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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 2
2 HISTÓRICO ....................................................................................... 3
9 ERGONOMIA ................................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 HISTÓRICO
Fonte: nucleohealthcare.com.br
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Para essa construção existe um conjunto de pontos importantes, de fases pri-
vilegiadas que vão estruturar a construção ergonômica. A interação que ocorre entre
os atores desse processo conduzido pelo ergonomista gera um aumento do conheci-
mento ou do nível de consciência da atividade que será fator-chave na implementação
das ações ergonômicas resultantes do diagnóstico feito e da transformação desejada.
Güérin et al. (2001) destacam ainda que parte do que se construiu deve per-
manecer e adquirir uma legitimidade que resista ao tempo. Construção está realizada
com a contribuição do ergonomista junto com os atores do processo. Isso está direta-
mente relacionado à maneira como os conhecimentos sobre o trabalho foram produ-
zidos e transferidos entre os atores e da questão das condições de sua apropriação.
As características do procedimento aplicado são centrais para assegurar essa
transferência, e a sua durabilidade será, por sua vez, maior caso um conjunto de ato-
res-chave tenha sido instrumentalizado.
Para concluir essa apresentação da análise ergonômica do trabalho, os mes-
mos autores colocam que sua compreensão é um meio que permite:
• Conhecer melhor e explicar melhor as relações entre as condições de reali-
zação da produção e a saúde dos trabalhadores;
• Propor pistas de reflexão úteis para a concepção das situações de trabalho;
• Melhorar a organização dos sistemas sociotécnicos, a gestão dos recursos
humanos e, em consequência, o desempenho da empresa em seu todo.
A seguir são apresentadas as preocupações dos pesquisadores sobre a cien-
tificidade e a construção do conhecimento na ergonomia da atividade. Ergonomia da
atividade e sua cientificidade na comunidade da ergonomia da atividade, onde a So-
ciété d’Ergonomie de Langue Française – SELF é a entidade mais representativa, a
discussão sobre sua epistemologia é considerada assunto ainda recente (SOCIÉTÉ
D’ERGONOMIE DE LANGUE FRANÇAISE, 2005).
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Fonte: telemarketing2015
3 QUESTÕES EPISTEMOLÓGICAS
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Daniellou (2004b) coloca como denominador comum o fato de que a reflexão
epistemológica tem por objeto as provas às quais devem se submeter as pesquisas,
as teorias e os modelos que queiram merecer o adjetivo “científico”. Segundo ele,
todos os autores têm em comum esse cuidado de submeter seu pensamento à prova
da confrontação, o que torna os conhecimentos científicos algo diferente da opinião
única de seus autores. Também a elaboração das regras dessas provas não goza de
unanimidade, e nesse sentido o autor faz as seguintes constatações:
• Para alguns pesquisadores, a ergonomia continuará um “projeto”, uma “arte”,
uma “tecnologia” que utiliza conhecimentos produzidos por outras disciplinas. Se a
ergonomia provoca questões de pesquisa e contribui para a produção de conheci-
mento, estas cairão ipso facto no acervo da disciplina científica mais bem situada para
abrigá-los;
• Para outros, a ergonomia pode produzir conhecimentos sobre a atividade de
trabalho ou sobre a atividade do ergonomista, a qual lhe pertence exclusivamente, e
que nada impede esse conhecimento de ganhar um dia a dignidade de “científico”.
Para o autor é evidente que algumas das dificuldades epistemológicas com que se
debate a ergonomia são comuns a todas as disciplinas que tratam do ser humano.
Nesse aspecto, a pergunta-chave tornou-se dinâmica: “Que condições deve-
riam progressivamente preencher as pesquisas em ergonomia para que possam ser
qualificadas de científicas?” Além disso, apresentada inicialmente como responsabili-
dade única dos pesquisadores, a questão de cientificidade das pesquisas em ergono-
mia passa a mobilizar outros atores: quem a pratica e os protagonistas da vida social.
Para dar base a essas constatações, o autor abre discussões sobre os seguin-
tes aspectos:
• A consciência das bifurcações: o ergonomista é solicitado por um conjunto de
teorias e modelos científicos que abrange localmente os fenômenos com os quais ele
se defronta.
Esses modelos não se encaixam de modo cômodo para constituir um corpo de
conhecimentos para a ação, e em certas zonas de realidade eles se contradizem e
em outras estão ausentes. Assim, a emergência de conceitos que alimentam a refle-
xão cotidiana do ergonomista é resultado de um conjunto de manobras, de “bifurca-
ções”.
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Essa condição gera uma justaposição de conceitos que dificulta a formação de
um acordo do que significa produzir conhecimentos científicos em ergonomia:
• A relação entre ergonomia e os conhecimentos científicos: há um acordo la-
tente de que a ergonomia utiliza conhecimentos oriundos da fisiologia, psicologia e
outras áreas de conhecimento.
