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Além dos objetivos gerais, a norma também estabelece objetivos específicos, tais como:
Diante disso, o presente exposto literário tem como objetivo trazer de forma mais detalhada
cada objetivo preconizado pela NR 17, assim como sua correlação com a saúde do
trabalhador.
Condições de trabalho
A NR 17 traz que a empresa deve realizar a avaliação ergonômica preliminar dos possíveis
riscos decorrentes das atividades exercidas pelo trabalhador, e assim, providenciar e
registrar as adaptações necessárias a serem realizadas com a finalidade de melhorar as
condições trabalhistas. Essa avaliação pode ser integrada às normas do Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR).
A empresa deve realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), com o propósito de uma
avaliação mais aprofundada dos riscos e perigos à saúde do trabalhista identificados, não
corrigidos ou de demanda levantadas, visando proposição de medidas corretivas,
estabelecimento de um diagnóstico e interação dos trabalhadores na causa (garantindo que
todos sejam ouvidos), que deve ser conduzida por especialistas em ergonomia.
O documento da AET deve ficar disponível pelo prazo de 20 anos. Apenas Microempresas
e empresas de pequeno porte classificadas em risco 1 e 2 pela NR 04 estão dispensados
de elaborar a AET, tendo a exceção em que a análise for indispensável para o
acompanhamento da saúde dos trabalhadores. Nos planos de ação nos termos do PGR,
devem ter contido as medidas de prevenção e adaptações observadas na avaliação
ergonômica preliminar e AET.
As atividades que se tem trabalho excessivo muscular ou dinâmica ampla do corpo, devem
ser adotadas medidas preventivas, seguidos da AET, evitando assim posturas extremas
nocivas; movimentos bruscos de impacto dos membros superiores (MMSS); uso excessivo
da força muscular; alta frequência de movimentos que comprometendo a segurança do
trabalhista; exposição a vibrações; nível de exigência cognitiva.
Tendo como medidas preventivas pausas para recuperação psicofisiológica, que devem ser
consideradas como tempo de trabalho efetivo, que é aquele em que inicia desde o momento
em que começa o serviço, em sua sede, até o seu regresso, no fim do serviço; alternância
de atividades em que se acha a mudança da posição; alteração da execução da tarefa ou
outras medidas técnicas aplicáveis recomendadas pela avaliação ergonômica preliminar ou
na AET. As pausas para descanso devem ser fora dos postos de trabalho, não devem levar
a aumento na execução de tarefas pós descanso. Os ambientes de trabalho devem levar
em consideração a possível alternância de posturas, possuindo dimensões de espaços e
circulação onde se possa haver movimentação livre dos segmentos corporais. É dever dos
empregadores assegurar a facilidade de compreensão das atribuições e responsabilidades
de cada função; manter um diálogo aberto para sanar dúvidas e facilitar o trabalho em
equipe. Empresas com até 10 empregados ficam dispensadas do dito anterior.
A sessão de abordagem sobre os equipamentos dos postos de trabalho, traz que tais
execuções de trabalho devem respeitar e aplicar a Norma Regulamentadora n° 12 sobre
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
Nessa parte da NR17, o foco está relacionado às características das máquinas e
equipamentos, a postura e manejo de objetos que não prejudiquem o trabalhador.
Primeiramente, os equipamentos e máquinas devem possuir estruturas e elementos como
sinais, monitores e comandos de forma que fique claramente elucidado ao trabalhador
como é feita a utilização, com o objetivo de evitar possíveis erros. Esses mecanismos
devem ser efetuados pelos fabricantes que fornecem o material.
Os painéis de controle, assim como os comandos, necessitam de ser projetados em locais
que ajudem no acesso e manejo seguro, permitindo uma visualização de informações
durante o processo.
Os equipamentos direcionados a processamento eletrônico de dados devem possibilitar que
o trabalhador consiga adaptar o equipamento de acordo com a atividade que será
executada.
Os equipamentos devem ser dotados de mobilidade que permitam o ajuste do painel à
iluminação, para que seja possível a regulagem dos ângulos de visualização do trabalhador
e evitar reflexos direcionados ao painel.
Em relação a trabalhos executados de forma não eventual, que fazem a utilização de
computadores, é necessário que tais equipamentos como teclados, mouses e telas sejam
adaptadas de forma a fornecer o conforto ao trabalhador, respeitando as particularidades
nas características antropométricas dos indivíduos e à forma como é executado as tarefas.
As ferramentas e equipamentos manuais que podem gerar riscos aos trabalhadores,
prejudicando a segurança ou saúde, devido ao peso ou forma de utilização, devem possuir
dispositivos para sustentação. Tais medidas são direcionadas como meio de prevenção,
sendo aplicadas outras medidas se necessário, por meio da antecedente análise
ergonômica ou da Atenção ao Trabalho (AET) que avalia as circunstâncias de trabalho
seguindo os ideais da ergonomia.
As ferramentas manuais precisam seguir as seguintes características:
a) Manuseio e uso de forma simplificada;
b) Evitar que aperte ou comprima a palma da mão ou dos dedos em quintas ou
arestas.
