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1 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
4 Ergonomia................................................................................................. 11
7 RISCOS ERGONÔMICOS........................................................................ 30
8.2 Benefícios........................................................................................... 36
11.3 Mesa única utilizada para escrever e para uso de computador ...... 48
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 TRABALHO CONCEPÇÃO DE AMBIENTE
Fonte: administradores.com.br
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O ambiente de trabalho é um dos pilares de sustentação da empresa. O
ambiente de trabalho é o espaço onde, diariamente, líderes e equipes se reúnem para
desenvolver ações práticas relacionadas às suas respectivas atividades laborais. Para
verdadeiramente compreender o papel e a importância do ambiente de trabalho, vale
a pena desmembrar um pouco mais essas palavras (ANTONELLO, SILVA, BECK,
NOGARA, 2017).
Conforme a definição do dicionário Michaelis, as principais definições de
trabalho são:
Conjunto de atividades produtivas ou intelectuais exercidas pelo homem para
gerar uma utilidade e alcançar determinado fim; Atividade profissional, regular,
remunerada ou assalariada, objeto de um contrato trabalhista; O exercício dessa
atividade; Local onde se exerce essa atividade; qualquer obra (manual, artística,
intelectual) realizada; empreendimento, realização (CASTILHO, 2015).
Em linhas gerais, o ambiente de trabalho é o espaço associado às condições
em que determinadas pessoas desenvolvem suas atividades profissionais –
permeando também todas as circunstâncias que têm influência sobre o funcionamento
de uma empresa (CASTILHO, 2015).
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integradora e sistemática do sistema jurídico laboral, que adote a ampliação do
conceito de trabalho, integrando-o com a saúde e o meio ambiente, fatores que não
se dissociam, mas se completam e interagem, e não mais podem ser garantidos
juridicamente de forma fragmentada (PADILHA, 2013).
Fonte: genteemercado.com.br
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sociedade que o homem encontra condições favoráveis para o seu desenvolvimento
como ser humano e consegue sobreviver (CORREA, SOUZA, 2016).
A partir da análise da construção social do lugar que o trabalho ocupa na vida
do homem, faz-se necessário pensar no trabalho mediante uma perspectiva de
materialização da dignidade humana, na qual o Direito do Trabalho sinaliza o
reconhecimento que todo trabalhador possui: o de ser incluído na condição de
verdadeiro cidadão. Nesse sentido, é essencial ampliar conceito de vida e dignidade,
em um Estado de Direito que vale pelo bem comum e pelos direitos da pessoa
humana, face a uma sociedade organizada e democrática (CORREA, SOUZA, 2016).
A proteção plena da dignidade humana no contexto do Direito do Trabalho
atesta as funções desse ramo, conciliando a necessidade de o ser humano ser
considerado sujeito de direitos no atual sistema capitalista. Portanto, é imperativa a
necessidade de adaptar o direito às exigências da sociedade, contemporânea, com a
finalidade de determinar o verdadeiro papel do Direito perante a humanidade, rumo à
efetivação dos direitos (MENDES, 2012).
O homem não é uma coisa, não é, portanto, um objeto passível de ser utilizado
como simples meio, mas, pelo contrário, deve ser considerado sempre, em todas as
suas ações, como fim em si mesmo (CORREA, SOUZA, 2016).
Uma consequência do avanço da tecnologia, que limitou as atividades ao uso
do computador. Após a regulamentação da NR - Norma Regulamentadora, pelo
Ministério Trabalho e Emprego passou a legitimar direitos à proteção e segurança dos
ambientes de trabalho. Normas que determinam adequações em equipamentos,
mobiliários, da jornada de trabalho, entre outras embasadas na prevenção, saúde,
higiene e segurança (SCATOLI, SANTOS, LANDIM, 2015).
Nesse contexto, dá-se a importância da Avaliação Ergonômica, cuja finalidade
é pesquisar e aprimorar as condições de trabalho, em outras palavras, assegurar
qualidade na execução das atividades de trabalho (CORREA, SOUZA, 2016).
