Você está na página 1de 126

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

NOS ADULTOS E IDOSOS I


Professor Mestre Robson Batista Dias
robsondias@hotmail.com | @robsondiaspsi
Graduação em Psicologia (2012)
Mestrado em Psicologia (2015)
Pós em Neuropsicologia (2018)
Pós em Psicopedagogia (2020)
Pós em Educação, Diversidade e Inclusão (2021)
Metodologias Ativas (2022)
NEURODESENVOLVIMENTO
ADULTO versus CRIANÇA

•O modelo de neuropsicologia do adulto


propõe um entendimento estático das
funções cognitivas;
•Annette Karmiloff Smith – Olhar baseado no
neurodesenvolvimento.
NEURODESENVOLVIMENTO
ADULTO

• Depois dos 25 anos – Início das perdas funcionais


(coordenação motora, por exemplo);
• Declínio cognitivo depois dos 40 anos.
• A avaliação neuropsicológica
auxilia no diagnóstico diferencial
entre quadros que apresentam
sintomas semelhantes ou
passíveis de serem confundidos
e na orientação para o
tratamento uma vez que ao
delimitar as áreas de disfunção,
contribui para a escolha ou
mudanças no tratamento;

• Ajuda em diagnósticos tardios e


na compreensão das demandas
cognitivas;
• Também auxilia no
prognóstico ao fornecer
subsídios para prever o
que esperar quanto à
evolução do paciente,
colaborando para o
planejamento de rotinas de
reabilitação e possíveis
alterações no dia a dia.
A Avaliação Neuropsicológica em adultos e idosos é importante
para o auxílio da detecção de declínio das habilidades cognitivas
precocemente, realização de diagnóstico diferencial de doenças
associadas ao envelhecimento e diferenças entre o
envelhecimento patológico e saudável.
ENTREVISTA CLÍNICA
(ANAMNESE)
EXAME NEUROPSICOLÓGICO
• O exame neuropsicológico é um procedimento de investigação
clínica cujo objetivo é esclarecer questões sobre os
funcionamentos cognitivo, comportamental e – em menor grau –
emocional de um paciente.
• Diferentemente de outras modalidades de avaliação cognitiva, o
exame neuropsicológico parte necessariamente de um
pressuposto monista materialista segundo o qual todo
comportamento, processo cognitivo ou reação emocional tem
como base a atividade de sistemas neurais específicos.
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
• A entrevista clínica é fundamental para a
definição das hipóteses clínicas que serão
testadas no exame neuropsicológico, do
melhor delineamento para essa testagem e
dos fatores que serão relevantes para o
prognóstico do caso.
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
NA ENTREVISTA • Estabelecer a história clínica;
• Realizar uma boa anamnese clínica;
• Podemos usar entrevistas semiestruturadas;
• Questionários;
• Estar sempre atente ao comportamento do
avaliado (observação comportamental)
UMA BOA ANAMNESE DEVE CONTER
• Informações de sexo, idade, escolaridade, estado civil, doenças crônicas e
constituição familiar.
• Por que o paciente foi encaminhado/qual o objetivo do exame?
• Qual a caracterização sociodemográfica do paciente? (Desempenho em testes
variam de acordo com a cultura, a escolaridade e o gênero.)
• Como os sintomas surgiram e evoluíram até o momento do exame?
• Como era o funcionamento do paciente antes do surgimento dos sintomas?
• Como o paciente desenvolveu a cognição e o comportamento ao longo da vida?
• Como foi o desenvolvimento do paciente no contexto acadêmico/profissional?
• Quais foram os principais cargos ou posições ocupados? O paciente foi estável
nos empregos que teve? Quais os motivos pelos quais mudou de emprego?
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
UMA BOA ANAMNESE DEVE CONTER
• Há algum diagnóstico neurológico/psiquiátrico prévio?
• Atualmente, como é a saúde geral do paciente? Quais as doenças
que tem ou já teve?
• O paciente apresenta alguma limitação sensorial ou motora?
• O paciente usa drogas lícitas ou ilícitas? Quais as medicações
usadas durante o exame?
• Quem observa os prejuízos do paciente e em quais contextos?
• Quais são as principais consequências dos sintomas para o paciente
nas diferentes áreas de sua vida?
• Há ganhos secundários relacionados ao quadro atual? Quais?
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
UMA BOA ANAMNESE DEVE CONTER
• Quem são os demais profissionais que atendem o paciente?
• Quais são as hipóteses diagnósticas de outros profissionais que
atendem o caso e quais são seus alvos terapêuticos?
• Que exames já foram realizados e quais são seus resultados?
• Há história de doenças psiquiátricas ou neurológicas (e outras) na
família?
• Atualmente, qual é a rotina do paciente? No que ela mudou em
relação à rotina anterior ao adoecimento?
• Qual a motivação do paciente para a realização do exame?
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
TÓPICOS PARA A ENTREVISTA CLÍNICA
1. Identificação; 9. Vida social;
2. Motivo da consulta; 10. Memória;
3. História e progressão dos 11. Linguagem
sintomas;
4. História do desenvolvimento; 12. Matemática;
5. História da saúde geral; 13. Habilidades visuo-espaciais
6. História familiar; 14. Funções Executivas
7. Vida escolar; 15. Atenção e velocidade de
8. Vida profissional; Processamento.
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
COMPORTAMENTAL
• Muitas vezes, a observação comportamental
OBSERVAÇÃO pode ser prejudicada pelo contexto
artificializado do exame;
• Esse processo deve ser iniciado já na sala de
espera, onde o paciente interage com outras
pessoas (pacientes e funcionários) de forma
mais próxima ao seu modo natural;
• Quando possível, a observação do paciente em
contextos naturais – como escola, domicílio ou
outras situações cotidianas – traz informações
importantes sobre a relação entre queixas
cognitivas e prejuízos funcionais;
• A observação do paciente é um aspecto
fundamentalmente qualitativo do exame e
depende dos conhecimentos clínicos do
neuropsicólogo.

