Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Biotecnologia aplicada à
cultura do trigo
Sandra Patussi Brammer
Sandra Maria Mansur Scagliusi
Ana Lídia Variani Bonato
Gisele Abigail Montan Torres
Luciano Consoli
Antonio Nhani Júnior
sos genéticos para a prospecção de genes, neticista, analisar, mediante testes de pro-
e posterior uso no melhoramento do trigo gênies, a influência do genótipo quanto à
cultivado. As relações entre tais espécies ocorrência de anormalidades cromossômi-
são estudadas pela análise dos respecti- cas, bem como anomalias na estrutura dos
vos genomas (MORAES-FERNANDESet al., grãos de pólens, principalmente quando se
2000). apresentam vazios (Figura 1). Essas anor-
Gupta et al. (2008) publicaram uma ex- malidades afetam a fertilidade, são respon-
tensa revisão sobre trigo, considerando a sáveis pela ocorrência de progênies desu-
sua origem e a relação com as demais espé- niformes nos cruzamentos e prejudicam a
cies de Triticeae. Destacam-se trigos diploi- adaptação de cultivares.
des, Triticum monococcum L. (2n=2x=14, AA),
tetraploides, T. turgidum L. (2n=4x=28, AA-
"
E
BB) e hexaploides, T. aestivum L. em Thell E
e
C!l
(2n=6x=42 AABBDD).No caso desta última,
a combinação dos três genomas, oriundos
das três espécies diploides distintas mas re-
lacionadas geneticamente, permite que se
intercruzem e que gerem híbridos férteis, A
embora, em alguns casos, haja a necessida- Figura 1. Grãos de pólen de trigo normal (A)
de de procedimentos especiais como o res- e vazio (B), evidenciando apenas a presença do
poro (seta). Aumento de 1000 X.
gate de embriões imaturos e o uso da cul-
tura de tecidos. Contudo, se por um lado,
o trigo é uma das espécies de cereais com Conforme relatado por Angra (1995),
maior genoma e com grande complexida- em um processo normal de polinização, o
de genética, por outro é possível explorar grão de pólen adere ao estigma e, após sua
recursos citogenéticos, através do uso de hidratação, a atividade metabólica inicia
modernas ferramentas biotecnológicas, com a germinação do tubo polínico. No ca-
como a citogenética molecular, associadas so de genitores totalmente incompatíveis,
à citogenética clássica e à engenharia cro- a reação da calose na superfície do estig-
mossômica, ma e a formação de tubos polínicos disto r-
Moraes-Fernandes et al. (2000) enfati- cidos revelam a ocorrência de uma barrei-
zam que o conhecimento das relações cito- ra pré-zigótica. Portanto, a escolha certa
taxonômicas, estrutura citogenética e his- dos genitores é, sem dúvida, um dos fato-
tória evolutiva das espécies envolvidas nos res determinantes para o sucesso dos cru-
cruzamentos também são importantes para zamentos.
a escolha da espécie doadora. A obtenção de Além do mencionado, a introgressão
cultivares de trigo com características agro- de genes pode ser incrementada por proce-
nômicas desejáveis, através de cruzamen- dimentos eficientes para a detecção de cro-
tos, pode ser mais rápida e eficiente com a mossomos ou segmentos cromossôrnicos
combinação do uso de técnicas citogenéti- OIANGet al., 1994), na caracterização de di-
cas e seleção agronômica, pois permitem ao ferentes acessos de uma mesma espécie, na
melhorista, conjuntamente com o citoge- identificação de linhas de adição e de subs-
Trigo no Brasill457
tituição (FRIEBEet al., 1993) e na detecção Esse método, descrito por Pardue e Gall
de alterações estruturais, como deleções, (1969), permite a detecção de sequências de
inversões e translocações (GILLet al., 1991), DNA em cromossomos mitóticos ou meióti-
pois o estado híbrido de uma planta pode cos, em núcleos interfásicos e em fibras de
ser determinado pelo número somático de cromatina estendidas. A técnica proporcio-
cromossomos e pelo comportamento me i- na a interação entre conhecimento da bio-
ótico (SHARMA; GILL, 1983; SETHI, 1989). logia celular, citogenética clássica e gené-
As técnicas de bandeamento cromossômico tica molecular (ROGATTO;RAINHO, 2000) e
"expandiram" os horizontes da citogenéti- consiste, basicamente, no pareamento, ou
ca, e a primeira aplicação do bandeamen- hibridização, de um determinado fragmen-
to deu-se no pareamento cromossômico. to de DNA, RNA ou RNA complementar, si-
Essas técnicas têm possibilitado compre- tuado dentro da célula do organismo que
ender melhor as alterações cromossômi- está sendo estudado. O objetivo é verificar
cas que se estabelecem em cada genótipo se a célula ou tecido possui essa sequência
(GUERRA,1988). de nucleotídeos e, em alguns casos, conhe-
cer também a sua exata localização na cé-
Citogenética molecular lula ou no cromossomo. A técnica baseia-se
Na citogenética molecular, a análise no fato do DNA ser formado por duas fitas
cromossômica tem sido de grande importân- complementares, as quais podem ser facil-
cia para o entendimento da evolução, gené- mente desnaturadas e posteriormente re-
tica e estabilidade cariotípica dos materiais naturadas, voltando ao estado de fita du-
estudados. Por muito tempo, a caracteriza- pla. Se, no momento da renaturação das
ção cromossômica foi baseada, especialmen- fitas de DNA houver fragmentos de DNA
te, em parâmetros morfológicos, como o ta- marcados (sonda) disponíveis, os mesmos
manho dos braços, posição dos centrômeros hibridizarão na região de homologia den-
e localização das constrições secundárias. tro da célula, permitindo a sua localização
Com a implantação de técnicas de bandea- precisa. Com a utilização dos fluorocromos,
mento, que permitem a visualização de blo- a técnica de HIS começou a ser chamada
cos de coloração diferenciada (bandas), a também por FISH - Fluorescent In Situ Hybri-
caracterização cromossômica foi melhora- dization (MORAES, 2007). A detecção dessas
da significativamente (BRASILEIRO-VIDAL; sequências de DNA tem originado grandes
GUERRA,2002). avanços na citogenética de trigo, cujas pes-
Os marcadores citogenéticos, como os quisas estão focadas no mapeamento físico,
marcadores de DNA, têm sua expressão in- na investigação detalhada da estrutura cro-
dependente das variações ambientais ou mossômica, no acompanhamento da quan-
da ativação gênica, tornando-os caracteres tidade de cromatina introgredida em cru-
muito confiáveis. Atualmente, grande ênfa- zamentos interespecíficos, e na análise de
se está sendo dada para a técnica de Hibri- pareamentos intergenômicos em plantas
dização In Situ (HIS) ou In Situ Hybridization híbridas. No trigo hexaploide (AABBDD),os
(ISH), sendo que seu desenvolvimento mar- três genomas podem ser distinguidos, si-
cou a transição da era da citogenética clás- multaneamente, com o uso de sondas ge-
sica para a era da citogenética molecular. nômicas oriundas de suas espécies ances-
4581 Trigo no Brasil
;,;
.9
o
Figura 2. Hibridização genômica in situ em célula de triticale hexaplóide (2n = 42), usando DNA de "-
centeio como sonda (verde) e de trigo como bloqueio. Os cromossomos foram contracorados com DAPI
(4' -6-diamidino-2-fenilindol) (azul). A mesma célula está representada em A (DAPI), B (FITe - isotiocia-
nato de fluoresceína) e e (sobreposição das imagensA e B). O detalhe em A, B e e mostra o décimo quarto
cromossomo de centeio da referida célula. Aumento de 1.OOOx.
do (KASHA; KAO, 1970). Este método con- plo-haploide, será totalmente hornozígo-
siste no uso do pólen de Hordeum bulbosum ta, uma vez que cada cromossomo foi fiel-
L. para polinização da espécie cultivada de mente duplicado (MORAES-FERNANDES
cevada (Hordeum vulgare L.). Atualmente, o et al., 2002).