A proteção real do trabalhador no Direito do Trabalho guarda sintonia com o
princípio da dignidade da pessoa humana. O foco do Direito do Trabalho deve ser
lutar pelo reconhecimento e aperfeiçoamento das condições humanas no mercado de
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trabalho, pois o ambiente de trabalho não pode violar a sua condição de ser humano
e sujeito de direitos (CORREA, SOUZA, 2016).
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e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
Para tanto, o empregador deve realizar a análise ergonômica, pertinente às
necessidades e demandas de uma corporação (FERREIRA, 2014).
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criando singularidades (hábitos, tradição) e as instituições são subjetivadas, por meio
da introjeção pela socialização (SAWAIA, 2006).
A atividade do indivíduo é a sua realização concreta, e a expressão da sua
subjetividade diante da definição papeis exercidos por ele. Ela é subjetiva (envolve
afeto de um eu individual) e objetiva (contato com o mundo exterior). Nesse processo
o indivíduo constrói o seu mundo, da mesma forma que constrói a si mesmo, sua
identidade, suas relações, suas experiências vivenciadas (SILVA, 2009).
4 ERGONOMIA
Fonte: projetopromov.com.br
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Brasileira de Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características
fisiológicas e psicológicas do ser humano (ABERGO, 2014).
A ergonomia é uma ciência interdisciplinar que estuda as adaptações dos
instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades psicofisiológicas,
antropométricas e biomecânicas do homem, com objetivos de reduzir o cansaço,
acidentes do trabalho e os custos operacionais para aumentar o conforto do
trabalhador, a produtividade e a rentabilidade (BOSI, DURIGAN, GRACIOTTO,
CAVAZZANI, VILAGRA, TAUBE, 2006).
Observa-se, então, que sua maior contribuição consiste em buscar a
compatibilização dos postos de trabalho com as necessidades das pessoas, considera
das suas habilidades e limitações, objetivando maior e melhor qualidade de vida
(ABERGO, 2014).
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5 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO (AET)
Fonte: ebah.com.br
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O ergonomista na busca de realizar seus objetivos, deve estudar diversos
aspectos do comportamento humano no trabalho e outros fatores
importantes, que são: o homem, a máquina, o ambiente, a informação, a
organização e as consequências do trabalho. Como objetivos busca a
segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu
relacionamento com os sistemas produtivos. (ILDA, 2005. Apud DEIMLING,
2014).
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5.1 Análise ergonômica da demanda
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As condições de trabalho e o ambiente aos quais os funcionários estão
submetidos influenciam diretamente na qualidade do produto e no
desempenho dos processos, bem como na Qualidade de Vida dos
Trabalhadores (QVT) (MATOS, 1997. Apud TURELLA et al., 2011).
6 LAUDO ERGONÔMICO
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Ambientais, visando fornecer subsídios para a empresa, ou para o solicitante, para
implementar mudanças em sua organização e método de trabalho, no sentido de
diminuir os riscos da ocorrência de acidentes e moléstias do trabalho (HUGHES,
2009).
O laudo ou análise ergonômica identifica os riscos ergonômicos, bem como
recomenda as intervenções e ou adaptações necessárias, seja no ambiente de
trabalho, mobiliário, máquinas, equipamentos e ferramentas, ou nos processos de
trabalho, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente, além de preservar a saúde do trabalhador e em especial as prevenir o
acometimento das LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) (DEIMLING, 2014).
Hoje, muitas pessoas buscam a melhoria da sua qualidade de vida melhorando
suas condições de vida e, uma dessas condições, é a melhoria de seus cuidados
pessoais com sua coluna e seu complexo músculo- esquelético (DEIMLING, 2014).
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segurança e saúde no trabalho, porém não se teve o retorno de que tanto se espera.
Para que haja uma integração eficiente nos moldes que se espera tem que se ir muito
mais além do que a simples atuação conjunta e harmoniosa das atividades de
medicina do trabalho e da engenharia de segurança do trabalho (OLIVEIRA, 2015).
