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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

AET

NR 17

DATA DE ELABORAÇÃO
OUTUBRO/2019

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

NOME:

FUNÇÃO: Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA nº SP

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ: CNAE:
Atividade: Atividades de organizações
Endereço:
associativas patronais e empresariais
Bairro: Município: São Paulo

CEP: Estado: SP
1. DOCUMENTO BASE – CARACTERIZAÇÃO BÁSICA

A Norma Regulamentadora 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e


descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos


trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma
Regulamentadora.

Para efeito da Norma Regulamentadora 17:

Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua
ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a dezoito anos e maior de
quatorze anos.

Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador
cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.

Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves,
deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que
deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios
técnicos apropriados.

Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de


cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os
homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança.

O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre


trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma
que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e
não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.

O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual


deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível
com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança
2. OBJETIVO

Estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às


características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente, conforme parâmetros indicados na NR-17 da
Portaria nº 3214/78, do Ministério do Trabalho.

3. ABRANGÊNCIA

A presente Análise Ergonômica do Trabalho deve atuar na prevenção e no diagnóstico de


possíveis fatores de risco relacionado com as condições ergonômicas,

Deverá cumprir os dispositivos legais e parâmetros técnicos e científicos atuais referentes à


Saúde Ocupacional.

Deverá contribuir com a Organização do Trabalho, melhoria do método de trabalho,


adequação ergonômica do posto de trabalho.
Deverá possuir normalizações e protocolos, exigindo-se que o Médico do
Trabalho responsável visite a Empresa para o conhecimento dos riscos
existentes, dos processos de produção, produtos usados e ou manipulados
pelos colaboradores, bem como as posturas por estes assumidas nos postos
de trabalho.
Atuar na prevenção da fatiga no trabalho, tanto física, como psíquica, propondo alternativas
capazes de diminuir ou compensar tal fator de risco, bem como contribuir na prevenção do erro
humano, diminuindo a probabilidade de acidentes relacionados com condições ergonômicas
presentes.

4.FUNÇÕES

FUNÇÃO
Ajudante de Serviços Gerais
Analista Comercial I
Analista Comercial
Analista de Eventos
Analista Financeiro
Assistente Administrativo
Assistente de Marketing
Cadista
Coordenador de Marketing
Gerente Adm Financeiro
Gerente Administrativo
Gerente de Recursos Humanos

5.METODOLOGIA UTILIZADA NAS AVALIAÇÕES

Entrevista informal, observação, fotos, filmagens.

As ferramentas foram aplicadas na atividade operacional com intuito de verificar riscos de


patologias e risco de LER / DORT por sobrecarga em membros superiores e tronco.
A análise da população trabalhadora foi realizada através de uma avaliação biomecânica que
avalia os grupos musculares utilizados, o ângulo dos movimentos realizados e a repetitividade
das tarefas; o ciclo de trabalho foi verificado, como também o uso de força muscular durante as
atividades.

6. FERRAMENTAS UTILIZADAS NAS AVALIAÇÕES BIOMECÂNICAS

6.1.CHECK-LIST DE COUTO FOTOGRÁFICO

Os check lists de Couto, versão 2007 (Check list Para Análise das Condições do Posto de
Trabalho ao Computador), são utilizados para avaliação de riscos para trabalhos manuais e do
risco do aparecimento de LER / DORT, ocorrência de lombalgias, trabalhos informatizados,
condição ergonômica e condição biomecânica.

6.2.MÉTODO OWAS

O método OWAS foi criado pela OVAKO OY em conjunto com o Instituto Finlandês de Saúde
Ocupacional, na Finlândia, com o objetivo de analisar posturas de trabalho na indústria do aço
(Karhu et al., 1977).
No método OWAS a atividade pode ser subdividida em várias fases e posteriormente
categorizada para a análise das posturas no trabalho. Na análise das atividades aquelas que
exigem levantamento manual de cargas são identificadas e categorizadas de acordo com o
sacrifício imposto ao trabalhador, embora não seja este o enfoque principal do método. Não são
considerados aspectos como vibração e dispêndio energético. Posteriormente as posturas são
analisadas e mapeadas a partir da observação dos registros fotográficos e filmagens do
indivíduo em uma situação de trabalho.