Fonte: slideplayer.com.br
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Fonte: filosofia.uol.com.br
Fonte: www.youtube.com
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As questões das racionalidades (instrumental, axiológica, prática e comunica-
cional) que levam o ergonomista a descrever-se como ator da transformação das si-
tuações de trabalho, abrindo um espaço para discutir como ocorrem as modalidades
da ação do ergonomista.
Assim, o autor apresenta uma visão geral sobre como se desenvolveram as
questões que incitaram a discussão sobre a epistemologia da ergonomia da atividade.
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• A complexidade dos compromissos elaborados pelos trabalhadores e seus
efeitos em termos de desempenho e de custo;
• A complexidade dos fatores de natureza coletiva que entram em jogo na ela-
boração de estratégias dos trabalhadores: produção de regras coletivas, dimensões
éticas, ideologias coletivas de defesa;
• A complexidade dos mecanismos de danos à saúde e o papel positivo que
pode ter o trabalho na construção da saúde.
O conjunto dessas descobertas contribuiu para reforçar o estatuto do objeto de
pesquisa – o trabalho propriamente dito – e o interesse pela análise da atividade como
método de descoberta que permitiu não desvendar totalmente o enigma que constitui
todo o trabalho, mas progredir em sua compreensão. Diversos aperfeiçoamentos me-
todológicos permitiram que, progressivamente, a análise da atividade pudesse ser
aplicada a quase a totalidade das atividades profissionais.
Aqui o autor explica a distinção entre a análise da atividade, aquela dos com-
portamentos, condutas, processos cognitivos e interações realizadas por um (a) ope-
rador (a) durante as observações – da análise do trabalho –, uma abordagem mais
global, na qual se insere a análise da atividade, e que se compõe da análise dos fato-
res econômicos, técnicos e sociais e da análise dos efeitos do funcionamento da em-
presa sobre a população de trabalhadores envolvida e da eficácia econômica.
O autor também destaca a diferença entre a análise da atividade (praticada por
outros profissionais) e a análise ergonômica do trabalho. Um ponto em comum: ambas
produzem conhecimentos a partir da elaboração de um modelo e da verificação de
sua validade.
Uma diferença que se destaca nessa condição é que os conhecimentos produ-
zidos a partir da análise ergonômica do trabalho estão a serviço da ação, e por isso
as exigências para sua validação são mais fortes do que as consideradas na validação
dos conhecimentos que são objeto central de uma busca científica. Produzido sobre
dada situação de trabalho, o modelo feito pelo ergonomista deve ser operante e sua
própria estrutura reflete a ambição de agir para transformar as condições de trabalho.
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5 DO QUE A ERGONOMIA PODE FAZER A ANÁLISE
Fonte:slideplayer.com.br
Hubault (2004) relata que a ergonomia tem a [...] missão de aprofundar a com-
preensão da relação entre o que o homem vive no trabalho e pelo seu trabalho, o que
ele faz com o que a empresa compreende disso, o que ela faz disto, ainda mais, o que
ela espera disto, o que ela quer fazer disto [...] (HUBAULT, 2004, p. 106).
Com isso ele destaca que o ergonomista interessa-se pela relação do homem
e da empresa, do homem e da técnica, do homem e seu ambiente, enfim de cada
nível que se pode conceber uma interface entre esses termos. Diante do exposto se
coloca uma primeira questão que é a de saber se na interface o trabalho organiza uma
continuidade ou descontinuidade, finalidades e modos de ação, entre o homem e o
espaço instrumental ao qual ele deve se integrar.
Como descontinuidade, Hubault (2004) coloca que a ergonomia nasceu de uma
questão fundamental: a que obriga a distinguir o que se solicita ao homem (a tarefa)
e o que isso, para ser realizado, solicita a ele. Isso tem origem em um conflito de
lógicas, e a competência do operador é encontrar os meios de gerenciá-lo por meio
de compromissos operatórios.
Esse princípio de descontinuidade diz respeito a vários níveis:
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• Na relação entre a atividade e o comportamento: no trabalho real que se rea-
liza, os compromissos que o operador faz para agir não se veem e o comportamento
comunica a parte manifesta do trabalho (visualmente e verbalmente);
• Em relação ao desempenho: podem-se distinguir dois tipos de saídas do sis-
tema de produção – os desempenhos econômicos e os desempenhos humanos. Os
primeiros avaliáveis/avaliados em termos de eficácia na ordem econômica (rendi-
mento, produtividade, qualidade, confiabilidade,) e os outros em termos de eficácia na
ordem humana (competência adquirida/degradada, saúde melhorada/deteriorada,);
• Na relação entre tarefa e atividade: onde existem duas posições opostas. Uma
que postula que diferença entre o prescrito e o real é uma diferença a ser reconhecida,
uma descontinuidade de princípio entre o modelo e a realidade em geral e entre a
tarefa e a atividade no particular. A outra é o que se demanda e o que isso demanda,
na qual a ergonomia identifica uma diferença a reduzir.
