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Livro Eletrônico

Aula 00

Fisioterapia e Ergonomia do Trabalho p/ Carreiras Militares - Fisioterapia 2018

Professor: Gislaine dos Santos Holler

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Fisioterapia e Ergonomia do Trabalho
CARREIRAS MILITARES 2018
Prof. Gislaine Holler Aula 00

AULA 00: INTRODUÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR


E ERGONOMIA

SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação do curso 1
Introdução á Ergonomia 3
Posto de Trabalho 15
Antropometria 17
Lista de Questões 38
Gabarito 0 45
Referências 45

Olá, pessoal!!!
Sejam bem-vindos ao Curso de FISIOTERAPIA E ERGONOMIA
DO TRABALHO!
Antes de começar com a apresentação das minhas aulas, me
apresentarei: meu nome é Gislaine Holler, possuo graduação em
Fisioterapia (2013) e pós-graduada em Fisioterapia Traumato-
ortopédica e Desportiva e Fisioterapia Dermatofuncional. Iniciei minha
vida de concurseira em 2014, com êxitos nos concursos voltados à
fisioterapia, sendo aprovada na Secretaria de Saúde do Distrito Federal
(2014), Prefeitura Municipal de Bela Vista do Toldo – SC (2015) e
Prefeitura Municipal de Canoinhas – SC (2015).

No nosso curso, além da teoria abordando os vários tópicos,


também trarei várias questões atuais comentadas, principalmente da
Marinha do Brasil (banca própria), Exército Brasileiro e Força
Aérea Brasileira, para você praticar.

Minha intenção neste curso, atendendo a proposta das aulas em


PDF e videoaulas, é que você aprenda a matéria de maneira prática e
simples, objetivando a sua preparação para a aprovação no concurso.

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Utilizarei uma linguagem mais informal, com ênfase naquilo que


realmente é cobrado nas provas.
Nessa aula iremos fazermuma breve introdução. Seremos mais
específicos nas próximas aulas. Nessa aula não temos nenhuma
questão das Forças Armadas, pois é um assunto muito recente no
Edital. No decorrer das aulas, vamos inserindo questões que podem
estar na sua prova.

Pessoal, qualquer dúvida, sugestão, reclamação, etc recorram


ao FÓRUM, será um prazer atendê-los, ok?

Agora sim! Prontos? Então, ótimos estudos!

“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você
não fizer nada, não existirão resultados”. Mahatma Gandhi

Prof. Gislaine Holler


@profgislaineholler

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INTRODUÇÃO A ERGONOMIA

Conceito

IIda apud Barros e Resende (2008), aponta que a ergonomia é


uma ciência relativamente nova, embora o homem tenha buscado
adaptar as ferramentas e utensílios de uso cotidiano desde as antigas
civilizações, no entanto a origem e evolução foram definidas pelas
transformações socioeconômicas e principalmente pela evolução
tecnológica. Em 1949, a ergonomia foi marcada como ciência, pelo fato
de se caracterizar como campo de saber específico, com objetivos
próprios e particulares.
A palavra “ergonomia” é de origem grega formada pelas palavras
Ergon (trabalho) e Nomos (regra), então na raiz a palavra ergonomia
significa “regras para o trabalho”. Nos Estados Unidos também se usa
como sinônimo de Ergonomia o termo “human factors” (fatores
humanos).
A NR 17 conceitua a Ergonomia como “Parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente”.

Observação:
No Brasil, as condições ergonômicas de trabalho são
regulamentadas pela Norma Regulamentadora nº 17, do Ministério
do Trabalho e Previdência Social, que também dispõe sobre a utilização
de materiais e mobiliário ergonomia, condições ambientais, jornada de
trabalho, pausas, folgas e normas de produção.

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Obs: Normas Regulamentadoras - As Normas


Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas
privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração
direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao


levantamento de peso, transporte e descarga de materiais, mobiliário,
equipamentos e condições do posto de trabalho e à própria organização
do trabalho.

Conforme Dul & Weerdmeester (2004), a ergonomia estuda


vários aspectos, tais como:
• Postura e movimentos corporais, os quais podem ser assim
relacionados – sentados, em pé, puxando e levantando cargas,
empurrando.
• Fatores ambientais – evidenciados através de ruídos,
vibrações, iluminação, clima e agentes químicos.
• Informação, captadas por meio da audição, visão e
demais sentidos. A ergonomia também aborda conhecimento de
diferentes áreas científicas, como a antropometria, biomecânica,
toxicologia, engenharias, etc.
De acordo com Silva ([s.d.]), a importância da ergonomia está
na contribuição para promover a segurança e bem estar das pessoas e
consequentemente a eficácia dos sistemas nos quais estão envolvidas.

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RISCOS ERGONÔMICOS

São fatores psico-fisiológicos relacionados ao trabalho que o ser


humano fica exposto durante o desenvolvimento de suas atividades.
Podendo afetar a integridade física ou mental do trabalhador,
proporcionando-lhe desconforto ou doença.
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico,
levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de
produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno,
jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição
==0==

de rotina intensa.
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e
fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque
produzem alterações no organismo e estado emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como:
LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial,
alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças
do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas
de coluna, etc.
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a
saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre as condições de
trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e
psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho, melhores
condições no local de trabalho, modernização de máquinas e
equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração
no ritmo de trabalho, ferramentas adequadas, postura adequada, etc.

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ÁREAS DA ERGONOMIA

Trata-se de uma disciplina orientada para uma abordagem


sistêmica de todos os aspectos da atividade humana. Para darem conta
da amplitude dessa dimensão e poderem intervir nas atividades do
trabalho é preciso que os ergonomistas tenham uma abordagem
holística de todo o campo de ação da disciplina, tanto em seus aspectos
físicos e cognitivos, como sociais, organizacionais, ambientais, etc.
Freqüentemente esses profissionais intervêm em setores particulares
da economia ou em domínios de aplicação específicos. Esses últimos
caracterizam-se por sua constante mutação, com a criação de novos
domínios de aplicação ou do aperfeiçoamento de outros mais antigos
(ABERGO, 2016)

De maneira geral e de acordo com Abergo (2013), os domínios


de especialização da ergonomia são:
• Ergonomia física – a qual está relacionada com as características
da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em
sua relação à atividade física. De forma que os temas relevantes
abrangem o estudo da postura no trabalho, manejo de materiais,
movimentos repetitivos, distúrbios musculoesqueléticos
relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança
e saúde.
• Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais, tais
como percepção, memória, raciocínio e a forma de como afetam as
interações entre seres humanos e diferentes elementos de um
sistema. Neste sentido ressalta-se o estudo da carga mental de

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trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação


homem computador, estresse e treinamento.
• Ergonomia organizacional – reportar-se à otimização dos
sistemas sócio técnicos, abrangendo suas estruturas
organizacionais, políticas e de processos, principalmente através
das comunicações, projeto de trabalho, organização temporal do
trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos
paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura
organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade.

