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Sumário
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 22
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NOSSA HISTÓRIA
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Métodos de Intervenção
• Tira as roupas
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• Usa o toalete (2010, p. 35-36).
Sendo assim, Identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a
ser fundamental, pois as mesmas não se ajustam as formas habituais de avaliação.
Sendo assim pontuaremos os principais tipos de intervenção educacional como: ABA;
PECS; TEACCH.
De acordo com a autora citada acima (2001, p.21), “o método ABA recebe
como critica a de supostamente robotizar as crianças, o que nos parece correto, já
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que a ideia é interferir precocemente o máximo possível, para promover o
desenvolvimento da criança, de forma que ela pode ser maximamente independente
o mais cedo possível.”
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Observa-se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a
socialização e sobre tudo a linguagem em crianças autistas, sendo a linguagem uma
habilidade social, a criança autista tornando-se mais sociável, pode, provavelmente,
desenvolvem uma linguagem melhor, assim como se dá em crianças como
desenvolvimento normal, a linguagem, também em crianças autistas, se daria através
do intercambio verbal no contexto social.
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Temos de pensar no que poderia interessante para ele, de forma que os
conteúdos do dia sejam um acordo entre as coisas que julgamos que ele precisa fazer
e coisas que ele prefere fazer. (NILSSON ,2004, p. 57) Para a psicóloga Nunes (2004)
o autista insere-se em um grupo de linguagem alternativa, pois poucos desenvolvem
a linguagem verbal adequadamente, como notamos em nossos estudos. O objetivo
da linguagem alternativa é proporcionar, para o autista, meios não só de expressão
como também de compreensão da linguagem oral.
Desta forma Amy (2001) afirma a importância de uma educação voltada para
a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a
comunicação. Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre
eles, poder adaptar ao que é necessário no tempo certo e saber que assim poderemos
estar contribuindo com o desenvolvimento da
criança autista, objetivo maior para a
socialização.
O PECS foi desenvolvido em 1985 por Andy Bondy, Ph.D. e Lori Frost, MS,
CCC-SLP. O protocolo baseia-se na investigação e na prática dos princípios da ABA
– sigla em inglês para Análise Comportamental Aplicada (VIEIRA, 2012). O PECS
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consiste em uma forma alternativa de comunicação por meio da troca de estímulos
visuais por objetos ou atividades de interesse.
Nos últimos dez anos a sigla PECS tornou-se bem conhecida. Embora muitas
pessoas tenham ouvido falar de PECS, existem muitos mitos e ideias errôneas sobre
o que é o PECS, tais como apresenta Vieira (2012):
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Mito 2: Usando o PECS o desenvolvimento da fala será inibido. Em vez de
dificultar o desenvolvimento da fala, o PECS irá promovê-la. Vieira (2012) expõe
pesquisas onde afirmam que quando o PECS é implementado, a fala pode emergir
em muitas pessoas. Elas primeiro aprendem “como” se comunicar, ou seja, quais são
as regras básicas da comunicação e, em seguida, o uso da fala é promovido através
de oportunidades (utilizando altos níveis de reforçadores), fornecendo condições
ideais para o aparecimento e desenvolvimento de vocalizações.
Mito 3: O PECS é apenas para pessoas que não falam. O PECS fornece um
sistema de comunicação muito eficaz para pessoas que não falam e também ensina
habilidades importantes para aquelas que falam. O PECS estimula o desenvolvimento
da fala e ainda fornece as ferramentas necessárias para o aprendizado de habilidades
de comunicação, iniciação e linguagem.
Mito 4: O PECS é apenas para crianças mais novas. O PECS tem sido usado
ao redor do mundo com pessoas entre 14 meses e 85 anos, apesar de o processo de
aprendizagem poder variar para pessoas de idades diferentes e dificuldades de
comunicação diversas. O PECS é um sistema de comunicação eficaz e funcional para
todas as idades (VIEIRA, 2012).
3) Discriminar figuras;
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imagens pelos objetos de interesse ou por algum outro reforçador generalizado.
(BONDY, 1994).
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Esse procedimento, como um todo, também tem se diferenciado dos demais
treinos de comunicação alternativa por não exigir uma intervenção muito complexa,
por não necessitar de equipamentos caros e porque pode ser realizado em diferentes
ambientes (em casa, na escola, na clínica, etc.), pois o material utilizado é portátil
(BONDY; FROST, 2001).
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De acordo com o manual de treinamento da ABA traduzido em 2005 por
Margarida Hofmann Windholz e colaboradores, Análise do Comportamento Aplicada
(Applied Behavior Analysis; abreviando: ABA) é um termo advindo do campo científico
do Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o
comportamento humano e a aprendizagem.
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nós aprendemos através de associações e nosso comportamento é “modificado”
através das consequências. Tentamos coisas e elas funcionam; então as fazemos
novamente. Tentamos coisas e elas não funcionam; então é menos provável que as
façamos novamente. Nosso comportamento foi “modificado” pelo resultado ou
consequência.
Para ensinar crianças com autismo, ABA é usada como base para instruções
intensivas e estruturadas em situação de um-para-um. Embora ABA seja um termo
“guarda-chuva” que englobe muitas aplicações, as pessoas usam o termo “ABA”
como abreviação, para referir-se apenas à metodologia de ensino para crianças com
autismo. Um programa de ABA frequentemente começa em casa, quando a criança
é muito pequena.
