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Aluno : Manassés Tyller Peixoto Santiago

Aluno : Alexsandro Bezerra da Silva Junior


Turma : Técnico Segurança do trabalho 2.299

ATIVIDADE DE APRENDIZEM

Maceió Al 19 de Janeiro de 2023


O que é a Análise Ergonômica Do Trabalho (EAT)?

A Análise Ergonômica do Trabalho serve para avaliar a adaptação das condições


de trabalho às características psicofisiológicas dos servidores visando a integridade
física e saúde, analisando os agentes ergonômicos peculiares à atividade desenvolvida,
conforme estabelece a legislação brasileira através da Norma Regulamentadora 17 do
Ministério do Trabalho e Previdência.

O que é a EAT?
A AET, sigla para Análise Ergonômica do Trabalho, consiste em um conjunto
de técnicas que têm como o objetivo identificar erros na relação do homem com seu
instrumento de trabalho e corrigi-los, para que essa relação seja o menos nociva possível
para a saúde do trabalhador.
Exemplo a Seguir :
Como fazer uma análise ergonômica do trabalho ?

Para a realização da análise ergonômica do trabalho é preciso seguir


alguns passos. Mas antes de falarmos sobre eles, é importante deixarmos claro
quem é o responsável por essa tarefa dentro de uma empresa.
A seguir passo a passo da análise ergonômica do trabalho

1. Identificação da empresa
2. Objetivo principal da análise ergonômica do trabalho
3. Perfil dos funcionários 
4. Organização do local de trabalho
5. Descrição das funções executadas
6. Descrição das tarefas realizadas
7. Fatores ambientais que geram impacto
8. Apresentação das medidas corretivas
Cite os passos para elaboração da análise ergonômica do trabalho. E descreva
cada um deles.
O método AET pode ser dividido em cinco etapas. Para que você entenda na
prática os conceitos e propósitos de cada uma delas, separamos detalhes sobre as suas
características abaixo. Confira!
A Seguir as 5 etapas da análise ergonômica do trabalho:
ANÁLISE DA DEMANDA
A análise da demanda, também chamada de análise de contexto, é o ponto de
partida para aplicar o método AET. Seu principal objetivo é entender os problemas e a
dimensão deles no ambiente de trabalho.
ANÁLISE DA TAREFA EM UM POSTO DE TRABALHO
A segunda etapa é a análise da tarefa de um posto de trabalho voltada. Ela tem
como objetivo compreender o conjunto de objetivos de cada função. Durante essa etapa
é possível utilizar metodologias como entrevistas com colaboradores para a coleta de
insumos para a análise.
ANÁLISE DE ATIVIDADE
Para complementar a etapa anterior, realiza-se a análise das atividades. Nela
serão verificadas as ações dos colaboradores na prática, fazendo a como se fosse uma
gestão de tarefas. Nesse momento compara-se dois cenários: o que um cargo tem como
atividades prescritas e o que de fato é executado. Assim, será mais fácil identificar os
problemas e desafios a serem solucionados.
FORMULAÇÃO DO DIAGNOSTICO
Com todos os insumos em mãos, é o momento de fazer o diagnóstico e procurar
descobrir as causas que provocam o problema descrito e analisado nas etapas anteriores.
Nesse momento deve-se fazer uma análise minuciosa sobre todos os fatores que podem
influenciar na atividade de trabalho. Como por exemplo: rotatividade, equipamentos,
qualificações, proporção de acidentes, entre outros.
RECOMENDAÇÕES ERGONÔMICAS
Por fim, chega a hora de concluir o processo de Análise Ergonômica do Trabalho com
recomendações. Elas se referem a um conjunto de ações que deverão ser tomadas para
resolver os problemas diagnosticados.
As recomendações ergonômicas podem ser feitas por meio de relatório
detalhados que descrevam minuciosamente todas as etapas necessárias.
INDIQUE PELO MENOS 4(QUATRO) FERRAMENTAS ERGONÔMICAS E
DESCREVA CADA UMA DELAS.
PDSA :
Plan ( Planejamento )
Do ( Execução )
Study ( Estudo )
Action ( Ação )

A primeira etapa do método PDSA é o “Plan” (Planejar). Todos os dias nos


deparamos com várias situações que necessitam de uma intervenção. Caso o problema
continue se arrastando, pode refletir em outros setores ou fluxos de trabalho,
comprometendo os resultados e o alcance de metas.
A segunda etapa do método PDCA é “Do” (Fazer). Com o problema
identificado, e o planejamento traçado, é possível partir para a execução. Dessa forma,
estabelecemos o que fazer, quem vai fazer e em quanto tempo a ação será executada.
Assim, dividimos as tarefas e sabemos como monitorar o andamento das atividades.
O PDSA é um método semelhante ao PDCA, mas que vai além na checagem dos
levantamentos, estudando mais profundamente as medidas tomadas, os indicadores
empregados e os reflexos gerados pelos resultados na organização como um todo.
Uma vez completadas as etapas anteriores, é hora de cumprir a quarta e última
fase, que é a de “Agir”. Nesse momento, você já tem subsídios para dizer se o
planejamento tomou o rumo desejado, se as ações foram eficientes e se os resultados
foram favoráveis.

