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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Perfil do professor

Paulo Gastin
IBM Brasil – 28 anos
Consultor IBM
Professor MBA UFF
Professor FGV (CADEMP)
Professor IDCE
Economista (UFF)
Analista de Sistemas (IBM)
MBA Executivo (IBMEC)
Pós graduado em Docência do Ensino Superior (UCAM)
Mestrando em Sistemas de Gestão (UFF)

Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

AGENDA
1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

2. Fundamentos

3. Levantamento, Transporte e Descarga Industrial de Peso

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

6. Organização do Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

AGENDA
7. SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho

8. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

9. Segurança no Trabalho

10. Acidente do Trabalho

11. Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho.

12. Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do trabalho


2. Conceito de Ergonomia
3. Levantamento, Transporte e Descarga Industrial de Peso
3.1. Aspectos Legais
3.2. Aspectos da NR 17
4. Mobiliário dos Postos de Trabalho
4.1. Postura de Pé
4.2. Posição Sentada
5. Equipamentos dos Postos de Trabalho
5.1. Considerações Gerais
5.2. Aspectos da NR 17
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

6. Organização do Trabalho
6.1. Considerações Gerais
6.2. Aspectos da NR 17
7. SESMT 2013 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho
7.1. Dimensionamento do SESMT
7.2. Principais Aspectos da NR 04
8. CIPA 2013 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
8.1. Constituição e Organização
8.2. Atribuições da CIPA
8.3. Principais Aspectos da NR 05
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

9. Segurança do Trabalho
9.1. Segurança em Eletricidade
9.2. Proteção e Combate a Incêndio
9.3. Máquinas e Equipamentos
9.4. Caldeiras e Vasos sob Pressão
9.5. Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais
9.6. Cor e Sinalização

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

10. Acidente do Trabalho


10.1. Considerações Gerais
10.2. Conceito Legal e Prevencionista
10.3. Comunicação do Acidente do Trabalho
10.4. Responsabilidade Civil e Penal.
10.5. Análise e Investigação de acidentes do trabalho
11. Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho.
11.1. Constituição Federal de 1988,
11.2. CLT (Lei 6514/77),
11.3. Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e
Emprego (Portaria 3214/78),
12. Sistema de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho.
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1. Introdução à Ergonomia e à
Segurança do Trabalho

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1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

A importância da ergonomia no ambiente de trabalho :

 As posturas inadequadas, que advém principalmente de um posto de trabalho


mal dimensionado, e os movimentos repetitivos são alguns dos fatores que mais
contribuem para o aparecimento de algumas doenças.

 Neste âmbito, a prevenção continua sendo a melhor solução para evitar


problemas aos empregados e, conseqüentemente, aos empregadores.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

A importância da ergonomia no ambiente de trabalho :

 A engenharia tem prestado grande contribuição na elaboração de projetos


que contemplem as prescrições da ergonomia como, por exemplo, o mobiliário,
que deve primar não só pelo conforto, mas também observar os alcances visuais
e dos membros.

 O controle administrativo também é uma forma de reduzir a exposição do


trabalhador à condição anti ergonômica, mediante rodízio dos trabalhadores,
alternância de postura ou redução da jornada laboral.
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1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

Algumas formas de prevenção :

 Realizar pequenas pausas rápidas em qualquer atividade que se exerça


repetição excessiva ou postura inadequada por tempo prolongado. Intervalos
breves e freqüentes são mais eficazes para a recuperação do que um período de
descanso igual, tomado de uma só vez;

 Cuidar para sempre permanecer com uma boa postura, incluindo a adequação
do posto de trabalho, de acordo com as características físicas dos indivíduos e a
atividade realizada;

 Não aplicar força nem pressão exageradas, repetitivas ou freqüentes durante


a atividade. Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

Benefícios gerados com Ergonomia no trabalho:

• Redução de acidentes e doenças ocupacionais;


• Aumento da eficiência do trabalhador;
• Melhoria da qualidade técnica dos trabalhadores;
• Aumento do moral e satisfação dos trabalhadores;
• Aumento da produtividade das áreas;
• Melhoria na qualidade dos produtos;
• Redução do absenteísmo;
• Diminuição do custo de produção;
• Redução do desperdício;
• Prevenção de danos na produção;
• Prevenção de avarias em máquinas e equipamentos.
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1. Introdução à Ergonomia e à Segurança do Trabalho

Benefícios gerados com Ergonomia no trabalho:

A boa notícia é que, segundo a medicina, essas


doenças são curáveis, principalmente nos
primeiros estágios. Por isso, a prevenção e o
diagnóstico precoce são essenciais, tanto para
proteger o trabalhador como para evitar passivos
em segurança e saúde no trabalho nas empresas.

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2. Fundamentos

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

2. Fundamentos

O que é a Ergonomia?
É a ciência que estuda a relação entre o homem e o trabalho que executa,
procurando desenvolver uma integração perfeita entre as condições de trabalho,
as capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador e a eficiência do
sistema produtivo.

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2. Fundamentos

Objetivos da ergonomia:
 Aumentar a eficiência organizacional (produtividade e lucros).

 Aumentar a segurança, a saúde e o conforto do trabalhador.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

2. Fundamentos

Objetos de estudo alvo de análise pela ergonomia:

Posturas adotadas pelos trabalhadores;

 Movimentos corporais efetuados;

 Fatores físicos ambientais que enquadram o trabalho;

 Equipamentos utilizados.

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2. Fundamentos

Tipos de intervenção da ergonomia:

 Concessão de postos e métodos de trabalho, ferramentas, máquinas e


mobiliário;

 Correção de problemas identificados através de metodologias próprias;

 Sensibilização, informação e formação sobre os métodos e técnicas mais


adequados para realizar as suas tarefas.

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3. Levantamento, Transporte e
Descarga Industrial de Peso

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

Cuidados preliminares
Antes de carregar um peso, é importante que você proceda, com
antecedência, a verificação do caminho que será utilizado. Assim, o
fará de forma confiante e segura.

 Elimine todos os obstáculos de seu caminho. No entanto, não se esqueça


daqueles, cuja remoção não for possível fazer;

 Habitue-se a, antecipadamente, verificar com cuidado o peso e


o volume que for conduzir, para se certificar do equilíbrio do carregamento.

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

Capacidade individual
Para um operário brasileiro, os limites de pesos que podem ser
levantados sem causar problemas à sua saúde são apresentados na
tabela a seguir:
PESSOAS X LMITAÇÕES HOMENS MULHERES
Adultos (18 a 35 anos) 40 kg 20 kg
De 16 a 18 anos 16 kg 8 kg
Menos de 16 anos proibido proibido

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

Recomenda-se para as mulheres 50% dos valores máximos de


levantamento de peso indicados para os homens, porque, geralmente,
elas têm:

• Menor tolerância ao trabalho físico pesado;


• Menor massa muscular;
• Menor peso, o que faz com que o peso do corpo sobre o centro de
gravidade seja menor.

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

Recomenda-se ainda que:

• Com a finalidade de não prejudicar o desenvolvimento do


esqueleto, os jovens, de 16 a 18 anos, executem, ocasionalmente, o
levantamento de, no máximo, 40% do peso destinado aos adultos.

• O levantamento de peso para pessoas idosas deva ser evitado, pois


seus ossos tendem a ser mais frágeis.

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ESTABELECIMENTO DA LEGISLAÇÃO

Art.198
da CLT

HOMEM MULHER

Até 60 Até 20 KG Até 25 KG


– Trabalho – Trabalho
KG contínuo ocasional

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ASPECTOS LEGAIS

• As proibições legais não se aplicam quando a remoção do material é


feita por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de
mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos (arts. 198 e 390,
parágrafo único).

• O art. 198 estabelece que o MTE pode fixar limites diversos e evitar
que sejam exigidos do empregado esforço superior as suas forças.

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ASPECTOS LEGAIS

• Ao regulamentar a matéria, o MTE, não estabeleceu valores


quantitativos, pois poderia contrariar os artigos da CLT, que
determinam limites elevados do ponto de vista técnico.

• Quanto maior o peso da carga levantada ou transportada pelo


trabalhador, mais elevada é a probabilidade de acometimento à sua
saúde, tais como lombalgias, hérnias de disco ou problemas na coluna
devido ao super esforço.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ASPECTOS LEGAIS

 Neste sentido, deve-se considerar o que profere o subitem 17.2.2


da NR 17.

Vejamos os primeiros aspectos da NR 17...

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso
ERGONOMIA NR 17

17.1 Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que


permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psico-fisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos,relacionados ao


levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e a
própria organização do trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às


características psico-fisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme
estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no


qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador,
compreendendo o levantamento e a de posição da carga.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso
ERGONOMIA NR 17

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade


realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo de forma
descontínua, o transporte manual de cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade


inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze)anos.

17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de


cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer
sua saúde ou sua segurança.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular


de cargas, que não as leves, deve receber treinamento ou instruções
satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar,com
vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas,


deverão ser usados meios técnicos apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados


para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas
deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para
não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou


tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro
aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua
capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

ERGONOMIA NR 17

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com


equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de
forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível
com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

LEVANTAMENTO DE CARGAS

 O manuseio de cargas é responsável por grande parte dos traumas


musculares nos trabalhadores.

 60% deles são causados por levantamento de cargas e 20%,


puxando e empurrando-as (Brigder, 2003).