CLASSIFICAÇÃO DA ERGONOMIA DE ACORDO COM SUA


INTERVENÇÃO

Segundo Iida (2005), a contribuição ergonômica, conforme a


ocasião em que é realizada classifica-se em:
- ergonomia de concepção;
- ergonomia de correção;
- ergonomia de conscientização.

a) Ergonomia de concepção – ocorre quando a contribuição


ergonômica se faz durante a fase inicial do projeto do produto, da
máquina ou do ambiente. Ou seja, na fase em que uma atividade está
sendo projetada
Esta é a melhor situação, pois as alternativas poderão ser
amplamente examinadas, mas também se exige maior conhecimento
e experiência, porque as decisões são tomadas em cima de situações
hipotéticas.

b) Ergonomia de correção – é aplicada em situações reais, já


existentes, para resolver problemas que se refletem na segurança, na
fadiga excessiva, em doenças do trabalhador ou na quantidade ou
qualidade da produção.

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O objetivo dessa avaliação é detectar problemas relacionados aos


processos de trabalho e propor soluções para esses problemas.

c) Ergonomia de conscientização – Muitas vezes, os problemas


ergonômicos não são completamente solucionados, nem na fase de
concepção e nem na fase de correção. Além do mais, novos problemas
poderão surgir a qualquer tempo, devido ao desgaste natural das
máquinas e equipamentos, além das modificações introduzidas pelos
serviços de manutenção, alteração dos produtos e introdução de novos
equipamentos. Pode-se dizer que o sistema e os postos de trabalho
assemelham-se a organismos vivos em constante transformação e
adaptação. Desta forma, é importante conscientizar-se o operador, por
meio de cursos de treinamento e frequentes retreinamentos,
ensinando-o a trabalhar de forma segura, reconhecendo os fatores de
risco que podem surgir, a qualquer momento, no ambiente de trabalho.
Nesse caso, ele deve saber exatamente qual a providência a ser
tomada. Por exemplo: desligar a máquina e chamar a equipe de
manutenção.

1. FCC- TRT 11º - 2017


Um ergonomista que pretende ajustar as condições de
trabalho de uma empresa, ao proceder com a análise ergonômica
do trabalho e encontrar fatores como mobiliário inadequado, longas
jornadas de trabalho e demanda por memória imediata, classificará
tais aspectos, respectivamente, como ergonomia
(A) física, cognitiva e organizacional.

(B) física, organizacional e cognitiva.

(C) organizacional, física e cognitiva.

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(D) organizacional, cognitiva e física.

(E) cognitiva, organizacional e física.

Gabarito: B.
Comentários: Essa foi bem simples, vejamos:
- mobiliário inadequado= ergonomia física. Como vimos envolve o
estudo da postura no trabalho, manejo de materiais, movimentos
repetitivos, distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho,
projeto de posto de trabalho, segurança e saúde.
- longas jornadas de trabalho= ergonomia organizacional. Aqui envolve
a organização temporal do trabalho.
- demanda por memória imediata = ergonomia cognitiva. Tudo que
envolve fatores mentais/ psicológicos.

2. FCC – SERGAS - 2013


A Higiene do Trabalho está relacionada com as condições
ambientais do trabalho que garantam, ao trabalhador, realizar suas
tarefas com a preservação de sua saúde física e mental. Proporciona
conforto, ao trabalhador, durante o desempenho de sua atividade,
evitando o aparecimento de lesões por esforço repetitivo:
(A) Insalubridade.
(B) Ergonomia.
(C) Periculosidade.
(D) Exame admissional.
(E) Brigada de Incêndio.

Gabarito: B.
Comentários: No decorrer do enunciado já entendemos que se trata
da Ergonomia.

3. UPENET/IAUPE - PREFEITURA DE GARANHUNS/PE - 2015

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No Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define


ergonomia da seguinte maneira: Entende-se por ergonomia o estudo
das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o
ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de
forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar
e a eficácia das atividades humanas. Sobre as funções da ergonomia
no âmbito laboral, analise as afirmativas abaixo:
I. Descrever as características e o conteúdo do trabalho (que
intensidade é necessária, quais tipos de esforços são requeridos,
quais grupos musculares estão implicados na execução da tarefa,
quais posturas devem ser adotadas etc.).
II. Analisar as condições ambientais (ruído, calor, vibrações etc.) e
as condições de organização (ritmos de trabalho, pausas etc.)
em que se realizam esse trabalho.
III. Estudar as características individuais que podem ter algum tipo
de incidência na execução do trabalho, tais como: o sexo, a
idade, a condição física, o grau de instrução, o estilo de vida e a
alimentação.
Está CORRETO o que se afirmar em:
(A) I, II e III.
(B) I, apenas.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I e III, apenas.

Gabarito: A.
Comentários: Iniciamos com uma questão mais abrangente para que
possamos fixar o que verdadeiramente é a Ergonomia. Então
analisemos as assertivas:
I – Uma das premissas básicas da Ergonomia é a descrição das
características e conteúdo do trabalho para analisar sua interação com
o trabalhador. Assertiva correta.

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II – Estudamos que a ergonomia estuda vários aspectos, tais como:


Postura e movimentos corporais; Fatores ambientais (Informação,
captadas por meio da audição, visão e demais sentidos).
E a Abergo também enfatiza que a ergonomia pode ser dividiva
em três domínios ou especializações, as quais englobam:
• Ergonomia física – a qual está relacionada com as
características da anatomia humana, antropometria,
fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física.
• Ergonomia cognitiva – refere-se aos processos mentais.
• Ergonomia organizacional – reportar-se à otimização dos
sistemas sócio técnicos, abrangendo suas estruturas
organizacionais, políticas e de processos, organização temporal do
trabalho, trabalho em grupo, projeto participativo, novos
paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura
organizacional, organizações em rede, dentre outros.
Portanto, a partir da análise dessa divisão podemos concluir que
a alternativa II está correta, assim como a alternativa III, a qual se
refere a ergonomia física.
Logo, a alternativa correta é a letra A.

4. CESPE - Analista Judiciário – TJ/SE – 2014


Em relação à ergonomia, julgue os itens que se seguem. Define-
se como ergonomia a ciência que relaciona as características físicas do
corpo humano, as fisiologias e os aspectos psicológicos com o intuito
de qualificar a relação entre o meio ambiente e os indivíduos.

Gabarito: Certo.
Comentários: Essa está fácil, não é pessoal. A própria NR-17 ao tratar
da Ergonomia defini “Parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente”.

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Portanto, alternativa correta.

5. CESPE - FUB - 2015


Julgue os itens a seguir, relativos à ergonomia. Ergonomia
refere-se ao estudo dos mecanismos de adaptação das características
psicofisiológicas dos trabalhadores às condições de trabalho.

Gabarito: Errada
Comentários: Resolvi colocar essa questão, pois temos que prestar
atenção nas “pegadinhas” das bancas.
Prestem atenção!!!!!
A Ergonomia refere-se ao estudo dos mecanismos de adaptação
das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores.
Na questão está ao contrario, adaptação das caracteristicas
do trabalhador ao trabalho.
Portanto, alternativa errada.

6. CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO -TRE/BA – 2015


Ergonomia é a ciência que trata especificamente dos padrões
de medidas do corpo humano com o objetivo de determinar as
diferenças entre indivíduos que trabalham nos mesmos ambientes
executando as mesmas tarefas.