(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)


NA AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL
• Nível de alerta;
• Aparência;
• Depressão;
• Habilidades verbais,
• Funcionamento sensorial e motor,
• Habilidades sociais,
• Nível de ansiedade,
• Padrão da fala,
• Expressão emocional,
• Conteúdo do pensamento e memória;
• Qualidade de vida.
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
(MALLOY-DINIZ et. al., 2016)
DE RASTREIO
AVALIAÇÃO
• Valer-se de escalas de avaliação de
sintomas;
• Verificar o estado mental;
• Verificar orientação temporal/espacial;
• Avaliar a consciência;
• Observar a intensidade dos sintomas
cognitivos;
• Sempre observar o comportamento.
MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL

• A caracterização fenomenológica dos diferentes processos mentais de um


paciente é uma etapa fundamental do exame neuropsicológico.
• Assim como a anamnese, a observação da forma como o paciente se
apresenta, comunica, percebe a realidade e chega a conclusões sobre
questões do seu dia a dia pode ser útil na formulação de hipóteses
diagnósticas e na compreensão global do caso.
MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL
o que observar:

• Aparência e conduta;
• Orientação;
• Atividade motora;
• Linguagem expressiva e receptiva;
• Estado emocional (sstenia/adinamia – depressão; disforia – estados
mistos; ou euforia – mania);
• Pensamento (sensopercepção, atenção e memória);
• Consciência (Julgamento e insight);
• Funções Executivas.
Rastreio

• Mini exame do estado mental – segunda


edição (MMSE-2);
• Neupsilin;
• Teste do desenho do relógio (TDR)
(Sunderland et al., 1989);
• Addenbrooke's Cognitive Examination -
Versão Revisada (ACE-R);
• Cambridge Cognitive Examination –
Revised (CAMCOG-R).
MMSE-2

Examina a orientação temporal e espacial, memória de


curto prazo (imediata ou atenção) e evocação, cálculo,
praxia construtiva e habilidades viso-espaciais;
Pode ser aplicado em pessoas de 18 a 100 anos de
idade;
A coleção Padrão é recomendada para o uso de triagem
de grandes demandas e de formas mais pontuais de
avaliação – aplicação em 15 minutos;
A coleção Expandida é recomendada para o
acompanhamento mais detalhado dos casos – aplicação
em 20 minutos.
Não é restrito.
Addenbrooke's Cognitive Examination –
Versão Revisada (ACE-R)
Não é restrito.
AVALIAÇÃO A partir da sua hipótese formulada:
COGNITIVA
• Funções executivas;
• Atenção;
• Memória;
• Praxias;
• Velocidade de Processamento;
• Etc.
(MIOTTO et. al., 2018)

• A entrevista clínica é o componente mais importante de


um exame neuropsicológico, de modo que é vista
como o “cérebro” desse procedimento clínico.

• Juntas, as observações coletadas ao longo do


exame, a correção/interpretação de instrumentos de
avaliação objetiva e a entrevista clínica
compõem o tripé que sustenta o julgamento clínico e as
decisões acerca de um paciente
ATENÇÃO
• A atenção é o processo cognitivo que permite
concentrar-nos em um estímulo ou atividade
para processá-lo mais profundamente depois. A
atenção é uma função cognitiva fundamental
para o desenvolvimento de situações
Atenção

cotidianas, usada para a maioria das tarefas


que realizamos no dia a dia. De fato, foi
considerada um mecanismo que controla e
regula o resto dos processos cognitivos: da
percepção (precisamos da atenção para focar
em um estímulo que nossos sentidos não
alcançam) à aprendizagem e processos
complexos de raciocínio.
• A atenção é o processo encarregado de
concentrar nossos recursos em uma série de
estímulos e ignorar o restante. Isso ocorre
porque nós recebemos uma grande
quantidade de estímulos que não podemos
atender ao mesmo tempo.
Atenção

• O processo de atenção é adaptativo porque,


se não existisse, ficaríamos perdidos sem
saber a que estímulo deveríamos reagir. É
paradoxal que a autoimposição de uma
limitação cognitiva implique uma adaptação
evolutiva, mas é assim.
• A atenção pode ser definida como a capacidade do indivíduo
responder predominantemente os estímulos que lhe são
significativos em detrimento de outros.
• Nesse processo, o sistema nervoso é capaz de manter um
contato seletivo com as informações que chegam através dos
órgãos sensoriais, dirigindo a atenção para aqueles que são
comportamentalmente relevantes e garantindo uma interação
eficaz como meio.
• A atenção está relacionada ao processamento preferencial de
determinadas informações sensoriais. Aquilo que nós
percebemos depende diretamente de onde estamos dirigindo a
nossa atenção.
• O ato de prestar atenção, independente da modalidade
sensorial, aumenta a sensibilidade perceptual para a
discriminação do alvo, além de reduzir a interferência causada
por estímulos distratores.