É necessário que se precisa de uma ação conjunta de todos dentro de uma
organização, especialmente por que o fator competitividade afeta não só um nível,
como o estratégico, mas todos os níveis dentro das organizações, e
independentemente de sua área ou tamanho (OLIVEIRA, 2015).
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neutraliza o quanto for possível os possíveis focos de risco e perigo (DEIMLING,
2014).
Avaliado, qualificado, quantificado e reduzido os riscos, é hora de proteger o
trabalhador. Para isso, faz-se uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)
e/ou EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), que são itens básicos e
importantíssimos na maioria das fábricas, indústrias, empresas e outros ambientes de
trabalho (DEIMLING, 2014).
E por fim, em nada adianta somente reduzir, eliminar e proteger o trabalhador,
este deve ter ciência dos riscos. Para isto, é necessário que todos os trabalhadores
sejam educados, orientados e treinados para as mais diversas situações, ambientes
de trabalho bem como o uso de EPIs e EPCs (HUGHES, 2009).
Por mais que se tenham ótimos profissionais de Segurança e Medicina Laboral,
se um funcionário não obedecer às regras e orientações, os riscos de problemas
aumentarão, bem como os acidentes. O Laudo Ergonômico deve ser realizado por
equipe de especialistas em estudos ergonômicos e riscos ambientais à saúde,
produzindo material descrito das operações, dos ambientes, dos equipamentos
utilizados, que permitiu elaborar considerações e recomendações a respeito dos
métodos e da organização do trabalho com relação às atividades inerentes à
administração (HUGHES, 2009).
O responsável pelo laudo é a pessoa que tem a habilitação para a função, ou
seja, Engenheiro de Segurança do Trabalho que é o profissional “legalmente
habilitado” na área de segurança do trabalho e devidamente credenciado junto ao
CREA – Conselho Regional de Engenharia, o fisioterapeuta com especialização e
conhecimento em Ergonomia, ou outro profissional que realmente tenha a
especialização, a habilitação e a capacitação para fazer essa análise técnica
(HUGHES, 2009).
Da correta análise dependerá a correta adequação e a correta atenção ao
profissional. Frente a qualquer fiscalização, e a qualquer situação ocupacional, é
primordial que se tenha total confiança no profissional ou na equipe de profissionais
que elabora esse laudo, mesmo sendo de total responsabilidade do proprietário da
empresa a escolha deste profissional (OLIVEIRA, 2015).
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Como é de se imaginar, o Laudo Ergonômico de uma estação de Trabalho deve
ser direcionado a análise global do posto de trabalho, sempre levando em
consideração o psicobiofísico do seu operador. O Laudo Ergonômico deve ser
elaborado por posto de Trabalho individual, levando em consideração também, a
empresa como um todo. Nada deve ser analisado de forma segmentada (OLIVEIRA,
2015).
Conforme a NR 17, o objetivo do Laudo Ergonômico é estabelecer parâmetros
para a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
Temos, basicamente, 03 tipos de Laudos Ergonômicos:
1 - Laudo Ergonômico do Objeto
2- Laudo Ergonômico do Posto de Trabalho - AET
3- Laudo Ergonômico Funcional - AET
O Laudo Ergonômico que denominamos: Consciente. Deve ser realizado com
estudos visando os 03 tipos de laudos acima mencionados para que se tenha uma
real Avaliação Ergonômica do Posto - que pode ser de trabalho ou um simples local
de lazer onde assistimos uma TV ou a dona de casa realiza seus trabalhos domésticos
(LIPP, 2010).
A ergonomia deve estar presente no dia a dia de toda população para
prevenção dos riscos aos quais se está exposto por problemas de má postura, falta
de ventilação, falta de iluminação, tamanho inadequado de ferramentas, e outras
milhares de situações que se traduzem por uma má condição de equilíbrio físico,
emocional e postural (LIPP, 2010).
