Satanás adora condenar, isolar e negar conforto a suas vítimas, permitindo assim que seus
agentes tornem-se firmemente entrincheirados dentro da personalidade.
A auto-gratificação de uma natureza sexual e da masturbação geralmente ocorrem quando
uma criança é exposta à pornografia e sente algo excitante dentro dela mesma e não
consegue entender. Esta é outra área onde o amor, compaixão, diálogo, aconselhamento e
libertação podem ser de grande utilidade. Também é uma situação onde o diálogo dos pais
com a criança, identificando-lhe os sentimentos que está experimentando, ajuda
extremamente e abre avenidas para uma ministração de amor; faz com que a criança saiba
que não é normal ou diferente por ter tais sentimentos, como Satanás faria com que
acreditasse. Os pais também precisam fazer com que a criança saiba que querem ajudá-la a
atravessar o problema dos desejos fortes.

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6. PORTÃO DO SEXO “ERRADO”

Um aspecto muito comum da síndrome da criança indesejada é o da criança que não é do


sexo desejado pelos pais, ou pelos dois. Um exemplo razoavelmente comum é o da mãe que
queria um filho para seu marido e conseqüentemente odeia ou culpa a filha por ser do sexo
errado; ou que veste e trata a menina como se fosse um menino. Algumas esposas e maridos
sentem que precisam de um herdeiro masculino para, de alguma forma, reforçar a virilidade
ou masculinidade do pai. Esta insatisfação, expressa, ou talvez apenas sentida, em relação ao
sexo da criança causa confusão dentro da criança com relação ao seu próprio papel. Tal
confusão ou frustração pode abrir a porta para Satanás enganar com o homossexualismo ou
lesbianismo. Algumas vezes uma observação descuidada do tipo, “Por que você não foi a
filha/filho que eu sempre quis,” abre a porta. Outras vezes pode ser um comentário cruel
como um que quase destruiu a vida de uma garota: “Se você fosse o filho que sempre quis dar
a seu pai, ele teria voltado vivo da guerra para nós.”

7. PORTÃO DE SER INDESEJADO (A)

Ninguém precisa falar para as crianças indesejadas são indesejadas; elas sabem disso.
Suspeito que os espíritos dentro delas sentem isso. Tais crianças podem ser aquelas
concebidas antes dos pais se casarem, ou nascerem antes dos pais poderem sustentá-las,
aquelas que causam conflitos nas carreras, ou que fosse necessária uma mudança de casa.
Um nascimento que veio em uma hora inconveniente, ou quando o casamento estava
abalado, ou depois dos pais terem decidido divorciar-se, podem ser portas para tais espíritos.
Nascimento que acontecem tarde na vida ou aqueles que vêm quando a mãe estava
seriamente doente podem ser afetados. Também estão nesta categoria filhos de mães
viciadas, solteiras, alcoólatras, viciadas em drogas e daquelas que se vendem para sustentar
seus hábitos e que podem nem saber quem foi o pai.
Mais obscuras, para um observador natural, são as crianças nascidas de pais que praticaram o
aborto ou estiveram envolvidos, de alguma forma, com o aborto anteriormente (mesmo que
apenas um dos pais). O aborto não é um pecado imperdoável, mas mesmo assim é um pecado
que precisa ser confessado. O aborto, ou mais corretamente, o homicídio do próprio filho,
deixa aquele que o praticou com uma cicatriz espiritual e um espírito de aborto/homicídio,
até que ocorra arrependimento, confissão e libertação. O bebê que subseqüentemente
nasceu para estes pais geralmente sente-se em perigo, mesmo não conseguindo explicar, nem
entender, uma vez que nunca houve qualquer manifestação de ódio em relação a criança, ou
crianças, na sua presença.
Outras crianças ainda podem representar para a mãe um vinculo a um casamento que ela
queria terminar. Algumas mulheres testemunharam que a criança tinha vindo numa época
que a impediu de poder ir se encontrar com o marido que estava a serviço, ou impediu uma
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lua de mel quando ele retornou. Encontramos casos onde a mãe morreu ao dar a luz e o pai
culpava a criança, consciente ou inconsciente, pela morte da mãe. Algumas mães culpavam o
nascimento da criança da infidelidade do marido ou dele ter se divorciado delas.
O velho espírito do aborto precisa ser tratado se a criança foi indesejada, se é ilegítima ou se o
aborto foi considerado seriamente pela mãe ou pelo pai. Se este pensamento foi seriamente
considerado ou incentivado por qualquer um dos pais, a probabilidade é de que a criança
precise de libertação desse espírito. Além do aborto em si, existem outros fatores
relacionados ao aborto como DIU, pomadas, remédios, pílulas contraceptivas que induzem ao
aborto. Se a mãe rejeita a criança abertamente, ou apenas em pensamento, o pensamento
normalmente passa para suas emoções e a criança é influenciada.
8.
9. PORTÃO DAS MALDIÇÕES