(FRANCO DE LIMA, 2005)


A atenção, para a neuropsicologia, tem
sido dividida em um conjunto de
habilidades, comumente referidas como:
concentração, esforço mental, alerta
(manutenção do estado de observação)
e a capacidade de focalizar em alguns
elementos, inibir outros e modificar o
foco quando necessário.

(DECKER, 2015)
(FRANCO DE LIMA, 2005)

ATENÇÃO ATENÇÃO
VOLUNTÁRIA INVOLUNTÁRIA

Envolve a seleção ativa e deliberada do indivíduo É suscitada pelas características dos estímulos,
em uma determinada atividade, ligada às ou seja, ocorre diante de eventos inesperados
motivações, interesses e expectativas. É mediada no ambiente e o indivíduo não é agente de
pelo processamento controlado das informações, escolha da sua atenção. Algumas características
no qual os efeitos facilitadores da tarefa dos estímulos que "chamam" nossa atenção
desempenhada são acompanhados pelos efeitos são: intensidade, tamanho, cor, novidade,
inibidores sobre as atividades concorrentes. movimento, incongruência e a repetição.
• Os processos atencionais também são
divididos em cinco aspectos: alerta ou nível
de ativação, sustentação, alternância,
seletividade e divisão;
• Deve-se notar que há sobreposição entre
alguns desses conceitos, e também com
outras habilidades cognitivas;
• Há a hipótese, por exemplo, de que a
atenção dividida na verdade constitua uma
modalidade de atenção alternada,
sugerindo-se que o sujeito não esteja de
fato dividindo a atenção, mas mudando o
foco da atenção entre os estímulos de
forma suficientemente rápida para não
interromper o desempenho na tarefa.

(DECKER, 2015)
ALERTA OU
NÍVEL DE ATIVAÇÃO

• Essa dimensão refere-se a fenômenos de dois níveis distintos: o tônico,


que diz respeito aos mecanismos fisiológicos relacionados à capacidade
global do corpo de responder a estimulações; e o fásico, que está
(DECKER, 2015)

relacionado à capacidade do meio de produzir alterações nos níveis de


atenção;
• Nos estudos de Kahneman, o alerta (uma das traduções para o termo
em inglês, arousal) se manifesta através de respostas observáveis,
especialmente através da dilatação pupilar.
ATENÇÃO
SUSTENTADA

• Ela é caracterizada como um estado de prontidão para detectar determinados


estímulos e, face à sua apresentação, responder adequadamente;
• Para avaliar a atenção sustentada, é necessário utilizar uma tarefa de longa
duração, que exija do participante o direcionamento de sua atenção a uma
fonte de estímulos. Além do período prolongado, é necessário averiguar a
(DECKER, 2015)

consistência de respostas ao longo do tempo;


• Relaciona-se com os conceitos de vigilância e concentração – ou atenção
concentrada. Depende diretamente de ativação fásica.
ATENÇÃO
SELETIVA

• A capacidade de seleção atencional envolve a supressão de estímulos


irrelevantes, de forma a privilegiar um estímulo ou um grupo de estímulos
relevantes. Dado esse caráter, a existência de estímulos distratores é um
requisito para a avaliação da atenção seletiva;
• A atenção seletiva permite, por exemplo, que sejamos capazes de ler ou
assistir a uma aula mesmo com uma música ou conversa no fundo. Essa
(DECKER, 2015)

capacidade seletiva possibilita também que não sejamos abarrotados de


pensamentos e memórias, os quais constituem distratores internos;
• A seletividade da atenção depende principalmente de ativação tônica, mas
também de ativação fásica.
ATENÇÃO
DIVIDIDA

• Esse subcomponente da atenção está relacionado com a capacidade


de atender simultaneamente a dois ou mais estímulos separados no
espaço ou no tempo.
• Emprega-se a atenção dividida ao realizar-se duas ou mais tarefas ao
mesmo tempo, desde que elas concorram pelas capacidades limitadas
de processamento.
(DECKER, 2015)

• Empregamos a atenção dividida, por exemplo, ao dirigir e conversar ao


mesmo tempo. É interessante notar que, caso a atenção do motorista
seja requerida (uma curva acentuada ou uma ultrapassagem
temerária), é provável que ele se cale durante a execução dessa tarefa
de maior exigência.
ATENÇÃO
ALTERNADA

