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NEUROPSICOLÓGICOS:
DEPRESSÃO
TRANSTORNO DE
PERSONALIDADE ANTISSOCIAL
• Angústia ansiosa: A
pessoa se sente tensa e,
normalmente, inquieta. É
possível que ela tenha
dificuldade para se
concentrar, porque se
preocupa ou teme que
algo terrível pode
acontecer ou que pode
perder controle de si
própria.
• Mista: A pessoa também apresenta três ou mais
sintomas de mania. Estes sintomas incluem sentimentos
de exuberância e/ou extrema autoconfiança, falar mais
DEPRESSÃO que o normal, dormir pouco e pensamentos acelerados.
Essas pessoas não têm todos os sintomas exigidos para
serem diagnosticadas com transtorno bipolar, mas elas
correm o risco de eventualmente apresentá-lo.
DEPRESSÃO
• Melancólica: A pessoa não sente
mais prazer em nenhuma das
atividades de que costumava
gostar. Ela parece letárgica, triste
e desanimada. Ela fala pouco,
para de comer e perde peso. Ela
pode se sentir excessivamente ou
indevidamente culpada. Ela
geralmente acorda cedo na
manhã e não consegue voltar a
dormir.
DEPRESSÃO
• Atípica: É possível que a
pessoa se anime
temporariamente quando
algo bom acontece, como
uma visita de seus filhos. Ela
tem aumento do apetite,
que resulta em ganho de
peso. É possível que ela
durma por longos períodos.
Ela é excessivamente
sensível à crítica ou rejeição
percebida. Ela pode se sentir
oprimida, como se mal
conseguisse mover as
pernas.
DEPRESSÃO
• Psicótica: A pessoa tem crenças
falsas (delírios), geralmente de ter
cometido pecados ou crimes
imperdoáveis, de sofrer de doenças
incuráveis ou constrangedoras ou de
estar sendo observada ou
perseguida. É possível que a pessoa
tenha alucinações, geralmente vozes
acusando-a de vários delitos ou
condenando-a à morte.
DEPRESSÃO
• Catatônica: A pessoa fica
muito isolada. A realização
de ações comuns, como
pensar e falar, pode se
tornar mais lenta, ao
ponto de todas as ações
voluntárias serem
reprimidas. Algumas
pessoas imitam a fala
(ecolalia) ou os
movimentos (ecopraxia)
de outras.
DEPRESSÃO
• Sazonal: Episódios de
depressão ocorrem todos os
anos em um período particular
do ano, normalmente com
início no outono ou inverno e
término na primavera. Esses
episódios são mais comuns
nas latitudes extremas do
norte e do sul, onde o inverno
é, em geral, mais longo e
rigoroso. A pessoa fica
letárgica. Ela perde o interesse
nas atividades cotidianas e
desiste delas. Ela também
pode dormir e a comer em
excesso.
DEPRESSÃO
SINAIS E SINTOMAS
• Cansaço extremo
• Fraqueza
• Irritabilidade
• Angústia
• Ansiedade exacerbada
• Baixa autoestima
• Insônia (ou sono de má
qualidade)
• Falta de interesse por atividades
que antes davam prazer
DEPRESSÃO
SINAIS E SINTOMAS
• Pensamentos pessimistas
• Comportamentos compulsivos
• Dificuldade para se concentrar
• Problemas ou disfunções sexuais
• Pensamentos frequentes sobre a
morte
• Sensação de impotência ou
incapacidade para os afazeres do dia
a dia
DEPRESSÃO
FATORES DE RISCO
• Histórico familiar
• Traumas de infância ou
recentes
• Transtornos psiquiátricos
correlatos
• Estresse crônico
• Ansiedade crônica
DEPRESSÃO
FATORES DE RISCO
• Disfunções hormonais
• Excesso de peso
• Sedentarismo e dieta desregrada
• Mudanças bruscas de ordem
financeira.