“A morte e a vida estão no poder da língua,” (Provérbios 18:21)

Quebre os Planos de Satanás para a Criança


Sabemos que Deus tem um plano para cada vida que Ele traz à existência. Satanás também
tem propósitos para aquela vida e tem seu plano para ela. Renuncie em oração e quebre
quaisquer planos do inimigo que você discernir na vida do bebê. O ocultismo nos faz acreditar
que estes planos estão escritos nas linhas da mão da criança, o que gera clientes para a
quiromancia. É sábio destruir os planos de Satanás e seus efeitos na criança enquanto ela
ainda é uma criança. Isaías podia muito bem ter em mente o plano que Satanás tinha escrito
na mão da pessoa quando disse as seguintes palavras.

“Apascenta-se de cinza, o seu coração enganado o desvia; de maneira que não pode livrar a
sua alma, nem dizer: não será uma mentira o que está na minha mão direita?” (Isaías 44:20)

“Em todos os teus caminhos te cansaste, mas disseste: Não há esperança. Recuperaste o vigor
da tua força [mão]; por isso desfaleceste.” (Isaías 57:10)

O amor é uma ferramenta poderosa. A libertação é melhor e mais eficaz quando ministrada
em amor. Precisamos assegurar a criança que nós, seus ministradores, a amamos; e que Jesus
e seus pais ou família a amam.

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O que são Maldições?
Uma maldição é uma força demoníaca que cai sobre uma pessoa ou família através de
palavras, desejos ou ações de outras pessoas inclui envolvimento dos pais com o ocultismo.
Existem duas categorias principais de maldições:
A). Maldições que se originam com Deus, ou maldições de justiça, que podem se entender até
a quarta ou até mesmo até a décima geração; vêm como resultado de pecados envolvendo a
quebra de uma aliança ou a violação de seus termos, por exemplo, envolvimento com o
ocultismo ou filhos ilegítimos.
B). Maldições que se originam com o homem, ou maldições de injustiça, que resultam de
palavras proferidas por um indivíduo manifestando ódio em relação a outra pessoa.

Discernindo Maldições
Como eu sei se existe uma maldição em mim, no meu filho ou na minha família?
As maldições normalmente são vistas em padrões de comportamento ou circunstância que
afetam um individuo, uma família ou um grupo de indivíduos associados. No caso de Sally era
uma maldição financeira, uma variante de uma maldição de pobreza que fazia com que ela
tivesse sempre ‘só o suficiente’ e nunca sobrasse nada. O padrão pode afetar as questões
financeiras, sociais, relacionamentos pessoais (especialmente na família, relacionamento
marido e mulher, relacionamento pai/mãe e filho), saúde física e longevidade ou brevidade de
vida.
Descobria que havia maldições quando ouvia queixas do tipo:
• “Todos da minha família morreram aos 42 anos.”
• “Minhas seis irmãs se divorciaram, praticaram aborto ou tiveram aborto espontâneo.”
• “Minha mãe foi infiel e eu odeio isso, e me descobri envolvida com um homem
casado.”
• “Todos os meus irmãos e irmãs ‘tiveram’ que casar.”
• “Todos os homens da minha família são alcoólatras e agora o meu filho adolescente
tem bebido bastante.”
• “Parece que não consigo progredir em minha vida espiritual.”
• “Ou sou despedido(a) de todo emprego que consigo ou a empresa aonde trabalho vai
à falência.”
• “Meu pai (minha mãe) disse que nunca vou valer alguma coisa, que nunca serei bem
sucedido(a) e ele(a) estava certo.”
• “Não consigo aproveitar a vida quando tudo está indo bem. Sempre sinto que parece
que um desastre está para acontecer e normalmente acontece.”

