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Priorização de ações ergonômicas a partir de uma análise de riscos através da adaptação

do FMEA como ferramenta de avaliação e gerenciamento.

Eduardo Ferro dos Santos


Universidade Federal de Itajubá/MG
Ergobrasil/SP

Carlos Eduardo Sanches


Universidade Federal de Itajubá/MG

RESUMO
Neste artigo apresentamos um método de avaliação de riscos ergonômicos através da
adaptação da ferramenta FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) visando identificar,
priorizar, e controlar as condições ergonômicas, auxiliando com isto as organizações e
profissionais da área de ergonomia no desenvolvimento eficiente de um sistema de
gerenciamento ergonômico.

Palavras chave: ergonomia, FMEA, gerenciamento ergonômico.

1. INTRODUÇÃO
A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês
Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta que em princípio busca evitar falhas
potenciais por meio da análises e propostas de melhoria, que possam ocorrer em projetos de
produto ou em processos (Ben-Daya et al, 1996).
Os principais objetivos na aplicação do FMEA são: identificar as falhas potenciais nos
processos; avaliar o risco destas falhas; priorizar as ações a seram tomadas para minimizar ou
eliminar esse risco; analisar novos processos; priorizar recursos para a elaboração de um
plano de controle; avaliar a eficácia de planos de controle existentes; identificar características
especiais.
Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a
metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras.
Assim, ela atualmente é utilizada para diminuir as falhas de produtos e processos existentes,
procurando diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos (Oliveira, 1997).
Tem sido empregada também em aplicações específicas tais como análises de fontes de risco
em engenharia de segurança e conforme descrita neste artigo, podendo ser uma ferramenta
potente no auxílio na elaboração da análise ergonômica do tabalho.
Este trabalho tem por objetivo propor a metodologia de uma avaliação de riscos ergonômicos
através da adaptação da ferramenta FMEA visando a identificação, priorização, e controle de
condições ergonômicas, auxiliando as organizações e profissionais no desenvolvimento
eficiente de uma gestão em ergonomia.
2. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Segundo Couto (1996), a análise ergonômica do trabalho, prevista na legislação brasileira
desde 1990, na portaria 3214/78 em sua Norma Regulamentadora número 17, se propõe em
vista a procurar fazer uma análise das atividades em uma organização, tendo como
pressuposto o que o trabalhador faz em todo o processo produtivo, identificando os riscos
ergonômicos em que o mesmo encontra-se exposto. Atraves desta identificação, a análise
propõe-se a ações de melhoria visando uma melhor adaptação homem x trabalho, de modo
que os fatores físicos e organizacionais do trabalho não sejam agressivos a saúde e segurança
dos fucionários, assegurando com isso formas produtivas com o mínimo de erros e danos a
organização.
Para Moutmollin (apud Proença, 1993), a análise ergonômica do trabalho permite não
somente categorizar as atividades dos trabalhadores como também estabelecer a narração
dessas atividades, e consequentemente modificá-las em seu aperfeiçoamento.
Fialho (1997), relata que através da análise do trabalho é possível entender a atividade dos
trabalhadores (incluindo, por exemplo, postura, esforços, informação, condições ambientais,
psiquicas, dentre outras) como uma resposta pessoal a uma série de determinantes, algumas
das quais relacionadas à empresa (organização do trabalho formal, restrições de tempo, etc.) e
outras relacionadas ao operário (idade, características pessoais, experiência, etc.).
A estrutura da Análise Ergonômica do Trabalho se propõe à partir da análise da demanda,
seguida pela análise da tarefa e das atividades (determinando os componentes da situação de
trabalho que serão analisados e medidos), e a elaboração de um conjunto de resultados que
interpretados, constituem um modelo da situação e provisão de melhoria na condição de
trabalho (Vidal, 2002). Para Fialho (1997), a demanda pode ter origem de pessoas ou de
grupos diversos da empresa. Ela pode se originar diretamente dos trabalhadores, das
organizações sindicais ou mesmo da direção da empresa.
A análise em campo começa na análise do posto de trabalho, ou da função exercida.