• A capacidade de mudar o foco da atenção (rapidamente e de forma efetiva)


de forma voluntária entre estímulos ou entre tarefas costuma ser chamada de
atenção alternada.
• Alguns autores, entretanto, situam a alternância como um processo executivo
mais amplo do que a mera capacidade de mudar o foco entre dois elementos.
Isso porque elementos diversos que sejam atendidos de forma alternada
demandam capacidades cognitivas específicas, que extrapolam o âmbito da
(DECKER, 2015)

atenção.
• A atenção alternada pode estar relacionada, assim como a atenção dividida,
a elementos separados no espaço ou no tempo, podendo intercalar também
entre pensamentos e memórias, bem como estímulos externos.
• Alerta ou Nível de Ativação (arousal): faz alusão ao nosso nível de
ativação e nível de atenção, estejamos cansados ou com energia.
• Atenção Sustentada: a habilidade para se centrar em um estímulo
ou atividade durante um período longo de tempo.
• Atenção Seletiva: a habilidade para se centrar em um estímulo ou
atividade na presença de outros estímulos que desviam a atenção.
• Atenção Dividida: a habilidade para se centrar ou prestar atenção a
diferentes estímulos ao mesmo tempo.
• Atenção Alternada: a habilidade para alterar a atenção focada entre
dois estímulos.
ATENÇÃO COMPARTILHADA

• A atenção compartilhada (AC) é definida como a


habilidade de coordenar a atenção entre dois
parceiros sociais em relação a um terceiro
referencial externo, com o propósito de
compartilhar uma experiência em comum.
• Embora não haja um consenso quanto à
emergência da AC, estudos destacam que ela
parece surgir, de forma mais clara, entre os 9 e
14 meses de idade, estabilizando-se em torno
dos 18 meses (e está relacionada com a
cognição social).
• (Zannon et. Al., 2015)
• Muitos fatores podem acarretar grandes prejuízos para a
avaliação atencional, se não levados em consideração:
problemas de acuidade sensorial (audição e visão, em
especial), cansaço, uso de substâncias psicoativas (café,
álcool e outras drogas), baixa motivação, alterações de
humor, entre outros.
• Em sujeitos hospitalizados, sob efeito de fármacos ou com
dor, deve-se atentar para essas condições específicas.
• É necessário também considerar as variações no nível de
atenção em diferentes dias, e até em um mesmo dia.
• Outro fator de especial relevância para a avaliação da
atenção é a presença ou ocorrência prévia de transtornos
psiquiátricos, bem como lesões encefálicas, mesmo que
sutis. Alterações atencionais são notadas em 37 quadros
variados, tais como: lesões cerebrais, AVC, demências,
TDAH, esquizofrenia e Transtornos do Espectro Autista

(DECKER, 2015)
Atenção
• BPA – Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção
• BPA2 – Bateria Psicológica para Avaliação da Atenção 2
• TEACO-FF – Teste de Atenção Concentrada
• TEACO2 – Teste de Atenção Concentrada 2
• TEADI e TEALT – Teste de Atenção Dividida e Teste de Atenção
Alternada
• TEADI-2 e TEALT-2 – Teste de Atenção Dividida 2 e Teste de Atenção
Alternada 2
• EASV – Escala de Atenção Seletiva Visual
• D2-R – Teste D2 revisado
• CTA – Coleção de Testes de Atenção
• TAS – Teste de Atenção Seletiva
• TCS – Teste de Cancelamento de Sinos
• AC – Teste de Atenção Concentrada
• AC15 – Teste de Atenção Concentrada
• AOL – Teste de Atenção On-line
BPA
BATERIA PSICOLÓGICA PARA
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO

Idade: 06 a 82 anos

Objetivo: Capacidade geral de atenção (concentrada, alternada e


dividida)

Restrito a psicólogos
BPA-2
BATERIA PSICOLÓGICA PARA
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO - 2

Idade: 06 a 94 anos

Objetivo: Capacidade geral de atenção (concentrada, alternada e


dividida)

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
TEACO-FF
TESTE DE ATENÇÃO CONCENTRADA

Idade: de 18 a 61 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
TEACO-2
TESTE DE ATENÇÃO CONCENTRADA 2

Idade: de 18 a 93 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
TEADI/TEALT
TESTE DE ATENÇÃO DIVIDIDA E
ALTERNADA

Idade: de 18 a 72 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Dividida e Atenção Alternada

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
TEADI-2/TEALT-2
TESTE DE ATENÇÃO DIVIDIDA 2
TESTE DE ATENÇÃO ALTERNADA 2

Idade: de 18 a 98 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Dividida e Atenção Alternada

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
EASV - Escala de Atenção Seletiva Visual

Idade: 18 a 70 anos

Objetivo: Avaliar a capacidade do indivíduo de selecionar estímulos


visuais identificando regularidades entre o modelo apresentado e os
estímulos disponíveis para seleção.

Correção Manual e/ou informatizada (gratuita, mediante a compra do


bloco de respostas).

Material restrito a psicólogos


D2-R
TESTE DE ATENÇÃO VISUAL

Idade: de 07 a 76 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada

Aplicação individual ou coletiva

Material restrito a psicólogos


CTA
COLEÇÃO DE TESTES DE ATENÇÃO

Idade: de 18 a 82 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Dividida, Atenção Concentrada e Atenção


Alternada

Homens e mulheres, com escolaridade desde o ensino fundamental


incompleto até a pós-graduação concluída, e das cinco regiões
geográficas do Brasil

Material restrito a psicólogos


TAS
TESTE DE ATENÇÃO SELETIVA

Idade: 15 a 60 anos

Objetivo: Avaliar a atenção seletiva definida, como a capacidade de


selecionar e manter o foco em determinado estímulo em detrimento de
outros presentes no ambiente.