O autor discorre que essas abordagens estão sempre em jogo, e que isso im-
plica em saber que tipo de integração, funcional ou política, realiza a interface e o
lugar que nela ocupa o trabalho (fator integrador/integrável ou de integração). Aqui ele
apresenta como os diversos estados da ergonomia se enquadram dentro dos para-
digmas de continuidade e descontinuidade.
Nesse ponto ele abre que a ergonomia trabalha em três níveis, cada qual com
suas questões e seus desafios:
(1) nível das condições de trabalho (questão-adaptação; desafio-segurança/sa-
úde);
Diante desse complexo de relações, o autor coloca que uma das missões es-
senciais da ergonomia é a de [...] formalizar a relação homem-ambiente de modo a
levar em conta esta contradição: o homem é um sistema autônomo que não é deter-
minado pela oferta informacional de seu meio, mas que não pode se construir sem
ela[...] (HUBAULT, 2004, p. 116).
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Fonte: www.ergotriade.com.br
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6 ERGONOMIA, FILOSOFIA E EXTERRITORIALIDADE
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• Polo dos saberes acadêmicos: objetos de esforço permanente de estabeleci-
mento de uma ordem teórica, de explicitação metódica e crítica, de retrabalho contí-
nuo. É aquele dos saberes conceituais das áreas de conhecimento permeadas pela
ergonomia;
• Polo dos saberes imanentes às atividades e retrabalhados por essas ativida-
des: são “cadinhos” da organização dos saberes, estruturando em uma base histórica
seus desdobramentos sobre seus apelos aos saberes formalmente organizados. É
aquele dos saberes investidos no exercício do trabalho e na experiência;
• Polo filosófico: com vistas aos saberes organizados e com relação às forças
de apelo, de memória e dos saberes investidos. Esse polo teria a função de antecipar,
com as devidas reservas, as maneiras de tratar seu semelhante e as situações da
vida social. É aquele que significa uma postura ética e epistemológica, presente nos
projetos em comum que acordam entre si os dois outros polos.
Esse dispositivo torna-se a sede de um movimento duplo, no seu centro, onde
se misturam e operam culturas contraditórias, patrimônios tendencialmente definidos
pelos três polos, e mantém-se coeso por causa de seu movimento interno em espiral
e remetendo os atores de cada polo ao exercício de suas próprias responsabilidades
profissionais.
Os atores “ativos” são remetidos às urgências da vida social e seu movimento
de retorno é, em parte, para avaliar a pertinência do trabalho realizado no interior do
dispositivo, com uma eventual vocação para o retorno, redesenhando os recursos do
saber e desenvolvendo novas forças de apelo. Quantos aos atores “profissionais do
conceito”, tanto no polo filosófico como no dos saberes acadêmicos organizados, eles
são enviados às suas disciplinas de origem a fim de que participem, agora devida-
mente equipados, do debate científico que lhes é próprio.
Esse processo no núcleo do dispositivo é denominado pelo autor de “socra-
tismo ambivalente”, pois o sentido da troca de conhecimento (mestre/ discípulo) é al-
ternado frequentemente entre os atores, sendo difícil identificá-lo no decorrer do pro-
cesso. A epistemologia associada a esse gênero de dispositivo requer que se con-
fronte rotineiramente as normas que lhe são próprias (socratismo ambivalente e a dis-
ponibilidade a outras estruturas conceituais) e as normas vigentes na comunidade
científica de referência, pois elas são a garantia de uma reapropriação crítica e de
uma vigilância específica quanto ao patrimônio acumulado no seio da disciplina.
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Por fim o autor, questionando se a ergonomia é ciência, coloca que quanto mais
ela se torna ciência, menos pertinente ela se torna como interlocutora imediata de
sujeitos históricos. Quanto mais a competência ergonômica se aproxima das pressões
da transformação in situ, mais ela deve posicionar-se para a aprendizagem no triân-
gulo atividades/ valores/saberes e menos se justifica a eliminação dos protagonistas
ou forças de apelo-memória, compreendendo-se o ponto de vista científico.
Portanto, a capacidade de mover-se no triângulo, instaurando grupos coopera-
tivos e fazendo emergir questionamentos pertinentes, é apoiada por uma ampla cul-
tura adquirida sobre a atividade, especialmente o que se pode capitalizar no polo mais
regulamentado cientificamente, no sentido tradicional da ergonomia.