pólen mais usado como doador para produ-
ção de haploides em cereais (em trigo, prin- A potencial idade da androgênese
cipalmente) é o de milho (Zea mays L.), sen- e gimnogênese
do a primeira descrição feita por Laurie e Tanto o cultivo fn vítro de embriões
Bennett (1986). imaturos, resultantes da hibridização com
A cultura de anteras, por meio do pro- pólen de milho, como a cultura de anteras
cesso da androgênese, também tem sido tornaram-se métodos largamente adota-
largamente empregada para a obtenção de dos para formação de populações homozi-
plantas haploides em cereais. Aandrogênese gotas e deixaram de ser apenas uma ferra-
é o processo definido como uma rota de de- menta alternativa dentro dos programas de
senvolvimento alternativa à embriogênese melhoramento genético vegetal. Entretan-
zigótica, onde um grão de pólen ou micrós- to, algumas vantagens de cada técnica são
poro (célula gamética masculina jovem) determinantes para a adoção de cada uma
consegue modificar sua rota de desenvol- delas. A cultura de anteras tem o potencial
vimento, de gametofítica para esporofítí- de produzir mais de uma centena de plantas
ca, dando origem à um esporófito haploi- originadas de uma única antera, sendo que
de, sem que haja a fertilização (SANTOS; o método via gimnogênese é limitado a uma
ZANETTINI, 2002). Considerando especi- planta por espigueta (KRUCZKOWSKA et al.,
ficamente esta técnica, destacam-se o de- 2002; LIU et al., 2002). Por outro lado, a ca-
senvolvimento e lançamento da cultivar de pacidade de regeneração através do cultivo
Trigo BR 43 pela Embrapa Trigo, fato este Ín vitro de anteras é uma característica genó-
que representou um diferencial tecnológi- tipo-dependente, restringindo seu uso a um
co para a Embrapa, uma vez que esta cul- grupo limitado de germoplasma responsivo
tivar foi a primeira do Brasil e a quarta no a esta técnica (HU et al., 1995; CHAUDHARY
mundo a ser desenvolvida via haploidiza- et al., 2003; KIM; BAEZINGER,2005). Por es-
ção (MORAES-FERNANDESet al., 2002). ta razão, com o objetivo de ampliar a varia-
De uma maneira geral, as plantas obti- bilidade genética disponível ao melhorista
das via androgênese (originadas de um grão nos programas de melhoramento genéti-
de pólen jovem) são haploides e possuem co vegetal, a cultura de anteras em trigo foi
somente a metade do seu genoma, sen- aos poucos sendo substituída pelo cultivo de
do consequentemente estéreis (SANTOS; embriões imaturos. Este embrião imaturo é
ZANETTINI,2002). Neste caso, a duplicação obtido da polinização de ovários das plan-
de seu lote cromossômico faz-se necessária, tas de trigo com pólens de outras espécies
podendo ser de forma espontânea ou induzi- (cruzamentos interespecíficos) ou de outros
da pela aplicação de agentes antimitóticos, gêneros (íntergenéricos), ocorrendo a elimi-
recuperando a condição diploide e restau- nação dos cromossomos da espécie doado-
rando sua fertilidade (SANTOS;ZANETTINI, ra do pólen. O embrião formado, resultan-
2002). Após duplicação dos cromossomos, te desta fecundação artificial, é resgatado in
a planta assim originada, chamada de du- vitro, dando origem a uma planta haploide,
Trigo no Brasil 1461
.;;;
.a
ÕÍl
ee
o
'"~
c:
ee
::E
'"§
::E
1:
"O
c:
ee
'";o,;
Õ
u,
A
Figura 3. Limitações da técnica de cultura de anteras: A) anteras plaqueadas em meio de cultura específi-
co, porém não responsivas. B) anteras responsivas, porém com formação de um grande número de plantas
albinas.
4621 Trigo no Brasil
do in viiro, os tecidos das anteras poderiam ambientais nas quais as plantas doadoras
ter um efeito inibitório ou seletivo sobre desenvolvem-se, podendo afetar o número
a embriogênese dos micrósporos, dificul- total de micrósporos que entrarão em di-
tando ou impedindo a regeneração des- visão celular e que poderão regenerar uma
tes (RODRIGUESet al., 2004). Além disso, na nova planta. Assim, o número de micrós-
cultura de micrósporos isolados os trata- poros com capacidade de se dividir e seguir
mentos são aplicados diretamente sobre as a rota embriogênica pode variar dentro de
células-alvo de cultivo (os próprios micrós- um mesmo genótipo, graças às condições
poros), diferindo da cultura de anteras, on- ambientais em que as plantas doadoras fo-
de a presença dos tecidos pode retardar ou ram desenvolvidas. Desta forma, o desen-
neutralizar os efeitos dos tratamentos. As- volvimento das plantas doadoras deverá
sim, a composição dos diferentes meios de ser feito em condições controladas, sen-
cultura e seus efeitos propiciam uma res- do a temperatura, intensidade luminosa e
posta muito mais imediata (HOLME et al., qualidade de luz, fotoperíodo, sanidade das
1999; RODRIGUESet al., 2004). plantas e nutrientes do solo, fatores impres-
A preferência pelo método do culti- cindíveis ao desenvolvimento das plantas. A
vo de micrósporos isolados para obtenção fim de se estabelecer um sistema de cultura
de plantas duplo-haploides está principal- com reprodutibilidade, as plantas doadoras
mente associada ao maior número de em- devem ser desenvolvidas em casas de vege-
briões obtidos e pela maior frequência de tação ou em câmaras de crescimento, onde
plantas verdes regeneradas, tendo, como serão mantidas livres de doenças, pragas e
exemplos, rendimentos de até 5.500 plan- outros estresses ambientais (JÃHNE;LORZ,
tas verdes por espiga (RITALA et al., 2001; 1995; CISTUÉet al., 2009).
LIU et al., 2002; LABBANIet al., 2007). Uma Como relatado anteriormente, o fenô-
elevada taxa de duplicação espontânea dos meno da androgênese preconiza a conver-
cromossomos também é uma caracterís- são de determinadas células vegetais em
tica positiva observada na cultura de mi- embriões (e posteriormente em plantas),
crósporos isolados, sendo que, em alguns e depende de circunstâncias extraordiná-
casos, foi observada a ocorrência de até rias que irão agir diretamente sobre estas
80% de plantas espontaneamente diploi- células ou tecidos. Como um mecanismo
des (ZIAUDDINet al., 1992; LIU et al., 2002). de sobrevivência estratégico, micrósporos
Além do grande número de plantas obtidas, que iriam se tornar grãos de pólen (game-
bons resultados também já foram descritos tas), quando cultivados in vitro, desviam da
até mesmo em genótipos com característi- sua rota gametofítica, tornando-se esporó-
cas recalcitrantes, sendo, portanto, menos fitos haploides. Para que uma célula jovem
genótipo-dependente (LI; DEVAUX,2001). de micrósporo altere sua rota genética, de
Uma etapa decisiva para obtenção de gametofítica para esporofítica, é necessá-
plantas duplo-haploides, seja qual for o rio que ocorra um determinado tipo de si-
método adotado, é a qualidade das plan- nal. Este sinal pode ser dado de algumas
tas doadoras das espigas (LU et al., 1991; formas. O tratamento das espigas por um
ORSHINSKY; SADASIVAIAH, 1997; ZHENG, período de frio (cold shock) tem sido usado
2003; CISTUÉ et al., 2009). Por isso, espe- em diferentes espécies vegetais para indu-
cial atenção deve ser dada às condições ção da androgênese (SHARIATPANAHI et
Trigo no Brasil 1463
al., 2006) e tem, como principal objetivo, possível acelerar ainda mais o processo de
desviar a rota gametofítica dos micróspo- obtenção de um novo genótipo. Além disso,
ros OÃHNE; LORZ, 1995). Em alguns casos, esses avanços científicos podem ter um im-
foi demonstrado que a duração adequada pacto significativo no processo de obtenção
do tratamento de frio é genótipo-depen- de novas cultivares, contribuindo e simpli-
dente, e seu prolongamento pode levar a ficando a evolução dos programas de me-
um maior aumento na formação de plantas lhoramento genético vegetal.
albinas OÃHNE;LORZ, 1995). Outros méto- Atualmente, o Laboratório de Biotec-
dos podem ser usados, alternativamente, nologia da Embrapa Trigo vem atuando de
para o pré-tratamento das espigas, como o forma a otimizar o cultivo in vitro de mi-
uso de manitol, manitol e frio, temperatu- crósporos isolados de trigo e cevada, para
ras altas (heat shock) e até colchicina. Eta- uso posterior junto aos programas de me-
nol, ácido abscísico, choque hipertônico e lhoramento genético destas culturas. As
pressão atmosférica reduzida também já principais etapas desta técnica estão ilus-
foram descritos, sendo mais usados em ge- tradas na Figura 4 e envolvem a coleta e as-
nótipos recalcitrantes (SHARIATPANAHI sepsia das espigas, pré-tratamento, extra-
et al., 2006). Os métodos de pré-tratamen- ção e purificação dos micrósporos, cultivo
to de choque pelo frio e pelo manitol são das células e estruturas embrionárias nos
os mais utilizados com sucesso, na cultura meios de cultura específicos, e transferên-
de micrósporos isolados de trigo e de ceva- cias das plantas obtidas para vermiculita.
da (KASHA et al., 2001; LI; DEVAUX, 2005;
OLESZCZUKet al., 2006; LABBANI et al., Marcadores genéticos
2007) e, com raras exceções, o ácido hidro-
xi-nicotínico (LIU et al., 2002). Marcadores genéticos são marcas que
Além de sua notável e consagrada apli- evidenciam diferenças entre indivíduos, que
cação no melhoramento genético vege- sejam reproduzidas nas progênies e que pos-
tal, acelerando a formação de populações sam ser utilizadas para correlacionar com
homozigotas para os mais variados fins outras características de interesse. A aplica-
(ZHANG et al., 2008), a cultura de micrós- ção desses marcadores pode ser para estu-
poros isolados também vem sendo usada dos básicos de genética, para estimar a di-
como uma ferramenta atrativa no desen- versidade genética ou para seleção assistida
volvimento e nos estudos de organismos das plantas melhoradas por meio de seleção
geneticamente modificados (OGMs). Os te- indireta, entre outras inúmeras utilizações.
cidos originados das culturas de micróspo- Os marcadores genéticos estão di-
ros, assim como os próprios micrósporos, vididos em morfológicos, bioquímicos
são excelentes fontes na transformação ge- e moleculares ou de DNA. Os marcado-
nética, visto que a transferência de genes res morfológicos são aqueles que podem
para estas células ou tecidos vai dar origem ser visualizados ou mensurados, e foram
a plantas haploides transformadas, e que se os primeiros a serem utilizados pelo me-
tornarão homozigotas diploides (FOLLING; lhoramento de plantas. No caso do trigo,
OLESEN,2001). Com a otimização do méto- alguns exempos são: a altura da planta,
do, a seleção de características agronômicas presença de arista e cor do grão. Os mar-
desejáveis pode ser feita in vitro, tornando cadores bioquímicos incluem variantes
4641 Trigo no Brasil
Figura 4. Diferentes etapas da técnica de cultura de micrósporos isolados: A) pré-tratamento das espigas,
B) remoção das folhas e aristas, C) assepsia, D) retirada das glumas externas de cada espigueta, E) extração
e filtragem dos micrósporos, F) formação de banda após centrifugação, contendo micrósporos uninuc1ea-
dos, G) solução de micrósporos purificados, H) desenvolvimento das estruturas embrionárias, e I) plantas
verdes transferi das para vermiculita.