Gabarito: Errada.
Comentários: Sabemos que a ergonomia não trata “especificamente”
dos padrões e medidas do corpo humano. Estudamos que os aspectos
físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais, também estão
envolvidos na análise ergonomica.
Logo, alternativa Errada.

7. FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO – TRT – 2014

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Considerando os pressupostos da ergonomia, está INCORRETO


afirmar que:
(A) Conta com um processo contínuo de desenvolvimento e
reconstrução do conhecimento das diversas áreas envolvidas.
(B) É uma disciplina autônoma, mas não pode viver sem se nutrir das
aquisições de várias disciplinas.
(C) Se constituiu, dada a importância de se analisar o fenômeno do
trabalho humano, como área do conhecimento autônoma, passando a
dispensar o diálogo com outras disciplinas.
(D) Realiza aquisições dinâmicas e assimiladas em um espírito de
diálogo com outras disciplinas.
(E) Trata a complexa relação entre saúde e trabalho, sempre em
interdisciplinaridade, tendo como base os princípios da ação
ergonômica.
Gabarito: C.
Comentários: Apesar da questão se utilizar de diversos conceitos
sobre a Ergonomia, não a considero difícil. Vamos rever o que a
ABERGO fala sobre Ergonomia: “Trata-se de uma disciplina orientada
para uma abordagem sistêmica de todos os aspectos da atividade
humana. Para darem conta da amplitude dessa dimensão e poderem
intervir nas atividades do trabalho é preciso que os ergonomistas
tenham uma abordagem holística de todo o campo de ação da
disciplina, tanto em seus aspectos físicos e cognitivos, como
sociais, organizacionais, ambientais, etc. ...”.
Podemos destacar nessa afirmação o caráter
multidisciplinar e complexo da Ergonomia. Apesar de ter sua
autonomia, na determinação e análise dos riscos ergonômicos, ela se
vale de interação e conhecimentos diversos para tal avaliação.
Ao analisar as assertivas, podemos identificar que aúnica que vai
contra os aspectos abordados na definição de ergonomia é a alternativa
C, ao afirmar que ” como área do conhecimento autônoma, passa a

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dispensar o diálogo com outras disciplinas”. Portanto, a alternativa C


é a incorreta.

8. FGV - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/MT – 2013


A Ergonomia tem sido objeto de estudo dos fisioterapeutas,
dentre outros, devido à atuação na saúde do trabalhador e pela
proximidade dos conhecimentos biomecânicos. Relacione os tipos de
ergonomia apresentados a seguir com suas respectivas descrições.
1. De concepção
2. Participativa
3. De correção
4. De conscientização

( ) modifica os elementos parciais do posto de trabalho.


( ) organizada pelo Comitê Interno de Ergonomia.
( ) estimula o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto de
trabalho.
( ) permite a inserção do usuário no projeto do posto de trabalho.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima


para baixo.
(A) 3 – 1 – 2 – 4
(B) 3 – 2 – 4 – 1
(C) 2 – 3 – 4 – 1
(D) 4 – 2 – 3 – 1
(E) 4 – 2 – 1 – 3

Gabarito: B
Comentários: Vamos colocar as definições junto de sua
nomenclatura:
De concepção - permite a inserção do usuário no projeto do posto de
trabalho (3)

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Participativa - organizada pelo Comitê Interno de Ergonomia. (2)


De correção- modifica os elementos parciais do posto de trabalho(4)
De conscientização - estimula o trabalhador a usufruir os benefícios
de seu posto de trabalho. (1)
Dessa forma, a sequência correta seria, 3 – 2 -4 -1. Alternativa
B.

POSTO DE TRABALHO
Definição
Por Posto de Trabalho entende-se o local no qual um
trabalhador desenvolve suas atividades.
É definido como a menor unidade produtiva em um sistema de
produção.
Segundo Rio e Pires (1999), o posto de trabalho, em termos genéricos,
é o local, ou locais específicos onde as pessoas trabalham que incluem:
− Mobiliário;
− Máquinas, equipamentos, ferramentas, materiais;
− Layout específico e do espaço dentro do qual o posto está inserido
(RIO e PIRES, 1999).

No enfoque ergonômico o posto de trabalho é considerado um


prolongamento do corpo e da mente humana, pois trata além dos
fatores físicos do posto de trabalho, os aspectos cognitivos (na
interface homem x máquina e processo de produção), bem como, as
relações pessoais e motivacionais no ambiente de trabalho. O enfoque
ergonômico global é aplicado na concepção e / ou adaptação de postos
de trabalho e/ou ambientes de trabalho informatizados e
automatizados em ambientes industriais e administrativos.

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Para que um posto de trabalho permita o conforto, a segurança,


a qualidade e a eficácia nas atividades de trabalho é necessário
estabelecer uma inter-relação correta entre os diferentes fatores que
se apresentam em cada interface específico. Podemos considerar três
tipos de relações numa interface “homem – posto de trabalho”:
Relações dimensionais; relações informativas e relações de controle
(Barreiros, 2009).
É importante, contudo, perceber que a análise ergonômica de um
posto de trabalho não se limita ao tamanho do posto (uma cabine, uma
bancada, uma mesa, etc). Tal ocorre em função da abrangência do
posto, que pode se estender por diversas áreas de atuação, que são
controladas daquela base.
Um conceito muito importante para que entendamos essa
relação é a antropometria.

ANTROPOMETRIA

A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do


corpo humano. O conhecimento dessas medidas e como saber usá-las
é muito importante na determinação dos diversos aspectos
relacionados ao posto de trabalho, no sentido de se manter uma boa
postura, e também de produtos e equipamentos destinados ao uso
humano, etc.
Sempre que possível e justificável, deve-se realizar as medidas
antropométricas da população para a qual está sendo projetado um
produto ou equipamento, pois equipamentos fora das características
dos usuários podem levar a estresse desnecessário e até provocar
acidentes graves. Normalmente as medidas antropométricas são
representadas pela média e o desvio padrão, porém a utilidade dessas
medidas depende do tipo de projeto em que vão ser aplicadas (IIDA,
1991).

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A antropometria faz estas medições em uma população de


trabalhadores, que muitas vezes apresentam medidas muito distintas,
para se projetar postos de trabalho que atendam a maioria dos
trabalhadores em 90% da população estudada, evitando os riscos
de lesões ocupacionais.
Exemplo prático: a altura de uma bancada pode estar adequada
para uma pessoa alta e não estar adequada para uma pessoa baixa.

Observação:
Percentil - é uma medida de dispersão das dimensões do corpo
humano para distribuição estatística, ou seja, uma maneira de
determinar o padrão dimensional sem incorrer em erro de conceitos
matemáticos nas aferições de medidas.

Antropometria estática e dinâmica


Antropometria estática: se refere as medidas do corpo parado –
utilizada para projetos de produtos sem partes móveis ou com pouco
movimento.

Antropometria dinâmica: estuda os limites de movimentos de cada


parte do corpo, cuidando para que cada pessoa possa mover-se sem
haver solicitação de esforço físico além do necessário, com segurança
e preservando a saúde através da postura e dos movimentos
adequados ao trabalhar.