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Todos os indivíduos que fizeram estas afirmações, de alguma forma, sentiam, embora não
compreendessem que os problemas não tinham começado com eles, mas que tinham ‘caído’
ou entrado na família de alguma forma. Para nós começarmos a entender maldições é
necessária uma reestruturação de nossos pensamentos, pois estamos lidando com forças
poderosas, mas invisíveis, que nossos sentidos que não conseguem entender. Para entender
precisamos nos voltar ao único manual espiritual válido para os cristãos: a Palavra de Deus.
Creio que toda maldição pode ser traçada a partir da quebra de uma aliança, ou da violação
de seus termos.
A Bíblia deixa patentemente claro que Deus leva a questão de bênção e maldição muito a
sério. Isto ocorre, pelo menos em parte, devido ao papel ao papel vital que elas têm nas
alianças. Nosso relacionamento com Deus baseia-se em uma aliança, e todas as alianças
contêm termos que incluem tanto bênçãos quanto maldições. Quando uma aliança é feita ou
“cortada”, uma vida sacrificada é exigida, são feitas trocas e juramentos. Cada parte declara
no juramento o que será o pacto; e dita os termos declarando o que se espera de cada parte.
Também inclui uma série de promessas e bênçãos que virão como resultado da fidelidade à
aliança e, como uma alternativa, declara todas as maldições que virão sobre a pessoa que for
infiel ou quebrar os termos da aliança. Qualquer pessoa que suspeita estar debaixo de uma
maldição deve estudar Deuteronômio 28, onde há uma lista de maldições ou efeitos que
podem vir ao se recusar a ouvir e acatar os mandamentos dEle.
Nesta passagem bíblica tomamos conhecimento das “maldições de justiça”, das maldições de
Deus, as quais Ele preparou para o caso de desobediência do homem aos seus estatutos. Além
disso, existem as “maldições de injustiça” que podem cair sobre um individuo. Elas incluem
duas categorias:
a.) A maldição que é invocada por um agente de Satanás, como a feitiçaria, a magia, uma
cartomante ou outras pessoas que operam conscientemente sob o poder de Satanás.
Praticantes do vudu no Haiti ou líderes satânicos na França são exemplos.
Frequentemente, a pessoa que pronuncia a maldição de feitiçaria operante no
ocultismo é paga para isso, como Balaão em números 22, mas este não é um teste
seguro.
b.) A maldição proferida contra um individuo por um inimigo, ou por alguém que o odeia,
mas que não tem consciência de que este poder vem de satanás.
“Nenhum homem pode amaldiçoar aquilo que Deus abençoou.” Cristãos obedientes não
precisam ter medo de ser amaldiçoados. Maldições caem sobre aqueles que não estão em
Cristo, ou sobre crianças vulneráveis cujos pais não estão caminhando com Jesus.

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas
segundo o Espírito. “ (Romanos 8:1)

Vimos que existem outras categorias de maldições:

