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AGENTE ETIOLÓGICO
DOENÇA CAUSADA
A maioria das pessoas que inala os esporos desenvolvem uma infecção que não
causa sintomas. Os sintomas, se ocorrerem, geralmente surgem de meses a anos
após a exposição inicial
A infecção pode se disseminar dos pulmões para outras partes do corpo. Podem surgir
feridas doloridas na boca e na pele. Os linfonodos infectados se tornam inchados e
podem secretar pus que irrompe pela pele, embora cause pouca dor. Os linfonodos
mais comumente afetados são aqueles do pescoço e das axilas. O fígado e o baço
podem aumentar causando às vezes dor abdominal. Às vezes, os sintomas duram um
longo período, mas a infecção raramente é fatal.
Forma aguda ou subaguda (tipo juvenil): a progressão das lesões primárias evolui
rapidamente, de semanas a meses. Essa forma clínica é considerada grave, devido a
elevadas taxas de letalidade em crianças e adolescentes. Os sinais podem se
manifestar como hipertrofia do sistema retículo endotelial e acometimento
generalizado de linfonodos, que geralmente fistulizam (se rompem). O fungo pode se
disseminar para outros órgãos ou sistemas como pele, ossos e sistema gastrintestinal,
além do fígado, baço e medula óssea;
Forma crônica (tipo do adulto): responsável pela maioria dos casos de PCM, com
prevalência de 74% a 96%. Os indivíduos entre 30 e 60 anos de idade e do sexo
masculino são os mais acometidos por essa doença. Essa forma clínica manifesta-se
de forma mais lenta, com duração da sintomatologia entre quatro a seis meses,
inclusive acima de um ano. O comprometimento pulmonar está presente em 90% dos
indivíduos. Os pulmões, a mucosa das vias aerodigestivas superiores e a pele são os
locais mais acometidos pela PCM;
Sua maior prevalência entre homens parece estar associada à proteção feminina
proporcionada pelo estrogênio, que inibe a transformação do micélio em levedura.
Essa concepção é reafirmada pela prevalência semelhante entre os sexos na primeira
e após a sexta décadas de vida.
SEQUELAS DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Piora da DPOC
EPIDEMIOLOGIA
A maioria dos indivíduos que adoeceram com a PCM apresenta história de atividade
agrícola exercida nas duas primeiras décadas de vida. Hábitos como tabagismo e
etilismo também são considerados fatores de risco frequentemente associados à
micose, e ao agravamento do seu quadro clínico.Não existe transmissão inter-humana
do fungo Paracoccidioides spp., nem de animais ao homem. No entanto, os indivíduos
estão expostos ao risco por inalação de propágulos infectantes, dispersos no solo.
As áreas endêmicas situam-se em regiões de florestas tropicais ou subtropicais, com
temperaturas médias entre 14 e 20ºC, precipitações pluviométricas entre 800 e 2.000
mm e umidade do ar relativamente alta. O Brasil possui o maior número de casos
descritos de PCM, seguido da Colômbia, Venezuela e Guatemala. Sua distribuição
regional é heterogênea, com maior prevalência nos estados do Rio Grande do Sul,
Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso
do Sul, Mato Grosso e Amazônia. Observa-se, nos últimos anos, aumento crescente
de registros de casos nos estados da região Centro-Oeste e Norte associados ao
avanço da fronteira agrícola nos limites da floresta amazônica.
PREVENÇÃO