Fonte: pt.slideshare.net
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8 ANÁLISE ERGONÔMICA DA DEMANDA:
Fonte: www.ebah.com.br
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Será analisado o ambiente de trabalho, desmembrando todos os possíveis mo-
tivos que originaram os problemas referidos, ou as modificações solicitadas. Com es-
sas análises documentadas, será o momento de negociação entre os gestores e tra-
balhadores, delimitando o tempo para resolução dos problemas.
Fonte: docplayer.com.br
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Fonte: slideplayer.com.br
9 ERGONOMIA
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Fonte: cantinhodointeresse
Para Iida (2005) a ergonomia consiste em estudar os diversos itens que influ-
enciam os sistemas produtivos, visando reduzir as possíveis consequências nocivas
sobre os trabalhadores. Conforme a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)
a ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e
psicológicas do ser humano (ABERGO, 2014).
A ergonomia possui um caráter interdisciplinar, pois reúne e integra conheci-
mentos de diversas áreas científicas e apresenta uma natureza aplicada, pelo fato de
objetivar a adaptação do posto de trabalho e do ambiente às necessidades do ser
humano (DUL; WEERDMEESTER, 2004). Abrahão et al. (2009), destacam que a er-
gonomia é uma ciência que tem como intuito transformar o trabalho, em suas diferen-
tes dimensões, adaptando-o às características e aos limites do ser humano.
Conforme Turella et al. (2011), entre diversos fatores que auxiliam na questão
de motivação de funcionários, está a ergonomia, que proporciona uma melhoria na
relação do homem com seu ambiente de trabalho, otimizando os processos e interfe-
rindo diretamente na qualidade e produtividade em geral. Coerentemente, a ergono-
mia necessita de uma abordagem holística de todo o campo, tanto em seus aspectos
físicos e cognitivos, como sociais, organizacionais e ambientais.
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10 A ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Fonte: www.globalergo.com.br
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b) Análise da tarefa: trata-se de um conjunto de objetivos prescritos, que os
trabalhadores devem cumprir. A AET analisa a discrepância entre a tarefa que é pres-
crita (descrição de cargos) e a que é executada;
Fonte: pt.slideshare.net
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outros); baixa qualidade: pode ser por consequências de erros de dimensiona-
mento do posto de trabalho, ou pela sequência inadequada de tarefas;
Fonte: pt.slideshare.net
Fonte: www.calldaniel.com.br
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Devem-se prescrever todas as etapas necessárias para resolver o problema.
Estas podem vir acompanhadas de figuras com detalhamento das modificações a se-
rem feitas em máquinas ou postos de trabalho, e indicar as respectivas responsabili-
dades (pessoa e seção do departamento encarregado, com indicação do respectivo
prazo).
Por conta das várias dúvidas de nossos leitores e das diversas solicitações en-
caminhadas ás nossas listas de discussão e ás nossas empresas, novamente falare-
mos sobre Laudo Ergonômico e sobre a AET - Análise Ergonômica do Trabalho. Agora
mais evidente com a chegado do eSocial, a AET é a grande polêmica e a grande
necessidade do momento para a real e correta adequação e cumprimento do eSocial.
Existem muitas divergências e muitos desencontros sobre o tema, porém, nada
mais evidente do que dizermos que Laudo Ergonômico é uma análise do risco ergo-
nômico a que estamos sujeitos, em casa, no trabalho, no lazer e, até dormindo.
Na AET - Análise Ergonômica do Trabalho, fazemos o Laudo Ergonômico exa-
tamente para a pessoa que está trabalhando naquele posto de trabalho específico.
11 LAUDO ERGONÔMICO
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Objetivo do laudo ergonômico
Fonte: nucleohealthcare.com.br
Fonte: bombeiroswaldo.blogspot.com.br
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O que deve ser feito caso seja constatado um risco em ambiente de trabalho.
Tal estratégia serve para ambos tipos de risco.
Quando o profissional de Segurança no Trabalho detecta um risco, obviamente
o primeiro desejo e planejamento de ação é a eliminação do risco. Pois é óbvio que o
ideal e mais indicado é que tal risco profissional não exista.
Porém, um ambiente 100% livre de risco é praticamente impossível, fazendo
bem pouco provável também uma eliminação total dos riscos.
Sendo assim, o próximo passo é tentar reduzir ao máximo, neutraliza o quanto for
possível os possíveis focos de risco e perigo.
Avaliado, qualificado, quantificado e reduzido os riscos, é hora de proteger o
trabalhador. Para isso, faz-se uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)
e/ou EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), que são itens básicos e importan-
tíssimos na maioria das fábricas, indústrias, empresas e outros ambientes de trabalho.
São de tão importância que trataremos em várias aulas de nosso curso online
grátis de Segurança do Trabalho.
