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INSTITUIÇÃO: FARMA CURSOS

Professora: Alinnie
Curso: técnico em enfermagem
Disciplina: Enfermagem Cirugica

Organizadora: Maria Angélica Lucena de Melo Silva

DOSSIÊ
SOBRE O CENTRO CIRÚRGICO (CC)

Lago da pedra-MA
2022

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Maria Angelica Lucena De Melo Silva

DOSSIÊ
SOBRE O CENTRO CIRÚRGICO (CC)

Trabalho de conclusão da “disciplina;


enfermagem cirúrgica sobre centro
cirúrgico (CC) para obtenção de nota.
Apresentada é explicada pela a
professora: ALINNIE da instituição
farma curso.

Lago da pedra-MA
2022

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SUMÁRIO

1. Introdução ………….………………………….………… 4

2. Desenvolvimento….……………………………………… 5

3. CENTRO CIRÚRGICO……………………………… 6

4. Normatização……………………………………………… 7

5. Estrutura…………………………………………………… 8

6. Os tipos de limitação de acesso………………………… 9

7. Espaço fisico……………………………………………… 10

8. Sala dos cirurgiões ……………………………………… 11

9. Sala dos enfermeiros…..………………………………… 12

10. Sala de espera…………………………………………… 13

11. Árias de baldeação ou trocas de macas……………… 14

12. Ária do centro cirúrgico………………………………… 15

13. Sala de operação (SO)……………………………….. 16

3
14. Sala de pré operatório ………………………………… 17

15. Sala de recuperação de pós-operação (SRPA)…… 18

16. Admissão na (SRPA)………………………………… 19

17. Classificação das cirurgias…………………………… 20

18. Risco de contaminação de cada cirurgia…………… 21

19. Cirurgias de acordo com a associação médica brasileira


(AMB)………………………………………………………. 22

20. Posições cirúrgicas:……………………………………… 23

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO (CM.E)


21. ……… 24

22. Tipos de centralização………………………………… 25

23. Sala de preparo de materiais e roupas limpas ………… 26

24. Esterilização………………………………………………… 27

25. Recursos de materiais……………………………………… 28

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26. Recursos humanos ………………………………………… 29

27. Rotina de funcionamento ………………………………… 30

28. Limpeza e desinfecção do centro cirúrgico……………… 31

29. Tecnicas para limpeza………………………………………. 32

30. Orientação básica de higiene pessoal do profissional de


saude………………………………………………………… 33

31. Recursos necessários…………………………………… 34

32. Paramentar-se para o procedimento………………….. 35

33. Material necessário ……………………………………… 36

34. Lavagem das mãos……………………………………… 37

35. Objetivo……………………………………………………… 38

36. Montagem da sala cirúrgica ……………………………… 39

37. Recomendação importante antes de iniciar a montagem da


sala…………………………………………………………… 40

38. Tecnicas de montagem …………………………………… 41

39. Circulação da sala cirúrgica

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40. Admissão pre-operatória …………………………………… 42

41. Anestesia…………………………………………………… 43

42. Técnicas realizadas no paciente………………………… 45

43. Anti-sepsia …………………………………………………… 46

44. Degermação cirurgia …………………………………… 47

45. Paramentação da equipe cirurgia………………………… 48

46. Recomendação

47. Vestir o avental esterilizado ……………………………… 49

48. Calçar luvas estéreis……………………………………… 50

49. Ato cirúrgico ……………………………………………… 52

50. Anti-sepsia cirúrgica

51. Desmontagem da sala cirúrgica .. ……………………… 54

52. Recolhimento dos resíduos ……………………………… 55

53. Montagem utilização e substituição da caixa para material


perfirovcortante na unidade …………….……………….. 56

54. Limpeza e desinfecção de almotolias…………………… 57

55. Central de material e esterilização ……………………… 58

56. Fluxograma………………………………………………… 59

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57. Preparo de materiais e campos cirúrgicos para………… 60

58. Passo a passo • manta …………………………………… 61

59. Papel grau cirúrgico……………………………………… 62

60. Esterilização………………………………………………… 63

61. Processos físicos: calor seco:………………………………. 64

62. Vapor saturado sob pressão……………………………… 65

63. Autoclave pre-vácuo ………………………..…………… 66

64. Processos e indicadores…………………………………. 67

65. Montagem da carga na autoclave………………………… 68

66. Controle de infecção hospitalar………………………… 69

67. Controle biológico…………………………………….,……… 70

68. Monitorização do teste biológico…………………………… 71

69. Armazenamento do material esterilizado……………… 72

70. Limpeza da sala de operação……………………………… 73

71. Terminologia cirúrgica…………………………………… 74

72. Prefixos e sufixos…………………………………………… 75

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73. Tipos de cirurgias…………………………………………… 76

74. Bisturi elétrico ……………………………………………… 77

75. Tempo cirúgico ……………………………………………… 78

76. Estrumentacação cirúrgica……………………………… 79

77. Conclusão ………………………………………………… 80

78. Referências bibliográficas ……………………………… 81

79. Considerações final……………………………………… 82

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1. INTRODUÇÃO

O presente dossiê tem como finalidade mostrar como é o centro cirúrgico


através de informação ilustradas e imagens de forma organizada. O centro cirúrgico e
um conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores
condições de segurança ,qualidade e assistência a saúde tanto para o paciente
quando para equipe de saúde que atua na unidade.

O bloco cirúrgico é composto por centro cirúrgico (cc), recuperação anestésica


(RA) e centro de material e esterilização (CME), juntos formam um conjunto de
atividades destinadas à assistência cirúrgica e recuperação anestésica.O cc é definido
pelo ministério da saúde (ms) “conjunto de elementos destinados às atividades
cirúrgicas, bem como à recuperação anestésica”, sendo considerada uma organização
complexa devido a sua característica de assistência altamente especializada.O
paciente cirúrgico submete-se a três fases ou períodos, reconhecidos como
perioperatório: pré-operatório, trans ou intraoperatório e pós- operatório. Pré-
operatório inicia desde a admissão do cliente no hospital com a intenção de ser
operado ou quando já internado, decide-se pela cirurgia e termina com a admissão do
cliente no centro cirúrgico.ntroperatório: deve-se recepcionar o paciente no centro
cirúrgico ,em sua admissão, com sorriso empatia e atenção ás suas necessidades,
diminuindo, assim, sua ansiedade, ajudando a mantê-lo calmo. Pós-operatório; desde
da saída do paciente da sala de cirurgia á alta hospitalar, nova cirurgia.

Sendo assim, o centro cirúrgico ( cc ) deve ter suas áreas interligadas e


suas instalações devem ser de modo que permita que os procedimentos sejam
realizados em condições ideais para promoção da segurança do paciente e conforto
para a equipe. Assim fazendo um trabalho satisfatório e seguro.

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2. DESENVOLVIMENTO

3. CENTRO CIRÚRGICO

É uma unidade hospitalar assistencial onde são realizadas


intervenções cirúrgicas visando a atender intercorrências clinicas com o
suporte da ação de uma equipe de profissionais qualificados, bem como
provida de equipamentos e materiais que permitam efetuar cirurgias nas
melhores condições de segurança e conforto para o paciente e para a
equipe que o assiste.

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A EQUIPE DO CENTRO CIRÚRGICO É COMPOSTA POR:

• Médicos anestesistas
• Médicos cirurgiões
• Enfermeiros
• Técnico de enfermagem
• Auxiliar de enfermagem
• Instrumentador cirúrgicos
• Auxiliar de limpeza

O objetivo da equipe do centro cirúrgico é:


Proporcionar cuidados especializados e qualificado ao paciente;
Buscar a recuperação ou melhora do paciente por meio de uma intervenção
cirúrgica;
Oferecer segurança e bem-estar ao paciente.