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1. As que são ditas por pessoas do mundo, sem má intenção, pessoas que dizem coisas
sobre você que têm o efeito de uma maldição, especialmente se você não resistir a
elas e aceita-las.
a.) Seu médico que diz: “Você morrerá em dois meses se não fizer a cirurgia.”
b.) Seu contador que diz: “Você vai falir se continuar dando o dízimo.”
2. As que são ditas não intencionalmente por cristãos:
“Você não parece bem, parece que vai cair com alguma coisa.”
3. As que são ditas intencionalmente por cristãos, com motivação manipuladora, que se
somam à FEITIÇARIA CRISTÃ:
a.) Um pastor que diz: “Se você sair desta igreja, seu negócio vai falir e suas orações não
serão respondidas.”
Uma pessoa que deixou uma igreja local porque discerniu os laços de legalismo que foram
literalmente ditos pelo antigo pastor, quando contou a ele que estava saindo.
4. As maldições intencionais de não cristãos:
a.) A amante abandonada que ora para o ex-parceiro nunca seja feliz, a menos que volte
para ela.
Um pronunciamento maligno pode se tornar uma maldição se for acreditado, aceito ou
praticado pela pessoa contra a qual foi dirigido, ou pelo(s) pai(s) de uma criança que foi o
objeto do pronunciamento.
5. Existem maldições que podem ser ditas pelos membros da própria família da pessoa:
a.) “Você nunca vai valer nada.”
b.) “Você é burro. Nunca vai aprender Matemática.”
c.) “Você está gordo como seu tio Harry, provavelmente vai morrer cedo como ele.”
d.) “Você será como seu pai. Tem o mesmo tipo de pele dele, terá tendência a
queimadura de sol.”
e.) “Você tem o mesmo tipo de cabelo de seu avô. Vai ficar careca.”
f.) “Você parece sua avó. Vai ter as alergias dela.”
A mais perigosa destas últimas maldições são aquelas que vêm da própria família. Não
pensamos em lutar contra ou resistir a elas. Nossas guardas não estão levantadas porque não
estamos esperando ataques espirituais vindos desta direção e tendemos a acreditar, e aceitar
como verdade, aquilo que é dito para ou sobre nós por pessoas que amamos ou que têm
autoridade sobre nós.
Garotinhas que eram chamadas de “más” quando eram crianças, podem descobrir que aquilo
se tornou uma profecia auto-cumpridora na adolescência ou na vida adulta. “Você é burro,
você é rude, você é esquecido.” Existe um poder tremendo em nossas palavras, para trazer
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vida ou trazer morte e uma maldição. Nossa reação natural é aceitar ou acreditar no que
ouvimos dizer a nosso respeito, especialmente vindo daqueles que amamos.
Quando eu era criança freqüentemente me diziam que era teimoso, o que eu achava ser uma
virtude. Pensava que todos queriam ser teimosos. A reação da criança pode ser parecida com
a minha, de realmente se orgulhar de ser teimosa. Não há incentivo para se lutar contra a
teimosia, enquanto a pessoa se orgulhar disso ou considerá-la uma característica desejável.
Orações erradas, aquelas que a Bíblia se refere como “orações inadequadas”, “orações
contrarias”, são semelhantes para feitiçaria carismática ou cristã, mas também podem ser
feitas de forma não intencional. Precisamos orar com cuidado, na certeza que nossas orações
estão de acordo com a vontade de Deus, e que não são apenas nossos caprichos. O
pensamento ou intenção do coração é a chave para o efeito das palavras que são ditas. A
oração do tipo “Pegue-os Deus” reflete nosso próprio desejo de vingança ou correção,
revestida de armadilhas cristãs.
Se não estivermos orando de acordo com a vontade de Deus e, mesmo assim, a oração for
respondida, de quem será o poder utilizado? Demônios são agentes ansiosos que irão tanto
passar maldições de injustiça quanto responder orações injustas.
Se você tem um impedimento físico e uma criança te diz: “Tio Bill, você anda de um jeito tão
engraçado,” pode ferir por causa da verdade contida nesta afirmação, mas não contém a
ferroada de uma intenção de ridicularizar ou de se vingar. Se um estranho, um adulto,
dissesse a mesma coisa. “Cara, você anda de um jeito tão engraçado,” iria ferir muito mais,
porque contém a ferroada da intenção de ridicularizar, de fazer chacota ou magoar. A
primeira afirmação fere apenas por causa da dor da verdade da declaração de um inocente. A
segunda fere porque as palavras foram intencionais, como um meio, ou uma arma, para
infligir dor, embaraço ou mágoa. A falta de malícia, na primeira afirmação, evita a mágoa.
As maldições têm origens inesperadas. Às vezes as maldições são ditas sobre as crianças na
sala de parto, sem intenção, pelo médico que pode dizer coisas como: “Cara, este garoto vai
ser gordo.” “Este aqui vai ser feio.” Uma afirmação foi feita por um médico hindu que entrou
na sala de parto quando minha mulher estava para dar à luz ao nosso primeiro filho. Ele
colocou um estetoscópio no estômago dela e disse: “O bebê está morto.”
Sem saber que o espírito da criança pode ouvir o que está sendo dito, as pessoas geralmente
criam prisões, sem intenção, com suas línguas.

