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Simulado

Criado em: 18/03/2021 às 10:56:58

TEXTO 1

A democracia, para Norberto Bobbio, caracteriza-se pela constituição pactuada de um conjunto


de regras fundamentais que estabelecem quem está autorizado a tomar decisões coletivas e com
quais procedimentos. Essas regras são denominadas por Bobbio como universais processuais: “1)
todos os cidadãos que tenham alcançado a maioridade etária, sem distinção de raça, religião,
condição econômica, sexo, devem gozar de direitos políticos […]; 2) o voto de todo cidadão deve ter
igual peso; 3) todos aqueles que gozam dos direitos políticos devem ser livres para votar […]; 4)
devem ser livres também no sentido de que devem ser colocados em condições de escolher entre
diferentes soluções […]; 5) seja para as eleições, seja para as decisões coletivas, deve valer a regra
da maioria numérica […]; 6) nenhuma decisão tomada por maioria deve limitar os direitos da
minoria […]”.

Norberto Bobbio considera que a liberdade política deve ser condição elementar para a tomada
de decisões, assim como sustenta que se deve aplicar a regra da maioria tanto para eleições de
governantes quanto para tomada de decisões por colegiados.

Para Bobbio, enquanto a liberdade é um valor para os indivíduos compreendidos isoladamente,


a igualdade é um valor para os indivíduos compreendidos na relação social: “[…] o conceito e o valor
da igualdade pressupõem, para sua aplicação, a presença de uma pluralidade de entes, cabendo
estabelecer que tipo de relação existe entre eles […]”.

A lição de Bobbio afiança que a igualdade não é pressuposto para a aplicação do princípio da
maioria e, por essa razão, a igualdade não pode justificar o princípio da maioria. O autor exemplifica
que, em muitos casos, o princípio da maioria é considerado, mas os votos não são todos iguais:
“Mesmo uma hipotética votação política com voto múltiplo (mas vigora com frequência a regra de
que, em caso de empate de votos, o voto do presidente conta por dois) não contradiria o princípio da
maioria, embora não respeitando o princípio democrático do valor igual dos indivíduos”.

O mestre italiano assevera que a regra da maioria permite que cada cidadão possua direito de
voto proporcional à sua posição no jogo democrático, o que implica a desigualdade de votos quando
aplicada a regra da maioria para decisões coletivas.

Vanderlei Antônio Corrêa. In:


https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/a-democracia-moderna-na-concepcao-d
e-norberto-bobbio (com adaptações)

Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do Texto 1, julgue os itens que se seguem.


1. [Q1519882] No texto, o emprego obrigatório das aspas evidencia a inserção de discurso alheio.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso das aspas, Interpretação de Texto, Tipos de discurso narrativo,
Discurso direto.

Fonte: Questões Inéditas 2021 / Sem Órgão Específico SOE - BR / Língua Portuguesa - 3º Simulado / Questão: 8

TEXTO II

(...)

1 “Ficaram parados, olhando um para o outro. O guarda, perplexo: será que ele não está
entendendo? Qual é a sua, amizade? E David, impassível: pode desistir, velhinho, que de mim tu não
vê a cor do burro de um tostão. E ali ficariam o resto da noite a se olhar, em silêncio, a autoridade e
o cidadão flagrado em delito, se o guarda enfim não se decidisse:

– O senhor quer que eu mande vir o reboque ou prefere levar o carro para o depósito o senhor
mesmo?

5 – O senhor é que manda.

– Se quiser, pode levar o carro o senhor mesmo. Sem se abalar, David pôs o motor em movimento:

– Onde é o depósito?

O guarda contornou rapidamente o carro pela frente, indo sentar-se na boleia:

– Onde é o depósito... O senhor pensou que ia sozinho? Tinha graça!

10 Lá foram os dois por Botafogo afora, a caminho do depósito.

– O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai ter por causa disso – o guarda dizia.”

(...)

Fernando Sabino. A falta que ela me faz. Rio de Janeiro: Record 1995, p.94

2. [Q1471380] Aponte a alternativa em que foi empregada a técnica do discurso indireto livre.

a) “O senhor quer que eu mande vir o reboque ou prefere levar o carro para o depósito o senhor
mesmo?”

b) “O guarda contornou rapidamente o carro pela frente, indo sentar-se na boleia:”

c) “O senhor é que manda.”

d) “O guarda, perplexo: será que ele não está entendendo? Qual é a sua, amizade? E David,
impassível: pode desistir, velhinho, que de mim tu não vê a cor do burro de um tostão.”
e) “O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai ter por causa disso – o guarda
dizia.”

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: FCC (Questões inéditas) 2020 / Tribunal de Justiça do Amapá TJ AP - AP / Técnico Judiciário - Área Judiciária e Administrativa -
1º Simulado Pré-edital / Questão: 6

No prefácio do livro A sabedoria dos psicopatas, o autor e psiquiatra Kevin Dutton escreve o
seguinte:

“Lembro-me de uma vez ajudar meu pai a vender

um monte de agendas no mercado de Petticoat Lane, no

bairro londrino de East End. Eu tinha 10 anos na época, e

era dia de escola. As agendas em questão eram um item

de colecionador. Elas só possuíam onze meses.

— Você não pode vendê-las — protestei. — Está

faltando janeiro!

— Eu sei — disse ele. — Foi por isso que esqueci

seu aniversário.

— Oportunidade única de pôr as mãos em uma

agenda de onze meses, pessoal! Aproveitem a oferta de

duas por uma e ganhem um mês grátis no ano que vem.

Nós vendemos todo o maldito lote.”

3. [Q1400276] — Você não pode vendê-las — protestei. — Está faltando janeiro! A fala acima está
escrita em discurso direto. Sua transposição correta em discurso indireto resulta em:

a) Protestei que ele não podia vendê-las, pois estava faltando janeiro.

b) Protestava que ele não poderia vendê-las, conquanto estava faltando janeiro.

c) Protestei que ele não as pode vender, porquanto estava faltando janeiro.

d) Protestei que ele não podia vendê-las, por que falta janeiro.

e) Protestei que ele não podê-las-ia vender, pois faltaria janeiro.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas (Questões Inéditas) 2020 / Polícia Civil do Rio Grande do Norte PC RN - RN / Agente e Escrivão -
1º Simulado Pré-edital / Questão: 3

TEXTO I

A finitude humana e a questão da salvação

1 Gostaria de que você compreendesse bem esta pala-

vra – “salvação” – e percebesse também como as religiões

tentam assumir as questões que ela levanta. Porque o mais

simples, para começar a delimitar o que é a filosofia, ainda é,

5 como você vai ver, situá-la em relação ao projeto religioso.

Abra um dicionário e verá que “salvação” designa, pri-

meiramente e antes de tudo, “o fato de ser salvo, de escapar a um

grande perigo ou a uma grande desgraça”. Muito bem. Mas de

que catástrofe, de que perigo medonho as religiões pretendem

10 nos fazer escapar? Você já sabe a resposta: é da morte, sem

dúvida, que se trata. Eis por que todas elas vão se esforçar, de

diferentes formas, para nos prometer a vida eterna, para nos

garantir que um dia reencontraremos aqueles que amamos... dos

quais a existência terrestre, inelutavelmente, vai nos separar.

15 No Evangelho de João, o próprio Jesus vive a

experiência da morte de um amigo querido, Lázaro. Como

qualquer outro ser humano, ele chora. Ele simplesmente vive

a experiência, como eu ou você, do dilaceramento ligado à

separação. Porém, diferentemente de nós, simples mortais,

20 ele tem o poder de ressuscitar o amigo. Ele diz que faz isso

para mostrar que “o amor é mais forte do que a morte”.


FERRY, Luc. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2006.

Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto I, julgue os itens de 1 a 10.

4. [Q1390727] Em todas as ocorrências do texto, o emprego das aspas é um recurso de que se


vale o autor para indicar a apropriação do discurso alheio, tecnicamente denominada discurso
direto.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso das aspas, Discurso direto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Senado Federal SF - BR / Policial Legislativo - 9º Simulado - Espanhol / Questão: 4
5. [Q1363523] Analise abaixo os enunciados extraídos do texto e identifique aquele em que há um
trecho de discurso direto.

a) Esta é, pelo menos, a conclusão que se tira de um estudo [...]

b) [...] fala-se demais nos elevadores.

c) [...] basta ver a confusão em que se meteram alguns candidatos americanos.

d) Para ver o meu contracheque, só com uma lente [...]

e) Os autores recomendam que os profissionais de saúde tenham cuidado com o que dizem em
público.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: IBFC (Questões inéditas) 2020 / Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP - MG SEJUSP MG - MG / Agente
de Segurança Penitenciário (polícia penal) - 2º Simulado / Questão: 7

Atenção: Para responder às questões de números 6 a 10, considere o texto a seguir.

O tempo não para

O processo é conhecido. Os custos crescem, os competidores avançam, e os acionistas


querem resultados. Saída: renovar os quadros. Leia-se: livrar-se dos funcionários mais velhos e
caros, contratar jovens efebos, com muita vontade e pequeno salário. Dito e feito. Então, o trabalho
emperra, os clientes reclamam, mas a planilha de custos fala mais alto. Assim tem sido: a cada crise,
interna ou externa, as empresas rejuvenescem seus quadros. Alguns observadores batizaram o
processo de “juniorização”.

(...)

O Brasil está envelhecendo. Pesquisa recente mostra o despreparo das empresas para
lidar com profissionais mais maduros. Renovar sistematicamente os quadros é um princípio de
gestão importante para as empresas. Profissionais mais jovens trazem novas ideias, colocam em
xeque processos anacrônicos e ajudam a evitar que a empresa envelheça e perca o contato com as
mudanças em seu ambiente de negócios. A renovação, realizada na medida certa, traz efeitos
positivos.

A juniorização, por sua vez, quando realizada com o propósito de reduzir custos,
compromete __I__ qualidade da gestão e põe em risco o futuro das companhias. Vista como panaceia,
evita que __II__ empresa trate de questões mais substantivas, relacionadas ao seu modelo de
negócios e __III__ suas práticas de gestão.

(Thomaz Wood Jr., Carta Capital, 21/4/2013. Disponível em:


http://www.cartacapital.com.br/author/twood/)

6. [Q1357528] Suponha que o trecho “Os custos crescem, os competidores avançam, e os


acionistas querem resultados” constitua uma fala em discurso direto. Sua transposição em discurso
indireto assume a seguinte redação:

a) O autor disse que os custos cresceriam, os competidores avançavam, e os acionistas queriam


resultados.
b) O autor disse que os custos cresciam, os competidores avançavam, e os acionistas queriam
resultados.

c) O autor disse que os custos cresceram, os competidores avançaram, e os acionistas quiseram


resultados.

d) O autor disse que os custos crescerão, os competidores avançarão, e os acionistas quererão


resultados.

e) O autor disse que os custos crescem, os competidores avançam, e os acionistas querem


resultados.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: FCC (Questões inéditas) 2020 / Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política Sobre Drogas e Direitos Humanos de
Recife SDSJPDDH - PE / Agente Administrativo da Assistência Social - Especialidade: Agente Administrativo -1º Simulado / Questão: 10
A partir das ideias do texto e dos seus aspectos linguísticos, julgue os seguintes itens de 15 a 20.

7. [Q1353581] Em discurso indireto, preservando-se os sentidos e a correção gramatical, o trecho


“– Chega! Vai brincar, vai.” pode ser substituído por: O pai disse ao filho que bastava e que fosse
brincar.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto, Discurso indireto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Polícia Civil do Distrito Federal PCDF - DF / Escrivão de Polícia Civil - 35° Simulado /
Questão: 20

Leia o texto seguinte para responder às questões propostas.

8. [Q1323994] Nos trechos “Sinha Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos


assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta: — Vão
bulir com a Baleia?” e “Ela também tinha o coração pesado, mas resignava-se: naturalmente a
decisão de Fabiano era necessária e justa. Pobre da Baleia”, há, respectivamente, registro do
discurso direto e do discurso indireto livre.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Sem Órgão Específico SOE - BR / Língua Portuguesa - 1º Simulado C/E / Questão: 36
De acordo com os aspectos estruturais e semânticos, julgue os itens seguintes.

9. [Q1319471] Nota-se uma troca constante entre discurso direto e discurso indireto no decorrer
de todo o texto.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Polícia Rodoviária Federal PRF - BR / Policial Rodoviário Federal - 2º Simulado /
Questão: 2
Com base no TEXTO II, julgue os itens a seguir.

10. [Q1318488] As falas das linhas 18 e 19 exemplificam o que se denomina, tecnicamente,


discurso direto.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Tribunal de Contas de Santa Catarina TCE - SC / Auditor Fiscal de Controle Externo -
Área Administração - 1º Simulado / Questão: 18

11. [Q1318489] Na fala do pai (l. 19), verifica-se uma resposta indireta à pergunta do filho, visto
que aquele não diz a este quando morrerá.

c) Certo
e) Errado

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Texto Narrativo, Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Tribunal de Contas de Santa Catarina TCE - SC / Auditor Fiscal de Controle Externo -
Área Administração - 1º Simulado / Questão: 19

Leia a tira para responder às questões de números 1 a 6.