4. NORMATIZAÇÃO

Zelar e manusear com cuidado todos os equipamentos utilizados durante a


anestesia. pelas dependências do Centro Cirúrgico. Buscar conhecer os
protocolos de segurança do paciente, de degermação e assepsia do campo
operatório e o do acidente com material biológico, entre outros.

5. ESTRUTURA FISICA

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O centro cirúrgico deve estar localizado em uma área do hospital que
ofereça à segurança necessária as técnicas assépticas, portanto distante de
locais de grande circulação de pessoas, ruídos e de poeira.

6. OS TIPOS DE LIMITAÇÃO DE ACESSO

O centro cirúrgico é um setor restrito, o acesso ao público é limitado,


ficando restrita a circulação dos profissionais que trabalham neste local. Para
controle de infecção, o centro cirúrgico é dividido: em árias :

1. Área não restrita : os profissionais de saúde podem circular


livremente por estas áreas com roupas próprias como, por
exemplo, secretaria, vestiários e o corredor de entrada.

2. Área semi-restrita: é aquela área que permite a circulação dos


profissionais de tal forma que não intervirá na rotina de controle
e manutenção da assepsia da área restrita. Podemos citar o
expurgo, sala de estar e sala de preparo do material.

3. Área restrita: é obrigatória a roupa privativa do próprio centro


cirúrgico, devem ser usadas máscaras e gorro conforme normas
da unidade e as técnicas assépticas devem ser utilizadas de
forma rigorosa, diminuindo assim o risco de infecções. São
exemplos as salas cirúrgicas, lavabos, sala de recuperação pós-
anestésica, corredor interno e sala de depósito.

4. De acordo com a RDC no. 50 (ANVISA, 2004, pág. 112), as


condições ambientais necessárias ao auxilio do controle da
infecção de serviços de saúde dependem de pré-requisitos de
diferentes ambientes do EAS, quanto ao risco de transmissão
da mesma. Nesse sentido, eles podem ser classificados:
• Áreas críticas: são os ambientes onde existem riscos
aumentados de transmissão de infecção, onde se realizam
procedimentos de risco, com ou sem paciente ou onde se
encontram pacientes imunodeprimidos;
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7. ESPAÇO FISICO

É composto por:

• VESTIÁRIO

Localizado na entrada do C.C, onde e realizado o controle de entrada


das pessoas autorizadas após vestirem a roupa privativa da unidade,
deve possuir armários para guardar as roupas, objetos pessoais e os
acessórios como: gorro, toucas, máscara, propés e sapatos hospitalares

• BANHEIRO

Que deve possuir chuveiro além de sanitário.

• LAVABOS

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Constituído de uma pia em aço inoxidável provida de duas torneiras
de acionamento por pé, joelho, braço, fotoelétrico ou qualquer outro
meio que não as mãos, dispensadores de produtos anti-sépticos que
devem obedecer ao mesmo principio que as torneiras.

• CORREDORES EXTERNO

• CORREDORES INTERNOS

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8. SALA DOS CIRURGIÕES

9. SALA DOS ENFERMEIROS

10. SALA DE ESPERA

11. ÁRIAS DE BALDEAÇÃO OU TROCAS DE MACAS

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12. ÁRIA DO CENTRO CIRÚRGICO

13. SALA DE OPERAÇÃO (SO)

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14. SALA DE PRÉ OPERATÓRIO

Modelo de ficha operatória:

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Espaço para receber os pacientes, onde eles serão avaliados pelo

anestesista e passaram pelo processo de preparação e anestesia.

15. SALA DE RECUPERAÇÃO DE PÓS-OPERAÇÃO (SRPA)

16. ADMISSÃO NA SRPA

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• Critérios de alta
• Riscos individual
• Risco anestésico
• Complicações renais
• Hipotermia
• Hipertermia
• PA sistólIca
• Atividade
• Respiração
• Circulação
• Consciente
• Saturação

17. CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS

• CIRURGIA DE URGÊNCIA

Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizadovdentro de


24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia, brida intestinal e outros.

• CIRURGIA DE EMERGÊNCIA:

Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma


situação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região
precordial, hematoma subdural, acidentes e outras situações.

AS CIRURGIAS PODEM SER CLASSIFICADAS DE ACORDO COM A


FINALIDADE DO TRATAMENTO CIRÚRGICO:

• CIRURGIA CURATIVA:

Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao


paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total
de um órgão. Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando
se trata de câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma
sobrevida de alguns anos. Ex. Apendicectomia.

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• CIRURGIA PALIATIVA:

Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas
não cura a doença. Ex. Gastrostomia.

• CIRURGIA DIAGNÓSTICA:

Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença.


Ex. laparotomia exploradora.

• CIRURGIA REPARADORA:

Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou


traumatismo. Ex. enxerto de pele em queimados.

• CIRURGIA RECONSTRUTORA / COSMÉTICA / PLÁSTICA:

Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de


embelezamento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia, etc.

• GRANDE PORTE

Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cirurgias


de emergência e vasculares arteriais.

• MÉDIO PORTE:

Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabeça e


pescoço – ressecção de carcinoma espinocelular, ortopedia – prótese de
quadril.

• PEQUENO PORTE:

Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: plástica


mamoplastia e endoscopia.

QUANTO TEMPO PODE DURAR UMA CIRURGIA?

Quanto ao tempo de duração as cirurgias ainda podem ser classificadas quanto


a:

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❖ Porte I: com tempo de duração de até 2 horas. Por exemplo: rinoplastia.

❖ Porte II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Por exemplo:


colecistectomia, gastrectomia

❖ Porte III: de 4 a 6 horas de duração. Por exemplo: Craniotomia

❖ Porte IV: com tempo de duração acima d 6 horas. Por exemplo:


transplante de fígado.

18. RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE CADA CIRURGIA:

• CIRURGIA LIMPA

Eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática.


Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência
de processo infeccioso e inflamatório local. Cirurgias em que não ocorreram
penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. Por exemplo:
mamoplastia.

• CIRURGIA POTENCIALMENTE CONTAMINADA:

Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em


tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e
inflamatório, e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com
drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos
digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. Por exemplo:
colecistectomia com colangiografia.

• CIRURGIA CONTAMINADA:

Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados,


colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil
ou impossível, bem como todas aquelas em que tenha ocorrido falha técnica
grosseira, na ausência de supuração local; presença de inflamação aguda na
incisão e cicatrização de segunda intenção ou grande contaminação a partir do
tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se inclui nesta categoria.
Por exemplo: hemicolectomia.

• CIRURGIA INFECTADA:

São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou


órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido
necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Por exemplo:
cirurgias de reto e ânus com secreção purulenta.

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19. CIRURGIAS DE ACORDO COM A ASSOCIAÇÃO MÉDICA
BRASILEIRA (AMB)

Tem-se ainda a classificação de cirurgias conforma a tabela utilizada pelo


sistema de cobrança dos hospitais segundo a Associação Médica Brasileira
(AMB) que caracteriza de acordo com o procedimento anestésico. Varia do
porte 0 a 8, sendo o porte zero, um procedimento com anestesia local e por
ordem crescente, cresce a complexidade anestésica e consequentemente a
cirúrgica.