Antropometria funcional: São medidas associadas à análise da


tarefa. Por exemplo, o alcance das mãos não se limita ao comprimento
dos braços, pois ele envolve também o movimento dos ombros,
rotação do tronco, inclinação das costas e o tipo de função a ser
exercida pelas mãos. Estas medidas, relacionadas à execução de
tarefas específicas, são chamadas de antropometria funcional.

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Sabemos também que todas as populações são compostas de


indivíduos de diferentes tipos físicos, que apresentam diferenças nas
proporções de cada segmento do corpo.
Em ergonomia, é preciso considerar as diferenças no tamanho do
corpo da população usuária; essa adequação é feita com base nas
medidas tabuladas de dada população estudada na antropometria
(tabelas antropométricas).
A Antropometria utiliza alguns princípios. Segundo Iida (2004)
OS ESTUDOS ANTROPOMÉTRICOS PODEM SE APOIAR EM
QUATRO PRINCÍPIOS BÁSICOS:

1° Princípio: Considera-se a média dos valores antropométricos


observados. Isto significa que o projeto não é, necessariamente, ótimo
para todas as pessoas, mas que, coletivamente causaria menores
inconvenientes e dificuldades do que se fosse feito para pessoas
maiores ou menores em relação à média.
Percentil 50: É igual à média.

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2°princípio: Projetos para indivíduos extremos.


É o caso de projetos de camas, roupas, calçados para jogadores
de basquete (geralmente indivíduos com estatura maiores que 2m).

• Quinto percentil - Significa que 5% da população considerada é


menor que o dado a ser estudado. Usa-se o quinto percentil, por
exemplo, para projetos de balcões e mesas de restaurantes
industriais, pois assim, somente 5% dos usuários não estarão
confortavelmente instalados (para eles, as mesas e os balcões serão
altos), enquanto 95% dos usuários irão sentir-se adequadamente
0
instalados.
• Percentil 95 - Significa que 95% da população considerada é menor
que o dado em questão, ou seja apenas 5% possuem medidas
maiores. Usa-se, por exemplo, no projeto de portas, ou seja, 95%
da população considerada será menor que a porta, portanto a
maioria não correrá o risco de acidentes (ex. bater a cabeça.

Uma saída de emergência projetada pela média, provavelmente


não permitiria que um indivíduo grande saísse, ou num determinado
painel de controle projetado para a população média uma pessoa baixa
poderia não alcançar. Nestes casos aplica-se o projeto para indivíduos

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extremos, maior ou menor, dependendo do fator limitativo do


equipamento.

Deve-se tentar acomodar pelo menos 90% dos casos – 5%


ao 95%. Desenvolver produtos para 100% de uma população
apresenta problemas técnicos e econômicos que não compensam.

3° Princípio: Projeto para Faixas Específicas da População: para


atender um universo específico. Pode-se citar, como exemplo, os
orelhões, destinados aos deficientes físicos. Idosos, Obesos,
Deficientes Visuais, etc.
4° Princípio: Projetos Individuais É o caso típico de roupas
especiais (trajes de astronautas), cockpit dos autos de corrida, óculos
de proteção específicos para trabalhadores que necessitem desse EPI,
(Equipamento de Proteção Individual) e usem óculos de grau.

9. CESPE - STJ – 2015


Nas recomendações ergonômicas, devem-se considerar as
medidas antropométricas e o comportamento dos trabalhadores, assim
como as exigências específicas do trabalho.

Gabarito: correta.
Comentários: essa é fácil, não é pessoal? Podem estar faltando alguns
critérios como os fatores ambientais, porém, todos os fatores citados
estão corretos.

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10. FCC – TRT –2009


Os postos de trabalho planejados para satisfazer as necessidades
de adequação dimensional da maioria da população utilizam os percentis:
(A) 0% e 100%
(B) 2,5% e 97,5%
(C) 5% e 95%
(D) 10% e 90%
(E) 50% e 55%

Gabarito: C.
Comentários: vocês se lembram dos aspectos relacionados aos
percentis? Vamos relembrar.
A antropometria faz estas medições em uma população de
trabalhadores, que muitas vezes apresentam medidas muito distintas,
para se projetar postos de trabalho que atendam a maioria dos
trabalhadores em 90% da população estudada, evitando os riscos
de lesões ocupacionais.
Lembrem-se dos princípios que citei sobre a utilização das medidas
antropométricas em ergonomia (IIDA, 2004). Ele fala em seu segundo
princípio sobre projetos para indivíduos extremos. Para alcances
mínimos e máximos. Onde:
Quinto percentil - Significa que 5% da população considerada é menor
que o dado a ser estudado.
Percentil 95 - Significa que 95% da população considerada é menor que
o dado em questão, ou seja, apenas 5% possuem medidas maiores.

Dessa forma se garantem que os menores a maiores desvios da


população sejam incluídos nos projetos de antropometria. Portanto,
opção c é a correta.

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APLICAÇÃO DOS DADOS ANTROPOMÉTRICOS

Uma das grandes aplicabilidades das medidas antropométricas na


ergonomia é no dimensionamento do espaço de trabalho. Iida (1991),
define espaço de trabalho como sendo o espaço imaginário necessário
para realizar os movimentos requeridos pelo trabalho.
A aplicação dos dados antropométricos é particularmente
importante nas áreas descritas nas seções seguintes.

DIMENSIONAMENTO DO ESPAÇO DE TRABALHO

Embora existam certos trabalhos que exigem muitos


deslocamentos de todo o corpo, a grande maioria das ocupações da
vida moderna é normalmente desempenhada em espaços
relativamente pequenos, com o trabalhador de pé ou sentado,
efetuando maiores movimentos com os membros do que com o corpo.
Existem diversos fatores ergonómicos a considerar quando da
concepção de um posto de trabalho, incluindo a altura da cabeça, a
altura do ombro, o alcance do braço, a altura do cotovelo, a
altura da mão, o comprimento da perna e a dimensão corporal
e da mão.
De um modo geral, os fatores que devem ser considerados
durante o dimensionamento do espaço de trabalho são os seguintes:

a) Postura – o fator que mais influencia o dimensionamento do espaço


de trabalho é a postura; como já estudamos na aula anterior, existem
três posturas básicas para o corpo: deitado, sentado e de pé.
b) Tipo de atividade manual – a natureza da atividade manual a ser
executada influencia os limites do espaço de trabalho; os trabalhos que
exigem ações de pega de objetos com o centro das mãos, como no
caso das alavancas, devem ficar pelo menos 5 a 6 cm mais próximos

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do operador do que as tarefas que exigem apenas a atuação das pontas


dos dedos, como pressionar um botão.
c) Vestuário – o vestuário tanto pode aumentar o volume ocupado
pelos operadores, ou limitar os seus movimentos; o vestuário de
Inverno influencia, por exemplo, no dimensionamento de volumes para
caixas de elevadores ou de veículos de transporte coletivo.

SUPERFÍCIES HORIZONTAIS
As superfícies horizontais de trabalho têm especial interesse em
Ergonomia, pois é sobre estas que se realiza grande parte dos
trabalhos de montagens, inspeções, trabalhos administrativos, entre
outros.
1) Alcances sobre a Mesa de Trabalho
A área de alcance ótima sobre a mesa pode ser traçada, girando-
se os antebraços em torno dos cotovelos com os braços caídos
normalmente, os quais descreverão um arco com um raio de 35 a
45 cm. A zona central, situada em frente ao corpo, fazendo
intersecção com os dois arcos, será a área óptima para o
operador utilizar ambas as mãos.