E por fim, em nada adianta somente reduzir, eliminar e proteger o trabalhador,
este deve ter ciência dos riscos.
Para isto, é necessário que todos os trabalhadores sejam educados, orientados
e treinados para as mais diversas situações, ambientes de trabalho bem como o uso
de EPIs e EPCs.
Por mais que se tenham ótimos profissionais de Segurança e Medicina Laboral,
se um funcionário não obedecer as regras e orientações, os riscos de problemas au-
mentarão, bem como os acidentes.
Como estamos estudando o ramo de segurança NO TRABALHO, vamos nos
focar apenas nos riscos que envolvem o trabalhador e o ambiente de trabalho, são os
chamados riscos profissionais, que se dividem em riscos ambientais e riscos operaci-
onais, assuntos já abordados em nossa aula passada. O Laudo Ergonômico deve ser
realizado por equipe de especialistas em estudos ergonômicos e riscos ambientais à
saúde, produzindo material descrito das operações, dos ambientes, dos equipamen-
tos utilizados, que permitiu elaborar considerações e recomendações a respeito dos
métodos e da organização do trabalho com relação às atividades inerentes à adminis-
tração O responsável pelo laudo é a pessoa que tem a habilitação para a função ou
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seja, Engenheiro de Segurança do Trabalho que é o profissional “legalmente habili-
tado” na área de segurança do trabalho e devidamente credenciado junto ao CREA –
Conselho Regional de Engenharia, o fisioterapeuta com especialização e conheci-
mento em Ergonomia, ou outro profissional que realmente tenha a especialização, a
habilitação e a capacitação para fazer essa análise técnica.
Fonte: trabalhosaudeseguranca
Aqui encontramos mais uma problemática e polêmica situação. Não que seja
um problema legal, mas sim, um problema de ordem moral ou mesmo circunstancial.
Por que falamos isso? Porque nem sempre quem assina o faz de forma consciente e
correta. Isso acontece em vários setores, não apenas na Ergonomia. Assinar é ser
responsável perante o contratante e perante a lei. Muitos empresários não se atentam
a importância da escolha correta de um profissional para essa análise. Da correta
análise dependerá a correta adequação e a correta atenção ao profissional. Frente a
qualquer fiscalização, e a qualquer situação ocupacional, é primordial que se tenha
total confiança no profissional ou na equipe de profissionais que elabora esse laudo,
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mesmo sendo de total responsabilidade do proprietário da empresa a escolha correta
do profissional correto.
Explicando melhor, não basta ser alguém com habilitação, é necessário que
esse alguém tenha CAPACITAÇÃO para fazer uma análise correta, legal e profissio-
nal.
Da mesma forma que precisamos de médicos habilitados e capacitados para
nos atender pois desse atendimento depende a nossa saúde, também devemos pro-
curar profissionais que realmente entendam da saúde de nossos profissionais e, con-
secutivamente, de nossa empresa. É melhor prevenir do que remediar porque muitas
vezes, para certos erros não existem remédios....
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Embora ambos os documentos estejam ligados às condições de segurança no
ambiente de trabalho, cada um se presta à finalidade diferente.
O PPRA é um Programa, com a finalidade de reconhecer e reduzir e/ou eliminar
os riscos existentes no ambiente de trabalho. Esse relatório vais servir de base para
a elaboração do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
Por conta de especificação contida na NR9, o PPRA precisa ser revisto e
renovado anualmente.
Fonte: www.exameadmissionalsp.com.br
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trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em de-
sacordo com o respectivo laudo, estará sujeito à penalidade prevista no Art. 133 desta
Lei, que foi republicada na MP 1596-14 de 10.11.97 e convertida na Lei 9528 de
10.12.97.
O LTCAT, assim como o PPRA, deve estar disponível na empresa para análise
dos Auditores Fiscais da Previdência Social, Médicos e Peritos do INSS, dos profissi-
onais, etc, devendo ser realizadas as alterações necessárias no mesmo, sempre que
as condições de nocividade se alterarem, guardando-se as descrições anteriormente
existentes no referido Laudo, juntamente com as novas alterações introduzidas, da-
tando-se adequadamente os documentos, quando tais modificações ocorrerem.
Resumindo O LTCAT tem validade indefinida, atemporal, ficando atualizado
permanentemente, enquanto o “layout” da empresa não sofrer alterações.
Outro exemplo é o LAUDO DE INSALUBRIDADE
A exemplo do PPRA conforme subitem 9.2.1.1. da NR-09, deverá ser efetuada,
sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do Laudo
de Insalubridade para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes ne-
cessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
A exemplo do PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo
de 20 (vinte) anos. Em certos casos, em que os trabalhadores estão expostos a subs-
tâncias cancerígenas o laudo deverá ser mantido até 30 anos.