O desenvolvimento de um Laudo Ergonômico consta de:
Estudo detalhado dos processos utilizados no desenvolvimento das
atividades;
Avaliações qualitativa e quantitativa dos riscos ergonômicos;
Avaliação do mobiliário e equipamentos frente as atividades (hora x
homem x trabalho);
Aferição e análise das condições ambientais dos locais de
trabalho; (esquecido por muitos profissionais que elaboram o LE.
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Aferição e análise do psicobiofísico do operador
Recomendações técnicas para melhoria das condições de trabalho.
Implantação de medidas de controle;
Treinamentos e cursos sobre ergonomia;
Mobilizações simples como a "Ginástica do Gato".
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Conforme a NR 17, o objetivo do Laudo Ergonômico é estabelecer parâmetros
para a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
A exemplo do PPRA conforme subitem 9.2.1.1. Da NR-09, deverá ser efetuada,
sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do Laudo
Ergonômico para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Evidentemente, se
houverem modificações no posto, no trabalho ou no usuário, o laudo deve ser refeito
(LASMAR, 2012).
Temos basicamente 3 tipos de laudos ergonômicos:
1 - Laudo Ergonômico do Objeto: esse laudo apenas é renovado pois o objeto
não muda sua estrutura;
2- Laudo Ergonômico do Posto de Trabalho (AET): este laudo muda quando a
conformação do posto é modificada, ou seja, caso haja mudanças de Layout, se não
ocorrerem essas mudanças ele apenas é renovado a cada ano para se atestar que
não houve mudanças;
3- Laudo Ergonômico Funcional: da mesma forma, se o trabalhador modificar
seu posto ou o objeto de sua atividade, haverá um novo laudo para aquela
determinada função exercida pelo determinado funcionário e a renovação deve ser
realizada imediatamente a mudança funcional.
Sempre que uma renovação é feita, é constatada que não houveram mudanças
desde a última análise realizada.
A exemplo do PPRA, os dados deverão ser mantidos por um período mínimo
de 20 (vinte) anos.
A Norma Regulamentadora – NR-17 – Ergonomia (Lei nº 6514/77 – Portaria nº
3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos
ergonômicos.
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6.6 Profissionais habilitados a ergonomista
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XXXI – Auxiliar e participar das SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de
Acidentes do Trabalho), SIPATR (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes no
Trabalho Rural), entre outros;
XXXII – Auxiliar e participar na elaboração e atividades do PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais), entre outros;
XXXIII – Elaborar, auxiliar, participar, implantar e /ou coordenar programas e
processos relacionados à Saúde do Trabalhador, Acessibilidade e Meio Ambiente;
XXXIV – Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à
saúde, e na prevenção de riscos ambientais, ecológicos e ocupacionais.
XXXV – Avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar programas e processos de
Ginástica Laboral;
XXXVI – Ensinar e corrigir modo operatório laboral;
XXXVII – Elaborar e desenvolver programas preventivos e de promoção em
saúde do trabalhador;
XXXVIII – Realizar ou participar de pericias e assistências técnicas judiciais
entre outras;
XXXIX – Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos
relacionados à Tecnologia Assistida;
XL – Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre
outros; Art. 4º.
O exercício profissional do Fisioterapeuta do Trabalho é condicionado ao
conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:
I – Anatomia geral dos órgãos e sistemas;
II – Ergonomia;
III – Doenças Ocupacionais ou Relacionadas ao Trabalho;
IV – Biomecânica Ocupacional;
V – Fisiologia do Trabalho;
VI – Saúde do Trabalhador;
VII – Legislação em Saúde e Segurança do Trabalho;
VIII – Legislação Trabalhista;
IX – Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho;
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X – Organização da Produção e do Trabalho;
XI – Aspectos Psicossociais e Cognitivos Relacionados ao Trabalho;
XII – Estudo de Métodos e Tempos;
XIII – Higiene Ocupacional;
XIV – Ginastica Laboral;
XV – Recursos Terapêuticos Manuais;
XVI – Órteses, próteses e tecnologia assistida;
XVII – Acessibilidade e Inclusão;
XVIII – Administração e Marketing em Fisioterapia do Trabalho;
XIX – Humanização;
XX – Ética e Bioética.