Figura 2: Áreas de alcance óptimo e máximo na mesa, para um


trabalhador sentado.

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A faixa situada entre a área ótima e aquela de alcance máximo


deve ser usada para colocação de peças a serem usadas durante a
montagem, ou tarefas menos frequentes e que exijam menor precisão.
As tarefas de maior frequência e de maior exigência/precisão
devem ser executadas dentro da área ótima.

Na mesa de trabalho os equipamentos devem estar corretamente


posicionados dentro da área de alcance que corresponde
aproximadamente a 35 – 45 cm com os braços caídos normalmente e
de 55 a 65 cm com os braços estendidos girando em torno do ombro.

2) Altura da Mesa para Trabalho Sentado


Quanto à altura da mesa para a execução de trabalho sentado,
as duas variáveis que influenciam a medida da mesa são a altura do
cotovelo e o tipo de trabalho a ser executado.
Quando o trabalhador está sentado, a altura do cotovelo depende
do assento e, por esta razão, deve-se inicialmente dimensionar a altura
do assento usando-se a altura do poplíteo (parte inferior da coxa), até
porque se torna mais fácil ajustar a altura da cadeira do que a altura
da mesa fixa.

Figura 3: Dimensões recomendadas para a altura da mesa conjugada


com alturas de cadeiras e apoio para os pés.

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3) Altura da Bancada para Trabalho de Pé


A altura ideal da bancada depende da altura do cotovelo, com a
pessoa em pé, e do tipo de trabalho que esta executa. Normalmente,
a superfície da bancada deve ficar 5 a 10 cm abaixo da altura dos
cotovelos.

Figura 4: Alturas recomendadas para as superfícies horizontais de


trabalho, na posição de pé, de acordo com o tipo de tarefa.

No entanto, para trabalhos de maior precisão é conveniente uma


superfície ligeiramente mais alta (até 5 cm acima do cotovelo) do que
a adoptada durante a execução de trabalhos mais grosseiros.
No caso da bancada fixa, é melhor dimensionar pelo homem mais
alto e providenciar um estrado, que pode ter uma altura até 20 cm,
para o homem mais baixo.

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ARRANJO FÍSICO DO POSTO DE TRABALHO (segundo Iida,


2004)

O arranjo físico (layout) é o estudo da distribuição espacial ou do


posicionamento relativo dos diversos elementos que compõe o posto de
trabalho. Ou, em outras palavras, como serão posicionados os diversos
instrumentos de informação e controle existentes no posto de trabalho.
Critérios para o arranjo físico:
Existem diversos critérios, nos quais se baseiam os arranjos físicos
dos postos de trabalho. Aqueles mais importantes são descritos a seguir:
Importância - Colocar o componente mais importante em posição de
destaque no posto de trabalho, de modo que ele possa ser continuamente
observado ou facilmente manipulado

Frequência de uso - Os componentes usados com maior frequência


devem ser colocados em posição de destaque ou de mais fácil alcance e
manipulação. Agrupamento funcional - Os elementos de funções
semelhantes entre si formam subgrupos, que são mantidos em blocos.

Sequência de uso - Quando houver um ordenamento operacional ou


ligações / temporais entre os elementos, as posições relativas dos
mesmos no espaço devem seguir a mesma sequência. Intensidade de
fluxo - Os elementos, entre os quais ocorre maior intensidade de fluxo,
são colocados próximos entre si.

Ligações preferenciais - Os elementos entre os quais ocorrem


determinados tipos de ligações são colocados próximos entre si. Uso dos
critérios Observa-se que os três primeiros critérios apresentados
(importância, frequência de uso, e agrupamento funcional) referem-se
à natureza dos elementos, enquanto os demais (sequência de uso,
intensidade de fluxo e ligações preferenciais) referem-se às interações
entre os mesmos.

Já estudamos que o posto de trabalho deve ser dimensionado de


forma que a maioria de seus usuários tenha uma postura confortável.

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Para isso, diversos fatores devem ser considerados, como a postura


adequada do corpo, movimentos corporais necessários, alcances dos
movimentos, medidas antropométricas dos ocupantes do cargo,
necessidades de iluminação, ventilação, dimensões das máquinas,
equipamentos e ferramentas, e interação com outros postos de
trabalho e o ambiente externo.
De uma maneira geral, os seguintes critérios são considerados
mais importantes para adaptação do posto de trabalho aos seus
usuários:
a) Alternância das posturas

O posto de trabalho deve ser projetado de modo que as


atividades possam ser realizadas com frequentes mudanças de
posturas.
Alguns postos de trabalho são projetados para permitir o
trabalho sentado ou em pé. Para isso, a superfície de trabalho é
determinada pelo trabalho em pé. Em seguida, providencia-se urna
cadeira alta, com apoio para os pés, com altura de 40 a 50 cm para o
trabalho sentado. Nesse caso, deve existir espaço para acomodar as
pernas, sob a superfície de trabalho.
Para trabalho em pé, é necessário que a cadeira seja
removível. Com isso, pode-se alternar as posturas sentada/em pé e
continuar a trabalhar na mesma superfície. Como alternativa à postura
sentada, pode-se adotar aquela semi-sentada. Embora esta seja
menos confortável que a sentada, pode proporcionar alívio
considerável, em relação ao trabalho contínuo em pé.

b) Espaços para movimentações

Um posto de trabalho apertado, com restrição de espaço, em


geral exige movimentos mais precisos, que tendem a causar estresse
no trabalho, além de reduzir a velocidade e aumentar os erros. Deve

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haver um vão de 20 cm, no mínimo, entre o assento e a parte inferior


do tampo da mesa, para permitir a acomodação das pernas.

c) Altura da superfície de trabalho; (estudados anteriormente);

d) Alcances normais e máximos das mãos; (estudados


anteriormente)

e) Espaços para acomodar as pernas e realizar movimentações


laterais do corpo;

Um posto de trabalho apertado, com restrição de espaço, em


geral exige movimentos mais precisos, que tendem a causar estresse
no trabalho, além de reduzir a velocidade e aumentar os erros. Deve
haver um vão de 20 cm, no mínimo, entre o assento e a parte inferior
do tampo da mesa, para permitir a acomodação das pernas.
O posto de trabalho deve prever também um espaço lateral para
as movimentações corporais. Recomenda-se deixar um espaço livre de
5 cm de cada lado, na altura da cintura e 1O cm de cada lado, na altura
dos ombros. Essas tolerâncias devem ser acrescidas às medidas
antropométricas. Nesse caso, deve-se adotar o percentil superior de
95% da população.

f) Dimensionamento das folgas


Há necessidade também de dimensionar as folgas em
corredores, passagens e escadas.

g) Altura para a visão e ângulo visual.