.. . ..
••••••• •• 1· Limitação
SSR C - Elevado conteúdo de polimorfismo devido à - Grande quantidade de trabalho é necessário para o
expressão codominante desenvolvimento prévio dos marcadores
- São frequentes e distribuídos ao acaso, permitindo
cobertura total de qualquer genoma
(1)(: Codominante, O: Dominante
Fonte: Ferreira e Grattapaglia (1996).
Trigo no Brasil I 467
A grande maioria dos métodos objetiva a Esta abordagem é restrita a RNAs mensa-
obtenção de uma "fotografia" de padrões geiros abundantes, e permitiu a identifi-
globais de expressão gênica em determina- cação de genes super e sub-expressos em
dos tipos de células, tecidos, órgãos ou tra- certas condições ambientais. Em trigo, é
tamentos (YOUNGet al., 2008). crescente o número de projetos voltados ao
Historicamente, o uso do screening di- sequenciamento de ESTs.
ferencial de bibliotecas de cDNA foi ampla- A partir de informações sobre ESTs,
mente difundido para a pesquisa de genes a busca por sequências de microssatélites
regulados transcricionalmente. Inicialmen- (SSR) e SNPs de trigo foi realizada, massi-
te, o método consistia na hibridização com- vamente, por diferentes equipes de pesqui-
parativa de uma determinada sonda com sa no mundo (GUPTA et al., 2003; YU et al.,
duas bibliotecas (A e B), cada uma delas 2002; PENG; LAPITAN, 2005; PARIDA et al.,
preparada a partir de duas condições dis- 2006; USDA, 2006). Estes marcadores pos-
tintas. Esta é uma técnica de fácil execução sibilitam não somente estudos de mapea-
e confiável, que possibilitou a identificação mento genético e de clonagem posicional
de grande número de clones obtidos a par- de genes como a identificação de marcado-
tir de genes abundantemente expressos. No res para uso em seleção assistida junto ao
entanto, ela não permitia a identificação melhoramento genético.
de RNAs mensageiros raros. Este problema RNAs mensageiros de menor expressão
foi parcialmente resolvido pelo emprego da passaram a ser identificados graças ao em-
técnica de hibridização subtrativa (HEDRICK prego de técnicas de {ingerprinting de RNA.
et al., 1984). Os cDNAs de uma das bibliote- Estas técnicas permitem a detecção de frag-
cas (por exemplo, biblioteca A) são marcados mentos de DNA derivados dos RNAs, utili-
com biotina. Os cDNAs das bibliotecas A e B zando-se a síntese de cDNAs e subsequen-
são hibridizados, sendo eliminados aqueles te amplificação por PCR (McCLELLANDet
marcados, ou seja aqueles provenientes ex- al., 1995). Desenvolvidas por grupos de
clusivamente da biblioteca A, ou resultado pesquisa independentes, elas foram deno-
da geração de cDNAs híbridos (A-B, com so- minadas de DDRT-PCR, Differential Display
mente uma das fitas marcadas). Esta técnica Reverse Transcription Potymerase Chain Re-
é trabalhosa e necessita de grandes quanti- action (UANG; PARDEE, 1992) e RAP-PCR,
dades de RNApara que vários ciclos sucessi- RNA Finqerprintinq by Arbitrary Primed PCR
vos de subtração sejam realizados. (WELSH et al., 1992). Na primeira delas, a
Paralelamente a estes estudos, projetos primeira fita de cDNA é sintetizada gra-
de sequenciamento sistemático de cDNAs ças a um primer poly-dT, contendo duas ba-
(ESTs)foram desenvolvidos em espécies-mo- ses de ancoragem do tipo MN, na posição
delo, tais como Arabidopsis thaliana (BEVAN 3'. Em seguida, a população de cDNAs ge-
et al., 1999) e arroz (GOFF, 1999) visando a rada é submetida a ciclos de amplificação
elucidar a porção do genoma que é expres- por PCR, utilizando-se o mesmo poly-dT e
sa (genoma funcional). No caso do sequen- oligonucleotídeos arbitrários em posição
ciamento sistemático de ESTs, considera-se 5' (UANG; PARDEE, 1992). O RAP-PCR, por
que a frequência da EST de uma determi- sua vez, emprega primers arbitrários tanto
nada biblioteca corresponda à taxa de acú- para a síntese do cDNA como para a ampli-
mulo do RNA mensageiro correspondente. ficação por PCR (WELSH et al., 1992). Am-
470 I Trigo no Brasil
.~
Ir ~
5015 5016 5011 5018
0Ir(V
'"
o.
o
:I:
cc
o
I~
Z
o
o.
o.
co
~
i!
>-
00
i
o
5019 5020 5021 5027 5031
10u) 1SUI 10ul15ul lOul15ul 10ul15ul 10ul 15ul 10ul15ul 10ul15ul 10ul15ul 10ul15ul
peso molecular, também em gel de polia- grafia líquida (LC)ou gasosa (GC).Combina-
crilamida contendo o detergente dodecil ções do tipo LCMS-IT-TOFapresentam alto
sulfato de sódio (SDS-PAGE). As proteínas poder de resolução, com capacidade de pro-
são visualizadas após coloração dos géis duzir espectros de massa sequenciais (mul-
de poliacrilamida, geralmente com azul de tidímensionais) para uma mesma proteína
coommassie, nitrato de prata ou corantes (SPARKMAN,200S).
fluorescentes.
Uma das técnicas mais utilizadas para Estudos de proteõmica em plantas
a identificação das proteínas é a análise dos Estudos proteômicos vêm sendo uti-
padrões de massa dos fragmentos peptídi- lizados na caracterização de genótipos,
cos, obtidos após digestão tríptica, ou PMF no estudo das bases genéticas de caracte-
(peptíde mass fingerprintíng). A relação mas- res complexos e na identificação de prote-
sa/carga (m/z) dos fragmentos trípticos é ínas durante o desenvolvimento da planta
obtida em espectrômetro de massa do ti- (CONSOU; DAMERVAL,2001; ISLAM et al.,
po MALDI-TOF(matrix-assísted laser desorp- 2003; BAHRMANet al., 2004).
tíon ionizaiion-time of flíght). A identificação Trabalhos envolvendo abordagens de
ocorre com a comparação das massas obti- proteômica no estudo da interação e~tre
das para os diferentes fragmentos peptídi- proteínas, em diferentes patossistemas, vêm
cos com as massas das sequências deposi- sendo desenvolvidos como parte de estraté-
tadas nos bancos de dados, após tradução e gias na busca de informações para desven-
digestão in silico. Este tipo de equipamento é dar as interações específicas entre hospedei-
indicado para a identificação de proteínas, ro e patógenos (KIM et al., 2004; MAHMOOD
em organismos onde o genoma já tenha si- et al., 2006; RAMPITSCHet al., 2006).
do sequenciado ou apresentando grande No trabalho de Kim et al. (2004), os au-
quantidade de sequências de cDNAs. Para tores extraíram proteínas de folhas de ar-
organismos com genomas pouco estudados, roz nos tempos 24, 48 e 78 horas após ino-
aparelhos de espectrometria com câmaras culação com Magnaporthe qrisea. Foram
de colisão (IT - íon trap), permitem a obten- identificadas oito proteínas induzidas na
ção de novos fragmentos peptídicos, após folha pela presença do fungo, usando géis
digestão tríptica (ESI-MS/MS - electrospray de eletroforese bidimensional e espectro-
ionization-tandem mass spectrometry), forne- metria por MALDI-TOF. Dentre estas oito
cendo mais informações estruturais e, con- proteínas, foram ídentífícadas duas recep-
sequentemente, aumentando a probabilida- toras de quinases (RLK), duas glucanases,
de de identificação das proteínas (ZIVY; DE taumatina (TLP), uma peroxidase (POX),
VIENNE,2000). O desenvolvimento de espec- uma proteína induzida por probenazo-
trômetros de massa cada vez mais sensíveis le (PBZl) e uma proteína relacionada à pa-
e precisos intensificou-se nos últimos anos. togênese (PRlO). Estes resultados sugerem
Basicamente, estes equipamentos apresen- que a indução precoce destes genes, antes
tam diferentes combinações de três compo- mesmo das plantas apresentarem sintomas
nentes básicos de um espectrômetro: i) fon- da doença, pode estar relacionada com a
te de íons (MALDIou ESI); ii) analisador de resistência apresentada pela planta.
massa (TOF ou quadrupole) e iii) detector Rampitsch et al. (2006) investigaram
acoplado com equipamentos de cromato- alterações no padrão de géis 2-DE duran-
4761 Trigo no Brasil
trigo e cevada, culminando com Tabela 2. Endereços eletrônicos contendo dados de gramíneas.
a estruturação do banco de dados CEREALlMMUNITYhttp://www.generationep.org/subprogramme3.php
GrainGenes. Atualmente, este sítio http://pgrc.ipk-gatersleben.de/est/index.php
inclui centeio, aveia e cana de açú- http://pgrc.ipk-gatersleben.de/ etg i/
car, entre outras espécies, e dispo- Genoplante/INRA http://www.genoplante.eom/
nibiliza dados de mapas físicos, ge- GrainGenes http://wheat.pw.usda.gov/GG2/index.shtml
néticos e de deleção, marcadores Gramene http://www.gramene.org/
moleculares, sondas, iniciadores e
IMGC http://imgc.inibap.org/
sequências, entre outros serviços.