Diferentes técnicas são utilizadas: observação direta, observação clínica, registro de variáveis
fisiológicas, cinesiológicas, ambientais, psicologicas, consolidando em uma coleta de dados
relacionados à informações gerais do em estudo. Deve ser ressaltada sempre a importância da
participação dos trabalhadores, que não deve ser limitada à uma simples coleta de opiniões,
mas deve servir de grande auxílio na descrição da realidade do trabalho, das atividades
perceptivas, cognitivas e motoras dos mesmos, sendo esta uma forma de validar as
informações (Wisner, 1987).
A partir disso, são reconhecidas e classificadas as principais atividades desenvolvidas pelo
operador no posto de trabalho ou função, identificados os riscos ergonômicos, identificados os
impactos ergonômicos (patologias, desconfortos, acidentes), e por meio de conclusão são
seguidas sugestões de modificações com a finalidade de aliviar os males detectados.
Conforme propõe Vidal (2002) nesta fase devem ser apresentadas e discutidas a viabilidade
das medidas corretivas com a direção da empresa, com o objetivo de se firmar um
compromisso que constituirá a base dos trabalhos de mudanças do posto ou função.
Segundo Couto (2001), para que se identifique os riscos ergonômicos, diversas ferramentas
podem ser aplicadas, variando de acordo com o tipo de atividade, tipo de risco, e realidade
observada na organização. Através da aplicação de ferramentas pode-se classificar as
situações de risco de baixo risco a alto risco, ou classificar o posto ou função em condição
ergonômica de excelente a péssima. Dentre as principais ferramentas, propõe-se os métodos
de Moore e Garg, Latere, Niosh, Rula, Couto, Check Lists, Colombini e Borg, Suzzane
Rodgers, Owas, dentre outros, operando em variáveis qualitativas, quantitativas, e semi
quantitativas.
Conforme comentado anteriormente quanto a obrigatoriedade legal da realização da análise
ergonômica do trabalho pelas organizações, seu propósito também vai ao ponto de que os
riscos devem ser controlados, reduzidos ou eliminados, antes mesmo que possam vir a
ocorrer.
Uma das grandes dificuldades no gerenciamento das condições de melhoria evidenciadas é a
relação da característica do posto de trabalho ou função, com a severidade e a probabilidade
de ocorrência dos danos. Grande parte das análises realizadas nas organizações classificam a
situação de trabalho baseando-se apenas na aplicação de ferramentas de avaliação, o que faz
as vezes com que um posto ou situação de trabalho de pouca exposição seja caracterizado
problemático e de alto risco por não apresentar boas características de conforto biomecânico,
enquanto outro posto de trabalho de alta exposição, com características pouco melhores nos
fatores biomecânicos, seja classificado como baixo risco ou pouco problemático. Podemos
dizer então que a diferença está que, na primeira situação descrita, o trabalhador quase não
tem exposição ao alto risco evidenciado, o que faz a probalilidade de ocorrência seja menor,
enquanto que na outra, a exposiçao é maior, o risco biomecânico teve como resultado ser
menor que o primerio, mas devido a essa grande exposição, isso faz com que a probabilidade
neste caso, seja maior.
Diretrizes normativas em Saúde e Segurança do Trabalho, como a BS 8800 (1996) e a
OHSAS 18001 (1999) já especificam as análises de severidade e ocorrência de riscos como
ferramenta indispensável no gerenciamento e controle. Para que possamos então descrever
uma metodologia de análise ergonômica do trabalho, através da identificação dos perigos e
riscos ergonômicos, e relacionarmos os mesmos a crítérios de gravidade e probabilidade, seria
então necessário propor uma ferramanta já bem conhecida na identificação de prioridades, o
FMEA.
3. FMEA (FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS)
Segundo Helmam (1995), a metodologia do FMEA pode ser aplicada tanto no
desenvolvimento do projeto do produto como do processo. As etapas e a maneira de
realização da análise são as mesmas, ambas diferenciando-se somente quanto ao objetivo.
Assim as análises de FMEA são classificadas em:
− Produto: na qual são consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das
especificações do projeto. É comumente denominada também de FMEA de projeto.
− Processo: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, o
objetivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base as não conformidades
do produto com as especificações do projeto.