O Melhor de Calvin – Bill Waterson

12. [Q1265825] A última frase da tira pode ser reescrita corretamente em discurso indireto como:

a) Eu disse que ninguém se mexa.

b) Eu disse que ninguém se mexeria.

c) Eu disse que ninguém se mexesse.

d) Eu disse que ninguém se mexe.

e) Eu disse que ninguém se mexia.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: VUNESP (Questões inéditas) 2020 / Tribunal de Contas do Município de São Paulo TCM - SP / Agente de Fiscalização - Área
Administração - 3º Simulado / Questão: 3

Texto para responder aos itens de 1 a 20.

1 O céu estava enfarruscado. O vento soprava nuvens cin-

zentas desgrenhadas. Nem lua nem estrelas. Bem dizia minha

mãe que, em dia de chuva, elas se escondem, por medo de


ficar molhadas. A gente se lembrou de Prometeu: foi ele quem

5 roubou dos deuses o fogo – por dó dos mortais em noites iguais

àquela. Se não fosse por ele, o fogo não estaria crepitando no

fogão de lenha. O fogo fazia toda a diferença. Lá fora estava

frio, escuro e triste. Na cozinha estava quentinho, vermelho

e aconchegante. No fogo fervia a sopa: o cheiro era bom,

10 misturado ao cheiro da fumaça. Comida melhor que sopa não

existe. Se eu tivesse de escolher uma comida para comer pelo

resto da minha vida, não seria nem camarão, nem picanha,

nem lasanha. Seria sopa. Sopa é comida de pobre, que pode

ser feita com as sobras. Pela magia do fogo, caldeirão, água e

15 qualquer sobra vira sopa. Tem até a estória da sopa de pedra...

ALVES, Rubem. A grande arte de ser feliz. São Paulo: Planeta, 2014, p.22-3, com adaptações.

A respeito das propriedades linguísticas e dos sentidos do texto, julgue os itens seguintes.

13. [Q1263411] Tomando o texto como discurso direto, a frase “Sopa é comida de pobre, que
pode ser feita com as sobras.” (l.13-15) pode ser corretamente convertida em discurso indireto
iniciado por “ele achava que...” e escrita da seguinte forma: ...sopa era comida de pobre, que
poderia ser feita com as sobras.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: CESPE/Cebraspe (Questões Inéditas) 2020 / Polícia Civil do Distrito Federal PCDF - DF / Escrivão de Polícia Civil - 21º Simulado /
Questão: 3

Atenção: Para responder às questões de números 6 a 10, considere o texto a seguir.

O tempo não para

O processo é conhecido. Os custos crescem, os competidores avançam, e os acionistas querem


resultados. Saída: renovar os quadros. Leia-se: livrar-se dos funcionários mais velhos e caros,
contratar jovens efebos, com muita vontade e pequeno salário. Dito e feito. Então, o trabalho
emperra, os clientes reclamam, mas a planilha de custos fala mais alto. Assim tem sido: a cada crise,
interna ou externa, as empresas rejuvenescem seus quadros. Alguns observadores batizaram o
processo de “juniorização”. (...)

O Brasil está envelhecendo. Pesquisa recente mostra o despreparo das empresas para lidar com
profissionais mais maduros. Renovar sistematicamente os quadros é um princípio de gestão
importante para as empresas. Profissionais mais jovens trazem novas ideias, colocam em xeque
processos anacrônicos e ajudam a evitar que a empresa envelheça e perca o contato com as
mudanças em seu ambiente de negócios. A renovação, realizada na medida certa, traz efeitos
positivos.

A juniorização, por sua vez, quando realizada com o propósito de reduzir custos, compromete __I__
qualidade da gestão e põe em risco o futuro das companhias. Vista como panaceia, evita que __II__
empresa trate de questões mais substantivas, relacionadas ao seu modelo de negócios e __III__ suas
práticas de gestão.

(Thomaz Wood Jr., Carta Capital, 21/4/2013. Disponível em:


http://www.cartacapital.com.br/author/twood/)

14. [Q1252662] Suponha que o trecho “Os custos crescem, os competidores avançam, e os
acionistas querem resultados” constitua uma fala em discurso direto. Sua transposição em discurso
indireto assume a seguinte redação:

a) O autor disse que os custos cresceriam, os competidores avançavam, e os acionistas queriam


resultados.

b) O autor disse que os custos cresciam, os competidores avançavam, e os acionistas queriam


resultados.

c) O autor disse que os custos cresceram, os competidores avançaram, e os acionistas quiseram


resultados.

d) O autor disse que os custos crescerão, os competidores avançarão, e os acionistas quererão


resultados.

e) O autor disse que os custos crescem, os competidores avançam, e os acionistas querem


resultados.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: Questões Inéditas 2020 / Prefeitura de Recife - PE / Agente Administrativo - Área: Assistência / Questão: 10

15. [Q1243022] Dentre as alternativas a seguir, aquela que apresenta ao menos uma frase em
discurso indireto é:

a) Não havia mais alternativa para eles. Haviam se amado com a mesma intensidade com a qual
agora se repeliam. Outrora irmãos na luz, ali, não mais: eram apenas inimigos em meio a fogo.

b) Sentou-se na escadaria diante de seu jovem amigo e lhe explicou tópicos de ética, mortalidade
e até mesmo religião. Chegou até mesmo a lhe perguntar quem é que poderia saber do dia de
amanhã. Tudo isso para salvar o rapagote de sua própria fúria.

c) A mulher sabia que lealdade não era algo a se encontrar em qualquer lugar, mas que sempre
havia quem estivesse disposto a vender seus serviços. Encontrar bons aliados tratar-se-ia,
portanto, menos de valores morais do que de monetários. Contudo, lembrou-se: “sempre pague
suas dívidas”, como alertava-lhe o velho.

d) “As máquinas um dia irão reger as nossas vidas”, disse a moça. Sua mãe não achava graça.
“Quem vai querer se casar com uma mulher que vive com a cabeça na lua?”, perguntou
retoricamente. A filha, de pronto, respondeu: “Alguém que não queira que sua esposa fique o dia
inteiro na tecelagem. E, de mais a mais, nem sei se quero me casar. Parece-me que dá muito
trabalho”.

e) Frente à frente, no canto do luxuoso salão de festas, os velhos amigos se observavam. Um


deles pensava no que dizer para remediar a situação, para tentar convencer seu sócio a desistir
de sua empreitada fadada a fracassar. O outro, por sua vez, pensava em como acalmar os
presságios agourentos de seu velho companheiro. Demorou até que um deles falasse qualquer
coisa.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo - IBADE 2020 / Prefeitura de Vila Velha - ES / Analista Ambiental /
Questão: 3

Leia o texto 2 abaixo, para responder às questões de números 16 a 20.

Filosofia e ciência

Filosofia é um produto têxtil – garantiu minha avó. – Tudo se enreda em fios. Tudo se alinhava. Vez
ou outra se enrosca ou se esgarça. E prosseguiu:

— A ciência é o reino das dúvidas, e quando faz perguntas tira o salto alto e pisa no chão. A teologia
é o reino das certezas, trafega nas esferas celestiais. A primeira faz perguntas. A segunda crê
possuir todas as respostas. Já a filosofia se vangloria de ser bússola da ciência e raiz da teologia. De
fato, a filosofia é a imperfeição da inteligência. Explicou:

— As perguntas importantes não têm respostas. Se têm, não são importantes.

BETTO, Frei. Minha avó e seus mistérios: memórias inspirativas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2019.
p. 56.

16. [Q1214776] O discurso direto em “Explicou: — As perguntas importantes não têm respostas.”
pode ser convertido em discurso indireto, preservando-se os sentidos, da seguinte forma:

a) Explicara que as perguntas importantes não teriam respostas.

b) Explicou que as perguntas importantes não têm respostas.

c) Explicou que as perguntas importantes não tinham respostas.

d) Explicara que as perguntas importantes não tivessem respostas.

e) Explica que as perguntas importantes não tenham respostas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.
Fonte: VUNESP (Questões inéditas) 2020 / Tribunal de Contas do Município de São Paulo TCM - SP / Auxiliar Técnico de Fiscalização -
Área Suporte Administrativo - 1º Simulado / Questão: 18

Atenção: Para responder às questões de números 8 a 10, considere o poema abaixo.

Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

Assim calmo, assim triste, assim magro,

Nem estes olhos tão vazios,

Nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

Tão paradas e frias e mortas;

Eu não tinha este coração

Que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

Tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida

a minha face?

(Cecília Meirelles)

17. [Q1214093] - Em que espelho ficou perdida a minha face? (3a estrofe) Caso a frase acima seja
transposta para o discurso indireto, o elemento sublinhado assumirá a seguinte forma:

a) ficasse.

b) ficará.

c) ficou.

d) ficava.

e) ficara.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2020 / Assembléia Legislativa do Amapá ALE - AP / Auxiliar Legislativo Atividade Administrativa e
Operacional Especialidade: Auxiliar Operacional / Questão: 9

Para responder às questões de números 1 a 7, considere a fábula abaixo.

Em Atenas, um devedor, ao ter sua dívida cobrada pelo credor, primeiro pôs-se a pedir-lhe um
adiamento, alegando estar com dificuldade. Como não o convenceu, trouxe uma porca, a única que
possuía, e, na presença dele, colocou-a à venda. Então chegou um comprador e quis saber se a porca
era parideira. Ele afirmou que ela não apenas paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário:
para as festas da deusa Deméter, paria fêmeas e, para as de Atena, machos. E, como o comprador
estivesse assombrado com a resposta, o credor disse: “Mas não se espante, pois nas festas do deus
Dioniso ela também vai lhe parir cabritos.”

(Esopo. Fábulas completas. Tradução de Maria Celeste Dezotti. São Paulo: Cosac Naify, 2013, p.
22)

18. [Q1415670] Ao ser transposto para o discurso direto, o trecho Ele afirmou que ela não apenas
paria, mas que ainda o fazia de modo extraordinário assume a seguinte redação:

a) Ele afirmou: − Ela não apenas pariu, mas ainda o fez de modo extraordinário.

b) Ele afirmou que ela não apenas pare, mas ainda o faz de modo extraordinário.

c) Ele afirmou: − Ela não apenas paria, mas ainda o fazia de modo extraordinário.

d) Ele afirmou que ela não apenas paria, mas ainda o faria de modo extraordinário.

e) Ele afirmou: − Ela não apenas pare, mas ainda o faz de modo extraordinário.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Prefeitura de São José do Rio Preto - SP / Analista em vigilância Sanitária - Área:
Engenheiro de Alimentos / Questão: 6

As questões de 6 a 15 referem-se ao texto reproduzido a seguir.

Belas, Ricas e Casadas

O que é preciso para ser uma princesa? A antropóloga Michele Escoura fez essa pergunta para
meninos e meninas de duas escolas públicas e uma particular do interior de São Paulo. As respostas
dos 200 alunos de 5 anos reuniram as seguintes características: ser jovem, bonita, magra, possuir
joias e vestidos e casar-se com um príncipe. O objetivo da pesquisa era entender como as princesas
de duas animações da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-
escola

As reações das crianças diante de duas histórias centradas em protagonistas femininas –


Cinderela (1950) e Mulan (1998) – mostraram que a ideia de “princesa” para elas está associada a
obter sucesso no amor romântico e possuir beleza tradicional. “Esse ideal de feminilidade está
presente na sociedade como um todo, e as princesas da Disney traduzem isso para essa faixa etária”,
analisa Michele.

Os primeiros passos para a pesquisa foram dados ainda durante a graduação em Ciências
Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), quando a antropóloga passou a se interessar pelo
campo dos estudos de gênero. Fundada na década de 1960, a área procura investigar como a
sociedade influencia na construção da masculinidade e da feminilidade. Partindo desse pressuposto,
Michele passou a investigar a primeira infância. “Quando comecei a entrar em contato com as
crianças, percebi que Cinderela era uma referência muito presente no cotidiano das meninas, que
falavam sobre a personagem e tinham muitos produtos”, relata.

A popularidade da personagem, criada na década de 1950, intrigou a antropóloga, que


resolveu estudar o que o filme poderia estar ensinando para as meninas. No entanto, uma das razões
encontradas para o sucesso de Cinderela é comercial. A personagem faz parte da marca “Princesas
Disney”, criada em 2000 com o objetivo de licenciar a imagem de personagens específicas para
diversos tipos de produto. “As crianças conhecem as personagens pelos produtos e só depois buscam
os filmes”, conta.

A pesquisa se ampliou durante o mestrado na Universidade de São Paulo, quando Michele


passou a analisar o que os pequenos entendiam e aprendiam com as personagens. Na época, a
Disney dividia as princesas entre “clássicas” e “rebeldes”. Do lado clássico ficavam personagens
como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Já Ariel (A Pequena Sereia), Jasmin (Aladin) e
Mulan foram classificadas como rebeldes.