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3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

LEVANTAMENTO DE CARGAS

Principais fatores para os traumas:

variação individual das capacidades físicas;

 treinamentos insuficientes e;

 freqüentes substituições de trabalhadores homens por mulheres.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

LEVANTAMENTO DE CARGAS

Torna-se necessário conhecer a


capacidade máxima de levantar e
transportar pesos para dimensionar
tarefas e máquinas.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

LEVANTAMENTO DE CARGAS

ATIVIDADE CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO

Está relacionada
com a capacidade
ESPORÁDICO muscular para
LEVANTAMENTO levantar a carga.
DE CARGAS
Está relacionada com
a capacidade
REPETITIVO energética do sujeito
e a fadiga física.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
3. Levantamento, Transporte
e Descarga Industrial de Peso

LEVANTAMENTO DE CARGAS

Resistência da coluna:

• Ao levantar um peso com as mãos, o esforço é transferido para a coluna


vertebral, descendo pela bacia e pernas, até chegar ao piso.

• Devido à estrutura da coluna vertebral, composta de discos superpostos, ela


tem pouca resistência a forças que não tenham a direção de seu eixo.

• A carga sobre a coluna vertebral deve ser feita no sentido vertical, evitando-
se as cargas com as costas curvadas.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada,


o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé,
as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao
trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem
atender aos seguintes requisitos mínimos:

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho


Texto da Norma Regulamentadora 17

Requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis


com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao
campo de trabalho e com a altura do assento;
Aqui o ideal é que bancadas e mesas de trabalho tenham ajustes
para regular a altura conforme as características antropométricas
dos usuários. Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

Texto da Norma Regulamentadora 17

Requisitos mínimos:

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;


Com relação às áreas de trabalho, as regras gerais para respeitar as áreas
de alcance tanto para os trabalhos realizados sentados como em pé são:
As atividades mais freqüentes devem situar-se dentro de um raio
aproximado de 50 cm a partir da articulação entre os braços e ombros.
Não é recomendado ultrapassar a distância de 75 cm. Prof.Paulo Gastin
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho

Texto da Norma Regulamentadora 17

Requisitos mínimos:

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e


movimentação adequados dos segmentos corporais.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho


Texto da Norma Regulamentadora 17

Sob as mesas e bancadas deve haver espaço para acomodar as pernas. De forma geral
pode-se adotar de 40 a 100 cm de distância da borda anterior do tampo da mesa até o
fundo da mesma.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;


b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
Na observação dos itens acima, a palavra mais adequada é a adaptação.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho


Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a


partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés,
que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
É comum sair comprando suporte para os pés a torto e direito e após alguns dias
os mesmos ficarem abandonados. Isso ocorre devido ao erro de indicação ou de
aquisição.
Não é todo mundo que deve utilizar suporte para os pés, de forma geral esse
dispositivo é indicado para pessoas com altura < 1.70 m. O mesmo deve possuir
regulagens para ajuste da inclinação e a inclinação deve ser próximo a 45°.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

4. Mobiliário dos Postos de Trabalho


Texto da Norma Regulamentadora 17

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,


devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser
utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.
Ser utilizados durante as pausas. O trabalho que deve ser realizado de pé, não
deve possuir assento durante a execução das atividades.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de


Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Posto de Trabalho: é definido como a menor unidade produtiva em um
sistema de produção. O posto de trabalho envolve o homem, seu local de
trabalho, e toda ajuda material que o indivíduo necessita para realizar suas
tarefas, abrangendo: máquinas, ferramentas, equipamentos, mobiliário,
softwares, sistemas de proteção e segurança e o próprio sistema de produção.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais

 Historicamente o projeto do posto de trabalho surgiu antes da Ergonomia, ou


seja, surgiu com o trabalho, e este, como sabemos, é tão antigo quanto a
humanidade.

 A Ergonomia como ciência teve suas origens em estudos e pesquisas na área


da Fisiologia do Trabalho, mais especificamente na fadiga e no consumo
energético provocado pelo trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Na Inglaterra, durante a I Guerra Mundial (1914 à 1917), fisiologistas e
psicólogos foram chamados para colaborar no setor industrial, como recurso
para aumentar a produção de armamentos com a criação da Comissão de Saúde
dos Trabalhadores na Indústria de Munições, em 1915.

 Com o fim da guerra, esta comissão foi transformada no Instituto de Pesquisa


da Fadiga Industrial, que, por sua vez, realizou diversas pesquisas sobre o
problema da fadiga na indústria.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Com a reformulação do Instituto de Pesquisa da Fadiga Industrial, que se
passou a chamar Instituto de Pesquisa Sobre Saúde no Trabalho, o campo de
atuação e abrangência das pesquisas em Ergonomia foi ampliado.

 O projeto de design do posto de trabalho torna-se ergonômico na medida em


que os conhecimentos científicos relativos ao homem são utilizados na
concepção do projeto de design, com vistas a reduzir a fadiga física, facilitar a
operação dos equipamentos e instrumentos, proporcionar segurança, eficiência
e eficácia. Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Nos dias atuais o que estamos percebendo é que a maioria dos problemas
ergonômicos estão exatamente onde sempre estiveram, ou seja, no projeto das
máquinas, dos equipamentos, das ferramentas, do mobiliário e do posto de
trabalho e, evidentemente, agravados pelas inadequações relativas a
organização do trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 As mudanças tecnológicas e as novas técnicas de gestão dos negócios, tem
causado várias alterações nos métodos e processos de produção. Para
acompanhar estas mudanças, é necessário proporcionar aos
funcionários/colaboradores condições adequadas para que estes possam exercer
suas tarefas e atividades com conforto e segurança. Desta forma, é necessário
projetar o posto de trabalho e, organizar o sistema de produção com concepção
ergonômica.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Tendo como premissa que a conquista da qualidade dos produtos ou serviços
e, o aumento da produtividade, só será possível com a qualidade de vida no
trabalho, o projeto ergonômico do posto de trabalho e do sistema de produção
não é mais apenas uma necessidade de conforto e segurança, e sim, uma
estratégia para a empresa sobreviver no mundo globalizado.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Os profissionais de Segurança e Medicina do Trabalho, (engenheiros de
segurança do trabalho, médicos do trabalho, técnicos de segurança e
enfermeiros do trabalho), devem estar plenamente conscientes, capacitados e
habilitados para utilizarem a Tecnologia Ergonômica em toda a sua plenitude
(multidisciplinaridade e abrangência), para proporcionar as organizações
empresariais e governamentais, meios de adequar ergonomicamente as
condições de trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

Considerações Gerais
 Com o processo de globalização que estamos vivenciando, a empresa para
sobreviver precisa tornar-se competitiva, portanto é necessário que ela
modernize seus recursos técnicos (máquinas, equipamentos, ferramentas
métodos e processos de produção), qualifique e capacite seus recursos humanos
(funcionários/colaboradores) e proporcione boas condições de trabalho aos
mesmos.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

NORMA NR 17
 A Portaria número 3751 de 23/11/90 criou a Norma Regulamentadora NR-17
(Ergonomia) do Ministério do Trabalho - MTE, que obriga as empresas regidas
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT a realizar a Análise Ergonômica das
Condições de Trabalho e a adequar as condições de trabalho a proporcionar
conforto e segurança nas tarefas e atividades realizadas nos postos e ambientes
de trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

NORMA NR 17
A Análise Ergonômica de que trata a Norma , diz respeito a 4 frentes:

 Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;

 Mobiliário do posto de trabalho;

 Condições ambientais de trabalho;

 Organização do trabalho. Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

5. Equipamentos dos Postos de Trabalho

NORMA NR 17
 Ambiente de Trabalho

A abordagem ambiental sob a ótica da Ergonomia, é centrada no ser humano e


abrange tanto o critério da saúde quanto os de conforto e desempenho.
Com relação ao posto de trabalho, principalmente nos ambientes cobertos
(residência, galpão, escritório, fábrica, armazém, silo, etc.), devem ser
observados os cuidados construtivos e operativos necessários para propiciar ao
trabalhador: conforto térmico, acústico, luminosidade, instalações sanitárias e
locais para descanso. Prof.Paulo Gastin

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
CONSIDERAÇÕES GERAIS

 A organização do trabalho exerce papel fundamental na gênese de


inúmeros comprometimentos à saúde do trabalhador. Para avaliar a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do
trabalho, podendo, em situações complexas, demandar a presença de
um ergonomista.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Com vistas à adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores com deficiência, devem ser avaliados
e executados ajustes ou adaptações da maquinaria, equipamentos,
estações de trabalho e/ou adequação das tarefas correspondentes ao
posto de trabalho, do tempo de trabalho e de sua organização, bem
como a adaptação do espaço físico da empresa, organização ou entidade
empregadora, com o objetivo de propiciar o acesso ao local de trabalho
e facilitar o emprego desse segmento de trabalhadores.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Os serviços realizados na zona rural, via de regra, caracterizam-se por


trabalho intensivo onde freqüentemente exige-se dos agricultores alta
produtividade em tempo limitado, porém em condições inadequadas de
trabalho, com problemas de ambiente, equipamentos e processos. Tais
condições acabam levando à insatisfações, cansaços excessivos, queda
de produtividade, problemas de saúde e acidentes de trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Para corrigir essa situação, diversas fazendas/empresas rurais estão


buscando filosofias administrativas cujo foco são as necessidades dos
agricultores, uma vez que a capacidade do trabalhador é o mais
importante fator de produtividade levando-se em conta que a
capacidade humana é fortemente afetada pelas normas de produção,
projetos de produtos ou serviços, layout das instalações e projeto dos
equipamentos.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
CONSIDERAÇÕES GERAIS