A Solução foi Preparada


Deus sempre uma solução para problemas que podemos encontrar. Ele também fez isso na
área das maldições que tenham vindo hereditariamente devido aos pecados de nossos
ancestrais. Já encontrei em alguns grupos uma curiosidade nada saudáveis: pessoas buscando
descobrir algum pecado desconhecido de algum de seus ancestrais, como se estivessem indo
a uma sessão espírita.

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Uma mulher que esteve numa dessas reuniões me falou: “Glória a Deus! Acabei de saber que
meu tataravô roubou um cavalo numa velha fazenda. Os Browns oraram e quebraram a
maldição e agora estou completamente liberta.”
O ponto da questão é que ela não estava liberta. Continuava sendo uma fofoqueira,
indisciplinada, uma pessoa que vivia se queixando, sua casa e seus filhos não estavam bem
espiritualmente e ela era extremamente obesa. Sinto que o grupo deveria ter gasto aquele
tempo de maneira mais proveitosa, confrontando suas próprias áreas de problema, ao invés
de entrar em uma viagem espiritual ao desconhecido, que provavelmente foi inválida.
Reconheço que ás vezes uma revelação é concedida durante a ministração. Várias revelações
são mencionadas em Canções de Libertação, as quais expõem um pecado que a maldição
entrasse, liberando o fechamento daquela porta.
O efeito de certas maldições pode ser visto imediatamente e outras podem levar anos, até
mesmo séculos, atuando. Jesus amaldiçoou a figueira e em vinte e quatro horas ela secou
(Marcos 11:12-14,20-21). Moisés fez os israelitas pronunciarem as bênçãos do monte Gerizim
e as maldições do monte Ebal. Este último, associado a maldições, é mostrado aos turistas
como sendo infértil e seco até hoje, quase três mil anos depois. Isto introduz outra
observação bastante importante que deve ser feita com relação a maldições e bênçãos: uma
vez invocadas elas tendem a permanecer atuando até que seus termos tenham se realizados
ou que alguém venha com poder e autoridade para renunciá-las ou quebra-las.

10. PORTÃO DA EXPOSIÇÃO A RITUAIS OU AO OCULTISMO


Não é raro ouvir falar sobre um indivíduo que tenha poderes sobrenaturais únicos e os atribui
a Deus. Existe um discernimento tão obscuro e tanta falta de percepção sobre as seitas em
nossa igreja hoje, que algumas das instituições educacionais cristãs mais respeitadas,
possuem indivíduos assim dentro de sua esfera de influencia e permitem que eles
permaneçam sem receber oposição.
Estas pessoas “abençoadas” podem ser capazes de levitar objetos ou ser envolvidas por uma
luz que permitem que enxerguem no escuro; têm ainda a habilidades do tipo: saber o que
esta para acontecer com antecedência (premonição), prever o futuro (adivinhação), induzir
outras pessoas (manipulação, controle, domínio – feitiçaria), ou fazer as coisas acontecerem
no futuro (magia, feitiço). E a pessoa não esta recebendo poder de Deus. Pelo contrário, está
sendo usada pelo inimigo.
É especialmente trágico aquele indivíduo que frequenta uma instituição cristã, ser elogiado
pelos “dons” e assumir que é especialmente espiritual. Isto ocorre mesmo que ele (ou, mais
comumente, ela) relate efeitos colaterais traumáticos como tormentos noturnos, tragédias
ocorrendo dentro da família ou do circulo de amigos e visitas “sobrenaturais”. Como cristãos
podem ser tão cegos!? Geralmente parece que os não-cristãos percebem melhor a verdadeira
origem destes poderes do que os cristãos incautos que não experimentaram dos verdadeiros