• Doenças cardiovasculares,
endocrinológicas, neurológicas,
neoplasias entre outras
ASPECTOS
NEUROPSICOLÓGICOS
• Evocação da memória (velocidade de
processamento)
• Aquisição da memória (disfunção
subcortical)
• Atenção
• Concentração
• Aprendizagem
• Flexibilidade cognitiva
• Abstração
• Motivação
• Funções executivas
ASPECTOS
NEUROPSICOLÓGICOS
Depressão psicótica
• TRANSTORNO DE
CONDUTA
• SOCIOPATIA
• PSICOPATIA
TRANSTORNO DE
CONDUTA
• Como o Transtorno Opositivo
Desafiador (TOD), o Transtorno de
Conduta quando não tratados
adequadamente tendem a evoluir
para um transtorno de personalidade
antissocial.
• Transtorno de conduta é nome
utilizado para identificar uma
patologia o
agir/comportamentos/ações de um
sujeito antes de completar 18 anos de
idade.
• Medidas socioeducativas.
TRANSTORNO DE
CONDUTA
• De acordo com o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM – V), o sujeito acometido de
Transtorno de Conduta apresenta: “um
padrão repetitivo e persistente de
comportamento no qual são violados
os direitos básicos dos outros ou
normas ou regras sociais importantes e
adequadas para a idade, manifestando
pela presença de três (ou mais) dos
seguintes critérios nos últimos 12
meses, com pelo menos um critério
presente nos últimos 6 meses”.
TRANSTORNO
DE CONDUTA
• SUBTIPOS: O DSM-V oferece dois subtipos de
Transtorno de Conduta a saber: tipo com início
na infância e tipo com início na adolescência.
• NÍVEIS DE GRAVIDADE: O DSM-V organiza os
níveis em:
• LEVE – poucos problemas de conduta e com
menos danos.
• MODERADO – o número e o efeito são
intermediários.
• SEVERO – muitos problemas de conduta, além
dos necessários para o diagnóstico e causam
danos consideráveis aos outros.
TRANSTORNO
DE CONDUTA
• CARACTERÍSTICAS: Atualmente considera-se que o
transtorno de conduta é resultado complexo de uma
constelação de características, dentre as quais podem ser
referidas:
• Pouca empatia
• Pouca preocupação com sentimentos, desejos e bem-
estar alheios
• Ausência ou prejuízo de sentimentos de culpa
• Remorso inautêntico
• Hábito de mentir
• Hábito de maltratar de maneira cruel os coleguinhas,
irmãos e animais domésticos;
TRANSTORNO
DE CONDUTA
• Delação de companheiros
• Imprudência
• Responsabilização de outras
pessoas por seus atos
• Autoestima baixa, apesar da
postura de “durão”
• Fraca tolerância à frustração
• Acessos de raiva e
irritabilidade
• Ausência de culpa ou
remorso, além de não
demonstrar o menor
constrangimento quando são
pegas fazendo algo errado
TRANSTORNO DE
CONDUTA
• Conduta desafiadora às
figuras de autoridade,
como professores e pais;
• Preocupação excessiva
com os próprios interesses
• Tendência a culpar outras
pessoas pelos seus erros
• Violação constante às
regras sociais
CAUSAS
• Existe relação entre transtorno de conduta e
serotonina, um tipo de neurotransmissor que
está relacionado ao papel inibidor de
respostas punitivas. Sujeitos com transtorno
de conduta apresentam baixos níveis de
serotonina, fato associado a níveis mais altos
de agressão.
• Também parece existir relação entre
transtorno de conduta e testosterona, um
hormônio masculino. Altos níveis de
testosterona estão relacionados à agressão.
• Formula-se a seguinte hipótese: baixos níveis
de serotonina + altos níveis de testosterona =
maior probabilidade de TC.
CAUSAS
• FATORES GENÉTICOS: Sabe-se que o
TC tem componentes tanto
ambientais como genéticos. Assim,
filhos biológicos de pais com TC,
dependentes de álcool, transtorno
do humor, esquizofrenia ou
transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade,
apresentam altos níveis de
concordância.
• Existem indicativos de prevalência do transtorno quando
um dos pais adotivos possui transtorno de personalidade
antissocial ou há um irmão com transtorno de conduta.
CAUSAS • Os filhos biológicos de pais com transtorno de conduta
também apresentam altos níveis desse transtorno,
mesmo quando adotados e criados por pais que não
apresentam essa patologia.