Por causa da divisão, Michele delimitou o estudo a duas obras de animação, cada uma com um
tipo de princesa. A primeira é Cinderela, clássico adaptado do francês Charles Perrault, sobre a
menina bondosa impedida de ir ao baile real pela madrasta malvada e que é ajudada por uma fada
madrinha e reconhecida pelo príncipe encantado por meio de seu sapatinho de cristal. O outro filme
é Mulan, animação de 1998 protagonizada por uma jovem corajosa que se traveste de homem para
representar sua família no exército da China.

Entre 2009 e 2011, Michele passou a frequentar as salas de aula de cada escola ao longo de
quatro meses, três vezes por semana. A pesquisadora assistiu aos dois filmes com crianças de três
escolas nas cidades de Marília e Jundiaí, no estado de São Paulo. Durante as sessões, anotava os
comentários feitos espontaneamente pelos alunos e, após os filmes, pedia que as crianças
desenhassem a parte de que mais gostaram e explicassem o porquê. “Ficou claro que Mulan, ao
contrário de Cinderela, não era considerada uma princesa”, conta Michele.

Algumas crianças afirmaram que Mulan não era uma princesa porque a chinesa não chegava a
se casar no fim da história – apenas é sugerido um encontro com seu par romântico. Uma menina
discordou e reconheceu Mulan como princesa, mas desenhou a personagem, dona de traços
orientais e cabelo escuro, com o cabelo amarelo, loiro. “As crianças já compreendem que o padrão
de beleza mais valorizado é esse”, afirma Michele.

A posse de joias, coroas e vestidos também foi apontada pelos pequenos como a marca que
caracterizava uma princesa, assim como a juventude. A antropóloga explica que esse ideal de beleza
está presente não só nas princesas da Disney, mas também em novelas, revistas femininas e na
mídia de modo geral. “O risco é as crianças só terem contato com um único referencial de beleza e
feminilidade. Precisamos valorizar e dar importância para outros tipos de feminilidade”.

Para Michele, as princesas estão mudando conforme novas personagens femininas ganham
características diferentes em filmes mais recentes. “A Disney acompanha essa transformação social
que amplia o papel da mulher”, analisa. A antropóloga acredita, porém, que há espaço para
mudanças ainda maiores. “Mulan é uma heroína corajosa, mas que ainda mantém traços de
feminilidade arraigados, como a centralidade na beleza e no amor romântico. Será que não podemos
avançar mais?”

A primeira princesa da Disney foi Branca de Neve, lançada em 1937. Na década de 50,
surgiram Cinderela e Bela Adormecida. Nos anos 80 e 90, elas apareceram com comportamento um
pouco mais rebelde e beleza menos tradicional (Ariel e a árabe Jasmine) e tornaram-se personagens
de uma franquia da Walt Disney Company. A partir daí, uma grande variedade de produtos foi
lançada no mercado, que imediatamente viraram febre. Nos anos 2000, foram acrescentadas
personagens com características menos tradicionais e mais proativas, como Pocahontas, Tiana,
Rapunzel e Mulan. Esta última cortou os longos.

Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/belas-ricas-e-casadas/ Acesso em:


Abril de 2019

19. [Q1333365] Em relação aos modos de citação do discurso alheio, no penúltimo parágrafo,
existem

a) dois discursos diretos e dois discursos indiretos.

b) apenas citações diretas.

c) apenas citações indiretas.

d) dois discursos diretos e uma modalização em discurso segundo.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: FUNCERN - Fundação de Apoio à Educação e ao desenvolvimento Tecnológico do RN 2019 / Prefeitura de Itaú - RN / Professor
Ensino Fundamental 6º ao 9º Ano - Área: Português / Questão: 10

20. [Q1285068] Qual dos excertos a seguir é configurado segundo um discurso indireto?

a) Bastou um empate pouco convincente na estreia na Rússia e a pátria em chuteiras desceu ao


inferno.

b) O bicampeão mundial Nilton Santos, da seleção de 58 e 62, Tostão, do tri em 70, e o ídolo do
Fluminense e técnico da seleção de 82 e 86, Telê Santana, analisam a relação de amor e ódio dos
brasileiros com sua seleção.

c) É como se eles estivessem comentando a Copa da Rússia. As gravações foram feitas para a
série documental Futebol, de João Moreira Salles e Arthur Fontes, exibida em maio de 1998 no
canal GNT. A direção de fotografia é de Walter Carvalho.

d) Nenhuma das alternativas.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Instituto Excelência 2019 / Prefeitura de Taubaté - SP / Instrutor de Esportes - Área: Basquetebol / Questão: 15

21. [Q1214520] Assinale a alternativa onde temos um discurso indireto livre.

a) Virgília replicou: - Promete que algum dia me fará baronesa? (Machado de Assis).

b) José Dias deixou-se estar calado, suspirou e acabou confessando que não era médico.
(Machado de Assis).

c) Disse, hesitante, que era a Margarete.

d) O tronco fora bom. Mas dera aqueles azedos e infelizes frutos, sem capacidade sequer para
uma boa alegria. Como pudera ela dar à luz aqueles seres risonhos, fracos, sem austeridade? O
rancor roncava no seu vazio. Uns comunistas, era o que eram; uns comunistas. Olhou-os com sua
cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família. (Clarice Lispector).
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: MS Concursos 2019 / Consórcio Intermunicipal Aliança para Saúde CIAS - MG / Enfermeiro / Questão: 9

Leia o TEXTO 1 para responder às questões de 31 a 42.

Estrutura da oração

O estudo da análise sintática é um dos pontos fundamentais na formação de quem se pretende um


usuário competente de sua língua. Duas das habilidades principais de pessoa culta repousam nas
atividades de ler e de escrever, ações que podem caracterizar não só nossas carreiras profissionais,
mas também nossa vida como cidadãos.

Ler ou escrever um texto é muito mais do que apenas compreender ou organizar palavras em frases
e parágrafos. É algo que envolve um amplo mecanismo a partir do qual o pensamento e as
pretensões comunicativas do autor se apresentam para reflexão e avaliação do leitor. Como se
constroem esses textos? Com palavras, sintagmas, termos e orações — elementos que mantêm entre
si um relacionamento interno de concordância, de regência, de atribuição.

A análise sintática é a análise das relações. Na estrutura da oração, estudamos as relações que as
palavras mantêm entre si na frase. Essas relações são binárias: sujeito & verbo; verbo &
complemento; núcleo & adjunto... A tradicional prática de exercícios voltados para o reconhecimento
da função sintática de um termo nem sempre garante o real objetivo de sua aplicação. Não se pode
dizer qual é a função sintática de um termo se não se encontrar o outro termo com o qual ele se
relaciona. Ou seja, não se pode reconhecer que existe um objeto direto sem apresentar a "prova" (o
verbo transitivo direto); não se pode afirmar que determinado termo é o agente da passiva sem que
seu "parceiro" sintático seja revelado (o verbo na voz passiva). E assim sucessivamente com todos os
termos da oração, pois cada um deles só tem a classificação que tem porque possui uma relação com
outro termo — e cada uma dessas relações é única, e por isso são dez os termos da oração (onze se
contarmos com o vocativo).

A sintaxe tem duas parceiras especiais. Uma é a semântica, a ciência do significado. Afinal o
entendimento de uma frase depende da sua estrutura e das sutilezas que envolvem a construção do
sentido. Outra é a estilística (a ciência da expressividade), pois compete ao autor da frase fazer as
escolhas sobre como será sua organização, a partir do repertório que a língua oferece.

Entretanto, para o estudo da sintaxe do português, há um pré-requisito. Sintaxe e morfologia são


assuntos interligados. Ter um bom conhecimento acerca das classes de palavras é fundamental para
entender a estrutura de uma oração e de um período. Lembremo-nos, por exemplo, que estudamos
verbos, substantivos, adjetivos e advérbios nos livros e aulas de morfologia — suas flexões,
significações, desempenhos — e que, agora, estudaremos o verbo como elemento central da oração;
o substantivo como núcleo de um termo; o adjetivo como um elemento periférico ou atributivo de
outro; o advérbio como um determinante sobretudo dos verbos.
Com isso, queremos enfatizar que o conteúdo aprendido nos estudos de morfologia precisa estar
sedimentado para o que se coloca diante do estudante de sintaxe. Reiteramos, enfim, a convicção de
que é a competência discursiva ou textual que caracteriza o saber expressivo de que fala Eugenio
Coseriu.

Um texto deve ter uma adequação gramatical compatível com as pretensões e intuitos de seu autor,
que — se assim julgar pertinente — procurará atingir o nível de exigência da linguagem padrão
praticada por escrito pela comunidade culta em que se insere.

(HENRIQUES, C. Cezar. Sintaxe: estudos descritivos da frase para o texto. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010, 2ª reimpressão, p. 15-16.)

22. [Q1192953] Nos textos narrativos em que há diálogos, portanto, discurso indireto e discurso
direto, constitui uma atividade interessante de produção textual reescrever textos em discurso
direto para o discurso indireto. Observando-se as características de enunciação do discurso
indireto e do discurso direto, pode-se afirmar que está INADEQUADA a enunciação do discurso
indireto na opção:

a) O aluno perguntou à professora: “Dona Vilma, quando vamos fazer a primeira prova?” / O
aluno perguntou a Dona Vilma, a professora, quando irão fazer a primeira prova.

b) “Nada disso é verdade” – retrucou o aluno, após o professor ter dito: “Você se esquivou de
fazer o trabalho”. / Após o professor ter dito ao aluno que ele tinha se esquivado de fazer o
trabalho, este retrucou que nada daquilo era verdade.

c) “Pedro, só mesmo com muito esforço e dedicação poderemos recuperar as aulas perdidas” –
disse João ao amigo Pedro, quando estavam conversando no pátio. / João disse ao amigo Pedro,
quando estavam conversando no pátio, que só mesmo com muito esforço e dedicação poderiam
recuperar as aulas perdidas.

d) “Não se envergonhe caso o resultado não seja bom, pelo contrário, continue a se esforçar” –
foi o que disse a professora ao menino, ao lhe entregar a prova. / O menino, ao receber a prova,
ouviu da professora que não se envergonhasse caso o resultado não fosse bom, mas, pelo
contrário, continuasse a se esforçar.

e) Após a conferência, o aluno perguntou ao conferencista: “Como posso fazer para alcançar
esse nível de excelência?” / Após a conferência, o aluno perguntou ao conferencista como
poderia fazer para alcançar aquele nível de excelência.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo - IBADE 2019 / Prefeitura de Vitória - ES / Professor de Educação
Básica - Área: Língua Portuguesa / Questão: 42

TEXTO 01

(Questões de 01 a 1 O)

A pipa e a flor

... Era uma vez uma pipa. O menino que a fez estava alegre, e imaginou que a pipa também
estaria. Por isso fez nela uma cara risonha, colando tiras de papel de seda vermelho: dois olhos, um
nariz, uma boca ...

Ô pipa boa: levinha, travessa, subia alto ...

Gostava de brincar com o perigo, vivia zombando dos fios e dos galhos das árvores.

Mas aconteceu um dia, ela estava começando a subir, correndo de um lado para o outro no
vento, olhou para baixo e viu, lá no quintal, uma flor. Ela já tinha encontrado muitas flores. Só que
desta vez os seus olhos e os olhos da flor se encontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. Não, não
era a beleza da flor. Já vira outras, mais belas. Eram os olhos ...

A pipa ficou enfeitiçada. Não mais queria ser pipa. Só queria ser uma coisa: fazer o que a
florzinha quisesse. Ah! Ela era tão maravilhosa. Que felicidade se pudesse ficar de mãos dadas com
ela, pelo resto dos seus dias ...

E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deu um puxão repentino
na linha, ela arrebentou e a pipa foi cair, devagarinho, ao lado da flor. E deu a linha para ela
segurar. Ela segurou forte.

Agora, sua linha nas mãos da flor, a pipa pensou que voar seria muito mais gostoso. Lá de cima
conversaria com ela, e ao voltar lhe contaria estórias para que ela dormisse. E ela pediu:

- Florzinha, me solta ...

E a florzinha soltou.

A pipa subiu bem alto e seu coração bateu feliz.

Quando se está lá no alto é bom saber que há alguém esperando, lá embaixo. ( ... )

(ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo: Loyola, 2004, p. 12-24)

23. [Q1177561] Assinale a opção que apresenta um discurso direto.

a) " ... Era uma vez uma pipa." (1º parágrafo).

b) "Ela segurou forte." (9° parágrafo).

c) "- Florzinha, me solta ... " (11º parágrafo).

d) "Ah! Ela era tão maravilhosa." (6° parágrafo).

e) "E a florzinha soltou." (12º parágrafo).