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dons do espírito. Os cristãos parecem ter medo de ofender a pessoa ao questionar a origem
de seus “dons”. O não cristão está mais dispostos a serem grosseiros.
Todo contato com o ocultismo é proibido para o povo de Deus em passagens como
Deuteronômio 18:10. Envolvimento com o ocultismo, mesmo que inocente e não intencional,
é desobediência a Palavra de Deus. Buscar ajuda no ocultismo é equivalente a se voltar para
outro deus. É um insulto a Deus, que criou os céus e a terra, e provoca o Senhor à ira
(Deuteronômio 5:9).
A Bíblia proíbe claramente o homem de participar ou de buscar ajuda de qualquer fonte de
ocultismo. Porque aquele que procura ter qualquer tipo de experiência sobrenatural no
ocultismo, viola um mandamento de Deus, que diz: “não terás outros deuses diante de mim.”

Oculto significa escondido, encoberto, em segredo, em segredo, um conhecimento que está


além do entendimento humano, misterioso, a saber, poder de Deus e poder de Satanás; e que
existem apenas estas duas fontes de poder para dirigir, auxiliar e curar.
O poder que opera por trás dos ídolos e das estatuas e que parece responder orações é dado
por um demônio (I Coríntios 10:20, Deuteronômio 18:10). A maioria das pessoas não tem
consciência do quão variada, diversa e alastrada a influencia do ocultismo realmente é. A lista
parcial a seguir dará uma indicação, e um alerta para nós e para nossos filhos, sobre as coisas
que devem ser evitadas:

Cartomantes Quadros de ouija Feitiçaria na água Adivinhação de qualquer forma


Horóscopos Folhas de chá Sessões espíritas Religiões e práticas orientais
Astrologia Cartas de Tarô Adoração a Satanás Meditação transcendental
Médiuns Paranormais Clarividência Mesas que se movimentam
Feitiçaria Magia Branca Clariaudição Adivinhação pelo Pêndulo
Telepatia Magia Negra Projeção astral Pingentes ou amuletos de sorte
Yoga Reencarnação Cura pelo Pêndulo Simpatia para trazer sorte ou
qualquer faceta da Nova Era
Vudu Espiritualismo Quiromancia
Cabala Levitação Hipnose Medicina alternativa
Encantos Parapsicologia Numerologia Curandeirismo
Psicografia Energização Superstições Acupuntura
Praticar, mesmo que uma vez, qualquer uma destas atividades, pode abrir você e seus filhos
para uma maldição.
“A maldição sem causa não se cumpre.” (Provérbios26:2)

11. FECHANDO OS PORTÕES – Os Pais Protegem e Abençoam Seus Filhos

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Responsabilidade de Proteger
Embora tenhamos mencionado os problemas que podem ocorrer por causa de excessos na
área da proteção, os pais têm a responsabilidade de
proteger seus filhos do mal. A proteção contra os danos
físicos ou atividades potencialmente prejudiciais é obvia,
mas existem outros tipos de atividades que também
podem produzir danos emocionais, espirituais ou sexuais
nas crianças. Atualmente lemos e ouvimos muitas coisas
de natureza física e sexual contra crianças. Os pais devem
proteger seus filhos, o máximo que possível, da
pornografia e de testemunhar comportamentos
perniciosos. Existe um grande perigo potencial quando se
permite que uma criança veja pornografia, assim como é
perigoso permitir que a criança comece a fumar ou que seja exposta ao ocultismo. Os pais
precisam proteger seus filhos da pornografia, desestimular a masturbação e situações onde
possam se aproveitar de seus filhos, quer sejam crianças mais velhas ou até mesmo de
adultos.
As crianças precisam se sentir seguras e protegidas pelos pais, das pessoas e coisas que
possam causar-lhes algum mal, quer seja o “Homem do saco” ou um desocupado da
vizinhança. Se o pai é alcoólatra, a criança deve ser protegida, o máximo possível, de seus
abusos, quer sejam verbais, físicos ou simplesmente do embaraço de suas ações. A criança
que sente que não foi protegida suficientemente enquanto estava crescendo, precisará
perdoar seus pais quando começar a entender. Uma das necessidades de perdão mais
comuns é em relação ao pai, por ter sido abusivo ou simplesmente por não se comunicar com
a criança e por isso não houve um relacionamento de verdade.
Se a criança não for protegida contra um adulto que abusa, quer seja um dos pais ou outra
pessoa, pode se tornar muito insegura e medrosa ou rebelde e sem respeito. Não proteger de
um desocupado também é uma porta em potencial.
Obviamente a criança precisará perdoar um pai alcoólatra e abusivo, mas também precisará
perdoar a mãe por deixar de protegê-la do pai. Isto também é especialmente verdadeiro nos
casos de jovens que foram sexual ou incestuosamente molestado pelo pai. Algumas meninas
tentaram contar para suas mães , mas descobriram que elas não conseguiram lidar com o
assunto ou simplesmente se negaram a acreditar que aquilo estava ocorrendo.
É um nível menos traumático, a filha cuja mãe não foi sensível a sua necessidade de um
vestido para usar em uma festa, um passeio ou uma formatura, fazendo com que ela se
sentisse embaraçada em relação a sua aparência, também precisará perdoar. Existem vários
graus de magoas envolvidos. Já ministramos mulheres jovens que estavam chegando a idade
da maternidade, e tinham profundas mágoas por experiências assim. Permitiram que

