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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Estudo comparativo ao poder Germinativo do feijão manteiga (Phaseolus vulgares) e


seus efeitos ambientais e no consumidor

Fernandinho Fernando Paulo

Pemba, Março, 2023


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO

Estudo comparativo ao poder Germinativo do Feijão Manteiga (Phaseolus vulgares) e seus


efeitos ambientais e no consumidor

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Nutrição da UnISCED.
Tutor: Dércio Ricardo Baptista Romão

Fernandinho Fernando Paulo

Pemba, Março, 2023


Titulo:

Estudo comparativo ao poder Germinativo do feijão manteiga (Phaseolus vulgares) e seus


efeitos ambientais e no consumidor.
Resumo
A presente pesquisa com o tema, um estudo comparativo ao poder Germinativo do feijão
manteiga (Phaseolus vulgares) e seus efeitos ambientais e do consumidor, tem como objectivo
compreender o poder germinativo do feijão e descrever os seus efeitos em relação ao meio
ambiente e a do consumidor, visto que o consumo em quantidades de média a alta de feijão está
sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade,
doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias.

O feijão comum é um dos pratos mais conhecidos e tradicionais da culinária em muitos países,
incluindo Moçambique. Além de ser uma excelente fonte de proteína, os grãos também são
compostos por carboidratos e minerais. Em especial, podemos citar o ferro, que é muito
importante para o bom funcionamento do organismo. Portanto, esses factores, constituem
recursos ambientais críticos para o desenvolvimento dos vegetais, sendo uma das condições para
a ocorrência dos processos fotoquímicos para a síntese dos seus próprios nutrientes e o solo
quando mais fértil for, que influenciam no desenvolvimento e reprodução vegetal.

Palavra-chave: Feijão Manteiga (Phaseolus vulgares), Poder germinativo, Efeitos ambientais,


Efeitos no consumidor.
Introdução

O estudo comparativo ao poder Germinativo do feijão manteiga (Phaseolus vulgares) e seus


efeitos ambientais e do consumidor, constitui um tema muito marcante na actualidade, levando
até aos experimentos científicos, na tentativa de querer conhecer a influência de feijão em
estudo, factores ambientais em destaque aos efeitos do consumidor.

A presente pesquisa vai analisar o poder germinativo do feijão manteiga, Onde acredita-se que
os factores acima mencionados contribuem de forma diferente no meio nutricional do
consumidor.
1. Justificativa

A escolha deste tema de pesquisa se deve ao facto de, Fonte de segurança alimentar e nutrição: O
feijão vulgar tem proteínas elevadas, hidratos de carbono complexos, componentes de vitamina
B (tiamina, niacina e ácido fólico) e micro-nutrientes (ferro e zinco). Para as instituições, como
escolas e hospitais, os consumidores de baixa renda em zonas rurais e urbanas, o feijão é uma
fonte acessível de nutrição de alta qualidade Porem, O feijão vulgar proporciona uma
oportunidade de mercado, com uma alta demanda em zonas urbanas e rurais em Moçambique e
em mercados internacionais.

Portanto, Feijão manteiga (Phaseolus vulgares) é umas das espécies mais cultivadas em grande
parte do mundo e é extensivamente utilizado como alimento humano devido às suas qualidades
nutricionais. Com as diversas qualidades nutricionais que esta espécie apresenta, surge o intuito
de se conhecer o poder germinativo da mesma em estudo, seus efeitos ambientais e no
consumidor.

2. Problematização

Tendo conhecimento que a germinação é o processo inicial do crescimento de diferenciação


embrionária dos organismos vegetais do feijao, a luz é necessário processo de embedição para
um consumo adequado, de acordo com o poder germinativo do feijão.

Tanto como haja fertilidade do substrato, mas também confere um poder germinativo, cujo esse
poder é influenciado pelos nutrientes contidas na semente e a presença da matéria orgânica no
tipo de substrato. Face a esta toda situação coloca-se a seguinte questão: Qual é o poder
germinativo de feijão manteiga, sobre os efeito dos factores acima citados?

3. Questões de pesquisa
 Será que poder germinativo de feijão manteiga (Phaseolus vulgares) é influenciado ao
meio ambientes?
 Será que o feijão manteiga (Phaseolus vulgares) garante nutriente ao organismo?
 Será que o poder germinativo do feijão manteiga é influenciado pelo nível das pessoas
que consomem?
 Será que o poder germinativo de feijão manteiga difere com outros alimentos?

4. Hipóteses
Questão 1:

 H0: O poder germinativo do feijão manteiga (Phaseolus vulgares) não é influenciado ao


meio ambientes;
 H1: O poder germinativo do feijão manteiga (Phaseolus vulgares) é influenciado ao meio
ambientes.

Questão 2:

 H0: O feijão manteiga (Phaseolus vulgares) não garante nutriente ao organismo;


 H1: O feijão manteiga (Phaseolus vulgares) garante nutriente ao organismo.