 Iida (1993) define a Ergonomia como o estudo da adaptação do


trabalho ao homem. Neste contexto o autor alerta para a importância de
se considerar além das máquinas e equipamentos utilizados para
transformar os materiais, também toda a situação em que ocorre o
relacionamento entre o homem e o seu trabalho, ou seja, não apenas o
ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais de como esse
trabalho é programado e controlado para produzir os resultados
desejados.
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69
Ergonomia e Segurança do Trabalho

6. Organização do Trabalho
ASPECTOS DA NR 17

Segundo a Norma Reguladora - NR-17, a organização do trabalho deve ser


adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado. Para efeito desta NR, deve levar em consideração, no
mínimo:

• as normas de produção;
• o modo operatório;
• a exigência de tempo;
• a determinação do conteúdo de tempo;
• o ritmo de trabalho;
• o conteúdo das tarefas.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

7. SESMT – Serviço Especializado em


Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

Fundamentos

SESMT é a sigla para Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho. É uma equipe de
profissionais da saúde, que ficam dentro das empresas
para proteger a integridade física dos trabalhadores.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
Fundamentos
 O SESMT está estabelecido no artigo 162 da
Consolidação das Leis do Trabalho e é regulamentado pela Norma
Regulamentadora 04.

 Dependendo da quantidade de empregados e da natureza das


atividades, o serviço pode incluir os seguintes profissionais: médico
do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do
trabalho, engenheiro de segurança do trabalho e técnico de
segurança do trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

Fundamentos
 O SESMT foi criado com o aumento de acidentes que os
funcionários, em geral, estavam sofrendo no local de trabalho.

 Tem a função de alertar e dar instruções para os funcionários sobre


o aparecimento de novas doenças, esclarecimentos sobre qualquer
tipo de doença e também evitar que pequenos acidentes de
trabalho possam acontecer e prejudicar a empresa.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

SESMT - Como atua?


 Regulamenta procedimentos.
 Medidas de precaução.
 Mantém dados dos acontecimentos.
 Atua para que as medidas sejam respeitadas.
 Apura os acontecimentos.
 Atende a legislação
 Aplica as melhores práticas.

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75
Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
SESMT – Fundamentação Legal e Técnica

Art. 162 da CLT.


¨Artigo 162. As empresas, de acordo com as normas a serem expedidas pelo
Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços de segurança e
em medicina do trabalho.¨

NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
SESMT – Quando é necessário?

Art. 4.1 da NR 04:

• TODAS as Empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da


administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário .

• Que possuem empregados celetistas .

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77
Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

SESMT – Quem participa?


 Médico do trabalho.
 Engenheiro de Segurança do Trabalho.
 Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
 Técnico de Segurança do Trabalho.

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78
Ergonomia e Segurança do Trabalho
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

SESMT – Como dimensionar?

O dimensionamento do SESMT é função de:

 Grau de risco da atividade desenvolvida (Quadro I da NR 04).

 Número de empregados.

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79
Ergonomia e Segurança do Trabalho

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80
Ergonomia e Segurança do Trabalho

8. CIPA – Comissão Interna de


Prevenção de Acidentes

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81
Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes – CIPA
DO OBJETIVO

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como


objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de
modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação
da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA
DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular


funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia
mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes – CIPA
DA CONSTITUIÇÃO

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos


trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas
as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores
econômicos específicos.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA
DA CONSTITUIÇÃO

5.4 (Revogado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através


de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de
promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a
participação da administração do mesmo.
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85
Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

O que é a CIPA e para que serve?


A comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador. A CIPA será composta de representantes do
empregador e dos empregados.

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86
Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

O que é a CIPA e para que serve?


Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por
eles designados. Os representantes dos empregados, titulares e
suplentes serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a
duração de um ano, permitida uma reeleição.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
Estabilidade e direito dos cipeiros
 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito
para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu
mandato.

 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem


suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para
outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos
parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
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88
Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

Estabilidade e direito dos cipeiros


 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA,
e os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-
presidente.

 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro


dia útil após o término do mandato anterior.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

Atribuições da CIPA
 O A CIPA terá por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho,
e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver.

 Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução


de problemas de segurança e saúde no trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

Atribuições da CIPA
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho.

 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de


trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores, entre outras.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
Obrigações do Patrão e Empregados
 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios
necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo
suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.

 Cabe aos empregados participar da eleição de seus representantes,


colaborar com a gestão da CIPA, indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador
situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de
trabalho; observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações
quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

Funcionamento da CIPA
 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa e em local apropriado. As reuniões da CIPA
terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para
todos os membros. As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos
Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
Reuniões extraordinárias deverão ser
realizadas quando
 Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência, ocorrer acidente do
trabalho grave ou fatal; houver solicitação expressa de uma das
representações. As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta


ou com mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a
ocorrência na ata da reunião.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

9. Segurança do Trabalho

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Fundamentos
 A segurança do trabalho estuda, através de metodologias e
técnicas apropriadas, as possíveis causas de acidentes do trabalho,
objetivando a prevenção de suas ocorrências.

 Deve realizar o planejamento e controle das condições de


trabalho existentes na empresa, através da identificação, avaliação e
eliminação dos riscos existentes no local de trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Fundamentos
 O organismo de âmbito mundial que tem a incumbência de
legislar sobre proteção ao trabalho é a Organização Internacional do
Trabalho (OIT), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). O
Brasil participa da OIT, sendo um de seus membros fundadores em
1919.

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97
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Fundamentos
 No Brasil a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) reuniu em um
só diploma legal toda a legislação trabalhista em 1943. O “marco
zero” na prevenção de acidentes do trabalho em nosso país é o
Decreto-lei nº 7.036 de 10 de novembro de 1944, que instituiu a
obrigatoriedade de criar a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA).

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98
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Definição
 Segurança do trabalho (ou também denominado segurança
ocupacional) é um conjunto de ciências e tecnologias que tem o
objetivo de promover a proteção do trabalhador no seu local de
trabalho, visando a redução de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais. É uma das áreas da
segurança e saúde ocupacionais, cujo objetivo é identificar, avaliar e
controlar situações de risco, proporcionando um ambiente de
trabalho mais seguro e saudável para as pessoas.
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99
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Qual é o objetivo?
 É uma das áreas da segurança e saúde ocupacionais, cujo
objetivo é identificar, avaliar e controlar situações de risco,
proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e saudável
para as pessoas.

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100
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Principais atividades
 Destacam-se entre as principais atividades da segurança do
trabalho:
 Prevenção de acidentes
 Promoção da saúde
 Prevenção de incêndios

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101
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Objetivo:
 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.

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102
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Campo de aplicação
 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades, observando-se as
normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e,
na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
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103
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle
 Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser
adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de
outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de
forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

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104
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle
 As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais
iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da
saúde e do meio ambiente do trabalho.

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105
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle
 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni filares
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com
as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção.

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106
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle

 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e


manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem
10.2.3, no mínimo:

a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,


implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas


atmosféricas e aterramentos elétricos;

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107
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle
c) especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis
conforme determina esta NR;

d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos


trabalhadores e dos treinamentos realizados;

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108
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle
e) resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e
coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; e

g) relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações,


contemplando as alíneas de "a" a "f".

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109
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle

 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema


elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item anterior e
acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:

a) descrição dos procedimentos para emergências; e


b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;

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110
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle

 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Elétrico de


Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas "a", "c", "d" e "e", .2.4
e alíneas "a" e "b" dos itens anteriores.

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111
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Segurança em eletricidade (NR 10)

Medidas de controle

 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo


empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.

 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser


elaborados por profissional legalmente habilitado.

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112
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Fundamentos
 A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina
sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no
art. 200 da CLT. O referido artigo, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e
as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de
portas e paredes, construção de paredes contra fogo, diques e outros anteparos,
assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e
protegidas, com suficiente sinalização.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Fundamentos
Todos os locais de trabalho deverão possuir:

a) proteção contra incêndio;


b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de
incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência
Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas, de
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez
e segurança, em caso de emergência.

 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).

 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.
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115
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter
permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de
acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).

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116
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em
caráter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m
(um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos.

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117
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter
permanente e completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de
acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).

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118
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por


meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.

 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de
trabalho, não se tenha de percorrer distância maior que 15m (quinze metros) nos de
risco grande e 30m (trinta metros) de risco médio ou pequeno.
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119
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da


autoridade competente em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros
sprinklers, automáticos, e segundo a natureza do risco.

 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as


passagens serão bem iluminadas.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Saídas de Emergência

 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente


e, neste caso, deverá ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido da
descida.

 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas


partes de uma saída.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Escadas e Condições de Passagem


 Os As portas de saída devem ser de batentes, ou portas corrediças horizontais, a
critério da autoridade competente em segurança do trabalho.