A titulação dessa especialidade se dá através de critérios estabelecidos na
Resolução nº 377/2010 onde os profissionais de fisioterapia com comprovação de
formação na área de saúde do trabalho, fisioterapia do trabalho ou ergonomia,
submetem-se a provas de títulos e de conhecimento para obterem o título de
especialista e obterem qualificação reconhecida pelo seu conselho de executarem os
dispostos na resolução (LASMAR, 2012).
Essa prova de titulação acontece em eventos oficiais, instituições ou
associações como a ABRAFIT, Associação Brasileira de fisioterapia do trabalho,
certificando então capacitação desses profissionais para executarem os trabalhos de
Ergonomia e outros citados nos itens da resolução citados anteriormente (LASMAR,
2012).
Portanto, é recomendável que se conheça a qualificação profissional e seu
reconhecimento legal da formação na área de Ergonomia para a validação da
responsabilidade técnica das análises de ergonômicas realizadas nas empresas
(LASMAR, 2012).
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7 RISCOS ERGONÔMICOS
Fonte: vivafonte.com
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Os prejuízos decorrentes de uma doença ocupacional, ou seja, quando a
pessoa adoece devido às suas atividades laborais, são grandes. Isso implica para a
empresa gastos com médicos e afastamentos, além de maiores índices de
absenteísmo e desmotivação da equipe (FERREIRA, 2015).
7.1 Repetição
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pernas fiquem em um ângulo de 90°. Os cotovelos também devem ficar nessa
posição, sendo apoiados corretamente na mesa logo à frente (KROEMER, 2005).
No caso de trabalho feito em pé, o ideal é que a configuração de todos os
móveis seja de tal forma que leve em consideração a altura e essas necessidades.
Além disso, vale a pena estimular os colaboradores a terem uma postura adequada
(DEIMLING, 2014).
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Tal situação pode levar o colaborador ao estresse físico e psicológico e,
consequentemente, sua disposição e seu sistema imunológico são afetados. Assim,
a pessoa fica com a saúde fragilizada e podem surgir distúrbios e doenças como
ansiedade, depressão, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, úlceras e
gastrites (BRASIL, 2001).
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pulsos. O levantamento de cargas de maneira continuamente inadequada também
pode provocar a incidência de LER e DORT (PEDROSA, 2016).
Com o tempo, o colaborador pode ter comprometimentos sérios, que o
conduzirão a um afastamento temporário ou, em casos mais graves, um afastamento
permanente de suas atividades por incapacidade física. Esse tipo de ação deve ser
combatido e o colaborador jamais deve ser estimulado a realizar o levantamento de
um peso que seja maior do que sua capacidade ou que possa, claramente, provocar
algum tipo de lesão ou consequência para o organismo (PEDROSA, 2016).
Também é indispensável que a postura na execução dessa tarefa seja a
correta, evitando que determinadas regiões da coluna sejam mais exigidas do que
outras, por exemplo (PEDROSA, 2016).
Fonte: itarcursos.com.br
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O Ministério do Trabalho e Emprego, junto a entidades e associações
trabalhistas, criou uma série de normas que devem ser seguidas pelas empresas para
proteger a saúde do trabalhador (BRASIL, 2012).
A Ginástica Laboral atua como uma grande aliada da ergonomia nas empresas
e contribui diretamente para que o trabalhador obtenha as condições físicas e
psicológicas necessárias para a execução de suas tarefas. Os exercícios têm como
base os movimentos dos trabalhadores no seu dia a dia. Assim, eles melhoram a
postura e a capacidade muscular. Com uma vida mais ativa, é possível melhorar
também o foco e a disposição. Quando estamos mais alegres e dispostos, também
nos concentramos mais (DEUTSCH, 2012).