CONCLUSÃO :
Como você notou, os ciclos PDCA e PDSA contribuem para melhorias
significativas na empresa, mas antes de iniciar o processo é bom ter muita clareza do
que se pretende atingir. A partir de uma análise inicial, é interessante colocar o ciclo
para rodar e avaliar cada etapa, entendendo a sua importância.
MOORE E GARG :
A ferramenta Moore e Garg um método de análise de risco de desenvolvimento
de disfunções músculo tendinosas em membros superiores, com principal objetivo de
avaliar o risco de lesões em punho e mãos, sendo a mais indicada para o posto escolhido
para análise.

Nele são considerados os seguintes aspectos:


intensidade e duração do esforço;
postura da mão e do punho;
velocidade do trabalho;
duração da tarefa;
ciclo de trabalho.
CONCLUSÃO :
Este trabalho tem como finalidade demonstrar a ligação entre o trabalho que
exige esforço repetitivo e doenças relacionadas aos membros superiores. Os distúrbios
Osteomusculares Ocupacionais relacionados ao Trabalho – DORT, que se tornaram
conhecidos no Brasil como lesões por esforço repetitivo (LER), podem ocorrer por
sobrecarga da musculatura através de movimentos contínuos, posturais e inadequadas.
RULA
Dentre os métodos biomecânicos disponíveis em ergonomia, apresentamos o
Método Rula para Avaliação de Posturas, que busca mensurar a sobrecarga dos
membros superiores considerando também os posicionamentos do pescoço, tronco e
membros inferiores. As posturas prejudiciais à saúde dos trabalhadores são
consequências de diversos fatores presentes nos ambientes de trabalho, como layout
inadequado, máquinas, equipamentos, processo, entre outros. É importante, sempre que
possível, identificar a causa raiz, buscar quantificar as posturas, determinar quais
situações são mais críticas e diagnosticar aquelas com potencial lesivo à saúde dos
trabalhadores.
A seguir os fatores de risco, sendo analisados em três estágios:
identificação da postura de trabalho;
aplicação de sistema de escore;
aplicação de escala de níveis de risco.

CONCLUSÃO DO MÉTODO RULA


Os resultados obtidos através da análise postural servem como base para definir o nível
de ação a ser tomado. Para a atividade realizada pelo colaborador de sexo masculino, foi
identificado resultado na tabela C de dígito 3. Esse resultado evidência que a atividade
deve ser investigada e existe a possibilidade de requerer mudanças. O resultado da
atividade realizada pela colaboradora de sexo Feminino indica um nível de maior risco
ergonômico, pois o resultado obtido na tabela C indica digito 4, que representa o nível 3
da tabela de ações, onde é necessário que a tarefa seja investigada e que ações sejam
tomadas rapidamente.

OWAS
O que é o método Owas
OWAS - Ovako Working Posture Analysis System O método OWAS consiste
na identificação da postura de trabalho primárias mais comuns de costas, braços, pernas
e a manipulação de cargas atribuindo valores e depois comparando com uma
classificação onde existem recomendações. Este método foi criado na Finlândia.
Como todo método de análise de posturas, precisa de uma observação detalhada
da tarefa que se está realizando e que se quer avaliar, devendo observar vários ciclos de
trabalho para selecionar as posturas a serem analisadas. O método se baseia na
amostragem das atividades em intervalos constantes ou variáveis.
PARA A ERGONOMIA, QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA
PREVENTIVO ?
Todas as ferramentas apresentadas são fundamentais para que a organização
possa manter um sistema preventivo, uma vez que, doenças oriundas de atividades
laborais e acidentes de trabalho, podem causar perda de mão de obra e prejuízos
trabalhistas.
A ergonomia é uma técnica que surgiu especificamente para evitar doenças e
prevenir lesões físicas e cognitivas. Tendinites, torcicolos, traumas e amputações são
exemplos de lesões físicas. O estresse, o déficit de atenção e a depressão são exemplos
das doenças cognitivas.
Ao analisar esses fatores em um local de trabalho, pode surgir a necessidade de
intervenções que informem, sensibilizem e corrijam problemas. A partir daí, é possível
obter aumento na eficiência organizacional e, consequentemente, na produtividade e nos
lucros da empresa.

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