 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em


comunicações internas.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Escadas e Condições de Passagem


 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas,
devem:

a) abrir no sentido da saída;


b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Escadas e Condições de Passagem


 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando
terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu
acesso ou a sua vista.

 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou


local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada, ou presa durante as horas
de trabalho.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Escadas e Condições de Passagem


 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança,
que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento,
ou do local de trabalho.

 Em hipótese alguma as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado


externo, mesmo fora do horário de trabalho.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Escadas
 Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais
incombustíveis e resistentes ao fogo.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Ascensores
 Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois)
pavimentos, devem ser inteiramente de material resistente ao fogo.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Portas Corta-Fogo
 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se
automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 (dois) lados.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Combate ao Fogo
 Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:

a) acionar o sistema de alarme;


b) chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
c) desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não
envolver riscos adicionais;
d) atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Portas Corta-Fogo
 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se
automaticamente e podendo ser abertas facilmente pelos 2 (dois) lados.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Combate ao Fogo
 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de
incêndio deverão conter placa com aviso referente a este fato, próximo à chave de
interrupção.

 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja
grande o risco de incêndio, requisitos especiais de construção, tais como portas e
paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de inflamáveis.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Exercício de Alerta
 Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:

a) que o pessoal grave o significado do sinal de alarme;


b) que a evacuação do local se faça em boa ordem;
c) que seja evitado qualquer pânico;
d) que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados;
e) que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Exercício de Alerta
 Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas,
capazes de prepará-los e dirigi-los, comportando um chefe e ajudantes em número
necessário, segundo as características do estabelecimento.

 Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um


caso real de incêndio.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Exercício de Alerta
 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios
devem se realizar periodicamente, de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais
possível, das condições reais de luta contra o incêndio.

 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros


deverão ter alguns membros do pessoal operário, bem como os guardas e vigias,
especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o
seu emprego.
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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Classes de Fogo
 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a
seguinte classificação de fogo:

Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua


superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel,
fibras, etc.;
Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua
superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;
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135
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Classes de Fogo
Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.;

Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

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136
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extinção por Meio de Água

 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve


haver um aprisionamento conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer
tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A.

 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou


protegidos de maneira a não poderem ser danificados.

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137
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extinção por Meio de Água

 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser


experimentados, freqüentemente, a fim de evitar o acúmulo de resíduos.

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138
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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extinção por Meio de Água

 A água nunca será empregada:

a) nos fogos da Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;


b) nos fogos da Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada;
c) nos fogos da Classe D;

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139
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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extinção por Meio de Água

 Os chuveiros automáticos, conhecidos como "splinklers", devem ter seus registros


sempre abertos e só poderão ser fechados em casos de manutenção ou inspeção, com
ordem da pessoa responsável.

 Um espaço livre de pelo menos 1,00m (um metro) deve existir abaixo e ao redor das
cabeças dos chuveiros, a fim de assegurar uma inundação eficaz.

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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados


extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos
do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO,
garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de
conformidade de órgãos de certificação credenciados pelo INMETRO.

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141
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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 Em Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos,


deverão ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início.
Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.

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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B.

 O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das
Classes B e C, embora possa ser usado também nos fogos de Classe A em seu início.

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143
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 Em Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos,


deverão ser providos de extintores portáteis, a fim de combater o fogo em seu início.
Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.

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144
 Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de
tipo maior de 60 a 150 kg deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D,
será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico será especial para
cada material.

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145
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos da


Classe A, com capacidade variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros.

 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da


autoridade competente em matéria de segurança do trabalho.

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146
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Extintores

 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como
variante nos fogos das Classes B e D.

 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado
como variante nos fogos da Classe D.

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147
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Tabela Prática de Classes de Fogo X Extintores

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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Inspeção dos Extintores

 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção.

 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o


seu aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo
pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.

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149
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Inspeção dos Extintores

 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data
em que foi carregado, data para recarga e número de identificação. Essa etiqueta
deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.

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150
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Inspeção dos Extintores

 Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados


semestralmente. Se a perda de peso for além de 10 (dez) por cento do peso original,
deverá ser providenciada a sua recarga.

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151
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Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Inspeção dos Extintores

 O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente.

 As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas
técnicas oficiais vigentes no País.

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152
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Segurança do Trabalho
Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes,
estabelecidas para uma unidade extintora:

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Quantidade de Extintores

ÁREA COBERTA POR RISCO DE Classe de Ocupação DISTÂNCIA MÁXIMA


Segundo Tarifa de Incêndio
UNIDADE DE EXTINTORES FOGO do Brasil- IRB A SER PERCORRIDA

500 m2 Pequeno “A” 01 e 02 20 metros


250 m2 Médio “ B” 02, 04 e 06 10 metros
“C” 07, 08, 09, 10 , 11, 12,
150 m2 Grande 13 10 metros
Independentemente da área ocupa deverão existir pelo menos 2 extintores por pavimento.
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Segurança do Trabalho
Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)
UNIDADE EXTINTORA
CAPACIDADE DOS Número de extintores que
SUBSTÂNCIAS EXTINTORES constituem unidade extintora
10 litros 1
Espuma 5 litros 2
Água Pressurizada 1
10 litros 2
ou Água Gás
6 quilos 1
4 quilos 2
Gás Carbônico (CO2) 2 quilos 3
1 quilo 4
4 quilos 1
2
Pó Químico Seco 2 quilos 3
1 quilo 4

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Localização e Sinalização dos Extintores

 O Os extintores deverão ser colocados em locais:

a) de fácil visualização;
b) de fácil acesso;
c) onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

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155
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Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Localização e Sinalização dos Extintores

 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho
ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual
não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de
1,00m x 1,00m (um metro x um metro).

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156
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Localização e Sinalização dos Extintores

 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e
sessenta centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a
menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) acima do piso.

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157
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Localização e Sinalização dos Extintores

 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.

 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer
ponto de fábrica.

 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

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158
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Sistemas de Alarme

 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de


alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.

 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente


de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado.

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159
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Sistemas de Alarme

 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em


tonalidade e altura de todos os outros dispositivos acústicos do estabelecimento.

 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos
acessos dos pavimentos.

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160
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Proteção e Combate a Incêndio (NR 23)

Sistemas de Alarme

 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de


caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta caixa
deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de emergência".

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161
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Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 A NR-12 – Segurança no trabalho em Máquinas e equipamentos – estabelece


requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de
projeto e de utilização de máquinas e equipamentos, definindo referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de proteção que devem ser observados para
garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

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162
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem,


instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte.

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163
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 Esta norma se aplica às fases de projeto e utilização, bem como à fabricação,


importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, em todas as atividades econômicas, devendo-se
observar também as disposições específicas contidas em seus apêndices, anexos, nas
demais Normas Regulamentadoras, nas Normas Técnicas oficiais e, na ausência ou
omissão destas, nas Normas Internacionais vigentes.

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164
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 As disposições sobre segurança em máquinas e equipamentos contidas nas demais


Normas Regulamentadoras se aplicam a todos os setores econômicos.

 As disposições contidas na presente Norma Regulamentadora se referem


indistintamente a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto aqueles itens em
que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.

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165
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 É obrigatória a adoção de medidas de proteção para o trabalho em máquinas e


equipamentos, capazes de garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
 São consideradas medidas de proteção, a serem adotadas nessa ordem de
prioridade:
a) Medidas de proteção coletivas;
b) Medidas administrativas ou de organização do trabalho;
c) Medidas de proteção individuais.
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166
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Princípios Gerais

 O empregador deve adotar medidas apropriadas sempre que houver pessoas com
deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho em máquinas e
equipamentos.

 A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura.

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167
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 Deve haver áreas de circulação, devidamente demarcadas com faixas na cor


indicada pela NR-26.

 As vias principais de circulação no interior dos locais de trabalho e as que


conduzem às saídas devem ter, no mínimo, um metro e vinte centímetros de largura.

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168
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas.

 Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser colocados em áreas


especificas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor indicada
pela NR-26 ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas.

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169
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 Os espaços em torno das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao tipo


de operação e ao tipo de máquina, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e
doenças do trabalho.

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170
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 Deve ser mantida uma distância mínima entre máquinas, em conformidade com
suas características e aplicações, que garanta a segurança dos trabalhadores durante
sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e inspeção, permitindo a movimentação
dos segmentos corporais e respeitando a natureza da tarefa.

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171
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de


máquinas devem ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os
trabalhadores e os transportadores de materiais, mecanizados e manuais, se
movimentem com segurança.

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172
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e os das áreas de


circulação devem ser:
a) mantidos limpos e ter características de modo a prevenir riscos provenientes de
graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os tornem escorregadios;
b) mantidos livres de objetos, ferramentas e quaisquer materiais que ofereçam riscos
de acidentes;
c) nivelados e resistentes às cargas a que estão sujeitos.
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173
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 As ferramentas utilizadas no processo produtivo devem ser armazenadas ou


dispostas em locais específicos para esta finalidade e mantidas organizadas.

 Todas as máquinas estacionárias devem ser dotadas de medidas preventivas


relativas à estabilidade de modo que não basculem e que não possam ser deslocadas
intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forças
dinâmicas internas ou por qualquer outro motivo acidental.
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174
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 A instalação das máquinas estacionárias deve respeitar os requisitos necessários


fornecidos pelos fabricantes ou, na falta destes, projeto elaborado por profissional
legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, fixação, amortecimento,
nivelamento, ventilação, alimentação elétrica, aterramento, sistemas de refrigeração e
alimentação pneumática e hidráulica.
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175
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

O Arranjo Físico e Instalações

 Quando as máquinas forem móveis e possuírem rodízios, pelo menos dois deles
devem ser dotados de travas.