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: Ministério da Defesa - Marinha 2019 / Ministério da Defesa - Marinha do Brasil - BR / Praça de 2ª Classe da Reserva da Marinha /
Questão: 7
24. [Q1155165] Estou sendo injusto em minha descrição. (2º parágrafo) Transposto para o
discurso indireto, o trecho transcrito acima assume a seguinte redação: Leandro Karnal afirmou

a) que fora injusto em minha descrição.

b) que vai estar sendo injusto em sua descrição.

c) estar sendo injusto em minha descrição.

d) que estava sendo injusto em sua descrição.

e) ter sido injustiçado em sua descrição.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Tribunal Regional Federal da 3ª Região TRF 3 - BR / Analista Judiciário - Área Apoio
Especializado - Especialidade: Informática / Questão: 4
25. [Q1144421] A competição entre as empresas no século XXI está obsessivamente focada na
velocidade... (3o parágrafo) Transpondo-se o segmento acima para o discurso indireto, o termo
sublinhado assume a seguinte forma:

a) estivesse.

b) esteve.

c) estava.

d) estivera

e) estará.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento - Campinas SANASA - SP / Analista
Administrativo - Área Contabilidade / Questão: 14
26. [Q1144181] A competição entre as empresas no século XXI está obsessivamente focada na
velocidade... (3o parágrafo) Transpondo-se o segmento acima para o discurso indireto, o termo
sublinhado assume a seguinte forma:

a) estivesse.

b) esteve.

c) estava.

d) estivera.

e) estará.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento - Campinas SANASA - SP / Analista de
Tecnologia da Informação - Análise e Desenvolvimento / Questão: 15
27. [Q1143304] Transpondo-se adequadamente para o discurso direto a frase O autor nos
esclareceu que ele, quando jovem, revelou-se desatento aos aspectos técnicos de uma
obra que estivesse a ler, obtém-se esta correta construção: O autor nos esclareceu:

a) - os aspectos técnicos de uma obra que estivesse lendo revelaram-se pouco atentos quando eu
era jovem.

b) - quando jovem, eu me revelei um desatento aos aspectos técnicos de uma obra que estivesse
lendo.

c) - quando jovem, revelou-se-me um desatento aos aspectos técnicos da obra que se


apresentassem, à medida em que a lia.

d) - os aspectos técnicos de uma obra me revelaram, ainda jovem, como desatento a estes
aspectos da mesma, quando a lia.

e) - revelei-me jovem quando me mostrei desatento em face dos aspectos técnicos de uma obra
que lesse.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento - Campinas SANASA - SP / Procurador
Jurídico / Questão: 18
28. [Q1132414] “Propriedade de escravos” - dizia Torres Homem [...] - “era uma monstruosa
violação do direito natural.” (1º parágrafo) Transposto para o discurso indireto, o trecho transcrito
acima assume a seguinte redação:

a) Torres Homem dizia: - Propriedade de escravos é uma monstruosa violação do direito natural.

b) Torres Homem dizia que propriedade de escravos era uma monstruosa violação do direito
natural.

c) Torres Homem dizia que propriedade de escravos é uma monstruosa violação do direito
natural.

d) Torres Homem dizia: - Propriedade de escravos era uma monstruosa violação do direito
natural.

e) Torres Homem dizia que propriedade de escravos seria uma monstruosa violação do direito
natural.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto, Passagem do discurso direto
para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Revisor / Questão: 41
29. [Q1132397] O narrador recorre ao chamado discurso indireto livre no seguinte trecho:

a) - Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele. (6º parágrafo)

b) - Praquê fui dar esse menino? - interroga-se ele. (8º parágrafo)

c) Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o
presente. (7º parágrafo)

d) O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. (2º
parágrafo)

e) Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. (2º parágrafo)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Discurso indireto livre (misto).

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Revisor / Questão: 36
30. [Q1132045] Tanto tempo que a gente não se vê. (1º parágrafo) O sentido da frase acima está
mantido em discurso indireto do seguinte modo: Ele percebeu que

a) houvera bastante tempo que não se verão.

b) fazia muito tempo que eles não se viam.

c) há muito que já não haveremos de nos ver.

d) faria bastante tempo sem que nós nos víssemos.

e) haveria muito tempo que eles não tinham se visto.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Discurso indireto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Médico Clínico Geral / Questão: 13
31. [Q1131842] vi na TV uma reportagem que me horrorizou (2º parágrafo) O sentido do trecho
acima está mantido, em discurso indireto, do seguinte modo: A escritora

a) afirmou que veem uma reportagem na TV que lhe horrorizaria.

b) afirma que uma reportagem onde teria visto na TV tinha horrorizado-lhe.

c) disse que lhe horrorizava uma reportagem que viram na TV.

d) disse ter ficado horrorizada com uma reportagem que vira na TV.

e) afirma que uma reportagem que viu na TV a deixará horrorizada.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto, Discurso indireto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Consultor Técnico Jurídico / Questão: 6
32. [Q1131549] No discurso indireto livre, a voz do personagem mistura-se à voz do narrador, a
exemplo do que se observa em:

a) - Essa pode ser, com efeito, a explicação divina do fenômeno, concordou o alienista, depois de
refletir um instante... (4º parágrafo)

b) Ao cabo de quatro meses, a Casa Verde era uma povoação. Não bastaram os primeiros
cubículos; mandou-se anexar uma galeria de mais trinta e sete. (1º parágrafo)

c) De todas as vilas e arraiais vizinhos afluíam loucos à Casa Verde. Eram furiosos, eram
mansos, eram monomaníacos, era toda a família dos deserdados do espírito. (1º parágrafo)

d) O vigário não queria acabar de crer. Quê! um rapaz que ele vira, três meses antes, jogando
peteca na rua! (1º parágrafo)

e) - Quanto a mim, tornou o vigário, só se pode explicar pela confusão das línguas na torre de
Babel, segundo nos conta a Escritura... (3º parágrafo)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Texto Narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Consultor Técnico Legislativo / Questão: 1

33. [Q1131553] Ao se transpor o trecho O padre Lopes confessou que não imaginara a existência
de tantos doidos no mundo (1º parágrafo) para o discurso direto, o verbo sublinhado assume a
seguinte forma:

a) imaginasse.

b) imaginaria.

c) imagino.

d) imaginarei.

e) imaginei.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou vice-versa.
Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Consultor Técnico Legislativo / Questão: 4

34. [Q1131460] Tanto tempo que a gente não se vê. (1º parágrafo) O sentido da frase acima está
mantido em discurso indireto do seguinte modo: Ele percebeu que

a) há muito que já não haveremos de nos ver.

b) faria bastante tempo sem que nós nos víssemos.

c) haveria muito tempo que eles não tinham se visto.

d) houvera bastante tempo que não se verão.

e) fazia muito tempo que eles não se viam.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Discurso indireto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Bibliotecário / Questão: 12
35. [Q1131243] Ao ser transposto para o discurso indireto, o trecho Eu não conseguiria dormir,
disse [o aposentado] (4o parágrafo) assume a seguinte redação:

a) O aposentado disse que ele não conseguiria dormir.

b) Disse o aposentado: – Eu não conseguiria dormir.

c) Disse-me o aposentado que ele não conseguia dormir.

d) O aposentado disse-me: – Eu não conseguia dormir.

e) O aposentado disse que ele não conseguira dormir.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Reescrita de frases e parágrafos do texto, Passagem do discurso direto
para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Câmara de Fortaleza Camara de Fortaleza - CE / Agente Administrativo / Questão: 4

36. [Q1129596] É característica do discurso indireto:

a) Verbos no presente.

b) Enunciado em segunda pessoa.

c) Advérbio ‘aqui’.

d) Enunciado em terceira pessoa.

e) Verbos no imperativo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: IDHTec - Instituto de Desenvolvimento Humano e Tecnológico 2019 / Prefeitura de Maragogi Prefeitura de Maragogi - AL /
Professor de Português / Questão: 38
37. [Q1105907] Flávio Gikovate: Tenho a impressão de que isso não ocorre só com a tecnologia.
(2o parágrafo) Transposto para o discurso indireto, o trecho acima assume a seguinte redação:

a) Flávio disse que teria a impressão de que isso não ocorrerá só com a tecnologia.

b) Flávio afirmou que teve a impressão de que isso não ocorreria só com tecnologia.

c) Tem-se a impressão, conforme afirma Flávio, de que isso não ocorrerá só com a tecnologia.

d) Flávio disse que tinha a impressão de que isso não ocorreu só com a tecnologia.

e) Flávio afirmou que tinha a impressão de que isso não ocorria só com a tecnologia.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2019 / Tribunal Regional Federal da 4ª Região TRF 4 - BR / Técnico Judiciário - Área:
Administrativa / Questão: 13
38. [Q1080694] Em “Não me abandone, Mariana, não me abandone!” (2º parágrafo), o narrador
reproduz um diálogo, empregando discurso direto. Esse procedimento se repete na seguinte frase:

a) Da tela, uma moça sorridente pergunta se o caro telespectador já conhece certo novo sabão
em pó.

b) Aliás, é o que está dizendo, que é um roqueiro, que sempre foi e sempre será um roqueiro.

c) Hesita um pouco e acrescenta: você sabe, eu tinha de fazer uma opção, era a família ou o
rock.

d) Um homem, abraçado à guitarra elétrica, fala a uma entrevistadora.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: Subsecretaria de Serviços Compartilhados 2019 / Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro SME - RJ / Agente
Educador II / Questão: 10

39. [Q1052000] Revisores de textos reuniram-se para discutir erros mais comuns cometidos por
repórteres em entrevistas, exemplificando esses erros com frases; entre as frases abaixo, aquela
que se mostra inteiramente correta e adequada é:

a) O Ministro da Fazenda não estava ao par de tudo;

b) Graças ao déficit orçamentário, o governo parou de investir;

c) A violência, segundo o estudo, nada tinha a haver com a miséria;

d) A princípio, todos devem ser iguais perante a lei;

e) “A mim ninguém me engana”, disse o delegado que investiga o caso.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso das aspas, Discurso direto.

Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas 2019 / Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro DPE - RJ / Técnico Superior Jurídico /
Questão: 17

Mundo de mentira

Paulo Pestana

Tem muita gente que implica com mentira, esquecendo-se de que as melhores histórias do mundo
nascem delas: algumas cabeludas, outras mais inocentes, sempre invenções da mente, fruto da
criatividade — ou do aperto, dependendo da situação.

Ademais, se fosse tão ruim estaria na lista das pedras que Moisés recebeu aos pés do monte Sinai,
entre as 10 coisas mais feias da humanidade, todas proibidas e que levam ao inferno; ficou de fora.

A mentira não está nem entre os pecados capitais, que aliás eram ofensas bem antes de Cristo
nascer, formando um rol de virtudes avessas, para controlar os instintos básicos da patuleia. Eram
leis. E é preciso lembrar também que ninguém colocou a mentira entre os pecados veniais; talvez,
seja por isso que o mundo minta tanto, hoje em dia.

E tudo nasceu na forma mais poética possível, com os mitos — e não vamos falar de presidentes
aqui — às lendas, narrativas fantásticas que serviam para educar ou entreter. Entre tantas notícias
falsas, há muitas lendas que, inclusive, explicam por que fazemos tanta festa para o ano que começa.
Os japoneses, por exemplo, contam que um velhinho, na véspera do ano-novo, não conseguiu
vender os chapéus que fabricava e colocou-os na cabeça de seis estátuas de pedra; chegou em casa
coberto de neve e sem um tostão. No dia seguinte, recebeu comida farta e dinheiro das próprias
estátuas, para mostrar que a bondade é sempre reconhecida e recompensada.

Os brasileiros vestem roupas brancas na passagem do ano, mas poucos sabem que esta é uma
tradição recente, de pouco mais de 50 anos, e que veio do candomblé, mais precisamente da cultura
yorubá, com os irúnmolés’s funfun — as divindades do branco. E atenção: para eles, o regente de
2019 é Ogum, o guerreiro, orixá associado às forças armadas, ao mesmo tempo impiedoso,
impaciente e amável. Ogunhê!

Mas na minha profunda ignorância eu não conhecia a lenda da Noite de São Silvestre, que marca
a passagem do ano. E assim foi-me contada pelo Doutor João, culto advogado, entre suaves goles de
vinho — um Quinta do Crasto Douro (sorry, periferia, diria o Ibrahim Sued).

Disse-me ele: ao ver a Virgem Maria desolada contemplando o Oceano Atlântico, São Silvestre se
aproximou para consolá-la, quando ela disse que estava com saudades da Atlântida, o reino
submerso por Deus, em resposta aos desafios e à soberba de seu soberano e dos pecados de seu
povo.

As lágrimas da Virgem Maria — transformadas em pérolas — caíram no oceano; e uma delas deu
origem à Ilha da Madeira — chamada Pérola do Atlântico, na modesta visão dos locais — ao mesmo
tempo em que surgiram misteriosas luzes no céu, que se repetiriam por anos a fio; e é por isso que
festejamos a chegada do ano-novo com fogos de artifício.