Segundo Oliveira (1997), há ainda um terceiro tipo que é o FMEA de procedimentos


administrativos. Nele analisa-se as falhas potenciais de cada etapa do processo com o mesmo
objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha.
O FMEA é um método analítico padronizado para detectar e eliminar problemas potenciais de
forma sistemática e completa, mediante um raciocínio basicamente dedutivo, sem a exigência
de cálculos sofisticados.
Pode-se aplicar a análise FMEA nas seguintes situações:
− para diminuir a probabilidade da ocorrência de falhas em projetos de novos produtos ou
processos;
− para diminuir a probabilidade de falhas potenciais (ou seja, que ainda não tenham ocorrido)
em produtos/processos já em operação;
− para aumentar a confiabilidade de produtos ou processos já em operação por meio da
análise das falhas que já ocorreram;
− para diminuir os riscos de erros e aumentar a qualidade em procedimentos administrativos.

Segundo Takezawa e Takanashi (apud Ginn et al, 1998), o método FMEA também
proporciona:
− Clara definição do sistema, processos e composição
− Investigação de fatores e causas dos problemas e modos de falhas
− Estudo dos efeitos dos problemas e prioridades dos fatores causais
− Investigar os efeitos relacionados as causas, e identificar as medidas prioritárias a serem
tomadas

Como seu desenvolvimento é formalmente documentado, permite a padronização de


processos, registrar históricos de análises de falhas para posteriormente ser usado em outras
revisões de produtos ou processos, e no encaminhamento de ações corretivas e preventivas.
4. A APLICAÇÃO DO FMEA NA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
O princípio da metodologia é o mesmo tipo de FMEA de processo. A análise consiste
basicamente na identificação de um processo em questão de suas funções, as atividades
desenvolvidas, os principais problemas ergonômicos que possam ocorrer, e os efeitos
possíveis causados pelo problemas evidenciados. Em seguida serão avaliados os riscos de
cada atividade por meio de índices e, com base nesta avaliação, são tomadas as ações
necessárias para diminuir estes riscos. Abaixo, descrevemos as etapas para a aplicaçao da
metodologia:
a) Planejamento
Inicia-se definindo os responsáveis pela aplicação da metodologia, que compreende a
descrição dos objetivos e abrangência da análise (análise da demanda), ou seja: identifica-se
quais os postos ou funções serão analisados; a formação dos grupos de trabalho; em que se
define se as atividades serão realizadas por ergonomistas consultores externos (prestadores de
serviços) ou em consultores internos (comitê de ergonomia, CIPA, ou responsáveis do
departamento de saúde e segurança do trabalho). É necessário a seleção através de
competências, atitudes e habilidades de todos os membros envolvidos, seja um ergonomista,
ou um grupo treinado e habilitado para as funções. Os responsáveis então conduzem a
preparação da documentação, planilhas, modelos, e seleção de ferramentas.
b) Análise das atividades
Consiste na discussão e preenchimento de um formulário (planilha) adaptada pelo método
FMEA, podendo ser de acordo com os passos que seguem abaixo conforme propostos por
Cicco (1999):
1. Definir as funções ou postos de trabalho
2. Descrever as atividades desenvolvidas: Classificar as atividades de trabalho, prepara uma
lista de atividades abrangendo propriedades, características, procedimentos, trabalho
prescrito x trabalho realizado
3. Identificar os tipos de problemas ergonômicos (perigos) para cada função. Levar em
consideração quem e como podem sofrer os danos
4. Diagnosticar previamente os efeitos (riscos) para cada problema, seja ele patológico ou
organizacional
c) Avaliação dos Riscos
Se define para cada item os índices de severidade (S – Tabela 1), ocorrência (O - Tabela 2), e
condição ergonômica do posto ou função (E - Tabela 3), sendo esta última a que se difere do
FMEA tradicional (Quadro 1), que trata de detecção da falha (D), nesta adaptação utiliza-se
(E) como uma condição ergonômica do posto (Quadro 2), obtida através da aplicação de
ferramentas de avaliação ergonômica já proposta em diversos tipos por diversos autores. Para
cada risco ergonômico, de acordo com critérios previamente definidos pela organização são
obtidos os níveis (um exemplo de interpretação S, O, E, que pode ser utilizado, é apresentado
nas tabelas 1, 2, e 3, mas o ideal é que a empresa tenha os seus próprios critérios adaptados a
sua realidade específica). Depois são calculados os coeficientes de prioridade de risco (PR),
por meio da multiplicação dos três índices.
Quando um índice estiver sendo avaliado, os demais não podem ser levados em conta, ou
seja, a avaliação de cada índice é independente. Por exemplo, se estamos avaliando o índice
de severidade de uma determinada causa cujo efeito é significativo, não podemos colocar um
valor mais baixo para este índice somente porque a probabilidade de detecção seja alta.