 Sempre que houver transporte e movimentação aérea de materiais, as máquinas,


as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em que possa
haver a presença de trabalhadores devem estar posicionados de modo que não ocorra
o transporte e movimentação de materiais sobre os trabalhadores.
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176
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As instalações elétricas das máquinas devem ser projetadas e mantidas de modo a


prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e todos
os outros tipos de acidentes, atendendo as disposições contidas na NR -10.

 Toda instalação, carcaça, invólucro, blindagem ou parte condutora das máquinas


que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão, devem
ser aterrados conforme as Normas Técnicas oficiais vigentes.
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177
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As instalações elétricas das máquinas que estejam ou possam estar em contato


direto ou indireto com a água ou com agentes corrosivos devem ser projetadas e
dispor de meios e dispositivos de modo a garantir sua blindagem, estanqueidade,
isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de acidentes.

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178
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As Os condutores de alimentação elétrica das máquinas devem atender aos


seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização;


b) estar protegidos contra a possibilidade de rompimento mecânico, de contatos
abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e calor;

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179
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

c) estar localizados de tal forma que nenhum segmento esteja em contato com as
partes móveis ou cantos vivos;
d) não impedir ou dificultar o trânsito de pessoas e materiais ou a operação das
máquinas;
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização;
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo (auto extinguíveis) nem
emitam substâncias tóxicas em caso de aquecimento.
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180
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 Os quadros de energia das máquinas devem atender aos seguintes requisitos


mínimos de segurança:

a) possuir porta de acesso a ser mantida permanentemente fechada;


b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por
pessoas não autorizadas;

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181
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e


ferramentas;

d) ter os circuitos protegidos e identificados.

e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

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182
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas somente podem ser
feitas mediante dispositivos apropriados e conforme as Normas Técnicas oficiais
vigentes, de modo a assegurar resistência mecânica e contato elétrico adequado, com
características equivalentes aos condutores elétricos utilizados e proteção contra
riscos.

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183
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As instalações elétricas das máquinas que utilizem energia elétrica fornecida por
fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente, dimensionado
conforme a demanda de energia do circuito.

 As maquinas devem possuir dispositivo protetor contra sobretensão, sempre que a


elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes.

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184
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 Sempre que alimentação elétrica possibilite a inversão de fases de maquina e esta


condição puder provocar acidentes de trabalho, deve existir um dispositivo
monitorado de detecção de seqüência de fases, ou outra medida de proteção de
mesma eficácia.

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185
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 É proibido o uso de chave geral como dispositivo de partida e parada de máquinas.

 É proibida a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos de máquinas.

 É proibida a existência de partes energizadas expostas de circuitos de máquinas que


utilizam energia elétrica.

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186
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) estar localizadas de modo que a sua manutenção e troca possam ser realizadas
facilmente, do solo ou de uma plataforma de apoio;
b) ser construídas e fixadas de tal forma que não sejam deslocadas acidentalmente;
c) ter o terminal positivo protegido a fim de prevenir o contato acidental e o curto-
circuito;
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187
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Instalações e Dispositivos Elétricos

 Os serviços e substituições de baterias devem ser realizados conforme indicação


constante no manual de operação.

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188
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Dispositivo de Partida, Acionamento e Parada

 As máquinas devem ter dispositivos de partida, acionamento e parada projetados,


selecionados e instalados de modo que:

a) não se localizem nas zonas perigosas da máquina;

b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência, por outra pessoa que
não seja o operador;

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189
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Máquinas e Equipamentos (NR-12)

Dispositivo de Partida, Acionamento e Parada

c) não possam ser acionados ou desligados involuntariamente pelo operador ou de


qualquer outra forma acidental;

d) não acarretem riscos adicionais;

e) impeçam sua burla.


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190
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob


pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se
os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

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191
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 Para efeito da NR-13, serão considerados, como “caldeiras” todos os equipamentos


que simultaneamente geram e acumulam vapor de água ou outro fluido.

 Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP), ou Pressão Máxima de Trabalho


Admissível (PMTA), é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a
resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros
operacionais.
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192
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 O atendimento à norma regulamentadora NR-13 do MTE – Ministério do Trabalho e


Emprego é condição obrigatória para se operar Caldeiras e Vasos de Pressão.

 Os vasos sob pressão e as caldeiras devem ser submetidas a inspeções de


segurança inicial, periódica e extraordinária, sendo considerada condição de risco
grave e iminente o não atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR.

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193
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as


caldeiras devem ser submetidas à rigorosa avaliação de integridade para determinar a
sua vida remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em
condições de uso.

 A inspeção de segurança deve ser realizada por “Profissional Habilitado”.

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194
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 A sua implementação, além de ter um caráter legal, é também uma contribuição


significativa para o estabelecimento de uma política de segurança das empresas, no
que se refere a ter, de MODO SEGURO e CONFIÁVEL, as suas unidades operando.

 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial,


periódica e extraordinária.

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195
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no “Registro de Segurança”


pelo “Profissional Habilitado”, o teste hidrostático pode ser substituído por outra
técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção, que permita obter segurança
equivalente.

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196
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Disposições Gerais

 A abrangência da inspeção de segurança periódica bem como as técnicas a serem


utilizadas deverão ser definidas pelo “Profissional Habilitado”, com base no histórico
do vaso de pressão e nas normas técnicas vigentes.

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197
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Inspeção de Caldeira e Vaso de Pressão

 Inspeção Inicial - A Inspeção Inicial deve ser realizada antes da entrada em


operação da caldeira ou do vaso de pressão.

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198
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Inspeção de Caldeira e Vaso de Pressão

 Inspeção periódica e/ou Extraordinária - Caldeiras e vasos de pressão devem ser


inspecionados. Os intervalos entre inspeções são definidos em função de sua
categoria.
São previstas 3 categorias para as caldeiras enquanto que os vasos de pressão são
divididos em 5 diferentes categorias.
Durante a inspeção são realizados exames e testes com o objetivo de verificar itens de
segurança e da vida útil do equipamento.
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199
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Enquadramento na NR-13

 A Norma Regulamentadora 13 do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece


procedimentos obrigatórios relacionados a segurança do trabalho aplicados a
fabricação, instalação, operação, manutenção e inspeção de Caldeiras e Vasos de
Pressão.

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200
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Enquadramento na NR-13

 O enquadramento à Norma NR-13 consiste na tomada de ações coordenadas com


objetivo de cumprir os requisitos legais. Através de uma auditoria, são verificados
item a item, o grau de aderência às exigências obrigatórias.

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201
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Treinamento na NR-13

 Os operadores de caldeiras e vasos de pressão devem receber treinamento que os


capacitem a executar suas atividades.
 A carga horária prevista para o treinamento de NR 13 é de 40 horas.

 Após o treinamento teórico o operador deve passar por estágio supervisionado,


sendo que o período em treinamento depende da categoria do equipamento.

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202
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Elaboração de Prontuário NR-13

 Os documentos que constituem o Prontuário do equipamento devem estar


organizados e disponíveis para consulta técnica.

 Quando inexistente ou extraviado o Prontuário deve ser reconstituído pelo


proprietário.

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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Teste Hidrostático e END´s – Ensaios Não Destrutivos

• Teste Hidrostático - O teste hidrostático consiste na aplicação de pressão de um


fluido no equipamento com objetivo de verificar a sua integridade.
O teste deve ser executado antes que o equipamento seja colocado em operação e
periodicamente conforme previsto em Norma.

• END’s - Adicionalmente são executados Ensaios Não Destrutivos com objetivo de


identificar pontos falhos e antecipar-se a possíveis incidentes.
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Calibração de Instrumentos de Controle e Segurança

 Os instrumentos e dispositivos que monitoram e/ou controlam as variáveis que


interferem na segurança do equipamento coberto pela NR-13, devem ser calibrados
periodicamente.

 Deve ser emitido um certificado de conformidade após a execução dos serviços.

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205
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e bem
visível placa de identificação indelével com no mínimo as seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático;
f) código de projeto e ano de edição.
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206
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações

 Além da placa de identificação deverão constar em local visível a categoria do vaso,


conforme Anexo IV, e seu número ou código de identificação.

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207
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado a
seguinte documentação devidamente atualizada, sendo:

a) “Prontuário do Vaso de Pressão” a ser fornecido pelo fabricante, contendo as


seguintes informações:
código de projeto e ano de edição; especificação dos materiais; procedimentos utilizados na fabricação,
montagem, conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil;
características funcionais; dados dos dispositivos de segurança; ano de fabricação; categoria do vaso;

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208
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Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado a
seguinte documentação devidamente atualizada, sendo:

b) “Registro de Segurança” ;
c) “Projeto de Instalação” ;
d) “Projeto de Alteração ou Reparo”;
e) “Relatórios de Inspeção”.

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209
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Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 Quando inexistente ou extraviado, o “Prontuário do Vaso de Pressão” deve ser
reconstituído pelo proprietário com responsabilidade técnica do fabricante ou de
“Profissional Habilitado”, sendo imprescindível a reconstituição das características
funcionais e dos dados dos dispositivos de segurança.