As cirurgias também podem ser classificadas de acordo com a Associação


Médica Brasileira (AMB), que diz:

Para a AMB as cirurgias são classificadas de porte 0 a 8, sendo o porte zero


um procedimento com anestesia local e à medida que se utiliza a classificação
em ordem crescente, existe também crescimento da complexidade cirúrgica.
Portanto, trata-se de uma classificação com finalidade de cobrança do
convênio e Serviço Único de Saúde (SUS), principalmente dos honorários
médicos (anestesista e cirurgião), da instrumentação cirúrgica e da sala de
opera

20. POSIÇÕES CIRÚRGICAS:

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21. CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
(C.M.E)

Segundo o Ministério da Saúde a CME é o conjunto de elementos


destinados à recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição
dos materiais para as unidades dos estabelecimentos
assistenciais à saúde.
A Central de Material e Esterilização deve ser devidamente equipada para
evitar o surgimento de infecções hospitalares.
É a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais
médico-hospitalares
É na CME que se realiza; controle ,preparo, esterilização edistribuição dos
materiais hospitalares.
A CME é uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde
destinada a receber material considerado sujo e contaminado, descontaminá-
los, prepará-los e esterilizá-los, bem como, preparar e esterilizar as roupas
limpas oriundas da lavanderia e armazenar esses artigos para futura
distribuição.
A Resolução RDC no. 307, de 14 de novembro de 2002, considera a CME
uma unidade de apoio técnico, que tem como finalidade o fornecimento de
materiais médico-hospitalares adequadamente processados, proporcionando,

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assim, condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos
indivíduos enfermos e sadios.

22. TIPOS DE CENTRALIZAÇÃO

DESCENTRALIZADA
Teve início na década de 50, cada unidade prepara seus
materiais, mas os encaminha para serem esterilizados
em um único local.

CENTRALIZADA
Utilizada atualmente, os materiais do hospital são
processados no mesmo local, ou seja, os materiais são
preparados, esterilizados, distribuídos e controlados
quantitativa e qualitativamente na CME.

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EXPURGO • Área destinada a receber e fazer a limpeza e desinfecção dos
materiais e instrumentos sujos e contaminados.

23. SALA DE PREPARO DE MATERIAIS E ROUPAS LIMPAS

Nesta área, as atividades realizadas objetivam inspecionar, selecionar,


acondicionar e identificar os materiais e campos para serem esterilizados.

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24. ESTERILIZAÇÃO

Esta área destina-se a instalação de equipamentos utilizados para a


esterilização de diferentes tipos de material por métodos físicos,
químicos, e físico-químicos.
É o processo de destruição de todos os microorganismos, a tal ponto
que não seja mais possível detectá-los através de testes microbiológicos
padrão. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de
sobrevivência dos microorganismos que o contaminavam é menor do
que 1:1.000.000.
Nos estabelecimentos de saúde, os métodos de esterilização
disponíveis para processamento de artigos no seu dia a dia são o calor,
sob a forma úmida e seca, e os agentes químicos sob a forma líquida,
gasosa e plasma.
Processos físicos:

Calor Seco:

Este processo realizado pelo calor seco é realizado em estufas elétricas.


De acordo com Moura (1990), “a estufa, da forma como é utilizada nas
instituições brasileiras, não se mostra confiável, uma vez que, em seu
interior, encontram–se temperaturas diferentes das registradas no
termômetro. O centro da câmara apresenta “pontos frios”, nos quais a
autora constatou, por meio de testes biológicos, a presença de formas
esportuladas.

25. RECURSOS DE MATERIAL

o Aparelhos específicos.
o Aparelho para anestesia

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o Bisturi elétrico
o Escadinha com dois degraus
o Bancos e cadeiras giratórias
o Baldes, suporte para soro
o Foco auxiliar
o Maca cirúrgica
o Mesa circular
o Mesa de mayo.
o Suporte para romper
o Suporte para soro
o Monitor multiparamétrico
o Cardioversor ou desfibrilador
o Carrinho com medicações para emergências e outras finalidades
o Aparelho de pressão e glicemia
o Laringoscópio
o Sondas para entubação e aspiração
o Aspirador portátil

26. RECURSOS HUMANOS

Os profissionais que atuam no centro cirúrgico são


Equipe médica formada por cirurgiões e anestesista
Equipe de enfermagem formada por enfermeira e técnica de
enfermagem
Equipe de serviços gerais formada pelo auxiliar de limpez.
É de extrema importância que seus componentes atuem de forma
harmônica e integrada para a segurança do paciente e a eficiência do
ato cirúrgico.
É importante ainda que as boas relações humanas e o
profissionalismo sempre prevaleçam sobre as tensões, inevitáveis nesse
tipo de trabalho.

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27. ROTINA DE FUNCIONAMENTO

28. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO

Esse processo é realizado todos os dias de acordo com a necessidade e


agendamento cirúrgico, já que essa limpeza e desinfecção e feita antes do
preparo da sala para as cirurgias.

EQUIPAMENTOS FIXO

NEGATOSCÓPIO

CANALIZAÇÃO DE GASES

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• FOCO CIRÚRGICO CENTRAL
• FOCO PORTÁTIL

• Equipamentos de proteção individual


• Roupa apropriada
• Botas ou sapatos de borracha
• Luvas de borracha

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• Óculos, máscara e touca

29. TECNICAS PARA LIMPEZA

• Teto e parede (colocar o EPI)


• Preparar o local para limpeza afastando moveis e equipamento
das paredes .
• Proteger os móveis e equipamentos.
• Encher metade do balde com água e diluir o produto Incidin
conforme indicação do fabricante.
• Imergir um pano no balde com o produto previamente diluído,
retirar o excesso enrolar no rodo.
• Retirar o pó do teto e da parede com o pano úmido fazendo
movimentos em único sentido.

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• Deixar secar espontaneamente.

Obs. esse processo pode e deve ser aplicado nas portas também.

• Bancadas e equipamentos

Mesmo processo de preparo do produto Incidin só que utilizando


um frasco burrifidro para facilitar a aplicação

.Retirar os objetos de cima e, se possível do interior do móvel ou


equipamento a ser limpo.

Aplicar o produto com borrifadas e espalhar em toda superfície do


móvel após limpeza previa para remoção da sujeira e poeira com
pano úmido deixar secar espontaneamente.

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Preparar o ambiente para limpeza
Afastar móveis da parede e reunir o mobiliário leve para desocupar a área.
Colocar sempre um pano limpo e seco nas entradas
Realizar o preparo do produto para limpeza hospitalar
Imergir outro pano no balde com a solução diluída em água, retirar o excesso,
enrolar no rodo.
Passar o pano no piso fazendo movimento também em sentido único
Repetir todo o processo até que o piso fique limpo
Deixar secar espontaneamente
Colocar a mobília no lugar.

30. .ORIENTAÇÃO BASICA DE HIGIENE PESSOAL DO


PROFISSIONAL DE SAUDE.

Higiene pessoal
Deve o profissional de saúde manter a higiene corporal, que esta diretamente
ligada à aparência pessoal.

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• Cuidado com o corpo:

Com o contato os micro-organismos ficam aderidos à pele, unhas e cabelos.


Somente o banho pode eliminar o suor sujidades e os micro-organismos
tornando a aparecia agradável

• Cuidado com cabelo:

Os cabelos devem estar limpos e presos, a touca que consta no uniforme,


devera cobrir todo o cabelo, pois seu objetivo e proteger os mesmo.

• Cuidado com as unhas

: Devem esta sempre aparada para evitar o acumulo de sujidades deve-se dar
preferência ao uso de esmalte transparente para melhor visualizar a sujidade. e
se possível evitar a retirada de cutícula para manter a pele integra Higiene
pessoal

• Cuidado com uniforme:

Devera ser trocado todos os dias e todas as vezes que se fizer necessário,
observar a limpeza com ausência de manchas, odor e descostura. As roupas
devem ser lavadas em lavanderias para roupa hospitalar.

• Cuidado com os sapatos:

Devem ser fechados e impermeáveis para proteger os pés e serem


lavados e colocados para secar na posição vertical, ao termino do
serviço. Higiene pessoal.

31. RECURSOS NECESSÁRIOS

Prontuário e exames pré-operatórios complementares.


Bata cirúrgica, touca e proteção para os pés.