INDICE SEVERIDADE EMPRESA EMPREGADO


4 Muito Alta Perda de horas, afastamentos, Pode gerar reclamação e lesões, com
ações judiciais, descontentamento possíveis afastamentos, lesões que
da empresa e empregados, não necessitam intervenção
cumprimento a legislação
3 Alta Perda de horas, ações judiciais,Pode gerar reclamação e lesões, sem
descontentamento dos empregados necessidade de afastamento, lesões que
necessitam intervenção
2 Moderada Diminuição na programação da Pouco grave, pode gerar reclamação do
produção, descontentamento dos funcionário referente ao desconforto
empregados constante, lesões que podem ter
tratamentos voluntários
1 Pequena Aspectos inalterados Sem gravidade, pode gerar incômodo ou
desconforto temporário do funcionário
Fonte: (Adaptado de Ginn et al, 1998)

Tabela 1 – Classificação do índice de severidade

INDICE OCORRÊNCIA HISTÓRICO PROGNÓSTICO


4 Freqüente Há uma rotina constante de Ocorrência esperada se repetir várias
reclamações, incidentes, acidentes vezes ao longo da vida útil da
com e sem afastamentos instalação
3 Provável Já houve acidentes com Ocorrência esperada ao longo da vida
afastamentos útil da instalação
2 Improvável Já houve incidentes ou acidentes Baixa probabilidade de ocorrência ao
sem afastamento longo da vida útil da instalação
1 Remota Nunca Ocorreu Teoricamente possível, mas de
ocorrência extremamente improvável
ao longo da vida útil da instalação
Fonte: (Adaptado de Ginn et al, 1998)
Tabela 2 – Classificação do índice de ocorrência

Índice Condição em Ergonomia Risco Ergonômico


5 Péssima Altíssimo
4 Ruim Alto
3 Razoável Médio
2 Boa Baixo
1 Excelente Inexistente
Fonte: (Adaptado de Couto, 1996).
Tabela 3 – Classificação do índice de ergonomia..

d) Observações em ergonomia
Para o índice de ergonomia, devem ser selecionadas ferramentas e seus valores devem ser
interpretados através de índices numéricos,. Quando a ferramenta já apresentar um índice
numérico, o mesmo deve ser incorporado, caso contrário deve ser formulado.
e) Conduta Ergonômica
Utiliza-se os conhecimentos, criatividade e até mesmo outras técnicas como brainstorming.
Lista-se todas as ações que podem ser realizadas para diminuir os riscos. Estas medidas
podem ser em de eliminação, minimização, neutralização, controle, e/ou medidas que
melhorem a condição ergonômica do posto de trabalho ou função.
Estas medidas são analisadas quanto a sua viabilidade, sendo então definidas as que serão
implantadas. Uma forma de se fazer o controle do resultado destas medidas é pelo próprio
formulário FMEA por meio de colunas que onde ficam registradas as medidas recomendadas
pelo grupo, nome do responsável e prazo, medidas que foram realmente tomadas e a nova
avaliação dos riscos.
f) Melhoria contínua
A análise ergonômica do trabalho pelo formulário FMEA é um documento “vivo”, ou seja,
uma vez realizada uma análise qualquer, esta deve ser revisada sempre que ocorrerem
alterações. Além disso, mesmo que não haja alterações deve-se regularmente revisar a análise
confrontando os riscos potenciais imaginados com os que realmente vem ocorrendo no dia-a-
dia, de forma a permitir a incorporação de riscos não previstos, bem como a reavaliação, com
base em dados objetivos, dos riscos já previstos pelo grupo.