Aliás, agora inventaram fogo de artifício sem barulho para não incomodar os cachorros. A próxima
jogada politicamente correta será lançar fogos sem luz para não perturbar as corujas buraqueiras. E
isso está longe de ser lenda: é só um mundo mais chato.

Disponível em:
<http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais-leitor/2018/12/28/noticia-mais-leitor,160970/cronic
a-de-paulo-pestana.shtml>. Acesso em: 18 fev. 2019.

40. [Q1050583] O texto apresentado é considerado uma crônica devido a diversos fatores,
EXCETO por

a) apresentar vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor.

b) abordar aspectos da vida social e quotidiana.

c) não utilizar a 1ª pessoa do discurso em todo o texto.

d) apresentar marcas de subjetividade – discursos na 1ª e na 3ª pessoa.

e) apresentar intertextualidades.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Discurso direto, Crônica.

Fonte: Instituto AOCP 2019 / Universidade Federal da Paraíba UFPB - PB / Administrador / Questão: 5

Leia o texto para responder as questões 6, 7, 8 e 9.


QUINCAS BORBA

Machado de Assis

CAPÍTULO I

RUBIÃO fitava a enseada, — eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no
cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele
pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado
com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista! Olha para si, para as
chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o
jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra
na mesma sensação de propriedade.

— Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado
com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui
está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...

CAPÍTULO II

QUE abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele
pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração,
porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de
Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha
de morrer, foi bom que não casasse; podia vir um filho ou uma filha... — Bonita canoa! — Antes
assim! — Como obedece bem aos remos do homem! — O certo é que eles estão no céu! (...)
Disponível

41. [Q1348915] Considerando a literariedade do texto de Machado de Assis, e o contexto, no


fragmento de “Quincas Borba, ” a escrita machadiana deixa de ser um espaço de evasão e inclui
em suas funções a possibilidade de tomada de consciência por meio do distanciamento do objeto
artístico e o romance parece cada vez mais contar-se a si mesmo. Esse afastamento progressivo do
narrador é caracterizado no trecho de forma predominante pelo emprego do discurso:

a) Indireto livre e da onisciência eletiva.

b) Indireto por causa da falta de dubiedades.

c) Direto pelo uso de travessões na escrita do texto.

d) Indireto livre, pois o narrador apenas conta os fatos.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Instituto de Consultoria e Concursos - ITAME 2018 / Prefeiturade Firminópolis Prefeiturade Firminopolis - GO / Nutricionista /
Questão: 6

42. [Q1296772] De acordo com as regras do discurso direto, é CORRETO afirmar:

a) Utilizamos sinais de pontuação, utilizamos verbos de elocução.

b) Não utilizamos sinais de pontuação, não utilizamos verbos de elocução.

c) Inserimos o discurso no meio do texto, não utilizamos sinais de pontuação.


d) Nenhuma das alternativas

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: Instituto Excelência 2018 / Prefeitura de Taubaté - SP / Agente de Trânsito / Questão: 11

43. [Q1238652] Assinale a alternativa onde temos um discurso indireto.

a) É esta a rua? – perguntou ela.

b) Meneou a cabeça com ar triste e acrescentou: – O homem acostuma-se a tudo, sim, a tudo, até
a esquecer-se que é um homem... (Castro Soromenho).

c) – Penso – disse minha namorada – que te darás melhor em Medicina.

d) Margarete garantiu que sim, que amava.

e) A namorada estava com o coração a sangrar. Com certeza, aquele homem não era filho de
Deus.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: MS Concursos 2018 / Grupo Hospitalar Conceição do Estado do Rio Grande do Sul GHC - RS / Auxiliar Administrativo / Questão:
4

44. [Q998607] Sócrates perguntou: − O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
Essa frase fica corretamente transposta para o discurso indireto em: Sócrates

a) perguntou ao rapaz se o que ele lhe iria contar já havia passado pelas três peneiras.

b) pergunta-lhe se o que o rapaz iria lhe contar já passaria pelas três peneiras.

c) perguntou ao rapaz se o que ele lhe contaria já passaria pelas três peneiras.

d) perguntara ao rapaz se o que ele iria lhe contar já passou pelas três peneiras.

e) pergunta ao rapaz: o que você vai me contar já passou pelas três peneiras.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2018 / Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região TRT 2 - BR / Técnico Judiciário - Área Apoio
Especializado - Especialidade: Enfermagem / Questão: 9

45. [Q997165] No segmento a seguir, a pergunta é feita em discurso indireto. “No caixa, outras
freguesas perguntaram se ela tinha restaurante.” Assinale a opção que apresenta a forma dessa
pergunta em discurso direto.

a) A senhora tinha restaurante?

b) A senhora tinha tido restaurante?

c) A senhora teria restaurante?

d) A senhora teve restaurante?

e) A senhora tem restaurante?


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas 2018 / Ministério Público de Alagoas MPE - AL / Técnico do Ministério Público / Questão: 12

46. [Q996675] Disse-me o cientista: − Agindo deste modo, sou como o artista, uma vez que damos
expressão às nossas ideias. Transpondo-se o texto acima para o discurso indireto, obtém-se,
adequadamente, a seguinte formulação: Disse-me o cientista que,

a) ao agir daquele modo, era como o artista, uma vez que ambos davam expressão às suas
ideias.

b) ao agir desse modo, seria como o artista, desde que expressando-lhes as ideias.

c) como agisse deste modo, equipararia ao artista, uma vez que expressassem ambos as
respectivas ideias.
d) por agir a seu modo, terá sido como o artista, em quem também se expressam nossas ideias.

e) agisse de tal modo, seria como o artista, cujas ideias têm a mesma expressão.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2018 / Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região TRT 15 - BR / Analista Judiciário - Área
Administrativa / Questão: 7
47. [Q992782] Se passarmos a frase de Nádia Carvalho A taquigrafia foi a base para nós,
inclusive de sobrevivência, para o discurso indireto, teremos a seguinte redação: Nádia Carvalho
disse que a taquigrafia

a) fora a base para eles, inclusive de sobrevivência.


b) tinha sido a base para nós, inclusive de sobrevivência.

c) inclusive, tivera sido a base de sobrevivência para nós.

d) teria sido a base para eles, inclusive de sobrevivência.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência 2018 / Assembléia Legislativa de Roraima ALE - RR / Taquígrafo /
Questão: 43

48. [Q987563] Os dois primeiros


versos do poema encontram-se transpostos para o discurso indireto, com clareza e correção, em:

a) Dizendo que sou um nômada, respondeu-lhe que tinha a febre do deserto.

b) Eu lhe disse que era um nômada, ao que respondeu-me que tenho a febre do deserto.

c) Ao dizer-te que sou um nômada, respondes-me que tens a febre do deserto.

d) Quando te digo que sou um nômada, me respondeste que tenho a febre do deserto.

e) Disse-lhe que era um nômada, e sua resposta foi que tinhas a febre do deserto.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2018 / Defensoria Pública do Rio Grande do Sul DPE - RS / Defensor Público / Questão: 20
49. [Q973028] Transpondo-se para o discurso direto, em linguagem adequada, o segmento Disse-
me o artista na exposição que aquela sua instalação deveria comover-nos mesmo sem a sua
explicação, obtém-se a construção: Disse-me o artista na exposição:

a) – Essa instalação minha deveria comover mesmo que vocês não a explicassem.

b) – Eis uma instalação minha cuja comoção não necessita mesmo de sua explicação.

c) – Esta minha instalação deverá comovê-los mesmo que eu não a explique.

d) – Aquela instalação deveria comover vocês ainda que não a expliquem.

e) – Aquela minha instalação deve comover-lhes mesmo sem o que a explique.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2018 / Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região TRT 6 - BR / Analista Judiciário - Área
Judiciária / Questão: 6

50. [Q1430963] Nos textos narrativos, é através da voz do narrador que é possível conhecer o
desenrolar da história e as ações das personagens, e é através da voz das personagens que
conhecemos as suas ideias, opiniões e sentimentos. A maneira pela qual a voz das personagens é
introduzida na voz do narrador, a isto chamamos discurso. Existem três tipos de discurso: o
discurso direto, o discurso indireto e o discurso indireto livre. Em relação ao discurso: I. O discurso
direto é o mais natural e comum dos tipos de discurso. Através de sua utilização, o narrador
permite que as personagens se exprimam livremente, ganhando vida própria na narração. II. O
discurso direto é, normalmente, introduzido por verbos de elocução que anunciam o discurso,
como os verbos: dizer, perguntar, responder, comentar, falar, etc. III. No discurso indireto, as falas
das personagens são apresentadas pelo narrador, sendo ele o responsável por falar na vez da
personagem. IV. No discurso indireto, ainda que o narrador seja o responsável por falar pelo
personagem, ele não utiliza suas próprias palavras para reproduzir a essência das falas das
personagens, bem como suas reações e personalidade. V. O discurso indireto livre é o mais difícil e
o mais dinâmico dos tipos de discurso, uma vez que as falas das personagens se encontram
inseridas dentro do discurso do narrador. Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa
incorreta.

a) IV

b) I

c) V

d) III

e) II
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: IBFC - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação 2017 / Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso SEDUC - MT /
Professor - Área: Língua Portuguesa / Questão: 58

Leia o texto a seguir para responder ao que se pede.

Por falta de investimentos, SUS pode ‘morrer de asfixia’, segundo especialista

Por Marina Teodoro, 05 ago. 2017

[1] “Há seis meses, meu marido aguarda por uma consulta com um urologista pelo SUS. A gente já
imagina que deve ser pedra no rim por causa das dores. Todos os dias, ele reclama de dor. Mas a
gente depende do governo, não tem como fazer nada além de esperar”. Esse é o relato da dona de
casa Guilhermina da Rocha, de 57 anos, que mora na região do Capão Redondo, em São Paulo. Mas,
poderia ser o de qualquer morador do Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas, Mato Grosso ou Paraná,
afinal, histórias sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), como a de dona Guilhermina, se repetem e
não são de exclusividade de um só estado.

[2] O SUS é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o maior sistema gratuito
e universal do mundo de Saúde Pública. E o serviço faz jus ao mérito: sete a cada dez brasileiros
recorrem ao sistema quando surge algum problema de saúde, o que gera mais de 1 bilhão de
consultas médicas e mais de 4 bilhões de procedimentos ambulatoriais, executados anualmente.
Tudo isso, com um investimento de menos de R$ 120 bilhões, o que, de acordo com a OMS, é
considerado bem abaixo da média mundial.

[3] “Dentro de uma sociedade onde tudo é comprado, o SUS vem com a lógica de fazer saúde e não
vender. A saúde não é uma mercadoria. E, apesar de receber um volume de recurso absolutamente
menor do que o necessário, ainda atingimos resultados bastante significativos em relação a índices
de mortalidade infantil, expectativa de vida e enfrentamento de grandes epidemias”, ressaltou o
presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos.

[4] Embora em menor quantidade, há alguns pacientes que parecem satisfeitos com o atendimento,
como é o caso da aposentada Maria Leonilda Barbieri, de 64 anos. “Tenho pressão alta, colesterol e
diabete. Me considero bem atendida, na medida do possível. Mas sei que, na realidade, em geral não
é bem assim.”

[5] Os aposentados Daisy Lentos, 73 anos, Theophilo Helio Lentos, 77 anos, também dizem que,
apesar da lentidão para marcar exames e conseguir algumas consultas, há médicos bem preparados
e atenciosos. “Faço tratamento no Instituto do Câncer de São Paulo e amo. O pessoal aqui é nota
10”, afirmou Theophilo Lentos.
[6] No entanto, infelizmente, na data conhecida como o Dia Nacional da Saúde, celebrada neste
sábado (5), a maioria da população não tem tantos motivos assim para comemorar. Isso porque, de
acordo com Santos, o sistema público de saúde nacional corre sérios riscos de ser extinto.

[7] “Um sistema tão robusto como esse pode morrer de ‘asfixia’. E um dos maiores problemas se dá
pela disputa intensa por parte do Estado entre atender às políticas públicas que defendam a
democracia e acatar aos interesses da atividade econômica”, declarou o presidente do CNS.

Falta de recursos

[...]

[8] De acordo com dados mais atuais da OMS, em 2014, apenas 6,8% do orçamento público do
governo federal foi destinado à Saúde. A taxa, que vem caindo desde 2010, já que não há nenhuma
lei que determine um percentual mínimo reservado para o SUS, está muito abaixo da média mundial,
que é de 11,7%.

[9] Para ilustrar, os investimentos do Brasil são menores do que o que é gasto, em média, na África,
que dispõe 9,9% dos orçamentos nacionais para a área. Nas Américas, a média é de 13,6%,
enquanto a Europa disponibiliza, em média, 13,2%. Em países como Suíça, Estados Unidos e
Uruguai, os custos representam taxas de 22%, 21,3% e 20%, respectivamente.

[10] Recentemente, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que os recursos anuais
destinados ao serviço público, somados os esforços da União, dos estados e dos municípios, giram
em torno de R$ 246 bilhões. Enquanto que, na área privada, o montante atinge R$ 270 bilhões.