Correção exclusivamente informatizada.

Material restrito a psicólogos


TCS-1/TCS-2
TESTE DE CANCELAMENTO DOS SINOS

Idade: de 19 a 75 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada e Seletiva (percepção visual,


praxia, velocidade de processamento e partes da função executiva)

Ensino Fundamental ao Superior, com Aplicação individual ou coletiva

Material restrito a psicólogos


AC
ATENÇÃO CONCENTRADA

Idade: de 17 a 64 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada

Ensino Fundamental ao Superior, com Aplicação individual ou coletiva

Material restrito a psicólogos


AC-15
ATENÇÃO CONCENTRADA

Idade: de 16 a 60 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada

Ensino Fundamental ao Superior, com Aplicação individual ou coletiva

Material restrito a psicólogos


AOL
ATENÇÃO ON-LINE

Idade: de 18 a 70 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Alternada, Atenção Concentrada e Atenção


Dividida

Aplicação On-line, por meio do envio de link ou presencial, de forma


individual ou coletiva. Necessário um desktop ou notebook com um
monitor de, no mínimo, 14 polegadas.

Material restrito a psicólogos


• Indiferentemente do teste utilizado, a medida do
tempo de reação do sujeito é um dado crítico para a
avaliação.
• Pessoas que demoram para iniciar a tarefa ou
apresentam grande lapso de tempo entre cada
tentativa apresentam um indicativo de processamento
lento, que é comumente manifestado em lesões
graves do SNC e em casos de demências
subcorticais.
• Esse padrão pode também estar associado a quadros
de depressão, além de déficits atencionais de fato.
• Respostas muito rápidas, por outro lado, podem
indicar elevado grau de impulsividade, especialmente
quando associadas a grande número de respostas
erradas.

(DECKER, 2015)
ANÁLISE QUALITATIVA DA ATENÇÃO

• Observação clínica é crucial;


• Relação com o ambiente estruturado clínico e
ambiente cotidiano da pessoa;
• Relação com situações de ansiedade;
• Relação estreita da Atenção com a Velocidade de
Processamento.
• A desatenção está associada a diversos
quadros de transtornos e patologias;
• Entender de psicopatologias que afetam
adultos e idosos é importante no trabalho do
neuropsicólogo.
SÍNDROME DE
DESENGAJAMENTO COGNITIVO

• Sluggshi Cognitivo Tempo;


• Nível extremo de dificuldades atencionais
que se manifesta por desvaneios excessivos,
desmotivação, perda da linha de raciocínio,
falta de iniciativa, sonolência, letargia,
confusão e lentidão mental e comportamental
(BECKER et. al., 2020)
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0890856722012461
SÍNDROME DE
DESENGAJAMENTO COGNITIVO

1. Desvaneios (mundo da lua);


2. Confusão Mental (ser mais lento e confuso);
3. Hipoatividade (cansado e sonolento).

• Tem características para TDAH e alguns


indicadores de Transtornos de Humor, mas
nenhum que fecharia totalmente, o que deixa uma
lacuna no processo avaliativo.
SÍNDROME DE
DESENGAJAMENTO COGNITIVO
• Muitas pesquisas estão sendo realizadas pelo
mundo acerca do tema e muitos pacientes são
encaminhados ao consultório com essa suspeita
dada por neurologistas;
• Ainda não se sabe como será a catalogação
dele (se específica ou como subtipo de TDAH);
• Os estudos do tema começam em 1980;
• Foi inserido no DSM-4-TR (314.9) como um
“subtipo” de TDAH sem outra especificação
(tinha as mesmas caracterizações);
• No DSM-5 foi retirado.
Capítulo 13
MEMÓRIA
“Em sua obra-prima, Cem Anos de Solidão, Gabriel Garcia
Marquez descreve uma estranha praga que invade uma pequena
vila e rouba as memórias das pessoas. Os habitantes perdem
inicialmente lembranças pessoais, depois esquecem os nomes e
as funções de objetos comuns.

Para combater a praga, um homem coloca etiquetas escritas em


todos os objetos de sua casa. Ele logo percebe, no entanto, a
futilidade dessa estratégia, pois, no fim, a praga acaba
destruindo até mesmo seu conhecimento de palavras e letras.”

Princípios de Neurociências - 5a ed. E. Kandel


A memória é basicamente a capacidade
humana de inscrever, conservar, e relembrar
mentalmente vivências, conhecimentos,
conceitos, sensações e pensamentos
experimentados em um tempo passado.

A memória humana focaliza coisas específicas,


requer grande quantidade de energia mental e
deteriora-se com a idade. É um processo que
conecta pedaços de memória e conhecimentos
a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar
decisões diárias.
• A complexidade da memória diz respeito ao
envolvimento de diversos processos de recepção,
arquivamento e recordação de informações.
• Trata-se de uma função multifacetada,
envolvendo diversos mecanismos neurais e de
fundamental importância para o funcionamento do
indivíduo.
• Refere-se a capacidade individual de adquirir,
reter e resgatar informações de forma consciente
permite, teoricamente, utilizar as experiências
anteriores como dados para a tomada de decisão.
• Conforme o indivíduo é novamente submetido a
situações similares àquelas já vivenciadas, ele
torna-se capaz de reconhecer padrões e ter
comportamentos coerentes com suas
experiências.
FASES DA MEMÓRIA Aquisição
Fase da memória em que usamos nossos
sentidos para captar as características do
ambiente (aprendizagem entra nessa fase).