Apresentar-se ao paciente

Recebê-lo cordialmente;

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Separar a roupa e acessórios cirúrgicos situados no vestiário e proceder com a
preparação do paciente, auxiliando o mesmo a vestir-se, colocar touca e
propés.
Realizar a marcação do olho a ser operado com o uso dos adesivos oculares
.Realizar a identificação do paciente colocando o crachá onde deve constar
nome, olho, médico, data e cirurgia.
Proceder com a dilatação da pupila se for necessário ao procedimento que
será realizado
Solicite ao paciente que permaneça sentado e aguarde o chamado do
C.C.(centro cirúrgico)

32. PARAMENTAR-SE PARA O PROCEDIMENTO

Processo destinado à equipe de enfermagem e equipe médica. Consiste


em esta paramentada (vestido para o centro cirúrgico com vestimentas e EPI
devidamente corretos a fim de evitar contaminação.

33. MATERIAL NECESSÁRIO

Roupas apropriadas para centro cirúrgico

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Touca, gorro, máscara, propés e sapatos hospitalares.

• Ir para o vestiário
• Vestir a roupa apropriada
• Colocar gorro, touca, propés, sapatos e colocar máscara
• Obs.: não é permitido o uso de roupas por baixo da vestimenta
hospitalar a não ser as roupas intimas, é necessária a retirada de
adornos como relógio, brinco, pulseiras, cordões e anéis.

34. LAVAGEM DAS MAOS

35. OBJETIVO

• : remover sujidades e flora transitória ou contaminante, a fim de


evitar a transmissão de micro-organismo, pelas mãos prevenindo
a infecção.
• Água Sabão liquido neutro ou antisséptico degermante
• Papel toalha.

Abrir a torneira com a mão não dominante ou através do dispositivo


automático.
Umedecer as mãos com a água e colocar quantidade suficiente de
produto degermante na palma das mãos
. Friccionar as mãos por aproximadamente quinze segundos em todas as faces
espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos
. Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos do degermante.

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Enxugar as mãos com papel toalha
Em caso de torneira manual fechá-la utilizando o papel toalha.

36. MONTAGEM DA SALA CIRUGÍCA

A montagem da sala cirúrgica é de responsabilidade da equipe de


enfermagem. A adequada organização e sistematização são de suma
importância para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer com segurança e
tranquilidade, priorizando a saúde do paciente, portando se faz necessário
planejar o uso de materiais e instrumentos essências para o procedimento
cirúrgico anestésico e equipar a sala de todos os aparelhos.

37. RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE INICIAR A


MONTAGEM DA SALA

Verificar o mapa cirúrgico


Checar os nomes dos pacientes, local a ser operado e o tipo de cirurgia
Providenciar, material, medicamentos específicos
Verificar as condições de limpeza da sala bem como de toda a mobília;
Testar o funcionamento de todos os equipamentos
Solicitar ou buscar os artigos médicos esterilizados e verificar antes do uso
sua integridade;
Observar as validades dos materiais e medicamentos
Preparar materiais para anestesia;
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38. . TECNICAS DE MONTAGEM

Dispor os pacotes nas respectivas mesas auxiliares, de modo a facilitar a


sincronia de movimentos para abertura dos pacotes
Iniciar a abertura dos pacotes em seqüências de uso e obediência a técnica
asséptica
Realizar a degermação das mãos e calçar luvas estéreis;
Iniciar a montagem das mesas circular e auxiliar de instrumentação
apresentando os artigos médicos necessários ao procedimento cirúrgico.

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39. CIRCULAÇÃO DA SALA CIRÚRGICA

A circulação da sala cirúrgica é o procedimento desenvolvido pela equipe de


enfermagem, durante todo o procedimento cirúrgico, com objetivo de garantir
condições funcionais e técnicas para o adequado andamento do procedimento
cirúrgico, oferecendo segurança ao paciente e atendendo as necessidades da
equipe cirúrgica.

Lavar as mãos
Receber o paciente, apresentar-se e conferir sua identificação com seu
prontuário
Conferir os exames realizados pelo paciente
Auxiliar o médico anestesista na indução anestésica
Auxiliar a equipe médica cirúrgica a paramentar-se;
Manter a sala em ordem;
Estar atento as solicitações da equipe cirúrgica;
Prover os impressos, tais como
registro de anestesia
gasto de sala descrição cirúrgica e prescrição médica;
Realizar o registro cirúrgico e anotações de ocorrência da enfermagem
Encaminhar o paciente para alta cirúrgica;

40. ADMISSÃO PRE-OPERATÓRIA

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Receber o prontuário e os exames do paciente;

Realizar a chamada do paciente lembrando-se de pronunciar o seu nome


completo
Verificar as identificações contidas no crachá com as contidas na agenda
cirúrgica e prontuário do mesmo;
Explicar ao paciente as etapas que serão cumpridas deste a sua entrada no
centro cirúrgico ate ser anestesiado
Atender as solicitações do paciente como necessidade de eliminações,
desconforto postural e outras
Após a anestesia encaminhar o paciente para a sala de cirurgia
Manter o paciente acompanhado ate o seu transporte pós- operatório;

41. ANESTESIA

TIPOS DE ANESTESIAS:

40
41
O anestesista recebe o paciente, confere o nome, sexo, idade, olho, médico
cirurgia proposta, tipo de anestesia assim como possíveis alergias do paciente;
Verificar se paciente cumpriu o jejum exigido pelo medico;
Investigar a existência de doenças degenerativas, agudas ou crônicas como
hipertensão arterial e diabetes e se o paciente faz uso de alguma terapêutica
medicamentosa;
Verificar o preparo do olho em que será realizado o ato cirúrgico
Esclarecer dentro do possível as duvidas existente;

42. TÉCNICAS REALIZADAS NO PACIENTE

Punção venosa periférica: É necessário para administração de


medicamentos via endovenoso no caso os sedativos que mantém o paciente
tranqüilo durante o ato anestésico e cirúrgico

Monitorização dos sinais vitais

Instalação do oxímetro de pulso (constante monitorização da freqüência


cardíaca e da saturação de oxigênio na corrente sanguínea do paciente).

Instalação de eletrodos para ECG Para visualização da atividade elétrica do


coração refletida pelas alterações do potencial elétrico na superfície da pele;
Mensuração da pressão arterial Medidas acuradas e registro preciso
com índice de erro menor que 1%;

43. ANTI-SEPSIA

cirúrgica tem por finalidade eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a


microbiota residente

42
Anti sepsia do cirurgião :

44. DEGERMAÇÃO CIRURGIA

45. PARAMENTAÇÃO DA EQUIPE CIRURGIA

Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antisséptico degermante,


com duração de 3 a 5 minutos

46. RECOMENDAÇÃO

Abrir a torneira, molhar as mãos antebraço e cotovelos


43
Recolher, com as mãos em conchas, o antisséptico e espalhar nas mãos,
antebraços e cotovelos
Limpar sob as unhas;

Friccionar as mãos, observando espaços interdigitais e antebraços por no


mínimo 3 a 5 minutos mantendo a mãos elevadas acima dos cotovelos;
Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para cotovelos,
retirando todo resíduo do produto. Fechar a torneira sem promover contato com
as mãos

Enxugar as mãos em compressas estéreis, com movimentos compressivos,


iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para
utilizar as diferentes dobras da compressa para regiões distintas.

44
47. VESTIR O AVENTAL ESTERILIZADO

As medidas de assepsia cirúrgica relacionadas ao manuseio dos aventais


esterilizados são fundamentais como prevenção da infecção da ferida
operatória;

Segura-lo com as pontas dos dedos pelas dobras do decote, elevá-lo do


campo esterilizado e trazê-lo para fora da mesa.