[11] No entanto, o presidente do CNS ressalta que a União já não colabora como antes para fechar
essa conta. “As dificuldades são tantas, que os municípios é que estão financiando boa parte do
nosso sistema de saúde. Enquanto o Governo Federal anuncia diversas obras e entregas de hospitais
e equipamentos, são os municípios que trabalham para a manutenção dos recursos”.

[12] Segundo o conselho, em 1991, o financiamento do SUS era feito com 12% vindos dos
municípios, 15% dos estados, e 73% da União. Depois de 15 anos, as responsabilidades mudaram.
Em 2014, os municípios arcaram com 31%, os estados com 26% e a União com 43%.

Pilares do sistema

[13] O resultado dos problemas causados pela falta de verba está escancarado aos nossos olhos, e
não precisa ser nenhum especialista para que seja notado. “Já presenciei pessoas internadas,
deitadas em macas esperando em corredores, nas salas de espera junto de pessoas que passam por
pronto- socorro. Inclusive, as refeições são realizadas ali mesmo. Fora a falta de medicamento. Tudo
é muito precário”, contou a professora Marcia Souza, 52 anos.

[14] A história também se repete com a aposentada Iracema Matilde Antunes Munhoz, de 60 anos.
“O que eu posso falar é sobre a demora das consultas, o intervalo entre uma e outra. Os corredores
são abafados e cheios de gente, nunca tem remédio e as informações não são claras”, reflete.

[15] Quando o assunto é o relacionamento entre paciente e médico, as reclamações continuam. “Já
cheguei a ir ao pronto-socorro com o osso fraturado, e o especialista nem olhou para o meu braço.
Me deu uma injeção e me mandou para casa. Por causa da demora para diagnosticar, tive
complicações, precisei voltar e buscar outro profissional para me ajudar. Agora, estou há três meses
afastado do trabalho e sem renda”, lamentou o ambulante Rodrigo Almeida Sampaio, 47 anos.
[16] “É caótica a situação do sistema público de saúde brasileiro. Falta tudo: infraestrutura para
trabalhar, materiais básicos, hospitais e postos que não sejam sucateados. Há lugares em que o
médico não tem nem onde lavar as mãos. E o cenário é, basicamente, o mesmo em todo o território
nacional”, declarou o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso.

[17] Ele defende que, além da questão assistencial, ainda há três outros problemas que colaboram
para a atual situação do SUS. “Estamos falando só da assistência, que é o que a população percebe.
Mas saúde não é só isso. Há outros três pilares que precisam de mudanças: gestão, pesquisa e
ensino”, afirmou Cardoso.

[18] Na avaliação do presidente da associação, há uma má administração do sistema, onde, na


maioria das vezes, questões políticas são levadas mais em conta do que a necessidade da população,
o que contribui para uma gestão desqualificada e ineficiente.

[19] Para Cardoso, em relação ao ensino, fica clara a falta de preparo dos profissionais da área. “As
escolas estão formando médicos sem qualificação, com inexperiência, para atuar com a vida das
pessoas”, apontou ele.

[20] A falta de investimento em pesquisas também é um dos motivos que faz com que a medicina
brasileira não tenha melhores resultados. “Muitos pacientes perdem oportunidade de serem tratados
com o que é novo, por falta de políticas públicas que financiem nossos estudiosos”, completou.

Futuro do SUS

[21] Uma estrutura de tamanha grandeza não é tão simples de ser reerguida. Segundo os
especialistas, não há uma fórmula mágica capaz de fazer com que a situação melhore de maneira
gradativa em poucos meses. Porém, ainda há a esperança de que é possível reverter o quadro de um
sistema tão forte e com potencial para ter muito mais motivos para ser lembrado pelas autoridades
internacionais.

[22] No ano que vem, o SUS completa 30 anos de existência e, o que deveria ser um motivo de
orgulho, hoje é visto com preocupação. Desde 1988, quando o sistema foi criado pela Constituição
Federal Brasileira, mudou-se muito: a política, as necessidades, a estrutura, os valores e, até mesmo,
a maneira como a saúde pública é vista pelos brasileiros. Mas, conforme lembrou o presidente da
CNS, os conceitos de democracia ainda são os mesmos.

[23] “É preciso unir forças sociais e políticas para defender o direito à saúde. Só assim
encontraremos um rumo que respeite o estado de direito, ou então estaremos fadados a voltar no
tempo e conviver com indigência, o ressurgimento de epidemias, fechamento de serviços e a saúde
virando commoditie para grupos econômicos acumularem riqueza”, finalizou Santos.

Disponível em:< http: sus- saude- publica.html="" 2017-08-05="" saude.ig.com.br="" >. Acesso: 15
out. 2017 (adaptado).

51. [Q1322834] Sobre o uso do discurso direto ao longo da matéria jornalística, assinale a
alternativa INCORRETA.

a) A presença das diferentes vozes dos usuários do SUS confere ao texto um efeito de verdade.

b) As vozes contrárias apresentadas sinalizam as dúvidas da própria jornalista sobre o papel e a


importância do SUS.
c) As vozes dos especialistas, na construção da linha argumentativa do texto, funcionam como
argumentos de autoridade.

d) O uso do discurso direto produz, nos leitores, a ideia de integridade ao que é dito.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: Instituto Brasileiro de Gestão e Pesquisa - IBGP 2017 / Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim HECI - ES / Residência
Multiprofissional - Área : Fisioterapia / Questão: 2

TEXTO 1

O casal chegou .......... cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela,grávida, não se sentia
bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel,hospedaria, qualquer coisa serviria, desde
que não fosse muito caro. Não seria fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel o gerente,
homemde maus modos, foi logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarregado darecepção
olhou com desconfiança o casal e resolveu pedir documentos. O homem disseque não tinha, na
pressa da viagem esquecera-os. ―E como pretende o senhor conseguirum lugar num hotel, se não
tem documentos?'' — disse o encarregado. ―Sei lá se vaipagar a conta!" O viajante não disse nada.
Tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. Noterceiro hotel também não havia vaga. No quarto —
que era mais uma modestahospedaria — havia, mas o dono também desconfiou e resolveu dizer que
oestabelecimento estava lotado, dando uma desculpa: ―O senhor vê, se o governo nosdesse
incentivos, como dão para os grandes hotéis, eu já teria feito uma reforma.Poderia até receber
delegações estrangeiras. Se eu conhecesse alguém influente... Osenhor não conhece ninguém nas
altas esferas?" O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse alguém nas
altasesferas. "Pois então" — disse o dono da hospedaria — "fale da minha hospedaria paraesse seu
conhecido. Assim, da próxima vez que o senhor .........., talvez já possa lhe darum quarto de primeira
classe, com banho e tudo." O viajante agradeceu, lamentandoapenas que seu problema fosse mais
urgente. No hotel seguinte, quase tiveram êxito. O gerente estava esperando um casal deconhecidos
artistas, que viajavam incógnitos. Quando o homem e a mulherapareceram, pensou que fossem eles
e disse que sim, que o quarto já estava pronto.Ainda fez um elogio: ―O disfarce está muito bom."
―"Que disfarce?" — perguntou oviajante. ―Essas roupas velhas que vocês estão usando‖, disse o
gerente. ―Isso não édisfarce", disse o homem, ―são as roupas que nós temos." O gerente aí
percebeu oengano: ―"Sinto muito," — desculpou-se — "eu pensei que tinha um quarto vago, masele
já foi ocupado." No hotel seguinte, também não .......... vagas, e o gerente era metido aengraçadinho.
Ali perto havia uma manjedoura, disse, que tal hospedarem-se lá? Nãoseria muito confortável, mas
em compensação não pagariam diária. Para surpresa dele,o viajante achou a ideia boa, e até
agradeceu. Para lá se dirigiram.Não demorou muito, apareceram três Reis, perguntando por um
casal deforasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que tinha perdido hóspedesimportantes –
os mais importantes já chegados a Belém de Nazaré.

Adaptado de Moacyr Scliar, ―A noite em que os hotéis estavam cheios", in Contos para um Natal
brasileiro. Rio de Janeiro: Relume/IBASE, 1996, p.9.

Instrução: As questões 1 a 8 estão relacionadas ao Texto 1.


52. [Q1433193] Considere as seguintes propostas de transposição de trechos em discurso direto
a discurso indireto, ou vice-versa:I. O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse
alguém nas altas esferas. (l.17-18) O viajante hesitou, depois disse: ''Sim, talvez eu conheça alguém
nas altas esferas.''II. [O gerente] ainda fez um elogio: ''O disfarce está muito bom.'' (l.25) [O
gerente] ainda fez um elogio dizendo que aquele disfarce estaria muito bom. III. ''Sinto muito,'' —
[o gerente] desculpou-se — ''eu pensei que tinha um quarto vago, mas ele já foi ocupado.''
(l.28-29)O gerente desculpou-se dizendo que sentia muito, que pensou que tinha um quarto vago,
mas que ele já estava ocupado.Quais propostas de transposição são corretas?

a) Apenas I.

b) Apenas II.

c) Apenas III.

d) Apenas I e II.

e) Apenas II e III.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: MPE - RS - Ministério Público do Rio Grande do Sul 2016 / Ministério Público do Rio Grande do Sul MPE - RS / Agente
Administrativo / Questão: 8

53. [Q1384271] De acordo com as normas gramaticais, assinale a alternativa onde temos um
discurso indireto.

a) Preciso sair por alguns instantes.

b) Sou a pessoa com quem falou há pouco.

c) Não me ligues mais!

d) Disse que viviam muito bem lá!


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: MS Concursos 2016 / Prefeitura de Itapema - SC / Advogado / Questão: 9

54. [Q1338383] Assinale a alternativa que possui discurso indireto livre:

a) Mamãe, ao telefonar, pediu aos filhos que não fizessem bagunça.

b) Um dia, Eduardo acabou encontrando-se com Mônica na porta da faculdade. Pararam um


diante do outro. Chegou a hora de se entenderem. Não, não quero me adiantar na história.

c) Um dia depois, meu pai perguntou quando eu faria a inscrição na faculdade.

d) Disse-lhe que, se pudesse, iria visitá-lo amanhã.

e) A violência não pode continuar assim, disse ela, com lágrimas nos olhos.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Legalle Concursos 2016 / Prefeitura de Antônio Prado - RS / Atendente de Creche / Questão: 12

55. [Q941445] Assinale a alternativa que apresenta exemplo de discurso indireto livre.
a) – Desejo muito conhecer Carlota – disse-me Glória, a certo ponto da conversação. – Por que
não a trouxe consigo?

b) Omar queixou-se ao pai. Não era preciso tanta severidade. Por que não tratava os outros
filhos com o mesmo rigor?

c) – Isso não pode continuar assim, respondeu ela; – é preciso que façamos as pazes
definitivamente.

d) Uma semana depois, Virgília perguntou ao Lobo Neves, a sorrir, quando seria ele ministro.
Ele respondeu que, pela vontade dele, naquele mesmo instante.

e) Daí a pouco chegou João Carlos e, após ligeiro exame, receitou alguma coisa, dizendo que
nada havia de anormal...
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: Exército Brasileiro 2016 / Escola Preparatória de Cadetes do Exército ESPCEX - BR / Cadete - Prova de Português, Redação,
Física e Química / Questão: 16

56. [Q1303803] A transposição de uma frase do discurso indireto para o discurso direto (ou vice-
versa) obedece a certos princípios lógicosintáticos. Considere o seguinte período, extraído de uma
notícia publicada no Estado de S. Paulo: “Júlio Bressane costuma dizer que filmar é uma viagem e o
que se faz é uma porção mínima do que a consciência permite.” Se fosse escrita na forma do
discurso direto, seguindo os princípios lógico-sintáticos de praxe, a frase começaria com “Júlio
Bressane costuma dizer”, prosseguiria com o sinal de dois-pontos e teria esta “fala” do cineasta:

a) “– Filmar é uma viagem e o que se faz é uma porção mínima do que a consciência permite.”

b) “– Um filme é como uma viagem e o que eu faço é uma porção mínima do que a consciência
permite.”

c) “– Quando eu filmo é uma viagem, pois o que eu faço é uma porção mínima do que a
consciência permite.”

d) “– Fazer um filme é como viajar, e eu faço apenas uma porção mínima do que a consciência
permite.”

e) “– Viajar é como um filme que eu faço segundo uma porção mínima do que a consciência
permite.”
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Passagem do discurso direto para o discurso indireto ou vice-versa.

Fonte: FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência 2014 / Instituto Nacional do Seguro Social INSS - BR / Analista do
Seguro Social - Área Letras / Questão: 66

Dize-me os teus genes que te direi quem és

No século XX, descobriu-se que cada célula do seu corpo carrega uma quantidade enorme de
informação que define quem você é: qual a cor dos seus olhos, da pele, dos cabelos, qual o seu sexo,
qual a sua altura. Esses armazéns de informação são chamados de "genes" e a parte da biologia que
estuda os genes é a genética. Ninguém tem exatamente os mesmos genes, a não ser gêmeos
idênticos. O interessante é que cada espécie animal tem seu código genético, o conjunto de
genes que define as características da espécie. Nós e os chimpanzés temos um código genético
quase idêntico: apenas 2% de diferença! Como eu disse antes, qualquer semelhança não é mera
coincidência: nós somos geneticamente muito parecidos com os macacos. Por outro lado, esses 2%
de diferença no código genético são muito importantes. Afinal, nós não passamos a vida trepando em
árvores e os macacos não estudam Biologia. As mutações que transformam as características de
uma espécie (tamanho do pescoço da girafa, por exemplo) ocorrem nos genes e são causados por
fatores externos, como a radioatividade de algum mineral ou uma reação química. Elas são
completamente acidentais e raras vezes são úteis. Em geral, o ser mutante morre cedo ou nem
chega a nascer. Mas, quando uma mutação é útil, o animal mutante sobrevive melhor e transmite
sua informação genética aos filhotes. Aos poucos, a espécie inteira se transforma, o que pode
demorar muito tempo. Mais de três milhões de anos se passaram até que os primeiros primatas que
andavam sobre duas pernas se transformassem em seres humanos como nós. Hoje, sabemos
exatamente onde encontrar a informação genética das espécies. Uma grande parte do nosso código
genético já foi estudada e arquivada num projeto internacional chamado Genoma Humano. Essas
descobertas irão revolucionar a medicina do futuro: apoiada em uma nova ciência – a Engenharia
Genética – ela poderá curar, por meio de modificações diretas nos genes, muitas doenças que hoje
afligem milhões de pessoas. O século XXI, o seu século, será o século da genética, que, aliada a
descobertas na Física, na Química e na Engenharia, irá transformar profundamente nossas vidas.
(GLEISER, Marcelo in: Livro do Cientista)

57. [Q1348115] Há, no texto de Gleiser, uma estratégia discursiva que se define por uma
referência direta ao leitor. Essa interlocução tem como objetivo:

a) agregar o leitor ao enunciador, de forma a torná-lo cúmplice daquilo que este diz e, assim,
responsável direto pelas posições tomadas pelo produtor do texto

b) colocar, em um mesmo nível de informação, leitor e enunciador, de maneira a mostrar que


não há diferença de conhecimento entre as partes discursivas

c) nivelar enunciador e leitor de forma uníssona, uma vez que ambos apresentam visões
próximas e trabalham suas ideias coerentemente

d) aproximar o leitor do enunciador, de modo a estabelecer entre eles uma relação mais íntima,
mais direta
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Pressupostos e subentendidos, Discurso direto.

Fonte: CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Rio de Janeiro 2012 / Conselho Regional de Biologia CRBio 2 Regiao - RJ /
Assistente Administrativo / Questão: 7
58. [Q1156158] Em dois continentes de importância para o mundo desdobram-se neste momento
crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômico-sociais. (Ll-4)
Tomando-se o período acima como discurso direto, assinale a alternativa em que a transposição
para o discurso indireto tenha sido feita em consonância com a norma culta.

a) O texto afirmou que em dois continentes de importância para o mundo desdobraram-se neste
momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômico-sociais.

b) O texto afirmou que em dois continentes de importância para o mundo se desdobravam


naquele momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômico-
sociais.

c) O texto afirmou que em dois continentes de importância para o mundo desdobravam-se,


naquele momento crises virtualmente existenciais no que diz respeito a seus modelos econômico-
sociais

d) O texto afirmou que em dois continentes de importância para o mundo, desdobravam-se,


nesse momento crises virtualmente existenciais no que dissera respeito a seus modelos
econômico-sociais

e) O texto afirmou que em dois continentes de importância para o mundo se desdobraram,


naquele momento crises virtualmente existenciais no que dizia,respeito a seus modelos
econômico-sociais
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas 2012 / Senado Federal SF - BR / Analista Legislativo - Área Apoio Técnico ao Processo Legislativo
- Especialidade: Processo Legislativo / Questão: 8
59. [Q913881] É verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o candidato derrotado
decreta que "decidido o pleito, vamos trabalhar juntos pela proposta vencedora", mas na maioria
das vezes isso não passa de retórica. (L.91-96) Tomando o trecho acima como discurso direto,
assinale a alternativa em que se tenha feito corretamente a passagem para o indireto.

a) O texto afirma que é verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o candidato
derrotado decretava que decidido o pleito, íamos trabalhar juntos pela proposta vencedora, mas
na maioria das vezes isso não passava de retórica.

b) O texto afirma que é verdade que muitas vezes ouvimos discursos nos quais o candidato
derrotado decreta que, decidido o pleito, iríamos trabalhar juntos pela proposta vencedora, mas
na maioria das vezes isso não passaria de retórica.

c) O texto afirma que seria verdade que muitas vezes ouviríamos discursos nos quais o candidato
derrotado decretaria que decidido o pleito, iremos trabalhar juntos pela proposta vencedora, mas
na maioria das vezes isso não passará de retórica.

d) O texto afirma que era,NULL, verdade que muitas vezes ouvíamos discursos nos quais o
candidato derrotado decreta que, decidido o pleito, iríamos trabalhar juntos pela proposta
vencedora, mas na maioria das vezes isso não passaria de retórica.

e) O texto afirma que era verdade que muitas vezes ouvíamos discursos nos quais o candidato
derrotado decretava que, decidido o pleito, íamos trabalhar juntos pela proposta vencedora, mas
na maioria das vezes isso não passava de retórica.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FGV - Fundação Getúlio Vargas 2012 / Senado Federal SF - BR / Técnico Legislativo - Área Policia Legislativa Federal / Questão:
8

60. [Q1243176] Leia: A mãe perguntou: – Filho, onde estão os livros novos que comprei?
Transformando o discurso direto em indireto, temos:

a) A mãe perguntou ao filho onde estavam os livros novos que ela comprara.

b) A mãe perguntou ao filho onde estavam os livros novos que ela comprou.

c) A mãe perguntava sobre os livros novos que ela comprara para o filho.

d) A mãe perguntara ao filho sobre o paradeiro dos livros novos que ela havia comprado.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2011 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 26

61. [Q1070808] Do ponto de vista discursivo, é correto afirmar que:

a) o discurso direto reproduz literal e fielmente as alocuções citadas, enquanto o discurso


indireto é apenas uma adaptação do discurso citado.

b) o discurso direto não é mais nem menos fiel do que o discurso indireto, pois se trata de duas
estratégias diferentes empregadas para relatar uma enunciação.

c) na citação em estilo direto, o locutor citado sempre aparece como o "não-eu" em relação ao
qual o locutor se delimita, o que significa que o enunciado deve sempre ser tomado como falso,
pois não é o "eu" que o enuncia.

d) na citação em estilo direto, o locutor citado sempre aparece como a autoridade que protege a
asserção, o que significa que o enunciado deve sempre ser tomado como verdadeiro, pois não é o
"eu" que o enuncia.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Discurso direto, Discurso indireto.

Fonte: FAPERP - Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto 2011 / Secretaria de Estado da Educação e da
Ciência e Tecnologia da Paraíba SEE - PB / Professor de Educação Básica 3 - Área Língua Portuguesa / Questão: 32

62. [Q1243487] Assinale a alternativa que apresenta somente discurso direto.

a) “ – Lanche? A aeromoça, com bandejas.”

b) “Tudo perdido. Seria preciso recomeçar – mas terá ele forças? Terá tempo?”

c) “– O que pretende? – indagou rispidamente. Ela balbuciou que não queria nada.

d) “Não pareceu de urgências. Disse (novidade!) que a pressa era inimiga da perfeição."
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso direto.

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2010 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 13

63. [Q1244514] Há presença de discurso indireto livre em:

a) “Olhou-o com ansiedade e espanto. O Fonseca não teria mais a dizer senão aquilo? O Fonseca
deveria ter pensado que ele estava distraído.” (Fernando Namora)

b) “É Jesus que volta, pensou, a alegria deixou-a, no primeiro momento, paralisada e confusa.”
(José Saramago)

c) “Eu, na rua, com pressa, e o menino me segurou pelo braço, falou qualquer coisa (...) Fui logo
dizendo que não tinha, certa de que estava pedindo esmola.” (Marina Colassanti)

d) “Por mais que a mulher lhe pedisse para ir a Goiana ouvir dr. Belarmino, não foi.(...) E por
isto mais longe de todos foi ficando. Pensava em Deus e se recolhia ainda mais.” (José Lins do
Rego)
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2009 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 10

Instruções: Para responder às questões de números 31 a 40, considere os textos I, II e III


apresentados abaixo.

Texto I

Quando me perguntam

Quando me perguntam por que não aderi a essa história de “estória”, respondo (e não
evasivamente) que é simplesmente porque, para mim, tudo é verdade mesmo. Acredito em tudo.
Acreditar no que se lê é a única justificativa do que está escrito. Ai do autor que não der essa
impressão de verdade! Que é uma história? É um fato – real ou imaginário – narrado por alguém. O
contador de histórias não é um contador de lorotas. Ou, para bem frisar a diferença, o contador de
histórias não é um contador de estórias. E depois, por que hei de escrever “estória” se eu nunca
pronunciei a palavra desse modo? Não sou tão analfabeto assim. Parece incrível que talvez a única
sugestão infeliz do mestre João Ribeiro tenha pegado por isso mesmo ... Também um dia parece que
Eça de Queirós se distraiu e o Conselheiro Acácio, por vingança, lhe soprou esta frase pomposa:
“Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia.” Tanto bastou para que lhe
erguessem um monumento, com a citada frase perpetuada em bronze! Pobre Eça ...

O mundo é assim.

(Mario Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 242)

Texto II

Encontra-se registrado no Dicionário Aurélio, p. 839 e 1055, respectivamente, o seguinte:

estória – s.f. V. história. [Recomenda-se apenas a grafia história, tanto no sentido de ciência
histórica, quanto no de narrativa de ficção, conto popular, e demais acepções.]

história – S.f. 1. narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular, e
na vida da humanidade, em geral. 2. Conjunto de conhecimentos adquiridos através da tradição e/ou
por meio de documentos, relativos à evolução, ao passado da humanidade. 3. Ciência e método que
permitem adquirir e transmitir aqueles conhecimentos. 4. O conjunto das obras referentes à história.
5. Conjunto de conhecimentos relativos a esta ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados
nas respectivas faculdades. 6. Tratado ou compêndio de história. 7. Exemplar de um desses tratados
ou compêndios. 8. Estudo das origens e processos de uma arte, de uma ciência ou de um ramo de
conhecimento. 9. Narração de acontecimentos, de ações, em geral cronologicamente dispostos. 10.
Narração de fatos, acontecimentos ou particularidades relativas a um determinado assunto. 11.
Conto, narração, narrativa. 12. Enredo, trama, fábula. 13. Patranha, lorota, peta, conto. 14.
Complicação, amolação, chateação. 15. Luxo, melindre, dengue, complicação. 16. Relação amorosa,
caso, aventura. 17. Coisa, objeto, negócio, troço.

Texto III

Lê-se no Dicionário Houaiss, p. 1259:

estória – s.f. 1. ant.m.q. HISTÓRIA. 2. (1912) narrativa de cunho popular e tradicional; história.
ETIM. ingl. story (s XIIIXV) narrativa em prosa ou verso , fictícia ou não, com o objetivo de divertir
e/ou instruir o ouvinte ou o leitor, do anglo-francês estorie, do fr. ant. estoire e, este, do lat. historia,
ae, f. dvg. de história, adotada pelo conde de Sabugosa com o sentido de narrativa de ficção,
segundo informa J.A.Carvalho em seu livro

Discurso & Narração.

Atenção: As questões de números 31 a 39 baseiam-se no Texto I.

64. [Q1442233] ... por que hei de escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse
modo?O questionamento acima está corretamente transposto para discurso indireto em:

a) O autor quer saber por que escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?

b) Como escrever “estória” se nunca era pronunciada a palavra desse modo, como queria o
autor.

c) Porque não queria escrever “estória” se nunca pronunciava a palavra desse modo, como dizia
o autor?

d) O autor se pergunta por que há de escrever “estória” se nunca pronunciou a palavra desse
modo.

e) Por que havia de escrever “estória” se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
pergunta–se o autor.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias Textuais, Tipos de discurso narrativo,
Discurso indireto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2008 / Ministério Público do Rio Grande do Sul MPE - RS / Técnico de Áudio / Questão: 36

Atenção: As questões de números 31 a 40 referem-se ao texto que segue.

Beethoven e a tartaruga

A biologia estuda todos os seres vivos e não explica a origem mesma da vida, nem parece que a
isso se devota: restringe- se (e não é pouca coisa) à descrição e à compreensão dos processos vitais,
seja de um protozoário, da máquina humana ou de outras espécies. Talvez por isso aquele jovem
biólogo, que conheço desde que nasceu, nunca deixe de me fazer sérias advertências quando lhe falo
do “diferencial” humano. Ainda outro dia manifestava eu a convicção de que Beethoven é
infinitamente superior a uma tartaruga, e a réplica veio na hora: “Superior em quê?” Perguntei-lhe
se ele já havia se comovido com alguma sinfonia composta por um ovíparo de carapaça, e ele contra-
atacou querendo saber quantos ovos Beethoven seria capaz de botar numa única noite. Ponderei que
compor uma sinfonia é tarefa indiscutivelmente mais complexa do que ovular, mas aí percebi que
caíra na armadilha do jovem biólogo: no plano da natureza não funciona o juízo de valor. Disse-lhe
isso, para me antecipar a ele, e busquei triunfar: “Pois é, o juízo de valor é uma propriedade
exclusivamente humana!” Novo contra-ataque: “Você já foi uma tartaruga, um símio, uma planta
carnívora, para ter tanta certeza?”
E a conversa prosseguiu nesse compasso, tentando eu me valer de conceitos como
“espiritualidade”, “consciência de si”, “livre-arbítrio”, “subjetividade”, “capacidade crítica” e coisas
que tais, ao que ele se contrapunha descrevendo a fotossíntese, o mimetismo dos camaleões, as
táticas de sobrevivência dos parasitas etc. etc. Ao fim da discussão, parecíamos empatados: ele não
me convencera de que um dromedário pudesse vir a desenvolver aguda sensibilidade para a pintura,
e eu não o demovera da idéia de que o homem é um ser tão natural como um antúrio, que também
nasce, vive e morre. Para não perder em definitivo a autoridade, sugeri ainda que o vinho que eu lhe

oferecera, e que estávamos bebendo tão prazerosamente, não apenas ditava o rumo da nossa
conversa como propiciava um deleite físico e espiritual de que seria incapaz uma borboleta. Ao que
ele retrucou: "Quantas vezes você já foi uma lagarta?"

Achei melhor ir dormir. Dormir, sonhar talvez... (A propósito: com o que será que costumam
sonhar as bactérias?)

(Nicolau Ramasco, inédito)

65. [Q1441748] Ao que ele retrucou: “Quantas vezes você já foi uma lagarta?” Transpondo-se o
segmento acima para o discurso indireto, ele deverá ficar:

a) Ao que ele retrucou com quantas vezes você já terá sido uma lagarta?

b) Ao que ele retrucou-me, perguntando quantas vezes haverei de ser uma lagarta.

c) Ao que ele retrucou que queria saber quantas vezes fora uma lagarta?

d) Ao que ele retrucou, perguntando-me quantas vezes eu já fora uma lagarta.

e) Ao que ele retrucou como se eu já tivesse sido tantas vezes uma lagarta.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Tipologias e Gêneros Textuais, Tipos de discurso
narrativo, Discurso indireto.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2008 / Ministério Público do Rio Grande do Sul MPE - RS / Psicólogo / Questão: 36

66. [Q1244887] Observe os períodos: I – “Escobar refletiu um instante e acabou dizendo que o
correspondente do pai esperava por ele.” II – “Enlameado até a cintura, Tiãozinho cresce de ódio.
Se pudesse matar o carreiro... Deixa eu crescer!... Deixa eu ficar grande!” III – “— Cuidado,
Levindo — disse Nando. — Violência é coisa que quem procura encontra sempre. IV – “Depois
referiu uma história de sonhos e afirmou-me que só tivera um pesadelo, em criança.” Há discurso
indireto em

a) I e IV.

b) II e III.

c) II e IV.

d) II apenas.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2008 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 21
67. [Q1244888] Assinale a alternativa em que não ocorre discurso indireto livre.

a) “Sinhá Vitória tentou sossegá-lo dizendo que ele poderia entregar-se a outras ocupações.”

b) “Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era
levantar-se, conduzi-los ao bebedouro.”

c) “... todos na casa dormiam, menos Maria que cismava em como e onde estaria àquela hora o
filho (...) se acoberto duma árvore (...) se em poder dos romanos (...), que o Senhor não o permita
(...) e o coração deu-lhe um salto à boca...”

d) “Bobagem aquilo que pensou da primeira vez, quando chegou na cidade. A gente tem cisma,
superstição. Vê uma brasa alumiando no escuro, pensa que é assombração, vai ver é o pai da
gente pitando. Tudo parecia um aviso para ele [...]”
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2008 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 22

Instruções: Para responder às questões de números 41 a 50, considere os textos I, II e III


apresentados abaixo.
68. [Q328986] ... por que hei de escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
O questionamento acima está corretamente transposto para discurso indireto em:

a) O autor quer saber por que escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?

b) Como escrever "estória" se nunca era pronunciada a palavra desse modo, como queria o
autor.
c) Porque não queria escrever "estória" se nunca pronunciava a palavra desse modo, como dizia
o autor?

d) O autor se pergunta por que há de escrever "estória" se nunca pronunciou a palavra desse
modo.

e) Por que havia de escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
pergunta–se o autor.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2008 / Ministério Público do Rio Grande do Sul MPE - RS / Técnico em Informática - Área
Sistemas / Questão: 46

Instruções: Para responder às questões de números 31 a 40, considere os textos I, II e III


apresentados abaixo.
69. [Q324304] ... por que hei de escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
O questionamento acima está corretamente transposto para discurso indireto em:

a) O autor quer saber por que escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?

b) Como escrever "estória" se nunca era pronunciada a palavra desse modo, como queria o
autor.
c) Porque não queria escrever "estória" se nunca pronunciava a palavra desse modo, como dizia
o autor?

d) O autor se pergunta por que há de escrever "estória" se nunca pronunciou a palavra desse
modo.

e) Por que havia de escrever "estória" se eu nunca pronunciei a palavra desse modo?
pergunta–se o autor.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2008 / Ministério Público do Rio Grande do Sul MPE - RS / Técnico de Áudio / Questão: 36

70. [Q1245316] Assinale a alternativa em que há discurso indireto.

a) – Ô pai! – Que foi, filho? – Vem brincar comigo, pai...

b) “Todos devem estar lá às cinco.” “Você também vai?” “Claro!”

c) Bianca nunca se sentira tão sozinha quanto naquele momento. Como seria a vida sem seu
querido irmão?

d) João Pedro Riso afirmou, certa vez, que a vida era fácil e bela, sem segredos nem
complexidades.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto.

Fonte: Ministério da Defesa - Aeronáutica 2006 / Ministério da Defesa - Aeronáutica - BR / EAGS GSIN - Sargento - Especialidade:
Informática / Questão: 6
71. [Q108500] "Quer ver a foca / Bater palminha?" (versos 5-6) Assinale a alternativa em que a
fala acima esteja corretamente transposta para o discurso indireto.

a) Foi-me perguntado se eu quereria ver a foca bater palminha.

b) Perguntaram se quero ver a foca bater palminha.

c) Perguntaram-me se eu queria ver a foca bater palminha.

d) Foi-me perguntado se eu quereria ver a foca bater palminha?

e) Perguntaram-me se eu queria ver a foca bater palminha?


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: Instituto ACCESS 2005 / Prefeitura de Teresópolis - RJ / Dinamizador de Educação Infantil / Questão: 23

Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões de 01 a 12.

TERRA ACUMULA MAIS CALOR DO QUE DISSIPA


72. [Q72225] As aspas justificam-se pelo emprego de discurso direto em

a) "interferência perigosa" (terceiro parágrafo).

b) "on-line" (sexto parágrafo).

c) "Science" (sexto parágrafo).

d) "céticos" (nono parágrafo).


e) "Se esperarmos mais evidências empíricas avassaladoras da mudança climática antes de
agirmos, a inércia implica que mudanças maiores nos aguardam no futuro, que podem ser
difíceis ou impossíveis de evitar" (último parágrafo).

Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Uso das aspas, Discurso indireto.

Fonte: UFPA / DAVES / CEPS 2005 / Banco do Estado do Pará BANPARA - PA / Técnico Bancário / Questão: 12

73. [Q351342] O jornalista disse: – Tenho aqui em minhas mãos a melhor câmera do mundo. Das
alternativas abaixo, apenas uma delas transpõe adequadamente o trecho acima para o discurso
indireto. Aponte-a.

a) O jornalista disse que tem aqui em suas mãos a melhor câmera do mundo.

b) O jornalista disse que tem ali em suas mãos a melhor câmera do mundo.

c) O jornalista disse que tinha aqui em suas mãos a melhor câmera do mundo.

d) O jornalista disse que tinha ali em suas mãos a melhor câmera do mundo.

e) O jornalista disse que teve ali em suas mãos a melhor câmera do mundo.
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Discurso indireto livre (misto).

Fonte: Cetro Concursos Públicos 2004 / Indústria de Material Bélico do Brasil IMBEL - BR / Assistente Administrativo / Questão: 9

Atenção: As questões de números 18 a 21 referem-se ao texto que segue.

– Você viu, Helena, que a Universidade está oferecendo um curso de extensão para professores de
Português? Vamos se inscrever nele?

– Não sei se vai dar para mim freqüentá-lo.

74. [Q309810] Transpondo-se a fala de Helena para o discurso indireto, teríamos: Helena
respondeu que

a) não sabia se daria para mim freqüentá-lo.

b) não sabia se iria dar para ela freqüentá-lo.

c) não saberia se dá para o freqüentarmos.

d) não sabe se teria dado para ela o freqüentar.

e) não soube se vai dar para que ela o freqüentasse.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Tipos de discurso narrativo, Passagem do discurso direto para o discurso
indireto ou vice-versa.

Fonte: FCC - Fundação Carlos Chagas 2003 / Secretaria de Estado da Educação e do Desporto de Sergipe SEED - SE / Secretário de
Escola / Questão: 19
De acordo com a organização das idéias e suas relações no texto acima, julgue os itens
subseqüentes.

75. [Q127693] As passagens dialogadas reproduzem, em discurso direto indicado pelos


travessões, a invocação da personagem a Deus e a sua conversa com o marinheiro.

c) Certo

e) Errado
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Travessão, Discurso direto.

Fonte: CESPE/Cebraspe - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da UnB 2003 / Corpo de Bombeiro Militar do Pará CBM PA - PA /
Soldado do Corpo de Bombeiro / Questão: 6

76. [Q109885] Releia o trecho: "Eu sempre me preocupei com a situação social do país. Chamei
um amigo e decidi fazer um estudo". Se fosse mais de uma pessoa a falar, devia-se dizer: 1) Nós
sempre nos preocupamos com a situação social do país. Chamamo um amigo e decidimos fazer um
estudo. 2) Nós sempre se preocupamos com a situação social do país. Chamamos um amigo e se
decidimos por fazer um estudo. 3) Nós sempre nos preocupamos com a situação social do país.
Chamamos um amigo e decidimos fazer um estudo. Está(ão) correta(s) apenas:

a) 1

b) 2

c) 3

d) 2 e 3

e) 1 e 2
Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Regência verbal, Discurso direto.

Fonte: COVEST Comissão de Processos Seletivos e Treinamentos 2003 / Prefeitura de Recife - PE / Agente Administrativo / Questão: 12

77. [Q104885] O discurso direto pode ser observado na alternativa:

a) O suspeito declara que não estava no local do crime.

b) Achamos a vítima "descontrolada" e perguntamos o que havia acontecido.

c) A detetive afirma: "Há fortes indícios de culpabilidade".

d) O indiciado disse que apontou o "berro" para a mulher.

e) O Delegado sugeriu que investigássemos novamente a farmácia.


Disciplinas/Assuntos vinculados: Língua Portuguesa > Interpretação de Texto, Discurso direto.

Fonte: ACADEPOL - MG - Academia de Polícia Civil de Minas Gerais 2003 / Polícia Civil de Minas Gerais PC MG - MG / Policial Civil /
Escrivão / Questão: 8
Gabarito
Criado em: 18/03/2021 às 10:56:58

(1 = c) (2 = d) (3 = a) (4 = e) (5 = d) (6 = b) (7 = c) (8 = c) (9 = e) (10 = c) (11 = c) (12 = c) (13 = e)


(14 = b) (15 = b) (16 = c) (17 = e) (18 = e) (19 = a) (20 = b) (21 = d) (22 = a) (23 = c) (24 = d) (25
= c) (26 = c) (27 = b) (28 = b) (29 = c) (30 = b) (31 = d) (32 = d) (33 = e) (34 = e) (35 = a) (36 = d)
(37 = e) (38 = c) (39 = e) (40 = c) (41 = a) (42 = a) (43 = d) (44 = a) (45 = e) (46 = a) (47 = a) (48 =
b) (49 = c) (50 = a) (51 = b) (52 = a) (53 = d) (54 = b) (55 = b) (56 = a) (57 = d) (58 = b) (59 = e)
(60 = a) (61 = b) (62 = a) (63 = a) (64 = d) (65 = d) (66 = a) (67 = a) (68 = d) (69 = d) (70 = d) (71
= c) (72 = e) (73 = d) (74 = b) (75 = c) (76 = c) (77 = c)

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