 O proprietário de vaso de pressão deverá apresentar, quando exigida pela


autoridade competente do órgão regional do Ministério do Trabalho, a documentação
necessária.
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210
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 Quando O “Registro de Segurança” deve ser constituído por livro de páginas
numeradas, pastas ou sistema informatizado ou não com confiabilidade equivalente
onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança dos


vasos;
b) as ocorrências de inspeção de segurança.

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211
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Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Outras Informações
 A documentação referida no item anterior deve estar sempre a disposição para
consulta dos operadores do pessoal de manutenção de inspeção e das representações
dos trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação inclusive à
representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento
quando formalmente solicitado.

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212
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Instalação de Vasos de Pressão


 Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros,
bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura quando existentes sejam
facilmente acessíveis.

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213
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Caldeiras e Vasos sob Pressão (NR-13)

Instalação de Vasos de Pressão


 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a
instalação deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em direções
distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.

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214
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Introdução

 A Norma Regulamentadora 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Manuseio de Materiais - estabelece os requisitos de segurança a serem observados
nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual,
objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e
183 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

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215
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Introdução

 A Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de


grande utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também, no entanto,
bastante perigosos especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de
forma incorreta. A movimentação de materiais é responsável por aproximadamente
22% das lesões ocorridas na indústria. Na verdade, por detrás do uso dos veículos
industriais se oculta uma série de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas
atividades cotidianas.

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216
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Introdução

 Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos
que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos,
providências só vão ser tomadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre
muito grave. Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São
causados primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação
inadequada, transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de
equipamentos adequados.

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217
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Introdução

 A movimentação de materiais pode ser executada por uma grande variedade de


máquinas e equipamentos, desde pontes rolantes, empilhadeiras, rebocadores
elétricos, paleteiras elétricas, entre outros, sejam de pequeno como também de
grande porte. No entanto o veículo mais comum é a empilhadeira de motor à
combustão ou elétrica.

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Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Introdução

 Veículos industriais propiciam uma série de riscos, via de regra, ligados a acidentes
por colisão, que atingem diretamente as pessoas ou mesmo de forma indireta quando
resvalam ou batem contra estruturas ou empilhamentos, fazendo com que partes das
instalações ou objetos caiam sobre pessoas.

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219
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Introdução

 Geralmente são acidentes graves porque incluem atropelamentos. Para veículos do


tipo pontes rolantes ou outros que são usados para içamento de cargas, a queda
sobre pessoas ou instalações é o tipo de acidente mais grave e o resvalamento de
carga também é bastante comum.

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220
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Introdução

 Uma das preocupações básicas quando o assunto é movimentação de materiais


por meio de veículos industriais, é gerenciar a prevenção de acidentes com esses
equipamentos, cuidados que devem ser planejados e mantidos de forma integrada ao
sistema de gestão da empresa.
 Devemos ter em mente que prevenir acidentes nas operações com veículos
industriais é assunto que para ser bem cuidado e deve envolver muito mais do que
apenas preocupações com o veículo em si.
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221
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Os pontos de elevadores e monta-cargas devem ser cercados, solidamente, em toda


sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura dever


estar protegida por corrimãos ou outros dispositivos convenientes.

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222
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

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223
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.

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224
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Em todo o equipamento deverá ser indicado, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.

 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas


condições especiais de segurança.

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225
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos .

 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá


receber treinamento específico dado pela empresa que o habilitará nessa função.

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226
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados


e poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

 O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o


empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

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227
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora (buzina).

 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídas.

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228
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Normas de Segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores e máquinas industriais.

 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.

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229
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11
Normas de Segurança do Trabalho em Transporte de Sacas

 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a


expressão “Transporte manual de sacos” toda atividade realizada de maneira contínua
ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga
suportado, integralmente, por um trabalhador, compreendendo também o
levantamento e sua deposição.

 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o


transporte manual de um saco.
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230
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Normas de Segurança do Trabalho em Transporte de Sacas

 Além do limite previsto nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado
mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou
qualquer tipo de tração mecanizada.

 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vias superiores


a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.

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231
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11
Normas de Segurança do Trabalho em Transporte de Sacas

 As pranchas deverão ter a largura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros).

 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o


trabalhador terá o auxílio de ajudante.

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232
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –
NR-11

Normas de Segurança do Trabalho em Transporte de Sacas

 As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondente a 30


(trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado de empilhamento.

 A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas


quando for usado processo manual de empilhamento.

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233
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11

Armazenamento de Materiais

 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga


calculada para o piso.

 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.

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234
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11

Armazenamento de Materiais

 Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros).

 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação e o acesso às


saídas de emergência.

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235
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11

Armazenamento de Materiais

 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança específicos a cada


tipo de material.

 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e


outras rochas.

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236
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Transporte, Armazenamento e Manuseio de Materiais –


NR-11

Armazenamento de Materiais

 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e


outras rochas deve obedecer ao disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos
constante no Anexo I desta NR.

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237
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

 A Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra
riscos.

 Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de


trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

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238
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de


acidentes.

 O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

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239
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

 As cores aqui adotadas serão as seguintes:

vermelho; amarelo; branco; preto; azul; verde; laranja; púrpura; lilás; cinza;
alumínio e marrom.

 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de


trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais
convencionais ou da identificação por palavras.

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240
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Vermelho.

 O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de


proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar
perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta
visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).

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241
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Vermelho.
 É empregado para identificar:

caixa de alarme de incêndio; hidrantes; bombas de incêndio; sirenes de alarme de


incêndio; caixas com cobertores para abafar chamas; extintores e sua localização;
indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte,
moldura da caixa ou nicho); baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; transporte com
equipamentos de combate a incêndio; portas de saídas de emergência; rede de água
para incêndio (sprinklers); mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
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242
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Vermelho.

 A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:

• nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer


outras obstruções temporárias;

• em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

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243
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Amarelo

Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos.

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:

- partes baixas de escadas portáteis;


- corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco;
- espelhos de degraus de escadas;
- bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e
de plataformas que não possam ter corrimões;
- bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
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244
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Amarelo

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:

- faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;


- meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
- paredes de fundo de corredores sem saída;
- vigas colocadas a baixa altura;
- cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.;
- equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras,
tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes, reboques, etc.;

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245
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Amarelo

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:

- fundos de letreiros e avisos de advertência;


- pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos em
que se possa esbarrar;
- cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);

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246
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Amarelo

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando:

- comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;


- pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.
- Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo
quando houver necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.

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247
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Branco

O branco será empregado em:

- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura);


- direção e circulação, por meio de sinais;
- localização e coletores de resíduos;
- localização de bebedouros;
- áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou
outros equipamentos de emergência;
- áreas destinadas à armazenagem;
- zonas de segurança.
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248
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Preto

O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de


alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando
condições especiais o exigirem.

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249
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Azul

O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a avisos
contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de
serviço.
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos
pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
- canalizações de ar comprimido;
- prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;
- avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
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250
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Verde

O verde é a cor que caracteriza "segurança“. Deverá ser empregado para identificar:
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; fontes lavadoras
de olhos; quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
porta de entrada de salas de curativos de urgência; localização de EPI; caixas contendo
EPI; emblemas de segurança; dispositivos de segurança; mangueiras de oxigênio
(solda oxiacetilênica).

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251
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Laranja
O laranja deverá ser empregado para identificar:

- canalizações contendo ácidos;


- partes móveis de máquinas e equipamentos;
- partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas;
- faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- faces externas de polias e engrenagens;
- botões de arranque de segurança;
- dispositivos de corte, borda de serras, prensas.

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252
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Púrpura.

A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
Deverá ser empregada a púrpura em:
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam
materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioatividade;
- locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados;
- recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos
contaminados;
- sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

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253
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Lilás.
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias
de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

Cinza.
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.

Alumínio.
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e
combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, querosene, óleo
lubrificante, etc.).
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254
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Marrom.

O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer fluído
não identificável pelas demais cores.

• O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou verde.

• As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a


aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto
e evitar acidentes.

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255
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Marrom.

• Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.

• Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores básicas de acordo com
a natureza do produto a ser transportado.

• O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de


seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação.

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256
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26


Marrom.

• Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos


deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações.

• Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentração,


temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação far-se-á através de faixas de
cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica.

• A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite
facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização.
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257
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26

Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas.

O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões internacionais.

a) Para fins do disposto no item anterior, considera-se substância perigosa todo


material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e
que, durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem,
transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores,
equipamentos, ambiente de trabalho.

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258
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Símbolos para identificação dos recipientes na movimentação de materiais.

• Na movimentação de materiais no transporte terrestre, marítimo, aéreo e


intermodal, deverão ser seguidas as normas técnicas sobre simbologia vigentes no
País.

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259
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26

Rotulagem preventiva.

• A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita segundo as
normas constantes deste item.

• Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em termos
simples e de fácil compreensão.

• A linguagem deverá ser prática, não se baseando somente nas propriedades


inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso,
manipulação e armazenagem do produto.
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260
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Rotulagem preventiva.

• Onde possa ocorrer misturas de 2 (duas) ou mais substâncias químicas, com


propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes considerados
isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do produto final.

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261
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Rotulagem preventiva.

• Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos:

- nome técnico do produto;


- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso.

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262
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho

Cor e Sinalização – NR-26

Rotulagem preventiva.

• No cumprimento do disposto no item anterior, dever-se-á adotar o seguinte


procedimento:
- nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico.

Exemplo: "Ácido Corrosivo", "Composto de Chumbo", etc. Em qualquer situação, a


identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico
correto, no caso de acidente.
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263
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Rotulagem preventiva.

Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas são:

- "PERIGO", para indicar substâncias que apresentem alto risco;


- "CUIDADO", para substâncias que apresentem risco médio;
- "ATENÇÃO", para substâncias que apresentem risco leve.

Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao


manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível do produto. Exemplos:
“EXTREMAMENTE”

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264
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Segurança do Trabalho
Cor e Sinalização – NR-26
Rotulagem preventiva.

INFLAMÁVEIS", "NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE", etc.

Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a serem


tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados.
Exemplos: "MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS" "EVITE
INALAR A POEIRA".

Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada
do médico.

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265
Ergonomia e Segurança do Trabalho

10. Acidente do Trabalho

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266
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Considerações Gerais
 Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, "acidente de trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho".

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267
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Considerações Gerais

 Os acidentes de trabalho geram custos também para o Estado. Incumbe ao


Instituto Nacional do Seguro Social – INSS administrar a prestação de benefícios, tais
como auxílio-doença acidentário, auxílio-acidente, habilitação e reabilitação
profissional e pessoal, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que
a Previdência Social gastou, só em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses
benefícios.

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268
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Conceito legal e prevencionista
 Ao lado da conceituação acima, de acidente de trabalho típico, por expressa
determinação legal, as doenças profissionais e/ou ocupacionais equiparam-se a
acidentes de trabalho. Os incisos do art. 20 da Lei nº 8.213/91 as conceitua:

 doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício


do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

 doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de


condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.

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269
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Conceito legal e prevencionista

 Como se revela inviável listar todas as hipóteses dessas doenças, o § 2º do


mencionado artigo da Lei nº 8.213/91 estabelece que, "em caso excepcional,
constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste
artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se
relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho".

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270
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Conceito legal e prevencionista


 O art. 21 da Lei nº 8.213/91 equipara ainda a acidente de trabalho:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;

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271
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Conceito legal e prevencionista
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
conseqüência de:

a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro


de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro
de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
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272
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Conceito legal e prevencionista
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de
sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;


b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independentemente
do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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273
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Conceito legal e prevencionista
 § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação
de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.

 Esses acidentes não causam repercussões apenas de ordem jurídica. Nos acidentes
menos graves, em que o empregado tenha que se ausentar por período inferior a
quinze dias, o empregador deixa de contar com a mão de obra temporariamente
afastada em decorrência do acidente e tem que arcar com os custos econômicos da
relação de empregado. O acidente repercutirá ao empregador também no cálculo do
Fator Acidentário de Prevenção - FAP da empresa, nos termos do art. 10 da Lei nº
10.666/2003.

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274
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Comunicação do Acidente do Trabalho

 A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para


reconhecer um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional. Deve ser emitida
pela empresa no prazo de 1 dia útil, ou, se ocorreu óbito, imediatamente. Pode
também ser emitida - mesmo fora do prazo - pelo médico, pelo familiar, por um
dependente do segurado, pelo sindicato ou por uma autoridade pública; nesse caso o
INSS enviará uma carta à empresa para que emita sua CAT.

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275
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Comunicação do Acidente do Trabalho

 Mesmo sem a CAT empresarial, o perito médico do INSS pode reconhecer o nexo
técnico, ou seja, que a lesão ou doença foi causada no ambiente de trabalho. Para
tanto, pode solicitar outros documentos (atestado de saúde ocupacional, perfil
profisiográfico previdenciário, etc.) ou vistoriar o posto de trabalho na empresa. O
segurado especial (pequeno agricultor e pescador) não é empregado, logo não pode
apresentar CAT empresarial e o trabalhador avulso apresenta CAT emitida pela
empresa tomadora de serviço. Os outros segurados não possuem direito a benefícios
acidentários.

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276
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Comunicação do Acidente do Trabalho

 A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em


4 (quatro) vias, com a seguinte destinação (Artigo 357 da Instrução Normativa
INSS/PRES nº 45/2010):

1ª via, ao INSS; b) 2ª via, ao segurado ou dependente; c) 3ª via, ao sindicato dos


trabalhadores; d) 4ª via, à empresa.

Observação: uma 5ª via, poderá se fazer necessária quando houver solicitação de


Autoridade Pública. As autoridades públicas reconhecidas para esse fim são:
Magistrados em geral, Membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da
União e dos Estados. Comandantes do Exército, Marinha, Aeronáutica, Bombeiros,
Polícia Militar e Forças Auxiliares.
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277
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Comunicação do Acidente do Trabalho
 A CAT é inicial para novas doenças ou acidentes e de reabertura para agravamento
de condição anterior.

 Ocorrendo agravamento da lesão ou doença, a empresa deverá emitir uma CAT de


reabertura. Se emitir uma CAT inicial (para negar continuidade de exposição a riscos),
esta poderá ser desqualificada pelo médico-perito, que tomará as medidas acima para
o nexo técnico. A empresa fica sujeita a multa se o segurado continuou exposto aos
agentes nocivos mesmo após o acidente ou a doença.

 O nexo causal difere do técnico porque representa apenas a constatação de que a


doença é ocupacional, sem ligá-la ao posto de trabalho atual.

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278
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 A manutenção da integridade física do trabalhador deve ser encarada pelo


empregador como fator imprescindível ao desenvolvimento da parceria, no contexto
da empresa moderna, que procura agregar esforços e acrescentar valores para se
tornar competitiva e vencer os desafios resultantes da globalização da economia.

 Para tanto, deve o empregador investir na mudança de cultura do empregado,


treinando-o, conscientizando-o, tornando-o co-responsável pela sua própria proteção,
mostrando-lhe as conseqüências dos seus descuidos e os resultados que poderão
advir da inobservância de normas de segurança.

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279
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 Não basta fornecer equipamentos de proteção coletiva ou individual, é necessário


ensinar o empregado a manusear, usar e cuidar e higienizar esses equipamentos,
mostrando-lhe as vantagens de se auto resguardar e manter a integridade física pelo
seu próprio bem e segurança de sua família e da própria sociedade.

 Não terá o empregador complementado essa obrigação se não exercer uma


vigilância constante sobre o empregado, verificando se o mesmo está seguindo os
ensinamentos que lhe foram transmitidos, se aprendeu e se conscientizou da
necessidade de uso do EPI, se o faz ou passou a fazê-lo porque percebeu os benefícios
do seu uso e não apenas porque está sendo observado de perto.
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280
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 O empregador, divide ou transfere aos seus prepostos: SESMT - Serviço


Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e a todos aqueles
que detém efetivamente o comando direto dos empregados, como os Gerentes,
Chefes, Supervisores, Encarregados, etc, essas atribuições, pois, a ele difícil seria
exercê-las concomitantemente com o comando do negócio.

 Conseqüentemente, não é só o empregador que pode vir a responder por perdas


de capacidade laborativa de um empregado seu. Se estiver em vias de ser
responsabilizado, chamará a se co-responsabilizar ou a se responsabilizar diretamente
aqueles a quem confiou a tarefa de acompanhamento e vigilância direta , aos quais
delegou representatividade.
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281
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 O inciso XXVIII do Art. 7º da Constituição Federal, lei maior, ao tratar da


indenização a que está obrigado, o empregador, quando incorrer em dolo ou culpa,
nos conduz, primeiramente ao Art. 769 da C.L.T. que diz: “Nos casos omissos, o
direito comum será fonte subsidiária do direito processual do Trabalho, exceto
naquilo em que for incompatível com as normas deste título” e
conseqüentemente ao Art. 186 do Código Civil, que diz: ”Aquele que, por ação ou
omissão, voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

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282
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 Há uma tendência crescente do empregado buscar reparação por dano material ou


moral resultante de acidente ou patologia ocupacional, ocorrido por ato do
empregador ou de seus prepostos ou, ainda, imputação inadequada de falta grave. O
empregador não preparado para essa eventualidade vem sentindo grandes
dificuldades em reunir elementos materiais de provas para defesa.

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283
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Responsabilidade Civil e Penal

 Temos avançado e bastante na conscientização e redução dos Acidentes de


Trabalho, entretanto, as empresas precisam estar cada dia mais alicerçadas nos
elementos necessários ao comprometimento do ápice à base estrutural de sua cultura
preventiva e de manutenção da qualidade de vida do trabalhador, podendo, a partir
de 2008, gozar dos incentivos que premiam esse esforço, ao passo que, aquelas que
não se conscientizaram, até então pagarão pelo descaso e aprenderão, estamos
certos, a evitá-los como medida redutora de seus custos.

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284
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

 Na análise de um acidente de trabalho é importante diferenciarmos acidente,


incidente e quase acidente.

 O acidente é um evento indesejável que resulta em morte, doença, lesão, dano ou


outras perdas.

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285
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

 Incidente é o evento que deu origem a um acidente ou que tinha potencial de levar
a um acidente. Um incidente em que não ocorre doença, lesão, dano ou outra perda
também é chamado de quase acidente.