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sentimentos de vergonha e baixa estima bem como sentimentos de raiva e amargura em
relação a mãe, crescessem dando liberdade a entrada de demônios correspondentes.

Responsabilidade de orar
Os pais cristãos, como sacerdotes da casa, também tem responsabilidade de orar por seus
amados. As orações podem ser especificas e bíblicas, para que seus filhos cheguem a uma
plenitude de salvação e de espírito por exemplo, e também sejam protegidos do mal. Existem
lindas promessas bíblicas que oferecem estímulos e são edificantes para os pais. Paulo e Silas
deram uma linda promessa de salvação para toda família de um crente quando disseram:

“Crê no Senhor Jesus, e será salvo, tu e tua casa” Atos 16:31.

Se você acha difícil você falar suas orações, simplesmente use partes da bíblia que se
apliquem e insira os nomes dos seus filhos nos lugares apropriados.
Não se desespere... existe esperança! A promessa de Atos é verdadeira independentemente
do quão impossível pareça sua situação particular com seu filho. Não importa quão longe ele
esteja dos caminhos de Deus... Nossas orações por seu filho são para que o testemunho dele
acabe sendo como o de Paulo,

“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação
fôsse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e foi liberado da boca do leão. O
Senhor me livrará também de toda obra maligna, e me levará salvo para seu reino celestial. A
ele, glória pelos séculos do séculos.” 2 Timótio 4:17-18
l12.
Responsabilidade de abençoar
Um lindo conceito do velho testamento infelizmente foi perdido hoje – o de um pai dando
uma benção falada para seus filhos. A benção implica no amor e faz com que os filhos saibam
disso, ela pode ser parte de uma benção, mas também deve-se falar ou pronunciar uma
benção ou mesmo orar sobre eles como na oração que se segue que fiz sobre cada um dos
meus filhos.
“Você é meu filho. Amo você e oro para que você tenha uma vida feliz, encontre um trabalho
envolvente que te satisfaça, case com um boa moça cristã e que seja uma espose boa e fiel e
que tenha filhos que te abençoem como sou abençoado por você.”
Crianças precisam de um lar estável, saber que a mãe é amada pelo pai e que elas também
são amadas. Muitos erros de pequena proporção são anulados diante de uma disposição por
parte dos pais de mostrar seu amor de se submeterem abertamente ao Senhor e de
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admitirem seus erros, especialmente para a criança que esta mais do que pronta para ver
hipocrisia se um dos pais diz: “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”. Todo mundo
comete erros. É o que fazemos em relação aos nossos erros que faz a diferença.

“Como posso criar estabilidade no meu lar e como posso passar estabilidade para meus
filhos?”

A resposta é, através da disciplina.

“Ensina a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”
Provérbios 22:6

“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor pois isto é justo.


Honra teu pai e tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa) para que te vá bem, e
sejas de longa vida sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis vossos filhos a ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do
Senhor”
Efésios 6:1-4

(livro: Crianças e Adolescentes Livres – Bill Branks)

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