Ademais, a instituição deve escolher as ferramentas manuais a fim de que o formato, tipo e
textura da empunhadura seja conveniente à tarefa em questão e ao uso casual de luvas.
De acordo com NR 17 item 6 a organização do trabalho serve para definir como deve ser
realizado o fluxo do trabalho, define as escalas, as folgas , tempo descanso, o contingente
necessário para que não haja uma sobrecarga de trabalho, previne danos psíquicos e físico
e por fim diz como a empresa deve tratar o funcionários.
Para estabelecer as condições da organização do trabalho e preciso algumas normas que
devem ser considerado , como norma de produção,o modo operatório, quando aplicável, a
exigência de tempo, o ritmo de trabalho,o conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios
técnicos disponíveis e os aspectos cognitivos que possam comprometer a segurança e a
saúde do trabalhador. Portanto,precisamos ter esses aspectos para que possamos
estabelecer normas da organização do trabalho.
Com isso,foram criadas as NRs, como as 1.7.1.4 que tem como objetivo os trabalhadores
de atividades que exijam sobrecarga muscular estática,com o objetivo de eliminar ou
reduzir essas sobrecargas, a partir da avaliação ergonômica preliminar ou da AET; e a nr
17.4.3 que descreve a implementação de medidas de prevenção, a partir da avaliação
ergonômica preliminar ou da AET, que evitem que os trabalhadores, ao realizar suas
atividades, sejam obrigados a efetuar de forma contínua e repetitiva, buscando o bem estar
físico e emocional do operador. Conclui-se que está NR trata-se sobre prevenir qualquer
tipos de dano aos trabalhadores.
Por seguinte, a NR17 estabelece algumas normas de prevenção que devem ser instaladas,
como as NRs17.4.3.1 ,17.4.3.2, 17.4.3.3, 17.5.1.1 e entre outras NRs que tem como
objetivo a prevenção de agravos à saúde do trabalhador.
Portanto Conclui-se, que a organização do trabalho foi criada para a segurar a segurança
dos trabalhadores através de normas Regulamentadora que obriga as empresas fazerem
atos de prevenção e não sobrecarga os trabalhadores.
Histórico do Paciente:
- Nome: Pedro
- Idade: 35 anos
- Profissão: Analista de Marketing
- Empresa: Agência de Publicidade
Apresentação do Caso:
Pedro é um analista de marketing que trabalha há cinco anos em uma agência de
publicidade renomada. Ele é responsável por desenvolver estratégias e campanhas
publicitárias para os clientes da agência. Recentemente, ele começou a experimentar dores
recorrentes no pescoço, ombros e mãos, além de sentir fadiga visual no final do dia. Esses
sintomas estão prejudicando sua produtividade e sua qualidade de vida no trabalho.
Avaliação Fisioterapêutica:
Pedro foi encaminhado para uma clínica fisioterapêutica para uma avaliação ergonômica
completa. Durante a consulta inicial, o fisioterapeuta realizou entrevistas, observou a
postura de trabalho de João, verificou a disposição do mobiliário e do equipamento de
escritório, além de examinar seu estado físico.
Resultados da Avaliação:
Foi identificado que a configuração inadequada do local de trabalho era um dos principais
fatores contribuintes para os sintomas de Pedro. A cadeira de escritório não possuía ajustes
completos para a altura, posição do encosto e apoio de braços, resultando em uma postura
incorreta durante longas horas de trabalho. A altura da mesa também estava inadequada,
fazendo com que Pedro esticasse o pescoço, causando tensão na região cervical e ombros.
Além disso, a iluminação do ambiente não era adequada, contribuindo para seu desconforto
visual.
Plano de Intervenção:
Com base nos resultados da avaliação, o fisioterapeuta elaborou um plano de tratamento
personalizado para Pedro, com base nos requisitos da NR 17. As medidas adotadas
incluíram:
1. Ajustes Ergonômicos: A cadeira de escritório foi substituída por uma que atendesse aos
requisitos ergonômicos, com ajustes completos para altura, inclinação, encosto e apoio de
braços. A altura da mesa foi ajustada para que João pudesse manter uma postura correta,
evitando estresse excessivo nas articulações.
Resultados:
Após duas semanas de tratamento, Pedro relatou uma melhoria significativa em relação às
dores e ao desconforto que antes o afetava. Suas queixas diminuíram consideravelmente e
ele voltou a desempenhar suas funções com mais eficiência. Através da aplicação da NR 17
e a adoção de medidas ergonômicas, tanto João como a empresa puderam perceber
benefícios significativos, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
Conclusão:
Esse caso clínico ilustra a importância da aplicação da NR 17 em um ambiente de
escritório. Através da adequação ergonômica do posto de trabalho, foram resolvidos
problemas de saúde ocupacional, melhorando a qualidade de vida e a produtividade de
João. Essa abordagem demonstra como a aplicação correta da NR 17 pode contribuir para
um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e sustentável, beneficiando tanto o
colaborador como a organização.