Consolidação
Diversos processos neurobiológicos
armazenam a aprendizagem (por
isso requer um tempo maior).

Evocação
Fase em que recordamos algo.
MEMÓRIA

• É um construto que se divide em diversos


outros construtos;
• Refere-se a nossa capacidade de
recordação (lembrar das coisas que
aprendemos ou que nos aconteceram);
• Inúmeras variáveis fazem parte da memória.
O primeiro modelo de compreensão dessa função cognitiva foi
proposto por Atkinson e Shiffrin (1968) e discorre sobre
memória de longo prazo e memória de curto prazo. Esse
modelo foi ampliado em 1992 por Squire falando de memória
declarativa e não declarativa.
QUANTO A DURAÇÃO (TEMPORALIDADE):
Memória Sensorial
Memória de Curto Prazo
Memória de Longo Prazo

QUANTO A CONSCIENTIZAÇÃO OU NÃO DO CONTEÚDO:

Memória Declarativa (relato verbal e não verbal)


Memória Procedimental

QUANTO AO CONTEÚDO CONSCIENTE:


Memória Episódica
Memória Semântica
Fonte da Imagem: AZEVEDO, J.; SOARES-FORTUNATO, J. M.; ROCHA-SOUSA, A., 2003.
NOSSA MEMÓRIA

Uma memória sempre começa como


uma sensorial (tem a duração de menos
de um segundo, equivale apenas à
percepção feita no momento e ao curto
armazenamento);
Somente depois passa a ser uma
memória de curto prazo (alguns autores
a chamam de memória primária), ou
mesmo uma memória de longo prazo
(caracterizada como um memória
secundária ou terceária).
NOSSOS SENTIDOS
ESTÃO DIRETAMENTE
ENVOLVIDOS EM
NOSSAS MEMÓRIAS
FASES DA MEMÓRIA
DE LONGO PRAZO (MLP):

1. Aquisição (recepção de sinais com


duração de milissegundos);
2. Retenção ultrarrápida (frações de
segundos a segundos);
3. Retenção de curto prazo e indução da
MLP (minutos a horas);
4. Consolidação (durante o sono);
5. Retenção duradoura (1 dia);
6. Recuperação (reativação do padrão).
Memória
Fundamento do desempenho cognitivo

Memória Sensorial Curto Prazo Longo


Prazo

Declarativa Não-Declarativa,
(Psicólogos e Neurologistas) (Neurobiólogos)

Expressão verbal NÃO expressos


verbalmente

Episódica Semântica Procedural

Evocação de fatos específicos Conceitos , Aptidões, Priming


Cenário Espaço Temporal Acontecimentos e
Realizações.
Associativa
Não
Associativa
SQUIRE E KANDEL in TABACOW
Fonte da Imagem: Revista Galileu -
https://revistagalileu.globo.com/Publicidade/Unisinos/noticia/20
17/10/como-o-cerebro-funciona-durante-o-vestibular.html
FATORES QUE
INFLUENCIAM
A FORMAÇÃO
DAS MEMÓRIAS
• Sono
• Atenção
• Emoções
• Estresse
• Exercício físico
Memória de Longo Prazo (MLP)
• MEMÓRIA DECLARATIVA:
Aquela que consigo falar e descrever;
Refere-se a fatos, acontecimentos datados e eventos;
Pode ser episódica (fatos do meu dia) ou semântica
(ligada a conceitos).

• MEMÓRIA NÃO-DECLARATIVA:
É o resulta de nossas habilidades, associações e
práticas (Exemplo: andar de bicicleta ou dirigir).
Memória de Longo Prazo (MLP)

• MEMÓRIA EPISÓDICA AUTOBIOGRÁFICA:


Refere-se a eventos da vida do indivíduo;
Pode ser de eventos específicos (o quê, onde e quando aconteceu
determinado fato da vida do indivíduo);
Pode ser de eventos gerais (fala de sentimentos associados a um tipo
de experiência).

• APENAS MEMÓRIA EPISÓDICA ( QUE NÃO É


AUTOBIOGRÁFICA):
Outros fatos e eventos que ficam guardados e podem ser evocados,
mas não são especificamente da vida do indivíduo (Exemplo:
TESTES DE MEMÓRIA
Memória Semântica

• WAIS-III e WASI – Prova de vocabulário;


• WAIS-III – Prova de informação;
• BAMS – Bateria de Avaliação de Memória
Semântica;
• NEUPSILIN-Inf (fluência verbal semântica de
fatos).
WAIS-III E WASI

Prova de vocabulário
• Wais-III (16 anos – 89 anos)
• Wasi (6 anos – 89 anos)
WAIS-III

Prova de informação
• Wais-III (16 anos – 89 anos)
BAMS
BATERIA DE AVALIAÇÃO DE MEMÓRIA
SEMÂNTICA

Idade: de 60 a 98 anos

Objetivo: Pode contribuir para o diagnóstico e diagnóstico diferencial


de quadros clínicos que cursem com o comprometimento da memória
declarativa semântica (fluência verbal semântica).