A Norma Regulamentadora – NR-15 (Lei nº 6514/77 – Portaria nº 12/83) esta-
belece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todas as em-
presas que admitam empregados que estejam expostos a agentes nocivos à sua sa-
úde.
No caso de a empresa não possuir o Laudo de Insalubridade ou estar vencido,
estará sujeita as sanções legais. A NR-28 prevê multa com valor de até 6.304 UFIR
para descumprimentos das normas de segurança do trabalho.
Legislação pertinente:
Lei nº 6.514, de 22/12/1977.
Portaria nº 3214, de 08/06/1978.
Portaria nº 12, de 06/06/1983.
Norma regulamentadora NR-15 – Atividades e Operações Insalubres.
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Laudos médicos
Estamos colocando esse exemplo apenas para que se entenda que a renova-
ção do laudo DEPENDE do que se presta esse Laudo. Exemplo ...se estou contro-
lando uma doença aguda, os laudos necessitam ser muito mais frequentes do que se
estivermos controlando uma doença crônica.
Agora, voltamos ao LAUDO ERGONÔMICO
Mais uma vez esclarecemos que DEPENDE. Conforme a NR 17, o objetivo do
Laudo Ergonômico é estabelecer parâmetros para a adaptação das condições de tra-
balho as características psicofisiológicas dos trabalhadores.
A exemplo do PPRA conforme subitem 9.2.1.1. da NR-09, deverá ser efetuada,
sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do Laudo
Ergonômico para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes neces-
sários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Evidentemente, se houverem
modificações no posto, no trabalho ou no usuário, o laudo deve ser refeito.
Temos basicamente 3 tipos de LAUDOS ERGONÔMICOS:
1 - Laudo Ergonômico do Objeto – esse laudo apenas é renovado pois o objeto
não muda sua estrutura
2- Laudo Ergonômico do Posto de Trabalho – AET – este laudo muda quando
a conformação do posto é modificada ou seja caso haja mudanças de Layout, se não
ocorrerem essas mudanças ele apenas é renovado a cada ano para se atestar que
não houve mudanças
3- Laudo Ergonômico Funcional – da mesma forma, se o trabalhador modificar
seu posto ou o objeto de sua atividade, haverá um novo laudo para aquela determi-
nada função exercida pelo determinado funcionário e a renovação deve ser realizada
imediatamente a mudança funcional.
Sempre que uma renovação é feita, é constatada que não houveram mudanças
desde a última análise realizada.
A exemplo do PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo
de 20 (vinte) anos.
A Norma Regulamentadora – NR-17 – Ergonomia (Lei nº 6514/77 – Portaria nº
3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
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todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos ergonô-
micos.
Quem pode ensinar um laudo ergonômico
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de fiscalização. Portanto o profissional que fará esse tipo de avaliação deve ser um
profundo conhecedor da área e sua variada abrangência.
A ERGONOMIA é um assunto relativamente novo aqui no Brasil e os Ergono-
mistas que temos, são profissionais que se titulam ERGONOMISTAS porque fizeram
um curso de pós-graduação na área.
Infelizmente, isso é um problema extremamente sério e que todos devem ficar
atentos ao contratar um ERGONOMISTA.
Em sendo um assunto novo, ainda falta muita regulamentação para que a ca-
pacitação seja realmente uma habilitação no assunto haja visto que, apesar de ser
uma disciplina ligada de uma lado a saúde física do indivíduo e outro lado ligado a
engenharia mecânica dos processos e dos objetos, suposto seria que a pós gradua-
ção na área deveria ter como pré requisito se pós de uma graduação compatível.
Se é uma Pós-graduação em engenharia de fluidos, apenas engenheiros po-
dem fazer essa pós. Se for uma Pós-graduação em direito do trabalho, apenas advo-
gados podem fazer essa pós.
Suposto seria que, para fazer uma pós-graduação em ERGONOMIA, apenas
quem tivesse graduação em engenharia mecânica, medicina, fisioterapia, terapia ocu-
pacional ou graduações com mesma grade curricular poderiam se PÓS GRADUAR,
porém...não é isso que ocorre.
QUALQUER GRADUAÇÃO HABILITA O PROFISSIONAL A FAZER A PÓS-
GRADUAÇÃO NA ÁREA OU SEJA - SER ERGONOMISTA
Esse tema tem sido amplamente debatido e está em vias de regulamentação
visto tantos problemas que estão surgindo no mercado e que acreditamos, com o ad-
vento do eSocial estarão se agravando acentuadamente
Paralelamente a ERGONOMISTAS insensatos, nos deparamos com profissio-
nais de outras áreas que fazem a especialização apenas para poder tentar entender
e até acompanhar certos profissionais "especialistas".