ITEC http://wheat.pw.usda.gov/genome/
Em 1998, foi lançado o Internatio-
ITMI http://wheat.pw.usda.gov/ITMI/
nal Triticeae EST Cooperative (ITEC),
ITMI-EST/SSR http://wheat.pw.usda.gov/ITMI/EST -SSR/
com o objetivo de gerar dados pa-
ITMI-TREP http://wheat.pw.usda.gov/ITMI/Repeats/
ra o estudo funcional do trigo. Com
IWGSC http://www.wheatgenome.org/
o sequenciamento completo do ge-
KOMUGI http://shigen.lab.nig.ac.jp/wheat/komugi/top/top.jsp
no ma do arroz (YU et al., 2002;
NCBI- GenBank http://www.nebLnlm.nih.gov/
GOFF et al., 2002), foi estruturado
NCBI- Taxonomy http://www.nebi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db= Taxonomy
o banco de dados Gramene, inte-
wEST http://wheat.pw.usda.gov/wEST /
grando as informações existentes e
Wheat SSR Club http://wheat.pw.usda.gov/ggpages/SSRdub/
oferecendo análises comparativas
entre os dados disponíveis de gra-
míneas (WARE et al., 2002). Com a
diversidade de abordagens, surgiram novos translocações, deleções, inversões e du-
consórcios: microssatélites (ITMI-ESTjSSR; plicações impossibilitam o processo (SOR-
GenoplantejINRA wheat SSR Club); trans- RELLSet al., 2003; GILLet al., 2004).já havia
posons (ITMI-TREP); etiquetas de sequên- sido demonstrado que ocorre baixa coline-
cias expressas (CR_EST,KOMUGI,wEST). Os aridade para genes de resistência, devido
endereços dos sítios mencionados estão lis- a sua rápida evolução entre as gramíneas
tados na Tabela 2. (LEISTERet al., 1998). Estes fatos iniciaram
as discussões em 2002, para o sequencia-
Bioinformática em gramíneas mento do genoma do T. aestivum, e em se-
Estudos de comparação em mapas ge- guida à formação do International wheat Ge-
néticos de baixa resolução mostram uma nome Sequencing Consortium (IWGSC) (GILL
extensa conservação no conteúdo e ordem et al., 2004). Também em 2004, foi lança-
gênica entre os cereais. Foram estabeleci- do o CEREALIMMUNITY,proposta do Ge-
das relações entre arroz, cana de açúcar, neration Challenge programme, quando, em
sorgo, milho, trigo, cevada, centeio e aveia um de seus subprojetos, procurou-se elu-
(DEVOS et al., 2000). O arroz foi escolhido cidar a resistência aos fungos M. qrisea e
como organismo modelo, por possuir o me- P. triticina em arroz e trigo. A área de bio-
nor genoma entre as gramíneas (aproxima- tecnologia da Embrapa Trigo participou
damente 430 Mb) e como substituto para a deste projeto e também do Projeto Myge-
clonagem posicional de genes importantes ne, parte do International Mycosphaerella Ge-
dos genomas maiores, tendo como base a nomics Consortium, que visa à análise com-
microcolinearidade. Entretanto, pequenas parativa entre Mycosphaerella qraminicola
4781 Trigo no Brasil
e Mycosphaerella fijensis. É esperado, por- vel notar que esta última encontra-se em
tanto, um grande acréscimo de informa- posição semelhante à do trigo, dez anos
ção a médio prazo, possibilitando grandes atrás: 49 sequências (Tabela 3). Nota-se,
avanços no melhoramento genético de ce- também, que trigo, milho, sorgo e arroz
reais, principalmente trigo, arroz e milho. representam juntos cerca de 69% de todas
Varshney et al. (2005, 2006) sugerem as sequências depositadas, e um grande
que uma abordagem computacional de ge- número de projetos genoma de gramíne-
nômica comparativa, entre espécies com as está em andamento, devido à importân-
alto grau de colinearidade, pode resultar cia destas culturas. O grande aumento de
na transferência de informação de espécies sequências expressas (ESTs) de trigo de-
modelo, e com alto índice de cultivo, para ve-se à complexidade de seu grande geno-
espécies menores. Esta abordagem permiti- ma - aproximadamente 16 Gb (giga pares
ria a transferência da informação a um cus- de base) de tamanho - sendo cerca de 80%
to reduzido e com alto índice de retorno. O deste total composto por regiões repetiti-
arroz, o milho e o trigo possuem o poten- vaso A identificação de sequências expres-
cial para serem explorados. sas em diferentes condições de cultivo ain-
da permanece uma excelente estratégia
Dados de cereais de inverno depositados para desvendar os mecanismos bioquími-
em bancos mundiais cos e fisiológicos que regem o comporta-
Atualmente, o total de sequências de mento da planta frente a estresses bióticos
gramíneas depositadas no GenBank ultra- e abióticos.
passa os dez milhões. A tribo Triticeae ul-
trapassa 1,6 milhão e destas, aproximada- Aplicação de ferramentas da
mente 1,1 milhão - cerca de 10% do total bioinformática no estudo de gramíneas
- são de T. aestívum. Comparando-se a cul- A grande quantidade e diversidade de
tura do trigo com a do triticale, é possí- dados gerados impulsionou a bioinforrnáti-
Espécie/tribo/família
Triticeae
Ititicum spp
Triticum aestivum
----
Tabela 3. Informações sobre gramíneas depositadas no banco de dados GenBank (NeBI).
1.640.539
1.093.369
1.051.304
61.908
51.878
51.830
18.415
8.450
5.318
Projetos genoma
8
3
1
UniGenes
64.334
41.256
41.256
mim16,21
10,90
10,01
Hordeum vu/gare 502.895 2.034 5.395 1 23.078 4,81
Seca/e cerea/e 9.298 2.906 259 1 0,1162
Avena sativa 7.633 1.000 232 1 0,0727
Aegi/ops spp 4.446 5.056 1.666 2 0,0905
Triticoseca/e 49 3 0,0005
Sorghum bkoto: 209.814 794.962 4.757 1 13.895 9,57
Oryza sativa 1.220.877 286.566 224.371 1 40.762 14,35
leamays 1.464.859 2.092.360 22.023 1 71.014 33,87
Poaceae 5.430.761 5.072.452 280.729 35 205.599 100
* Relativo à soma das sequências nucleotídicas (ESTse GSSs).Dados obtidos em 23/09/2008.
Fonte: hLtp://www.ncbi.nlm.nih.govn'axonomy/.
Trigo no Brasil I 479
ca no desenvolvimento de ferramentas pa- mato dos dados gerados, que muitas vezes
ra análise. Há alguns anos atrás, seria su- dificultam ou até impedem o agrupamen-
ficiente analisar, sequenciar e identificar to de informações importantes para o en-
genes através de pipelines, para verificação tendimento, o delineamento experimental
de qualidade, clusterização e identificação adequado e a obtenção de respostas. Foram
por similaridade (KOSKIet al., 2005) de se- desenvolvidos verdadeiros workflows, com-
quências. Os pipelines ainda são imprescin- postos por ferramentas capazes de analisar
díveis e capazes de fornecer importantes diferentes tipos de dados, mas cujo forma-
informações, como Lazo et al. (2004), que to padrão de saída de resultados possibi-
produziram mais de 116 mil sequências lita sua comparação e o agrupamento das
de ESTs para a obtenção de sondas, conse- informações em uma única base de dados,
guindo mapear 16 mil locus em mapas de como o Projeto GMOD (Generic Model Orga-
deleção, utilizando bioinformática na es- nism Database). As ferramentas disponibili-
tratégia experimental. Do mesmo modo, zadas por este projeto, de domínio públi-
Somers et al. (2003) obtiveram sucesso na co, são amplamente utilizadas em bases de
amplificação, em 20 linhagens da varie- dados por todo o mundo, com os mais va-
dade Chinese Spring do trigo, de regiões de riados tipos de dados e organismos.
polimorfismo de nucleotídeo único (SNP), A Tabela 4 apresenta algumas das fer-
após análise com ferramentas de bíoínfor- ramentas mais utilizadas para análise em
mática de 90 mil sequências de ESTs. Hat- bioinformática e seus respectivos endere-
tori et al. (2005) que, através de análise de ços eletrônicos: phrap, SeqClean e VecScre-
similaridade de nucleotídeos e sequência en para identificação e eliminação de ve-
traduzida em proteína de mais de 186 mil
sequências de trigo e 237 mil
Tabela 4. Endereços eletrônicos de ferramentas de bioinformá-
sequências de cevada, tendo tica amplamente utilizadas.
como base os dados de arroz e Bioconductor http://www.bioconductor.org
Arabidopsis, encontraram mais BioPerl http://www.bioperl.org/wiki/Main_Page
de 2.000 sequências desconhe-
BioPython http://biopython.org/wiki/Main_Page
cidas, sendo 1.275 delas com
Cap3 http://pbil.univ-Iyon l.fr /cap3.php
similaridade apenas para a ce-
Gene Ontology http://www.geneontology.org/
vada, possíveis novos genes
GMOD http://gmod.org/wiki/Main_Page
específicos de Triticeae.