Abri-lo com movimento firmes para que as dobras se desfaçam, tendo o


cuidado de não esbarrar em superfícies não estéreis ou em pessoas da sala.
Segura-lo pela parte interna do ombro, afastando do corpo e com ligeiro
movimento para cima, introduzir, ao mesmo tempo os dois braços nas mangas,
conservando-os em extensão para cima.
Colocar–se de costas para o circulante de sala e solicitar-lhe ajuda para
acertar as mangas. Desta feita, a circulante introduz as mãos nas mangas pela
parte interna do avental puxando-as ate que os punhos cheguem à região dos
pulsos;
Permanecer de costa ao circulante para que este amarre as tiras do decote do
avental tomando o devido cuidado para não contaminá-lo;

48. CALÇAR LUVAS ESTÉREIS

Objetivo de prevenir a contaminação e transmissão de infecção ao


paciente durante a utilização de materiais estéreis e realização de
procedimento invasivos.

Selecionar o par de luvas compatível com o tamanho das mãos


Abrir a embalagem inteira e expor as luvas esterilizadas de modo que os
punhos fiquem voltados para você;

45
Com o polegar e o indicador da Mao não dominante, segurar o punho
dobrado da luva para a Mão dominante
Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para
que ele não toque objetos não esterilizados
Inserir a Mao não dominante na luva e puxá-la deixar o punho dobrado
ate que a outra luva seja colocada
Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da Mao enluvada por
baixo do punho da outra luva e levantá-la;
Inserir a mão não dominante na luva;
Ajustar as luvas das duas mãos tocando apenas as áreas esterilizadas;

49. ATO CIRÚRGICO

O cirurgião confere o local a ser operado;


Realiza a assepsia com solução antisséptica de uso tópico que pode ser
o PVPI ou clorexidina alcoólica 4%;
Inicia a oposição do campo operatório fenestrado descartável com bolsa
coletora.

50. ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA

46
47
51. DESMONTAGEM DA SALA CIRÚRGICA

As desmontagens da sala e responsabilidade da equipe de enfermagem e se


resume em remover os matérias e artigos utilizados na cirurgia e encaminhá-los
ao expurgo, em seguida desligar os aparelhos e guardar os que forem portáteis;

Lavar as mãos;
Calçar as luvas, e permanecer de mascara;
Reunir os campos e instrumentais não utilizados;
Recolher os instrumentos contaminados da mesa, colocá-los em um recipiente
plástico ou de metal inox e encaminhá-los para limpeza e desinfecção;
Descartar seringas, agulhas e outros materiais perfuro cortante;
Retirar e remover as roupas sujas juntamente com os campos depositá-los no
local destinado a eles para que aguardem o recolhimento feito pelo profissional
da lavanderia que deve fazê-lo assim que for informado;

52. RECOLHIMENTO DOS RESÍDUOS

Consiste em recolher todos os lixos, e acondicioná-los de forma adequada e


manuseando o mínimo possível. Essa operação deve ser feita antes de todas
as rotinas e técnicas de limpeza e desinfecção da sala cirúrgica. Deve ser
iniciada da área menos contaminada para a mais contaminada;

Reunir o material para recolher o lixo saco para lixo de material plástico e
selecionado (lixo comum e lixo hospitalar) botas e luvas;
Colocar os EPI;

48
Recolher os sacos de lixos que se encontram nas lixeiras, amarando-os bem;
Colocar sacos de lixos novos, fixando-os firmemente nas bordas;
Transportar o lixo recolhido ate o depósito para que seja feita a remoção pela
coleta externa;

OBS. as lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, semanalmente e


sempre que necessário.

53. MONTAGEM, UTILIZAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE CAIXA PARA


MATERIAL PERFURO CORTANTE NA UNIDADE

Esse processo e feito pela equipe de enfermagem e consiste em condicionar


adequadamente material perfuro cortante, reduzindo assim o risco de
transmissão de agente infeccioso ocorrido através de acidentes ocupacionais
com esse tipo de material;

MATERIAL NECESSARIO

• Mascara;
• Luvas
• Caixa apropriada para descarte desses materiais;

Ter precaução ao manusear e desprezar esses materiais, na caixa;


Lavar as mãos antes e após o procedimento
Manter rigorosamente o limite Maximo conforme indicação da caixa, ao retirá-la
deve fechá-la conforme instrução do fabricante e vedá-la com fita adesiva e
destiná-la ao local de coleta seletiva;
Montar uma nova caixa conforme orientação do fabricante

49
Inspecionar sua segurança e funcionalidade, para só assim substituir a
anterior;

Obs.: realizar a troca sempre que atingir o limite máximo de uso que é de um
terço de sua capacidade.

54. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS

▪ Processo realizado pela equipe de enfermagem que tem como


objetivo manter as almotolias com anti-sépticos para uso, sem
contaminação presentes; MATERIAL
▪ Água +sabão
▪ Álcool 70%
▪ Lavar as mãos desprezar os produtos existentes nas almotolias;
▪ Lavar as almotolias com água e sabão, utilizando escovinha
própria para a limpeza;
▪ Deixar escorrer a água
▪ Realizar um rápido enxágüe com álcool á 70%
▪ Repor os produtos
▪ Obs.: realizar esta limpeza a cada 7 dias.

▪ Não completar as soluções já existentes


▪ Observar se estão devidamente tampadas;
▪ Lembrar de sempre identificar
▪ 1 Nome
▪ 2 Data reposição

50
▪ 3 Troca
▪ 4 Responsável.

55. CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

E o conjunto de elementos destinados, expurgo, preparo, esterilização,


guarda e distribuição do material para o C.C (centro cirúrgico);

56. FLUXOGRAMA

51
Expurgo Área destinada ao recebimento do material suja para ser limpo
Processo de lavagem Objetivo garantir materiais livres das sujidades,
para a eficiência do processo de esterilização;

MATERIAL NECESSÁRIO

EPI;
Recipiente plástico ou cuba rim
Água

Recebe material contaminado acondicionado em vasilhame


Proceder a paramentação com uso de EPI
Realizar uma limpeza previa com fato de água corrente
Organizar os materiais em cuba rim ou recipiente plástico
Ter cuidado em separar os mais grosseiros dos mais delicados
prevenindo assim possíveis danificações;
Medir o volume do detergente enzimático conforme orientação do
fabricante
Preencher o recipiente na proporção da diluição com água;
Então
Deixe o material de molho por cinco minutos;
Realize a escovação, percorrendo as ranhuras, articulações e
cremalheiras de cada uma das pinças, separadamente;
Enxágüe em água corrente, para remover qualquer resquício do
detergente e realize a secagem com compressa peça por peça;
Encaminhe o material limpo para o setor de preparo.

52
A cada seis meses ou de acordo com a necessidade todos os

instrumentos cirúrgicos passam por limpeza e manutenção geral onde e


realizado o processo de anticorrosão com produto antiferrugem e lubrificação
das articulações das pinças com lubrificante.
Nesta área as atividades realizadas objetivam inspecionar, selecionar,
acondicionar e identificar os materiais para serem esterilizados. A inspeção
consiste em verificar a limpeza e as condições de conservação de todos os
materiais e roupas cirúrgicas. Ao serem recebidos no setor de preparo os
instrumentos após serem inspecionados são guardados nas caixas que devem
possuir perfurações que possibilitem a circulação do ar quente. As roupas
cirúrgicas são inspecionadas, dobradas, embaladas, acondicionadas em caixas
plásticas com tampa e encaminhadas ao vestiário onde são guardadas. Os
campos cirúrgicos são inspecionados e dobrados de acordo com a rotina e

53
regra para abertura e uso nos procedimentos cirúrgicos, a fim de evitar a
contaminação durante seu manuseio.

57. PREPARO DE MATERIAIS E CAMPOS CIRÚRGICOS PARA

ESTERILIZAÇÃO
MATERIAL NECESSÁRIO

• Roupa cirúrgica apropriada

54
• Touca para cabelos
• Embalagens adequadas ao material que pode ser grau cirúrgico
ou manta SMS
• Fita adesiva branca

• Fita teste para autoclavei


• Integradores químicos
• Seladora.
• Tesoura.
• Lubrificante para instrumental caso haja a necessidade de
lubrificação para as pinças
• Campos e materiais cirúrgicos devidamente limpos

MATERIAL NECESSÁRIO

Lavar as mãos.