Temos encontrado profissionais e PROFISSIONAIS, como em todas as áreas
acontece, mas que na EROGOMIA mais se acentua exatamente por ser uma profis-
são recente, sem regulamentação acadêmica e com muitas oportunidades de campo.
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Fonte: alecconsultoria.com.br
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XXXIII – Elaborar, auxiliar, participar, implantar e /ou coordenar programas e
processos relacionados à Saúde do Trabalhador, Acessibilidade e Meio Ambiente;
XXXIV – Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à sa-
úde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais.
XXXV – Avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar programas e processos de
Ginástica Laboral;
XXXVI – Ensinar e corrigir modo operatório laboral;
XXXVII – Elaborar e desenvolver programas preventivos e de promoção em
saúde do trabalhador;
XXXVIII – Realizar ou participar de pericias e assistências técnicas judiciais
entre outras;
XXXIX – Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos
relacionados à Tecnologia Assistiva;
XL – Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre ou-
tros; Art 4º.
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XVI – Órteses, próteses e tecnologia assistiva;
XVII – Acessibilidade e Inclusão;
XVIII – Administração e Marketing em Fisioterapia do Trabalho;
XIX – Humanização;
XX – Ética e Bioética.
Fonte: neobiowork.com.br
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Como é de se imaginar, o Laudo Ergonômico de uma estação de Trabalho deve
ser direcionado a análise global do posto de trabalho, sempre levando em considera-
ção o psico-biofísico do seu operador.
O Laudo Ergonômico deve ser elaborado por posto de Trabalho individual, le-
vando em consideração também, a empresa como um todo. Nada deve ser analisado
de forma segmentada.
Conforme a NR 17, o objetivo do Laudo Ergonômico é estabelecer parâmetros
para a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
Temos, basicamente, 03 tipos de Laudos Ergonômicos:
1 - Laudo Ergonômico do Objeto
2- Laudo Ergonômico do Posto de Trabalho - AET
3- Laudo Ergonômico Funcional - AET
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- Aferição e análise do psico-biofísico do operador
- Recomendações técnicas para melhoria das condições de trabalho.
- Implantação de medidas de controle;
- Treinamentos e cursos sobre ergonomia;
- Mobilizações simples como a "Ginástica do Gato"
Quando uma empresa sofre uma ação fiscalizatória da DRT (Delegacia Regio-
nal do Trabalho) e não desenvolve nenhuma ação em ergonomia ou ações insatisfa-
tórias geralmente é notificada, com um prazo para elaboração do (s) documento (s)
solicitado (s) - geralmente o Laudo Ergonômico - passível de multa caso não cumpra
esse prazo. Neste caso vem uma pergunta extremamente atual para o gestor da em-
presa: A elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho (Laudo Ergonômico) é sufi-
ciente para proteger minha empresa? A resposta é DEPENDE!
O primeiro ponto é que o Laudo Ergonômico (AET) é exigência legal dentro do
conjunto de normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, descrita
na norma número 17 - NR17.
A segunda questão é que hoje em dia não basta somente a empresa contratar
uma pessoa ou empresa que identifique os riscos presentes no ambiente de trabalho,
é preciso que o profissional que desenvolve trabalhos em ergonomia aplique conceitos
de gestão em suas análises de risco: identificando, eliminando (ou controlando), prio-
rizando, avaliando e validando seus trabalhos.
Com frequência, apenas a primeira e a segunda etapas são contempladas nos
estudos ergonômicos.
O profissional se dirige a empresa, fotografa algumas situações, aplica alguns
questionários e elabora o relatório do tipo: 1- Posto de trabalho A riscos B + C su-
gestão de melhoria SS.
Isso é suficiente? Como sempre, a resposta é DEPENDE: Muitas vezes não…
Hoje tem se exigido, além da identificação do risco e a sugestão de melhoria,
uma melhor caracterização das atividades de trabalho, estabelecendo prioridades
para as ações de controle e principalmente acompanhamento do trabalho.
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Cada vez menos se admite o “Laudo de Gaveta”, somente para “cumprir ta-
bela”.
Muitas ações fiscalizatórias têm exigido que a AET contenha no mínimo uma
planilha de correções (cronograma), pois neste caso se estabelecem prazos de cum-
primento e de avaliação. Para não nos estendermos por hoje, cabe ressaltar nova-
mente o papel do profissional capacitado. A cobrança acaba sendo natural por parte
de algumas empresas, pois um laudo mal elaborado pode trazer mais custos do que
benefícios acabam gerando o “retrabalho”. Já diz o velho ditado “Se conselho fosse
bom ninguém dava, vendia”, mas se cabe um conselho aos profissionais que aden-
tram à área é que surgindo uma possibilidade de trabalho, contate algum profissional
com maior experiência, faça parcerias, pesquise, empenhe-se… Vale mais a pena
começar com menores rendimentos, porém da maneira correta!
