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Embrapa coordena pesquisas: arroz, feijão, batata doce, mandioca, milho, feijão-caupi,
trigo e abóbora.
• Avaliação de retenção de nutrientes durante o processamento/cocção.
• Mandioca e batata doce com maior teor de carotenóides.
• Milho com mais lisina, triptofano e pró-vitamina A.
• Arroz, feijão, milho, trigo e feijão-caupi com teores maiores de Fe e Zn.
• Pretende-se: avaliação do desempenho agronômico e da Biodisponibilidade dos
nutrientes, avaliação sensorial, investigação dos hábitos de consumo e condições sócio-
econômicas do público alvo.
Arroz Dourado:
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metodologia dizendo que os cientistas estão menosprezando os graves riscos à saúde
humana, principalmente devido ao consumo desordenado dos produtos derivados de
organismos geneticamente modificados. Um outro grupo acredita que essa tecnologia
chamada de engenharia genética será a salvação da humanidade no que diz respeito à
produção de alimentos e de insumos importantes para o bem estar do homem, como é o
caso de fármacos. Ainda um terceiro grupo, com uma posição mais moderada, apregoa que
as pessoas devem estar cientes daquilo que estão ingerindo e defendem a rotulação
especialmente dos alimentos transgênicos. O uso das técnicas de biotecnologia, tais como a
do DNA recombinante, visando à transferência de genes que conferem características
específicas para plantas que são usadas como alimentos, já constitui uma das principais
estratégias tecnológicas da moderna agricultura. A grande esperança da aplicação da
biotecnologia na agricultura está no fato de que, com o uso dessas novas técnicas de
melhoramento genético-molecular, é possível desenvolver, de modo mais eficiente,
cultivares mais produtivos, de melhores qualidades nutricionais e mais baratos. Entretanto a
grande preocupação da sociedade sobre as questões de biosegurança e das conseqüências
sociais que podem advir do uso de alimentos obtidos por engenharia genética tem levado a
verdadeiros boicotes e a demandas por fortes regulamentações do Estado para liberação de
alimentos transgênicos. Tais ações tem levado as empresas de biotecnologia de todo o
mundo a identificarem a “Biotecnofobia” do público em geral como um dos mais sérios
entraves para comercialização e uso de seus produtos e a entenderem que o principal
desafio está na capacidade de convencer a sociedade de que estas novas técnicas são
seguras e benéficas.
Efeitos Benéficos
Um dos benefícios mais importantes que podemos obter com a modificação direta
do genoma dos alimentos é a possibilidade de melhor adequação dos alimentos à dieta
humana, com ganho no balanceamento de nutrientes permitindo uma melhor nutrição, a
um custo potencialmente mais baixo. O exemplo clássico é o balanceamento de
aminoácidos em grãos, pobres em metionina e lisina, com a manipulação das vias
biossintéticas ou a expressão de proteínas com alto teor destes aminoácidos em grãos
transgênicos. Existe ainda a possibilidade da adaptação, a menor custo, de alimentos para
necessidades especiais como leite sem lactose para deficientes em lactase, obtido a partir
da “implantação” de genes codificantes da enzima lactase na glândula mamária, reduzindo
o teor deste açúcar no leite; ou ainda a modificação da composição de aminoácidos no leite
oferecido a fenilcetonúricos, hoje obtido a partir de caros e pouco eficientes métodos
bioquímicos. A vacinação através de alimentos é outra possibilidade já em estudo,
permitindo com que antígenos de diversos agentes patogênicos humanos passíveis de
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imunização, possam ser eficientemente administrados através de frutas, por exemplo, que
expressem estes antígenos.
Efeitos Maléficos
O uso de cultivares obtidos por meio de engenharia genética, e, por conseguinte
dos alimentos geneticamente melhorados, visto como panacéia por muitos, é também
considerado como potencialmente danoso à saúde humana e ao meio ambiente. Os
malefícios, alguns já comprovados, outros potenciais, existem e não podem ser
abordados de forma irresponsável. São conhecidos fatores como a capacidade de certos
produtos transgênicos causarem alergias, exemplificado classicamente com a soja
transgênica cujo teor de metionina foi aumentado às custas da “transgênese” com a
castanha do Pará. Uma proteína da castanha, rica em metionina, mas altamente
alergênica, causou reações alérgicas em um grande grupo de consumidores, que não
sabiam da composição da nova soja. No que se refere ao meio ambiente, existe a
possibilidade de culturas transgênica virem a contaminar espécies silvestres (Fluxo
Gênico), desencadeando um desequilíbrio ecológico de proporções e conseqüências
imprevisíveis.
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Por que o Arroz?