 O quase acidente é um evento ou ocorrência inesperada, relacionada a um


trabalhador ou equipamento, que por pouco deixou de ser um acidente.

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286
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

 É importante fazer uma investigação de acidente muito bem feita, pois deles
decorrem grandes perdas para as empresas, para os trabalhadores e suas famílias,
para a Previdência Social, e para a sociedade, dificultando assim o desenvolvimento
da riqueza nacional e a preservação da saúde dos seus trabalhadores.

 A partir da informação da ocorrência de um acidente a equipe de investigação


deve, se possível, inteirar-se do tipo de caso a ser investigado, visando preparar-se
tecnicamente para conduzi-la.

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287
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

 Os objetivos da análise de um acidente de trabalho são:

• Prevenir acidentes do trabalho;

• Difundir a compreensão de acidentes do trabalho como fenômenos resultantes de


rede de fatores em interação, superando a visão dicotômica (atos/ condições
inseguras);

• Identificação de rede de fatores de acidentes, cuja interação levou ao evento,


sobretudo os mais a montante da lesão relacionados a aspectos organizacionais e
gerenciais do sistema em questão;
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288
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

• Investigação da situação de trabalho habitual e de origens das mudanças e


alterações que ocorreram, contribuindo para o evento, bem como a análise de
barreiras existentes e de seu efetivo funcionamento;

• A partir do caso específico, avaliar fatores relacionados ao gerenciamento de riscos


adotado na organização de forma a contribuir com a prevenção de novos eventos.
Subsidiar ações de outros órgãos e instituições.

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289
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho
• O acidente deve ser rapidamente investigado. Recomenda-se que os membros da
CIPA devem dispor de um "kit" pronto com papel, prancheta, lápis, caneta, borracha,
trena, maquina fotográfica e, ou filmadora, e filmes.

• A escolha do método de investigação depende da complexidade do fenômeno


investigado. Em situações de trabalho caracterizadas por desrespeito evidente à
legislação e às regras básicas de segurança, a investigação é relativamente fácil de ser
conduzida.

• Em situações de trabalho complexas em que o acidente é fruto da interação entre


vários fatores, são necessários métodos de investigação capazes de elucidar os vários
aspectos envolvidos em sua gênese.
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290
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho
 Nas investigações de acidente de trabalho é realizada a coleta de dados com
auxílio da atividade em desenvolvimento, desdobrada nos componentes:

• Indivíduo: qualificação, treinamento recebido, função ou posto de trabalho habituais e por


ocasião do acidente etc.;

• Tarefa: o que os trabalhadores executam em condições habituais de trabalho e por ocasião do


acidente;

• Material: máquinas e equipamentos, matérias-primas utilizados na execução da tarefa, o meio


de trabalho – entendido como o meio social da empresa (relações sociais, pessoais, hierárquicas),
forma de organização do trabalho, treinamentos ministrados, etc.
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291
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho
 São recomendações importantes na análise dos acidentes de trabalho:

• Tirar fotografias ou filmar e fazer esquemas no cenário relacionado ao acidente de


trabalho;

• Descrever instalações físicas, condições de iluminação, nível de ruído, posição de


máquinas, equipamentos etc.;

• Verificar o tipo de energia utilizada, se for o caso, descrever máquinas e, ou


equipamentos (tipo, forma de acionamento, de alimentação, etc.);

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292
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho

Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

• Descrever a forma habitual de execução da atividade em desenvolvimento no


momento de ocorrência do acidente;

• Identificar, em relação às condições de trabalho habituais, isto é, sem ocorrência de


acidente, o que mudou, alterou ou variou, investigando as origens das alterações /
mudanças / variações ocorridas. É extremamente importante identificar as condições
do sistema que permitiram o aparecimento dessas mudanças (ou variações). Em
outras palavras, buscar as "causas das causas".

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293
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Acidente do Trabalho
Análise e Investigação de Acidentes do Trabalho

• Descrever cuidadosamente as mudanças que provocaram perturbações que


ultrapassaram a tolerância habitual do sistema, ou seja, aquelas que não foram
solucionadas com as estratégias adotadas no funcionamento do sistema nas situações
sem acidente.

• Quando não for possível esclarecer como se originou determinada modificação ou


variação, explorar hipóteses possíveis acerca de sua origem e, para cada hipótese,
buscar evidências diretas ou indiretas de sua ocorrência.

• Buscar confirmação para todas as afirmações colhidas nas entrevistas visando


descrever os fatores que participaram do desencadeamento do acidente com a maior
fidelidade possível.
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294
Ergonomia e Segurança do Trabalho

11. Legislação de Segurança e Medicina


do Trabalho

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295
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho

Constituição Federal de 1988

do Trabalho
• A Constituição Federal de 1988, refletindo as preocupações da sociedade
internacional com a viabilidade da vida no planeta, alçou o meio ambiente,
como bem essencial à sadia qualidade de vida, a direito fundamental, tanto
para as presentes como para as futuras gerações, nos termos do art. 225.

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296
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho

CLT ( Lei 6514/77)


do Trabalho
• É a principal lei da área de Segurança e Saúde do Trabalho.

• Ela é o capítulo V do Título II da CLT, que trata sobre a segurança e a medicina do


trabalho;

• Ela é que deu origem as NRs (Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no


Trabalho), publicadas através da Portaria 3214/78.

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297
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho
RESUMO
CONSTITUIÇÃO:
Art. Artigo 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e CONGRESSO
rurais.
NACIONAL
INCISO XXIII – adicional de remuneração para atividades
insalubres.

LEI 6514/77 CONGRESSO


SEÇÃO XIII NACIONAL
Das atividades insalubres ou perigosas – artigos de 189 a 197 –
detalham melhor o adicional de insalubridade.

PORTARIA 3214/78 EXECUTIVO


NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES Ministério
Há um grande detalhamento das situações que geram o pagamento do Trabalho
do adicional de insalubridade previsto na Constituição.
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298
Ergonomia e Segurança do Trabalho

12. Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho

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299
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho

Introdução

 O Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST) proporciona um


conjunto de ferramentas que potenciam a melhoria da eficiência da gestão dos riscos da
Segurança e Saúde do Trabalho (SST), relacionados com todas as atividades da organização.

 Este sistema deve ser considerado como parte integrante do sistema de gestão de toda e
qualquer organização.

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300
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho
Introdução

O SGSST é baseado na política da SST estabelecida pela organização e deve incluir os


seguintes aspectos:
• Definir a estrutura operacional;
• Estabelecer as atividades de planejamento;
• Definir as responsabilidades;
• Definir os recursos necessários;
• Estabelecer as práticas e os procedimentos;
• Assegurar a identificação dos perigos e a avaliação e controle dos riscos.
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301
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho
Introdução

 Definida a política da SST, a organização deve desenhar um sistema de gestão que


englobe desde a estrutura operacional até à disponibilização dos recursos, passando pelo
planejamento, pela definição de responsabilidades, práticas, procedimentos e processos,
aspectos decorrentes da gestão e que atravesse horizontalmente toda a organização.

 Convém salientar que o cumprimento da política da SST da organização deve ser


assegurado pela gestão de topo, devendo ser revista periodicamente e sempre que
necessário.

 O sistema deve ser orientado para a gestão dos riscos, devendo assegurar a identificação
de perigos e a avaliação e controlo de riscos;
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302
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Sistema de Gestão de Segurança e
Saúde no Trabalho

O que é um SGSST?

 A aplicação de Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SGSST) baseia-se


em critérios relevantes de SST, em normas e em comportamentos.

 Tem como objetivo proporcionar um método de avaliar e de melhorar comportamentos


relativamente à prevenção de incidentes e de acidentes no local de trabalho, através da
gestão efetiva de riscos perigosos e de riscos no local de trabalho.

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303
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho

O que é um SGSST?

 Trata-se de um método lógico e gradual de decidir o que é necessário fazer, como fazer
melhor, de acompanhar os progressos no sentido dos objetivos estabelecidos, de avaliar a
forma como é feito e de identificar áreas a aperfeiçoar. É e deve ser susceptível de ser
adaptado a mudanças na operacionalidade da organização e a exigências legislativas.

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304
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho
O que é um SGSST?

 Um SGSST é uma ferramenta lógica, flexível, que pode ser adequada à dimensão e à
atividade da organização e centrar-se em perigos e riscos de caráter genérico e específico,
associados à referida atividade.

 A respectiva complexidade pode abranger desde as necessidades simples de uma


pequena empresa gerindo um único processo produtivo, no qual os perigos e os riscos
sejam de fácil identificação, a atividades de múltiplos riscos como o setor da construção
civil e obras públicas, a atividade mineira, a energia nuclear ou o fabrico de produtos
químicos.
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305
Ergonomia e Segurança do Trabalho

Sistema de Gestão de Segurança e


Saúde no Trabalho
O que é um SGSST?

A abordagem do SGSST assegura que:

■ A implementação de medidas de prevenção e de proteção seja levada a efeito de um


modo eficaz e coerente;
■ Se estabeleçam políticas pertinentes;
■ Se assumam compromissos;
■ Se tenham em atenção todos os elementos do local de trabalho para avaliar riscos
profissionais, e
■ A direção e os trabalhadores sejam envolvidos no processo ao seu nível de
responsabilidade.
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306
Ergonomia e Segurança do Trabalho

SUCESSO !
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307

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