Agora com o eSocial as informações têm que estar corretas pois qualquer falha
pode gerar grandes transtornos para o empregador.
Portanto, quem assina seu laudo, tem que ter condições técnicas e psicofisio-
lógicas para representa-lo caso haja algum problema e alguma perícia seja indicada.
A saúde do trabalhador é muito importante pois o "capital humano" é o maior
patrimônio de qualquer empresa.
Agora, sobre a AET - Vamos falar bem resumidamente sobre o assunto. Esta-
mos formatando vários Fóruns de discussão no nosso Centro de Referência em Er-
gonomia de São Paulo - CRESP.
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem como objetivo rastrear, observar,
avaliar e analisar o profissional em seu real posto de trabalho e verificar as relações
existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições
de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com a organização do trabalho.
O Laudo Ergonômico é geralmente um documento emitido como resposta à
algumas ou diversas das questões ergonômicas relativas à uma condição específica
de trabalho em um determinado posto de trabalho. Certamente que um laudo ergonô-
mico é solicitado para que um conjunto de respostas seja dado aos itens analisados,
embora não necessariamente a totalidade dos itens relacionados à uma situação de
trabalho, condição que caracteriza a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
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A AET - análise ergonômica do trabalho compreende três fases: análise ergo-
nômica da demanda, análise ergonômica da tarefa - que envolve: análise dos ambi-
entes físicos (calor, luminosidade, umidade, som, etc); análise das condições postu-
rais e antropométricas dos trabalhadores; análise dos aspectos psicológicos dos tra-
balhadores; análise organizacional; condições ambientais e por último, mas não me-
nos importante, a análise ergonômica das atividades.
Todas estas etapas devem ser cronologicamente abordadas de maneira a ga-
rantir coerência metodológica e evitar percalços, que são comuns nas pesquisas em-
píricas de campo.
A AET é individual, FEITA PESSOA A PESSOA. Antigamente se fazia a análise
por amostragem o que se verifica hoje que não é o correto.
Com uma real AET se pode minimizar os riscos e trazer todos os benefícios ao
profissional e a empresa além do completo cumprimento legal.
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O mesmo autor observa que essa situação demandou [...] incluir todo um arca-
bouço científico de outras disciplinas (psicologia, antropologia, fisiologia,) que, inte-
gradas, deveriam dar conta do objeto posto para análise da ergonomia: o trabalho, a
atividade [...] (BOUYER, 2007, p. 4). Tecendo a discussão em torno dos fundamentos
sobre cientificidade e métodos, conclui-se que com o instrumental da AET é: [...] pos-
sível construir verdadeiros modelos que, conforme postulada pela filosofia da ciência
em diferentes abordagens, podem ser considerados modelos científicos por permitir,
ao observador, explicar o fenômeno mediante o emprego desta ferramenta ou modelo
por ele construído [...] (BOUYER, 2007, p. 5).
15 RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO
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Resumindo, a aplicação dos princípios ergonômicos deve e pode ser apresen-
tada como uma boa estratégia de negócios e a questão financeira não devem ficar de
fora da etapa de negociação.
A Ergonomia, quando colocada como requisito de melhoria contínua, pode ser
aliada ao sistema da Qualidade, que hoje já faz parte do dia-a-dia das organizações
e a ela diversas ferramentas gerenciais são aplicadas, inclusive a de “Custos da Qua-
lidade”.
Já foi demonstrado que melhoria de qualidade reduz custos, em todas as fases
do ciclo de desenvolvimento de um produto, principalmente na fase de projeto, (PE-
TENATE, 1995), e a Ergonomia, aliada ao movimento da qualidade, coloca-se como
uma base para a proposta de melhoria contínua dos processos produtivos e em geral,
as melhorias da Ergonomia trazem, efetivamente, benefícios para os processos pro-
dutivos. Isso ocorre em termos de melhorias em diversos aspectos do processo, tais
como: produtividade, qualidade da produção, redução de erros, moral dos trabalhado-
res, entre outros, e que, em todos os casos, podem ser traduzidos em resultados fi-
nanceiros.
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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAHÃO, J.; SZNELWAR, L. I.; SILVANO, A.; SAMET, M.; PINHO, D. Introdução à
Ergonomia. 1.ed. São Paulo: Blucher, 2009.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. 2.ed. São Paulo: Edgard Blucher,
2004.
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GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HAIR Jr., J. F.; BUSH, R. P.; ORTINAU, D. J. Marketing research: a practical approach
for the new millennium. New York: Irwin/McGraw-Hill, 2000.
IIDA, I. Ergonomia projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
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