Na posição em pé, os olhos situam-se em torno de 150 cm para


a média das mulheres e 160 cm para a média dos homens. As tarefas
visuais devem situar-se abaixo disso, adotando-se a linha visual

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(horizontal) como altura máxima. Na posição sentada, a altura dos


olhos situa-se a 73 cm acima do assento para a média das mulheres e
79 cm para a média dos homens.

h) Ajustes individuais

Permitir ajustes dimensionais para acomodar as diferenças


antropométricas e preferências individuais.

RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS PARA O TRABALHO NA


POSIÇÃO SENTADA
Quando o ser humano deixa a posição de pé e passa a se sentar,
ocorre uma série de mudanças no seu esqueleto e no funcionamento
de seus músculos: alterações na pressão dos discos intervertebrais; os
músculos do dorso e do pescoço também são alterados, além dos
diversos tecidos e a circulação sanguínea que também sofre uma
alteração importante. (Couto,1994, p-262)
Este autor destaca as principais alterações que ocorrem no
organismo humano quando o indivíduo passa a maior parte de seu
tempo de trabalho sentado.
Como regras gerais para todo e qualquer trabalho na posição
sentada, Couto (1994, p-263) sugere os seguintes princípios
ergonômicos:

Recomenda-se para quem trabalha sentado levantar-se por 15


minutos após 2 horas de atividade.

• A cadeira de trabalho deve ser estofada, e de preferência, com


tecido que permita a transpiração.

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• A altura da cadeira deve ser regulável.


• A dispensão anteroposterior do assento não pode ser muito
comprida nem muito curta.
• A borda anterior do assento deve ser arredondada.
• O assento deve estar na posição horizontal (é desejável que o
assento se incline 10 a 15 graus para frente);
• Toda cadeira de trabalho deve ter apoio para o dorso.
• O ângulo entre o assento e o apoio dorsal deveria ser regulável,
caso não seja, o assento e encosto devem estar posicionados num
ângulo de 100 -110 graus.
• O apoio para o dorso deve ter uma forma que acompanhe as
curvaturas da coluna, sem retificá-la, mas também sem acentuar suas
curvaturas.
• O apoio para o dorso deve ter regulagem de altura alguns
autores sugerem medidas para o vão livre entre o assento e o
encosto com o objetivo de permitir a acomodação da parte
posterior das nádegas e prover também o apoio a região
lombar. Dul e Weerdmeester (2004) recomendam um vão livre
de 10 a 20 cm entre o assento e o encosto ou ser convexa (para
acomodar a curvatura das nádegas).
• Deve haver espaço na cadeira para acomodar as nádegas.
• Quando o posto de trabalho for semicircular ou perpendicular, a
cadeira deve ser giratória; e quando o trabalho exigir mobilidade, deve
haver rodízios adequados.
• Os pés devem estar sempre apoiados.
• Deve haver espaço suficiente para as pernas debaixo da mesa ou
posto de trabalho (Deve-se proporcionar ângulo em torno de 90 a 120°
entre as coxas e pernas).
• A mesa deve ter bordas anteriores arredondadas;
• Outras recomendações gerais são:
• Em relação à altura do monitor de vídeo, a posição ideal é
aquela em que o mesmo se encontra um pouco abaixo da projeção

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horizontal de seus olhos (vimos anteriormente) e um pouco inclinado


para cima, facilitando a leitura. O limite superior do monitor de vídeo
é na projeção horizontal de seus olhos.

O ângulo de mirada dos olhos ao centro da tela, (o


posicionamento da cabeça e do pescoço em frente a tela) deve ser de
30 ° e o monitor deve estar ajustado, de forma a evitar brilhos (ângulo
de 20º), sendo que o monitor deve estar a 50/ 70 cm de distância.
Posicione adequadamente seu equipamento na sala: monitor de
lado para a janela; caso esteja de frente, ou de costas, deve haver
persiana, a ser mantida fechada.

• Punho em posição neutra – O punho deve estar em posição


neutra, isto é, as mãos no teclado devem estar paralelas, evitando
levantar as mãos ou apoiar o pulso no teclado, para escrever.
Mantenha os ombros relaxados com os cotovelos junto ao corpo. Os

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braços devem ficar na posição vertical e alinhar-se ao tronco, formando


um ângulo de 90° a 110° com os antebraços;
• Os antebraços devem estar horizontalizados e o teclado e mouse
devem estar na altura dos cotovelos;
• Ombros e quadris alinhados – Para que os ombros e os quadris
estejam alinhados é necessário que o encosto esteja adaptado à
curvatura da coluna, sendo que as costas devem estar apoiadas no
encosto da cadeira, mantendo o cotovelo junto ao corpo e não
projetado para a frente.

11. FCC – ALESP - 2010


Ergonomia é o estudo científico das relações entre o homem e
o seu ambiente de trabalho.
A respeito de ergonomia, considere:
I. A estratégia utilizada pela ergonomia para apreender a
complexidade do trabalho é decompor a atividade em indicadores
observáveis.
II. Em ergonomia, os fatores conforto e produtividade andam juntos.
III. Pela antropometria pode-se medir dimensões humanas e seus
ângulos de conforto e desconforto.
IV. A ergonomia não trata da fadiga física, apenas da fadiga psíquica.
V. O estudo de tempo e movimento baseia-se na anatomia e na
fisiologia humanas.

Está correto o que se afirma APENAS em:


(A) I, II, III e V.

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(B) I, II e IV.
(C) II, IV e V.
(D) III e IV.
(E) III, IV e V
Gabarito: A.
Comentários: Vejamos as assertivas:
I. A estratégia utilizada pela ergonomia para apreender a
complexidade do trabalho é decompor a atividade em indicadores
observáveis. Item correto. Essa é a ideia da Ergonomia.
II. Em ergonomia, os fatores conforto e produtividade andam juntos.
Item correto. Sem dúvidas! O trabalhador jamais terá a
mesma produtividade em situações com ou sem conforto.
III. Pela antropometria pode-se medir dimensões humanas e seus
ângulos de conforto e desconforto. Item correto. Como vimos.
IV. A ergonomia não trata da fadiga física, apenas da fadiga psíquica.
Item errado. Trata também da fadiga física.
V. O estudo de tempo e movimento baseia-se na anatomia e na
fisiologia humanas. Item correto. Falaremos mais adiante sobre
a Biomecânica ocupacional, que explica mais sobre o fator de
anatomia e fisiologia humanas nas atividades laborais.

CESPE - STJ –2015


Com relação à ergonomia e sua aplicabilidade na relação entre
trabalhador e posto de trabalho, julgue os próximos itens.

12. É recomendado aos operadores de computador, para reduzirem


a fadiga da musculatura cervical, o posicionamento da cabeça e do
pescoço, de forma que ocorra uma inclinação de 40º em relação à tela.

Gabarito: Errado.
Comentários: Muita atenção pessoal! Estudamos que o ângulo de
mirada dos olhos ao centro da tela, (o posicionamento da cabeça e do

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pescoço em frente a tela) deve ser de 30 ° e o monitor deve estar


ajustado, de forma a evitar brilhos (ângulo de 20º). Portanto,
alternativa ERRADA.

13. A altura para o encosto vertical da cadeira de um digitador deve


ter, no mínimo, 40 cm acima do plano do assento.