Questão 3:

 H0: Poder germinativo do feijão manteiga não é influenciado pelo nível das pessoas que
consomem;
 H1: Poder germinativo do feijão manteiga é influenciado pelo nível das pessoas que
consomem.

Questão 4:

 H0: O poder germinativo de feijão manteiga não difere com outros alimentos.
 H1: O poder germinativo de feijão manteiga difere com outros alimentos.
5. Objectivos
Gerais
 Conhecer o poder germinativo do Feijão Manteiga (Phaseolus vulgares).

Objectivos Específicos

 Identificar os efeitos que o (Phaseolus vulgares) trás ao meio ambiente e no


consumidor;
 Avaliar o efeito de factores ambientais do feijão manteiga.
6. Quadro teórico

Origem do feijão

O feijão-comum está entre os alimentos mais antigos do mundo. Seus registos estão directamente
associados à história da humanidade.

No antigo Egipto e na Grécia, os feijões eram cultivados e cultuados como símbolo da vida. Já
em Roma, os antigos romanos utilizavam o feijão em festas gastronómicas e também como
forma de pagamento de apostas.

Documentações também apontam que, na Suíça, durante a Idade do Bronze (cerca de 1.000 a.C),
já existiam registos do cultivo dessa leguminosa. Na antiga Tróia, evidências mostram que o
feijão era o prato favorito dos robustos guerreiros troianos. Historiadores atribuem essa vasta
disseminação do feijão no mundo em decorrência de guerras, pois esse era o alimento principal
da dieta dos combatentes em marcha.

Existem diversas hipóteses sobre a origem e domesticação do feijoeiro-comum. Actualmente,


aceita-se que o grão teve dois centros de domesticação e um terceiro com menor expressão.
Relatos indicam que tipos selvagens, similares a variedades crioulas foram encontrados na região
central das Américas, como no México.

Acredita-se que essa região originou a maioria dos cultivares de grãos pequenos, como o carioca.
O segundo local é atribuído ao sul dos Andes, mais especificamente ao norte da Argentina e sul
do Peru, de onde possivelmente se desenvolveram os cultivares com sementes mais graúdas,
como o Jalo. O terceiro, mas não menos importante centro de domesticação do feijão, é a
Colômbia.

O que difere os grãos de feijão encontrados nestas três regiões citadas e que possibilitou afirmar
a existência de três centros de origem e domesticação do feijão por auxílio de padrões
eletroforéticos, é em relação ao tipo de proteína existente nos grãos.
Os feijões originários do México, conhecidos como mesoamericanos, possuem a proteína
faseolina do tipo S. Enquanto que os de origem no sul dos Andes possuem a faseolina do tipo T e
os provenientes da Colômbia possuem além das faseolinas S e T, os tipos B, C e H.

Características do Feijão (Phaseolus vulgares)

Feijão (Phaseolus vulgares) é um nome comum para uma grande variedade de sementes de
plantas de alguns gêneros da família Fabaceae. Proporciona nutrientes essenciais como proteínas,
ferro, cálcio, vitaminas, carboidratos e fibras.

O feijão manteiga é uma boa fonte de fibra que contribui para a redução do nível de colesterol,
tal como muitos outros legumes.

Alem de baixar o colesterol, o feijão manteiga quando combinado com arroz, constitui uma
refeição com alto teor de proteínas de alta qualidade.

O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no


desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo
neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de
metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores
concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.

Tem-se verificado que os riscos da cultura são altamente acentuados pela falta de planeamento, a
não utilização de tecnologias adequadas de produção resulta em rendimentos baixos.
Reino: plantae

Divisão: magnoliophyta

Classe: magnoliopsida

Ordem: fabales

Família: fabaceae

Género: phaseolus

Espécie: P.vulgaris
A semente é o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o embrião, com ou sem reservas
nutritivas, que dará origem a um novo indivíduo, apresentando 4 partes, tegumento, amêndoa
embrião e albúmen. (AMARAL, 1994).

Tegumento: é o envoltório protector da semente, originário dos tegumentos do óvulo. Sua


resistência em geral, relaciona-se com a consistência do pericarpo.

Amêndoa: é a parte principal da semente, corresponde à nucela do óvulo, um tanto modificada


depois da fecundação. É protegida pelo tegumento e consta, em geral, de duas partes: embrião e
albúmen.

Embrião: é a parte principal da semente, que é responsável pela origem do novo vegetal, quando
há germinação da semente. Efectivamente, o embrião é um verdadeiro vegetal em estado
potencial, com seus órgãos rudimentares, representados pela radícula, caulículo e gêmula.

A radícula dá origem a raiz, enquanto, o caulículo origina o colo ou nó vital (região de transição
entre a raiz e o caule); a gêmula se responsabiliza pelo desenvolvimento do caule e das folhas.
7. Metodologia

Para a efectivação do estudo, será necessários seguir passos que conduzem aos resultados dos
objectivos traçados, desenvolver alguns métodos como Descrição do estudo; Tipo de pesquisa;
Técnicas de colecta de dados, Instrumentos de colecta de dados.