Interproscan http://www.ebi.ac.uk/Tools/lnterProScan/
Além disso, é imprescin-
KEGG http://www.genome.jp/kegg/pathway.html
dível que a caracterização se-
NCBI- Blast http://blast.ncbi.nlm.nih.gov/Blast.cgi
ja a mais completa possível,
NCBI- ORFinder http://www.ncbi.nlm.nih.gov/gorf/gorf.html
envolvendo colocalização em
Perl http://www.cpan.org/
locos de características quan-
phred, phrap, Consed http://www.phrap.org
titativas (QTL - quantitative
Python http://www.python.org
trait Iocí), vias metabólicas e
R http://cran.r-project.org/
suas possíveis relações com
RepeatMasker http://www.repeatmasker.org/
a resposta ao fenômeno es-
SeqClean http://compbio.dfci.harvard.edu/tg i/software/
tudado. O grande desafio en-
VecScreen http://www.ncbi.nlm.nih.gov/VecScreen/VecScreen.html
frentado é a diferença de for-
480 I Trigo no Brasil
Referências
ALBRECHT, J. c, só E SILVA, M.; SCHEEREN, P.L.; BEVAN, M.; BANCROFT, 1.;MEWES, H. W.;
ANDRADE, J. M. V. de;TRINDADE, M. da G.; SOARES MARTIENSSEN, R.; MCCOMBIE, R. Clearing a
SOBRINHO, J.; SOUSA, C. N. A. de; BRAZ, A. J. B. P.; path through the jungle: progress in Arabidopsis
RIBEIRO JÚNIOR, W. Q.; SOUZA, M. A. de; FRONZA, genomics. Bioessays, Cambridge, v. 21, n. 2,
V.; YAMANAKA, C. H. BRS 254 - trigo melhorador: p. 110-120, 1999.
cultivar com alta qualidade industrial para a Região BJELLQVIST, B.; EK, K.; RIGHETTI, P.G.; GIANAZZA, E.;
do Cerrado. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2008. GORG, A.; WESTERMEIER, R.; POSTEL, W. Isoelectric
19 p. (Embrapa Cerrados. Documentos, 228). focusing in immobilized pH gradients: principie,
ALMEIDA, A. B. de. Identificação e caracterização methodology and some applications. Journal
de fontes de resistência à ferrugem da folha of Biochemical and Biophysical Methods,
em Triticum tauschii Coss. Schmal. 2006. 81 f. Amsterdam, v. 6, n. 4, p. 317-339,1982.
Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - BOTSTEIN, D.; WHITE, R. L.;SKOLNICK, M.; DAVIS, R.
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, W. Construction of a Genetic Linkage Map in Man
Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo. Using Restriction Fragment Length Polymorphisms.
ALTSCHUL, S. F.;GISH w.; MILLER w.; MYERS, E.W.; American Journal of Human Genetics, Chicago,
LlPMAN, D. J. Basic local alignment search tool. v. 32, n. 3, p. 314-331,1980.
Journal of Molecular Biology, London, v. 215, n. 3, BRAMMER, S. P.Mapeamento de genes de
p. 403-410, 1990. resistência parcial à ferrugem da folha em
ANGRA, D. C. Transferência da resistência à cultivares brasileiras de trigo (Triticum aestivum L.
ferrugem da folha através de cruzamentos Em Thell). 2000. 105 p. Tese (Doutorado em Ciências)
intergenéricos entre Triticum aestivum e - Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Agropyron elongatum. 1995.68 p. Tese (Mestrado Porto Alegre.
em Fitomelhoramento) - Faculdade de Agronomia BRAMMER, S. P.;FERNANDES, M. I. B.; BARCELLOS, A.
Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, L.; MILACH, S. C. K. Genetic analysis of adult-plant
Pelotas. resistance to leaf rust in a double haploid wheat
BACHEM, C. W. B.; HOEVEN, R. S.; BRUIJN, S. M. de; (Triticum aestivum L. em Thell) population. Genetics
VREUGDENHIL, D.; ZABEAU, M.; VISSER, R. G. F. and Molecular Biology, Ribeirão Preto, v. 27, n. 3,
Visualization of differential gene expression using a p. 432-436, 2004.
novel method of RNA fingerprinting based on AFLP: BRAMMER, S. P.;10RCZESKI, E. (Org.). Atualização
analysis of gene expression during potato tuber em técnicas celulares e moleculares aplicadas
development. The Plant Journal, Oxford, v. 9, n. 5, ao melhoramento genético vegetal. Passo Fundo:
p. 745-753,1996. Embrapa Trigo, 2002. 404 p.
BAHRMAN, N.; NEGRONI, L.; JAMINON, O.; LE GOUIS, BRANLARD, G.; DARDEVET, M.; SACCOMANO, R.;
J. Wheat leaf proteome analysis using sequence LAGOUTTE, F.; GOURDON, J. Genetic diversity of
data of proteins separated by two-dimensional wheat storage proteins and bread wheat quality.
electrophoresis. Proteomics, Weinheim, v. 4, n. 9, Euphytica, Wageningen, v. 199, n. 1/2, p. 59-67,
p. 2672-2684, 2004. 2001.
BARCELLOS, A. L. Genética de resistência de BRASILEIRO-VIDAL, A. C.; CUADRADO, A.;
planta adulta à ferrugem da folha na cultivar BRAMMER, S. P.;ISEPPON, M. B.; GUERRA, M.
brasileira de trigo Toropi (Triticum aestivum I. em Molecular cytogenetic characterization of parental
Thell). 1994. 163 p. Tese (Doutorado em Ciências) - in the partial amphidiploid Triticum aestivum x
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Thinopyrum ponticum. Genetics and Molecular
Porto Alegre. Biology, Ribeirão Preto, v. 28, n. 2, p. 308-313, 2005.
BARCELLOS, A. L.; ROELFS, A. P.;MORAES- BRASILEIRO-VIDAL, A. C.; CUADRADO, A.;
FERNANDES, M. I. B. Inheritance of adult plant leaf BRAMMER, S. P.;ZANATTA, A. C.; PRESTES, A. M.;
rust resistance in the Brazilian wheat cultivar Toropi. FERNANDES, M. I. B.; GUERRA, M. Chromosome
Plant Oisease, Saint Paul, v. 84, p. 90-93, 2000. characterization in Thinopyrum ponticum (Triticeae
BERED, F.Variabilidade genética em trigo - Poaceae) using in situ hybridization with different
hexaplóide estimada através de caracteres DNA sequences. Genetics and Molecular Biology,
morfológicos, coeficiente de parentesco e RAPO. Ribeirão Preto, v. 26, n. 4, p. 505-510, 2003.
1999. 105 f. (Doutorado em Ciências) - Universidade BRASILEIRO-VIDAL, A. c, GUERRA, M. Citogenética
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. molecular em cereais. In: BRAMMER, S. P.;10RCZESKI,
4821 Trigo no Brasil
wheat (Triticum aestivum). Genome, Ottawa, v. 34, genomes of Brachypodium distachyon and temperate
n. 5, p. 830-839, 1991. cereais and grasses using bacterial artificial
GOFF, S. A. Rice as a model for cereal genomics. chromosome landing with fluorescence in situ
Current Opinion Plant Biology, Oxford, v. 2, n. 2, p. hybridization. Genetics, Maryland, v. 173, n. 1,
86-89, 1999. p. 349-362, 2006.
GOFF, S. A.; RICKE, D.; LAN, T. H.; PRESTING, G.; WANG, HATTORI, J.; OUELLET, T.; TINKER, N. A. Wheat EST
R.; DUNN, M.; GLAZEBROOK, J.; SESSIONS, A.; OELLER, sequence assembly facilitates comparison of gene
P.;VARMA, H.; HADLEY, D.; HUTCHISON, D.; MARTIN, contents among plant species and discovery of novel
C; KATAGIRI, F.; LANGE, B. M.; MOUGHAMER, T.; XIA, Y.; genes. Genome, Ottawa, v. 48, n. 2, p. 197-206,2005.
BUDWORTH, P.;ZHONG, J.; MIGUEL, T.; PASZKOWSKI, HEDRICK, S. M.; COHEN, D. 1.; NIELSEN, E. A.; DAVIS,
U.; ZHANG, S.; COLBERT, M.; SUN, W. L.; CHEN, L.; M. M. Isolation of cDNA clones encoding T cell-
COOPER, B.; PARK, S.; WOOD, T. C; MAO, L.; QUAIL, specific membrane-associated proteins. Nature,
P.;WI NG, R.; DEAN, R.;YU, Y.; ZHARKI KH, S.; SH EN, London, v. 308, n. 5955, p. 149-153, 1984.
R.; SAHASRABUDHE, S.;THOMAS, A.; CANNINGS, HOLME, I. B.; OLESEN, A.; HANSEN, N.; ANDERSEN, S.
R.; GUTIN, A.; PRUSS, D.; REID, J.; TAVTIGIAN, S.; B. Anther and isolated microspore culture response
MITCHELL, J-.: ELDREDGE, G.; SCHOLL, T.; MILLER, R. of wheat lines from northwestern and eastern
M.; BHATNAGAR, S.; ADEY, N.; RUBANO, T.;TUSNEEM, Europe. Plant Breeding, Berlin, v. 118, n. 2,
N.; ROBINSON, R.; FELDHAUS, J.; MACALMA, T.; p.111-117,1999.
OLlPHANT, A.; BRIGGS, S. A draft sequence of the
HU, T. C; KASHA, K. J. Improvement of isolated
rice genome (Oryza sativa L. ssp japonica). Science,
microspore culture of wheat (Triticum aestivum L.)