Classificação de postura

O sistema baseia-se em analisar determinadas atividades em intervalos variáveis ou


constantes observando-se a frequência e o tempo despendido em cada postura. O registro pode
ser realizado através de vídeo acompanhado de observações diretas. Nas atividades cíclicas
deve ser observado todo o ciclo e nas atividades não cíclicas um período de no mínimo 30
segundos.
Para registrar as posturas o procedimento é olhar o trabalho de forma geral verificando a
postura, força e fase do trabalho, depois desviar o olhar e realizar o registro. Podendo, assim
fazer estimativas da proporção do tempo durante o qual as forças são exercidas e posturas
assumidas.
Durante a observação são consideradas as posturas relacionadas às costas, braços, pernas,
ao uso de força e a fase da atividade que está sendo observada, sendo atribuídos valores e um
código de seis dígitos. O primeiro dígito do código indica a posição das costas, o segundo,
posição dos braços, o terceiro, das pernas, o quarto indica levantamento de carga ou uso de
força e o quinto e sexto, a fase de trabalho (Wilson e Corlett, 1995).

1º Dígito - Costas
1- Ereta
2- Inclinada para frente ou para trás
3- Torcida ou inclinada para os lados
4- Inclinada e torcida ou inclinada para frente e para os lados
2º Dígito - Braços
1 - Ambos os braços abaixo do nível dos ombros
2 - Um braço no nível dos ombros ou abaixo
3 - Ambos os braços no nível dos ombros ou abaixo

3º Dígito - Pernas
1 - Sentado
2 - De pé com ambas as pernas esticadas
3 - De pé com o peso em uma das pernas esticadas
4 - De pé ou agachado com ambos os joelhos dobrados
5 - De pé ou agachado com um dos joelhos dobrados
6 - Ajoelhado em um ou ambos os joelhos
7 - Andando ou se movendo

4º Dígito - Levantamento de carga ou uso de força


1 - Peso ou força necessária é 10 Kg ou menos
2 - Peso ou força necessária excede 10 Kg, mas menor que 20 Kg
3 - Peso ou força necessário excede 20 Kg.

5º e 6º Dígito - Fase do trabalho

Dois dígitos são reservados para fase da atividade variando de 00 a 99, selecionados a
partir da subdivisão de tarefas.

A combinação das posições das costas, braços e pernas determinam níveis de ação para as
medidas corretivas (quadro 1). Quando a atividade é frequente, mesmo com carga leve, o
procedimento de amostragem permite estimativa da proporção do tempo que o tronco e
membros fiquem nas diversas posturas durante o período de trabalho.

Quadro 1 - Categorias de ação segundo posição das costas, braços, pernas e uso de
força no método OWAS.

1 2 3 4 5 6 7 Pernas
Costas Braços
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 3 2 2 3 1 1 1 1 2
1 2 3 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 3 3
2 2 2 2 3 2 2 3 2 3 3 3 4 4 3 4 4 3 3 4 2 3 4
3 3 3 4 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3Força
4
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 3 4 4 4 1 1 1 1 1 1
3 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 1 1
3 2 2 3 1 1 1 2 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1
1 2 3 3 2 2 3 2 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
4 2 3 3 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
3 4 4 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
CATEGORIAS DE AÇÃO
1 – Não são necessárias medidas corretivas
2 - São necessárias medidas corretivas em um futuro próximo
3 - São necessárias correções tão logo quanto possível
4 - São necessárias correções imediatas
Fonte: Wilson e Corlett, 1995

7.METODOLOGIA UTILIZADA NAS AVALIAÇÕES AMBIENTAIS


7.1.RUÍDO

O item 17.5.2 da NORMA REGULAMENTADORA Nº 17 da Portaria 3214/78,


com Redação dada pela Portaria 715/90 do Ministério do Trabalho e Emprego,
indica que nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam
solicitação intelectual e atenção constante, tais como: salas de controle,
laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: Níveis
de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira
registrada no INMETRO.

Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de
ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído
(NC) de valor não superior a 60 dB.

A NBR 10152, mencionada no item 17.5.2 da NR-17, fixa os níveis de ruído


compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos, excluindo-se as
questões relativas a riscos de danos à saúde em decorrência do ruído, que são
estudadas em Normas específicas.

De acordo com a técnica utilizada, as medições foram realizadas na zona


auditiva do colaborador nos pontos de trabalho de cada função. Os níveis de
ruído, contínuo ou intermitente, foram medidos em decibéis (dB), com o
instrumento de medição operando no circuito de compensação “A” , e circuito
de resposta lenta “Slow”.

INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Foi utilizado um medidor de nível de pressão sonora – marca ICEL, certificado de calibração
nº L 6501/17, calibrado em 27/04/2017.

Faixa de medição de 30 a 130 dB, com circuitos de compensação "A" e "C", circuitos de
resposta lenta (SLOW) e rápida (FAST), de procedência Americana

7.2.ILUMINÂNCIA

O item 17.5.3 da NORMA REGULAMENTADORA Nº 17 da Portaria 3214/78, com Redação


dada pela Portaria 3715/90 do Ministério do Trabalho indica o seguinte:

✓Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral
ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
✓A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
✓A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
✓Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os
valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
A NBR 5413, mencionada no item 17.5.3.3 da NR-17 estabelece os valores de iluminância
médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, determinando os níveis
mínimos de iluminamento para cada tipo de atividade.
A seguir (Tabela 03) indicaremos os níveis de iluminância fornecida pela NBR 5413:

PESO
CARACTERÍSTICAS
-1 0 +1
IDADE Inferior a 40 anos Entre 40 e 55 anos Superior a 55 anos
VELOCIDADE E PRECISÃO Sem importância Importante Crítica
REFLETÂNCIA DO FUNDO Superior Entre 30 a 70% Inferior a 30%
Usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a – 2 ou –3, iluminância
superior quando a soma for +2 ou +3 e a iluminância média nos outros casos.
Tabela 03: Critérios da NBR 5413.

INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Foi utilizado um Luximetro Digital – marca Instrutemp, modelo ITLD-260 – certificado de


calibração nº 17599/2017, calibrado em 08/06/2017.

Diante dos níveis de Iluminamento verificados pode-se concluir que alguns


Postos de Trabalho não atendem satisfatoriamente ao estabelecido pela NR-17
da Portaria 3214/78 do MT.

Conforme registrados no Levantamento Ambiental, os níveis de


iluminamento por setor foram obtidos após a realização de várias avaliações
pontuais para todos os postos de trabalho. A variação muito acentuada em
alguns setores deve-se ao fato de existirem mesas mais próximas às janelas
ou aberturas, recebendo maior incidência da radiação solar (iluminação
natural).

Locais avaliados Valores encontrados no Local Limite Normativo- Recomendação


de trabalho - Lux Lux
Administração 350 - 350 300 -500-750 Adequado

Sala de Reuniões 350 - 370 300 -500-750 Adequado

Copa 200 - 300 300 -700 Adequado

Adequação com instalação de mais luminárias nos ambientes

7.3.TEMPERATURA

O item 17.5.2 (b) da NORMA REGULAMENTADORA Nº 17 da Portaria 3214/78, com Redação


dada pela Portaria 3715/90 do Ministério do Trabalho e Emprego indica o seguinte:
Índice de Temperatura Efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus centígrados).

Temperatura Efetiva é um índice arbitrário que combina num único número


o efeito da temperatura de bulbo seco, umidade e velocidade do ar na
sensação térmica humana.

INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA

Foi utilizado um Medidor de Stress Térmico – Marca EXTECH, modelo HT30, certificado de
calibração nº L 6503/17, calibrado em 27/04/2017.
Locais avaliados Temperatura Umidade relativa do ar
Administração 22ºC 52%
Sala de Reuniões 21ºC 52%
Copa 21ºC 52%
Obs: No dia da avaliação tempo com alguma nebulosidade

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de aplicação da norma


regulamentadora nº 17. 2.ed. Brasília: MTE, SIT, 2002.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma regulamentadora nº 17 – Ergonomia.