Sendo assim, é fundamental que a empresa ofereça momentos em que o
colaborador pode executar esses exercícios. É muito comum, por exemplo, que essa
ginástica seja feita em grupo e em momentos de pausa. Além de ajudar na proteção
do organismo, é uma forma de estimular a socialização, de modo a contribuir ainda
mais para os resultados almejados. A ginástica laboral pode ser dividida em três fases.
A ginástica preparatória, a ginástica compensatória e a ginástica de relaxamento
(DEUTSCH, 2012).
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No Brasil a GL teve início no Rio de Janeiro. Foi implantada em 1969 por uma
indústria de construção naval (Ishikavajima) estaleiros. Nesse período a GL
eram realizadas por executivos japoneses (nipônicos), nessa época os
exercícios eram indicados para correção postural, e melhora do
funcionamento do aparelho respiratório (DEUTSCH, 2012. Apud CARNEIRO,
2016).
8.2 Benefícios
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Além do fortalecimento muscular que permite que o trabalhador se mantenha em uma
postura adequada (SILVA, 2011).
A ginástica laboral minimiza também o estresse e melhora a integração da
equipe; diminui os índices de afastamento médico e gastos com despesas médicas;
aumenta a qualidade de vida no trabalho; otimiza a rotina dos trabalhadores; minimiza
a sensação de fadiga e esgotamento ao fim do dia; diminui riscos de acidentes de
trabalho; leva a ativação cerebral, aumentando assim o foco, a concentração e à
disposição; melhora a imagem da instituição para empregados e sociedade (SILVA,
2011).
A ginástica laboral é uma estratégia que tem sido adotada com o intuito de
diminuir acidentes de trabalho e absenteísmo por doenças osteomusculares.
Estudos reforçam que a ginástica laboral inserida na rotina das empresas
apresenta resultados positivos, como aumento da produtividade, melhor
disposição para o trabalho, melhora da conscientização corporal e a interação
social. (SILVA, 2011. Apud PEDROSA, 2016).
Fonte: vitalergo.com.br
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10 NORMA REGULAMENTADORA 17 (NR-17)
Fonte: comunidadesebrae.com.br
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realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não
comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o
posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as
bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador
condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes
requisitos mínimos:
Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o
tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de
trabalho e com a altura do assento;
Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
Ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e
movimentação adequados dos segmentos corporais.
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos
requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para
acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do
trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser
executado.
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Borda frontal arredondada;
Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da
região lombar.
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados,
a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés,
que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé,
devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados
por todos os trabalhadores durante as pausas.
17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem
estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.
17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação,
datilografia ou mecanografia deve:
Ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser
ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação, evitando
movimentação frequente do pescoço e fadiga visual;
Ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo
vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que
provoque ofuscamento.
17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo devem observar o seguinte:
Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do
equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e
proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao
trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;
A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de
maneira que as distâncias olho- tela, olho- teclado e olho-documento
sejam aproximadamente iguais;
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Serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo forem utilizados eventualmente poderão ser dispensadas as
exigências previstas no subitem 17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas
e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser
executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:
Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
Índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três
graus centígrados);
Velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
Umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no
subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas
relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de
até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos
postos de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva
e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada,
natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de
forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
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17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais
de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma
brasileira registrada no INMETRO.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, comprovou que pessoas que
se sentam próximos a janelas tem menos 23% de chances de dores e
desconforto. “Realizando a limpeza de paredes, tetos e pisos e utilizar cores
claras no ambiente de trabalho e estudo, melhoram a iluminação do local e
você se sentirá mais confortável e disposto no seu local de trabalho. ” (IBAM,
2011. Apud DE SOUZA, 2019).
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17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo
o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:
O empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos
trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no
número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado,
para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie;
O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve
ser superior a 8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real,
para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado;
O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o
limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo
restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades,
observado o disposto no art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho,
desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa
de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da
jornada normal de trabalho;
Quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual
ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção em relação ao
número de toques deverá ser iniciada em níveis inferiores do máximo
estabelecido na alínea "b" e ser ampliada progressivamente.