Histórico do Paciente:
- Nome: Maria
- Idade: 42 anos
- Profissão: Enfermeira
- Local de Trabalho: Hospital Público
Apresentação do Caso:
Maria é uma enfermeira que atua no Hospital Público há 10 anos. Apesar de ter paixão pela
sua profissão, nos últimos meses tem apresentado dores nas costas, fadiga e estresse
excessivo. Esses sintomas estão impactando negativamente seu desempenho profissional
e a qualidade de sua vida pessoal.
Avaliação de Enfermagem:
Maria procurou a Clínica de Enfermagem para uma avaliação de saúde e condições de
trabalho. Durante a avaliação, a enfermeira verificou a postura de trabalho de Maria,
analisou suas tarefas diárias, avaliou a disposição do mobiliário e conversou sobre suas
atividades profissionais.
Resultados da Avaliação:
Foi identificado que Maria estava exposta a diversos fatores de risco ergonômicos
presentes em seu ambiente de trabalho. A altura inadequada das camas dos pacientes, a
falta de suporte lombar nas cadeiras, o excesso de levantamento e movimentação de
pacientes, além da falta de pausas regulares, eram os principais fatores contribuintes para
seus sintomas.
Plano de Intervenção:
Com base nos resultados da avaliação, a enfermeira elaborou um plano de intervenção com
base nos requisitos da NR 17 e nas boas práticas de ergonomia. As medidas adotadas
incluíram:
2. Adaptação do Mobiliário: A altura das camas dos pacientes foi ajustada para que Maria
não precisasse se curvar excessivamente, minimizando o risco de lesões nas costas. Além
disso, foram adquiridas cadeiras com suporte lombar adequado para melhorar a postura
enquanto estiver sentada.
3. Uso de Equipamentos Auxiliares: Foram fornecidos equipamentos auxiliares, como
pranchas de transferência e elevadores de pacientes, para facilitar o manuseio e a
movimentação dos pacientes, reduzindo o esforço físico desnecessário.
4. Organização do Trabalho: Foram feitos ajustes nas escalas de trabalho para garantir a
distribuição adequada de tarefas e possibilitar pausas regulares para descanso durante as
longas jornadas.
Resultados:
Após a implementação do plano de intervenção, Maria relatou uma melhoria significativa em
seus sintomas. As dores nas costas diminuíram consideravelmente, sua fadiga diminuiu e
ela conseguiu lidar melhor com o estresse do trabalho. Maria voltou a exercer suas funções
com mais eficiência e qualidade, fortalecendo sua satisfação e motivação profissional.
Conclusão:
Esse caso clínico destaca a importância da aplicação da NR 17 em ambientes hospitalares,
especialmente para profissionais de enfermagem que estão expostos a riscos ergonômicos
significativos durante suas atividades diárias. Através da adoção de medidas de adaptação
do mobiliário, uso de equipamentos auxiliares, treinamentos em ergonomia e organização
do trabalho, Maria pôde experimentar melhorias significativas em sua saúde ocupacional. O
caso reforça a necessidade de priorizar a segurança e o bem-estar dos profissionais de
enfermagem, garantindo que eles possam desempenhar suas funções de forma saudável e
eficiente, contribuindo para a qualidade do atendimento aos pacientes.
Histórico do paciente:
Nome: João
Idade: 38 anos,
Profissão: Construtor (pedreiro)
Empresa: Construtora de casas populares
Apresentação do caso:
João, um trabalhador da construção civil, procurou um médico do trabalho devido a queixas
de dor lombar crônica e fadiga excessiva durante sua jornada de trabalho. Ele relatou que
sua função envolvia levantar materiais pesados, trabalhar em posições desconfortáveis e
usar ferramentas que demandavam esforço físico constante. João mencionou que, nos
últimos meses, estava se sentindo cada vez mais desconfortável e preocupado com a
saúde.
Avaliação médica:
O médico do trabalho realizou uma avaliação detalhada de João e percebeu que a sua
condição de saúde estava sendo afetada pela falta de conformidade com a NR 17. Foram
identificados os seguintes problemas:
1. Postura inadequada: João frequentemente trabalhava em posições que sobrecarregavam
sua coluna, o que contribuía para sua dor lombar crônica.
3. Jornada de trabalho extenuante: João estava trabalhando longas horas consecutivas sem
pausas adequadas para descanso, o que contribuía para sua fadiga excessiva.
Intervenção:
Com base na avaliação, o médico do trabalho recomendou uma série de medidas para
garantir a conformidade com a NR 17 e melhorar a saúde de João:
Resultado:
Com a implementação dessas medidas e o acompanhamento regular do médico do
trabalho, João experimentou uma melhoria significativa em sua saúde e bem-estar. Sua dor
lombar diminuiu e ele se sentiu mais energizado durante o trabalho. A aplicação da NR 17
ajudou a garantir um ambiente de trabalho mais seguro e confortável para João e seus
colegas na construção civil.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA