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ATIVIDADE 2 - ATIVIDADE DE LEITURA

Para que a aprendizagem escolar seja uma experiência intelectualmente estimulante e


socialmente relevante, é indispensável a mediação de professores com boa cultura geral e
domínio dos conhecimentos que devem ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O
artigo analisa o sistema brasileiro de formação de professores: apontando sua inadequação
para colocar em prática o paradigma curricular requerido pela sociedade da informação e
prescrito pela LDB; sugerindo caminhos e estratégias para a construção de modelos de
formação; indicando condições mínimas para que os cursos de formação inicial de professores
cumpram sua finalidade.

A formação inicial e continuada de professores é a prioridade na educação brasileira no início


do século XXI, o presente trabalho pretende contribuir para a necessária mudança no
conteúdo e desenho da educação superior de professores para a educação básica. Este estudo
reconhece que a formação inicial é apenas um componente de uma estratégia mais ampla de
profissionalização do professor, indispensável para implementar uma política de melhoria da
educação básica, e finaliza propondo a criação de um sistema nacional de certificação de
competências docentes e a priorização da área de formação de professores nas políticas de
incentivo, fomento e financiamento.

A implementação da reforma curricular envolve, e envolverá ainda mais, em diferentes graus,


distintos segmentos do setor educacional brasileiro. Devido à complexidade do sistema
federativo do país e sua enorme diversidade, esse processo ocorre com muito mais consenso
do que dissenso. Duas razões contribuem para a construção desse consenso: o contexto
econômico e cultural, que impõe a revisão dos conteúdos do ensino; e a LDB, que atua como
fator de coesão. Na medida em que as principais respostas para essa revisão foram
contempladas na lei, os vários âmbitos ou instâncias de sua regulamentação e execução estão
empenhados em colocá-la em prática.

Se a aprovação da LDB marcou o final da primeira geração de reformas educacionais, as


diretrizes e parâmetros curriculares inauguraram a segunda geração, que tem duas
características a serem destacadas: não se trata mais de reformas de sistemas isolados mas sim
de regulamentar e traçar normas para uma reforma da educação em âmbito nacional; e atinge,
mais que na etapa anterior, o âmago do processo educativo, isto é, o que o aluno deve
aprender, o que ensinar e como ensinar.

A etapa que ora se inicia, se implementada para atingir suas conseqüências mais profundas,
deverá mudar radicalmente a educação básica brasileira ao longo das duas ou três primeiras
décadas do terceiro milênio. Para gerenciá-la de modo competente, é preciso que todos os
envolvidos construam uma visão de longo prazo e negociem as prioridades.

ara implementar essas prioridades, no entanto, é preciso dispor de critérios claros, consensuais
e objetivos. No que diz respeito ao fomento de estudos e pesquisas, é preciso estimular linhas
de investigação, bolsas de estudo no país e no exterior, programas de pós-graduação ou de
pesquisa, que focalizem o ensino como objeto de estudo. Tudo isso tem de estar articulado
com as diferentes áreas do conhecimento, não com a pedagogia ou não apenas com esta
última.

Como já foi observada, a investigação didática ¾ entendida em seu sentido mais literal, como
o estudo das relações entre o domínio de um campo de saber e o ensino desse conhecimento a
crianças e jovens que precisam construir sua cidadania e identidade ¾ é uma temática
inexplorada na pesquisa educacional brasileira.

É preciso cobrar dos estudos pedagógicos que não limitem seu objeto de pesquisa à atividade
do aluno e do professor, sem um sólido quadro teórico que leve em conta qual é e qual deve
ser o conteúdo do ensino e, portanto, o conteúdo da formação do professor e da aprendizagem
do aluno. Esse viés, responsável por um ativismo pedagogista que ilusoriamente induz a
pensar que o ensino é moderno porque "ativo", baseia-se num conceito limitado da didática.
De fato, desde Erasmo na Idade Média, didática não é a escolha do método ou técnica de
ensino, ainda que essa etapa final seja muito importante, mas o que a antecede: o estudo da
relação entre aquilo que o professor sabe ou deve saber e aquilo que precisa ser aprendido
pelo aluno.
ATIVIDADE 3 - ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

 Organização do currículo: por disciplina e habilidades a serem trabalhadas.