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11 PARÂMETROS ERGONÔMICOS MÍNIMOS DO MOBILIÁRIO
Fonte: vivendodecoracao.com.br
– Altura entre 68 e 75 cm, com variação de 1,5 cm. A altura ideal de uma mesa
fixa deve ser de aproximadamente a altura do cotovelo ao se estar sentado com o
apoio adequado de todo o pé do usuário no chão;
– Profundidade de aproximadamente 80 cm, possibilitando espaço confortável
para movimentação das pernas do trabalhador;
– Superfícies em cor de tom pastel ou de madeira natural (cor clara),
proporcionam contrastes mais adequados entre a mesa e papéis;
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– Acabamentos foscos são preferíveis aos brilhantes (que podem propiciar
reflexos);
– Borda anterior (que entra em contato com o antebraço do trabalhador)
arredondada (para evitar compressão de estruturas do antebraço);
– É preferível que as gavetas não sejam fixas na mesa; gaveteiros possibilitam
serem colocados onde forem mais convenientes (à direita ou esquerda) e facilitam
futuras mudanças de layout; gavetas leves, com rodízios deslizantes. O último nível
de gavetas deve ter seu puxador a pelo menos 40 cm do chão.
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– Acabamentos foscos são preferíveis aos brilhantes (que podem propiciar
reflexos);
– Borda anterior (que entra em contato com o antebraço do trabalhador)
arredondada (para evitar compressão de estruturas do antebraço);
É importante verificar o comprimento dos cabos do monitor, teclado e mouse
e a distância em que será posicionado o computador. O computador deverá ser
colocado sobre suporte ou posicionado de modo a protegê-lo da umidade do solo e
“das vassouras” (ROSA, 2009).
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11.4 Mesa de trabalho com atendimento (sentado) ao público
Deverá ser estofada, de espuma injetada, com assento reto, borda anterior
arredondada; O revestimento do assento e do encosto deve possibilitar a transpiração
e troca de calor. Possuir regulagem da altura do assento de modo que as coxas do
usuário fiquem paralelas ao piso, os pés fiquem bem apoiados no chão ou em suporte,
dependendo da altura da mesa de trabalho;
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Giratória, com rodízios, para atender diferentes tarefas; apoio para a região
lombar e torácica, com regulagem da altura e da profundidade do encosto, para
possibilitar a adoção de postura adequada do tronco;
Possuir regulagem do ângulo assento-encosto (entre 100° e 110° há maior
relaxamento da região lombar); buscar angulação confortável que não leve ao
aumento do esforço do pescoço (NASCIMENTO, 2012).
Caso tenha braços, não podem impedir aproximação da mesa nem fazer os
braços do usuário trabalharem afastados do corpo (raramente os braços da cadeira
permitem a aproximação adequada do usuário ao teclado); cadeiras sem braço
tendem a propiciar melhor postura durante a digitação (NASCIMENTO, 2012).
A ergonomia é uma ciência cujos objetivos práticos são a busca pelo conforto,
bem-estar, segurança e saúde dos trabalhadores no seu relacionamento com os
sistemas de trabalho. A ergonomia organizacional é conceituada como macro
ergonomia, englobando o entendimento do gerenciamento de recursos de pessoas,
projetos de trabalho, cultura organizacional, forma de comunicação, gestão de
qualidade e modo temporal do trabalho (DINIZ, 2016).
Pode ainda ser definida como a especificação do conteúdo, dos métodos
de trabalho e das inter-relações entre os cargos, de modo a satisfazer os
requisitos organizacionais e tecnológicos, bem como, os requisitos sociais e
individuais do ocupante do cargo, ou seja, a relação entre o trabalhador e o sistema
de trabalho (DINIZ, 2016).
O indivíduo em seu ambiente de trabalho, é caracterizado ao mesmo tempo
como individual e coletivo, pois vive em um processo constante de transformação,
desde o nascimento até sua morte, por meio de interações grupais (família, vizinho,
trabalho), sendo influenciados por padrões culturais. A cultura fornece regras,
padrões, crenças, entre outros, que são aprendidas no contexto das atividades
grupais. É a partir dessa realidade sócio histórica que o ser humano se socializa apud
(DINIZ, 2016).