O Intermediário
O Transplante
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A bactéria que contém agora no seu plasmídio os genes para a
produção do betacaroteno, é colocada em contato com células do embrião da
semente do arroz. Os genes de interesse, inseridos no plasmídio da bactéria, são
incorporados ao DNA da célula do arroz. Os três genes incorporados passam a
produzir as três enzimas responsáveis pela transformação do geranil-geranil
difosfato em betacaroteno, tornando o grão de arroz amarelo.
A Seleção
Rotulagem de Alimentos
A rotulagem de alimentos vem sendo muito discutida ultimamente. De acordo com uma
legislação, a partir do dia 18 de setembro de 2001 as rotulagens de todos os alimentos
devem ser padronizadas.
O que é rótulo?
Prazo de validade: Os produtos devem apresentar pelo menos o dia e o mês quando o
prazo de validade for inferior a três meses; o mês e o ano para produtos que tenham prazo
de validade superior a três meses. Se o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o
ano, com a expressão “fim de...... “ (ano);
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Conteúdo líquido: Indica a quantidade total de produto contido na embalagem. O valor
deve ser expresso em unidade de massa (quilo) ou volume (litro).
Lote: É um número que faz parte do controle na produção. Caso haja algum problema, o
produto pode ser recolhido ou analisado pelo lote ao qual pertence.
Origem: Informação que permite que o consumidor saiba quem é o fabricante do produto
e onde ele foi fabricado. São informações importantes para o consumidor saber qual a
procedência do produto e entrar em contato com o fabricante se for necessário.
O que é embalagem?
- Rotulagem Geral
- Rotulagem Nutricional
Todos os alimentos e bebidas devem ter a rotulagem. As exceções são: água, embalagens
que tenham até 10cm X 8 cm, bebidas alcoólicas. A informação nutricional deve se dar por
porção do alimento, como por exemplo: uma unidade barra de chocolate (30 gramas), as
informações ao consumidor devem ser destas 30 gramas e não mais de 100 gramas como
era feito anteriormente por muitas indústrias de alimentos.
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- Alegação de saúde. Por exemplo se o alimento contém fibras deve estar escrito: “
Fibras: regulam o intestino”, “Fitosterol: Abaixa o colesterol”, “Omega 3: reduz os
triglicerídeos e o colesterol”.
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Abaixo segue um exemplo de como as rotulagens foram padronizadas e devem de
apresentar:
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de __ g/ml (medida caseira)
Quantidade por porção % VD (*)
Valor Calórico g
Carboidratos g
Proteínas g
Gorduras Totais g
Gorduras Saturadas g
Colesterol mg
Fibra Alimentar g
Cálcio mg ou mcg
Ferro mg ou mcg
Sódio mg
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O QUE SIGNIFICAM OS ITENS DA TABELA DE INFORMAÇÕES
NUTRICIONAIS NOS RÓTULOS:
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funcionamento do intestino. Procure consumir alimentos com altos %VD de fibras
alimentares.
REGRAS:
• A informação nutricional deve ser apresentada em um mesmo local, estruturada em forma
de tabela (horizontal ou vertical conforme o tamanho do rótulo) e, se o espaço não for
suficiente, pode ser utilizada a forma linear.
• Todo os nutrientes devem ser declarados da mesma forma (tamanho e destaque).
• A declaração da medida caseira é obrigatória.
• A informação nutricional deve estar no idioma oficial do país de consumo do alimento em
lugar visível, com letras legíveis, que não possam ser apagadas ou rasuradas, e em cor
contrastante com o fundo onde estiver impressa.
Como já foi dito a declaração da medida caseira também é obrigatória e seus valores estão
padronizados nas tabelas do anexo da Resolução ANVISA RDC 359/03.
Os valores da porção de cada alimento devem vir acompanhados dos valores da medida
caseira.
Para os alimentos não previstos na tabela as medidas caseiras a serem utilizadas devem ser
as mais apropriadas para o tipo de alimento.
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A legislação também estabelece regras para o arredondamento dos valores das medidas
caseiras.
EMBALAGENS INDIVIDUALIZADAS
São aquelas em que os alimentos são expostos a venda em embalagens cujo conteúdo
corresponde a porções usualmente consumidas de uma só vez. Como existe uma variação
de conteúdos dessas embalagens foi estabelecido um percentual de tolerância de + ou -
30% em relação à porção padronizada para o alimento conforme anexo da Resolução
ANVISA RDC 359/03. Nessa faixa declara-se sempre uma porção. Para as embalagens que
ultrapassarem essa tolerância transcrevemos abaixo as possíveis situações de variação
percentual do conteúdo da embalagem em relação ao padronizado e a forma que deve ser
declarada as medidas caseiras correspondentes.
Deverá ser informado, no rótulo, o nome científico da espécie doadora do gene responsável
pela modificação expressa do OGM, sendo facultativo o acréscimo do nome comum
quando inequívoco. A informação deverá ser feita da seguinte forma:
a) após o(s) nome(s) do(s) ingredientes(s);
b) no painel principal ou nos demais painéis quando produto de ingrediente único.
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