 Processo de avaliação:
Conceito de avaliação expresso na proposta:
Critérios para promoção: média 5
Usos dos resultados: Formação dos professores para aplicação de aulas trabalhando
habilidades defasadas.
 Procedimentos de recuperação: projetos de PRR (professor de recuperação e reforço).
 Calendário:
Total de dias letivos: 200
Período de férias e recesso:
Dois períodos férias: 1º semestre do dia 03/01 – 17/01 e 2º semestre do dia 11/07 –
25/07
Períodos de recesso: Janeiro do dia 18 até 25, Abril do dia 18 até 22, Outubro do dia
10 até 14 e Dezembro do dia 26 até 31.

 Planejamento:
Reuniões com professores para planejar o ano letivo e toda proposta curricular,
eventos comemorativos.
 Conselho de Classe:
Os professores se reúnem em um dia específico para analisar o progresso e evolução
de suas turmas, junto com o coordenador e professores, os alunos são apontados e os
professores justificam suas notas dadas, assim o professor repassa para os demais sua
analise feita pelo por ele sobre a evolução daquele aluno, se ele está apto ou não para
próxima fase.
 Projetos desenvolvidos pela escola e os profissionais envolvidos:
Projeto Maio Amarelo: Professora Vania / Proatec, Educação Física.
Projeto Outubro Rosa: Professora Luciana/Inglês, Professora Vania/ Proatec,
Educação Física, Professora Tatiana/ Proatec e Matemática.
Projeto Circo: Professora Laura/Artes
 Atividades, culturais e cívicas, propostas para envolvimento da comunidade:
Hasteamento, apresentação da história do Hino do Município.
 Formas (ou projetos) de inclusão e atendimento a alunos com necessidades especiais:
á escola possuí sala de recurso, onde uma professora com formação em educação
especial recebe os alunos em horários específicos.
 Formação continuada para os professores: os professores participam de ATPC’s
individuais e coletivos, onde a escola ou a direção fazem formações de melhorias,
também existe a formação disponibilizada pelo CMSP (Centro de Mídia São Paulo),
ferramenta/ plataforma do Governo do Estado de São Paulo com curso de formações
para os professores e gestores.
ATIVIDADE 4 - ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS

ROTEIRO PARA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS

Cartazes
Desenhos
Filme
Ilustrações
Jornais
Livros
Mapas
Maquete
Mural
Textos
Jogos

1- Tipos de recursos disponíveis na escola que podem ser


utilizados como material
didático. Abaixo, é apresentada uma lista com exemplos de
alguns recursos utilizados
nas escolas.

2- Origem do material: por exemplo, Plano Nacional do Livro


Didático – PNLD; por
aquisição do professor; produção pelo professor; recursos da
escola ou dos alunos;
adaptação de equipamentos não didáticos etc.
3- Frequência de uso de cada material.
4- Forma de uso dos materiais: base para as aulas, apoio,
mediação etc.
5- O uso é realizado em sala ou em outro espaço.
6- Na escolha do recurso, o professor considera:
• o conteúdo e o grau de desenvolvimento, interesse e
necessidades dos
alunos;
• a adequação às habilidades que se quer desenvolver
(cognitivas, afetivas ou
psicomotoras);
• a simplicidade, baixo custo e manipulação acessível;
• a qualidade e a atração (despertam a curiosidade).
7- Recursos específicos para alunos com necessidades
educativas especiais: com diferentes
tipos de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento,
altas habilidades e
superdotação.
8- Sala específica para guarda do material.
9- Espaços específicos para o desenvolvimento das
atividades.
10- Equipe multidisciplinar constituída, responsável pela
organização e uso dos recursos.
A partir desse levantamento, você deve produzir um texto
contemplando a análise

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