Dispor o envoltório (manta ou grau cirúrgico de acordo com o tamanho e tipo


de material a ser embalado: Exemplo

Se for manta a mesma deve ser disposta diagonalmente

Se for grau cirúrgico deve ser cortado em tamanho adequado

Cortar as tiras de fitas adesivas que serão usadas para fechar e identificar o
pacote. ATIVIDADE

58. PASSO A PASSO • MANTA

Dispor a manta em diagonal.


2 Colocar a caixa cirúrgica ou campo cirúrgico no centro da embalagem
acompanhada pelo integrador químico
. 3 Iniciar a dobragem cobrindo o conteúdo a ser empacotado na primeira dobra
seguindo com as dobras laterais finalizando o pacote com a dobra oposta ao
operador.

55
. 4 Fechar o pacote com fita adesiva branda iniciando pela ponta da última
dobra e finalizando com o fechamento das laterais.
5 Colocar 5 cm de fita teste para autoclave contendo a identificação do material
preparado. Exemplo: Nome do material Data do preparo Lote de esterilização
Assinatura do operador
6 Encaminhar para esterilização.

56
59. PAPEL GRAU CIRÚRGICO

Cortar nas extremidades.


Selar na seladora térmica contínua a extremidade oposta à
orientação da abertura sem deixar aba.
Colocar a peça dentro do sacoAjustar e retirar o ar do interior do
pacote.
. Selar a outra extremidade no sentido orientado deixando espaço
para abertura asséptica.
Identificar usando aba externa ou face do papel ou se preferir
coloque também fita teste para autoclave

57
Encaminhe para esterilização

PAPEL GRAU CIRÚRGICO

• Obs.: As bancadas de preparo do material deverão ser limpas com álcool


70% antes e após seu uso.

58
• • É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana
(bactérias na forma vegetativa, fungos e vírus) mediante a aplicação de
agentes físicos e químicos.
Em nossa área de esterilização utilizamos o método físico com aparelhos
de Autoclave e Statim que esterilizam pelo vapor saturado sob pressão,
cuja fabricação pode apresentar formas e tamanhos diferentes.
O vapor saturado sob pressão é um método de esterilização eficaz pelo seu
alto poder de penetração, levando consigo o calor onde a água aquecida
atinge altas temperaturas sem ferver.

o Nesse tipo de esterilização alguns critérios devem ser observados.


o Temperatura = 121º à 134º C
o Pressão = 1 a 21 atmosferas.
o Tempo de exposição total de 45 minutos divididos em:
▪ Tempo de esterilização = 15 minutos
▪ Tempo de secagem = 30 minutos

60. ESTERILIZAÇÃO

61. PROCESSOS FÍSICOS: CALOR SECO:

Este processo realizado pelo calor seco é realizado em estufas elétricas.

De acordo com Moura (1990), “a estufa, da forma como é utilizada nas


instituições brasileiras, não se mostra confiável, uma vez que, em seu interior,
encontram–se temperaturas diferentes das registradas no termômetro. O
centro da câmara apresenta “pontos frios”, nos quais a autora constatou, por
meio de testes biológicos, a presença de formas esporuladas.

Dessa maneira, é necessário manter espaço suficiente entre os artigos e, no


caso do processamento de instrumental cirúrgico, no máximo, em torno de 30
peças. Contudo, a SOBECC recomenda abolir o uso da esterilização por calor
seco.” (Práticas Recomendadas- SOBECC- Sociedade Brasileira de
Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material
e Esterilização. 4a edição – 2007, pág. 78).

59
62. VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO:

Este processo está relacionado com o mecanismo de calor latente e o contato


direto com o vapor, promovendo a coagulação das proteínas. Realizando uma
troca de calor entre o meio e o objeto a ser esterilizado.

Existe uma constante busca por modelos de autoclaves que permitam a


máxima remoção do ar, com câmaras de auto-vácuo, totalmente
automatizadas. Entretanto, esses equipamentos sofisticados necessitam de
profissionais qualificados, pois estes são, e continuarão sendo, o fator de maior
importância na segurança do processo de esterilização.

63. AUTOCLAVE PRÉ-VÁCUO:

Por meio da bomba de vácuo contida no equipamento, podendo ter um, três ou
cinco ciclos pulsáteis, o ar é removido dos pacotes e da câmara interna,
permitindo uma dispersão e penetração uniforme e mais rápida do vapor em
todos os pacotes que contém a respectiva carga. Após a esterilização, a

60
bomba a vácuo faz a sucção do vapor e da umidade interna da carga, tornando
a secagem mais rápida e completando o ciclo.

Os materiais submetidos à esterilização a vapor são liberados após checklist


feito pelo auxiliar de enfermagem da área.

64. PROCESSOS E INDICADORES QUÍMICOS :

INDICADORES FÍSICOS:

61
Esterilizantes químicos cujos princípios ativos são autorizados pela Portaria
no. 930/92 do Ministério da Saúde são: aldeídos, ácido peracético e outros,
desde que atendam a legislação especifica.

O Peróxido de hidrogênio (na forma gás- plasma) e o óxido de etileno são


processos físico- químicos gasosos automatizados em baixa temperatur

65. MONTAGEM DA CARGA NA AUTOCLAVE

Montar a carga dispondo os pacotes um ao lado do outro


observandopara que haja espaço para contato com os agentes esterilizastes.
Exemplo:
Pacotes pesados em baixo / pacotes mais leves em cima. Maiores atrás /
menores na frente
Utilizar apenas 80% da capacidade da câmara respeitando o espaço de 2,5
cm entre os pacotes.
Arrumar os pacotes embalados em papel grau cirúrgicos deve ser
posicionado com a face em plástico voltado para a base do cesto.
Evitar sobreposição de pacotes.

De acordo com a RDC no. 50 (ANVISA, 2004, pág. 112), as condições


ambientais necessárias ao auxilio do controle da infecção de serviços de saúde
dependem de pré-requisitos de diferentes ambientes do EAS, quanto ao risco
de transmissão da mesma. Nesse sentido, eles podem ser classificados:
Monitorizar o processo e registrar as frases após o término de ciclo abrir
lentamente a porta da autoclave e deixar aberta para que ocorra o
resfriamento.
Depois de frio, encaminhar para o armazenamento adequado.

62
Obs.: O aparelho de Statim é utilizado para processo de esterilização
rápido e para uso imediato, não podendo os materiais esterilizados nele,
serem armazenados em caso de instrumental contaminado através do
contato com portadores do vírus HIV ou Hepatite B e C. Esses não devem
ser liberados para novo uso sem serem processado na autoclave, pois o
tempo de exposição do Statim é de apenas 3 minutos e não extermina
micro-organismos de alta potencial de contaminação e resistência. •
Pacotes que não possuam integrador químico ou com embalagem
danificada esse devem ser recusados.

PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

Colocar o material preparado na autoclave sem tocar na parede interna da


câmara.
Ligar o equipamento, selecionando o ciclo adequado. Exemplo: Campos /
roupas algodão 134º C.
Vidros e metálicos 121º C. ou conforme a preferência do operador

66. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

63
De acordo com a RDC no. 50 (ANVISA, 2004, pág. 112), as
condições ambientais necessárias ao auxilio do controle da
infecção de serviços de saúde dependem de pré-requisitos de
diferentes ambientes do EAS, quanto ao risco de transmissão
da mesma. Nesse sentido, eles podem ser classificados:
Monitorizar o processo e registrar as frases após o término de
ciclo abrir lentamente a porta da autoclave e deixar aberta para
que ocorra o resfriamento.
Depois de frio, encaminhar para o armazenamento adequado.