Processo Evento Falha Medidas de controle S O D PR Medidas a serem


existentes tomadas

Fonte: (Ginn et al, 1998)

Quadro 1 – Modelo de FMEA

Posto de trabalho Atividades Perigo Risco S O E PR Conduta


/ função desenvolvidas Ergonômica

Fonte: (Adaptado de Ginn et al, 1998)

Quadro 2 – Modelo proposto de análise ergonômica do trabalho através da adaptação do FMEA


g) Complementos
Na tabela de análise, ainda podemos acrescentar colunas, como: setor; características do posto
de trabalho ou função; tempo; frequência; medidas de controle existentes; funcionários ou
cargos expostos; além do plano de ação de gerenciamento ergonômico.
5. CONCLUSÃO
A metodologia de análise ergonômica através da adaptação do FMEA, além da sua visão de
clara definição, objetividade, interpretação, usabilidade, e multidisciplinariedade, pode
proporcionar para a empresa o aumento da qualidade na identificação de aspectos de saúde e
segurança do trabalho, permitindo um sistema de documentação de atividades, seus riscos e
ações. Proporciona também uma integração ainda maior com informações analisadas em
possíveis diagnósticos e nexos causais, devido ao acesso de informações mais detalhadas dos
problemas nos diversos postos e funções da organização.

Além da eficácia na análise, a inclusão de um FMEA na ergonomia é importante na


padronização de um sistema de gerenciamento ergonômico eficiente na organização, baseado
em dados, históricos e monitoramento (melhoria contínua), fazendo com que a organização
tenha uma melhor controle e diminuição de custos por meio da prevenção de ocorrência de
acidentes e afastamentos.

Propõe-se a partir deste trabalho que se avalie futuramente a aplicação do método, procurando
identificar pontos fracos e fortes, contribuindo assim em uma poderosa ferramenta de
avaliação de qualidade inserida então na gestão em ergonomia.

6. REFERÊNCIAS
BEN-DAYA, M. & RAOUF, A. (1996). A revised failure mode and effects analysis model.
International Journal of Quality & Reliability Management. Vol. 13, n.1, p.43-47.
BS 8800 (1996). Norma sobre Gestão de Saúde e Segurança Industrial.
CICCO, F. (1999). Manual sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho,
Volume III. Ed. Risck Tecnologia. São Paulo, SP.
COUTO, H.A. (1996). Ergonomia aplicada ao trabalho, Volume II. Ed. Ergo Ltda. Belo
Horizonte, MG.
COUTO, H.A. (2001). Como implantar a ergonomia na empresa. Ed. Ergo Ltda. Belo
Horizonte, MG.
FIALHO, F. & SANTOS, N. (1997). Manual de análise ergonômica do trabalho. Ed.
Genesys. Curitiba, PR
GINN, D. M & JONES, D.V & RAHNEJAT, H & ZAIRI, M. (1998). The “QFD/FMEA
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HELMAN, H. & ANDERY, P.R.P. (1995). Análise de falhas (aplicação dos métodos de
FMEA – FTA). Ed. Líttera Maciel Ltda. Belo Horizonte, MG.
OHSAS 18001 (1999). Norma sobre Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho.
OLIVEIRA, C. B. M. & ROZENFELD, H. (1997). Desenvolvimento de um módulo de
FMEA num sistema comercial de CAPP. Encontro Nacional de Engenharia de Produção.
Anais. Gramado, RS.
PROENÇA, R. P. C. (1993). Ergonomia e organização do trabalho em projetos industriais:
uma abordagem no setor de alimentação coletiva. Dissertação de Mestrado em Engenharia de
Produção, UFSC. Florianópolis, SC.
WISNER, A. (1987). Por dentro do trabalho. Ergonomia: método e técnica. Ed. FTD/Oboré.
São Paulo, SP.
VIDAL (2002). Ergonomia na empresa, util, prática e aplicada. Ed. EVC. Rio de Janeiro, RJ.

ENDEREÇO DOS AUTORES


Eduardo Ferro dos Santos – Mestrando em Engenharia de Produção eduardo@ergobrasil.com
ERGOBRASIL – PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO FÍSICA LTDA www.ergobrasil.com

Carlos Eduardo Sanches – Doutor em Engenharia de Produção sanches@iem.efei.br


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – MINAS GERAIS www.unifei.edu.br

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