CAUSAS
• Percebe-se que o
contexto familiar e os
conflitos nele
existentes, assim como
o manejo das relações e
das responsabilidades,
influenciam no
desenvolvimento desse
sujeito.
• Controle parental.
SOCIOPATIA/PSICOPATIA
PSICOSE
DIFERENCAS
ENTRE SOCIOPATIA/PSICOPATIA
E PSICOSE
• A psicose é um estado/transtorno
mental patológico, no qual o indivíduo
perde o contato com a realidade
podendo causar: delírios, alucinações,
alterações da personalidade, desordem
de pensamento, comportamento
incomum, dificuldades de interação
social e atividades cotidianas.
• Imediatista
• Incapaz de planejar: não
estabelece metas de longo
prazo
• Imprudente: corre riscos e
toma decisões ousadas
• Irresponsável: só se
compromete com o que lhe
trouxer benefícios
PSICOPATIA
• Segundo explica o geneticista David
Lykken, a personalidade do
psicopata seria a consequência de
um subdesenvolvimento da parte
do cérebro que controla impulsos e
emoções.
• Identificar diferenças no cérebro
dos psicopatas por meio de
técnicas de mapeamento cerebral,
como o exame de neuroimagem.
ASPECTOS
NEUROPSICOLÓGICOS
• Os psicopatas têm menos conexões
entre o córtex pré-frontal
(responsável por sentimentos como
empatia, culpa) e a amígdala,
relacionada ao medo e ansiedade.
• No caso do psicopatia, a atividade é
maior nas áreas ligadas à razão do
que nas ligadas à emoção, o que o
faz manter-se impassível diante de
tragédias.
ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOS
ASPECTOS
NEUROPSICOLÓGICOS
• Os lobos frontais são anteriores ao
sulco central. Eles são essenciais para
planejamento e execução de
comportamentos aprendidos e
intencionais; também constituem o
local de muitas funções inibitórias.
• Existem várias áreas funcionalmente
distintas nos lobos frontais:
planejamento e execução de
comportamentos aprendidos e
intencionais; funções inibitórias;
linguagem e gerenciamento de
habilidades sociocognitivas.
• Córtex ventromedial: permite uma
avaliação mais direta quanto ao fato de
o indivíduo estar obtendo o que deseja
ou evitando o que não deseja.
• Córtex orbito frontal (situada na
extremidade inferior do lobo frontal): é
envolvido em mapear experiências
agradáveis ou desagradáveis. Ele é
responsável por modular
comportamentos sociais.
• Amígdala: um menor nível de ativação
da amígdala tem sido verificado em
psicopatas quando comparados a grupo
controle diante da exposição de
imagens de impacto emocional
envolvendo a violação de normas
morais, bem como para o
processamento de emoções negativas.
ASPECTOS
NEUROPSICOLÓGICOS
• Núcleos basolaterais, fortemente
conectados com o córtex orbito frontal
(que exercem um importante papel na
memória emocional e uma função
reforçadora basilar para a introjeção de
valores sociais) apresentam-se diminuídos
em psicopatas.
• Núcleos centrais e laterais, envolvidos no
circuito de detecção de ameaças,
revelaram-se aumentados.
INDICAÇÃO
• https://www.bbc.com/portuguese/geral-51819755
REFERÊNCIAS
• HERMOLIN, Marcia; PORTO, Patrícia; VENTURA, Paula. Alterações neuropsicológicas associadas à
depressão. Rev. bras. ter. comport. cogn. vol.4 no.1 São Paulo jun. 2002. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
55452002000100007#:~:text=Os%20estudos%20neuropsicol%C3%B3gicos%20com%20deprimido
s,de%20ventr%C3%ADculos%20em%20sujeitos%20idosos.
• Manual diagnostico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 (American Psychiatric
Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento. Et al.) 5. ed- Porto Alegre: Artmed, 2014.
• Máximo, GC. Aspectos sociodemográficos da depressão e utilização de serviços de saúde no Brasil
[tese de doutorado]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2010
• MESQUITA, Ana Cláudia; CARVALHO, Emilia Campos. A Escuta Terapêutica como estratégia de
intervenção em saúde: uma revisão integrativa. São Paulo: USP, 2014.
• TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito. 2.ed. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2007.