Washington, v. 296, n. 5565, p. 92-100, 2002.
through ovary co-culture. Plant Cell Reports, New
GORDON, D.; ABAJIAN, C; GREEN, P.Consed: a York, v. 16, n. 8, p. 520-525, 1997.
graphical tool for sequence finishing. Genome
HU, T. C, ZIAUDDIN, A, SIMION, E., KASHA, K.J. Isolated
Research, New York, v. 8, n. 3., p. 195-202, 1998.
microspore culture of wheat (Triticum aestivum L.) in
GRAS, P.w.; ANDERSSEN, R. S.; KEENTOK, M.; BÉKES,
a defined media. Effects of pretreatment, isolation
F.;APPELS, R. Gluten protein functionality in wheat
methods, and hormones. In Vitro Cellular and
flour processing: a review. Australian Journal of
Developmental Biology. Plant, Gaithersburg,
Agricultural Research, Victoria, v. 52, n. 11/12, p.
v. 31, n. 1, p. 79-83,1995.
1311-1323,2001.
HUANG, X.; MADAN, A. CAP3: a DNA sequence
GUERRA, M. Heterocromatina e bandeamento
assembly programo Genome Research, New York,
cromossômico. In: GUERRA, M. Introdução à
v.9,n.9,p.868-877,1999.
citogenética geral. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
p.31-34. HUBANK, M.; SCHATZ, D. G. Identifying differences
in mRNA expression by representational difference
GUPTA, P. K.; MIR, R. R.; MOHAN, A.; KUMAR, J. Wheat
analysis of cDNA. Nucleic Acids Research, Oxford,
genomics: present status and future prospects.
v.22,n.25,p.5640-5648,1994.
International Journal of Plant Genomics, p. 1-36,
2008. IHAKA, R.; GENTLEMAN, R. (1996). R: A language
for data analysis and graphics. Journal of
GUPTA, P.K.; RUSTGI, S.; SHARMA, S.; SINGH, R.;
Computational and Graphical Statistics,
KUMAR, N.; BALYAN, H. S.Transferable EST-SSR
Alexandria, v. 3, n. 5, p. 299-314,1996.
markers for the study of polymorphism and genetic
diversity in bread wheat. Molecular Genetics and ISLAM, N.;TSUJIMOTO, H.; HIRANO, H. Proteome
Genomics, Berlin, v. 270, n. 4, p. 315-323, 2003. analysis of diploid, tetraploid and hexaploid wheat:
Towards understanding genome interaction in
GYGI, S.; CORTHALS, G. L.; ZHANG, Y.; ROCHON,
protein expression. Proteomics, Weinhem, v. 3,
Y.; AEBERSOLD, R. Evaluation of two-dimensional
n.4, p. 549-557, 2003.
gel electrophoresis-based proteome analysis
technology. Proceedings of the National Academy JÃHNE, A; LORZ, H. Cereal microspore culture. Plant
of Sciences, Washington, v. 97, n. 17, p. 9390-9395, Science, Limerick, v. 109, n. 1, p. 1-12, 1995.
2000. JAUHAR, P.P.;XU, S. S.; BAEZINGER, S. Haploidy in
GYGI, S.; ROCHON, Y.; FRANZA, B. R.; AEBERSOLD, R. cultivated wheats: induction and utility in basic and
Correlation between protein and mRNA abundance applied research. Crop Science, Madison, v. 49,
in Yeast. Molecular and Cellular Biology, n. 3, p. 737-755, 2009.
Washington, v. 19, n. 3, p. 1720-1730, 1999. JIANG, J.; FRIEBE, B.; GILL, B. S. Recent advances
HASTEROK, R.; MARASEK, A.; DONNISON, I. S.; in alien gene transfer in wheat. Euphytica,
ARMSTEAD, 1.; THOMAS, A.; KING, I. P.;WOLNY, E.; Wageningen, v. 73, n. 3, p. 199-212, 1994.
IDZIAK, D.; DRAPER, J.; JENKINS, G. Alignment of the JUNG, Y. H.; LEE,J. H.; AGRAWAL, G. K.; RAKWAL, R.;
4841 Trigo no Brasil
KIM, J. A.; SHIM, J. K.; LEE, S. K.; JEON, J. S.; KOH, H. J.; LABBANI, Z.; DE BUYSER, J.; PICARD, E. Effect of
LEE,Y. H.; IWAHASHI, H.; JWA, N. S.The rice (Oryza mannitol pretreatment to improve green plant
sativa) Blast Lesion Mimic Mutant, blm, may confer regeneration on isolated microspore culture in
resistance to blast pathogens by triggering multiple Triticum turgidum ssp durum cv. "Jenna Khetifa" Plant
defense-associated signaling pathways. Plant Breeding, Berlin, v. 126, n. 6, p. 565-568, 2007.
Physiology and Biochemistry, Paris, v. 43, n. 4, LAUDENCIA-CHINGCUANCO, D. L.; STAMOVA, B. S.;
p. 397-406, 2005. VOU, F. M.; LAZO, G. R.; BECKLES, D. M.; ANDERSON,
JUNG, Y. H.; RAKWAL, R.; AGRAWAL, G. K.; SHIBATO, O. D. Transcriptional profiling ofwheat caryopsis
J.; KIM, J. A.; LEE, M. O.; CHOI, P.K.; JUNG, S. H.; KIM, S. development using cDNA microarrays. Plant
H.; KOH, H. J.; YONEKURA, M.; IWAHASHI, H.; JWA, N. Molecular Biology, Dordrecht, v. 63, n. 5,
S. Differential expression of defense/stress-related p. 651-668, 2007.
marker proteins in leaves of a unique rice Blast
LAURIE, D. A.; BENNETT, M. D. Wheat x maize
Lesion Mimic mutant (blm). Journal of Proteome
hybridization. Canadian Journal of Genetics and
Research, Washington, v. 5, n. 10,
Cytology, Ottawa, v. 28, n. 2, p. 313-316,1986.
p. 2586-2598, 2006.
LAZO, G. R.; CHAO, S.; HUMMEL, D. D.; EDWARDS,
KASHA, K. J.; KAO, K. N. High frequency haploid
H.; CROSSMAN, C C; LUI, N.; MATTHEWS, D. E.;
production in barley (Hordeum vulgare L.). Nature,
CAROLLO, V. L.; HAN E, D. L.; VOU, F. M.; BUTLER, G. E.;
London, v. 288, n. 5274, p. 874-876, 1970.
MILLER, R. E.; CLOSE, T. J., PENG, J. H., LAPITAN, N. L.
KASHA, K. J.; SIMION, E.; ORO, R.; YAO, O. A.; HU, T. V.;. GUSTAFSON, J. P.;01, L. L.; ECHALlER, B.; GILL, B. S.;
C; CARLSON, A. R. An improved in vitro technique DILBIRLlGI, M.; RANDHAWA, H. S.; GILL, K. S.; GREENE,
for isolated microspore culture of barley. Euphytica, R. A.; SORRELLS, M. E.; AKHUNOV, E. D.; DVORÁK, J.;
Wageningen, v. 120, n. 3, p. 379-385, 2001. LlNKIEWICZ, A. M.; DUBCOVSKY, J.; HOSSAIN, K. G.;
KAWAURA, K.; MOCHIDA, K.; OGIHARA, Y. Expression KALAVACHARLA, V.; KIANIAN, S. F.; MAHMOUD, A.
profile oftwo storage-protein gene families in A.; MIFTAHUDIN, X. F. M.; CONLEY, E.J.; ANDERSON,
hexaploid wheat revealed by large-scale analysis J. A.; PATHAN, M. S.; NGUYEN, H. T.; MCGUIRE, P.E.;
of expressed sequence tags. Plant Physiology, OUALSET, C O.; ANDERSON, O. D. Development of
Bethesda,v. 139,n.4,p. 1870-1880,2005. an expressed sequence Tag (EST) resource for wheat
KERSTEN, B.; AGRAWAL, G. K.; IWAHASHI, H.; RAKWAL, (Triticum aestivum L.): EST generation, unigene
R. Plant phosphoproteomics: a long road ahead. analysis, probe selection and bioinformatics for
Proteomics, Weinhem, v. 6, n. 20, p. 5517-5528, 2006. a 16,000-locus bin-delineated map. Genetics,
Maryland, v. 168, n. 2, p. 585-593, 2004.
KIM, K. M.; BAENZIGER, P.S. A simple wheat haploid
and doubled haploid production system using LEADER, D. J. Transcriptional analysis and functional
anther culture.ln Vitro Cellular & Developmental genomics in wheat. Journal of Cereal Science,
Biology - Plant, Gaithensburg, v. 41, p. 22-27, 2005. London, v. 41, n. 2, p. 149-163,2005.
KIM, S.T.; KIM, S. G.; HWANG, H.; KANG, S. w.; KIM, H. LEISTER, D.; KURTH, J.; LAURIE, D. A.; YANO, M.;
J.; LEE, B. H.; LEE, J. J.; KANG, K. Y. Proteomic analysis SASAKI, T.; DEVOS, K.; GRANER, A.; SCHULZE-
of pathogen-responsive proteins from rice leaves LEFERT, P.Rapid reorganization of resistance gene
induced by rice blast fungus, Magnaporthe grisea. homologues in cereal genomes. Proceedings ofthe
Proteomics, Weinhem, v. 4, n. 11, p. 3569-3578, 2004. National Academy of Sciences, Washington,
v. 95, n. 1, p. 370-375, 1998.