7.1. O método bibliográfico

O método bibliográfico usar-se-á na recolha das informações em diferentes obras que aborda a
matéria em estudo, especificamente as características do feijão manteiga, tanto assim as
respectivas propriedades e factores ambientes intervenientes no poder germinativo do feijão
manteiga ao nível do consumidor, que sustentará a abordagem e inferência de conclusões do
estudo.

7.2 Descrição do Estudo

Para a execução do estudo, serão levados a cabo uma organização e distribuição de questionário
com um número significativo de amostra, para darem sua opinião.

7.3 Tipos de Pesquisa

Quanto a forma de abordagem

 Pesquisa Qualitativa

Nesta pesquisa, vai se recorrer abordagem qualitativa. Porquê será a principal forma na qual ira
se preocupar com o aprofundamento e abrangência da compreensão sobre o estudo e vai se
procurar se descrever o fenómeno mediante ao contacto directo do proponente. Pois, somente
com base da descrição que será detalhada vai ser possível obter dados fornecidos.

Segundo CERVO (2002), esclarece que, “A utilização conjunta da pesquisa qualitativa


permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente”.
8. Instrumentos e Técnicas de colecta de dados

Para este estudo vai se recorrer vários instrumentos de recolha de dados que vão permitir uma
recolha de maior segurança e garantia da fiabilidade das informações, como princípio serão
usados os "questionários", dos quais, será inquerido a dois tipos, o primeiro questionário será
para agricultores, o segundo questionário ao Nutricionista
9. Cronograma

Segundo GIL (2002:163) cronograma “é a indicação do tempo necessário para o


desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa”.

Com efeito, a pesquisa terá a duração de 3 meses (Marco, Abril, Maio) aos redores da província
de Cabo Delgado para aprofundamento da pesquisa e, consequentemente, dos resultados e
consistira na seguinte planificação.

Nº de Actividades Marc Abrº Maiº


ordem º

1 Elaboração e entrega do projecto XX

2 Levantamento da literatura XX XX

3 Colecta de dados XX
10. Proposta Orçamental

“O custo de um projecto ou orçamento consiste numa resposta a questão quanto? O orçamento


distribui os gastos por vários itens que devem necessariamente ser separados” (1999:54).

Assim, para a realização do presente projecto de pesquisa, propõe-se o seguinte orçamento:

Nº Designação Quantidade Preço unitário Total Obs.

1 Resma de papel 2 250,00Mt 500,00Mt

2 Esferográfica 2 5, 00Mt 50,00Mt

3 Lápis 2 2,00Mt 10,00Mt

4 Régua 2 60,00Mt 60,00Mt

5 Arquivo 1 150,00Mt 125,00Mt

6 Trabalho de impressão 1 390,00Mt 390,00Mt

7 Entrevista e questionário 1 500,00Mt 500,00Mt

8 Fotocópias e encadernação 1 450,00Mt 450,00Mt

Total…………………………………………………………………… 2,085,00Mt
Revisão Bibliográfica

De acordo com várias obras bibliográficas consultadas e lidas pelo pesquisador do Instituto
Superior de Ciências e Educação a Distância, afirma que não existir nenhum trabalho científico
do mesmo cariz que incidirá sobre: Um estudo comparativo ao poder Germinativo do feijão
manteiga (Phaseolus vulgares) e seus efeitos ambientais e no consumidor, apesar de existirem no
mundo das abordagens dos outros trabalhos científicos que retalham temas semelhantes. Neste
caso, o autor considera que o seu trabalho será uma criação original de timbre individual e não é
uma cópia fraudada ou plagiada de alguma dissertação ou tese de pesquisa já tornadas públicas
em qualquer instituição académica de nível superior existente.

CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Cientifica 3.ed. São Paulo: Mc Graw- Hill, 1983.

GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 2.ed. SP: Atlas, 1991.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica: Ciência e


Conhecimento, Métodos Científicos, Teorias, Hipóteses e Variáveis. 2.ed. São Paulo: Atlas,
1996.

RUDIO, F. V.. Introdução ao projecto de pesquisa científica. 30. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
Apêndices
Guião de entrevista para Agricultor

1. Porque é importante o cultivo de feijão manteiga (Phaseolus vulgares)?


………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
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2. Que vantagem trás o feijão manteiga (Phaseolus vulgares) para o meio ambiente?
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………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………….
3. O nível de consumidor de feijão manteiga (Phaseolus vulgares) é influenciado pelo nível
de produtores existentes?
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………

Guião de entrevista para Nutricionista

1. Porque é importante o consumo de feijão manteiga (Phaseolus vulgares)?

…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………………………………………
…………………………………………………………………..

2. O consumo de feijão manteiga (Phaseolus vulgares) garante nutrientes para o bom


funcionamento corporal do consumidor?
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………
3. Os nutrientes existentes no feijão manteiga (Phaseolus vulgares) diferem com os
nutrientes de outros alimentos?
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………………………………………………………………………………………………
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Anexos
Fonte: Mercado Central

Fonte: Mercado Central

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