Segundo QUELHAS, “existem regiões onde os serviços de saúde são


limitados ou inexistentes, onde as infecções são, por muitas vezes, não
tratadas. As taxas de morte e a incidência de doenças infecciosas estão
crescendo. Em países mais pobres, 50% de todas as mortes são derivadas
das infecções.”
É importante ressaltar:
• A padronização de normas e rotinas técnicas e na validação dos
processamentos dos materiais e superfícies é essencial no controle de
infecção.
• É de extrema importância a atuação dos órgãos de fiscalizações para o
controle e avaliação das normas e processos de trabalho.
• A capacitação profissional.

67. CONTROLE BIOLÓGICO

Consiste em verificar a eficiência do processo de esterilização, através de


testes que devem ser realizados no mínimo uma vez por semana, na
primeira carga do dia e após as manutenções preventivas.
“A validação do processo é feita com o uso de Bacillus Stearothirmophylus”
para autoclaves a vapor.

MATERIAL NECESSÁRIO

Máscara e luvas
02 ampolas de bacillus stearothermophylus, uma para teste e outra para o
comparativo
Integrador químico
Pacote confeccionado com ampola no centro.
Incubadora para teste biológico
Formulário de monitoramento.

64
Ligar a incubadora 40 minutos antes do início do processo de esterilização
Identificar a ampola no caso de haver mais de um aparelho.
Preparar o teste colocando a ampola dentro de um campo e depois embalá-lo e
colocá-lo na autoclave
Ao final do ciclo, retirar o pacote teste da autoclave e após o resfriamento da
ampola teste, fechar completamente a tampa do indicador.
Realizar a quebra da ampola interna de vidro que contem o meio de cultura,
depois balançar para que o meio de cultura umedeça a tira de esporos na parte
inferior da mesma (repetir o processo com a ampola comparativa não
processada na autoclave.
Abrir a tampa da incubadora e colocar os indicadores, deixá-los por 8 horas e
depois proceder com a leitura quinze minutos após o tempo de incubação.
ATIVIDADE

65
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO 1

Ampola teste – Indica o crescimento ou não de microorganismos após o


período de incubação se:

• (a)Corado em roxo = Negativo


(não houve o crescimento de cultura)

• ( b) Corado em amarelo = Positivo


(houve o crescimento de cultura).
. Ampola comparativa = O
teste deve ser positivo e corado em amarelo.

66
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO 2

Obs.: Em caso de teste com resultado positivo não liberar a carga e os lotes

para uso e chamar a manutenção. Ao tempo da leitura as ampolas deverão ser


desprezada

68. MONITORIZAÇÃO DO TESTE BIOLÓGICO

Realizar o registro de dados que atestem as condições do processo de


esterilização anexando os resultados em uma planilha.

Colocar data /
preencher os dados de especificação do ciclo.
Ex: Temperatura, tempo, exposição e pressão
Anexar os integrados químicos
Anexar os adesivos das ampolas no local indicado.
Ex.: Ampola processado / ampola comparativa
Preencher os espaços para o resultado negativo (- ) ou positivo (+). •
Preencher os dados da incubação e assinar
Ex.: Hora incubação / Data / Hora leitura / Nome responsável.

69. ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTERILIZADO

Local onde o material esterilizado permanece guardado e separado de outros


materiais não esterilizado com o objetivo de garantir a esterilidade dos mesmos
Local: Armários ou prateleiras.

67
Após serem esterilizados e tendo cumprido o tempo de secagem e
resfriamento os materiais são encaminhados para o arsenal através de uma
janela que dá acesso a este local
O material é organizado de modo que haja espaço para ventilação entre eles e
permanece lá até ser distribuído nos dias de cirurgias.

observação da limpeza do arsenal, integridade dos pacotes, bem como o


controle da validade, estocagem e rodízio de uso desses materiais
Ex.: Materiais mais recentes deverão ser colocados abaixo dos materiais já
existentes evitando a expiração da data de validade dos mesmos.
Segundo ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas para
Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. 2a. Edição.
Brasília, 2004

70. LIMPEZA DA SALA DE OPERAÇÃO:

Limpeza preparatória

68
Realizada antes do início das cirurgias programadas do dia. Remover as
partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e
equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um
pano úmido e branco são seus objetivos.

Limpeza operatória

Realizada durante o procedimento cirúrgico consistindo apenas na remoção


mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um pano comum

embebido em agente químico de amplo espectro para que não ocorra


secagem da superfície e disseminação contaminando o ar.

Limpeza concorrente

Executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos


artigos sujos da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e
equipamentos.

Limpeza terminal: diária e periódica.

A limpeza diária é realizada após a última cirurgia programada do dia.


Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à
limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e paredes
da SO.
As portas devem ser limpas diariamente, especialmente o local próximo à
maçaneta. O chão deve ser lavado com água e sabão. As macas e os carros
de transporte também devem ser limpos. Os lavabos devem ser limpos, trocar
a solução antisséptica, assim como as escovas de degermação.
Já a limpeza periódica envolve itens cuja frequência de limpeza não necessita
ser diária, por não se sujar com facilidade e ou por não estarem diretamente
relacionados com a infecção direta do sítio cirúrgico. Dessa forma, rotinas de
limpeza com periodicidades maiores podem ser estabelecidas. É o caso das
superfícies verticais, janelas, portas, teto, grades de entrada e saída do ar-
condicionado, armários que permanecem fechados dentro e fora da sala de
operação.

69
71. TERMINOLOGIA CIRUGIA

Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo, que designa


a parte do corpo relacionada com a cirurgia, e por um sufixo, que indica o ato
cirúrgico realizado

72. PREFIXOS E SUFIXOS

Adeno: glândula
Angio: vasos sanguíneos
Bléfaro: pálpebra
Cárdia: esfíncter esôfago-gástrico
Cisto: bexiga
Cole: vias biliares
Cólon: intestino grosso
Colpo: vagina
Ectomia: remover um órgão
Êntero: intestino delgado
Espleno: baço
Flebo: veia
Gastro: estômago
Hepato: fígado
Hístero: útero
Laparo: parede abdominal
Litíase: cálculo
Nefro: rim
Oftalmo: olho
Oóforo: ovário
Orquio: testículo
Ósteo: osso
Oto: ouvido
Otomia: abertura de um órgão com ou sem dreno
Pexia: fixação de um órgão
Pielo: pelve renal
Procto: reto e ânus
Ráfia: suturar ou reparar
Rino: nariz
Salpingo: tuba uterina
Scopia: olhar o interior
Stomia: fazer cirurgicamente uma nova boca
Tráqueo: traquéia

70
73. TIPOS DE CIRURGIAS.

Tipos de cirurgias terminadas em ECTOMIA:

Apendicectomia: Retirada cirúrgica do apêndice vermiforme.


Cistectomia: Retirada da bexiga.

Colecistectomia: Remoção cirúrgica da vesícula biliar.


Craniectomia: Operação para retirar parte do crânio.
Esplenectomia: Retirada do baço.
Fistulectomia: Retirada da fístula.
Gastrectomia: Retirada total ou parcial do estômago.
Hemorroidectomia: Remoção das hemorroidas.
Histerectomia: Extirpação do útero.
Laringectomia: Extirpação da laringe.
Mastectomia: Retirada da mama.
Orquidectomia: Retirada dos testículos.
Pneumectomia: Remoção dos pulmões.
Prostatectomia: Remoção da próstata.
Retossigmoidectomia: Remoção do intestino reto e sigmoide.
Salpingectomia: Remoção cirúrgica de uma parte ou de um ramo do sistema
nervoso simpático.
Tireiodectomia: Remoção da tireoide.