Não é restrito, mas deve ser usado por neuropsicólogos.


NEUPSILIN
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
NEUROPSICOLÓGICA BREVE
Idade: de 18 a 90 anos

Prova de Memória verbal (de trabalho, episódica, semântica,


prospectiva) e visual (reconhecimento);

Aplicação e correção manual

Material restrito a psicólogos


TESTES DE MEMÓRIA
Memória Episódica Verbal

• NEUPSILIN (fluência verbal semântica de fatos);


• RAVLT – Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de
Rey;
• Tarefas para Avaliação Psicológica (Volume 3) – Teste
de Evocação Seletiva Livre e com Pistas (TESLIP);
• Teste de Memória Lógica (artigo de Camila Rosa
Oliviera – Normative data of the Braziliam Elderly in
logical Memory subtest of WMS-R).
Coleção RAVLT
Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey
Idade: de 06 a 92 anos

Objetivo: Avaliar a memória declarativa episódica e fornecer


informações sobre as medidas de aprendizagem auditivo-verbal,
índices de interferência e de retenção de informações e memória de
reconhecimento. O teste é particularmente útil na detecção de
dificuldades relacionadas à memória em transtornos mentais e
síndromes neurológicas, incluindo epilepsia, demência, transtorno
bipolar, depressão maior, dentre outros.

Material restrito a psicólogos


LIVRO
TAREFAS PARA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
(VOLUME 3)
Teste de Evocação Seletiva Livre e com Pistas (TESLIP)

Idade: de 18 a 85 anos

Objetivo: Avaliar a memória episódica a partir de um paradigma de


aprendizagem de uma lista de palavras associadas a categorias
semânticas.

Não é restrito.
TESTE DE MEMÓRIA LÓGICA

Idade: de 60 a 95 anos

Objetivo: Avaliar a memória episódica verbal de evocação imediata e


tardia por meio de recordações de histórias que são lidas para o
avaliando.

Não é restrito.

Link do Artigo: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712017000100003


TESTES DE MEMÓRIA
Memória Visuo-Espacial

• Figuras Complexas de Rey;


• BVRT – Teste de Retenção Visual de Benton
• MVR – Teste de Memória Visual de Rostos;
• TEM-R-2 – Teste de Memória de Reconhecimento 2;
• TEPIC-M-2 - Teste Pictórico de Memória-2;
• MEMORE – Teste de Memória de Reconhecimento;
• TNABV – Teste Neuropsicológico para Avaliação do
Binding Visuoespacial;
• Tarefas de Avaliação Psicológica (Volume 3) – Teste de
Ruche de Aprendizagem;
• Manual de Avaliação Psicológica (Volume 1) – Tarefa
de Memória Prospectiva (TMP).
FIGURAS COMPLEXAS DE REY

Idade: de 04 a 88 anos

Objetivo: Avalia a Atenção, Funções Executivas , Planejamento e


Memória

Material restrito a psicólogos


BVRT
Teste de Retenção Visual de Benton
Idade: Crianças a adultos entre 7 e 30 anos, e idosos entre 60 e
75 anos.

Objetivo: O Teste de Retenção Visual de Benton (BVRT) tem como


objetivo avaliar habilidades de memória visual, percepção visual e
praxia visuoconstrutiva.

Material restrito a psicólogos


MVR
TESTE DE MEMÓRIA VISUAL DE ROSTOS
Idade: 18 a 80 anos, de ambos os sexos, com escolaridade entre o
ensino fundamental incompleto e o superior completo.

Objetivo: Avaliar a capacidade do indivíduo em memorizar rostos e


informações associadas a eles (nomes, sobrenomes, profissão,
localização etc).

Correção manual e informatizada.

Material restrito a psicólogos


TEM-R-2
TESTE DE MEMÓRIA DE RECONHECIMENTO - 2
Idade: 15 a 87 anos.

Objetivo: Avaliar a capacidade de um indivíduo em identificar qualquer tipo


de estímulo ou situação visualizados anteriormente. Trata-se de um
processo que exige recordação e familiaridade.

Correção exclusivamente online.

Material restrito a psicólogos


TEPIC-M-2
TESTE PICTÓRICO DE MEMÓRIA-2
Idade: 15 a 92 anos.

Objetivo: Caracteriza-se como uma medida de memória de curto prazo,


compreendida como a capacidade de um indivíduo para recuperar uma
informação em um curto período, e tem como finalidade avaliar a memória
visual de pessoas por meio de estímulos visuais, representando
substantivos concretos.

Correção exclusivamente online.

Material restrito a psicólogos


MEMORE
TESTE DE MEMÓRIA DE RECONHECIMENTO
Idade: 14 a 64 anos.

Objetivo: Avaliar a memória visual de reconhecimento de curto prazo, que


se refere à capacidade de memorizar, resgatar, reconhecer e discriminar
um estímulo, informação ou objeto como algo anteriormente já visto e retido
por um breve período..

Correção também online.

Material restrito a psicólogos


TNABV
TESTE NEUROPSICOLÓGICO PARA AVALIAÇÃO
DO BINDING VISUOESPACIAL
Idade: de 18 a 95 anos

Objetivo: O TNABV é um teste neuropsicológico que visa avaliar a


capacidade de binding da memória operacional visuoespacial, isto é, a
associação de informações visuais e espaciais para posterior
lembrança.