KOSKI, L. B.; GRAY, M. w.; LANG, B. F.; BURGER, G.
AutoFACT: an automatic functional annotation and LI, H.; DEVAUX, P.Enhancement of microspore culture
classification toeI. BMC Bioinformatics, London, efficiency of recalcitrant barley genotypes. Plant Cell
v. 166, n. 1, p. 151,2005. Reports, New York, v. 20, n. 6, p. 475-481,2001.
KOY, C; MIKKAT, S.; RAPTAKIS, E.; SUTTON, C; RESCH, LI, H.; DEVAUX, P.Isolated microspore culture
M.; TANAKA, K.; GLOCKER, M. O. Matrix-assisted Iaser overperforms anther culture for green plant
desorption/ionization-quadrupole ion trap-time regenration in barley (Hordeum vulgare L.). Acta
oftlight mass spectrometry sequencing resolves Physiologiae Plantarum, Berlin, v. 27, n. 4,
structures of unidentified peptides obtained by in- p. 611-619, 2005.
gel tryptic digestion of haptoglobin derivates from LlANG, R.; PARDEE, A. B. Differential display of
human plasma proteomes. Proteomics, Weinhem, eukaryotic messenger RNA by means of the
v.3,n.6,p.851-858,2003. polymerase chain reaction. Science, Washington,
KRUCZKOWSKA, H.; PAWLOWSKA, H.; SKUClNSKA, B. ~257,n.5072,p.967-971, 1992.
Influence of anther pretreatment on the efficiency LlEVENS, S.; GOORMACHTIG, S. M. H. A critica I
of androgenesis in barley, Journal of Applied evaluation of differential display as a tool to identify
Genetics, Poznan, v. 43, n. 3, p. 287-296, 2002. genes involved in legume nodulation: looking back
Trigo no Brasil 1485
and looking forward. Nucleic Acids Research, HAAS, J. C.; SILVA, S. A. Produção de linhagens duplo-
Oxford, v. 29, n. 17, p. 3459-3468, 2001. haplóides e lançamento da cultivar BR 43 na Embrapa
LlPSHUTZ, R. J.; FODOR, S. P.A.; GINGERAS, Trigo, através de seleção simultânea para capacidade
T. R.; LOCKHART, D. J. High density synthetic androgenética e caracteres agronômicos. In:
oligonucleotide arrays. Nature Genetics, London, BRAMMER, S. P.;IORCZESKI, E. J. (Org.). Atualização
v. 1, p. 20-24, 1999. Suplemento. em técnicas celulares e moleculares aplicadas
ao melhoramento genético vegetal. Passo Fundo:
LlSITSYN, N.; LlSITSYN, N.; WRIGLER, M. Cloning the
Embrapa Trigo, 2002. p. 119-134.
differences between two complex genomes. Science,
MORAES-FERNANDES, M. I. B.; ZANATTA, A. C.;
Washington v. 259, n. 5097, p. 946-951,1993.
PRESTES,A. M.; CAETANO, V. R.; BARCELLOS, A.
LlTT, M; LUTY, J. A. A hypervariable microsatellite
L.; ANGRA, D. c, PANDOLFI, V. Cytogenetics and
revealed by in vitro amplification of a unicleotide
immature embryo culture at Embrapa Trigo breeding
repeat within the cardiac muscle action gene.
program: transfer of disease resistence from related
American Journal of Human Genetics, Chicago,
species by artificial resynthesis of hexaploid wheat
v.44, n. 3, p. 397-401,1989. (Triticum aestivum L. em Thell). Genetics and
LlU, -«, ZHENG, M.; POLLE, E.; KONZAK, C. Highly Molecular Biology, Washington, v. 23, n. 3,
efficient doubled-haploid production in wheat p. 1051-1062, 2000.
(Triticum aestivum L.) via induced microspore MOREL, J. B.; THARREAU, D.; NOTTÉGHEM, J. L.;
embryogenesis. Crop Science, Madison, v. 42, GUIDERDONI, E.; FERREIRA, M. E.; CAPDEVILLE,
n. 3, p. 686-692, 2002. G.; SCAGLlUSI, S. M.; BONATO, A. L. V.;METHA, Y.;
LU, C. S.; SHARMA, H. C.; OHM, H. W. Wheat anther MAClEL, J. L.; SCHEEREN, P.L.; METHA, A.; CHAVES, M.;
culture: effect of genotype and environmental BRAMMER, S. Functional genomics of cross-species
conditions. Plant Cell, Tissue and Organ Culture, resistance to fungal diseases in rice and wheat
Dordrecht, v. 24, n. 3, p. 233-236, 1991. (Cereal immunity). In: GENERATION CHALLENGE
PROGRAMME CULTIVATING PLANT DIVERSITY
MAHMOOD, T.; JAN, A.; KAKISHIMA, M.; KOMATSU,
FOR THE RESOURCE-POOR, 2007, Benoni. Project
S. Proteomic analysis of bacterial blight defense-
mid-year and final reports: competitive and
responsive proteins in rice leaf blades. Proteomics,
commissioned projects. [5.1.]: Generation Challenge
Weinheim, v. 6, n. 22, p. 6053-6065, 2006.
Programme, 2007. p. 30-37.
McLELLAND, M., MATHIEU-DAUDE, F.;WELSH, J.
MUKAY, Y. Perspectives in molecular cytogenetics of
RNA fingerprinting and differential display using
wheat. Wheat Information Service, n. 100,
arbitrarily primed PCR. Trends in Genetics, London,
p. 17-31,2005.
v. 11, n. 6, p. 242-246, 1995.
O'FARRELL, P.H. High resolution two-dimensional
MclNTOSH, S.; WATSON, L.; BUNDOCK, P.;
electrophoresis of proteins. Journal of Biological
CRAWFORD, A.; WHITE, J.; CORDEIRO, G.; BARBARY,
Chemistry, Bethesda, v. 250, n. 10,
D.; ROOKE, L.; HENRY, R. SAGE ofthe developing
p. 4007-4021,1975.
wheat caryopsis. Plant Biotechnology Journal,
Oxford, v. 5, n. 1, p. 69-83, 2007. OLESZCZUK, S.; SOWA, S.; ZIMNY, J. Androgenic
response to preculture stress in microspore cultures
MILACH, S. C. K. (Ed.). Marcadores moleculares em
of barley. Protoplasma, New York, v. 228, n. 1/3,
plantas. Porto Alegre: Ed. Autor, 1998. 140 p.
p. 95-100, 2006.
MILACH, S. C. K.; SILVA, P.R.; SERAFIM, D. Novos
ORSHINSKY, B. R.; SADASIVAIAH, R. S. Effect of plant
marcadores na era do seqüenciamento de DNA. In:
growth conditions, planting density, and genotype
BRAMMER, s. P.;IORCZESKI, E.J. (Org.). Atualização
on anther culture response of soft white spring
em técnicas celulares e moleculares aplicadas wheat hybrids. Plant Cell Reports, New York, v. 16,
ao melhoramento genético vegetal. Passo Fundo: n. 11, p. 758-762,1997.
Embrapa Trigo, 2002. p. 183-200.
PALMER, C. E.; KELLER, W. A. Overview of haploidy.
MORAES, A. P.Utilização de marcadores cito- In: PALMER, C. E., KELLER, W. A., KASHA, K. J. (Ed.).
moleculares na identificação de cromossomos Haploids in Crop Improvement 11.Berlin:
mitóticos em Citrus e Poncirus. 2007. 143 f. Tese Springer-Verlag, 2005. p.3-9.
(Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade
PARAN, 1.;MICHELMORE, R.W. Development of
Federal de Pernambuco, Recife.
reliable PCR-based markers linked to downy mildew
MORAES-FERNANDES, M. I. B. Citogenética. In: resistance genes in lettuce. Theoretical and
OS6RIO, E. A. (Coord.). Trigo no Brasil. Campinas: Applied Genetics, Berlin, v. 85, n. 8,
Fundação Cargill, 1982. p. 95-144. p. 985-993, 1993.
MORAES-FERNANDES, M. I. B.; CAETANO, V. R.; PARDUE, M. L.; GALL, J. G. Molecular hybridization
SCHEEREN, P.L.; MOREIRA, J. C.; BRAMMER, S. P.; to radioative DNA to the DNA of cytological
4861 Trigo no Brasil
SILVA, P.R.da. Identificação e conversão and breadmaking quality in advanced wheat lines.
de marcadores moleculares associados à Cereal Foods World, Saint Paul, v. 49, n. 1,
resistência à ferrugem da folha em trigo. 2002. p. 28-34, 2004.
64 p. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e TORRES, A. c, CALDAS, L. S.; BUSO, J. A. (Org.).
Molecular) - Centro de Biotecnologia, Universidade Cultura de tecidos e transformação genética de
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. plantas. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI: EMBRAPA-CNPH,
SILVA, P.R.da. Identificação de marcadores e 1999. v. 2.
caracterização de mecanismos moleculares USDA. International Triticeae Mapping Initiative.
associados à resistência à ferrugem da folha em 1989. Disponível em: <http://wheat.pw.usda.gov/
trigo. 2006.137 f. Tese (Doutorado em Biologia ITMI/AbouUTMl.html>. Acesso em: 13 novo 2009.