Gabarito: Errado
Comentários: Conforme estudamos, Dul e Weerdmeester (2004)
recomendam um vão livre de 10 a 20 cm entre o assento e o encosto
ou ser convexa (para acomodar a curvatura das nádegas), sugerindo
uma altura de 30 cm para o encosto (ou altura total do encosto com
vão ou parte convexa entre 40 e 50 cm). Iida (2005, p. 154) sugere
deixar um vão de 15 a 20 cm entre o assento e o encosto. Portanto,
alternativa errada.

14. É recomendado que cadeiras de escritório adaptadas


ergonomicamente tenham assento giratório, borda arredondada e
rodízios em uma base de cinco pés.

Gabarito: Correta
Comentários: Essa questão é difícil, pois essas recomendações são
trazidas na Norma Brasileira de Regulamentação NBR 13962 –
sobre moveis para escritório e Cadeiras, onde se estabelece que: Para
cadeiras com rodízios - Número de pontos de apoio da base 5.

15. Para o uso do teclado do computador, deve-se adotar uma


postura ereta do tronco, com os cotovelos alinhados na mesma altura
dos punhos e estes apoiados em encosto macio, o que causará a
redução do desvio radial de punhos.

Gabarito: Errado.

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Comentários: a questão está quase totalmente correta. Apenas


lembrando que os cotovelos alinhados na mesma altura dos punhos e
estes apoiados em encosto macio causam redução na extensão de
punho e não no desvio radial. Logo, questão errada.

16. O mobiliário das estações de computador deve apresentar opções


de ajustes mais restritas para se evitar a hipermobilidade de
segmentos corporais, sobretudo da coluna vertebral dos usuários.

Gabarito: Correta
Comentários: Preste atenção que apesar do texto dizer que as
estações devem apresentar opções restritas, ele não diz que não deve
apresentar. Logo, a opção está correta.

17. CESPE – STJ - 2015


Acerca das práticas preventivas em atenção à saúde
osteomuscular no ambiente de trabalho, julgue os itens subsecutivos:

Os programas de prevenção devem propor medidas de controle


que incluam mudanças nas condições físicas dos postos de trabalho,
tais como adequação no dimensionamento, posicionamento e na
qualidade de mobiliário e equipamentos.

Gabarito: Correta.
Comentários: essa também é uma questão, clara e sem pegadinhas.
Não é? Alternativa correta.

CESPE - SERPRO – UNB – 2013


Em relação à análise ergonômica do trabalho e a NR-17, julgue
os itens a seguir.

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18. Nos locais em que as atividades são realizadas com os


trabalhadores em pé, devem ser colocados assentos para descanso que
possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas.

Gabarito: Correta
Comentários: apesar de ainda não termos estudado profundamente
a NR-17, trouxe algumas questões específicas de posto de trabalho,
portanto, vou iniciar os comentários nessa aula.
Estudamos que os postos de trabalho devem permitir a variação
de posturas. Mas a NR -1 7 estabelece que sempre que o posto de
trabalho for projetado para o trabalho em pé devem ser colocados
assentos para os trabalhadores durante as pausas. Logo a questão está
correta.

19. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender a


requisitos mínimos de conforto, como possuir a borda frontal
arredondada.

Gabarito: correta.
Comentários: essa está fácil, não é? Questão correta.

20. IADES - ANALISTA JURÍDICO/PG – DF –2011


Segundo a NR 17 - ERGONOMIA, que visa estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente, é correto afirmar que os assentos utilizados nos postos de
trabalho devem atender aos requisitos mínimos de conforto, dentre
eles:
(A) materiais com características antialérgicas.

(B) materiais em cores neutras.

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(C) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da


região lombar.

(D) apoio para os braços com pouca ou nenhuma conformação.

(E) borda lateral arredondada.

Gabarito: B.
Comentários: Vejamos as assertivas:
A – características antialérgicas? A ergonomia não faz esse tipo de
orientação – errada.
B - Materiais de cores neutras também não estão entre as
recomendações para assentos em ergonomia – errada.
C - Correta
D – Apoio para os braços – verdadeiro, porém com pouca ou nenhuma
conformação – errada.
E - Borda lateral arredondada – errada – borda anterior arredondada.
Portanto, a alternativa correta é a letra C.

21. CESPE - ANALISTA JUDICIÁRO - STF –2008


Os documentos utilizados para a entrada de dados devem ser
colocados em suporte adequado para evitar movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual.

Gabarito: Correta
Comentários: Sem muitos comentários. A questão é fácil. Estudamos
esse assunto.
Apenas lembrar-se desses detalhes quanto ao posto de trabalho
informatizado. Questão correta.

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1. FCC- TRT 11º - 2017


Um ergonomista que pretende ajustar as condições de
trabalho de uma empresa, ao proceder com a análise ergonômica
do trabalho e encontrar fatores como mobiliário inadequado, longas
jornadas de trabalho e demanda por memória imediata, classificará
tais aspectos, respectivamente, como ergonomia
(A) física, cognitiva e organizacional.

(B) física, organizacional e cognitiva.

(C) organizacional, física e cognitiva.

(D) organizacional, cognitiva e física.

(E) cognitiva, organizacional e física.

2. FCC – SERGAS - 2013


A Higiene do Trabalho está relacionada com as condições
ambientais do trabalho que garantam, ao trabalhador, realizar suas
tarefas com a preservação de sua saúde física e mental. Proporciona
conforto, ao trabalhador, durante o desempenho de sua atividade,
evitando o aparecimento de lesões por esforço repetitivo:
(A) Insalubridade.
(B) Ergonomia.
(C) Periculosidade.
(D) Exame admissional.
(E) Brigada de Incêndio.

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3. UPENET/IAUPE - PREFEITURA DE GARANHUNS/PE - 2015


No Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define
ergonomia da seguinte maneira: Entende-se por ergonomia o estudo
das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o
ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de
forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar
e a eficácia das atividades humanas. Sobre as funções da ergonomia
no âmbito laboral, analise as afirmativas abaixo:
IV. Descrever as características e o conteúdo do trabalho (que
intensidade é necessária, quais tipos de esforços são requeridos,
quais grupos musculares estão implicados na execução da tarefa,
quais posturas devem ser adotadas etc.).
V. Analisar as condições ambientais (ruído, calor, vibrações etc.) e
as condições de organização (ritmos de trabalho, pausas etc.)
em que se realizam esse trabalho.
VI. Estudar as características individuais que podem ter algum tipo
de incidência na execução do trabalho, tais como: o sexo, a
idade, a condição física, o grau de instrução, o estilo de vida e a
alimentação.
Está CORRETO o que se afirmar em:
(A) I, II e III.
(B) I, apenas.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I e III, apenas.

4. CESPE - Analista Judiciário – TJ/SE – 2014


Em relação à ergonomia, julgue os itens que se seguem. Define-
se como ergonomia a ciência que relaciona as características físicas do
corpo humano, as fisiologias e os aspectos psicológicos com o intuito
de qualificar a relação entre o meio ambiente e os indivíduos.

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5. CESPE - FUB - 2015


Julgue os itens a seguir, relativos à ergonomia. Ergonomia
refere-se ao estudo dos mecanismos de adaptação das características
psicofisiológicas dos trabalhadores às condições de trabalho.

