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PLANO DE IMPLANTAÇÃO DE

COMITÊ ERGONÔMICO.

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COERGO

1. OBJETIVO
Atuar preventivamente desenvolvendo a consciência ergonômica no ambiente laboral
impulsionando a saúde ocupacional, bem-estar e segurança dos trabalhadores através da
padronização de ações ergonômicas que favorecem a gestão dos possíveis riscos
ergonômicos e cumprir a legislação vigente relacionada ao tema.

2. RESPONSABILIDADE QUANTO AO CUMPRIMENTO

Cabe a todas as áreas envolvidas no processo e citadas neste documento, a


responsabilidade pelo cumprimento deste procedimento.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1. O Programa de Ergonomia é um conjunto de ações de gestão dos riscos ergonômicos,


aplicado no ambiente de trabalho, que visa identificar e gerir os possíveis riscos ergonômicos;

3.2. Os funcionários participam do programa de ergonomia através de treinamentos,


auxiliando na identificação de oportunidades de melhorias e propondo soluções, com
comunicação direta com a liderança e a equipe de Saúde e Segurança do Trabalho.

3.3. Os funcionários devem estar envolvidos nas etapas:

• Elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho: envolver os funcionários e


participantes da CIPA no levantamento dos dados in loco, através de registros
fotográficos e assinatura nas planilhas de coleta de dados para aplicação das
ferramentas. Os registros fotográficos devem ser realizados durante as filmagens e
coletas de dados;
• Plano de ação: após discutido no Comitê de Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional, e validados os itens possíveis e viáveis de solução, as alternativas
escolhidas devem ser debatidas junto à CIPA com registros fotográficos e em ata;
• Validação das melhorias ergonômicas: após realização e registro das melhorias
em ergonomia, as mesmas deverão ser apresentadas e validadas com os funcionários
através de registro e assinatura no documento;
• Rodízios: os mapeamentos de rodízio devem ser registrados no formulário,
apresentados, discutidos e validados na reunião da CIPA com assinatura do
responsável no mapa de rodízio, com registro fotográfico e em ata.

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4. EQUIPE DE PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS

4.1. Este programa é de responsabilidade compartilhada com toda liderança das unidades,
devendo ser gerenciado pelo ergonomista ou profissional capacitado;

4.2. Os profissionais abaixo devem auxiliar e garantir a implantação das ações deste
programa:

• Equipe de segurança e saúde do trabalho;


• Gestor de RH;
• Gestores das áreas envolvidas;
• Gestor de manutenção;
• Gerente da unidade/industrial;
• Representantes dos trabalhadores – CIPA;
• Médico do Trabalho;
• Outros quando necessário.

5. PROCEDIMENTOS

5.1. Mapeamento de Tarefas


A unidade deve manter atualizado o registro de tarefas com todas as suas informações.
Contemplando as suas cinco abas: mapeamento de tarefas, entrada de dados, escala de
borg, área de pausas e treinamentos.

5.2. Análises Ergonômicas do Trabalho

Para realização das análises ergonômicas deve ser elaborado de acordo com as pontuações
da NR17.

5.3. Rodízios de Tarefas

5.3.1. Troca planejada dos trabalhadores de funções (tarefas), com atendimento mínimo de
pelo menos uma das seguintes situações:

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• Alternância das posições de trabalho, tais como postura sentada com a postura em
pé;
• Alternância dos grupos musculares solicitados;
• Alternância com atividades sem exigências de repetitividade;
• Redução de exigências posturais, tais como elevações, flexões/extensões extremas
dos segmentos corporais, desvios cúbitos radiais excessivos dos punhos, entre
outros;
• Redução ou minimização dos esforços estáticos e dinâmicos mais frequentes;
• Alternância com atividades cuja exposição ambiental ao ruído, umidade, calor, frio,
seja mais confortável;
• Redução de carregamento, manuseio e levantamento de cargas e pesos;
• Redução da monotonia.

5.3.2. A implantação do rodízio deve seguir as seguintes etapas:

• Mapeamento das tarefas com suas devidas características.


• Delineamento das possibilidades de rodízio;
• Validação juntamente com o SESMT, funcionários e CIPA;
• Capacitação dos funcionários nas diferentes atividades a serem executadas;
• Monitoramento através de inspeções, realizadas mensalmente, contemplando todos
os setores de trabalho;
• Apresentação do monitoramento com os principais pontos de atenção no comitê de
segurança do trabalho e saúde ocupacional.

5.4. Comitês de Ergonomia


O Comitê de Ergonomia é parte do Comitê de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional
para discutir assuntos relacionados à ergonomia como:

• Analisar situações de trabalho potencialmente causadoras de problemas


ergonômicos;
• Avaliar as questões ergonômicas levantadas através das análises (AET);
• Definir os pontos críticos, ou seja, os postos de trabalho com maior probabilidade de
ocorrer danos à saúde do trabalhador, estabelecendo prioridades;
• Discutir sobre mudanças futuras que possam impactar na saúde dos trabalhadores;
• Apresentar as ações implantadas e seus resultados;
• Definir metas anuais (que sejam mensuráveis) para o comitê;

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• Definir ações necessárias para a preservação e monitoramento da saúde, tais como:


pausas e rodízios;
• Comunicação aos funcionários das medidas implantadas (sucessos);
• Buscar recursos necessários para realização das ações de consenso comum do
comitê para redução de riscos ergonômicos;
• Desenvolvimento e debate das ações a serem implantadas
• Outras ações a critério da unidade.

5.5. Controle de Assentos Ergonômicos


A unidade deve manter atualizado um documento com as tarefas onde é possível a
alternância postural, assim como, manter atualizado o número de cadeiras ergonômicas e
assentos para pausas, encaminhando a manutenção sempre que houver cadeiras
danificadas ou que necessitem de adequações.

6. INFORMAÇÃO E TREINAMENTOS:
6.1. Deve ser realizado treinamento sobre ergonomia para todos os funcionários em geral,
incluindo a liderança dos setores, para que tenham condições de identificar riscos
ergonômicos, bem como as medidas de prevenção para suas atividades;

6.2. Os treinamentos de Ergonomia, conforme mapeamento de tarefas são:

• Treinamento básico de ergonomia/integração de novos funcionários;


• Reciclagem anual de ergonomia;
• Treinamento de lideranças;
• Treinamento de setor administrativo;
• Treinamento de manuseio de cargas.

6.3. O conteúdo mínimo do treinamento é:

• Riscos ergonômicos e suas medidas de controle;


• Como reportar queixas que possam estar relacionadas ao trabalho;
• Como reportar oportunidades de melhorias;
• Utilização correta de ajustes de mobiliários e equipamentos;
• Orientações para alternância de posturas;
• Manuseio de peso.

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