Aprovada pela portaria 3.214 de 08 de junho de 1978.

AMADIO, Alberto Carlos (Coord.). Fundamentos Biomecânicos para a Análise do


Movimento Humano. São Paulo: Laboratório de Biomecânica. EEFUSP, 1996.

CANDEIAS, N. M. F. et al. Percepção de trabalhadores metalúrgicos sobre prlemas de


saúde e riscos ambientais. Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo,
USP, São Paulo, v.32, n.3, p. 231-246, out.1998.

DUL, J, WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.


GUÉLAUD,F.; BEAUCHESNE, M.N.; GAUTRAT, J. e ROUSTANG, G. Pour une analyse des
Conditions du Travail Ouvrier dans l’Enterprise. Recherche du Laboratoire d’Economie et de
Sociologie du Travail.Paris:Librarie Armand Colin, 1975. 245 p.

KANDEL, E.R.; SCHWARZ, J.H.; JESSEL, T.M. Principles of Neural Science. Elsevier, 1991.
KARHU, O.; KANSI, P. e KUORINKA, I. Correting Working Postures in Industry: Apratical Method
for Analysis. Applied Ergonomics, v.8, n.4p.199-201, Dec.1977.

LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EPÚ, 1977.

MONTMOLLIN, M. L’analysis du travail , I’ergonomic, la “qualité de la vie de travail les


américains, et nous. Le Travail Humain, Paris, v. 45, n.1, p. 119-124, 1982.

OLIVER, Jean. Cuidados com as Costas: Um Guia para Terapeutas. São Paulo: Manole.
1999.

PROENÇA, R.P.C. e MATOS, C.H. Condições de trabalho e saúde na produção de refeições em


creches municipais de Florianópolis. Revista Ciências da Saúde, v.15, n.1-2, p.73-84, 1996.

WILSON, J. e CORLETT, N. Evaluation of Human Work: A Practical Ergonomics Methodology.


London: Taylor e Francis, 1995. 1119 p.

COUTO, H. A. Ergonomia aplicada ao trabalho – manual técnico da máquina humana.


Belo Horizonte-MG: Ergo, v. 1, 1995.

OWAS - Manual Ovako Working Analyzing System. Helsinki: Finnish Institute of


Occupational Health, 1990. (não paginado).
9.RECOMENDAÇÕES

Para as funções com cargo de gestão, recomenda-se:


• Estimular a participação efetiva nas questões ergonômicas através de treinamentos
para gestores, abordando no mínimo:
o Conhecimentos gerais em ergonomia; e
o Condições ergonômicas atuais da empresa.

Para as funções administrativas que utilizam posto de trabalho informatizado,


recomenda-se:
• Seguir as orientações do anexo “A”, pois os postos apresentam variações e adaptações
específicas;
• Treinamentos sobre uso adequado do mobiliário e acessórios ergonômicos.

Para as funções operacionais que realizam atividades braçais, recomenda-se:


• Seguir as orientações do anexo “B” - pois as atividades apresentam variações e
adaptações específicas;
• Treinamentos sobre transporte e manuseio adequado de materiais.
Recomendações gerais:
• Realizar treinamentos sobre educação postural;
• Incentivar os trabalhadores a prática de atividade física;
• Acompanhamento periódico através do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional.
10. ENCERRAMENTO

Esta Análise deverá ser reavaliada quando forem constatadas significativas


alterações nas condições ergonômicas que justifiquem novas medidas ou
ações de saúde, tendo por objetivo a preservação e promoção da saúde dos
colaboradores.
Fica a empresa contratante, por intermédio do seu responsável legal, o
cumprimento das medidas apresentadas neste programa, podendo a seu
critério, contratar os serviços técnicos da XXXXXXXXXXXXXXXXX

São Paulo, 25 de outubro de 2019

Engenheiro de Segurança do Trabalho


CREA –SP

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