Aplicação e correção online.

Não é restrito, mas deve ser usado por neuropsicólogos.


LIVRO
TAREFAS PARA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
(VOLUME 3)
Teste de Ruche de Aprendizagem

Idade: de 18 a 85 anos

Objetivo: Avaliar a memória episódica visuoespacial.

Não é restrito.
LIVRO
MANUAL DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
(VOLUME 1)
Tarefa de Memória Prospectiva (TMP).

Idade: a partir de 12 anos.

Objetivo: Avaliar a memória episódica visuoespacial.

Não é restrito.
APRENDIZAGEM
E MEMÓRIA
Processo de retenção
Aquisição de novas
de uma informação ou
informações ou novos
experiência que pode
conhecimentos.
ser evocada.
COGNIÇÃO
Processos cognitivos em bom desempenho.
COMO AS PESSOAS
Estratégias cognitivas e ritmo de aprendizagem.
APRENDEM?

EMOÇÃO
Motivação e repertório de habilidades
socioemocionais.

COMUNICAÇÃO
Compreensão de intencionalidade (leitura) e
expressão de intencionalidade (escrita).
RELAÇÃO ENTRE
APRENDIZAGEM E MEMÓRIA

• A memória está inerente aos processos de


aprendizagem;
• Só a memória nos possibilita reter o que
aprendemos para utilizarmos tal
conhecimento no futuro;
• A memória é a condição que torna possível
a aprendizagem.
PROCESSAMENTO
DA INFORMAÇÃO
“Qualquer aprendizagem humana emerge,
consequentemente, de múltiplas funções,
capacidades, faculdades ou habilidades cognitivas
interligadas, quer de recepção (componente sensorial
– input), quer de integração (componentes perceptivo,
conativo, mnésico e representacional), quer de
planificação (componentes antecipatório e decisório),
quer finalmente, de execução ou de expressão de
informação (componente motor – output).”
(Fonseca, V . Rev. Psicopedagogia 2014; 31(96): 236-53)
Fonte: Fonseca, V . Rev. Psicopedagogia 2014; 31(96): 236-53

FUNÇÕES
CONOTATIVAS

FUNÇÕES
COGNITIVAS
FUNÇÕES
EXECUTIVAS
VELOCIDADE DE
PROCESSAMENTO
A velocidade de processamento é uma
habilidade cognitiva que poderia ser definida
como o tempo que uma pessoa demora para
realizar uma tarefa mental. Esta relacionada à
velocidade que uma pessoa entende e reage a
uma informação recebida, seja visual (letras e
números), auditiva (linguagem) ou um
movimento. Em outras palavras, a velocidade
de processamento é o tempo que existe entre o
recebimento e a resposta a um estímulo.
Fonte: (Cognifit)
• Uma velocidade de processamento lenta ou
deficitária não está relacionada à
inteligência, indicando que uma não vai
antecipar necessariamente a outra.
• Possuir uma velocidade de processamento
lenta significa que algumas tarefas
determinadas serão mais difíceis que
outras, como ler, fazer cálculos
matemáticos, ouvir e escrever anotações
ou manter uma conversação. Também
pode interferir nas funções executivas.

Fonte: (Cognifit)
• A velocidade de processamento implica uma
grande capacidade de realizar tarefas simples
ou aprendidas previamente. Isso faz alusão à
habilidade para processar informações
facilmente, processando ela de forma mais
rápida e não consciente.
• Quanto mais elevada seja a velocidade de
processamento, mais eficiente será sua
capacidade de pensamento e aprendizagem.
• A velocidade de processamento é o tempo
decorrido desde quando a informação é
recebida até ser entendida e respondida.
Fonte: (Cognifit)
Velocidade de Processamento

_ WAIS-III (mede o Índice de Velocidade de


Processamento)
_ BPA
_ D2-R
_ FDT
WAIS-III

Índice de Velocidade de Processamento


• Wais-III (16 anos – 89 anos)
BPA
BATERIA PSICOLÓGICA PARA
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO

Idade: 06 a 82 anos

Objetivo: Capacidade geral de atenção (concentrada, alternada e


dividida)

Restrito a psicólogos
BPA-2
BATERIA PSICOLÓGICA PARA
AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO - 2

Idade: 06 a 94 anos

Objetivo: Capacidade geral de atenção (concentrada, alternada e


dividida)

Correção manual e informatizada

Restrito a psicólogos
D2-R
TESTE DE ATENÇÃO VISUAL

Idade: de 07 a 76 anos

Objetivo: Avaliar a Atenção Concentrada e Velocidade de


Processamento

Aplicação individual ou coletiva

Material restrito a psicólogos


FDT
Five Digit Test

Idade: de 06 a 92 anos

Objetivo: Avalia a Velocidade de processamento, Atenção Focada e


Controle Inibitório

Material restrito a psicólogos


• A interpretação da avaliação neuropsicológica
em uma pessoa não depende apenas dos
testes com padronização para a população
sem patologias, por isso, busque sempre
artigos e referências que te auxiliem a
compreender melhor cada caso.

Você também pode gostar