Celular e Molecular) - Centro de Biotecnologia, USDA. National Science Foundation. Haplotype
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, polymorphism in polyploid wheats and their
Porto Alegre. diploid ancestors. US NSF Plant Genome Research
56 E SILVA, M.; ALBRECHT, J. c, CAIERÃO, E.; Project. 2006. Disponível em: <http://wheat.pw.usda.
SCHEEREN, P.;SOBRINHO, J. S.;TRINDADE, M. G.; gov/SNP/new/index.shtml>. Acesso em:
YAMANAKA, C. H.; FRONZA, V.; RIBEIRO JUNIOR, 13 novo 2009.
W. Q.; NASCIMENTO JUNIOR, A. BRS254 - Wheat VARSHNEY,R. K.; GRANER,A. SORRELS,M. E.Genic
cultivar for irrigated conditions. Crop Breeding and microsatellite markers in plants: features and
Applied Biotechnology, Londrina, v. 8, n. 1, applications. Trends in Biotechnology, Amsterdam,
p. 96-98, 2008. v. 23, n. 1, p. 48-55, 2005.
SOMERS, D. J.; KIRKPATRICK,R.; MONIWA, M.; WALSH, VARSHNEY,R. K.; HOISINGTON, D. A.; TYGI, A. K.
A. Mining single-nucleotide polymorphisms from Advances in cereal genomics and applications
hexaploid wheat ESTs.Genome, Ottawa, v. 46, n. 3, in crop breeding. Trends in Biotechnology,
p. 431-437, 2003. Amsterdam, v. 24, n. 11, p. 490-499,2006.
SORRELLS,M. E.; LA ROTA, M.; BERMUDEZ- VELCULESCU,V. E.;ZHANG, L.;VOGELSTEIN, B.;
KANDIANIS, c, GREENE,R. A.; KANTETY, R.; KINZLER, K.W. Seria I analysis of gene expression.
MUNKVOLD, J. D.; MAHMOUD, A.; MA, X.; Science, Washington, v. 270, n. 5235,
GUSTAFSON, P.J.; QI, L. L.; ECHALlER, B.; GILL, B. S.; p. 484-487, 1995.
MATTHEWS, D. E.; LAZO, G. R.;CHAO, S.; ANDERSON, VOS, P.;HOGERS,R.; BLEEKER,M.; RIJANS, M.; VAN DE
O.D.; EDWARDS, H.; LlNKIEWICZ, A. M.; DUBCOVSKY, LEE,T.; HORNES, M.; FRIJTERS,A.; POT,J.; PELEMAN,
J.; AKHUNOV, E. D.; DVORAK, J.; ZHANG, D.; NGUYEN, J.; KUIPER,M.; ZABEAU, M. AFLP: a new technique for
H. T.; PENG, J.; LAPITAN, N. L. V.; GONZALEZ- DNA fingerprinting. Nucleic Acids Research, Oxford,
HERNANDEZ, J. L.; ANDERSON, J. A.; HOSSAIN, K.; v. 23, n. 21, p. 4407-4414, 1995.
KALAVACHARLA, V.; KIANIAN, S. F.;CHOI, D. w.;
WARE, D.; JAISWAL, P.;NI, J.; PAN, X.; CHANG, K.;
CLOSE,T. J.; DILBIRLlGI, M.; GILL, K. S.; STEBER,c,
CLARK, K.;TEYTELMAN, L.; SCHMIDT, S.; ZHAO, w.;
WALKER-SIMMONS, M. K.; McGUIRE, P.E.;QUALSET, C.
CARTINHOUR, S.; MCCOUCH, S.; STEIN, L. Gramene:
O. Comparative DNA sequence analysis of wheat and
a resource for comparative grass genomics. Nucleic
rice genomes. Genome Research, New York, v. 13,
Acids Research, Oxford, v. 30, n. 5,
n.8,p.1818-1827,2003.
p. 1103-1105, 2002.
SPARKMAN, O. D. Mass spectrometry PittCon. Journal
WELSH, J., CHADA, K., DALAI, S. S., CHENG, R.,
of the American Society for Mass Spectrometry,
RALPH, D.; MCCLELLAND, M. Arbitrarily primed
New York, v. 16, n. 6, p. 967-976, 2005.
PCRfingerprinting of RNA. Nucleic Acids Research,
SPICKETT,C. M.; PITT,A. R.;MORRICE, N.; KOLCH, W. Oxford, v. 20, n. 19, p. 4965-4970, 1992.
Proteomic analysis of phosphorylation, oxidation
WILKINS, M. R.; PASQUALI, c, APPEL, R. D.; OU, K.;
and nitrosylation in signal transduction. Biochimica
GOLAZ, O.; SANCHEZ, J. c, YAN, J. X.; GOOLEY, A.
et Biophysica Acta, Amsterdam, v. 1764, n. 12,
A.; HUGHES, G.; HUMPHREY-SMITH, 1.;WILLlAMS,
p. 1823-1841, 2006.
K. L.; HOCHSTRASSER,D. F.From proteins to
SREENIVASULU, N.; RADCHUK, V.; STRICKERT, proteomes: large scale protein identification by two-
M.; MIERSCH, O.; WESCHKE, w.; WOBUS, U. Gene dimensional electrophoresis and amino acid analysis.
expression patterns reveal tissue-specific signaling Biotechnology, Frankfurt, v. 14, n. 1, p. 61-65, 1996.
networks controlling programmed cell death and WILLlAMS, J. G. K.; KUBELlK, A. R.; LlVAK, K. J.;
ABA-regulated maturation in developing barley seeds. RAFALSKI,J. A.; TINGEY, S.V. DNA polymorphisms
Plant Journal, Oxford, v. 47, n. 2, p. 310-327,2006. amplified by arbitrary primers are useful as genetic
TOHIDFAR, G.; MOHAMMADI, M.; GHAREYZAIE, B.; markers. Nucleic Acids Research, Oxford, v. 18,
MOHAMMADI, S. A. Relationships between HMW-GS n. 22, p. 6531-6535,1990.
4881 Trigo no Brasil
WINTER, P.;KAHL, G. Molecular marker technologies GAO, H.; CAO, T.; WANG, J.; ZHAO, w.; LI, P.;CHEN, w.;
for plant improvement. World Journal of WANG, X.; ZHANG, Y.; HU, J.; WANG, J.; LlU, 5.; YANG, J.;
Microbiology and Biotechnology, Oxford, v. 11, ZHANG, G.; XIONG, Y.; LI, Z.; MAO, L.; ZHOU, C; ZHU,
n. 4, p. 438-448, 1995. Z.; CHEN, R.; HAO, B.; ZHENG, w.; CHEN, 5.; GUO, w.; LI,
WITIMANN-LlEBOLD, B.; GRAACK, H. R.; POHL, T. G.; LlU, 5.; TAO, M.; WANG, J.; ZHU, L.; YUAN, L.; YANG,
Two-dimensional gel electrophoresis as tool for H. A draft sequence ofthe rice genome (Oryza sativa
proteomics studies in combination with protein L. ssp indica). Science, Washington, v. 296, n. 5565,
identification by mass spectrometry. Proteomics, p. 79-92, 2002.
Weinhem, v. 6, n. 17, p. 4688-4703,2006. ZHANG, K. P.;ZHAO, L.;TIAN, J. C; CHEN, G. F.;
YOUNG, L.; GANE5HAN, 5.; FOWLER, D. B.; CHIBBAR, JIANG, X. L.; LIU, B. A genetic map constructed
R. N. cDNA AFLP profiling of low-temperature- using a doubled haploid population derived from
two elite Chinese common wheat varieties. Journal
induced transcripts in winter and spring wheats. In:
INTERNATIONAL WHEAT GENETIC5 5YMP05IUM, 11., of Integrative Plant Biology, Beijing, v. 50,
p. 941-950, 2008.
2008, Brisbane, Australia. Disponível em: <http://
www.fccpnventions.com.au/IWG5>. ZHENG, M. Microspore culture in wheat (Triticum
YU, J.; HU, 5.; WANG, J.; WONG, G. K.; LI, 5.; LlU, B.; aestivum): doubled haploid production via induced
DENG, y.; DAI, L.; ZHOU, Y.; ZHANG, X.; CAO, M.; LlU, embryogenesis. Plant, Cell Tissue and Organ
J.; 5UN, J.; TANG, J.; CHEN, Y.; HUANG, X.; LlN, w.; YE, Culture, Dordrecht, v. 73, n. 3, p. 213-230, 2003.
C; TONG, w.; CONG, L.; GENG, J.; HAN, Y.; LI, L.; LI, W.; ZIAUDDIN, A.; MAR50LAI5, A.; 5IMION, E.; KA5HA, K.
HU, G.; HUANG, X.; LI, w.; LI, J.; LlU, Z.; LI, L.; LlU, J.; 01, Improved plant-regeneration from wheat anther and
O.; LlU, J.; LI, L.; LI, T.; WANG, X.; LU, H.; WU, T.; ZHU, M.; barley microspore culture using phenylacetic acid
NI, P.;HAN, H.; DONG, W.; REN, X.; FENG, X.; CUI, P.;LI, (PAA). Plant Cell Reports, New York, v. 11, n. 10,
X.; WANG, H.; XU, X.; ZHAI, W.; XU, Z.; ZHANG, J.; HE, p.489-498, 1992.
5.; ZHANG, J.; XU, J.; ZHANG, K.; ZHENG, X.; DONG, ZIVY, M.; DE VIENNE, D. Proteomics: a link between
J.; ZENG, w.; TAO, L.; YE, J.; TAN, J.; REN, X.; CHEN, X.; genomics, genetics and physiology. Plant Molecular
HE, J.; LlU, D.; TIAN, w.; TIAN, C; XIA, H.; BAO, O.; LI, G.; Biology, Dordrecht, v. 44, n. 5, p. 575-580, 2000.