Tipos de cirurgias terminadas em RAFIA:


Colporrafia: Sutura da vagina.
Gastrorrafia: Sutura do estômago.
Herniorrafia: Sutura da hérnia.
Palatorrafia ou Estafilorrafia: Sutura da fenda palatina.
Osteorrafia: Sutura do osso ou colocação de fio metálico em osso.
Perineorrafia: Sutura do períneo.
Tenorrafia: Sutura do tendão.

Tipos de cirurgias terminadas em PEXIA:


Hisperopexia: Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina.
Nefropexia: Fixação do rim na parede abdominal posterior.
Orquidopexia: Fixação do testículo no escroto.

Tipos de cirurgias terminadas em SCOPIA:


Broncoscopia: Exame com visão direta dos brônquios.
Cistoscopia: Exame com visão direta da bexiga.
Colposcopia: Exame com visão direta da vagina.
Esofagoscopia: Exame com visão direta do esôfago.
Gastroscopia: Exame com visão direta do estômago.

71
Laringoscopia: Exame com visão direta da laringe.
Laparoscopia: Exame com visão direta dos órgãos abdominais.
Uretoscopia: Exame com visão direta da uretra.
Sigmoidoscopia: Exame com visão direta do sigmoide.

Tipos de cirurgias terminadas em OTOMIA:


Artrotomia: Abertura cirúrgica de articulação.
Cardotomia: Operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do esôfago.
Coledocotomia: Exploração e drenagem do ducto biliar.
Coledocolitotomia: Incisão do colédoço para retirar cálculo.
Hepatotomia: Incisão cirúrgica no fígado.
Flebotomia: Abertura da veia para colocação de Intra-Carth.
Laparotomia: Abertura da cavidade abdominal.
Litotomia: Incisão de um órgão para retirar cálculo.
Osteotomia: Secção cirúrgica parcial, superficial ou profunda de osso, com
objetivo terapêutico.
Pielotomia: Incisão do bacinete renal.
Toracotomia: Abertura do tórax.

Tipos de cirurgias terminadas em OSTOMIA


Cistostomia: Abertura da bexiga para drenagem de urina.
Colecistostomia: Incisão da vesícula biliar para drenagem.
Colostomia: Operação para formar abertura artificial no cólon.
Gastrostomia: Formação cirúrgica de fístula gástrica na parede abdominal para
introduzir alimentos.
Ileostomia: Formação de abertura artificial no íleo.
Jejunonostomia: Formação de abertura artificial no jejuno.

Tipos de cirurgias terminadas em PLASTIA


Artroplastia: Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o
movimento e a função da mesma.
Queiloplastia: Repara os defeitos dos lábios.
Rinoplastia: Cirurgia plástica do nariz.
Toracoplastia: Cirurgia plástica do tórax.
Salpingolplastia: Operação plástica na trompa de falópio.

TERMINOLOGIAS DIVERSAS:

Enxerto: Transplante de órgãos ou tecidos.


Amputação: Operação para eliminar membro ou segmento de corpo
necrosado.
Anastomose: Formação de comunicação entre órgãos ou entre vasos.
Artrodese: Fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies.

Saber a terminologia cirúrgica é muito importante, inclusive para o


instrumentador cirúrgico, pois o desempenho do seu trabalho diário depende

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do conhecimento desta terminologia. A troca de um prefixo ou um sufixo
poderá acarretar erros graves no preparo do material.
Conheça a nossa linha de.

74. BISTURI ELÉTRICO

75. TEMPO CIRÚGICO


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Os tempos cirúrgicos, de modo geral, são classificações empregadas nas
intervenções cirúrgicas de acordo ao momento e as ações desempenhadas
pelo cirurgião.

São divididos em quatro fases ou tempo básicos


de acordo com a etapa do procedimento a ser realizada pelo cirurgião.
São eles:

DIÉRESE:
A diérese significa dividir, cortar ou separar. Separação dos planos anatômicos
ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou
superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos. Classificada em:
Incruenta (com laser, criobisturi, bisturi eletro-cirúrgico) e Cruenta
(Arranamento, Curetagem Debridamento, Divulsão ou deslocamento)

HEMOSTASIA

significa sangue; “stasis” significa deter, logo a hemostasia é o processo pelo


qual se utiliza um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter
ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em
determinado local em um período de tempo. Sendo feito por meio de
pinçamento de vasos, ligadura de vasos, eletrocoagulação e compressão.

As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar ou mista. Podem


trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta recuperação; retardam a
cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a visualização das
estruturas durante a cirurgia.

EXÉRESE

Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de


um órgão ou tecido, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da
intercorrência.

. SÍNTESE CIRÚRGICA

: Refere-se ao momento da junção/união das bordas de uma lesão, com a


finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união
dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais
anatômica for a diérese (separação)

76. INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA:

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o Instrumentos de Diérese :
o Bisturi tradicional
o Bisturi descartável
o Bisturi elétrico.
o Tesoura - Tipos mais comuns
o Metzenbaum e Mayo
o
o Instrumentos de Hemostasia: tesouras Retos ou curvos –
,Tipos mais comuns: Halsted – mais delicado / campo superficial–
Kocher – dentes na pontaKelly – serrilhado na porção
distalRochester – mais grosseiroMixter – ponta anguladaCrafoord
– longa / porção preensora longa e com serrilhado Atraumáticas
(vasculares)
o Exérese pinças, Tesouras,
o Afastadores ou separadores
o
o Instrumentos de síntese
o Porta-agulhas
o Pinça dente de rato
o Pinça anatômica
o Fios
o Agulha

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77. CONCLUSÃO

Pra concluir sem dúvida o centro cirúrgico e um local de extrema


importância e tem como finalidade Proporcionar cuidados especializados e
qualificado ao paciente;
Buscar a recuperação ou melhora do paciente por meio de uma intervenção
cirúrgica. É tbm oferece segurança e bem-estar .
padroniza a execução de cada função aplicadas no centro cirúrgico e os
equipamento de saúde tenha as devidas condições para oferecer .
Sendo assim, os profissionais de saúde que atuam no centro de materiais são
tão importantes para a segurança e o cuidado com os pacientes quanto a
equipe médica e de enfermagem que atendem às pessoas diretamente
cuidando da sua recuperação.

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78. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas para Projetos


Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. 2a. Edição. Brasília, 2004

CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Quem tem medo da Arquitetura


Hospitalar? FAUFBA- Faculdade de Arquitetura, Curso de Especialização de
Arquitetura em Sistema de Saúde. Salvador, 2006.

LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos,


e controvérsias. Atheneu Editora. São Paulo, 2003.

MANUAL de Normas e Rotinas Técnicas. Central Distrital de Material


Esterilizado. SMSA / PBH. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte.

Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Série Saúde &


Tecnologia – Textos de Apoio à Programação Física dos Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde – Arquitetura na Prevenção de Infecção Hospitalar.
Brasília, 1995. 76 páginas.

QUELHAS, Maria Cristina Ferreira. A Esterilização na era da Tecnologia: O


Futuro dos processos em esterilização no século XXI.
http://www.hc.unicamp.br/pacvisit/servint/departenferm /artigo3.html, acessado
em 05 de fevereiro de 2008.

SOBECC, Nacional. Práticas Recomendadas. Sociedade Brasileira de


Enfermeiros de Centro Cirúrgico Recuperação Anestésica e Centro de Material
de Esterilização. 4a Edição. São Paulo, 2007.

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ANEXOS :

Resumo de apresentação do CC

TELMA Justa Freitas 28 de maio 2015.

Associação Médica Brasileira (AMB)

Modelo da ficha operatória

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Uma cirurgia só é realizada quando todo esse time


consegue trabalhar juntos e de uma forma sincronizada.
Sem alguma dessas peças a engrenagem pode não
funcionar adequadamente. Por isso é importante sempre
buscar equipes e hospitais bem preparados para que sua
cirurgia seja a melhor e mais segura possível …

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