Com a AET, é possível identificar e eliminar os riscos ergonômicos, além de
proteger a saúde dos colaboradores. Além de ser uma exigência legal, a ergonomia
pode ser considerada uma estratégia efetiva para o aumento de produtividade e a
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redução dos índices de absenteísmo, afastamentos e acidentes de trabalho. Afinal,
quando os riscos são minimizados ou extintos, o colaborador tem condições
adequadas e confortáveis para exercer suas atividades laborais. Assim, ele fica mais
motivado, mais seguro e mais apto a produzir mais e melhor (DINIZ, 2016).
12 FISIOTERAPIA DO TRABALHO
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eliminando posicionamentos difíceis geralmente associados a queixas
de dor.
Queiroz (2011) aponta o Fisioterapeuta do trabalho, além de ter conhecimento
das técnicas terapêuticas, aborda os processos de produção, administração e leis
trabalhistas para avaliar, prevenir e tratar as lesões decorrentes das atividades de
trabalho. A equipe da saúde nas empresas não prioriza unicamente a controlar
vacinas, exames e higiene do trabalhador, mas busca também a saúde integral
baseando na definição da OMS: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico,
mental e social e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”.
As condições de trabalho e a produtividade das empresas são os reflexos do
estado de saúde de seus colaboradores. Assim, busca-se reconhecer as condições
de trabalho que possam desencadear doenças profissionais, para que as medidas
preventivas sejam implantadas nas organizações (BARBOSA, MARSAL, 2016).
A organização do setor em muito tem contribuído para amenizar as condições
de trabalho, e a prevenção de doenças músculo esqueléticas. A atuação do
Fisioterapeuta, dentro das empresas, de forma a completar uma equipe
multidisciplinar, contribui para a prevenção, tratamento e reabilitação do trabalhador
(BARBOSA, MARSAL, 2016).
Eliminando posturas e movimentos críticos, fazendo pequenas melhorias tanto
nos locais de trabalho como nos procedimentos, desenvolvendo projetos, fazendo
melhorias nas jornadas de trabalho, cobrando atitudes corretas dos trabalhadores
como condicionamento físico e principalmente seleção de pessoas mais capazes.
Através da prevenção que a saúde e a qualidade de vida virão como consequência
do trabalho (BARBOSA, MARSAL, 2016).
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13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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à Ergonomia. 1.ed. São Paulo: Blucher, 2009.
54
BRASIL, Ministério do Trabalho. Manual de Aplicação da Norma
Regulamentadora Nº 17. 2ª Edição, Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, 2002.
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DANIELLOU, F. Apresentação à edição brasileira. A ergonomia em busca de seus
princípios: debates epistemológicos. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
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FALZON, P. Natureza, objetivos e conhecimentos da ergonomia: elementos de
uma análise cognitiva da prática. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
GIL, A.C., Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª Edição, editora Atlas, São
Paulo, 2007.
HAIR Jr., J.F., BUSH, R.P., ORTINAU, D.J., Pesquisa de marketing: uma
abordagem prática para o novo milênio. Nova York: Irwin / McGraw-Hill, 2000.
IIDA, I. Ergonomia projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
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KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E., Manual de ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. 5ª edição, Porto Alegre: Bookman, 2005.
LANE, Silvia T.M., O que é psicologia social. 22. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
PARIS, O.A.C., Avaliação dimensional das cadeiras e das mesas para escritório
disponíveis para comercialização no brasil com base na NORMA
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ROSA, L.A.M., SALEMI, M.A., PEDROZO, A.M., GONÇALVES, D.C., OLLAY, C.D.,
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Fisioterapia Brasil, Volume 10, Número 4, 2009.
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SILVA, et al., Enfermagem do trabalho e ergonomia: prevenção de agravos à
saúde. Rio de Janeiro: Rev Enferm UERJ. 2011.
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