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O programa é não aversivo – rejeita punições, concentrando-se na premiação
do comportamento desejado. O currículo a ser efetivamente seguido depende de
cada criança em particular, mas geralmente é amplo; cobrindo as habilidades
acadêmicas, de linguagem, sociais, de cuidados pessoais, motoras e de brincar. O
intenso envolvimento da família no programa
é uma grande contribuição para o seu
sucesso.
Muitas técnicas têm sido descobertas e tornado o ensino de ABA mais eficiente
e efetivo ainda. Essas “práticas melhoradas” serão incorporadas no Programa “Ajude-
nos a aprender” (“Help Us Learn”). Há muitas escolas, organizações e indivíduos que
usam ou oferecem consultoria em metodologias do tipo ABA e cada um tem seu jeito
próprio de aplicá-las, mas todos usam os mesmos conceitos básicos (ou deveriam
usar!).
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simplesmente assimilar linguagem ou conceitos ou habilidades que não são
ensinadas diretamente em sessões individuais. Neste ponto, ele ou ela podem estar
prontos para entrar em uma sala de aula ou em uma brincadeira em grupo onde
haverá contato com outras crianças. Um bom currículo de ABA deve ter algum
equilíbrio entre as atividades – trabalho de mesa, brincar, motora ampla, motora fina,
etc; uma variedade de locações – sala de terapia, casa da família, quarto de dormir,
carro, etc; e uma variedade de professores ou terapeutas. Tudo isso ajudará que a
generalização das habilidades fique mais fácil.
O Ensino por Tentativas Discretas (Discrete Trial Teaching – DTT) é uma das
metodologias de ensino usadas pela ABA. Tem um formato estruturado, comandado
pelo professor, e caracteriza-se por dividir sequências complicadas de aprendizado
em passos muito pequenos ou “discretos” (separados) ensinados um de cada vez
durante uma série de “tentativas”, junto com o reforçamento positivo (prêmios) e o
grau de “ajuda 2” que for necessário para que o objetivo seja alcançado. Pense em
aprender a jogar futebol – você não começou colocando um uniforme do seu time e
apresentando-se como centroavante. Provavelmente, começou aprendendo como
chutar e controlar a bola com os pés. Então, depois que desenvolveu essas
habilidades, começou a chutar a gol. Se foi sortudo, teve alguém – pai, mãe, um irmão
mais velho – que lhe proporcionou muitas oportunidades para praticar (“tentativas!”),
muito encorajamento (“reforçamento positivo!”) e que lhe ajudou a se posicionar
corretamente para chutar a bola quantas vezes fosse necessário (“dando ajudas!”).
É importante notar que apesar do termo “DTT” ser frequentemente usado como
sinônimo de “ABA”, ele não o é. A ABA é muito mais abrangente e inclui muitos tipos
diferentes de intervenções, estratégias de ensino e manejo comportamental. DTT é
um método dentro do campo da ABA.
Apresentamos aqui uma rápida visão geral dos elementos que compõem um
programa de ABA
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Currículo
• Tira as roupas
• Usa o toalete
Programas
a) Estímulo / SD
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• Conhecido e chamado de “SD” ou “Estímulo Discriminativo”.
b) Tentativa
c) Resposta
d) Reforçador
e) Ajudas/ Dicas
Estímulos
Uma lista de palavras ou ações, uma coleção de materiais, itens, etc. que estão
sendo usados para determinado programa (por exemplo: figuras de animais, lista de
palavras para praticar, conjunto de blocos de montar, cartões de pistas).
a) Aula
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• Também chamada “sessão” por pessoas que preferem usar linguagem
terapêutica.
b) Domínio
c) Dados
• Anotar dados e monitorar o progresso é uma parte vital da ABA. Se você não
tiver uma visão clara e acurada de como a criança está, você pode correr o risco de
frustrar e aborrecer a criança e você não vai saber quando está na hora de mudar
para um novo programa.
d) Método
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Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte em
Chapel Hill, Estados Unidos.
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teorias que culpavam os pais foram caindo, a educação foi assumindo um papel cada
vez mais importante no tratamento do autismo e os pais, além de coterapeutas, foram
também ocupando um papel político importante na luta pelos direitos de seus filhos.
Os objetivos do TEACCH
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O TEACCH desenvolveu o PEP – Perfil Psicoeducacional em 1976 por
Schopler e Reichler, com a finalidade de avaliar habilidades e déficits de crianças
portadoras de autismo, assim como seu nível de desenvolvimento em 9 diferentes
áreas funcionais e comportamentos incomuns em 4 áreas de patologia.
Com objetos
Com figuras (desenhos ou fotos)
Figuras e descrições
Por Escrito
Qual é a atividade
O quanto deve trabalhar (quantas vezes, quanto tempo)
Como saber que terminou e o que fazer depois de terminada a tarefa
O que vem depois
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REFERÊNCIAS
BONDY, A. PECS: Potential benefits and risks. The Behavior Analyst Today,
2001 2, 127-132.
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GOMES, Alice Neves, SILVA, Claudete Barbosa da. Software Educativo para
Crianças Autistas de Nível Severo. In: 4º Congresso Internacional de Pesquisas em
Design, 2007, Rio de Janeiro. Disponível em: < www.anpedesign.org.br/artigos>.
MELLO, Ana Maria S. Ros. Autismo: guia prático. 2ª ed. São Paulo, Corde,
2001.
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PIETROBON, C. Fonoaudiologia no Autismo. São José do Rio Preto, São
Paulo, 2010. Disponível em:
https://sites.google.com/site/desvendandooautismo/fonoaudiologia- -ou-terapia-da-
fala.
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