6. CESPE - ANALISTA JUDICIÁRIO -TRE/BA – 2015


Ergonomia é a ciência que trata especificamente dos padrões
de medidas do corpo humano com o objetivo de determinar as
diferenças entre indivíduos que trabalham nos mesmos ambientes
executando as mesmas tarefas.

7. FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO – TRT – 2014


Considerando os pressupostos da ergonomia, está INCORRETO
afirmar que:
(A) Conta com um processo contínuo de desenvolvimento e
reconstrução do conhecimento das diversas áreas envolvidas.
(B) É uma disciplina autônoma, mas não pode viver sem se nutrir das
aquisições de várias disciplinas.
(C) Se constituiu, dada a importância de se analisar o fenômeno do
trabalho humano, como área do conhecimento autônoma, passando a
dispensar o diálogo com outras disciplinas.
(D) Realiza aquisições dinâmicas e assimiladas em um espírito de
diálogo com outras disciplinas.
(E) Trata a complexa relação entre saúde e trabalho, sempre em
interdisciplinaridade, tendo como base os princípios da ação
ergonômica.

8. FGV - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/MT – 2013


A Ergonomia tem sido objeto de estudo dos fisioterapeutas,
dentre outros, devido à atuação na saúde do trabalhador e pela
proximidade dos conhecimentos biomecânicos. Relacione os tipos de
ergonomia apresentados a seguir com suas respectivas descrições.

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1. De concepção
2. Participativa
3. De correção
4. De conscientização

( ) modifica os elementos parciais do posto de trabalho.


( ) organizada pelo Comitê Interno de Ergonomia.
( ) estimula o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto de
trabalho.
( ) permite a inserção do usuário no projeto do posto de trabalho.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima


para baixo.
(A) 3 – 1 – 2 – 4
(B) 3 – 2 – 4 – 1
(C) 2 – 3 – 4 – 1
(D) 4 – 2 – 3 – 1
(E) 4 – 2 – 1 – 3

9. CESPE - STJ – 2015


Nas recomendações ergonômicas, devem-se considerar as
medidas antropométricas e o comportamento dos trabalhadores, assim
como as exigências específicas do trabalho.

10. FCC – TRT –2009


Os postos de trabalho planejados para satisfazer as necessidades
de adequação dimensional da maioria da população utilizam os percentis:
(A) 0% e 100%
(B) 2,5% e 97,5%
(C) 5% e 95%
(D) 10% e 90%
(E) 50% e 55%

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11. FCC – ALESP - 2010


Ergonomia é o estudo científico das relações entre o homem e
o seu ambiente de trabalho.
A respeito de ergonomia, considere:
I. A estratégia utilizada pela ergonomia para apreender a
complexidade do trabalho é decompor a atividade em indicadores
observáveis.
II. Em ergonomia, os fatores conforto e produtividade andam juntos.
III. Pela antropometria pode-se medir dimensões humanas e seus
ângulos de conforto e desconforto.
IV. A ergonomia não trata da fadiga física, apenas da fadiga psíquica.
V. O estudo de tempo e movimento baseia-se na anatomia e na
fisiologia humanas.

Está correto o que se afirma APENAS em:


(A) I, II, III e V.
(B) I, II e IV.
(C) II, IV e V.
(D) III e IV.
(E) III, IV e V

CESPE - STJ –2015


Com relação à ergonomia e sua aplicabilidade na relação entre
trabalhador e posto de trabalho, julgue os próximos itens.
12. É recomendado aos operadores de computador, para reduzirem
a fadiga da musculatura cervical, o posicionamento da cabeça e do
pescoço, de forma que ocorra uma inclinação de 40º em relação à tela.

13. A altura para o encosto vertical da cadeira de um digitador deve


ter, no mínimo, 40 cm acima do plano do assento.

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14. É recomendado que cadeiras de escritório adaptadas


ergonomicamente tenham assento giratório, borda arredondada e
rodízios em uma base de cinco pés.

15. Para o uso do teclado do computador, deve-se adotar uma


postura ereta do tronco, com os cotovelos alinhados na mesma altura
dos punhos e estes apoiados em encosto macio, o que causará a
redução do desvio radial de punhos.

16. O mobiliário das estações de computador deve apresentar opções


de ajustes mais restritas para se evitar a hipermobilidade de
segmentos corporais, sobretudo da coluna vertebral dos usuários.

17. CESPE – STJ - 2015


Acerca das práticas preventivas em atenção à saúde
osteomuscular no ambiente de trabalho, julgue os itens subsecutivos:
Os programas de prevenção devem propor medidas de controle
que incluam mudanças nas condições físicas dos postos de trabalho,
tais como adequação no dimensionamento, posicionamento e na
qualidade de mobiliário e equipamentos.

CESPE - SERPRO – UNB – 2013


Em relação à análise ergonômica do trabalho e a NR-17, julgue
os itens a seguir.
18. Nos locais em que as atividades são realizadas com os
trabalhadores em pé, devem ser colocados assentos para descanso que
possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas.

19. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender a


requisitos mínimos de conforto, como possuir a borda frontal
arredondada.

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20. IADES - ANALISTA JURÍDICO/PG – DF –2011


Segundo a NR 17 - ERGONOMIA, que visa estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente, é correto afirmar que os assentos utilizados nos postos de
trabalho devem atender aos requisitos mínimos de conforto, dentre
eles:
(A) materiais com características antialérgicas.

(B) materiais em cores neutras.

(C) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da


região lombar.

(D) apoio para os braços com pouca ou nenhuma conformação.

(E) borda lateral arredondada.

21. CESPE - ANALISTA JUDICIÁRO - STF –2008


Os documentos utilizados para a entrada de dados devem ser
colocados em suporte adequado para evitar movimentação frequente
do pescoço e fadiga visual.

1 B 7 C 13 Errado 19 Certo

2 B 8 B 14 Certo 20 B

3 A 9 Certo 15 Errado 21 Certo

4 Certo 10 C 16 Certo

5 Errado 11 A 17 Certo

6 Errado 12 Errado 18 Certo

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REFERÊNCIAS

BRASÍLIA. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de Aplicação da NR 17 da


Portaria 3214/78. 2 ed. Brasília: MTE, SIT, 2002.

COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho; o manual técnico da máquina


humana. 2 v. Belo Horizonte: Ergo, 2000.

DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Artes


Médicas, Porto Alegre, 1998.

ILDA, I. Ergonomia - projeto e produção. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Edgard
Blücher, 2005.

NR17 Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.

SANTOS, N.; FIALHO, F. Manual de Análise Ergonômica do Trabalho. Curitiba:


Genesis. 2 ed. 1997.

SANTOS, N.; DUTRA, A. R. A.; RIGHI, C.A.R.; FIALHO, F.AP.; PROENÇA, R.P. da C.
Antropotecnologia: a ergonomia dos sistemas de produção. Curitiba Gênesis,
1997.

VIDAL, M.C.R. Ergonomia na empresa: útil, prática e aplicada. 2 ed. Rio de


Janeiro: Editora Virtual Científica, 2002.

WISNER, A. Por dentro do Trabalho - Ergonomia, Método e Técnica. São Paulo:


FTD S.A., 1987.

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